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Um olhar sobre a
Surdez
O mundo atual vive um momento de transformações
e de grande instabilidade, em que as bases da
sociedade são questionadas e (re)pensadas,
surgindo novas propostas, novas culturas e novas
identidades.
Nesse contexto, são
observadas no Brasil
algumas mudanças
significativas em
relação à educação
para surdos, mesmo
que paulatinamente,
pelas quais os
educadores adquirem
consciência do que é
a cultura surda,
respeitando a
identidade dos
surdos.
Ao olharmos a história dos surdos, iremos perceber constantes
lutas, dissabores e opressões ao longo dos tempos. Na
Antigüidade, segundo registros, os surdos, considerados
deficientes, eram mortos. No Judaísmo e no Cristianismo, a
surdez adquire certa significação e os surdos são tratados como
outras pessoas quaisquer. A partir do Renascimento e do
Iluminismo, os surdos, designados como ‘anormais’, são isolados
da sociedade.
Vejamos algumas historias que chamou minha atenção.
FAMILIA E CRIANÇA SURDA
• É na família que se inicia a sociedade, nela os indivíduos organizam
conceitos e buscam a maturidade por meio de trocas entre seus
membros. Por esse motivo, as maneiras de
• educar são incessantes. Trata-se de um processo que vai do nascer
ao morrer, sendo a família considerada, via de regra, a principal
responsável pela formação do caráter de uma
• Pessoa
• Gomes (1994) considera a família como agente primário de
socialização, possuindo cada uma delas regras que regulam o seu
• funcionamento. As primeiras relações de afeto dos filhos são
provenientes dos pais, e esse convívio será responsável por futuros
• comportamentos no meio social, permitindo ou não a sua
adaptação. Esse papel da família contribuirá para que o filho tenha
uma aprendizagem mais humana, forme uma personalidade única,
• desenvolva sua auto-imagem e se relacione com a sociedade.
FAMILIA E CRIANÇA SURDA
• No processo de interação social, a comunicação favorece a
compreensão das dúvidas, a demonstração de carinho e amor,
entre outras coisas, uma vez que para adquirir essas
informações é necessário estabelecer-se uma mesma
linguagem (QUADROS, 2000). Ao identificar a importância da
• comunicação na qualidade da interação familiar, e por
conseguinte na formação dos indivíduos, preocupamo-nos em
desvelar como isto ocorre nos casos de crianças surdas. É
importante nos reportarmos à idéia de Quadros (2000), o qual
esclarece que a deficiência não é um problema da pessoa que
a tem, mas sim de quem a vê. Isto é de suma importância,
pois a problemática que envolve esses indivíduos está
intimamente relacionada com o preconceito e a aceitação
dessa condição.
Afamíliaenfrentamuitasdificuldadesparaaceitaradeficiência.Éuma
descobertatraumáticaeconfusa,emqueamesmabuscajustificativassobre
porquêseremelesos escolhidos(ALMEIDA,1993).
• Para melhor compreender o papel da família no cuidado a
uma criança surda, é necessário considerarmos os vários
subsistemas componentes da família, que são independentes
e desenvolvem relações únicas, e que todos os membros,
• inclusive a criança, influenciam e alteram esse sistema. Ela,
portanto, não é mera receptora dos padrões sociais oriundos
do meio ambiente
FAMILIA E CRIANÇA SURDA
• Uma boa aliança familial, segundo Brito e Dessen (1999), é
fundamental para a aceitação do deficiente no seio familiar.
Mas para que isto ocorra faz-se necessário o
estabelecimento de uma interação efetiva, o que é
favorecido pelo estabelecimento do diagnóstico precoce da
surdez e conseqüentemente da adoção, o mais cedo
possível, de um correto processo de comunicação entre a
família e a criança surda.
Famosos Surdos
REFERÊNCIAS
• file:///C:/Users/Cliente/Downloads/5146-15243-1-PB%20(1).pdf
• http://criandocondicoesaliberdade.blogspot.com.br/2013/01/uma-
viagem-ao-mundo-dos-surdos.html
• http://acessibilidadeparasurdos.blogspot.com.br/2011_05_01_archi
ve.html
• http://www.youtube.com/watch?v=E_rXeXyhHyM
• http://www.ava1.uneb.br/file.php?file=%2F550%2Fmodulo_libras_
UAB_2011.pdf
• STROBEL, Karin; FERNANDES, Sueli. Aspectos lingüísticos da Língua
Brasileira de sinais. Curitiba: Secretaria da
• Educação. Superintendência de Educação. Departamento de
Educação Especial, 1998.
