PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
AULA 04 - DUA (Desenho Universal da Aprendizagem)
1. Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Profa. Dra. Vanessa Nunes dos Santos
2. A escola inclusiva acolhe a todas as pessoas persegue altas expectativas
para cada uma.
Iguala oportunidades, diferenciando as estratégias.
3. “De uma forma mais simples: a educação inclusiva se refere a pessoas que trabalham
umas com as outras, que convivem e compartilham. Não é uma turma em que alguns
tenham um tipo de educação porque correspondem a um padrão idealizado, enquanto
outros recebem uma educação dita especial por não se encaixarem no modelo geral”,
resume Mantoan.
4.
5. Quais são as principais
barreiras para a educação
inclusiva?
✓ Formaçãode professores
✓ Acessibilidade(arquitetura,
métodos,
material didático,
comunicação)
✓ Atitude
6. Como a tecnologia pode ser uma aliada para a inclusão?
Como potencializar a construção da autonomia, participação
e aprendizagem dos estudantes com deficiência?
7. O DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM,
COMO SURGIU?
O termo vem do conceito de
Desenho Universal, que foi
desenvolvido por um grupo de
arquitetos liderados por Ronald
L. Mace, da Universidade
Estadual, na década de 1960.
O arquiteto utilizava cadeira de
rodas e um respirador artificial.
Tornar a vida das pessoas mais
simples. Esse foi o objetivo que
inspirou um grupo de arquitetos
a criar um conceito
chamado Desenho Universal.
Essa abordagem se baseia na
visão de que o design dos
ambientes e dos produtos pode
ser previamente pensado de
forma a permitir o uso por parte
do maior número possível de
pessoas, sem que haja a
necessidade de adaptações
posteriores.
8. O DESENHO
UNIVERSAL
• [...] um conjunto de
preocupações, conhecimentos,
metodologias e práticas que visam
à concepção de espaços, produtos
e serviços, utilizáveis com eficácia,
segurança e conforto pelo maior
número de pessoas possível,
independentemente das suas
capacidades
(CORREIA; CORREIA, 2005, p. 29).
9. TECNOLOGIA
ASSISTIVA
• De acordo com (RADABAUGH, 1993, apud Bersch, 2017, pg. 2), “Para as pessoas
sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com
deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”. Nesse sentido, (BERSCH 2017,
pg. 2) diz que a TA “identifica todo arsenal de recursos e serviços” que promovem a
independência de pessoas com deficiência proporcionando ou ampliando as suas
potencialidades.
10. COMO SURGIU O DESENHO UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM?
• O DUA está baseado em no princípio fundamental, de proporcionar aos
alunos múltiplos meios de representação, de ação e expressão e de
envolvimento, com isso minimizando as barreiras e maximizando a
aprendizagem (SEBASTIAN-HEREDERO, 2020);
• Um grupo de professores da universidade de Harvard, desenvolveu o
conceito de Desenho Universal para Aprendizagem – DUA.
• O conceito parte do entendimento que cada indivíduo é único e com
interesses únicos, que irão influenciar na sua forma de aprender, logo é
necessário utilizar múltiplas estratégias considerando três princípios.
11. CENTER FOR APPLIED
SPECIAL TECHNOLOGY
(CAST)
• O CAST foi fundado em 1984, como o
Centro de Tecnologia Especial
Aplicada e tem conseguido o
reconhecimento internacional pelo
tratamento inovador para expandir as
oportunidades educativas para todos os
indivíduos, baseados nos princípios
do Desenho Universal para a
Aprendizagem.
12. CAST
O CAST desenvolveu estratégias para facilitar aos
estudantes com algum tipo de deficiência acesso ao
currículo geral.
O início do trabalho centrou-se em desenvolver
software e ferramentas compensatórias para que o
aluno pudesse ter acesso aos conteúdos
curriculares.
Em 1980 o grupo de pesquisadores mudou o foco,
pois a adaptação não deve recair sobre o estudante
e sim sobre o currículo, portanto, devemos agir
sobre os currículo e não mais sobre os estudantes.
13.
14. 10
Proporcionar
múltiplos meios de
envolvimento
Proporcionar
múltiplos meios de
representação
Proporcionar
múltiplos meios de
ação e expressão
Estimular o interesse
dos alunos e motivá-
los para a
aprendizagem ativa
Apresentar o conteúdo
em múltiplos formatos
para que todos tenham
acesso
Permitir alternativas de
expressão e demonstração
das aprendizagens
princípios do desenho universal para aprendizagem
15. DESENHO UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM
O DUA preocupa-se com todos os aspectos para os
alunos apropriar-se da aprendizagem.
