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P.C.M.A.T.
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NORMA REGULAMENTADORA N.º 18
DO MINISTÉRIO DO TRABALHO – M T E
EMPRESA: ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA
E CONSTRUÇÕES LTDA
OBRA: PASSAGEM DE NÍVEL
ESTAÇÃO SANTA RITA
JUNHO/2013
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 2
PCMAT
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
APRESENTAÇÃO
1. DADOS GERAIS
DESCRIÇÃO DA OBRA E FASES DA CONSTRUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
3.1. FASE DA OBRA: FUNDAÇÃO
3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
3.1.1.1. ESCADAS
3.1.1.2. PASSARELAS
3.1.1.3. CAMINHOS E PASSAGENS
3.1.1.4. CONCRETAGEM
3.1.1.5. ELETRICIDADE
3.1.1.5.1. DE CARATER TECNICO
3.1.1.5.2. DE CARATER COMPORTAMENTAL
3.1.1.6. LOCAIS CONFINADOS
3.1.1.7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
3.2. FASE DA OBRA: MONTAGEM DOS DORMENTES E TRILHOS
3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
3.2.1.1. INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURA
3.2.1.2. PREPARAÇÃO E NIVELAMENTO DO TERRENO
3.2.1.3. MONTAGEM E APLICAÇÃO DE DORMENTES E TRILHOS
3.2.1.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
3.3. FASE DA OBRA: PAVIMENTAÇÃO
3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
3.3.1.1. APLICAÇÃO DE PRIMER
3.3.1.2. APLICAÇÃO DE ASFALTO À QUENTE
3.3.1.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES
DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS
3.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES
3.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS
3.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
3.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO
3.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
3.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES
3.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 3
3.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
3.7.2. INSPEÇÕES EM EXTINTORES
3.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
3.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS
4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
5. CRONOGRAMA DA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS
OCUPACIONAIS
7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS
7.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL REVITALISAÇÃO DE PASSAGEM DE NIVEL
8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES
ANEXO I
 RELAÇÃO DE ITENS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
ANEXO II
 MODÊLOS DE IMPRESSOS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 4
PCMAT
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
1. DADOS GERAIS
1 – NOME DA EMPRÊSA: ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
2 – ENDEREÇO: RUA DIOGO DE FARIA, 1202 CJ 36 - VILA MARIANA
CIDADE: São Paulo ESTADO: SP
3 – Nº CNPJ: 12.345.678/0001-01
4 – ENDERÊÇO DA OBRA: AVENIDA LEDA PANTALENA E RODOVIA BENEDITO DA SILVA
– JD PORTELA
5 – TIPO DE OBRA: Revitalização de Passagens de Nível na Linha 8 – Diamante
da CTPM
6 – CÓDIGO CNAE: 41.20-4-00 GRAU DE RISCO: 3 CEI: 512160976578
7 – NÚMERO MÁXIMO DE TRABALHADORES PREVISTOS NA OBRA: 17
8 – FUNÇÕES: FUNÇÕES DA CONSTRUTORA, * Funções de terceirizados
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS FUNÇÕES OPERACIONAIS
Engenheiro Civil
Engenheiro Ambiental
Técnico em segurança do Trabalho
Estagiário de Engenharia Civil
Mestre de Obras
Pedreiro
Carpinteiro
Armador
Ajudante
Operador de retroescavadeira*
Operador de rolo compactador*
Operador de espargidor*
DESCRIÇÃO DA OBRA E DAS FASES DE CONSTRUÇÃO
Esta obra consiste na construção de passagem de nível, montagem de trilhos sobre dormentes de
concreto armado ou madeira, fixação por parafusos ou outro método de igual eficácia, nivelamento
preparação e pavimentação de via de acesso, montagem de cancelas, rampas, guarda-corpo de proteção.
Demolição e construção de Guarita, estrutura em concreto armado sobre sapatas, paredes de alvenaria,
com chapisco e reboco de argamassa a base de cimento portiland, cobertura de laje de concreto armado,
piso em cerâmica, pintura em tinta acrílica, parte elétrica instalada em eletroduto, com caixa de disjuntores
e caixas de passagem, com interruptor. Parte hidráulica de água fria e esgoto devidamente destinado.
2. METODOLOGIA
A metodologia de trabalho aplicada nesta obra consistiu em inspeções técnicas nas áreas destinadas à
construção, entrevistas com empregados e suas chefias, consulta à planta baixa da edificação e
informações complementares do responsável técnico da empresa Construtora, além de avaliações
ambientais possíveis de serem realizadas na fase da elaboração deste PCMAT.
3. MEMORIAL DESCRITIVO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
O conteúdo deste memorial visa estabelecer procedimentos de segurança do trabalho e meio ambiente
nos atuais e futuros locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução da obra, ou seja,
dar condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e de doenças
ocupacionais, assim como estimular o espírito prevencionista dos trabalhadores envolvidos.
3.1. FASE DA OBRA: ESTRUTURA
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 5
3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.1.1.1. ESCADAS
As escadas podem ser permanentes, móveis, de mão e fixas (tipo marinheiro), sendo que as inclinações
recomendáveis são:
Escadas permanentes – 30 a 35º
Escadas móveis – 50 a 75º
Fixas ou com proteção marinheiro – 75º ou mais
Caso a inclinação necessária esteja entre 15 e 30º ou entre 35 e 50º, será necessário aumentar ou reduzir
a distância da base da escada ao prédio, de modo que se obtenha uma das inclinações contida acima.
As escadas devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, e a substituição de peças quebradas,
partidas ou rachadas deve ser imediata.
O transporte de escadas de mão deve ser feito preferencialmente por 2 pessoas, carregando a escada no
mesmo lado do corpo; para transporte por uma só pessoa, a parte da frente deverá estar a 2,00 de altura.
Só é permitido a utilização de escadas manuais apoiadas em pisos.
3.1.1.2. RAMPAS
As rampas devem ser instaladas para suplantar inclinações de até 15º.
É vedado o uso de tábuas soltas para composição de rampas.
3.1.1.3. PASSARELAS
As passarelas devem ser utilizadas para transposições de níveis (aberturas) superiores a 0,40 m, sem
inclinação.
3.1.1.4. CAMINHOS E PASSAGENS
Os caminhos e passagens devem permanecer sempre limpos e desobstruídos, livres de pedaços de
madeira, pregos, pontas de ferro, entulhos ou quaisquer outros materiais. Deve ter largura mínima de 0,80
m para pequeno tráfego de pessoal e 1,20 m para locais de maior tráfego.
OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DE ABERTURAS, GUARDA-CORPO E
CORRIMÃOS E PASSARELAS EM ANEXO.
3.1.1.5. CONCRETAGEM
Na concretagem, além das proteções contra queda de pessoas e materiais acima descritos, existe o risco
de acidentes e doenças ocupacionais, em virtude da umidade natural do concreto e de alguns
componentes do cimento. Estes materiais são mais agressivos à pele das pessoas. Portanto, além de
luvas, também botas de PVC ou borracha de cano longo devem ser utilizadas.
Também o pessoal que estará operando o Vibrador de concreto deverá utilizar, além das luvas e botas,
oculos.
3.1.1.6. ELETRICIDADE
3.1.1.6.1. DE CARÁTER TÉCNICO
A partir do quadro de força e luz colocado à disposição da obra, deverá ser instalado um quadro geral de
distribuição, onde sairão circuitos de alimentação para: elevador de obra, serra circular, equipamentos da
carpintaria, quadro de vibradores, policorte e demais equipamentos do canteiro, circuito para os chuveiros,
tomadas de uso geral e iluminação.
Especial atenção deve ser dada ao aterramento, para garantir o “Terra” das máquinas e equipamentos; é
proibido o aterramento e a obtenção do “neutro” (110 V) nas tubulações de água, assim como é proibido
utilizar o “neutro” da concessionária para aterramento.
Toda fiação, quando não estiver protegida por eletrodutos rígidos, deve ser instalada a 2,50 m do piso;
quando for enterrada, deverá estar a 30 cm de profundidade.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 6
As fiações devem ser apoiadas em isoladores, argolas e abraçadeiras, nunca em materiais não isolantes,
como armações, etc.
As distribuições da energia pela obra devem ser feitas através de quadros de distribuição, protegidos em
caixas com tampa; devem existir em seu interior uns quadros de tomadas, com pelo menos duas tomadas
trifásicas para os vibradores e duas tomadas universais para a ligação de ferramentas manuais e circuitos
de iluminação. Este quadro deverá dispor de chave-geral.
Se o cabo de ligação for estendido por locais de passagem, deverá estar protegido por calha e madeira ou
canaleta.
Os equipamentos de campo devem estar dotados de tomadas macho, sendo que os que não possuírem
dupla isolação, devem ter o pino terra.
É terminantemente proibida a improvisação de instalações elétricas.
Especial atenção deve ser dada à emendas de cabos. Deve ser evitado apenas o uso de fita isolante,
sendo mais aconselhável o uso de tomadas macho/fêmea.
Deve dar preferência a chaves do tipo NH; deve-se evitar o uso de chaves tipo faca.
As ferramentas manuais e os rabichos de iluminação para trabalhos noturnos ou em locais escuros devem
ser ligadas por intermédio de conjunto plug/ tomada.
3.1.1.6.2. DE CARÁTER COMPORTAMENTAL
O Eletricista, assim chamado o profissional qualificado, com formação técnica e experiência mínima de 6
meses, deve utilizar:
 Calçado com solado isolante
 Óculos de segurança com proteção total
 Capacete de segurança
O eletricista deve ter à sua disposição as ferramentas adequadas para desenvolver seus trabalhos, como
chave de fenda, alicates de corte e ponta, saca fusíveis, etc.
Em hipótese alguma o Eletricista deverá improvisar fusível.
O eletricista não deverá permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação de fios
enganchados nas chaves.
3.1.1.7. LOCAIS CONFINADOS
Quando da desforma em locais confinados, tais como galerias ou caixa d’água, deverá ser garantida a
insuflação de ar através de ventoinhas.
OBSERVAÇÃO: QUANDO EM SITUAÇÕES DE AUTA CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO OU OUTROS
GASES, OU NO CASO DE DIFICIL ACESSO OU REMOÇÃO EM CASO DE ACIDENTES, CONSULTAR
PREVIAMENTE A NR33.
3.1.1.8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor
auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha,
luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de
partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete
refletivo.
*somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos
quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo
em ANEXO.
