5. Anfíbolo
•Fibra dura, reta e pontiaguda;
•Se espalha facilmente no ar;
•Tem potencial mais carcinogênico do
que o Crisólito.
6. Características e usos
•Alta resistência mecânica freio;
•Isolante térmico e acústico
isolante de casas e equipamentos
industriais;
• Incombustibilidade fabricação de
roupas de bombeiros
11. População de risco
• Trabalhadores em mineração e
transformação de asbesto
• Fabricação de produtos de cimento-amianto
• O risco ocorre em toda a cadeia produtiva;
desde a mineração, transporte, fabricação de
produtos, na construção civil, até o descarte
do material, em reformas, em domicílio, no
uso do dia a dia.
14. Como acontece?
•Inalação do pó de amianto;
•Fibrose do tecido pulmonar;
•Dificuldade dos movimentos
respiratórios;
15.
16. Alterações pleurais
• Fibrose da pleura parietal
e/ou visceral, consequente à
exposição a poeiras com fibras
de asbesto.
17. Alterações pleurais
• espessamentos pleurais - placas pleurais:
circunscritos, localizadas com ou sem calcificações
• espessamento pleural difuso – processo difuso
envolvendo seio costofrênico com ou sem
calcificações
• derrame pleural - presença de líquido na pleura
• atelectasia redonda - forma de colapso pulmonar
associado a espessamento pleural simulando tumor
18.
19. • Surgem primariamente na pleura parietal, sendo
mais frequentemente visualizadas nas regiões
póstero laterais da parede torácica e também nas
regiões diafragmática e mediastinal.
20. Sintomas
• Falta de ar;
• Tosse seca;
• Dor no peito ao respirar;
• Intolerância a esforço ;
• Baqueteamento digital.
21. Atenção
•Esses sintomas isoladamente não
correspondem à Asbestose Pulmonar,
é necessário correlacionar-se ao
histórico de contato com amianto;
•O período de latência é de 20 à 40
anos.
25. Placas Pleurais
•Acompanham as fissuras lobares e
podem invadir o mediastino e pericárdio,
raramente comprometendo os ápices ou
sulcos costofrênicos;
•Radiologicamente podem ser
visibilizadas ao longo da parede lateral,
principalmente se calcificadas.
28. Espessamento (fibrose)
• O mecanismo irritativo desencadeia o
processo fibrótico nas áreas subpleurais
parenquimatosas do pulmão;
Placas pleurais pleura parietal
Espessamento fibroso pleura
visceral
31. Atelectasia redonda
•É uma rara complicação;
•Cicatrização e fusão dos folhetos parietal
e visceral, resultando na invaginação da
pleura e aprisionamento do pulmão;
•Vasos como calda de cometa.
32. Atelectasia redonda
1.Massa arredondada ou oval (4 a 7 cm de diâmetro)
localizada perifericamente, em contato com a pleura e
nunca completamente rodeada por pulmão;
2.A massa é mais espessa na sua periferia e forma um
ângulo agudo com a pleura (seta vermelha), que se
encontra espessada (seta azul);
3.Os vasos e brônquios convergem para a massa,
penetrando em sua margem anterior, configurando o
sinal da cauda de cometa (seta amarela).
36. Diagnóstico
História ocupacional de exposição a poeiras
com fibras de asbesto
História clínica com sintomatologia respiratória
variável – grande maioria apresenta sintoma
de dispnéia
Radiografia simples de tórax interpretada de
acordo com os critérios da OIT, presença de
infiltrados reticulares nas bases
Tomografia computadorizada de alta
resolução - há casos em que o paciente pode
ter sintomatologia e não ter achados. É uma
outra forma para avaliar as placas pleurais .
37. Exames complementares
• Espirometria - Avaliação da
capacidade respiratória, não
fecha diagnóstico, é mais
usada para monitoramento
Broncoscopia – Obtenção
de fragmentos para biopsia.
39. Mesotelioma
•Último estágio em que a asbestose
pode chegar;
•Em geral o paciente tem pouco tempo
de vida quando diagnosticado.
40. Caso Clínico
•J.N.M., masculino, 54 anos, branco;
•queixa de:
• dispneia;
• cansaço;
• emagrecimento de 6kg em cerca de
oito meses
41. Caso clínico
• Referia dor torácica ventilatório -
dependente à direita e tosse com
expectoração amarelada;
• Tabagista de 20 anos/maço.
42. Caso clínico
•Antecedentes ocupacionais:
• trabalhou durante toda sua vida como
escriturário em setores
administrativos;
• entre 1967 e 1968, se empregou na
produção de fibrocimento em Leme,
SP, por período de 12 meses.
43. Caso Clínico
•Ao exame físico, apresentava-se em
bom estado geral e eupneico;
•PA = 140/90 e P = 72, sem
adenopatias; ausência de massas em
tórax; murmúrio vesicular abolido em
base direita até campo médio; fígado
não palpável; baço não percutível.
44. Caso Clínico
• Radiografia de tórax mostrava
opacidade homogênea abrangendo
todo o hemitórax direito compatível
com derrame pleural com discreto
desvio de mediastino para a esquerda
45. Caso clínico
•Após esvaziamento do derrame,
observou-se espessamento pleural
difuso, mais intenso em base, sem
imagens alteradas em parênquima à
esquerda.
46. Caso clínico
•Tomografia computadorizada de tórax
evidenciou redução volumétrica de
todo o pulmão direito às custas de
intenso espessamento da pleura,
mediastino livre e ausência de lesões
parenquimatosas
47.
48. Caso clínico
•Biópsia de pleura de 29/5/92
evidenciou quadro histopatológico de
mesotelioma maligno de pleura do tipo
epitelial