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RADIOISÓTOPOS APLICADA À
RADIOLOGIA
TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
Prof.: Thayson Rodrigues
RADIOATIVIDADE
• Capacidade que certos átomos possuem de emitir radiações e
partículas de seus núcleos instáveis com o objetivo de adquirir
estabilidade.
RADIOATIVIDADE
Áreas de Aplicação
RADIOATIVIDADE
MEDICINA
RADIOLOGIA MEDICINA NUCLEAR
RADIOTERAPIA
RADIOATIVIDADE
Áreas de Aplicação
• Medicina Nuclear: Especialidade médica relacionada à
Radiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e
terapêutica, utilizando nuclídeos radioativos
– Diagnóstico/Terapia
– Substâncias radioativas: oral; endovenosa; inalação
• Mapeamento de órgãos/tecidos.
• Tratamento de enfermidades.
Medicina Nuclear X Demais Técnicas de Imagem
• Medicina Nuclear:
–
–
–
–
• Demais técnicas de imagem:
–
–
–
–
Imagem funcional
Imagem morfológica / anatômica
Detecção precoce  doenças malignas
Detecção tardia  doenças malignas
Substâncias radioativas
Contrastes  menos específicos
Raios Gama
Raios X
MEDICINA NUCLEAR
• Câncer;
• Tratamentos cirúrgicos;
• Nódulos tireoidianos;
MEDICINA NUCLEAR
• Áreas cardíacas;
• Pulmonar;
• Neurologia e Psiquiatria.
MEDICINA NUCLEAR
• Estudos mamários.
RADIOFARMÁCIA
• RADIOISÓTOPOS: substâncias que emitem radiação,
utilizados no seu estado livre (não marcado) para a
obtenção de imagens.
Os mais usados : Tc99m, I¹³¹ (Iodo) , Tl201 (Tálio), Ga67
(Gálio), Sm153 (Samário) .
• RADIOFÁRMACOS: Quando se adiciona substâncias
(fármacos) aos radioisótopos. Apresentam afinidades
químicas por determinados órgãos do corpo e são
utilizados para transportar a substância radioativa para o
órgão a ser estudado.
RADIOFÁRMACOS
Radiofármaco
Composto
Radioativo
Fármaco
coloidais ou particuladas
proteínas (anticorpos ou peptídeos)
Células (células vermelhas e brancas do sangue)
Diagnóstico Terapia
+
RADIOFÁRMACOS
• Esses agentes têm a função de mostrar a função fisiológica de órgãos ou
sistemas, sendo sua distribuição determinada pela forma como eles são
administrados e por processos metabólicos.
Cloreto deTálio (Tl-201)
músculo cardíaco.
Iodeto de Sódio (I-131)
Tireóide.
MDP (Tc-99M)
Osso.
RADIOFÁRMACOS
RADIOFÁRMACOS
RADIOFÁRMACOS
RADIOFÁRMACOS
• Radiofármaco Ideal
– Biodistribuição adequada ao objetivo;
– Emissão única de raios gama em energia ideal para a
realização da imagem (100-200KeV) 200KeV);
– Meia-vida efetiva suficiente para a realização do
exame;
– Ausência de toxidade ou de efeitos secundários.
RADIOFÁRMACOS
RADIOFÁRMACOS
• Os radiofármacos podem ser administrados por:
- Via intra-venosa;
- Via oral;
- Inalação.
RADIOFÁRMACOS
• Excreção:
- Decaimento físico;
- Eliminação biológica.
Meia vida efetiva
RADIOFÁRMACOS
• Meia vida efetiva:
• Curta:
- Minimizar a exposição do paciente à radiação.
• Longa:
- Permita adquirir e processar as imagens.
RADIOFÁRMACOS
• Os radiofármacos devem:
– ter localização rápida no órgão-alvo;
– metabolização e excreção eficiente:
• aumentar o contraste da imagem;
• reduzir a dose de radiação absorvida pelo paciente.
– fácil produção;
– fácil acesso aos centro de Medicina Nuclear:
• distância geográfica  limitação: meia vida curta.