3.2. FASE DA OBRA: MONTAGEM DOS DORMENTES E TRILHOS
3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.2.1.1. INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURA
Os riscos nessa fase sem centralizam na escavação, arrimo e colocação de manilhas, tubo ou eletrodutos.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 7
A escavação deve ser primariamente iniciada pala sinalização e isolamento da área, deve ser iniciada,
com força mecânica ou manual, sempre em local que tenha estabilidade garantida.
Ao progredir a escavação devem ser colocados apoios nos taludes e escada de saída para os
trabalhadores. No caso de uso de equipamento de escavação, deve ser conferida a capacitação do
operador, e observado os equipamentos de segurança e sinalização do equipamento.
Manilhas, tubos e eletrodutos de grande porte devem ser inseridos nas valas com auxilio de equipamento
que suporte o peso dos mesmos, manual ou automático.
3.2.1.2. PREPARAÇÃO E NIVELAMENTO
Antes de iniciar as atividades de iniciar a terraplanagem, nivelamento ou remoção/movimentação de
volumes de terra, deve ser evacuado o local de destino do material, deve ser conferido a certificação dos
operadores e testados os equipamentos de segurança e sinalização áudio visuais.
Os trabalhadores devem saber antecipadamente sobre a movimentação de terra, e as áreas de vivencia
não devem ser atingidas ou abaladas.
3.2.1.3. MONTAGEM E APLICAÇÃO DE DORMENTES E TRILHOS
A montagem e acomodação dos dormentes, deve ser acompanhada por supervisão técnica, e as
ferramentas utilizadas devem esta em perfeito estado.
Os trilhos devem ser colocados com o auxilio de equipamento de guindar e esse deve ser operado
por trabalhador capacitado e habilitado.
3.2.1.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor
auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha,
luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de
partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete
refletivo.
*somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos
quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo
em ANEXO.
3.3. FASE DA OBRA: PAVIMENTAÇÃO
3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.3.1.1. APLICAÇÃO DE PRIMER
Na aplicação de primer, a base de petróleo, deve ser utilizado, bota de borracha, luva de raspa de couro
com pega de borracha, Óculos de proteção, Respirador PFF2, capacete, colete refretivo, perneira e
bloqueador solar.
Deve ser conferidos os equipamentos de segurança e sinalizadores do equipamento a ser utilisado, e
também a certificação dos operadores.
3.3.1.2. APLICAÇÃO DE ASFALTO A QUENTE
Os trabalhadores envolvidos na atividade devem utilizar: bota de borracha, luva de raspa de couro
com pega de borracha, Óculos de proteção, Respirador PFF2, capacete, colete refletivo, perneira e
bloqueador solar.
Deve ser conferidos os equipamentos de segurança e sinalizadores do equipamento a ser utilisado, e
também a certificação dos operadores.
3.3.1.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 8
Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor
auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha,
luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de
partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete
refletivo.
*somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados,
substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha
própria, conforme modelo em ANEXO.
3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS
EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS DE
ACIDENTES/DOENÇAS
OCUPACIONAIS
MEDIDAS PREVENTIVAS
Ponteiro ou talhadeira de
aço/ferramentas manuais
Cortes/lesões oculares/contusão Uso de óculos de proteção e
luvas de raspa. Treinamentos
periódicos.
Vibrador de concreto Surdez/redução da capacidade
auditiva / choque elétrico
Uso de abafador de ruído, luvas
de raspa, botas de borracha ou
PVC; fazer as ligações elétricas
corretas; não puxar o motor pelo
cabo elétrico; não deixar o cabo
elétrico pela passagem de
pessoas ou equipamentos.
Treinamentos periódicos.
Concretagem Queimadura provocada pelo
cimento
Uso de botas de borracha ou
PVC, óculos de segurança, luvas
de PVC e avental de PVC.
Treinamentos periódicos.
Escavação, terraplanagem,
nivelamento
Atropelamentos, abarrotamentos,
soterramentos
Uso de coletes ou uniformes,
delimitação de área de trabalho,
conferencia dos equipamentos de
segurança do maquinário,
sinalização áudio visual,
capacitação do operador,
Treinamentos
Pavimentação Atropelamentos, abarrotamentos,
soterramentos e queimaduras
Uso de coletes ou uniformes,
Luvas de raspa de couro,
delimitação de área de trabalho,
conferencia dos equipamentos de
segurança do maquinário,
sinalização áudio visual,
capacitação do operador,
Treinamentos
Desforma Queda de material e altura/ cortes
e lesões/poeiras incômodas.
Uso de capacete de segurança,
luvas de raspa, óculos de
segurança, botinas de couro,
cinto de segurança tipo pára-
quedista, máscara contra pó.
Treinamentos periódicos.
Revestimentos a base de
cimento/alvenaria
Queimaduras provocadas pelo
uso do cimento / cortes
Uso de luvas de látex ou PVC,
óculos de segurança e botas de
borracha ou PVC. Treinamentos
periódicos.
Máquina de dobrar e cortar Lesões/ cortes O operador deverá
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 9
ferros/aço obrigatoriamente utilizar luvas de
raspa e capacete de segurança.
Treinamentos periódicos.
3.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, de acordo com a
N.R. 6 do ministério do Trabalho, substituídos quando danificados pelo uso
As vestimentas de trabalho (uniformes) também são fornecidas gratuitamente aos empregados, de acordo
com o item 18.37.3 da NR 18 do Ministério do Trabalho.
As entregas são feitas e controladas através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO.
3.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS
Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção,
protetor auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com
pega de borracha, luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção,
protetor fácil contra projeção de partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto
de segurança tipo pára-quedista, colete refletivo.
3.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Cintos de Segurança tipo pára-quedista – É obrigatória sua utilização em todos os trabalhos a alturas
superiores a 2 m com risco e queda. Deve sempre estar ligado a um
cabo ou corda de segurança, com sua extremidade superior fixada a
uma estrutura independente da plataforma de trabalho; se
necessário com auxílio de corda ou cabo de aço.
Protetor Facial – É obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas sem
poder de impacto, como, por exemplo, serra circular, esmeril, etc.
Óculos de Segurança – é obrigatória sua utilização em trabalhos que envolvam o desprendimento de
partículas com poder de impacto, como por exemplo:
 Abertura de rasgos em alvenaria ou piso;
 Picotamento de concreto;
 Corte de cerâmicas com Máquinas tipo Makita;
 Corte a disco de telhas de cimento amianto;
 Polimento e lixamento de concreto, etc.
Respirador PFF1 – sua utilização é obrigatória nos trabalhos com grande desprendimento de poeiras,
como varrições, lixamentos, raspagens a seco, manuseio de sacos de cimento, cal,
gesso e assemelhados corte de tijolos e cerâmicas.
Respirador PFF2 – sua utilização é obrigatória em trabalhos com desprendimento de aerodispersóides ou
poeiras nocivas à saúde, como por exemplo:
 Corte de telhas ou chapas de cimento amianto;
 Pintura a pistola;
 Aplicação de tintas a base de epóxi em borracha clorada;
 Aplicação de revestimentos que exijam o uso de cola (carpetes, pisos
vinílicos e revestimentos melamínicos).
Protetor auricular – sua utilização é obrigatória nos trabalhos em que o nível de pressão sonora (ruído) for
excessivo. É recomendável o uso de protetor tipo concha.
Luvas de raspa – Sua utilização é obrigatória em trabalhos em contato com materiais agressivos / ásperos
/ cortantes, como por exemplo, trabalhos de armação, picotamento de concreto e outros serviços que
envolvam o uso de marreta, talhadeira e ponteiro, e serviços com abrasivos e cortantes, como vidros,
telhas, chapas de cimento amianto, madeira não aparelhada, etc.
Avental de raspa – deve ser utilizado em trabalhos com agentes agressivos aquecidos ou com
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 10
probabilidade de atingirem o corpo, como corte de ferro/aço, soldas, etc.
Luvas de borracha ou látex – Devem ser utilizadas nos serviços onde o agente não é de alta agressividade
e para o trabalho, é necessário o tato.
Luvas de PVC – Devem ser utilizadas nos trabalhos que envolvam líquidos ou úmidos, como argamassas,
produtos químicos de baixa toxidade ou abrasividade, tais como solventes produtos à base de epóxi,
impermeabilizantes, tintas, etc.
Luvas de borracha isolante – Devem ser utilizados nos trabalho em equipamentos e circuitos que
envolvam alta tensão. As luvas devem ser apropriadas aos circuitos envolvidos.
3.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO
A obra não terá alojamentos, em razão dos empregados residirem nas redondezas.
3.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Existirá um conjunto de instalações sanitárias provisórias, montado em contêiner ou edificação
de madeira, composto de 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 mictório, além de 2 chuveiros , à
disposição dos empregados.
O esgoto proveniente dos vasos sanitários será interligado à rede coletora da SABESP.
Existirá também vestiário, destinado a troca de roupas, equipado com, banco e armários
individuais com fechadura, para guarda das roupas limpas e de trabalho.
OBSERVAÇÕES: VER ORIENTAÇÃO TECNICA PARA CONSTRUÇÃO DAS INSTALAÇOES
SANITÁRIAS.
3.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES
Existirá na obra local para os empregados fazerem suas refeições diárias, com mesa e bancos
em número suficiente ao de usuários, aquecedores tipo banho-maria para os empregados
aquecerem suas marmitas.
Existirá no local para refeições, o fornecimento de água fresca e potável, através de bebedouros
com jato inclinado ou através de copos descartáveis.
3.6.3. MATERIAL PARA PRIMEIROS SOCORROS
Existirá na obra, caixa com medicamentos para primeiros socorros, com tipo e quantidade
adequada a esse fim.
OBSERVAÇÕES: VER RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DAS CAIXAS DE PRIMEIROS
SOCORROS, EM ANEXO.
3.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Existirá na obra a prevenção contra incêndios, através de extintores portáteis, e serão instalados em locais
de fácil visualização, com sua parte superior a 1,60 m do piso; terão sinalização de segurança instalada
sobre o extintor, na parede ou pilastra, através de circulo pintado em vermelho de 0,40 m de diâmetro ou
setas largas vermelhas com bordas amarelas.
3.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
Água Pressurizada 10 l, a ser instalado nos seguintes locais:
 Almoxarifado e Local de refeições:
 Outros locais assemelhados e que contenham elevada carga de materiais combustíveis sólidos.
