O documento descreve o estudo, planeamento e processos construtivos utilizados na construção de um viaduto no rio Corgo, com foco na gestão de segurança e saúde. Detalha a fase de estudo e planeamento, que incluiu alterações de projeto para reduzir riscos, e os principais processos construtivos, como o uso de cofragem deslizante para pilares altos e equipamentos para a execução do tabuleiro que facilitaram o transporte de materiais e equipamentos em altura.
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Estudo de caso de segurança participativa em construção de viaduto
1. 1
CICCOPN, 04 de julho de 2019
ESTUDO, PLANEAMENTO E
SEGURANÇA PARTICIPATIVA:
UM ESTUDO DE CASO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Rui Cunha
EFACEC
Coordenação de Segurança e Saúde - Perspetivas da
ACT, Dono de Obra e Entidade Executante
2. 2
A implementação do Sistema de Gestão da SST apoiada no Estudo, Planeamento
e Segurança Participativa, com uma orientação muito significativa para a gestão
dos riscos, teve como principal objetivo envolver os colaboradores na promoção
da saúde e segurança e proporcionar um conjunto de ferramentas que
potencializassem a melhoria da eficiência da gestão dos riscos profissionais e da
função segurança associados à atividade.
Estudo, Planeamento e Segurança Participativa: um estudo de caso na construção civil
3. 3
Viaduto constituído por 3 sub-viadutos contínuos, numa extensão total de 2796 m:
• SVP … 855 m e SVN…1167 m - Vãos correntes de 60m.
• SVC … 768 m - Vão principal de 300m e vãos adjacentes de 126m, recorrendo a uma
solução atirantada prolongada por 2 vãos de continuidade de cada lado.
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4. 4
• 41 pilares: 18 < H < 135 m
• 7 pilares H > a 100 m
• Comprimento Total de 2.720 m
• H tabuleiro ao leito do rio – 225m
• H mastro – 63m
• H mastros ao leito do rio – 300m
PILARES
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6. 6
DEFINIÇÕES DE PROJETO
• Alteração da configuração da armadura dos pilares – pré-montagem
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7. 7
DEFINIÇÕES DE PROJETO
• Alteração da configuração da armadura dos pilares – estrutura metálica para pré-montagem
da armadura
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DEFINIÇÕES DE PROJETO
• Alteração da configuração da armadura dos pilares – pré-montagem da armadura
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9. 9
DEFINIÇÕES DE PROJETO
• Alteração da configuração da armadura dos pilares – estrutura de elevação e
posicionamento da armadura
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DEFINIÇÕES DE PROJETO
• Alteração da configuração da armadura dos pilares
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• Margem Nascente : Litologias de natureza metamórfica pertencentes ao complexo xisto-
grauváquico;
• Margem Poente : Litologia de natureza ígnea (granitos);
• Contacto de falha entre as duas litologias enquadrado na zona de Falha de Penacova – Régua –
Verín, na margem direita.
CONDIÇÕES NATURAIS DO TERRENO
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Execução de acessos
CONDIÇÕES NATURAIS DO TERRENO
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Escavações com alturas até 32 m;
Declive de 15 %;
Execução de contenções provisórias;
Drenagem das águas pluviais.
Execução de acessos
CONDIÇÕES NATURAIS DO TERRENO
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Escavações em terreno xistoso;
Inclinações até 15% nos caminhos principais
e até 18% nos secundários;
Grande intensidade de tráfego de obra;
Colocação de betuminoso
Instalação de rede elétrica para iluminação;
Aumento dos índices de segurança
principalmente no inverno (chuva, neve, gelo).
Execução de acessos
CONDIÇÕES NATURAIS DO TERRENO
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais P18 e P19
Condicionantes para seleção do processo construtivo
Pilares com ≈130m de altura;
Geometria variável dos pilares;
Reduzida área de estaleiro na zona envolvente
aos pilares;
Condições climatéricas adversas.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais P18 e P19
Solução: Cofragem deslizante
Reduzir ao máximo os trabalhos de
movimentação mecânica de cargas;
Montagem das armaduras sem se
recorrer a andaimes de apoio;
Ajuste hidráulico da cofragem à geometria
do pilar;
Racionalização das operações no ciclo corrente
(minimização de “picos” de mão-de-obra).