RADIOFÁRMACOS
DESENVOLVIMENTO
• Escolha do radionuclídeo para desenvolvimento do
radiofármaco  diagnóstico ou terapia:
– Características físicas, como:
– Tipo de emissão nuclear;
– Tempo de meia vida;
– Energia das partículas e/ou radiação
eletromagnética emitida.
RADIOFÁRMACOS
DIAGNÓSTICO
• Se subdividem em:
– Perfusão (1ªGeração): maioria de uso diagnóstico.
– Transportados pelo sangue e atingem o órgão alvo na
proporção do fluxo sanguíneo.
– Específico (2ªGeração):
– São direcionados por moléculas biologicamente ativas
(ex: anticorpos), que se ligam a receptores celulares
ou são transportados para o interior de determinadas
células.
Alterações na concentração de tecidos biológicos  especificamente: tecidos
tumorais
RADIOFÁRMACOS
TERAPIA
• São administrados ao paciente  irradiar tecido interno.
• Valor Terapêutico:
• Efeito da radiação sobre o tecido;
• Seletividade da localização da fonte radioativa.
RADIOFÁRMACOS
TERAPIA
• Ação:
• Utiliza isótopos que emitem partículas:alfa e beta:
• altamente seletiva  atingem tecidos/células;
• destruição celular (tumoral)  efeitos da radiação sobre o
tecido ou órgão-alvo.
RADIOFÁRMACOS
TERAPIA
• Tipo de partícula a utilizar depende:
• Tamanho do tumor;
• Distribuição intra-tumoral;
• Características do radiofármacos.
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
• Emissões alfa (α)
– São partículas formadas por 2 prótons e 2 nêutrons, que são
“atirados” em alta velocidade para fora do núcleo instável
• Carga é = +2
• A = 4
– Lei de Soddy: quando um núcleo emite partícula alfa, seu
número atômico diminui duas unidades e sua massa quatro
unidades.
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
• Emissões beta (β)
– uma forma de radiação ionizante emitida por certos tipos de
núcleos radiativos. Como exemplo podem ser citados potássio-
40,carbono-14, iodo-132, bário-126 entre outros.
– O decaimento beta é amplamente utilizado na medicina em
fontes de braquiterapia para o tratamento de câncer e
diagnósticos médicos.
– Emissões beta positivo (β+)
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
• Emissões beta (β)
– Emissões beta negativo (β-)
– Lei de Soddy-Fajas-Russel: quando um núcleo emite partícula
beta, seu número atômico aumenta uma unidade e sua massa
não se altera.
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
• Radiação gama ou raio gama (γ)
– é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por
elementos radioativos, processos subatômicos como a
aniquilação de um par pósitron-elétron.
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
PRINCIPAIS EMISSÕES DOS
RADIOFÁRMACOS
Radiação Símbolo Carga
Faixa de
Energia
(MeV)
Penetração
Ar Água
Alfa α +2 3-9 3-9 cm 25-45 µm
Beta negativa β- -1 0-3 0-10m 0-1mm
Beta positiva β+ +1 0-3 0-10m 0-1mm
Nêutrons n 0 0-10 0-100m 0-1m
Gama γ 0 0,01-10 Até 100m Até 10cm
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Obtido a partir de reações de fissão nuclear que
ocorrem do decaimento do elemento Urânio
– O iodo-131 pode ser encontrado como subproduto
de explosões nucleares e de usinas nucleares
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Tratamento complementar para a maioria dos
tumores de tireóide já operados;
– Administrado em forma líquida, por via oral;
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Concentra-se em tecido tireoideano, mas também
nas glândulas salivares e no estômago;
– É eliminado do organismo principalmente pela urina e
muito pouco pelas fezes e pelo suor ;
– Emite partículas beta e tem meia-vida de oito dias
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Cintilografia da Tireóide
• procedimento de Medicina Nuclear que consiste na obtenção
de imagens da glândula tireóidea após a administração de
radiofármacos.
• Avaliar função e captação dos traçadores e pesquisar
nódulos.
• O paciente ingere uma solução de Iodo-131, que vai ser
absorvido pela glândula.
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Cintilografia da Tireóide
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Cintilografia da Tireóide
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131)
– Cintilografia da Tireóide
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
– O tratamento é realizado no hospital mediante
preparo do radioterápico.