Gás Carbônico – CO2, próximos dos seguintes locais:
 Serra circular
 Maquinas e equipamentos energizados
 Quadros de energia elétrica
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 11
Pó Químico Seco – PQS 4 k, próximo dos seguintes locais:
 Entrada do canteiro
3.7.2. INSPEÇÕES DE EXTINTORES
Mensalmente serão verificados os lacres dos extintores, seu aspecto externo (aparecimento de ferrugem,
por exemplo) e verificado a posição do ponteiro do manômetro, nos que o possuírem, além de verificar se
o acesso ao mesmo está desobstruído.
Anualmente, será providenciada a recarga dos extintores.
A cada 5 anos, será efetuado o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores.
3.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Será proibida a utilização nas dependências da obra, dos seguintes equipamentos:
 Espiriteiras e Lampiões
 Incineração de materiais sólidos combustíveis
 Outros elementos que possam iniciar um incêndio
Os reatores de luminárias fluorescentes serão instalados de maneira a ficarem ventilados e afastados de
materiais combustíveis, como, por exemplo, forro falso de madeira.
Os fios de alimentação serão embutidos em conduites ou eletrodutos, e nunca fixos por pregos entortados.
A serragem formada na carpintaria será removida constantemente, evitando a possibilidade de incêndio.
Será reservada área isolada e exclusiva para guarda de sacos de cimento e cal vazios.
3.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Para a instalação dos equipamentos abaixo, serão obedecidas as determinações constantes nos itens da
N.R. 18 do Ministério do Trabalho, quanto a detalhes de construção, instalação, manutenção e uso, a
saber:
EQUIPAMENTOS A SEREM INSTALADOS ITENS DA N.R. 18 A SEREM OBEDECIDOS
ANDAIMES ITEM 18.15 E SEUS SUB-ITENS
CABOS DE AÇO ITEM 18.16 E SEUS SUB-ITENS
4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS
EPC CARACTRISTICAS GERAIS ATIVIDADES
Guarda corpo e
rodapé
Os sarrafos dos guarda-corpos devem ser
de no mínimo 1” x 10 cm e ser bem
pregados na face interna; o rodapé deverá
Ter 1” x 0,20 m; o guarda corpo deverá ter
1,20 m de altura, varão intermediário a
0,70 m e rodapé a 0,20 m de altura.
Usar em vãos de escadas e
elevadores, aberturas entre lajes e
beirais, andaimes em geral.
Rede de proteção Impedir a queda de pessoas e materiais,
podendo ser de nylon ou arame
galvanizado, com malhas de 3 mm
Instalar nos andaimes e/ou no
perímetro da construção assim como
em todos os elevadores de carga.
Rampas e passarelas Nas rampas e passarelas provisórias, com
inclinação superior a 18º, devem ser
fixadas peças transversais, espaçadas em
40 cm no máximo, para apoio dos pés
Não devem existir ressaltos entre o piso
da passarela/rampa e o piso do terreno
Os apoios das extremidades das
passarelas devem ser dimensionados em
função do comprimento total das mesmas
e das cargas a que serão submetidas.
Devem ser instaladas sempre que
houver necessidade de passagem de
trabalhadores com risco de queda.
Coifa Proteção móvel da serra circular Deverá ser instalada junto ao disco
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 12
de corte, coma finalidade de evitar o
toque acidental do operador com os
dentes da serra.
Cutelo divisor Dispositivo que se instala atrás da lâmina
da serra circular
Sua função principal é manter as
partes já serradas da madeira
separadas, evitando que se
encostem.
Empurradores Para corte de cunhas, calços e madeiras
em geral.
Visa a proteção das mãos dos
operadores com o disco da serra
circular, principalmente nos trabalhos
com peças pequenas.
Fitas zebradas,
cavaletes e cones
Para fechamento/Sinalização temporário
nas áreas de circulação de trabalhadores
e pedestres
Devem ser instaladas sempre que
necessário, como prevenção
educativa.
Sinalização de
Segurança
Placas indicativas de segurança, para
sinalizar riscos ou identificar.
Fixar nos locais, conforme a
situação:
USO OBRIGATÓRIO DE
CAPACETE
PERIGO – AFASTE-SE
CAPACIDADE MÁXIMA -....KGS,
etc.
Proteção coletiva
contra poeiras
Para esse tipo de situação, é necessário
pulverizar água periodicamente nos
ambientes da construção, visando reduzir
sistematicamente os níveis de poeira.
Varreduras, limpeza de concreto, etc.
4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) só poderá ser utilizado se possuir em seu corpo, o n.º do
C.A.(Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho).
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÕES INDICAÇÕES DE USO
Avental de raspa Avental confeccionado em raspa
de couro, sem mangas, com cinto
para prender à cintura.
Trabalhos com agentes agressivos
cortantes, pontiagudos, ásperos,
com risco de atingir tronco. Serra
circular e policorte.
Botas de PVC ou Borracha Bota confeccionada em PVC ou
Borracha, com cano até o joelho,
sem forro.
Trabalhos em locais úmidos ou
encharcados
Calçado de segurança de
couro
Calçado de segurança com
biqueira de aço, solado
antiderrapante, sem cadarço, com
elástico na lateral.
Atividades gerais na obra, onde
haja riscos de acidentes ao pisar
ou de quedas de materiais nos
pés.
Cintos de Segurança tipo
pára-quedista
Cinto de segurança tipo pára-
quedista, confeccionado em nylon
com fivelas em metal.
Trabalhos em alturas (superiores a
2,00m do piso)
Luvas de borracha isolante Luvas de borracha tratada, com
sobre luva de pelica (especificar a
voltagem de trabalho para definir a
compra da luva apropriada)
Trabalhos com média e alta
tensão.
Luvas em borracha ou látex Luva em borracha ou látex, com
palma semi-áspera, punho médio.
Trabalho com produtos com baixa
agressividade e para proteção as
atividades que exijam o tato, como
lixar massa corrida, pintura à látex
ou PVA, óleo, esmalte, etc.
Luvas de PVC Luvas confeccionadas em PVC,
sem forro, com punho médio (até o
cotovelo)
Trabalhos com materiais úmidos
ou encharcados; trabalhos com
produtos agressivos.
Luvas de raspa Luva confeccionada em raspa de
couro, com punho médio.
Trabalhos com agentes agressivos
em geral (ferros, aços, pedras,
materiais cortantes, pontiagudos,
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 13
etc.).
Respirador tipo PFF2 Facelete de borracha com tirantes
reguláveis também de borracha,
encaixe nasal e local para
instalação do filtro.
Filtros compactos, apropriados ao
agente do ambiente.
Trabalhos em locais com
aerodispersóides, como cimento
amianto proveniente de serras,
tintas a base de epoxi, colas de
revestimentos, etc.
Respirador tipo PFF1 Máscara confeccionada em papel
de filtro, com tirantes reguláveis de
borracha, descartável.
Trabalhos em locais com poeiras
incômodas
Óculos de Segurança Óculos de segurança com
proteção total lateral, lentes de
cristal endurecido, hastes flexíveis.
Trabalhos com materiais ou
equipamentos com risco de
desprendimento de partículas com
poder de impacto e estas atingirem
as vistas (esmeril, lixadeiras,
atividades c/ energia elétrica, etc).
Protetor Auricular Protetor para os ouvidos, tipo
concha ou tipo plug que garanta
até 20 % de redução do ruído.
Uso obrigatório em locais com
ruído acima de 85 dBa
Protetor Facial Protetor para o rosto, com visor
em acrílico incolor e tirante para a
cabeça ou para acoplar em
capacete de segurança.
Trabalhos com materiais ou
equipamentos com riscos de
desprendimento de partículas sem
poder de impacto (cavacos de
madeira da serra circular, etc).
Perneira de proteção Protetor em couro ou plástico com
fixação por velcro ou cinta,
localizado entre o cano do calçado
de proteção e o joelho do
trabalhador.
Proteção contra ataque de animais
peçonhentos ou projeção de
objetos.
Bloqueador Solar Creme protetor/bloqueador solar,
aplicado sobre a pele, nas partes
do corpo não protegidas pelo
uniforme.
Proteção contra a radiação solar e
prevenção de doenças de pele.
Colete ou Uniforme refletivo Colete ou faixas refletivas do
uniforme, que em contato com a
luz, tornam o trabalhador visível
em condições de baixa visibilidade
ou luminosidade.
Proteção e sinalização próximo ao
transito de automóveis e trens.
5. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
INÍCIO DAS MEDIDAS: JUNHO 2013
TÉRMINO PREVISTO: MAIO 2014
5.1. REFERENTES AO PCMAT
ITEM
MEDIDAS PREVENTIVAS
JU JU A
G
SE O
U
N
O
DE JA FE M
A
A
B
M
A
13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14
1
Assoalhamento de aberturas no piso
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
2
Fornecimento de EPI’s (tipo e modelo conforme
estabelecido no item “EPI’s” do PCMAT)
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
3
Manter caminhos e passagens desobstruídos
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
4
Aterramento de carcaça metálico de motores
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 14
5
Instalação de sistema de proteção na serra
circular (coifa, cutelo divisor, proteção na correia
e polia, uso de “empurrador” para madeiras).
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
6
Instalação de extintores de incêndio
XX XX
7
Inspeção mensal nos extintores de incêndio
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
8
Instalações sanitárias para os empregados com
chuveiros, lavatórios, mitórios, vasos sanitários e
armários individuais para guarda de roupa.
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
9
Manter local para os empregados executarem as
refeições, com mesa, bancos, (água fresca e
filtrada e aquecedor de marmitas ou fogão)
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
10
Caixa com medicamentos para primeiros
socorros
XX XX XX XX
11
Utilização de sinalização de segurança com fitas
zebradas, cones, cavaletes, e cartazes de
segurança
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
12
Realização de treinamentos admissionais e
periódicos
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
5.2. REFERENTES AO PPRA
ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS
JU JU A
G
SE O
U
N
O
DE JA FE M
A
A
B
M
A
13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14
13 Uso de respirador tipo PFF1 contra poeiras nas
descargas de sacarias de cal, cimento ou outros
aglomerantes.
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
14 Uso de protetor auricular obrigatoriamente
durante todas as operações com a Serra circular,
para o operador e para os empregados que
estiverem realizando atividades próximo da serra
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
15 Uso de protetor auricular obrigatoriamente para
atividades junto aos equipamentos ou com os
equipamentos, tais como serra circular portátil,
betoneiras, vibradores, etc.
