2. Fábio Rogério de Oliveira da Cunha
2
Apresentação
• Farmacêutico & Bioquímico graduado em 2008 pelo Instituto Unificado de Ensino
Superior Objetivo;
• Especialista em Farmácia Clínica pela Universidade Paulista;
• Especialista em Farmácia Clínica e Hospitalar pela Faculdade de Venda Nova do
Imigrante-FAVENI;
• Especialista em Farmácia Oncológica pela Faculdade de Venda Nova do Imigrante-
FAVENI;
• Mestrando em Ciências Farmacêuticas, Farmacologia e Terapêutica pela Universidade
Evangélica de Goiás – UniEvengélica …
3. Fábio Rogério de Oliveira da Cunha
3
Atividades
• Coordenador de Farmácia e Suprimentos no Hospital Mater Dei Premium de Goiânia;
• Membro da Comissão Assessora de Farmacêuticos Hospitalares do Conselho Regional de Farmácia
de Goiás 2014 a 2017;
• Membro da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Farmácia de Goiás de
2017até a 2023;
• Supervisor de Estágio em Farmácia Hospitalar da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
de 2014 a 2017;
• Presidente da SBRAFH-GO na gestão de 2015-2017;
• Integrante da Coordenação Municipal de Segurança do Paciente e Controle de Infecção em
Serviços de Saúde da Vigilância Sanitáriade Goiás, nomeado pela Portaria Nº 186/2017;
• Professor de disciplinas de graduação em Ciências da Saúde pela Faculdade SENSU de Goiânia
desde 2018;
• Perito Judicial Farmacêutico.
4. Psicologia
4
A Psicologia é o estudo dos fenômenos mentais e do comportamento humano.
Preparamos profissionais, ensinando métodos ao longo do curso para investigar e
compreender os sentimentos e ações de distintas pessoas. Analisando atitudes,
comportamentos e mecanismos mentais. O futuro psicólogo será capaz de estudar,
tratar e prevenir doenças mentais, relacionadas ao emocional e a personalidade.
Ênfases:
1. Psicologia e processos de prevenção e promoção da saúde: que consiste na
concentração em competências que garantam ações de caráter preventivo, em nível
individual e coletivo, voltadas à capacitação de indivíduos, grupos, instituições e
comunidades para protegerem e promoverem a saúde e a qualidade de vida, em
diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas;
2. Psicologia e processos clínicos: que envolve a concentração em competências para
atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos
psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente
a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos
em distintos contextos.:
5. Habilidades
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• Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros,
manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios
convencionais e eletrônicos;
• Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na
área da Psicologia;
• Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos
básicos de investigação científica;
• Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes
finalidades e em diferentes contextos;
• Analisar, descrever, e interpretar relações entre contextos e
processos psicológicos e comportamentais;
• Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e corporais
como fontes primárias de acesso a estados subjetivos;
• Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática
para a produção, análise e apresentação de dados e para a
preparação das atividades profissionais em Psicologia.
6. Competências do(a) Psicólogo(a)
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Resolução CFP 13/2007
1. Analisar o campo de atuação do Psicólogo e seus desafios contemporâneos;
2. Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das
interações entre os seus agentes sociais;
3. Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com
referenciais teóricos e características da população alvo;
4. Identificar, definir, formular e justificar questões de investigação científica vinculando-as às decisões metodológicas quanto à escolha,
coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;
5. Escolher e utilizar instrumentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a pertinência e os problemas quanto ao uso,
construção e validação;
6. Avaliar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos;
7. Realizar diagnóstico, avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações;
8. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de formação e de valores dos seus membros;
9. Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;
10. Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais, requeridos na sua atuação profissional;
11. Atuar profissionalmente em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características
das situações e dos problemas específicos com os quais se depara;
12. Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
13. Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação;
14. Apresentar trabalhos e discutir ideias em público;
15. Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática
profissional.
7. Epidemiologia e Estatística aplicada a
Psicologia
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A disciplina Epidemiologia e Estatística Aplicada à
Psicologia é uma disciplina que tem como objetivo
ensinar a importância da estatística e da epidemiologia
na pesquisa em psicologia.
A estatística é uma ferramenta importante para a
análise de dados em pesquisas psicológicas, enquanto a
epidemiologia é usada para estudar a distribuição e
determinantes de doenças e condições de saúde em
populações humanas.
8. Avaliações
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Avaliações através de exercícios/atividades realizadas durante as aulas e notas de provas.
As médias serão calculadas aplicando-se peso de 20% para exercícios/atividades e de 80%
para as notas das provas.