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais
P18 e P19
Cofragem deslizante - Plataforma Superior
Controlo da Central Hidráulica;
Montagem das armaduras
verticais;
Receção do betão.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais
P18 e P19
Cofragem deslizante - Plataforma Principal
Montagem das armaduras
horizontais;
Redução dos painéis de
cofragem;
Colocação e vibração do betão.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais P18 e P19
Cofragem deslizante - Plataforma Inferior
Acabamento do betão;
Apoio à montagem e amarração da torre escada e elevador.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares Centrais P18 e P19
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos diafragmas dos Pilares Centrais P18 e P19
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos diafragmas dos Pilares Centrais P18 e P19
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares P20 a P41
Condicionantes para seleção do processo construtivo
Pilares com alturas entre 25 e 113m;
Pilares expostos a condições climatéricas adversas;
Escavações em maciços xistosos, condicionando a
área de trabalho junto aos pilares;
Sistema de fácil montagem, operacionalidade e
desmontagem.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução dos Fustes dos Pilares P20 a P41
Solução: Sistema Auto-Trepante – ACS
Cofragem Auto-trepante de tecnologia
hidráulica;
Sistema que permite trepar em
condições atmosféricas adversas;
Não é necessário a desmobilização para
o solo dos painéis de cofragem, após
cada descofragem;
Plataformas adequados aos ritmos e
alturas de trabalho
Utilização dos meios de elevação em
apenas 10% do seu tempo de afetação.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Central
Principais requisitos na seleção do
equipamento
Execução integral do tabuleiro numa
só fase (28m);
Equipamento com sistema de
transporte de materiais e
equipamentos;
Plataformas para aplicação de Pré-
esforço transversal e longitudinal;
Compatibilização com a solução
atirantada;
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Central
Medidas adicionais para a montagem e utilização do Carro de Avanço
Pré-montagem de grande parte do equipamento ao nível do solo;
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Central
Medidas adicionais para a montagem e utilização
do Carro de Avanço
Elevação hidráulica monitorizada da
plataforma de fundo pré-montada (40
Toneladas, 130 metros);
Utilização de plataforma de apoio na base do
pilar para pré-montagem da plataforma de
fundo.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto
Central
Medidas adicionais para a
montagem e utilização do Carro de
Avanço
Utilização de guarda-corpos
com 1,7m de altura;
Colocação de Redes de
Proteção em toda a área dos
C.A.;
Montagem de Linha de Vida
Horizontal Temporária e
plataformas de acesso durante
a fase de montagem.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Central
Medidas adicionais para a desmontagem do
Carro de Avanço
Descida hidráulica monitorizada da
plataforma de fundo pré-montada (40
Toneladas, 130 metros);
Utilização de plataforma de apoio na base do
pilar para apoio à desmontagem da
plataforma ao nível do solo.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Nascente
Principais requisitos na seleção do equipamento
Movimentação autónoma das consolas (apoios) pela máquina;
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Execução do Tabuleiro do Viaduto Nascente
Principais requisitos na seleção do equipamento
Equipamento com sistema de transporte de materiais e equipamentos;
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OEstudo e
Planeamento
Diminuição dos
Fatores de
Risco/Perigo
Níveis de Risco
c/ maior
Aceitabilidade
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• Reconhecer o papel relevante que os trabalhadores têm no
desempenho no âmbito da SST;
• Aportar para a organização todo o Know-how dos trabalhadores na
perspetiva da SST;
• Gerar um clima propício ao desenvolvimento qualitativo no trabalho
e, consequentemente, o aumento da produtividade no âmbito das
suas funções. Este aumento de produtividade deve-se, entre outos,
a fatores motivacionais e de satisfação no trabalho;
• Demonstrar que ações de consulta, informação e negociação
permitem garantir a sua participação nos procedimentos e melhoria
no sistema de gestão da SST.
Operacionalidade e benefícios da participação
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Operacionalidade e benefícios da participação
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Modalidades
de
Participação
Formal
Informal
Direta Indireta
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• Existe uma distinção entre a participação informal (no sentido do
envolvimento direto dos trabalhadores) e a participação formal dos
trabalhadores através de representação;
• Este tipo de distinção é relevante uma vez que estes dois tipos de
representação diferem, quer quanto à extensão da participação,
quer ao grau de regulamentação;
• A participação informal pode ocorrer em todos os tipos de
empresa, independentemente da dimensão ou setor;
• Em contrapartida, a participação formal ou institucional exige
a criação de órgãos/mecanismos formais, em consonância com os
enquadramentos legais nacionais e as tradições sociais, o que
está estreitamente correlacionado com a dimensão da empresa.
Modalidades de participação
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Modalidades de participação
Viaduto do Corgo
Participação Direta
• A participação direta implica o envolvimento imediato dos trabalhadores
nos processos de tomada de decisão, onde têm oportunidades de fazer
valer as suas opiniões (ex: avaliação participada de riscos).
Participação Indireta
• Este tipo de participação é efetuado por representação. Em matéria de
gestão da SST, é obrigatório a eleição de representantes para a SST e é
comum a própria profissionalização da representação (ex: delegados
sindicais).
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Modalidades de participação
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Formas Diretas
• Caixa de sugestões;
• Briefings de segurança;
• Círculos de segurança (safety
circles);
• Inquéritos de clima
organizacional (satisfação);
• Plenários de trabalhadores.