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
16 Uso de respirador tipo PFF1 nas atividades de e
concreto, e varrições e limpeza de áreas em
geral; procurar executar as varrições com o chão
umedecido
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Os treinamentos a serem ministrados aos empregados, serão divididos em:
TREINAMENTO ADMISSIONAL – A ser ministrado por ocasião da admissão dos empregados,
com carga horária de 6 horas e versará sobre as Condições e Meio Ambiente e Trabalho, riscos
inerentes à função, uso de Equipamentos de Proteção Individual e Ordem e Limpeza.
TREINAMENTO PERIÓDICO – A ser ministrado a todos os empregados, na ocasião do início dê
cada fase da obra, com duração de 1 hora.
Em anexo, a proposta do Plano de Orientação e Treinamento a ser desenvolvido, por função e
por fase da obra.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 15
7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS:
ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL REVITALIZAÇÃO DE PASSAGEM DE NIVEL
1 -
RISCOS
2 – AGENTES 3 - POSSÍVEIS
DANOS A SAÚDE
4 - MEIOS DE
PROPAGAÇÃO
5 – FONTE
GERADORA
Físico Ruído, pó, poeiras. radiação não-
Ionizante, vibração.
Perda auditiva, surdez,
problemas respiratórios,
alergias. Câncer de pele.
Problemas musculares e nas
articulações.
Ar e contato direto
Processo produtivo, ferramentas
manuais, furadeiras e serras manuais.
Exposição ao sol sem proteção física
ou química (cobertura ou
protetor/bloqueador). Martelete,
compactador de solos.
Químico
Argamassa, chapisco, emboço,
contra-piso, e concreto, a base de
cimento. Tintas a base de
solvente. Piche e fumos gerados
no aquecimento
Alergias, dermatites, necrose
do tecido, intoxicação aérea e
cutânea, náuseas, vômitos,
gastrites.
Ar e contato direto Seleção, homogeneização e
utilização dos produtos. Inalação em
local fechado.
Acidentes
Cortes, torções, entorses,
amputação, ferimentos e lesões.
Ataque de animais. Quedas de
altura e a mesmo nível.
Atropelamento. (choques e/ou
colisões, queimaduras por contato
com partes do equipamento)
Traumas, escoriações,
afastamentos, fraturas,
invalidez permanente ou
falecimento.
Contato direto,
ambiente de trabalho.
Ferramentas elétricas e/ou manuais.
Uso de serras manuais ou de bancada.
Proximidade de áreas com animeis
peçonhento ou venenosos. Trabalho
próximo ao transito de veículos
terrestres e rodoviários. Trabalho em
altura.
Ergonômico Lombalgia, torcicolos, tensão
muscular, distensões, lesões na
coluna, ombros, pulso ou outras
articulações.
Dores musculares, fadiga
física, hérnias de disco,
reumatismo.
Contato direto, peso ou
postura inadequados.
Processo produtivo, carga,
movimentação,
transporte e descarga de materiais.
Escavação com pá.
6 - EXPOSIÇÃO AO RISCO 7 – MEDIDAS DE
CONTROLE
EXISTENTES
Função Nº
Emp.
Agente Atividade Tipo
Exposição
Tempo
Exposição
Carpinteiro 1 Físico, Acidentes,
Ergonômicos
Acabamento, corte e
instalação de materiais e
peças.
Habitual 8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
Pedreiro 2
Físico, Químico, Acidentes
e Ergonômico.
Assentamento de blocos e
cerâmicas, chapisco, emboço,
e contrapisos, concretagem.
Habitual 8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
Ajudante 1 Físico, Químico, Acidentes
e Ergonômico.
Carrega/descarga de materiais
e/ou ferramentas.
Homogeneização de argamassas.
Montagem dos andaimes. Quebra
com uso de Martelete,
compactação de solo.
Habitual 8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
Operador de
rolo
compactador
/
Retroescava
deira#
2
Físico, Acidentes,
Ergonômicos + choques e/ou
colisões, queimaduras por
contato com partes do
equipamento.
Compactação de solo,
regularização de desníveis,
remoção de volumes de terra,
entulhos e outros matérias.
Habitual 8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
Operador de
espargidor# 1
Físico, Acidentes,
Ergonômicos + choques e/ou
colisões, exposição à fumos
de asfalto/piche, queimaduras
por contato com partes do
equipamento.
Aplicação de composto
asfaltico, e de produto de liga
com base em petróleo,
medição e conferencia de nível
e outros dados. Abastecimento
dos insumos.
Habitual 8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 16
Mestre de
Obras
Téc. em Seg.
do Trabalho
Estagiário
em
Engenharia
Civil
Engenheiro
Civil
Engenheiro
Ambiental
1
1
1
1
1
Físico, Acidentes.
Físico, Acidentes.
Físico, Acidentes.
Físico, Acidentes.
Físico, Acidentes.
Coordenação das frentes de
trabalho.
Supervisão e prevenção de
acidentes.
Auxilio ao engenheiro civil.
Supervisão técnica da obra.
Adequação e prevenção de
impacto ambi.
Habitu
al
8h/dia
aprox.
Entrega, treinamento e supervisão no
uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de
áreas. Treinamentos e DDS.
7.1.1. DIVULGAÇÃO DOS DADOS
Os dados resultantes do levantamento realizado, avaliações efetuadas e medidas corretivas propostas
deverão ser divulgados aos empregados através dos meios disponíveis na empresa, como reuniões com
os empregados e colocação em quadros de avisos.
8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES
Este PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, foi elaborado pelo Sr Julio Palaia Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, que abaixo
assina.
A implementação do presente PCMAT na obra descrita na inicial deste, será de responsabilidade da
empresa Trianon Construtora e Incorporadora Ltda, aqui representada pelo Engenheiro Responsável pela
obra.
São Paulo, Junho de 2013.
JULIO PALAIA JR
ENG DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA 5060258690
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 17
ANEXO I
PROJETOS DE EXECUÇÃO DE
PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
E LAY OUT DAS
ÁREAS DE VIVÊNCIA
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 18
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 001
ITEM: Medida de proteção para desabamentos em terrenos arenosos e escavações das fundações
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de soterramento.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Os trabalhos de escavações não podem
ser iniciados antes que se faça um
planejamento adequado de toda a área a
ser escavada.
Durante os trabalhos, as áreas de
escavação deverão estar iluminadas,
natural ou artificialmente.
Recomenda-se o uso de pá até a
profundidade de 3 metros, sendo a terra
transportada em estágios de 1 metro e
meio de altura, utilizando-se plataformas
construídas no interior da área em
escavação. Para profundidades maiores
que 3 metros, aconselha-se o emprego de
baldes ou escavação mecânica.
Quando não se tratar de escavações em
trincheiras, o escoramento de um talude
vertical pode ser feito com estroncas
inclinadas no terreno.
Escoramentos e reforços devem ser
inspecionados com freqüência, por pessoa
habilitada, principalmente após a
ocorrência de chuvas ou qualquer outro
fenômeno que aumente os riscos de
desabamento.
As águas pluviais de chuva devem ser
desviadas por meio de valetas, para se
evitar um possível retorno do material
retirado da escavação, provocando
desbarrancamentos.
As partes em desaprumo desfavorável,
nas paredes dos taludes devem ser
derrubadas ou escoradas, para impedir
seu desabamento acidental.
Sempre que houver necessidade, em
razão do acúmulo de água no interior da
vala, deverá ser aplicado o rebaixamento
do lençol freático.
Sempre deverá ser instalada, no interior
de valas, escada de mão portátil, para a
rápida saída do pessoal, em casos de
necessidade.
ALTURA
DE 15 CM
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 19
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 002
ITEM: Medida de proteção contra quedas
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas.
FECHAMENTO DO
PISO COM SOALHO
SUPORTE DE FERRO OU
AÇO
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
As aberturas existentes em pisos de uma
construção devem ser vedadas por guarda
corpo.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva
onde houver risco de queda de trabalhadores
ou de projeção de materiais.
As aberturas no piso devem ter fechamento
provisório resistente.
A proteção contra quedas, quando constituída
de anteparos rígidos, em sistema de guarda
corpo e rodapé, devem atender aos seguintes
requisitos:
1. Ter altura de 1,20 m para o travessão
superior;
2. Ter rodapé com altura de 0,20 m do piso,
e:
3. Ter o vão entre travessas preenchidos
com tela ou outro dispositivo que garanta
o fechamento da abertura.
Todas as aberturas no piso ou em laterais
devem ser sinalizadas com fitas zebradas, até
que se instale a proteção adequada, acima
descritas.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 20
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 003
ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura.
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e plataforma de trabalho
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
Os montantes dos andaimes devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida e
nivelada capazes de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas. É
proibido trabalho em andaimes apoiados
sobre cavaletes que possuam altura superior
a 2,00m (dois metros) e largura inferior a
0,90m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na
periferia da edificação sem que haja proteção
tecnicamente adequada, fixada a estrutura da
mesma.
É proibido os deslocamentos das estruturas
dos andaimes com trabalhadores sobre os
mesmos.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam
situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas. O ponto de
instalação de qualquer aparelho de içar
materiais deve ser escolhido, de modo a não
comprometer a estabilidade e segurança do
andaime.
Os andaimes de madeira somente podem ser
utilizados em obras de até três pavimentos ou
altura equivalente e devem ser projetados por
profissional legalmente habilitado. O andaime
deve ser fixado à estrutura da construção,
edificação ou instalação, por meio de
amarração e estroncamento, de modo a
resistir aos esforços a que estará sujeito. As
torres de andaimes não podem exceder, em
altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas.
A utilização das plataformas moveis
motorizadas, devem ser precedidas de
treinamento da empresa fabricante ou
locadora do equipamento.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 21
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 004
ITEM: Instalação de extintores de incêndio
FINALIDADE: Instalar e sinalizar os extintores de incêndio de forma adequada.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
Os extintores devem ser instalados de
tal forma que sua parte superior fique a
1,60 m do piso.
Todos os extintores que ficarem em locais
expostos à intempéries, devem ter
cobertura de proteção, que poderá ser de
madeira , metal , plástica ou de fibra de
vidro.
Quando instalados em pilastras, as
mesmas deverão ser sinalizadas com
faixas em amarelo e preto.
Sob o extintor, no chão, deverá ser pitado
um quadrado com 1 m de lado, em
vermelho.