– O paciente deve realizar o exame PCI (pesquisa de
corpo inteiro) para iniciar com iodoradioativo.
– Esse exame geralmente dura mais de um dia
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
– Inicialmente o paciente se submeterá à captação de
24 horas, cintilografia da tireóide,
– dose de rastreamento com I-131 e cintilografia óssea.
– Após exames será realizada uma avaliação clínica
para determinar o valor da dose a ser administrada.
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
– Marcada a data de internação e dia de suspensão da
dose de hormônio administrada diariamente
– (por 15 ou 30 dias, dependendo do hormônio).
RADIOFÁRMACOS
• Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
Tecnécio99m
• O elemento de Z = 43, que ficava entre o manganês e o rênio
• foi descoberto em 1937 por Carlo Perrie e Emilio Gino Segrè.
• Após a Segunda Guerra Mundial, o elemento foi batizado
com o nome de tecnécio (nome vem do adjetivo grego
technetos ou artificial, e foi utilizado pelo fato de o tecnécio
ter sido o primeiro elemento químico preparado artificialmente
(Murphy e Ferro Flores, 2003).
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– é um metal da segunda série de transição da Tabela Periódica
– pertencente à família 7B,
– e está localizado entre o molibdênio e o rutênio e entre o
manganês e o rênio (Murphy e Ferro Flores, 2003).
– todos os isótopos conhecidos do tecnécio são radioativos,
desde o tecnécio-90 ao tecnécio-110, e incluem oito pares de
isômero nucleares, entre eles 99mTc-99Tc (Murphy e Ferro
Flores, 2003).
Tecnécio99m
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– O tecnécio-99m é um radionuclídeo que apresenta
características físicas ideais para utilização em Medicina
Nuclear Diagnóstica:
• é mono-emissor gama de baixa energia (140 keV),
• possui tempo de meia-vida físico relativamente curto (6,02 h)
ou seja, a cada intervalo de 6,02 h a atividade de uma
amostra de tecnécio-99m decai pela metade),
• e não emite radiação do tipo particulada (α ou β).
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– O tecnécio-99m é produto do decaimento radioativo do
molibdênio- 99.
• Cerca de 87,5% dos átomos de 99Mo de uma amostra
desintegram-se por emissão de radiação β e originam
núcleos de 99mTc que, por sua vez, desintegram-se por
emissão de radiação gama para originar o 99Tc, o qual se
desintegra a 99Ru (estável)
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– O tecnécio-99m é produto do decaimento radioativo do
molibdênio- 99.
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– ASTROFÍSICA
• Como seu isótopo mais estável tem uma meia-vida pequena
em termos cósmicos (4,2 milhões de anos), a identificação
de tecnécio em estrelas é uma evidência de nucleossíntese.
Estas estrelas são chamadas de estrelas de tecnécio
Tecnécio99m
• Tecnécio (Tc)
– o fato do tempo de meia-vida físico do pai (molibidênio) é cerca
de dez vezes maior que o do filho (tecnécio). Esse equilíbrio
possibilita a fabricação do sistema gerador de radionuclídeo de
99Mo - 99mTc
Tecnécio99m
• Gerador de Tecnécio (Tc)
Tecnécio99m
• Gerador de Tecnécio (Tc)
– O gerador 99Mo/99mTc é um sistema composto por uma coluna
cromatográfica empacotada com óxido de alumínio (Al2O3),
onde é depositado o molibdato (99MoO4
2- ), o qual decai a
99mTcO4
-
Tecnécio99m
• Gerador de Tecnécio (Tc)
– Estas duas espécies apresentam diferentes afinidades pelo
Al2O3 possibilitando que o 99mTcO4
-, juntamente com seu
isômero “não-radioativo” ou carreador (99TcO4
-), sejam extraídos
do gerador
Cintilografia
• sinônimos: cintigrafia, gamagrafia, cintilograma ou
cintigrama)
– é um método de diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear.
