O documento descreve o movimento literário Arcadismo ou Neoclassicismo no século 18. Rompeu com o Barroco, preferindo a simplicidade e a razão. Os poetas assumiam identidades de pastores para idealizar a vida natural no campo longe das cidades. Promoveu ideais iluministas como igualdade e liberdade que influenciaram a Revolução Francesa.
O documento descreve o período do Arcadismo no século XVIII na Europa e no Brasil. As ideias iluministas se espalharam pelo mundo nesse período, enquanto a Igreja e a aristocracia perderam influência para a burguesia e a razão. No Brasil, o Arcadismo se desenvolveu em Minas Gerais e valorizava a vida no campo em contraste com as cidades.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento discute o último romance de Eça de Queiróz, A Cidade e As Serras. A obra contrasta a cidade (Paris e civilização moderna) com as serras (tradição portuguesa). Eça critica os efeitos negativos da vida moderna sobre o bem-estar humano, representados no personagem Jacinto. Quando Jacinto é forçado a viver nas serras sem tecnologia, ele gradualmente se recupera e se sente mais feliz, sugerindo que a tradição pode proporcionar maior felicidade do que a civilização modern
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam criar uma literatura autônoma que expressasse a alma da nação.
O documento descreve o surgimento e características do movimento romântico na Europa e no Brasil. No início, o Romantismo era apenas uma atitude, mas acabou se tornando um movimento artístico e cultural centrado na subjetividade e no indivíduo. No Brasil, coincidiu com a Independência e serviu para afirmar a identidade nacional. Os principais temas românticos eram o egocentrismo, o sentimentalismo e o nacionalismo.
O documento discute o Romantismo na poesia de Portugal e Brasil, dividindo-o em gerações. No Portugal, há uma primeira geração romântica que deu lugar a uma segunda. No Brasil, também há uma primeira e segunda geração românticas, e o documento menciona o Condoreirismo.
O surgimento do ideal romântico e sua permanênciaAndré Stanley
O documento discute o movimento Romantismo como uma reação à Revolução Industrial e Revolução Francesa, enfatizando os ideais de individualismo, liberdade criativa e valorização da natureza. O Romantismo se desenvolveu em três gerações na literatura, cada uma com temas diferentes. Apesar de seu auge ter sido nos séculos 18 e 19, os ideais românticos de liberdade, emotividade e individualidade permanecem relevantes hoje como crítica à modernidade capitalista.
O documento fornece um resumo sobre a literatura na Idade Média, abordando tópicos como o que é literatura, gêneros literários como lírico, dramático e épico, e escolas literárias como Trovadorismo, Humanismo e Classicismo. Destaca o Trovadorismo como a escola literária dominante na Idade Média, que legitimava a nova ordem social através da poesia de amor cortês produzida e difundida por trovadores.
O documento descreve o período do Arcadismo no século XVIII na Europa e no Brasil. As ideias iluministas se espalharam pelo mundo nesse período, enquanto a Igreja e a aristocracia perderam influência para a burguesia e a razão. No Brasil, o Arcadismo se desenvolveu em Minas Gerais e valorizava a vida no campo em contraste com as cidades.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento discute o último romance de Eça de Queiróz, A Cidade e As Serras. A obra contrasta a cidade (Paris e civilização moderna) com as serras (tradição portuguesa). Eça critica os efeitos negativos da vida moderna sobre o bem-estar humano, representados no personagem Jacinto. Quando Jacinto é forçado a viver nas serras sem tecnologia, ele gradualmente se recupera e se sente mais feliz, sugerindo que a tradição pode proporcionar maior felicidade do que a civilização modern
O documento discute as origens e características do Romantismo, movimento cultural que surgiu na Europa no século XIX em resposta à Revolução Industrial e à ascensão da burguesia. No Brasil, o Romantismo serviu para promover o nacionalismo e a independência cultural, com ênfase na natureza tropical e na figura do índio. Os escritores românticos brasileiros buscavam criar uma literatura autônoma que expressasse a alma da nação.
O documento descreve o surgimento e características do movimento romântico na Europa e no Brasil. No início, o Romantismo era apenas uma atitude, mas acabou se tornando um movimento artístico e cultural centrado na subjetividade e no indivíduo. No Brasil, coincidiu com a Independência e serviu para afirmar a identidade nacional. Os principais temas românticos eram o egocentrismo, o sentimentalismo e o nacionalismo.
O documento discute o Romantismo na poesia de Portugal e Brasil, dividindo-o em gerações. No Portugal, há uma primeira geração romântica que deu lugar a uma segunda. No Brasil, também há uma primeira e segunda geração românticas, e o documento menciona o Condoreirismo.