Todos os extintores deverão ser
sinalizados com placas em amarelo e
vermelho, que devem ser instaladas na
parede, sobre o extintor.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 22
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS ÁREA DE VIVÊNCIA N.º 001
ITEM: INSTALAÇÕES SANITÁRIA E LOCAL PARA REFEIÇÕES
FINALIDADE: ATENDER AS DETERMINAÇÕES DA NR 18.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 23
ANEXO I
RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA
CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 24
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
RELAÇÃO DE MATERIAL
Álcool 70º
Água Oxigenada 20vol
Soro Fisiológico
Gaze Esterilizada
Esparadrapo
Luvas descartáveis
Óculos de proteção
Tesoura
Algodão
Bandagem
Sal de frutas
Paracetamol 500mg
OBS.FAVOR CONSULTAR O MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 25
ANEXO II
MODÊLOS DE IMPRESSOS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 26
ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA
MONITORAMENTO E REGISTRO DAS AÇÕES
ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES
NOME DO RESPONSÁVEL:
DATA Nº DA AÇÃO
RECOMENDADA
SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA VISTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 27
MODELO – FICHA PARA CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPI / UNIFORME 001
ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E
CONSTRUÇÕES LTDA
Ficha de Recebimento de Equipamento de
Proteção Individual – EPI e Uniformes
Portaria 3214 – NR-6 – MTE
Nome: Função: Admissão:
Calçado nº: Calça nº: Camisa nº:
DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO
Declaro para todos os fins de direito que recebi gratuitamente, após TREINAMENTO de uso e aplicação, o(s) Equipamento(s) de
Proteção Individual, designado(s) por E.P.I., e Uniforme(s) abaixo descrito(s), o(s) qual(is) obrigo-me a usar sistematicamente
em meu trabalho. Declaro ainda ter ciência de que:
1. O(s) E.P.I.(s) e Uniformes deverá(ão) ser utilizado(s) unicamente para o fim a que se destina(m).
2. Qualquer alteração que o(s) torne(m) parcial ou totalmente danificado(s), deverão ser por mim comunicada ao meu
empregador.
3. Declaro também ciência das implicações e punições administrativas que estou sujeito, sendo, advertências verbais,
advertências formas ou por escrito, bem como a demissão por justa causa, no caso de não utilizar os E.P.I.(s) por
repetidas vezes (CLT 482 – H) ou sem justificativa (NR-1.8 e 1.9).
Finalmente declaro, que estou de acordo com todos os termos presentes, razão pela qual assino nesta data por livre e
espontânea vontade.
/ /
Assinatura do empregado
DATA
DATA QTDE DESCRIÇÃO DO
E.P.I./UNIFORME
NUMERO
DO C.A.
ASSINATURA DO
EMPREGADO
DEVOLUÇÃO
DATA QTDE VISTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção

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Revisado PCMAT ALMEIDA PASSAGEM SANTA RITA.doc

  • 1. P.C.M.A.T. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO NORMA REGULAMENTADORA N.º 18 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO – M T E EMPRESA: ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA OBRA: PASSAGEM DE NÍVEL ESTAÇÃO SANTA RITA JUNHO/2013
  • 2. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 2 PCMAT PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO APRESENTAÇÃO 1. DADOS GERAIS DESCRIÇÃO DA OBRA E FASES DA CONSTRUÇÃO 2. METODOLOGIA 3. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 3.1. FASE DA OBRA: FUNDAÇÃO 3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.1.1.1. ESCADAS 3.1.1.2. PASSARELAS 3.1.1.3. CAMINHOS E PASSAGENS 3.1.1.4. CONCRETAGEM 3.1.1.5. ELETRICIDADE 3.1.1.5.1. DE CARATER TECNICO 3.1.1.5.2. DE CARATER COMPORTAMENTAL 3.1.1.6. LOCAIS CONFINADOS 3.1.1.7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 3.2. FASE DA OBRA: MONTAGEM DOS DORMENTES E TRILHOS 3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.2.1.1. INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURA 3.2.1.2. PREPARAÇÃO E NIVELAMENTO DO TERRENO 3.2.1.3. MONTAGEM E APLICAÇÃO DE DORMENTES E TRILHOS 3.2.1.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 3.3. FASE DA OBRA: PAVIMENTAÇÃO 3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.3.1.1. APLICAÇÃO DE PRIMER 3.3.1.2. APLICAÇÃO DE ASFALTO À QUENTE 3.3.1.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES 3.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS 3.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES 3.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO 3.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 3.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES 3.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
  • 3. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 3 3.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO 3.7.2. INSPEÇÕES EM EXTINTORES 3.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 3.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS 4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS 4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS 5. CRONOGRAMA DA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS 6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS 7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS 7.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL REVITALISAÇÃO DE PASSAGEM DE NIVEL 8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES ANEXO I  RELAÇÃO DE ITENS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS ANEXO II  MODÊLOS DE IMPRESSOS
  • 4. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 4 PCMAT PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1. DADOS GERAIS 1 – NOME DA EMPRÊSA: ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA 2 – ENDEREÇO: RUA DIOGO DE FARIA, 1202 CJ 36 - VILA MARIANA CIDADE: São Paulo ESTADO: SP 3 – Nº CNPJ: 12.345.678/0001-01 4 – ENDERÊÇO DA OBRA: AVENIDA LEDA PANTALENA E RODOVIA BENEDITO DA SILVA – JD PORTELA 5 – TIPO DE OBRA: Revitalização de Passagens de Nível na Linha 8 – Diamante da CTPM 6 – CÓDIGO CNAE: 41.20-4-00 GRAU DE RISCO: 3 CEI: 512160976578 7 – NÚMERO MÁXIMO DE TRABALHADORES PREVISTOS NA OBRA: 17 8 – FUNÇÕES: FUNÇÕES DA CONSTRUTORA, * Funções de terceirizados FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS FUNÇÕES OPERACIONAIS Engenheiro Civil Engenheiro Ambiental Técnico em segurança do Trabalho Estagiário de Engenharia Civil Mestre de Obras Pedreiro Carpinteiro Armador Ajudante Operador de retroescavadeira* Operador de rolo compactador* Operador de espargidor* DESCRIÇÃO DA OBRA E DAS FASES DE CONSTRUÇÃO Esta obra consiste na construção de passagem de nível, montagem de trilhos sobre dormentes de concreto armado ou madeira, fixação por parafusos ou outro método de igual eficácia, nivelamento preparação e pavimentação de via de acesso, montagem de cancelas, rampas, guarda-corpo de proteção. Demolição e construção de Guarita, estrutura em concreto armado sobre sapatas, paredes de alvenaria, com chapisco e reboco de argamassa a base de cimento portiland, cobertura de laje de concreto armado, piso em cerâmica, pintura em tinta acrílica, parte elétrica instalada em eletroduto, com caixa de disjuntores e caixas de passagem, com interruptor. Parte hidráulica de água fria e esgoto devidamente destinado. 2. METODOLOGIA A metodologia de trabalho aplicada nesta obra consistiu em inspeções técnicas nas áreas destinadas à construção, entrevistas com empregados e suas chefias, consulta à planta baixa da edificação e informações complementares do responsável técnico da empresa Construtora, além de avaliações ambientais possíveis de serem realizadas na fase da elaboração deste PCMAT. 3. MEMORIAL DESCRITIVO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO O conteúdo deste memorial visa estabelecer procedimentos de segurança do trabalho e meio ambiente nos atuais e futuros locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução da obra, ou seja, dar condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e de doenças ocupacionais, assim como estimular o espírito prevencionista dos trabalhadores envolvidos. 3.1. FASE DA OBRA: ESTRUTURA
  • 5. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 5 3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.1.1.1. ESCADAS As escadas podem ser permanentes, móveis, de mão e fixas (tipo marinheiro), sendo que as inclinações recomendáveis são: Escadas permanentes – 30 a 35º Escadas móveis – 50 a 75º Fixas ou com proteção marinheiro – 75º ou mais Caso a inclinação necessária esteja entre 15 e 30º ou entre 35 e 50º, será necessário aumentar ou reduzir a distância da base da escada ao prédio, de modo que se obtenha uma das inclinações contida acima. As escadas devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, e a substituição de peças quebradas, partidas ou rachadas deve ser imediata. O transporte de escadas de mão deve ser feito preferencialmente por 2 pessoas, carregando a escada no mesmo lado do corpo; para transporte por uma só pessoa, a parte da frente deverá estar a 2,00 de altura. Só é permitido a utilização de escadas manuais apoiadas em pisos. 3.1.1.2. RAMPAS As rampas devem ser instaladas para suplantar inclinações de até 15º. É vedado o uso de tábuas soltas para composição de rampas. 3.1.1.3. PASSARELAS As passarelas devem ser utilizadas para transposições de níveis (aberturas) superiores a 0,40 m, sem inclinação. 3.1.1.4. CAMINHOS E PASSAGENS Os caminhos e passagens devem permanecer sempre limpos e desobstruídos, livres de pedaços de madeira, pregos, pontas de ferro, entulhos ou quaisquer outros materiais. Deve ter largura mínima de 0,80 m para pequeno tráfego de pessoal e 1,20 m para locais de maior tráfego. OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DE ABERTURAS, GUARDA-CORPO E CORRIMÃOS E PASSARELAS EM ANEXO. 3.1.1.5. CONCRETAGEM Na concretagem, além das proteções contra queda de pessoas e materiais acima descritos, existe o risco de acidentes e doenças ocupacionais, em virtude da umidade natural do concreto e de alguns componentes do cimento. Estes materiais são mais agressivos à pele das pessoas. Portanto, além de luvas, também botas de PVC ou borracha de cano longo devem ser utilizadas. Também o pessoal que estará operando o Vibrador de concreto deverá utilizar, além das luvas e botas, oculos. 3.1.1.6. ELETRICIDADE 3.1.1.6.1. DE CARÁTER TÉCNICO A partir do quadro de força e luz colocado à disposição da obra, deverá ser instalado um quadro geral de distribuição, onde sairão circuitos de alimentação para: elevador de obra, serra circular, equipamentos da carpintaria, quadro de vibradores, policorte e demais equipamentos do canteiro, circuito para os chuveiros, tomadas de uso geral e iluminação. Especial atenção deve ser dada ao aterramento, para garantir o “Terra” das máquinas e equipamentos; é proibido o aterramento e a obtenção do “neutro” (110 V) nas tubulações de água, assim como é proibido utilizar o “neutro” da concessionária para aterramento. Toda fiação, quando não estiver protegida por eletrodutos rígidos, deve ser instalada a 2,50 m do piso; quando for enterrada, deverá estar a 30 cm de profundidade.