– são geradas a partir da distribuição de
um radiotraçador injetado no paciente que podem ser
analisadas da forma visual ou quantitativa através de cálculos
da concentração e velocidade de movimento desse
radiotraçador;
– são formadas primariamente imagens funcionais (vê a função
dos órgãos)
Cintilografia
• sinônimos: cintigrafia, gamagrafia, cintilograma ou
cintigrama)
– A radiação gama é uma onda eletromagnética semelhante à luz
visível, porém seu "brilho" ou cintilação é apenas visto através
de uma máquina chamada gama câmara que nos permite a
visualização de imagens dos órgãos internos.
– Dentre os radioisótopos mais utilizados, destaca-se o Tc99m
(tecnécio 99 meta-estável)
Cintilografia
• Vantagens
– Imagens funcionais.
– Método indolor, não invasivo (o radiotraçador pode ser
administrado por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea).
– Ausência de reação alérgica ao radiotraçador.
– Menor exposição à radiação relacionada a outras técnicas de
imagem, principalmente quanto se trata de imagem de corpo
inteiro.
Cintilografia
• Desvantagens
– Baixa resolução para imagens anatômicas.
– A disponibilidade de certos radiotraçadores não é imediata,
necessitando, em algumas casos, espera de 1 a 2 semanas.
– Por se tratar de imagens funcionais, alguns exames precisam de
preparo prévio prolongado (1 a 90 dias) com restrição de certos
tipos de alimentos e medicamentos.
– Alguns processos fisiológicos a serem estudados não podem
ser acelerados e a aquisição das imagens podem levar até 60
minutos
Cintilografia
• Indicações
• Cardiovascular:
– O diagnóstico de doença arterial coronariana suspeita ou
conhecida é a indicação mais comum, podendo ser realizado
em esforço (ou com estresse farmacológico) e em repouso.
– Permite avaliar:
• · Presença e gravidade da lesão isquêmica
• · Localização (território coronariano)
• · Extensão (número de territórios vasculares comprometidos)
Cintilografia
• Indicações
• Avaliação do prognóstico.
– São utilizados o tálio-201, o sestamibi-99mTc ou o tetrofosmin-
99mTc em esforço e repouso, porém não podem diferenciar
infarto recente ou antigo.
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– Pré-operatória para identificação do risco para eventos
coronarianos.

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Radioisótopos aplicados à radiologia

  • 1. RADIOISÓTOPOS APLICADA À RADIOLOGIA TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA Prof.: Thayson Rodrigues
  • 2. RADIOATIVIDADE • Capacidade que certos átomos possuem de emitir radiações e partículas de seus núcleos instáveis com o objetivo de adquirir estabilidade.
  • 4. RADIOATIVIDADE Áreas de Aplicação • Medicina Nuclear: Especialidade médica relacionada à Radiologia que se ocupa das técnicas de imagem, diagnóstico e terapêutica, utilizando nuclídeos radioativos – Diagnóstico/Terapia – Substâncias radioativas: oral; endovenosa; inalação • Mapeamento de órgãos/tecidos. • Tratamento de enfermidades.
  • 5. Medicina Nuclear X Demais Técnicas de Imagem • Medicina Nuclear: – – – – • Demais técnicas de imagem: – – – – Imagem funcional Imagem morfológica / anatômica Detecção precoce  doenças malignas Detecção tardia  doenças malignas Substâncias radioativas Contrastes  menos específicos Raios Gama Raios X
  • 6. MEDICINA NUCLEAR • Câncer; • Tratamentos cirúrgicos; • Nódulos tireoidianos;
  • 7. MEDICINA NUCLEAR • Áreas cardíacas; • Pulmonar; • Neurologia e Psiquiatria.
  • 9. RADIOFARMÁCIA • RADIOISÓTOPOS: substâncias que emitem radiação, utilizados no seu estado livre (não marcado) para a obtenção de imagens. Os mais usados : Tc99m, I¹³¹ (Iodo) , Tl201 (Tálio), Ga67 (Gálio), Sm153 (Samário) . • RADIOFÁRMACOS: Quando se adiciona substâncias (fármacos) aos radioisótopos. Apresentam afinidades químicas por determinados órgãos do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado.