Formas de
apresentação
Ter acesso a
diferentes
maneiras de
apresentações do
mesmo conteúdo
Representações
da aprendizagem
Os alunos devem
expressar o que
aprenderam para
compreendermos o
conteúdo que foi
internalizado
Engajamento
Os estudantes
precisam onde
esse conteúdo
pode ser utilizado
na prática.
COMO APLICAR O DUA NA ESCOLA?
16. DEFINIÇÃO DO
DESENHO
UNIVERSAL PARA
APRENDIZAGEM
DUA
A abordagem compreende que o
processo de ensino-aprendizado dos
estudantes apresentam resultados
diversos.
É uma abordagem fundamentada em
princípios e diretrizes que tem por objetivo
reduzir as barreiras da aprendizagem,
através de apoios apropriados para que o
maior número de alunos tenham êxito na
aprendizagem.
17. O QUE VISA
O DUA?
• O formato do DUA visa a criar
meios para o desenvolvimento de
estratégias de acessibilidade para
todos os alunos, em parceria com
professores especializados e
outros profissionais, com a
elaboração de recursos, materiais,
atividades e espaços educativos e
flexíveis para o aprendizado de
todos os alunos, contemplando,
assim, a diversidade, os diferentes
estilos e ritmos de aprendizagem
(Zerbato, 2018).
18. A DIVERSIDADE NO DUA
• As características individuais
apresentadas por cada aluno é valorizada
na abordagem do Desenho Universal para
Aprendizagem, portanto, o currículo escolar
não seria simplesmente adaptado para
pessoas com quaisquer tipos de
deficiências; mas, sim, apresentado de
forma a atender a todos os educandos
(CAST, 2013).
19. APRENDIZES
AVANÇADOS
• Estudantes que usam seus
conhecimentos prévios para adquirir
novos conhecimentos, ou seja, o aluno
identifica o que ele já sabe e assimila
novos conhecimentos a partir dos
conhecimentos prévios;
• Ele conhece as ferramentas e recursos
que podem ajudá-lo a transformar
informações em conhecimentos;
• São estudantes focados, eles
reconhecem seus pontos fortes e fracos
e monitoram seu progresso.
20. A CRÍTICA FEITA AOS CURRÍCULOS
Para Marin e Braun (2020), nós precisamos de uma cultura escolar que diferencie o
currículo através das premissas do Desenho Universal para Aprendizagem
incorporadas previamente no planejamento das aulas, dessa maneira, evita-se as
adaptações curriculares que reduz o currículo através de cortes nos componentes
curriculares tornando-o de “tamanho único”.
21. DUA- UMA ABORDAGEM CURRICULAR
É UMA
ABORDAGEM
CURRICULAR;
É UMA
POSSIBILIDADE DE
ENSINO NA
PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA;
É UMA
ABORDAGEM QUE
VALORIZA A
AUTONOMIA
DIDÁTICA DO
PROFESSOR;
ELA PODE SER
APLICADA PELO
PROFESSOR DA
CLASSE REGULAR OU
DO AEE EM QUALQUER
NÍVEL OU ETAPA DA
EDUCAÇÃO.
22. DESENHO UNIVERSAL
PARA APRENDIZAGEM
• DUA é uma abordagem
científica que pensa em uma
educação para todos, portanto
inclusiva. E pensar em inclusão
não está somente relacionada
aos alunos com deficiência, mas
sim em todos os alunos através
de práticas pedagógicas
norteadas pela diversidade de
alunos.
23. ❖ Como escolher o melhor recurso ou estratégia de
ensino?
✓ É acessível? Para quem?
✓ Quais são as barreiras identificadas no processo de ensino
e aprendizagem?
✓ Quais são as formas de interação?
✓ Como promover a multiplicidade de linguagens e respostas?
✓ Como essa ferramenta contribui para a autonomia e participação dos
estudantes, sobretudo aqueles com alguma deficiência?
24. Dicas de ouro:
✓ Construção coletiva
✓ Escuta ativa
✓ Tolerância ao erro
✓ Apoio contínuo
25. Cultura inclusiva
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma
ação política, cultural, social e pedagógica
desencadeada em defesa do direito de todos os
estudantes estarem juntos, aprendendo e
participando sem nenhum tipo de discriminação;
A educação inclusiva constitui um paradigma
educacional fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igualdade e
diferença como valores indissociáveis, e
que avança em relação à ideia de equidade
formal ao contextualizar as circunstâncias
históricas da produção da exclusão dentro e
fora da escola. (MEC/SEESP, 2008)
26.