Os conceitos serão atribuídos conforme segue:
• Média = (N1 + N2) ÷ 2
• Se média ≥ 7,0 = APROVADO
• Se média parcial ≤ 7,0 = RECUPERAÇÃO (N3)
• Recuperação = (Média Parcial + N3) ÷ 2
• Se média ≥ 5,0 = APROVADO
• Se média final < 5,0 = REPROVADO
9. Conceitos de Epidemiologia
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• Etimologicamente
Epi = sobre;
Demo = população;
Logos ou Logia = tratado ou estudo.
Epidemiologia é o estudo do que afeta a população.
• Conceito original – estudo das epidemias de doenças
transmissíveis.
• Recentemente – conceito evoluiu de modo a abranger
praticamente todos os eventos relacionados com a saúde das
populações.
10. Definição de Epidemiologia
10
• Epidemiologia se trata de uma área da saúde pública que busca
compreender as causas e a distribuição de doenças em uma
população. Ela utiliza métodos estatísticos e epidemiológicos
para avaliar a frequência, a gravidade e a distribuição de
doenças, bem como as possíveis causas de sua ocorrência.
11. Aspectos Históricos da Epidemiologia
11
Hipócrates (pai da Medicina);
◦ Tentativa de tratar a doença como um fenômeno da
natureza;
◦ Relação entre a natureza dos climas e dos ventos e a
incidência de doenças.
O fenômeno epidêmico para Hipócrates =
desequilíbrio de uma harmonia da natureza.
Physis: tudo aquilo que brota, que se manifesta, que
acontece,
Não havia contraposição entre natural, psíquico e
social, nem entre natureza animada e inanimada.
12. Aspectos Históricos da Epidemiologia
12
Forte influência do desenvolvimento dos métodos
estatísticos.
Estudos de John Snow sobre a cólera em Londres
(1854).
Estudos sobre a relação entre o hábito de fumar e a
ocorrência de câncer de pulmão em médicos
britânicos – Richard Doll e Andrew Hill (1950).
Após a segunda guerra, a epidemiologia passou a
investigar os fatores associados a doenças crônicas
não transmissíveis e não infecciosas de modo mais
intenso.
13. Epidemiologia e Saúde Pública
13
Causalidade das doenças
◦ Fatores genéticos
◦ Interação com fatores ambientais (biológicos,
químicos, psicológicos, econômicos, culturais...).
◦ Ex.: Diabetes
14. Epidemiologia e Saúde Pública
14
História natural das doenças
◦ Evolução
◦ Desfecho
16. Foco do Estudo da Epidemiologia
16
• Análise dos efeitos da poluição do ar na saúde da
população;
• Estudo dos fatores de risco para doenças crônicas,
como câncer e diabetes;
• Investigação de surtos de doenças infecciosas em
uma população, como a epidemia de COVID-19 que
ocorreu entre os anos de 2020 e 2021;
• Avaliação dos efeitos da exposição a produtos
químicos no ambiente de trabalho na saúde dos
trabalhadores;
• Entre outras situações...
17. Tipos de Epidemiologia
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• Epidemiologia Descritiva;
Estudo da distribuição de uma doença em uma
população e observação dos acontecimentos
básicos de sua distribuição em termos de:
Pessoa Tempo
Lugar
• Epidemiologia Analítica.
Quem? variáveis relativas à pessoa
Quando? variáveis relativas ao tempo
Onde? variáveis relativas ao lugar
20. Abordagem Epidemiológica
20
Foco na
coletividade
Distribuição de
doenças na
comunidade
Objetivo:
melhorar o nível de
saúde da comunidade
Dados:
população, tempo,
espaço, serviços de
saúde...
Intervenção:
Desenvolvimento
de programas de
saúde
Monitoramento:
mudanças na
população, medidas
de saúde...
22. Referências Bibliográficas
22
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÔM, T. O que é Epidemiologia? In:
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÔM, T. Epidemiologia Básica. 2ª
ed., p.1-13, São Paulo: Santos Editora, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Textos de epidemiologia para vigilância
ambiental em saúde. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2002.
CZERESNIA, D. Constituição epidêmica: velho e novo nas teorias e
práticas da epidemiologia. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.
VIII, n. 2, p. 341-356, jul-ago. 2001.
FOUCAULT, M. O nascimento da medicina social. In: FOUCAULT, Michel.
Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio
de Janeiro: Edições Graal, 4ª ed. 1984.
IBGE. Taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos – Brasil – 2000
a 2014. Brasil em Síntese. 2013. Disponível em:
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-mortalidade-
infantil. Acessado em: 30 jan. 2015.
23. Atividade 1
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Tendências da Mortalidade por Grupos de Causas BRASIL
(por 100.000) – valores aproximados
Façam uma análise comparativa das prováveis causas de
óbitos relacionadas aos tempos históricos de 1920 e 2010.
Causas dos Óbitos Década 1920 Década 2010
Doenças infecciosas 50 5
Doenças cardiovasculares 10 30
Causas violentas 5 15
Canceres 5 15