O surgimento do ideal romântico e sua permanênciaAndré Stanley
O documento discute o movimento Romantismo como uma reação à Revolução Industrial e Revolução Francesa, enfatizando os ideais de individualismo, liberdade criativa e valorização da natureza. O Romantismo se desenvolveu em três gerações na literatura, cada uma com temas diferentes. Apesar de seu auge ter sido nos séculos 18 e 19, os ideais românticos de liberdade, emotividade e individualidade permanecem relevantes hoje como crítica à modernidade capitalista.
O documento fornece um resumo sobre a literatura na Idade Média, abordando tópicos como o que é literatura, gêneros literários como lírico, dramático e épico, e escolas literárias como Trovadorismo, Humanismo e Classicismo. Destaca o Trovadorismo como a escola literária dominante na Idade Média, que legitimava a nova ordem social através da poesia de amor cortês produzida e difundida por trovadores.
A Revolução Francesa extingue privilégios da nobreza e do clero e derruba barreiras de classe. Ideais de autonomia e nacionalismo fazem o Brasil caminhar rumo à independência. A liberdade de expressão ganha vida com o surgimento de um público leitor diversificado.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve como a literatura é dividida em eras e períodos que levam em conta o contexto histórico em que as obras foram produzidas. Detalha as principais escolas literárias portuguesas, desde a Era Medieval até os dias atuais, definindo as características e períodos de cada uma.
O documento discute a literatura do século XIX no Brasil e na Europa, desde o Romantismo até o Simbolismo. Apresenta o contexto socioeconômico do Romantismo e sua temática, incluindo a idealização da natureza e da morte como forma de evasão. Também aborda o Realismo/Naturalismo e seu enfoque na realidade social da época.
1) O documento descreve as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Simbolismo, com ênfase nas características, objetivos e principais representantes de cada período.
2) Os principais movimentos literários abordados são o Quinhentismo, Barroco, Neoclassicismo/Arcadismo, Romantismo, Realismo/Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo.
3) Cada escola literária é contextualizada historicamente e exemplificada através de seus expoentes mais relevantes.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Romantismo no século XIX na Europa e no Brasil. Apresenta três gerações de poetas românticos brasileiros, desde a primeira geração nacionalista até a terceira marcada pela abolição e república. Detalha temas como liberdade, natureza, individualismo e sentimentalismo nessa corrente literária.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O documento discute o movimento literário Realismo no século XIX, caracterizado pela objetividade e fidelidade à realidade em contraste com o Romantismo. Apresenta como o Realismo surgiu na França em resposta à Revolução Industrial e como autores como Flaubert, Balzac e Eça de Queirós criticaram a sociedade burguesa em suas obras.
Este documento resume as principais épocas e movimentos literários de Portugal e Brasil, desde a Idade Média até o início do século XX. A literatura portuguesa é dividida em Eras Medieval, Clássica e Romântica, enquanto a brasileira segue as Eras Clássica e Romântica. Duas tradições artísticas são descritas: a apolínea, associada a gêneros como o Classicismo e o Realismo, e a dionisíaca, ligada ao Barroco e Romantismo.
O documento discute a literatura ao longo dos períodos literários, definindo conceitos como escola literária, gêneros, características e obras representativas de cada período literário, desde a Era Medieval até a Moderna em Portugal e no Brasil.
Este artigo discute o conceito de exterioridade no âmbito do Grupo Surrealista de Madrid. A exterioridade é entendida como aquilo que está fora da cultura e da civilização humana, representando um horizonte de experiência da liberdade e do maravilhoso. O Grupo discute diversas representações da exterioridade, como espaços marginais da cidade ou lugares incognoscíveis e inabitáveis. A reflexão sobre a exterioridade tem influências do romantismo e de Lévinas, e representa uma forma de sanar a "ferida" causada pela separação entre interioridade
O documento discute o movimento literário do Realismo e Naturalismo no século XIX, que se caracterizou por uma representação mais fiel da realidade e crítica à sociedade, influenciado pelos métodos experimentais das ciências. O Brasil passou por transformações políticas e sociais nesse período, e a literatura passou a retratar de forma minuciosa temas do cotidiano como o adultério e a sociedade burguesa.
O documento apresenta as principais características literárias dos períodos Medieval, Clássico e Colonial em Portugal e Brasil. No período Medieval português destacam-se o Trovadorismo, o Humanismo e o Classicismo, com manifestações como cantigas líricas, satíricas e de amor. Já no Brasil Colonial, os principais movimentos foram o Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo.
