O documento discute a escravidão negligenciada na história do Sertão da Farinha Podre. Ele propõe uma aula para o ensino médio para reconstruir esta parte da história, destacando o papel importante dos escravos no desenvolvimento econômico da região, apesar de terem sido omitidos da história oficial. É necessário incentivar as novas gerações a recuperarem a memória dos escravos e sua cultura na região.
Contribuição dos Negros na Cultura do Rio Grande do Sul (Brasil)claudioknierim
Sobre a contribuição dos negros a cultura gaúcha no Rio Grande do Sul (Brasil):
- História e historiografia dos negros no Rio Grande do Sul
- Culinária
- Música Regional Gaúcha
- Linguajar Gauchesco
Contribuição dos Negros na Cultura do Rio Grande do Sul (Brasil)claudioknierim
Sobre a contribuição dos negros a cultura gaúcha no Rio Grande do Sul (Brasil):
- História e historiografia dos negros no Rio Grande do Sul
- Culinária
- Música Regional Gaúcha
- Linguajar Gauchesco
Memória familiar e educação não formal - claudete de sousa nogueiraMonitoria Contabil S/C
O batuque de umbigada, também conhecido como tambu ou caiumba é uma manifestação cultural trazida para o Brasil pelos escravos de origem bantu. Com seus
instrumentos como o Tambú, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore; quinzengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambú e nele se apóia; as matracas, que são os paus que batem no tambú do lado oposto do couro; guaiás ou chocalhos de metal em forma de cones ligados, essa manifestação conseguiu se manter através do tempo, passando de geração para geração.
As comemorações dos 500 anos do Brasil deveriam dar um lugar especial ao negro, pois o desenvolvimento da colônia só foi possível graças ao braço escravo. Foi o
escravo africano que, durante mais de três séculos de escravização, resistiu de todas as formas possíveis à opressão, e manteve valores e tradições que fazem definitivamente parte de nossa cultura. Mas ao mesmo tempo que se construía o Brasil, o tráfico esvaziava e destruía nações africanas.
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
Memória familiar e educação não formal - claudete de sousa nogueiraMonitoria Contabil S/C
O batuque de umbigada, também conhecido como tambu ou caiumba é uma manifestação cultural trazida para o Brasil pelos escravos de origem bantu. Com seus
instrumentos como o Tambú, uma espécie de tambor feito de tronco oco de árvore; quinzengue, um tambor mais agudo que faz a marcação rítmica do tambú e nele se apóia; as matracas, que são os paus que batem no tambú do lado oposto do couro; guaiás ou chocalhos de metal em forma de cones ligados, essa manifestação conseguiu se manter através do tempo, passando de geração para geração.
As comemorações dos 500 anos do Brasil deveriam dar um lugar especial ao negro, pois o desenvolvimento da colônia só foi possível graças ao braço escravo. Foi o
escravo africano que, durante mais de três séculos de escravização, resistiu de todas as formas possíveis à opressão, e manteve valores e tradições que fazem definitivamente parte de nossa cultura. Mas ao mesmo tempo que se construía o Brasil, o tráfico esvaziava e destruía nações africanas.
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
O conhecimento das raízes culturais formadoras de nossas práticas, costumes e
saberes, nos faz entender, respeitar e apreciar a história do nosso povo. E tal atitude
se aplica a quaisquer povos.
Nosso atual foco de estudo está na reflexão sobre a importância e riqueza das
Africanidades na formação cultural do povo Brasileiro.
Sendo a África um continente que abriga vários povos com grande diversidade
cultural, verificaremos estas contribuições através de manifestações artísticas tais
como: os grafismos praticados nos tecidos e utensílios, assim hábitos de alimentação, linguagem, ritmos e vocabulário(palavras usadas)
Cap. 15 brasil colônia escravidão-cultura e primeira revoltas
Apresentação escravidão no sertão da farinha podre
1. Escravidão no Sertão da Farinha Podre:Escravidão no Sertão da Farinha Podre:
•Uma proposta de aula para o Ensino Médio.Uma proposta de aula para o Ensino Médio.
•A Escravidão no Sertão da Farinha Podre negligenciada pelaA Escravidão no Sertão da Farinha Podre negligenciada pela
História oficial.História oficial.
•Qual foi papel dos escravos para o desenvolvimento econômicoQual foi papel dos escravos para o desenvolvimento econômico
da região.da região.
•Progresso versus Escravidão: o paradoxo do século XIX.Progresso versus Escravidão: o paradoxo do século XIX.
•É preciso incentivar a geração futura a recuperar a memóriaÉ preciso incentivar a geração futura a recuperar a memória
dos escravos que fora obliterada da história regional.dos escravos que fora obliterada da história regional.
2. Uma proposta de aula para o Ensino MédioUma proposta de aula para o Ensino Médio
• Esta Oficina se propõe a demonstrar a possibilidade de
reconstrução da história da Escravidão no Sertão da
Farinha Podre.
• Desmistificar o Discurso Oficial que exclui o escravo do
processo histórico da região, por constatar a sua omissão na
História Oficial.
