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FORMULAÇÃO DE CASO
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
O que é a formulação de caso na TCC?
A formulação é um método e estratégia clínica
utilizada para compreensão global do caso e
explicação dos sintomas e queixas do paciente.
Através dela será possível realizar a
compreensão dos padrões mal- adaptativos, o
porque e como se desenvolveram tais padrões e
levantar hipóteses dos processos que os mantém
ativos.
Através da formulação de caso é possível realizar
a seleção de melhores intervenções e protocolos
bem como adaptações às necessidades
individuais de cada paciente, e, por se tratar de
uma formulação individualizada, favorece o
tratamento em casos de pacientes com mais de
um transtorno ao mesmo tempo, pacientes que
não aderem o protocolo ou que não o respondem
satisfatoriamente.
Os 4 níveis da formulação de caso
Formulação diagnóstica
Formulação clínica
Formulação cultural
Formulação de tratamento
Como o paciente
funcionava e quais
as dificuldades
foram apresentadas
no momento que ele
chegou para o
tratamento?
Formulação
diagnóstica
FATORES PRECIPITANTES
PADRÃO DE FUNCIONAMENTO
DIFICULDADES APRESENTADAS
Padrão de funcionamento
Modo de percepção, processamento e resposta às
situações, resultando nas dificuldades
apresentadas
Pensamentos automáticos diante situações
ativadoras
Respostas emocionais / fisiológicas
Manejo perante a situação
Fatores precipitantes
Gatilhos ou estressores cotidianos que ativam o
padrão de funcionamento e resultam nas dificuldades
apresentadas pelo paciente quando chega para o
tratamento.
Incidentes críticos / precipitantes: estressores ligados
ao início do problema
Interno ou biológico: início de um câncer, HIV
ESTRESSORES
Externo: acidente de trânsito
Psicológico: culpa pela morte de um familiar
Gatilhos situacionais
Fatores ou situações que disparam o padrão de
funcionamento
Externos
Internos
Emoção
Sensação fisiológica
Visão longitudinal
das dificuldades
com a apresentação
de hipóteses de
desenvolvimento e
manutenção para os
padrões
apresentados
formulação
clínica
FATORES DE PREDISPOSIÇÃO
PADRÃO DE FUNCIONAMENTO
FATORES PERPETUADORES
FATORES DE PREDISPOSIÇÃO
Ajudam a compreender a origem dos padrões de
funcionamento através de fatores de
vulnerabilidade biológica, psicológica e social
bem como dados relevantes da história pessoal e
familiar do paciente.
Fatores perpetuadores
Engloba todos os fatores que contribuem
para que o padrão de funcionamento do
paciente seja reforçado e mantido, onde o
efeito do fator alimenta a crença, assim
estagnando ou piorando o quadro.
Investigação das
características da
cultura de origem
e aspectos atuais
da cultura onde o
paciente está
inserido.
Formulação
cultural
IDENTIDADE CULTURAL
ACULTURAÇÃO
EXPLICAÇÃO CULTURAL
Contempla a
definição dos
objetivos de
tratamento,
determinando
assim o foco a ser
adotado ao plano.
Formulação de
tratamento
Incorporar os pontos fortes do paciente: se
faz importante na formulação pois contribui
para o desenvolvimento e fortalecimento
da resiliência e funcionam como fatores de
proteção, contrabalanceando fatores de
risco e dificuldade.
Prever obstáculos: também se faz
fundamental para antecipação de
estratégias à impactos ao tratamento, bem
como a possibilidade de manejo de
possíveis dificuldades durante o
tratamento.
Metas Terapêuticas
Objetivos acerca de metas de curto, medio e
longo prazo que auxiliam na definição e
manutenção do foco da terapia.
Tais objetivos devem ser mensuráveis,
realizáveis e realistas, acordados com o
paciente de modo mútuo.
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  • 1. FORMULAÇÃO DE CASO TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
  • 2. O que é a formulação de caso na TCC? A formulação é um método e estratégia clínica utilizada para compreensão global do caso e explicação dos sintomas e queixas do paciente. Através dela será possível realizar a compreensão dos padrões mal- adaptativos, o porque e como se desenvolveram tais padrões e levantar hipóteses dos processos que os mantém ativos.
  • 3. Através da formulação de caso é possível realizar a seleção de melhores intervenções e protocolos bem como adaptações às necessidades individuais de cada paciente, e, por se tratar de uma formulação individualizada, favorece o tratamento em casos de pacientes com mais de um transtorno ao mesmo tempo, pacientes que não aderem o protocolo ou que não o respondem satisfatoriamente.
  • 4. Os 4 níveis da formulação de caso Formulação diagnóstica Formulação clínica Formulação cultural Formulação de tratamento
  • 5. Como o paciente funcionava e quais as dificuldades foram apresentadas no momento que ele chegou para o tratamento? Formulação diagnóstica FATORES PRECIPITANTES PADRÃO DE FUNCIONAMENTO DIFICULDADES APRESENTADAS
  • 6. Padrão de funcionamento Modo de percepção, processamento e resposta às situações, resultando nas dificuldades apresentadas Pensamentos automáticos diante situações ativadoras Respostas emocionais / fisiológicas Manejo perante a situação
  • 7. Fatores precipitantes Gatilhos ou estressores cotidianos que ativam o padrão de funcionamento e resultam nas dificuldades apresentadas pelo paciente quando chega para o tratamento. Incidentes críticos / precipitantes: estressores ligados ao início do problema
  • 8. Interno ou biológico: início de um câncer, HIV ESTRESSORES Externo: acidente de trânsito Psicológico: culpa pela morte de um familiar
  • 9. Gatilhos situacionais Fatores ou situações que disparam o padrão de funcionamento Externos Internos Emoção Sensação fisiológica
  • 10. Visão longitudinal das dificuldades com a apresentação de hipóteses de desenvolvimento e manutenção para os padrões apresentados formulação clínica FATORES DE PREDISPOSIÇÃO PADRÃO DE FUNCIONAMENTO FATORES PERPETUADORES
  • 11. FATORES DE PREDISPOSIÇÃO Ajudam a compreender a origem dos padrões de funcionamento através de fatores de vulnerabilidade biológica, psicológica e social bem como dados relevantes da história pessoal e familiar do paciente.
  • 12. Fatores perpetuadores Engloba todos os fatores que contribuem para que o padrão de funcionamento do paciente seja reforçado e mantido, onde o efeito do fator alimenta a crença, assim estagnando ou piorando o quadro.
  • 13. Investigação das características da cultura de origem e aspectos atuais da cultura onde o paciente está inserido. Formulação cultural IDENTIDADE CULTURAL ACULTURAÇÃO EXPLICAÇÃO CULTURAL
  • 14. Contempla a definição dos objetivos de tratamento, determinando assim o foco a ser adotado ao plano. Formulação de tratamento Incorporar os pontos fortes do paciente: se faz importante na formulação pois contribui para o desenvolvimento e fortalecimento da resiliência e funcionam como fatores de proteção, contrabalanceando fatores de risco e dificuldade. Prever obstáculos: também se faz fundamental para antecipação de estratégias à impactos ao tratamento, bem como a possibilidade de manejo de possíveis dificuldades durante o tratamento.
  • 15. Metas Terapêuticas Objetivos acerca de metas de curto, medio e longo prazo que auxiliam na definição e manutenção do foco da terapia. Tais objetivos devem ser mensuráveis, realizáveis e realistas, acordados com o paciente de modo mútuo.