1) O documento descreve as origens e contexto do Romantismo, incluindo a ascensão da burguesia e os efeitos da Revolução Francesa na liberdade de expressão e no surgimento de um novo público leitor.
2) As principais características do Romantismo incluem o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza. Os românticos glorificavam o singular e o íntimo e viam os sentimentos como mais importantes que a racionalidade.
3) Formas de evasão como o isolamento na natureza er
O documento descreve o surgimento e desenvolvimento do Romantismo em Portugal no século XVIII. Influenciado pelas revoluções francesa e industrial, o Romantismo promoveu a liberdade de expressão contra os padrões clássicos. Escritores como Almeida Garrett e Alexandre Herculano assimilaram aspectos românticos em suas obras, ajudando a difundir o movimento em Portugal.
O documento discute os períodos do Humanismo e Classicismo na literatura. O Humanismo coloca o ser humano no centro e valoriza a cultura clássica greco-romana. Em Portugal, autores importantes foram Fernão Lopes na prosa historiográfica e Gil Vicente no teatro. O Classicismo se desenvolve durante o Renascimento e também recupera temas e formas clássicas, com destaque para a poesia épica e lírica em Portugal, com Sá de Miranda e Luís de Camões.
O documento discute a divisão da literatura em períodos históricos e estilos literários, explicando que obras são agrupadas de acordo com o contexto histórico e cultural em que foram produzidas. É feita uma análise detalhada dos principais períodos e estilos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até os séculos XIX e XX.
O documento apresenta uma introdução sobre os estudos do Romantismo, definindo-o como um estilo literário e artístico que surgiu na Europa entre os séculos XVIII e XIX. Aborda suas principais características como a ênfase na subjetividade, emoção e liberdade individual, além de temas como o nacionalismo e a fuga da realidade para a natureza e o interior do eu.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo no Brasil no século XVIII. Resume as principais características deste movimento como a exaltação da natureza, uso de pseudônimos inspirados na mitologia greco-romana, influência do Iluminismo e crítica à aristocracia e clero. Também apresenta os principais autores deste período como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga e suas obras.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, que surgiu na Europa no século XVIII como uma escola neoclássica que exaltava a natureza. O Arcadismo se caracterizava por um vocabulário simples, ausência de figuras de linguagem, ênfase no pastoralismo e no bucolismo, além de rejeitar a vida urbana em favor de uma existência mais natural no campo.
O documento descreve o movimento literário do Arcadismo no século XVIII, que buscava maior liberdade e naturalidade em oposição ao absolutismo real. Apresenta as características do Arcadismo como exaltação da natureza, crítica à sociedade e uso de pseudônimos pastoris. Também aborda a influência do Arcadismo no Brasil e destaca Bocage como um importante poeta pré-romântico dentro deste movimento.
A Revolução Francesa extingue privilégios da nobreza e do clero e derruba barreiras de classe. Ideais de autonomia e nacionalismo fazem o Brasil caminhar rumo à independência. A liberdade de expressão ganha vida com o surgimento de um público leitor diversificado.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve como a literatura é dividida em eras e períodos que levam em conta o contexto histórico em que as obras foram produzidas. Detalha as principais escolas literárias portuguesas, desde a Era Medieval até os dias atuais, definindo as características e períodos de cada uma.
O documento discute a literatura do século XIX no Brasil e na Europa, desde o Romantismo até o Simbolismo. Apresenta o contexto socioeconômico do Romantismo e sua temática, incluindo a idealização da natureza e da morte como forma de evasão. Também aborda o Realismo/Naturalismo e seu enfoque na realidade social da época.
1) O documento descreve as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Simbolismo, com ênfase nas características, objetivos e principais representantes de cada período.
2) Os principais movimentos literários abordados são o Quinhentismo, Barroco, Neoclassicismo/Arcadismo, Romantismo, Realismo/Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo.
3) Cada escola literária é contextualizada historicamente e exemplificada através de seus expoentes mais relevantes.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Romantismo no século XIX na Europa e no Brasil. Apresenta três gerações de poetas românticos brasileiros, desde a primeira geração nacionalista até a terceira marcada pela abolição e república. Detalha temas como liberdade, natureza, individualismo e sentimentalismo nessa corrente literária.
O documento resume o período do Romantismo no Brasil entre 1836 e 1881, destacando suas três gerações principais. A primeira geração (1836-1840) foi marcada pelo nacionalismo. A segunda geração (1850-1860) foi influenciada pelo Byronismo e pelo individualismo. A terceira geração (1860-1880) conhecida como Condoreirismo enfatizou temas sociais e políticos como a abolição da escravidão.