•Dessa forma, propomos o resgate da escravidão na História
do Sertão da Farinha Podre, voltado para formação
educacional dos alunos de Ensino Médio.
•Por verificar o desconhecimento, por parte dos alunos, da
importância do papel dos negros para o desenvolvimento da
região.
3. •A História oficial negligencia o papel do escravo na região.A História oficial negligencia o papel do escravo na região.
•Tenta-se forjar uma herança dos bandeirantes na HistóriaTenta-se forjar uma herança dos bandeirantes na História
Regional.Regional.
•Pela localização geográfica da região, funda-se uma economiaPela localização geográfica da região, funda-se uma economia
de subsistência baseada na agropecuária, busca-se entãode subsistência baseada na agropecuária, busca-se então
minimizar a participação dos escravos em tal processo deminimizar a participação dos escravos em tal processo de
produção.produção.
•A formação racista dos cronistas e historiadores faz com que,A formação racista dos cronistas e historiadores faz com que,
eles na tentativa de forjar uma identidade progressista para regiãoeles na tentativa de forjar uma identidade progressista para região
da Farinha Podre omitam os negros das linhas da História local.da Farinha Podre omitam os negros das linhas da História local.
A Escravidão no Sertão da FarinhaA Escravidão no Sertão da Farinha
Podre negligenciada pelaPodre negligenciada pela
História oficial.História oficial.
4. Qual foi papel dos escravos para oQual foi papel dos escravos para o
desenvolvimento econômico da região.desenvolvimento econômico da região.
•O escravos compunham cerca de 25% da população do SertãoO escravos compunham cerca de 25% da população do Sertão
da Farinha Podre. (Existência de Quilombos na região - Ambrósio)da Farinha Podre. (Existência de Quilombos na região - Ambrósio)
•A força de trabalho escrava era de fundamental importânciaA força de trabalho escrava era de fundamental importância
para economia local.para economia local.
•Nas relações entre senhores e escravos predominava um certoNas relações entre senhores e escravos predominava um certo
paternalismo, denotando uma solidariedade significativa parapaternalismo, denotando uma solidariedade significativa para
conquista de uma certa autonomia.conquista de uma certa autonomia.
•A economia local era tão dependente da mão de obra escravaA economia local era tão dependente da mão de obra escrava
que em 1889, a Câmara dos Vereadores de Uberabaque em 1889, a Câmara dos Vereadores de Uberaba
procrastinou o quanto pôde a divulgação da Lei Áurea.procrastinou o quanto pôde a divulgação da Lei Áurea.
5. Progresso versus Escravidão: o paradoxo doProgresso versus Escravidão: o paradoxo do
século XIX.século XIX.
•As teorias racistas do século XIX, defendiam que o progresso sóAs teorias racistas do século XIX, defendiam que o progresso só
seria possível com o branqueamento gradual da sociedade.seria possível com o branqueamento gradual da sociedade.
•Baseados nessas teorias, os memorialistas e até mesmos algunsBaseados nessas teorias, os memorialistas e até mesmos alguns
historiadores, negligenciavam propositadamente o papel doshistoriadores, negligenciavam propositadamente o papel dos
escravos para o desenvolvimento da região.escravos para o desenvolvimento da região.
•Analisavam a escravidão como um fator de atraso que impediaAnalisavam a escravidão como um fator de atraso que impedia
o progresso da civilização.o progresso da civilização.
•As festas de Congados e Moçambiques eram, segundo osAs festas de Congados e Moçambiques eram, segundo os
cronistas da região, manifestações “ruidosas” quecronistas da região, manifestações “ruidosas” que
desapareceriam com o evoluir da civilização.desapareceriam com o evoluir da civilização.
6. É preciso incentivar a geração futura aÉ preciso incentivar a geração futura a
recuperar a memória dos escravosrecuperar a memória dos escravos
obliterada da história regional.obliterada da história regional.
•A influência negra em nossa cultura regional: Congadas,
Moçambiques, candoblés.
•Os monumentos construídos pelos negros como as Igrejas
sincretistas, embora algumas tenham sido destruídas, para que
fossem construídas as grandes avenidas, símbolos do progresso.
•A segregação do espaço de lazer, como por exemplo em alguns
cinemas da cidade de Uberlândia, nas décadas de 1950, que era
proibido o acesso para os negros.
8. Créditos das obras utilizadas no segundo plano dos slides.
•Museu do Escravo (1,2 e 3):
www.dejore.com.br/museudoescravo/
•Candido Portinari (4 e 5): puccamp.aleph.com.br/portinari/
4) Técnica: Óleo sobre tela Dimensão: 81 x 61,5 cm
Local: Pinacoteca do Estado, São Paulo
5)Técnica: Óleo sobre tela Dimensão: 130 x 195 cm
Local: Museu Nacional de Belas artes do Rio de
Janeiro
•Di Cavalcanti (6 e 7): www.dicavalcanti.art.br/
6) Colonos- c. 1945
7) Três Mulatas- déc. 50