• VILHALVA, Shirley. Despertar do silêncio. Petrópolis: Arara
• azul, 2004
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Um olhar sobre a Surdez e a Família Surda

  • 1. Um olhar sobre a Surdez
  • 2. O mundo atual vive um momento de transformações e de grande instabilidade, em que as bases da sociedade são questionadas e (re)pensadas, surgindo novas propostas, novas culturas e novas identidades.
  • 3. Nesse contexto, são observadas no Brasil algumas mudanças significativas em relação à educação para surdos, mesmo que paulatinamente, pelas quais os educadores adquirem consciência do que é a cultura surda, respeitando a identidade dos surdos.
  • 4. Ao olharmos a história dos surdos, iremos perceber constantes lutas, dissabores e opressões ao longo dos tempos. Na Antigüidade, segundo registros, os surdos, considerados deficientes, eram mortos. No Judaísmo e no Cristianismo, a surdez adquire certa significação e os surdos são tratados como outras pessoas quaisquer. A partir do Renascimento e do Iluminismo, os surdos, designados como ‘anormais’, são isolados da sociedade. Vejamos algumas historias que chamou minha atenção.
  • 5.
  • 6. FAMILIA E CRIANÇA SURDA • É na família que se inicia a sociedade, nela os indivíduos organizam conceitos e buscam a maturidade por meio de trocas entre seus membros. Por esse motivo, as maneiras de • educar são incessantes. Trata-se de um processo que vai do nascer ao morrer, sendo a família considerada, via de regra, a principal responsável pela formação do caráter de uma • Pessoa • Gomes (1994) considera a família como agente primário de socialização, possuindo cada uma delas regras que regulam o seu • funcionamento. As primeiras relações de afeto dos filhos são provenientes dos pais, e esse convívio será responsável por futuros • comportamentos no meio social, permitindo ou não a sua adaptação. Esse papel da família contribuirá para que o filho tenha uma aprendizagem mais humana, forme uma personalidade única, • desenvolva sua auto-imagem e se relacione com a sociedade.
  • 7. FAMILIA E CRIANÇA SURDA • No processo de interação social, a comunicação favorece a compreensão das dúvidas, a demonstração de carinho e amor, entre outras coisas, uma vez que para adquirir essas informações é necessário estabelecer-se uma mesma linguagem (QUADROS, 2000). Ao identificar a importância da • comunicação na qualidade da interação familiar, e por conseguinte na formação dos indivíduos, preocupamo-nos em desvelar como isto ocorre nos casos de crianças surdas. É importante nos reportarmos à idéia de Quadros (2000), o qual esclarece que a deficiência não é um problema da pessoa que a tem, mas sim de quem a vê. Isto é de suma importância, pois a problemática que envolve esses indivíduos está intimamente relacionada com o preconceito e a aceitação dessa condição.
  • 8. Afamíliaenfrentamuitasdificuldadesparaaceitaradeficiência.Éuma descobertatraumáticaeconfusa,emqueamesmabuscajustificativassobre porquêseremelesos escolhidos(ALMEIDA,1993). • Para melhor compreender o papel da família no cuidado a uma criança surda, é necessário considerarmos os vários subsistemas componentes da família, que são independentes e desenvolvem relações únicas, e que todos os membros, • inclusive a criança, influenciam e alteram esse sistema. Ela, portanto, não é mera receptora dos padrões sociais oriundos do meio ambiente
  • 9. FAMILIA E CRIANÇA SURDA • Uma boa aliança familial, segundo Brito e Dessen (1999), é fundamental para a aceitação do deficiente no seio familiar. Mas para que isto ocorra faz-se necessário o estabelecimento de uma interação efetiva, o que é favorecido pelo estabelecimento do diagnóstico precoce da surdez e conseqüentemente da adoção, o mais cedo possível, de um correto processo de comunicação entre a família e a criança surda.
  • 11.
  • 12. REFERÊNCIAS • file:///C:/Users/Cliente/Downloads/5146-15243-1-PB%20(1).pdf • http://criandocondicoesaliberdade.blogspot.com.br/2013/01/uma- viagem-ao-mundo-dos-surdos.html • http://acessibilidadeparasurdos.blogspot.com.br/2011_05_01_archi ve.html • http://www.youtube.com/watch?v=E_rXeXyhHyM • http://www.ava1.uneb.br/file.php?file=%2F550%2Fmodulo_libras_ UAB_2011.pdf • STROBEL, Karin; FERNANDES, Sueli. Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de sinais. Curitiba: Secretaria da • Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial, 1998. • VILHALVA, Shirley. Despertar do silêncio. Petrópolis: Arara • azul, 2004
  • 13. UNEB:Universidadedo EstadodaBahia POLO:UAB Itamaraju ACADÊMICA: JeaneSantosdaCruz Trabalhoaserapresentadoatutorapresencial ÂngelaLacerda. “Avidaémúsicaparaquemésurdo”