O documento discute o movimento literário Realismo no século XIX, caracterizado pela objetividade e fidelidade à realidade em contraste com o Romantismo. Apresenta como o Realismo surgiu na França em resposta à Revolução Industrial e como autores como Flaubert, Balzac e Eça de Queirós criticaram a sociedade burguesa em suas obras.
Este documento resume as principais épocas e movimentos literários de Portugal e Brasil, desde a Idade Média até o início do século XX. A literatura portuguesa é dividida em Eras Medieval, Clássica e Romântica, enquanto a brasileira segue as Eras Clássica e Romântica. Duas tradições artísticas são descritas: a apolínea, associada a gêneros como o Classicismo e o Realismo, e a dionisíaca, ligada ao Barroco e Romantismo.
O documento discute a literatura ao longo dos períodos literários, definindo conceitos como escola literária, gêneros, características e obras representativas de cada período literário, desde a Era Medieval até a Moderna em Portugal e no Brasil.
Este artigo discute o conceito de exterioridade no âmbito do Grupo Surrealista de Madrid. A exterioridade é entendida como aquilo que está fora da cultura e da civilização humana, representando um horizonte de experiência da liberdade e do maravilhoso. O Grupo discute diversas representações da exterioridade, como espaços marginais da cidade ou lugares incognoscíveis e inabitáveis. A reflexão sobre a exterioridade tem influências do romantismo e de Lévinas, e representa uma forma de sanar a "ferida" causada pela separação entre interioridade
O documento discute o movimento literário do Realismo e Naturalismo no século XIX, que se caracterizou por uma representação mais fiel da realidade e crítica à sociedade, influenciado pelos métodos experimentais das ciências. O Brasil passou por transformações políticas e sociais nesse período, e a literatura passou a retratar de forma minuciosa temas do cotidiano como o adultério e a sociedade burguesa.
O documento apresenta as principais características literárias dos períodos Medieval, Clássico e Colonial em Portugal e Brasil. No período Medieval português destacam-se o Trovadorismo, o Humanismo e o Classicismo, com manifestações como cantigas líricas, satíricas e de amor. Já no Brasil Colonial, os principais movimentos foram o Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo.
1) O documento descreve as origens e contexto do Romantismo, incluindo a ascensão da burguesia e os efeitos da Revolução Francesa na liberdade de expressão e no surgimento de um novo público leitor.
2) As principais características do Romantismo incluem o individualismo, o sentimentalismo e o culto à natureza. Os românticos glorificavam o singular e o íntimo e viam os sentimentos como mais importantes que a racionalidade.
3) Formas de evasão como o isolamento na natureza er
O documento descreve o surgimento e desenvolvimento do Romantismo em Portugal no século XVIII. Influenciado pelas revoluções francesa e industrial, o Romantismo promoveu a liberdade de expressão contra os padrões clássicos. Escritores como Almeida Garrett e Alexandre Herculano assimilaram aspectos românticos em suas obras, ajudando a difundir o movimento em Portugal.
O documento discute os períodos do Humanismo e Classicismo na literatura. O Humanismo coloca o ser humano no centro e valoriza a cultura clássica greco-romana. Em Portugal, autores importantes foram Fernão Lopes na prosa historiográfica e Gil Vicente no teatro. O Classicismo se desenvolve durante o Renascimento e também recupera temas e formas clássicas, com destaque para a poesia épica e lírica em Portugal, com Sá de Miranda e Luís de Camões.
O documento discute a divisão da literatura em períodos históricos e estilos literários, explicando que obras são agrupadas de acordo com o contexto histórico e cultural em que foram produzidas. É feita uma análise detalhada dos principais períodos e estilos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até os séculos XIX e XX.
O documento apresenta uma introdução sobre os estudos do Romantismo, definindo-o como um estilo literário e artístico que surgiu na Europa entre os séculos XVIII e XIX. Aborda suas principais características como a ênfase na subjetividade, emoção e liberdade individual, além de temas como o nacionalismo e a fuga da realidade para a natureza e o interior do eu.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo no Brasil no século XVIII. Resume as principais características deste movimento como a exaltação da natureza, uso de pseudônimos inspirados na mitologia greco-romana, influência do Iluminismo e crítica à aristocracia e clero. Também apresenta os principais autores deste período como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga e suas obras.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, que surgiu na Europa no século XVIII como uma escola neoclássica que exaltava a natureza. O Arcadismo se caracterizava por um vocabulário simples, ausência de figuras de linguagem, ênfase no pastoralismo e no bucolismo, além de rejeitar a vida urbana em favor de uma existência mais natural no campo.