  • 6. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 6 As fiações devem ser apoiadas em isoladores, argolas e abraçadeiras, nunca em materiais não isolantes, como armações, etc. As distribuições da energia pela obra devem ser feitas através de quadros de distribuição, protegidos em caixas com tampa; devem existir em seu interior uns quadros de tomadas, com pelo menos duas tomadas trifásicas para os vibradores e duas tomadas universais para a ligação de ferramentas manuais e circuitos de iluminação. Este quadro deverá dispor de chave-geral. Se o cabo de ligação for estendido por locais de passagem, deverá estar protegido por calha e madeira ou canaleta. Os equipamentos de campo devem estar dotados de tomadas macho, sendo que os que não possuírem dupla isolação, devem ter o pino terra. É terminantemente proibida a improvisação de instalações elétricas. Especial atenção deve ser dada à emendas de cabos. Deve ser evitado apenas o uso de fita isolante, sendo mais aconselhável o uso de tomadas macho/fêmea. Deve dar preferência a chaves do tipo NH; deve-se evitar o uso de chaves tipo faca. As ferramentas manuais e os rabichos de iluminação para trabalhos noturnos ou em locais escuros devem ser ligadas por intermédio de conjunto plug/ tomada. 3.1.1.6.2. DE CARÁTER COMPORTAMENTAL O Eletricista, assim chamado o profissional qualificado, com formação técnica e experiência mínima de 6 meses, deve utilizar:  Calçado com solado isolante  Óculos de segurança com proteção total  Capacete de segurança O eletricista deve ter à sua disposição as ferramentas adequadas para desenvolver seus trabalhos, como chave de fenda, alicates de corte e ponta, saca fusíveis, etc. Em hipótese alguma o Eletricista deverá improvisar fusível. O eletricista não deverá permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação de fios enganchados nas chaves. 3.1.1.7. LOCAIS CONFINADOS Quando da desforma em locais confinados, tais como galerias ou caixa d’água, deverá ser garantida a insuflação de ar através de ventoinhas. OBSERVAÇÃO: QUANDO EM SITUAÇÕES DE AUTA CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO OU OUTROS GASES, OU NO CASO DE DIFICIL ACESSO OU REMOÇÃO EM CASO DE ACIDENTES, CONSULTAR PREVIAMENTE A NR33. 3.1.1.8. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha, luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete refletivo. *somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.2. FASE DA OBRA: MONTAGEM DOS DORMENTES E TRILHOS 3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.2.1.1. INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURA Os riscos nessa fase sem centralizam na escavação, arrimo e colocação de manilhas, tubo ou eletrodutos.
  • 7. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 7 A escavação deve ser primariamente iniciada pala sinalização e isolamento da área, deve ser iniciada, com força mecânica ou manual, sempre em local que tenha estabilidade garantida. Ao progredir a escavação devem ser colocados apoios nos taludes e escada de saída para os trabalhadores. No caso de uso de equipamento de escavação, deve ser conferida a capacitação do operador, e observado os equipamentos de segurança e sinalização do equipamento. Manilhas, tubos e eletrodutos de grande porte devem ser inseridos nas valas com auxilio de equipamento que suporte o peso dos mesmos, manual ou automático. 3.2.1.2. PREPARAÇÃO E NIVELAMENTO Antes de iniciar as atividades de iniciar a terraplanagem, nivelamento ou remoção/movimentação de volumes de terra, deve ser evacuado o local de destino do material, deve ser conferido a certificação dos operadores e testados os equipamentos de segurança e sinalização áudio visuais. Os trabalhadores devem saber antecipadamente sobre a movimentação de terra, e as áreas de vivencia não devem ser atingidas ou abaladas. 3.2.1.3. MONTAGEM E APLICAÇÃO DE DORMENTES E TRILHOS A montagem e acomodação dos dormentes, deve ser acompanhada por supervisão técnica, e as ferramentas utilizadas devem esta em perfeito estado. Os trilhos devem ser colocados com o auxilio de equipamento de guindar e esse deve ser operado por trabalhador capacitado e habilitado. 3.2.1.4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha, luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete refletivo. *somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.3. FASE DA OBRA: PAVIMENTAÇÃO 3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.3.1.1. APLICAÇÃO DE PRIMER Na aplicação de primer, a base de petróleo, deve ser utilizado, bota de borracha, luva de raspa de couro com pega de borracha, Óculos de proteção, Respirador PFF2, capacete, colete refretivo, perneira e bloqueador solar. Deve ser conferidos os equipamentos de segurança e sinalizadores do equipamento a ser utilisado, e também a certificação dos operadores. 3.3.1.2. APLICAÇÃO DE ASFALTO A QUENTE Os trabalhadores envolvidos na atividade devem utilizar: bota de borracha, luva de raspa de couro com pega de borracha, Óculos de proteção, Respirador PFF2, capacete, colete refletivo, perneira e bloqueador solar. Deve ser conferidos os equipamentos de segurança e sinalizadores do equipamento a ser utilisado, e também a certificação dos operadores. 3.3.1.3. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
  • 8. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 8 Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha, luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete refletivo. *somente utilizar EPI’s com C.A. dentro da validade. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS DE ACIDENTES/DOENÇAS OCUPACIONAIS MEDIDAS PREVENTIVAS Ponteiro ou talhadeira de aço/ferramentas manuais Cortes/lesões oculares/contusão Uso de óculos de proteção e luvas de raspa. Treinamentos periódicos. Vibrador de concreto Surdez/redução da capacidade auditiva / choque elétrico Uso de abafador de ruído, luvas de raspa, botas de borracha ou PVC; fazer as ligações elétricas corretas; não puxar o motor pelo cabo elétrico; não deixar o cabo elétrico pela passagem de pessoas ou equipamentos. Treinamentos periódicos. Concretagem Queimadura provocada pelo cimento Uso de botas de borracha ou PVC, óculos de segurança, luvas de PVC e avental de PVC. Treinamentos periódicos. Escavação, terraplanagem, nivelamento Atropelamentos, abarrotamentos, soterramentos Uso de coletes ou uniformes, delimitação de área de trabalho, conferencia dos equipamentos de segurança do maquinário, sinalização áudio visual, capacitação do operador, Treinamentos Pavimentação Atropelamentos, abarrotamentos, soterramentos e queimaduras Uso de coletes ou uniformes, Luvas de raspa de couro, delimitação de área de trabalho, conferencia dos equipamentos de segurança do maquinário, sinalização áudio visual, capacitação do operador, Treinamentos Desforma Queda de material e altura/ cortes e lesões/poeiras incômodas. Uso de capacete de segurança, luvas de raspa, óculos de segurança, botinas de couro, cinto de segurança tipo pára- quedista, máscara contra pó. Treinamentos periódicos. Revestimentos a base de cimento/alvenaria Queimaduras provocadas pelo uso do cimento / cortes Uso de luvas de látex ou PVC, óculos de segurança e botas de borracha ou PVC. Treinamentos periódicos. Máquina de dobrar e cortar Lesões/ cortes O operador deverá
  • 9. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 9 ferros/aço obrigatoriamente utilizar luvas de raspa e capacete de segurança. Treinamentos periódicos. 3.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, de acordo com a N.R. 6 do ministério do Trabalho, substituídos quando danificados pelo uso As vestimentas de trabalho (uniformes) também são fornecidas gratuitamente aos empregados, de acordo com o item 18.37.3 da NR 18 do Ministério do Trabalho. As entregas são feitas e controladas através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS Capacete, uniforme, calçado de proteção, capa de chuva, protetor auricular tipo inserção, protetor auricular tipo concha, respirador tipo PFF, respirador tipo GO-VA, luva de algodão com pega de borracha, luva de raspa de couro, luva de PVC, luva de nitrila, óculos de proteção, protetor fácil contra projeção de partículas, perneira de proteção, protetor/bloqueador solar, cinto de segurança tipo pára-quedista, colete refletivo. 3.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES Cintos de Segurança tipo pára-quedista – É obrigatória sua utilização em todos os trabalhos a alturas superiores a 2 m com risco e queda. Deve sempre estar ligado a um cabo ou corda de segurança, com sua extremidade superior fixada a uma estrutura independente da plataforma de trabalho; se necessário com auxílio de corda ou cabo de aço. Protetor Facial – É obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas sem poder de impacto, como, por exemplo, serra circular, esmeril, etc. Óculos de Segurança – é obrigatória sua utilização em trabalhos que envolvam o desprendimento de partículas com poder de impacto, como por exemplo:  Abertura de rasgos em alvenaria ou piso;  Picotamento de concreto;  Corte de cerâmicas com Máquinas tipo Makita;  Corte a disco de telhas de cimento amianto;  Polimento e lixamento de concreto, etc. Respirador PFF1 – sua utilização é obrigatória nos trabalhos com grande desprendimento de poeiras, como varrições, lixamentos, raspagens a seco, manuseio de sacos de cimento, cal, gesso e assemelhados corte de tijolos e cerâmicas. Respirador PFF2 – sua utilização é obrigatória em trabalhos com desprendimento de aerodispersóides ou poeiras nocivas à saúde, como por exemplo:  Corte de telhas ou chapas de cimento amianto;  Pintura a pistola;  Aplicação de tintas a base de epóxi em borracha clorada;  Aplicação de revestimentos que exijam o uso de cola (carpetes, pisos vinílicos e revestimentos melamínicos). Protetor auricular – sua utilização é obrigatória nos trabalhos em que o nível de pressão sonora (ruído) for excessivo. É recomendável o uso de protetor tipo concha. Luvas de raspa – Sua utilização é obrigatória em trabalhos em contato com materiais agressivos / ásperos / cortantes, como por exemplo, trabalhos de armação, picotamento de concreto e outros serviços que envolvam o uso de marreta, talhadeira e ponteiro, e serviços com abrasivos e cortantes, como vidros, telhas, chapas de cimento amianto, madeira não aparelhada, etc. Avental de raspa – deve ser utilizado em trabalhos com agentes agressivos aquecidos ou com
  • 10. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 10 probabilidade de atingirem o corpo, como corte de ferro/aço, soldas, etc. Luvas de borracha ou látex – Devem ser utilizadas nos serviços onde o agente não é de alta agressividade e para o trabalho, é necessário o tato. Luvas de PVC – Devem ser utilizadas nos trabalhos que envolvam líquidos ou úmidos, como argamassas, produtos químicos de baixa toxidade ou abrasividade, tais como solventes produtos à base de epóxi, impermeabilizantes, tintas, etc. Luvas de borracha isolante – Devem ser utilizados nos trabalho em equipamentos e circuitos que envolvam alta tensão. As luvas devem ser apropriadas aos circuitos envolvidos. 3.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO A obra não terá alojamentos, em razão dos empregados residirem nas redondezas. 3.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Existirá um conjunto de instalações sanitárias provisórias, montado em contêiner ou edificação de madeira, composto de 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 mictório, além de 2 chuveiros , à disposição dos empregados. O esgoto proveniente dos vasos sanitários será interligado à rede coletora da SABESP. Existirá também vestiário, destinado a troca de roupas, equipado com, banco e armários individuais com fechadura, para guarda das roupas limpas e de trabalho. OBSERVAÇÕES: VER ORIENTAÇÃO TECNICA PARA CONSTRUÇÃO DAS INSTALAÇOES SANITÁRIAS. 3.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES Existirá na obra local para os empregados fazerem suas refeições diárias, com mesa e bancos em número suficiente ao de usuários, aquecedores tipo banho-maria para os empregados aquecerem suas marmitas. Existirá no local para refeições, o fornecimento de água fresca e potável, através de bebedouros com jato inclinado ou através de copos descartáveis. 3.6.3. MATERIAL PARA PRIMEIROS SOCORROS Existirá na obra, caixa com medicamentos para primeiros socorros, com tipo e quantidade adequada a esse fim. OBSERVAÇÕES: VER RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DAS CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS, EM ANEXO. 3.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Existirá na obra a prevenção contra incêndios, através de extintores portáteis, e serão instalados em locais de fácil visualização, com sua parte superior a 1,60 m do piso; terão sinalização de segurança instalada sobre o extintor, na parede ou pilastra, através de circulo pintado em vermelho de 0,40 m de diâmetro ou setas largas vermelhas com bordas amarelas. 3.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO Água Pressurizada 10 l, a ser instalado nos seguintes locais:  Almoxarifado e Local de refeições:  Outros locais assemelhados e que contenham elevada carga de materiais combustíveis sólidos. Gás Carbônico – CO2, próximos dos seguintes locais:  Serra circular  Maquinas e equipamentos energizados  Quadros de energia elétrica