  • 10. RADIOFÁRMACOS Radiofármaco Composto Radioativo Fármaco coloidais ou particuladas proteínas (anticorpos ou peptídeos) Células (células vermelhas e brancas do sangue) Diagnóstico Terapia +
  • 11. RADIOFÁRMACOS • Esses agentes têm a função de mostrar a função fisiológica de órgãos ou sistemas, sendo sua distribuição determinada pela forma como eles são administrados e por processos metabólicos. Cloreto deTálio (Tl-201) músculo cardíaco. Iodeto de Sódio (I-131) Tireóide. MDP (Tc-99M) Osso.
  • 15. RADIOFÁRMACOS • Radiofármaco Ideal – Biodistribuição adequada ao objetivo; – Emissão única de raios gama em energia ideal para a realização da imagem (100-200KeV) 200KeV); – Meia-vida efetiva suficiente para a realização do exame; – Ausência de toxidade ou de efeitos secundários.
  • 17. RADIOFÁRMACOS • Os radiofármacos podem ser administrados por: - Via intra-venosa; - Via oral; - Inalação.
  • 18. RADIOFÁRMACOS • Excreção: - Decaimento físico; - Eliminação biológica. Meia vida efetiva
  • 19. RADIOFÁRMACOS • Meia vida efetiva: • Curta: - Minimizar a exposição do paciente à radiação. • Longa: - Permita adquirir e processar as imagens.
  • 20. RADIOFÁRMACOS • Os radiofármacos devem: – ter localização rápida no órgão-alvo; – metabolização e excreção eficiente: • aumentar o contraste da imagem; • reduzir a dose de radiação absorvida pelo paciente. – fácil produção; – fácil acesso aos centro de Medicina Nuclear: • distância geográfica  limitação: meia vida curta.
  • 21. RADIOFÁRMACOS DESENVOLVIMENTO • Escolha do radionuclídeo para desenvolvimento do radiofármaco  diagnóstico ou terapia: – Características físicas, como: – Tipo de emissão nuclear; – Tempo de meia vida; – Energia das partículas e/ou radiação eletromagnética emitida.
  • 22. RADIOFÁRMACOS DIAGNÓSTICO • Se subdividem em: – Perfusão (1ªGeração): maioria de uso diagnóstico. – Transportados pelo sangue e atingem o órgão alvo na proporção do fluxo sanguíneo. – Específico (2ªGeração): – São direcionados por moléculas biologicamente ativas (ex: anticorpos), que se ligam a receptores celulares ou são transportados para o interior de determinadas células. Alterações na concentração de tecidos biológicos  especificamente: tecidos tumorais
  • 23. RADIOFÁRMACOS TERAPIA • São administrados ao paciente  irradiar tecido interno. • Valor Terapêutico: • Efeito da radiação sobre o tecido; • Seletividade da localização da fonte radioativa.
  • 24. RADIOFÁRMACOS TERAPIA • Ação: • Utiliza isótopos que emitem partículas:alfa e beta: • altamente seletiva  atingem tecidos/células; • destruição celular (tumoral)  efeitos da radiação sobre o tecido ou órgão-alvo.
  • 25. RADIOFÁRMACOS TERAPIA • Tipo de partícula a utilizar depende: • Tamanho do tumor; • Distribuição intra-tumoral; • Características do radiofármacos.
  • 26. PRINCIPAIS EMISSÕES DOS RADIOFÁRMACOS • Emissões alfa (α) – São partículas formadas por 2 prótons e 2 nêutrons, que são “atirados” em alta velocidade para fora do núcleo instável • Carga é = +2 • A = 4 – Lei de Soddy: quando um núcleo emite partícula alfa, seu número atômico diminui duas unidades e sua massa quatro unidades.
  • 27. PRINCIPAIS EMISSÕES DOS RADIOFÁRMACOS • Emissões beta (β) – uma forma de radiação ionizante emitida por certos tipos de núcleos radiativos. Como exemplo podem ser citados potássio- 40,carbono-14, iodo-132, bário-126 entre outros. – O decaimento beta é amplamente utilizado na medicina em fontes de braquiterapia para o tratamento de câncer e diagnósticos médicos. – Emissões beta positivo (β+)
  • 28. PRINCIPAIS EMISSÕES DOS RADIOFÁRMACOS • Emissões beta (β) – Emissões beta negativo (β-) – Lei de Soddy-Fajas-Russel: quando um núcleo emite partícula beta, seu número atômico aumenta uma unidade e sua massa não se altera.