O documento descreve o movimento literário do Arcadismo no século XVIII, que buscava maior liberdade e naturalidade em oposição ao absolutismo real. Apresenta as características do Arcadismo como exaltação da natureza, crítica à sociedade e uso de pseudônimos pastoris. Também aborda a influência do Arcadismo no Brasil e destaca Bocage como um importante poeta pré-romântico dentro deste movimento.
O documento discute o movimento literário Arcadismo no século XVIII, caracterizado pela exaltação da natureza e simplicidade em oposição ao Barroco. Apresenta suas origens na Grécia Antiga e influência do Neoclassicismo, destacando autores e obras do período tanto no Brasil quanto em Portugal.
1) O Arcadismo surgiu na segunda metade do século XVIII como uma reação contra o Barroco e propunha uma literatura mais simples e equilibrada, se inspirando na Grécia e Roma antigas.
2) No Brasil, o Arcadismo valorizava aspectos locais e tinha um tom mais nacionalista e crítico em relação à opressão portuguesa, diferentemente do movimento na Europa.
3) Cláudio Manuel da Costa é considerado o fundador do Arcadismo brasileiro com a publicação de suas Obras Poéticas em 17
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, que surgiu na Europa no século XVIII como uma reação ao Barroco. O Arcadismo valorizava a simplicidade, a natureza e temas como amor, utilizando influências clássicas. O movimento chegou ao Brasil no século XVIII, onde poetas como Gonzaga e Bocage escreveram obras influenciadas pelas ideias iluministas de liberdade e razão.
O documento descreve o movimento literário Arcadismo, também chamado de Neoclassicismo ou Setecentismo, que surgiu na Europa no século XVIII. Ele se caracterizou por temas simples e bucólicos inspirados na mitologia greco-romana e na natureza, em oposição ao estilo barroco. Alguns dos principais autores desse movimento no Brasil foram Alvarenga Peixoto, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.
O documento discute o movimento literário Arcadismo no Brasil e na Europa. Apresenta as características gerais do Arcadismo como a valorização do contato com a natureza e a fuga da vida urbana. Também lista alguns dos principais autores do Arcadismo brasileiro como Tomás Antônio Gonzaga e suas obras.
1) O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária que exaltava a natureza e a vida simples no campo.
2) Os autores arcadistas adotavam pseudônimos de pastores e buscavam uma vida mais simples em oposição à sociedade urbana e corrupta.
3) O arcadismo chegou a Portugal e ao Brasil no século XVIII através de academias literárias que imitavam os ideais pastoris e a valorização da natureza.
O documento resume as principais características do movimento literário Arcadismo no Brasil no século XVIII. O Arcadismo surgiu como uma reação ao Barroco e buscava restabelecer a simplicidade e equilíbrio da literatura renascentista. Os poetas árcades utilizavam pseudônimos pastoris e exaltavam a vida simples e em comunhão com a natureza. O documento também aborda brevemente o Barroco e o Classicismo para contextualizar o surgimento do Arcadismo.
O documento descreve o período Arcádia/Setecentismo/Neoclassicismo no Brasil e em Portugal entre 1768 e 1808. O movimento Arcádia se caracterizou pela simplicidade da linguagem e idealização da vida rural como forma de divulgar ideais de uma sociedade mais igualitária. Poetas como Gonzaga e Bocage se destacaram nesse período apesar das restrições impostas pelas academias literárias.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil e na Europa, assim como suas principais características literárias. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e difundiu ideias de liberdade individual e nacionalismo que influenciaram o Brasil. A literatura romântica brasileira era marcada pelo sentimentalismo, culto à natureza e evasão, e evoluiu de uma primeira geração nacionalista para gerações posteriores que abordaram temas sociais.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Romantismo no Brasil e na Europa, assim como suas principais características literárias. O Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e difundiu ideias de liberdade individual e nacionalismo que influenciaram o Brasil. A literatura romântica brasileira era marcada pelo sentimentalismo, culto à natureza e evasão, e evoluiu de uma primeira geração nacionalista para gerações posteriores que abordaram temas sociais.
O documento descreve o contexto histórico e as principais características do movimento literário Romantismo. O Romantismo surgiu como reação ao Iluminismo e exaltou as emoções e o indivíduo. Destacou a natureza, o amor impossível e a fuga da realidade através da imaginação e do passado.
O documento descreve o período de transição entre 1808-1836 no Brasil, marcado pela chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 e o início do processo de independência. A literatura passou a ser influenciada pelos modelos europeus trazidos pela corte, ao mesmo tempo em que crescia o sentimento de nacionalidade no país.