27. Como realizar a educação inclusiva?
Parceria
Escola
Especial
Escola
comum
Gestão
Políticas
Formação
Família
28. Situação das
escolas públicas
brasileiras
• Apenas 30% das escolas
brasileiras possuem salas
de Atendimento
Educacional Especializado
– AEE;
• Os materiais didáticos e
paradidáticos devem ser
acessíveis para todas as
pessoas;
29. Situação das
escolas públicas
brasileiras
• As portas devem possuir largura mínima de 80 cm;
• Apenas 3% das escolas brasileiras possuem
elevadores;
• Os banheiros devem possuir barras de apoio;
• As maçanetas devem ser de alavanca, e as portas
devem abrir para fora;
30. Situação das escolas
públicas brasileiras
• O piso tem que ser plano, sem degraus e
sem desníveis superiores a 1,5 cm. Mas
39% das escolas não cumprem a regra;
• Apenas 4% das escolas possuem
sinalização em Braile nos ambientes;
• As escadas devem ter corrimão nos dois
lados;
• Rampas;
• A lousa deve estar acessível aos
cadeirantes
31. Ensino Colaborativo
• o que é a colaboração?
• Colaboração nos lembra apoio, ajuda e
companheirismo.
• Colaboração segundo o dicionário Aurélio
significa: 1. Trabalho em comum com uma ou
mais pessoas. 2. Ajuda, auxílio
• Colaboração aqui é entendida como uma
estratégia de trabalho pedagógico.
• A colaboração está relacionada com a
contribuição, ou seja, o indivíduo deve
interagir com o outro, existindo ajuda mútua
ou unilateral.
32. ENSINO
COLABORATIVO
• É um serviço de apoio à
inclusão escolar que envolve o
trabalho em parceria entre um
professor de Educação
Especial e um professor do
ensino comum em sala de aula
(Vilaronga, Mendes e Zerbato,
2016, pg. 67)
33. Ensino Colaborativo e a Escola
Para remover as barreiras da
aprendizagem na escola, a
colaboração entre educadores
comuns e especialistas em
Educação Especial, bem como
entre equipes de consultores
especialistas, ou mesmo entre os
alunos, tem sido uma das ações
mais significativas no processo de
inclusão escolar.
A importância da colaboração para
as escolas se dá também porque
possibilita que cada professor com
sua experiência auxilie nas
resoluções de problemas mais
sérios de aprendizagem e/ou
comportamento de seus alunos
34. O ensino colaborativo pode efetivar-se de várias
maneiras, Gargiulo (2003) apresenta a seguinte proposta:
1. Um professor como suporte: O professor da Educação Comum e o
educador especial atuam juntos em sala de aula, mas um professor
apresenta as instruções, enquanto o outro providencia o apoio aos
estudantes. Pode ser feito o rodízio trocando os papéis.
2. Estações de ensino: Como se fossem “os cantinhos da atividade”
significa que a sala será dividida em grupos que passarão pelas
diversas partes da atividade, sendo que em cada uma delas os
professores se dividirão para explicar aos alunos o que deverá ser feito.
Então, os grupos se alternam de local e os professores repetem as
informações para novos grupos de alunos
35. O ensino colaborativo pode efetivar-se de várias
maneiras, Gargiulo (2003) apresenta a seguinte proposta:
3. Ensino paralelo: A instrução é planejada de forma articulada, mas cada
professor fica com 50% do grupo de alunos.
4. Ensino alternativo: Um professor apresenta instruções para um grande
grupo de alunos, enquanto o outro interage com um pequeno grupo de
alunos.
5. Equipe de ensino: Ensino cooperativo (ensino interativo). Cada
professor dá igualmente suas instruções. Ex: O professor passa instruções
de Matemática e o coprofessor ilustra com os exemplos.
36. Ensino colaborativo
• O ensino colaborativo é uma estratégia
didática inclusiva em que o professor da
classe comum e o professor, ou especialista
planejam de forma colaborativa,
procedimentos de ensino para ajudar no
atendimento a estudantes com deficiência, em
classes comuns, mediante um ajuste por
parte dos professores.
37. Chave para desenvolver práticas
colaborativas
• A chave é que ambos os professores, devem
conhecer todo o currículo e elaborar o
planejamento em conjunto, além de possuir
habilidades interpessoais favorecedoras,
competência profissional e compromisso
político, de forma que possam trocar
experiências e saberes para o atendimento às
necessidades dos alunos.
• É importante lembrar que o papel do diretor é
imprescindível para a efetivação desse
processo, pois é ele que o viabilizará
condições efetivas para planejamento e
execução de atividades que envolvam apoio
administrativo.
38. Mas por que é
importante a
colaboração?
• Muitos professores do ensino comum ainda trabalham com
as portas fechadas, enquanto muitos outros do ensino
especial continuam a atender individualmente alunos com
deficiência num modelo clínico.