  • 29. PRINCIPAIS EMISSÕES DOS RADIOFÁRMACOS • Radiação gama ou raio gama (γ) – é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos radioativos, processos subatômicos como a aniquilação de um par pósitron-elétron.
  • 31. PRINCIPAIS EMISSÕES DOS RADIOFÁRMACOS Radiação Símbolo Carga Faixa de Energia (MeV) Penetração Ar Água Alfa α +2 3-9 3-9 cm 25-45 µm Beta negativa β- -1 0-3 0-10m 0-1mm Beta positiva β+ +1 0-3 0-10m 0-1mm Nêutrons n 0 0-10 0-100m 0-1m Gama γ 0 0,01-10 Até 100m Até 10cm
  • 32. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Obtido a partir de reações de fissão nuclear que ocorrem do decaimento do elemento Urânio – O iodo-131 pode ser encontrado como subproduto de explosões nucleares e de usinas nucleares
  • 33. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Tratamento complementar para a maioria dos tumores de tireóide já operados; – Administrado em forma líquida, por via oral;
  • 34. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Concentra-se em tecido tireoideano, mas também nas glândulas salivares e no estômago; – É eliminado do organismo principalmente pela urina e muito pouco pelas fezes e pelo suor ; – Emite partículas beta e tem meia-vida de oito dias
  • 35. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Cintilografia da Tireóide • procedimento de Medicina Nuclear que consiste na obtenção de imagens da glândula tireóidea após a administração de radiofármacos. • Avaliar função e captação dos traçadores e pesquisar nódulos. • O paciente ingere uma solução de Iodo-131, que vai ser absorvido pela glândula.
  • 36. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Cintilografia da Tireóide
  • 37. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Cintilografia da Tireóide
  • 38. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131) – Cintilografia da Tireóide
  • 39. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
  • 40. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro – O tratamento é realizado no hospital mediante preparo do radioterápico. – O paciente deve realizar o exame PCI (pesquisa de corpo inteiro) para iniciar com iodoradioativo. – Esse exame geralmente dura mais de um dia
  • 41. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro – Inicialmente o paciente se submeterá à captação de 24 horas, cintilografia da tireóide, – dose de rastreamento com I-131 e cintilografia óssea. – Após exames será realizada uma avaliação clínica para determinar o valor da dose a ser administrada.
  • 42. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro – Marcada a data de internação e dia de suspensão da dose de hormônio administrada diariamente – (por 15 ou 30 dias, dependendo do hormônio).
  • 43. RADIOFÁRMACOS • Iodo – 131 (I-131): tratamento de corpo inteiro
  • 44. Tecnécio99m • O elemento de Z = 43, que ficava entre o manganês e o rênio • foi descoberto em 1937 por Carlo Perrie e Emilio Gino Segrè. • Após a Segunda Guerra Mundial, o elemento foi batizado com o nome de tecnécio (nome vem do adjetivo grego technetos ou artificial, e foi utilizado pelo fato de o tecnécio ter sido o primeiro elemento químico preparado artificialmente (Murphy e Ferro Flores, 2003).
  • 45. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – é um metal da segunda série de transição da Tabela Periódica – pertencente à família 7B, – e está localizado entre o molibdênio e o rutênio e entre o manganês e o rênio (Murphy e Ferro Flores, 2003). – todos os isótopos conhecidos do tecnécio são radioativos, desde o tecnécio-90 ao tecnécio-110, e incluem oito pares de isômero nucleares, entre eles 99mTc-99Tc (Murphy e Ferro Flores, 2003).
  • 47. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – O tecnécio-99m é um radionuclídeo que apresenta características físicas ideais para utilização em Medicina Nuclear Diagnóstica: • é mono-emissor gama de baixa energia (140 keV), • possui tempo de meia-vida físico relativamente curto (6,02 h) ou seja, a cada intervalo de 6,02 h a atividade de uma amostra de tecnécio-99m decai pela metade), • e não emite radiação do tipo particulada (α ou β).