  • 11. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 11 Pó Químico Seco – PQS 4 k, próximo dos seguintes locais:  Entrada do canteiro 3.7.2. INSPEÇÕES DE EXTINTORES Mensalmente serão verificados os lacres dos extintores, seu aspecto externo (aparecimento de ferrugem, por exemplo) e verificado a posição do ponteiro do manômetro, nos que o possuírem, além de verificar se o acesso ao mesmo está desobstruído. Anualmente, será providenciada a recarga dos extintores. A cada 5 anos, será efetuado o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores. 3.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS Será proibida a utilização nas dependências da obra, dos seguintes equipamentos:  Espiriteiras e Lampiões  Incineração de materiais sólidos combustíveis  Outros elementos que possam iniciar um incêndio Os reatores de luminárias fluorescentes serão instalados de maneira a ficarem ventilados e afastados de materiais combustíveis, como, por exemplo, forro falso de madeira. Os fios de alimentação serão embutidos em conduites ou eletrodutos, e nunca fixos por pregos entortados. A serragem formada na carpintaria será removida constantemente, evitando a possibilidade de incêndio. Será reservada área isolada e exclusiva para guarda de sacos de cimento e cal vazios. 3.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS Para a instalação dos equipamentos abaixo, serão obedecidas as determinações constantes nos itens da N.R. 18 do Ministério do Trabalho, quanto a detalhes de construção, instalação, manutenção e uso, a saber: EQUIPAMENTOS A SEREM INSTALADOS ITENS DA N.R. 18 A SEREM OBEDECIDOS ANDAIMES ITEM 18.15 E SEUS SUB-ITENS CABOS DE AÇO ITEM 18.16 E SEUS SUB-ITENS 4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS 4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS EPC CARACTRISTICAS GERAIS ATIVIDADES Guarda corpo e rodapé Os sarrafos dos guarda-corpos devem ser de no mínimo 1” x 10 cm e ser bem pregados na face interna; o rodapé deverá Ter 1” x 0,20 m; o guarda corpo deverá ter 1,20 m de altura, varão intermediário a 0,70 m e rodapé a 0,20 m de altura. Usar em vãos de escadas e elevadores, aberturas entre lajes e beirais, andaimes em geral. Rede de proteção Impedir a queda de pessoas e materiais, podendo ser de nylon ou arame galvanizado, com malhas de 3 mm Instalar nos andaimes e/ou no perímetro da construção assim como em todos os elevadores de carga. Rampas e passarelas Nas rampas e passarelas provisórias, com inclinação superior a 18º, devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 40 cm no máximo, para apoio dos pés Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela/rampa e o piso do terreno Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que serão submetidas. Devem ser instaladas sempre que houver necessidade de passagem de trabalhadores com risco de queda. Coifa Proteção móvel da serra circular Deverá ser instalada junto ao disco
  • 12. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 12 de corte, coma finalidade de evitar o toque acidental do operador com os dentes da serra. Cutelo divisor Dispositivo que se instala atrás da lâmina da serra circular Sua função principal é manter as partes já serradas da madeira separadas, evitando que se encostem. Empurradores Para corte de cunhas, calços e madeiras em geral. Visa a proteção das mãos dos operadores com o disco da serra circular, principalmente nos trabalhos com peças pequenas. Fitas zebradas, cavaletes e cones Para fechamento/Sinalização temporário nas áreas de circulação de trabalhadores e pedestres Devem ser instaladas sempre que necessário, como prevenção educativa. Sinalização de Segurança Placas indicativas de segurança, para sinalizar riscos ou identificar. Fixar nos locais, conforme a situação: USO OBRIGATÓRIO DE CAPACETE PERIGO – AFASTE-SE CAPACIDADE MÁXIMA -....KGS, etc. Proteção coletiva contra poeiras Para esse tipo de situação, é necessário pulverizar água periodicamente nos ambientes da construção, visando reduzir sistematicamente os níveis de poeira. Varreduras, limpeza de concreto, etc. 4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) só poderá ser utilizado se possuir em seu corpo, o n.º do C.A.(Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho). EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÕES INDICAÇÕES DE USO Avental de raspa Avental confeccionado em raspa de couro, sem mangas, com cinto para prender à cintura. Trabalhos com agentes agressivos cortantes, pontiagudos, ásperos, com risco de atingir tronco. Serra circular e policorte. Botas de PVC ou Borracha Bota confeccionada em PVC ou Borracha, com cano até o joelho, sem forro. Trabalhos em locais úmidos ou encharcados Calçado de segurança de couro Calçado de segurança com biqueira de aço, solado antiderrapante, sem cadarço, com elástico na lateral. Atividades gerais na obra, onde haja riscos de acidentes ao pisar ou de quedas de materiais nos pés. Cintos de Segurança tipo pára-quedista Cinto de segurança tipo pára- quedista, confeccionado em nylon com fivelas em metal. Trabalhos em alturas (superiores a 2,00m do piso) Luvas de borracha isolante Luvas de borracha tratada, com sobre luva de pelica (especificar a voltagem de trabalho para definir a compra da luva apropriada) Trabalhos com média e alta tensão. Luvas em borracha ou látex Luva em borracha ou látex, com palma semi-áspera, punho médio. Trabalho com produtos com baixa agressividade e para proteção as atividades que exijam o tato, como lixar massa corrida, pintura à látex ou PVA, óleo, esmalte, etc. Luvas de PVC Luvas confeccionadas em PVC, sem forro, com punho médio (até o cotovelo) Trabalhos com materiais úmidos ou encharcados; trabalhos com produtos agressivos. Luvas de raspa Luva confeccionada em raspa de couro, com punho médio. Trabalhos com agentes agressivos em geral (ferros, aços, pedras, materiais cortantes, pontiagudos,
  • 13. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 13 etc.). Respirador tipo PFF2 Facelete de borracha com tirantes reguláveis também de borracha, encaixe nasal e local para instalação do filtro. Filtros compactos, apropriados ao agente do ambiente. Trabalhos em locais com aerodispersóides, como cimento amianto proveniente de serras, tintas a base de epoxi, colas de revestimentos, etc. Respirador tipo PFF1 Máscara confeccionada em papel de filtro, com tirantes reguláveis de borracha, descartável. Trabalhos em locais com poeiras incômodas Óculos de Segurança Óculos de segurança com proteção total lateral, lentes de cristal endurecido, hastes flexíveis. Trabalhos com materiais ou equipamentos com risco de desprendimento de partículas com poder de impacto e estas atingirem as vistas (esmeril, lixadeiras, atividades c/ energia elétrica, etc). Protetor Auricular Protetor para os ouvidos, tipo concha ou tipo plug que garanta até 20 % de redução do ruído. Uso obrigatório em locais com ruído acima de 85 dBa Protetor Facial Protetor para o rosto, com visor em acrílico incolor e tirante para a cabeça ou para acoplar em capacete de segurança. Trabalhos com materiais ou equipamentos com riscos de desprendimento de partículas sem poder de impacto (cavacos de madeira da serra circular, etc). Perneira de proteção Protetor em couro ou plástico com fixação por velcro ou cinta, localizado entre o cano do calçado de proteção e o joelho do trabalhador. Proteção contra ataque de animais peçonhentos ou projeção de objetos. Bloqueador Solar Creme protetor/bloqueador solar, aplicado sobre a pele, nas partes do corpo não protegidas pelo uniforme. Proteção contra a radiação solar e prevenção de doenças de pele. Colete ou Uniforme refletivo Colete ou faixas refletivas do uniforme, que em contato com a luz, tornam o trabalhador visível em condições de baixa visibilidade ou luminosidade. Proteção e sinalização próximo ao transito de automóveis e trens. 5. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS INÍCIO DAS MEDIDAS: JUNHO 2013 TÉRMINO PREVISTO: MAIO 2014 5.1. REFERENTES AO PCMAT ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS JU JU A G SE O U N O DE JA FE M A A B M A 13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14 1 Assoalhamento de aberturas no piso XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 2 Fornecimento de EPI’s (tipo e modelo conforme estabelecido no item “EPI’s” do PCMAT) XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 3 Manter caminhos e passagens desobstruídos XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 4 Aterramento de carcaça metálico de motores XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
  • 14. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 14 5 Instalação de sistema de proteção na serra circular (coifa, cutelo divisor, proteção na correia e polia, uso de “empurrador” para madeiras). XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 6 Instalação de extintores de incêndio XX XX 7 Inspeção mensal nos extintores de incêndio XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 8 Instalações sanitárias para os empregados com chuveiros, lavatórios, mitórios, vasos sanitários e armários individuais para guarda de roupa. XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 9 Manter local para os empregados executarem as refeições, com mesa, bancos, (água fresca e filtrada e aquecedor de marmitas ou fogão) XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 10 Caixa com medicamentos para primeiros socorros XX XX XX XX 11 Utilização de sinalização de segurança com fitas zebradas, cones, cavaletes, e cartazes de segurança XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 12 Realização de treinamentos admissionais e periódicos XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 5.2. REFERENTES AO PPRA ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS JU JU A G SE O U N O DE JA FE M A A B M A 13 13 13 13 13 13 13 14 14 14 14 14 13 Uso de respirador tipo PFF1 contra poeiras nas descargas de sacarias de cal, cimento ou outros aglomerantes. XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 14 Uso de protetor auricular obrigatoriamente durante todas as operações com a Serra circular, para o operador e para os empregados que estiverem realizando atividades próximo da serra XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 15 Uso de protetor auricular obrigatoriamente para atividades junto aos equipamentos ou com os equipamentos, tais como serra circular portátil, betoneiras, vibradores, etc. XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 16 Uso de respirador tipo PFF1 nas atividades de e concreto, e varrições e limpeza de áreas em geral; procurar executar as varrições com o chão umedecido XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS Os treinamentos a serem ministrados aos empregados, serão divididos em: TREINAMENTO ADMISSIONAL – A ser ministrado por ocasião da admissão dos empregados, com carga horária de 6 horas e versará sobre as Condições e Meio Ambiente e Trabalho, riscos inerentes à função, uso de Equipamentos de Proteção Individual e Ordem e Limpeza. TREINAMENTO PERIÓDICO – A ser ministrado a todos os empregados, na ocasião do início dê cada fase da obra, com duração de 1 hora. Em anexo, a proposta do Plano de Orientação e Treinamento a ser desenvolvido, por função e por fase da obra.