O documento descreve o contexto histórico e artístico do Realismo e do Naturalismo na segunda metade do século XIX. Apresenta como essas correntes refletiam as transformações sociais trazidas pela Revolução Industrial e pelo capitalismo, retratando de forma crítica a sociedade da época através de obras focadas no cotidiano e na condição humana. Também destaca autores e características dessas correntes na literatura brasileira.
O documento descreve um trabalho escolar sobre o Romantismo realizado por alunos do 11o ano. Aborda as características do movimento romântico, a relação com o nacionalismo e a Idade Média, e os princípios estéticos nas artes, literatura e música, com exemplos de autores e obras.
O documento descreve as características e autores do Romantismo no Brasil, dividido em três gerações. A primeira geração é chamada de nacionalista ou indianista e exaltava a natureza e o índio como herói nacional, com autores como Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães. A segunda geração é marcada pelo mal-do-século e a fuga da realidade. A terceira geração é conhecida pela poesia social e libertária.
O documento descreve o período do Arcadismo no século XVIII, incluindo suas origens na Arcádia grega, suas principais características como a exaltação da natureza e simplicidade, e alguns de seus principais autores como Tomás Antônio Gonzaga no Brasil.
2. ArcadismoArcadismo
Séc. XVIIISéc. XVIII
Arte ligada ao Iluminismo.
Recusa do sistema barroco.
Declínio do absolutismo monárquico.
Capitalismo comercial.
Ascensão da burguesia.
Desenvolvimento tecnocientífico.
Despotismo esclarecido.
Enciclopedismo.
3. O Arcadismo, ou Neoclassicismo é o
período que caracteriza principalmente
a segunda metade do século XVIII,
rompendo com a solenidade do
Barroco, seus exageros e excessos,
tingindo as artes de uma nova
tonalidade burguesa. É o Século das
Luzes, do Iluminismo burguês, que
prepara o caminho para a Revolução
Francesa.
4. Arcadismo ou Neoclassicismo =
movimento literário inspirado em uma
lendária região da Grécia antiga, a
Arcádia, lugar montanhoso que,
segundo a mitologia, teria sido o berço
de Zeus e dominada pelo deus Pã,
amante das fontes, das sombras dos
bosques e da companhia das Ninfas, e
habitada por pastores, que viviam de
modo simples e espontâneo e se
divertiam cantando, fazendo disputas
poéticas e celebrando o amor e o prazer.
5. Os poetas árcades, ou neoclássicos
demonstravam em sua literatura
uma espécie de delírio consciente:
embora fossem todos eles, como
indivíduos da vida real, habitantes
das cidades do período, burgueses,
funcionários da burocracia
administrativa ou judiciária, na
poesia projetavam um mundo de
sonhos e de perfeição,
6. onde eram humildes pastores que
levavam uma vida agradável e
amorosa, deliciando-se com os
prazeres da vida simples do campo.
Viviam em campos verdejantes e
bucólicos, com fontes límpidas e
cristalinas, entre ovelhinhas e a
figura de uma pastora, parceira no
desejo de aproveitar o dia e a vida
(carpe diem).
7. Assim, a obra literária desvincula-se
da realidade e se desnuda num
universo lúdico de espíritos ociosos
que encontraram na estilizada
natureza pastoril um paraíso
perdido, um Éden, onde esquecem
sua frustrações de homens citadinos
e se deliciam com a aurea
mediocritas.
8. Com efeito, esses ideais de vida
simples e natural, correspondiam
aos anseios do novo público
consumidor em formação
naquele momento, a burguesia,
que historicamente lutava pelo
poder e denunciava a vida
luxuosa da nobreza nas cortes.
9. O Século das Luzes foi decisivo para a
disputa política entre a burguesia e a
nobreza. A burguesia havia atingido a
hegemonia econômica e a nobreza,
cada vez mais decadente, era alvo do
descrédito por parte da população.
Fortalecida, a burguesia impunha-se
como classe de prestígio e exigia
participação nas decisões políticas.
10. Engajado no processo de luta
ideológica e política que levaria a
burguesia ao poder em 1789, o
Arcadismo pode ser visto, sob o ponto
de vista ideológico, como uma arte
revolucionária. Contudo, do ponto de
vista estético, é uma arte conservadora,
pois ainda se liga aos modelos
clássicos, tanto tempo cultivados pelas
cortes aristocráticas.
11. Arcadismo = idealização da VIDA
NATURAL, em oposição à vida
urbana; a HUMILDADE, em
oposição aos gastos exorbitantes da
nobreza; o RACIONALISMO, em
oposição a fé; a LINGUAGEM
SIMPLES E DIRETA, em oposição à
linguagem complexa e elitista do
Barroco.