  • 48. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – O tecnécio-99m é produto do decaimento radioativo do molibdênio- 99. • Cerca de 87,5% dos átomos de 99Mo de uma amostra desintegram-se por emissão de radiação β e originam núcleos de 99mTc que, por sua vez, desintegram-se por emissão de radiação gama para originar o 99Tc, o qual se desintegra a 99Ru (estável)
  • 49. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – O tecnécio-99m é produto do decaimento radioativo do molibdênio- 99.
  • 50. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – ASTROFÍSICA • Como seu isótopo mais estável tem uma meia-vida pequena em termos cósmicos (4,2 milhões de anos), a identificação de tecnécio em estrelas é uma evidência de nucleossíntese. Estas estrelas são chamadas de estrelas de tecnécio
  • 51. Tecnécio99m • Tecnécio (Tc) – o fato do tempo de meia-vida físico do pai (molibidênio) é cerca de dez vezes maior que o do filho (tecnécio). Esse equilíbrio possibilita a fabricação do sistema gerador de radionuclídeo de 99Mo - 99mTc
  • 52. Tecnécio99m • Gerador de Tecnécio (Tc)
  • 53. Tecnécio99m • Gerador de Tecnécio (Tc) – O gerador 99Mo/99mTc é um sistema composto por uma coluna cromatográfica empacotada com óxido de alumínio (Al2O3), onde é depositado o molibdato (99MoO4 2- ), o qual decai a 99mTcO4 -
  • 54. Tecnécio99m • Gerador de Tecnécio (Tc) – Estas duas espécies apresentam diferentes afinidades pelo Al2O3 possibilitando que o 99mTcO4 -, juntamente com seu isômero “não-radioativo” ou carreador (99TcO4 -), sejam extraídos do gerador
  • 55.
  • 56. Cintilografia • sinônimos: cintigrafia, gamagrafia, cintilograma ou cintigrama) – é um método de diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear. – são geradas a partir da distribuição de um radiotraçador injetado no paciente que podem ser analisadas da forma visual ou quantitativa através de cálculos da concentração e velocidade de movimento desse radiotraçador; – são formadas primariamente imagens funcionais (vê a função dos órgãos)
  • 57. Cintilografia • sinônimos: cintigrafia, gamagrafia, cintilograma ou cintigrama) – A radiação gama é uma onda eletromagnética semelhante à luz visível, porém seu "brilho" ou cintilação é apenas visto através de uma máquina chamada gama câmara que nos permite a visualização de imagens dos órgãos internos. – Dentre os radioisótopos mais utilizados, destaca-se o Tc99m (tecnécio 99 meta-estável)
  • 58. Cintilografia • Vantagens – Imagens funcionais. – Método indolor, não invasivo (o radiotraçador pode ser administrado por via venosa, oral, inalatória ou subcutânea). – Ausência de reação alérgica ao radiotraçador. – Menor exposição à radiação relacionada a outras técnicas de imagem, principalmente quanto se trata de imagem de corpo inteiro.
  • 59. Cintilografia • Desvantagens – Baixa resolução para imagens anatômicas. – A disponibilidade de certos radiotraçadores não é imediata, necessitando, em algumas casos, espera de 1 a 2 semanas. – Por se tratar de imagens funcionais, alguns exames precisam de preparo prévio prolongado (1 a 90 dias) com restrição de certos tipos de alimentos e medicamentos. – Alguns processos fisiológicos a serem estudados não podem ser acelerados e a aquisição das imagens podem levar até 60 minutos
  • 60. Cintilografia • Indicações • Cardiovascular: – O diagnóstico de doença arterial coronariana suspeita ou conhecida é a indicação mais comum, podendo ser realizado em esforço (ou com estresse farmacológico) e em repouso. – Permite avaliar: • · Presença e gravidade da lesão isquêmica • · Localização (território coronariano) • · Extensão (número de territórios vasculares comprometidos)
  • 61. Cintilografia • Indicações • Avaliação do prognóstico. – São utilizados o tálio-201, o sestamibi-99mTc ou o tetrofosmin- 99mTc em esforço e repouso, porém não podem diferenciar infarto recente ou antigo. – Após IAM. – Pré-operatória para identificação do risco para eventos coronarianos.