Formas Indiretas
•Representantes dos
Trabalhadores para a SST;
•Comissões de Trabalhadores;
•Delegado/Comissão Sindical;
•Comissão de Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
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• Relevância que o líder do projeto teve para a promoção da
Gestão Participativa foi fator fundamental;
• Constituição da equipa do projeto:
• esta foi definida de acordo com a experiência e o Know-how que
os mesmos possuíam em projetos similares, e que
• a empresa já tinha executado, nomeadamente em termos de
processo construtivo e estrutural;
• Subdivisão de cada uma das atividades em diversas fases,
onde todos os responsáveis participavam nas mesmas, por forma a
poder satisfazer os objetivos e opiniões de cada um (evitar tensões
e conflitos dentro da equipa).
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
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Fase de
estudo
• Definições do projeto
• Consultas ao mercado
• Reuniões de integração com entidades subcontratadas
Fase de
planeamento
• Definição partilhada de processos e metodologias construtivas
• Definição partilhada recursos a afetar
• Definição de cinemáticas de execução
• Reuniões de integração com entidades subcontratadas
Fase de
execução
• Reuniões preparatórias com equipas de trabalho
• Formação e informação em matéria operacional e de segurança
• Comunicação aberta de incompatibilidades técnicas e problemas de
segurança
• Jornadas de segurança
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
Viaduto do Corgo
• A fase de estudo e planeamento foi a principal base em termos
organizacionais deste projeto, que permitiu fazer uma correta
gestão dos riscos, desde logo através das soluções técnicas e na
definição das metodologias construtivas.
• Para a fase de execução, foi necessário estender a segurança
participativa aos restantes atores, pois a primeira só traria
resultados práticos, caso houvesse o envolvimento e
participação dos trabalhadores.
• Havia a necessidade de se criar uma estratégia, que permitisse
potencializar o papel dos trabalhadores no contexto da
organização e do projeto, sendo importante que isso fosse
claramente percebido pelos trabalhadores.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
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Estratégias
Transformação de documentos técnicos, em
processos apelativos e de fácil compreensão e
interpretação para os trabalhadores, ao nível da
SST das atividades.
Realização de reuniões preparatórias à
implementação dos procedimentos de SST – com
os trabalhadores a envolver na atividade em causa,
onde eram discutidos os procedimentos de trabalho
e de SST.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
Viaduto do Corgo
Na fase de estudo e planeamento do projeto, o Gabinete Técnico, em
conjunto com a Gestão da SST, elaborou desenhos com as diversas
cinemáticas de montagem/desmontagem e/ou execução, com alguns dos
seguintes elementos:
. Equipamentos automotores
móveis ou fixos envolvidos;
. Posicionamento e localização
dos equipamentos;
. Procedimentos de segurança;
. Posicionamento e pontos de
ancoragem dos Sistemas
Antiqueda.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
Viaduto do Corgo
• Previamente ao início da atividade, os trabalhadoras envolvidos na
atividade em questão, eram convocados para estarem presentes
numa reunião, em cujo objetivo era a “troca de ideias” acerca do
procedimento de execução bem como, dos procedimentos
específicos de SST da atividade.
• Todas as alterações sugeridas pelos trabalhadoras, e quando
pertinentes, eram incorporados nos procedimentos de execução e
de segurança.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
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Apresentação de Resultados através de Jornadas de Segurança
• Toda a monitorização e medição do trabalho desenvolvido ao nível da
SST no projeto, e para além de ser um requisito do SGSST, importava
que a mesma fosse transmitida/partilhada com os trabalhadores.
• Para esse efeito, a Gestão do Projeto tomou a iniciativa de realizar
umas jornadas para analisar o desempenho de segurança na
concretização da obra.
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Gestão Participativa Orientada para um Objetivo
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• A implantação do modelo de Gestão Participativa ao nível da SST é
lenta e necessita inevitavelmente de uma mudança cultural nas
organizações. Cabe a cada uma fazê-lo dentro de seus próprios
padrões, conceções e características setoriais.
• É um método que vem sendo cada vez mais implantado pelas
organizações, embora muitas vezes não sustentado num clima
organizacional que o promova, mas sim por iniciativa de Gestores de
Área (lideranças transformacionais);
• Permitir que os trabalhadores contribuam com suas experiências e
conhecimentos, de forma organizada e responsável, traz benefícios
que se revertem em prol de toda a organização.
Estudo, Planeamento e Segurança Participativa: um estudo de caso na construção civil
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UM CORRETO ESTUDO,
PLANEAMENTO E PARTICIPAÇÃO DOS
TRABALHADORES SÃO A BASE DA
PREVENÇÃO
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Estudo, Planeamento e Segurança Participativa: um estudo de caso na construção civil
OBRIGADO!