• Na realidade, poucos professores têm oportunidade de
trocar experiências com seus pares e, na maioria das
vezes, trabalham e tomam decisões sozinhos.
39. Papel docente no modelo
colaborativo
• Em um modelo colaborativo, os professores da
Educação Comum e Especial devem juntar
suas habilidades, seus conhecimentos e
perspectivas à equipe, procurando estabelecer
uma combinação de recursos para fortalecer o
processo de ensino-aprendizagem,
“aprendendo uns com os outros, garantindo
com esta relação positiva a satisfação das
necessidades de todos os alunos” (DIEKER;
BARNETT, 1996, p. 7).
40. E quem são os demais colaboradores?
• Na escola, precisam ser envolvidos todos os funcionários, desde a direção até
as pessoas que trabalham na limpeza.
• Muitas vezes as pessoas querem ajudar e não sabem como. Na hora do lanche,
por exemplo, podem sentir-se compadecidas e achar que deveriam alimentar o
aluno com deficiência.
• Mas é isso de que ele precisa?
• Em primeiro lugar é preciso ter claro que colaboração é diferente de ter pena de
alguém. Envolve estabelecer condições para que o outro cresça e sinta-se
capaz.
• Para isso, o primeiro passo é perguntar: do que você precisa? Há algo em que
posso ajudar?
41. E quem são os demais
colaboradores?
• Outra parceria importante é a família,
que deverá sempre ser esclarecida
sobre o trabalho realizado com as
crianças. Historicamente os pais estão
acostumados a serem chamados à
escola para ouvir reclamação de seus
filhos. Quebre essa regra!
• Para isso, comece enviando bilhetes
de elogios, descrevendo eventos de
sucesso do seu filho em sala de aula. É
importante que os elogios sejam
sinceros, descrevendo atividades que,
de fato, a criança tenha realizado.
42. Estratégias de sala de aula
O aluno, em geral, deve participar de todas as atividades
da escola, bem como de toda atividade social. Isto é um
direito. As dificuldades que poderão surgir são diversas e,
frequentemente, podem ser sanadas com adaptações e
arranjos em sala de aula.
A deficiência não é contagiosa e não faz ninguém
regredir. Em atividades coletivas que envolvem
apresentações de teatro ou passeios externos à escola,
ela pode causar algum receio aos pais cujos filhos não
têm deficiência.
O mais importante é respeitar o convívio social, as
potencialidades e os limites de cada um. Este é o melhor
procedimento para a permanência, com qualidade, do
aluno com deficiência numa escola comum.
43. Dicas Importantes para o trabalho com alunos
com deficiência:
dirigir-se ao aluno sempre frente a frente;
manter boa iluminação da sala;
modificar a disposição das carteiras na sala de aula de acordo com a
atividade realizada;
manter cartazes e figuras significativas nas paredes (cuidado para não
poluir o ambiente);
sentar o aluno no lugar mais adequado;
44. Dicas Importantes para o trabalho com alunos
com deficiência:
adotar um programa motivador que leve em conta seus interesses;
manter a participação ativa do aluno, ainda que ele não seja capaz de
desempenhar os mesmos papéis dos demais;
promover atividades que favoreçam o aprendizado associando e comparando
situações e/ou objetos já conhecidos, valendo-se dos concretos para
apresentação dos conceitos;
promover atividades que prezem o contato mais próximo possível com o real;
ao final de cada tópico trabalhado, orientar e reorganizar todo o trabalho
desenvolvido de forma lógica e linear;
45. Dicas
Importantes
para o
trabalho
com alunos
com
deficiência:
• retomar, sempre que necessário, os
tópicos já desenvolvidos ;
• envolver a família no processo
educativo, sem transferir a
responsabilidade deste a ela;
• garantir, sempre que possível, o ensino
colaborativo, bem como, adaptações
curriculares sempre que necessário,
com apoio do especialista ou de outros
colaboradores.
46. • Em uma abordagem de
educação subsidiada pelo
Desenho Universal para a
Aprendizagem, pelo ensino
colaborativo, para a
promoção de uma escola
inclusiva, as ações
pedagógicas são pensadas
para todos os alunos,
independente se há ou não
algum aluno com
deficiência, mas sim,
reconhecendo que os
alunos são diferentes e se
desenvolvem de modos
diferentes para aprender.
47. “Incluir... É a nossa
capacidade de
entender e reconhecer
o outro e, assim, ter o
privilégio de conviver
e compartilhar com
pessoas diferentes de
nós. A educação
inclusiva acolhe todas
as pessoas, sem
exceção”.
(Mantoan, 2005).