13. No Brasil, o Arcadismo encontrou
expressão num grupo de poetas que
viviam em Minas Gerais, mais
precisamente em Vila Rica (hoje
Ouro Preto), o principal centro
econômico do país, no século XVIII,
em razão da descoberta de ouro e
diamante.
14. As cidades mineiras cresciam,
favorecendo tanto a divulgação de
idéias políticas quanto o florescimento
da literatura. Os jovens brasileiros das
camadas privilegiadas daquela
sociedade costumavam concluir seus
estudos em Coimbra, uma vez que a
colônia não lhes oferecia cursos
superiores. E, ao retornarem de lá,
traziam idéias iluministas que
agitavam a vida cultural portuguesa.
15. Em Vila Rica, essas idéias levaram
vários intelectuais e escritores a
sonhar com a independência do
Brasil, principalmente após a
repercussão do movimento de
independência dos Estados Unidos
da América (1776). Tais sonhos
culminaram na frustada
Inconfidência Mineira (1789).
16. Nossos poetas procuravam obedecer
aos princípios estabelecidos pelas
academias literárias européias,
buscando inspiração em certos
escritores clássicos consagrados,
como Camões, Virgílio , Teócrito,
Petrarca e Horácio, visando elevar a
literatura da colônia ao nível das
literaturas ocidentais e conferir a ela
maior universalidade, tentando
eliminar os vestígios pessoais ou
locais.
17. Porém, acabaram por apresentar em
suas obras alguns aspectos
diferentes do modelo importado. A
natureza, por exemplo, aparece na
poesia de Claudio Manuel da Costa
mais bruta e selvagem do que na
poesia européia; o mito do “homem
natural” culminou, entre nós, na
figura do índio, presente nas obras
de Basílio da Gama e Santa Rita
Durão; a expressão dos sentimentos,
em Tomás Antonio Gonzaga e Silva
Alvarenga, é mais espontânea e
menos convencional.
18. Esses aspectos característicos da
poesia árcade nacional foram
mais tarde recuperados e
aprofundados pelo Romantismo,
movimento que buscou definir
uma identidade nacional em
nossa literatura.
19. OS ÁRCADES E AOS ÁRCADES E A
INCONFIDÊNCIAINCONFIDÊNCIA
““O país da Arcádia,/súbito,O país da Arcádia,/súbito,
escurece,/em nuvens deescurece,/em nuvens de
lágrimas.../pelas nuvenslágrimas.../pelas nuvens
baixas,/a tormenta cresce.”baixas,/a tormenta cresce.”
20. Os escritores árcades mineiros,
tiveram participação direta no
movimento da Inconfidência
Mineira. Chegados de Coimbra
com idéias enciclopedistas e
iluministas e influenciados pela
independência dos EUA, eles não
apenas se somaram aos
revoltosos contra o erário régio,
21. que confiscava a maior parte do
ouro extraído na colônia, mas
também ajudaram a divulgar os
sonhos de um Brasil independente e
contribuíram para a organização do
grupo inconfidente. Esses escritores
eram Tomás Antônio Gonzaga,
Alvarenga Peixoto e Cláudio
Manuel da Costa.
23. O conjunto de idéias do Iluminismo
no século XVIII chocava-se
frontalmente com duas instituições
poderosas da estrutura social de
então: o Estado absolutista e a
Igreja. No plano político, os
iluministas rejeitaram o
autoritarismo dos reis absolutistas -
que tinham poder absoluto -,
argumentando que todos os homens
são igualmente dotados da razão e
só a ela devem obedecer.
24. Negavam assim os privilégios da
nobreza, herdados pelo
nascimento, e propunham
igualdade de direitos e deveres
entre os homens. Começaram
então a se estabelecer as idéias de
democracia e igualdade social
que envolvem o mundo
contemporâneo.
25. No plano religioso, os iluministas
acabaram por chocar-se com as
idéias dogmáticas da Igreja, que se
sustentavam no princípio da fé. A fé
pressupõe crer sem examinar, e os
iluministas, contrariando esse
pressuposto, queriam submeter
todas as questões que envolvem a
realidade à análise da Razão.
27. Os modelos seguidos são os
clássicos greco-romanos e os
renascentitas; a mitologia pagã é
retomada como elemento estético.
Daí a escola ser também conhecida
como Neoclassicismo.
