O documento discute a desigualdade no mercado de trabalho brasileiro enfrentada por mulheres negras, destacando os desafios de sexismo, racismo e falta de reconhecimento que enfrentam historicamente. Apresenta também as leis de cotas raciais e de combate à violência contra a mulher como mecanismos de promoção da igualdade, ainda que sua implementação precisa ser aperfeiçoada.
2. Composição do grupo:
Flavio Cesar Lima Thomazelli
Isabella Matias Miranda
Kamily Manuela de Porto Campos
Paloma Dantas de França
TCC – 3º TAN A
Professores e Orientadores:
Marcos Aires da Cruz
Alcides Morotti Junior
3. Mulher?
Você não pode, porque é mulher!
Prefiro um homem para a função!
Você não tem o perfil para a vaga!
Desculpa, a vaga já foi preenchida!
Você não se enquadra no que buscamos!
Você não é capaz!
Você não pode!
4. Retrato de Olympe de Gouges (viúva
Aubry, também conhecida como Marie
Gouze) (1748-1793) feminista, política e
mulher de letras
John Stuart Mill (1806 – 1873)
Estudioso e defensor do
feminismo emancipacionista
5. Lutar por seu Reconhecimento
A mulher começa a lutar por seus
direitos e reconhecimento no
Século XVIII, mas até os dias
atuais se encontram divididas e
não tem um movimento unificado!
6. Nísia Floresta Augusta
(1810 – 1885)
Primeira Feminista
Brasileira
Lélia Gonzalez (1935 – 1994) -
Autora, política, professora,
filósofa e antropóloga brasileira
- Pioneira do Movimento
Feminista Negro no Brasil e
cofundadora do Instituto de
Pesquisas das Culturas Negras
do Rio de Janeiro.
9. Lei Maria da Penha
Lei 11.340/06, também conhecida como lei “Maria da Penha”, essa lei cria mecanismos
efetivos de combate à violência contra as mulheres e estabelecendo medidas para a
prevenção, assistência e proteção das mulheres em situação de violência. Deferente de suas
antecessoras:
• a Lei 8.930/94, que estabeleceu o estupro e o atentado violento ao pudor como crimes
hediondos, ou seja, crimes considerados de extrema gravidade, sendo inafiançáveis e
sem a possibilidade de graça, anistia ou indulto.
• a Lei 9.318/96, que agravou a pena de crimes cometidos contra mulheres grávidas,
crianças, idosos ou enfermos.
10. Feminicídio ainda existente no Brasil
Em nosso país até 1962, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora se o marido
permitisse. E a autorização poderia ser revogada a qualquer momento, de acordo com o que
previa o Código Civil de 1916. Nele, as mulheres casadas eram consideradas "incapazes".
Mesmo que essas leis que diminuíam as mulheres publicamente tenham deixado de existir
o pensamento e o machismo não deixaram de existir em nossa sociedade, pois até mesmo
alguns lideres religiosos mantem esse ensinamento dentro dos seus templos, assim como
famílias tem sua criação baseadas nessa cultura até os dias atuais.
“Em 2022, São Paulo ocupa o topo do ranking com 929 casos de violência monitorados, 27%
a mais em relação ao ano anterior. Dentre eles, 97 foram estupros, 501 foram agressões e
157 foram feminicídios. Esse último dado se mostrou maior do que o número oficial divulgado
pelo governo, que foi 136.”
-A Rede de Observatórios da Segurança, uma
iniciativa que monitora a criminalidade no Brasil e as
informações divulgadas pelo boletim #ElasVive
11. Exemplo de Feminicídio no Brasil
“A Lei Maria da Penha foi uma iniciativa muito bonita. Porém, na prática, infelizmente totalmente ineficaz
quando, efetivamente, a vítima necessita de proteção”, afirma a ativista. “Hoje, eu falo com total certeza de
que a Lei 11.340 pra gente não funciona”
SOBREVIVENTE DE TENTATIVA DE
FEMINICÍDIO, Barbar Penna tornou-se ativista
dos direitos da mulher
Atualmente Barbara Penna luta pela revisão e
maior efetividade da lei, após passar por um
atentado de feminicídio, seu agressor ateou fogo
na mesma e a atirou do terceiro andar do edifício
que morava, acarretando em um incêndio que
levou a perca de seus filhos por intoxicação e o
falecimento de um vizinho, idoso, que tentou
socorrer as crianças da fumaça e do fogo que se
alastrou no apartamento.
12. A minha pele negra não me faz inferior a você!
Racismo Institucional
Racismo Cultural
Racismo Estrutural
Racismo Recreativo
13. Lei nº 7.716/89 – Lei CAÓ
“A legislação define como crime o ato de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Também regulamentou o
trecho da Constituição Federal que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo, após
dizer que todos são iguais sem discriminação de qualquer natureza.”
- Lei 7.716/89 junto ao trecho da CFB
De acordo com dados da Secretaria de Justiça e Cidadania do estado de São Paulo, já foram
registradas mais denúncias dos crimes de racismo e injúria racial entre janeiro e abril de 2022 do
que em todo o ano de 2021.
Já foram registrados 174 casos nas cidades paulistas neste ano, contra 155 durante todo o
ano anterior. Durante os mesmos meses de 2021, os documentos indicam 20 casos – um
aumento de 625% na comparação entre os dois anos.
15. Politica de branqueamento X Inclusão Social
Abolição do escravismo;
Inclusão do negro;
Igualdade racial;
Igualdade de Gênero;
Ficção na realidade;
Desigualdade social;
Preconceito oculto;
Machismo mascarado;
União promovida de forma ilusória
16. Lei de Cotas em Instituições
Lei 12.711/12 – Esse ano se
completa uma década de sua
criação alterando a lei original
que se referia apenas pessoas
de baixa renda, depois de
iniciativas tomadas por diversas
instituições espalhadas pelo
nosso país, devido a falta de
reconhecimento politico,
anterior a 2012, e através das
muitas lutas vivenciadas pelos
movimentos de cada minoria,
em conjunto, em nosso país.
18. 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
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Pesquisa Realizada pelo
MPN
1º Escassez de vaga 28%
2º Preconceito racial 21%
3º Falta de Experiencia 19%
4º Condições Familiares 16%
5º Falta de Capacitação 12%
6º Machismo 11%
7º Falta de Reconhecimento 10%
8º Preconceito de Gênero 8%
9º Preconceito com a aparência 7%
10º Outro (idade, Religião, Etc.) 19%
19. - Juntos somos mais
fortes e podemos
mudar! -
“A inclusão deveria ser algo natural, e não ser
obrigatório e com leis para que ocorra!”
- Autor desconhecido
20. A MULHER NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO por JUREMA WERNECK
• https://www.youtube.com/watch?v=8blhT9vdx-Q