Das arcádias emanavam vários
preceitos do “bem escrever”: a
impessoalidade era um deles;
28. acreditava-se que o fluxo
desenfreado da emoção poderia
comprometer tecnicamente a arte
poética. O amor carnal sobrepôs-
se ao neoplatônico, já que o
antropocentrismo, o materialismo
e a razão eram a base do
pensamento neoclássico.
29. Na poesia árcade, as situações são
artificiais, não é o próprio poeta que
fala de si e de seus reais
sentimentos. Nos poemas, quase
sempre um pastor confessa o seu
amor a uma pastora e a convida para
aproveitarem a vida junto à
natureza. Tem-se, porém, a
impressão de que se trata sempre de
um mesmo homem, de uma mesma
mulher e de um mesmo tipo de
amor.
30. Não há variações emocionais de um
poema para o outro nem de poeta
para poeta. Isso ocorre devido ao
convencionalismo amoroso, que
impede a livre expressão dos
sentimentos. Ou seja, o que mais
importava ao poeta árcade era
seguir a convenção, fazer poemas de
amor como os poetas clássicos e não
expressar os sentimentos.
31. O distanciamento amoroso entr
os amantes que se verificava na
poesia clássica se mantém, e a
mulher continua sendo vista
como um ser superior,
inalcançável e imaterial.
32. Será que nunca ocorreSerá que nunca ocorre
sentimentalismo nasentimentalismo na
poesia neoclássica?poesia neoclássica?
““Os teus olhos espalhamOs teus olhos espalham
luz divina,...”luz divina,...”
33. “Irás a divertir-te na floresta,
Sustentada, Marília, no meu
braço;
Aqui descansarei a quente sesta,
Dormindo um leve sono em teu
regaço
Enquanto a luta jogam os
Pastores,
E emparelhados correm nas
campinas,
Toucarei teus cabelos de boninas,
Nos troncos gravarei os teus
louvores.”
(...)
34. ““CLICHÊS ÁRCADES”CLICHÊS ÁRCADES”
““ Inutilia truncat”Inutilia truncat”
Sejam abolidas as inutilidadesSejam abolidas as inutilidades
Divisa da Arcádia LusitanaDivisa da Arcádia Lusitana
35. FUGERE URBEM. “Fugir da
cidade”. O “mito do bom
selvagem” (“o homem nasce
naturalmente bom, a sociedade é
que o corrompe”) de Rousseau
aliado à expansão constante do
meio urbano provocou o
bucolismo,
36. ou seja, a evocação nostálgica do
campo e da natureza, o viver de
modo simples e natural, no campo,
longe dos centros urbanos. Durante
o Arcadismo, os autores adotaram
pseudônimos pastoris inspirados na
Arcádia grega. O cenário campestre
é constantemente usado como pano
de fundo.
37. Na verdade o Neoclassicismo
criou um “universo artificial” de
enfoque bucólico e pastoril, em
que os poetas assumiam
“personas” poéticas, adotando
pseudônimos que remontavam à
velha Arcádia.
38. INUTILIA TRUNCAT. “Corta o
inútil”. Esse clichê é uma reação aos
excessos formais barrocos. Ao
contrário do rebuscamento da escola
anterior, os árcades preferiam a
clareza, a simplicidade e a ordem
direta na linguagem.
39. CARPE DIEM. “Colher o dia”. Os
árcades, como os barrocos, tinham
consciência da fugacidade do
mundo material, da efemeridade da
vida. Vale lembrar que esse clichê
também fazia parte do ideário
barroco, mas por razões diferentes.
40. Enquanto aqueles procuravam
viver intensamente, embora com o
peso da culpa cristã sobre suas
cabeças, em função da angustiante
certeza da decrepitude da morte, os
árcades o fazem por serem
materialistas e racionais: se a vida é
fugaz, aproveitemo-la. Vale a pena!
41. LOCUS AMOENUS. “Lugar
ameno”. Os neoclássicos viam a
natureza como um lugar ameno,
aprazível, onde o homem poderia
encontrar equilíbrio e paz interior.
42. AUREA MEDIOCRITAS. (o
dourado meio-termo, a dourada
mediania). A tradução literal desse
clichê não conduz à idéia que ele
busca expressar. Seria algo como
“equilíbrio de ouro”, baseado na
máxima latina In medio est virtus,
ou seja, “a virtude está no meio”.
43. Os árcades pregavam o ideal de vida
simples, feliz, sem miséria, nem
riqueza, em que a posse do
essencial à manutenção física do
homem proporcionasse tempo para
a virtude e a arte. É a oposição a
vida luxuosa e triste da cidade e a
proposta de uma vida medíocre
materialmente mas rica em
realizações espirituais.