  • 15. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 15 7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS: ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL REVITALIZAÇÃO DE PASSAGEM DE NIVEL 1 - RISCOS 2 – AGENTES 3 - POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE 4 - MEIOS DE PROPAGAÇÃO 5 – FONTE GERADORA Físico Ruído, pó, poeiras. radiação não- Ionizante, vibração. Perda auditiva, surdez, problemas respiratórios, alergias. Câncer de pele. Problemas musculares e nas articulações. Ar e contato direto Processo produtivo, ferramentas manuais, furadeiras e serras manuais. Exposição ao sol sem proteção física ou química (cobertura ou protetor/bloqueador). Martelete, compactador de solos. Químico Argamassa, chapisco, emboço, contra-piso, e concreto, a base de cimento. Tintas a base de solvente. Piche e fumos gerados no aquecimento Alergias, dermatites, necrose do tecido, intoxicação aérea e cutânea, náuseas, vômitos, gastrites. Ar e contato direto Seleção, homogeneização e utilização dos produtos. Inalação em local fechado. Acidentes Cortes, torções, entorses, amputação, ferimentos e lesões. Ataque de animais. Quedas de altura e a mesmo nível. Atropelamento. (choques e/ou colisões, queimaduras por contato com partes do equipamento) Traumas, escoriações, afastamentos, fraturas, invalidez permanente ou falecimento. Contato direto, ambiente de trabalho. Ferramentas elétricas e/ou manuais. Uso de serras manuais ou de bancada. Proximidade de áreas com animeis peçonhento ou venenosos. Trabalho próximo ao transito de veículos terrestres e rodoviários. Trabalho em altura. Ergonômico Lombalgia, torcicolos, tensão muscular, distensões, lesões na coluna, ombros, pulso ou outras articulações. Dores musculares, fadiga física, hérnias de disco, reumatismo. Contato direto, peso ou postura inadequados. Processo produtivo, carga, movimentação, transporte e descarga de materiais. Escavação com pá. 6 - EXPOSIÇÃO AO RISCO 7 – MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES Função Nº Emp. Agente Atividade Tipo Exposição Tempo Exposição Carpinteiro 1 Físico, Acidentes, Ergonômicos Acabamento, corte e instalação de materiais e peças. Habitual 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS. Pedreiro 2 Físico, Químico, Acidentes e Ergonômico. Assentamento de blocos e cerâmicas, chapisco, emboço, e contrapisos, concretagem. Habitual 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS. Ajudante 1 Físico, Químico, Acidentes e Ergonômico. Carrega/descarga de materiais e/ou ferramentas. Homogeneização de argamassas. Montagem dos andaimes. Quebra com uso de Martelete, compactação de solo. Habitual 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS. Operador de rolo compactador / Retroescava deira# 2 Físico, Acidentes, Ergonômicos + choques e/ou colisões, queimaduras por contato com partes do equipamento. Compactação de solo, regularização de desníveis, remoção de volumes de terra, entulhos e outros matérias. Habitual 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS. Operador de espargidor# 1 Físico, Acidentes, Ergonômicos + choques e/ou colisões, exposição à fumos de asfalto/piche, queimaduras por contato com partes do equipamento. Aplicação de composto asfaltico, e de produto de liga com base em petróleo, medição e conferencia de nível e outros dados. Abastecimento dos insumos. Habitual 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS.
  • 16. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 16 Mestre de Obras Téc. em Seg. do Trabalho Estagiário em Engenharia Civil Engenheiro Civil Engenheiro Ambiental 1 1 1 1 1 Físico, Acidentes. Físico, Acidentes. Físico, Acidentes. Físico, Acidentes. Físico, Acidentes. Coordenação das frentes de trabalho. Supervisão e prevenção de acidentes. Auxilio ao engenheiro civil. Supervisão técnica da obra. Adequação e prevenção de impacto ambi. Habitu al 8h/dia aprox. Entrega, treinamento e supervisão no uso de EPI´s, EPC´s. Isolamento de áreas. Treinamentos e DDS. 7.1.1. DIVULGAÇÃO DOS DADOS Os dados resultantes do levantamento realizado, avaliações efetuadas e medidas corretivas propostas deverão ser divulgados aos empregados através dos meios disponíveis na empresa, como reuniões com os empregados e colocação em quadros de avisos. 8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES Este PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, foi elaborado pelo Sr Julio Palaia Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, que abaixo assina. A implementação do presente PCMAT na obra descrita na inicial deste, será de responsabilidade da empresa Trianon Construtora e Incorporadora Ltda, aqui representada pelo Engenheiro Responsável pela obra. São Paulo, Junho de 2013. JULIO PALAIA JR ENG DE SEGURANÇA DO TRABALHO CREA 5060258690
  • 17. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 17 ANEXO I PROJETOS DE EXECUÇÃO DE PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO E LAY OUT DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA
  • 18. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 18 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 001 ITEM: Medida de proteção para desabamentos em terrenos arenosos e escavações das fundações FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de soterramento. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os trabalhos de escavações não podem ser iniciados antes que se faça um planejamento adequado de toda a área a ser escavada. Durante os trabalhos, as áreas de escavação deverão estar iluminadas, natural ou artificialmente. Recomenda-se o uso de pá até a profundidade de 3 metros, sendo a terra transportada em estágios de 1 metro e meio de altura, utilizando-se plataformas construídas no interior da área em escavação. Para profundidades maiores que 3 metros, aconselha-se o emprego de baldes ou escavação mecânica. Quando não se tratar de escavações em trincheiras, o escoramento de um talude vertical pode ser feito com estroncas inclinadas no terreno. Escoramentos e reforços devem ser inspecionados com freqüência, por pessoa habilitada, principalmente após a ocorrência de chuvas ou qualquer outro fenômeno que aumente os riscos de desabamento. As águas pluviais de chuva devem ser desviadas por meio de valetas, para se evitar um possível retorno do material retirado da escavação, provocando desbarrancamentos. As partes em desaprumo desfavorável, nas paredes dos taludes devem ser derrubadas ou escoradas, para impedir seu desabamento acidental. Sempre que houver necessidade, em razão do acúmulo de água no interior da vala, deverá ser aplicado o rebaixamento do lençol freático. Sempre deverá ser instalada, no interior de valas, escada de mão portátil, para a rápida saída do pessoal, em casos de necessidade. ALTURA DE 15 CM
  • 19. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 19 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 002 ITEM: Medida de proteção contra quedas FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas. FECHAMENTO DO PISO COM SOALHO SUPORTE DE FERRO OU AÇO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: As aberturas existentes em pisos de uma construção devem ser vedadas por guarda corpo. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda corpo e rodapé, devem atender aos seguintes requisitos: 1. Ter altura de 1,20 m para o travessão superior; 2. Ter rodapé com altura de 0,20 m do piso, e: 3. Ter o vão entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento da abertura. Todas as aberturas no piso ou em laterais devem ser sinalizadas com fitas zebradas, até que se instale a proteção adequada, acima descritas.
  • 20. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 20 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 003 ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura. FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e plataforma de trabalho INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros). É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma. É proibido os deslocamentos das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado. O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de amarração e estroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas. A utilização das plataformas moveis motorizadas, devem ser precedidas de treinamento da empresa fabricante ou locadora do equipamento.
  • 21. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 21 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 004 ITEM: Instalação de extintores de incêndio FINALIDADE: Instalar e sinalizar os extintores de incêndio de forma adequada. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Os extintores devem ser instalados de tal forma que sua parte superior fique a 1,60 m do piso. Todos os extintores que ficarem em locais expostos à intempéries, devem ter cobertura de proteção, que poderá ser de madeira , metal , plástica ou de fibra de vidro. Quando instalados em pilastras, as mesmas deverão ser sinalizadas com faixas em amarelo e preto. Sob o extintor, no chão, deverá ser pitado um quadrado com 1 m de lado, em vermelho. Todos os extintores deverão ser sinalizados com placas em amarelo e vermelho, que devem ser instaladas na parede, sobre o extintor.
  • 22. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 22 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS ÁREA DE VIVÊNCIA N.º 001 ITEM: INSTALAÇÕES SANITÁRIA E LOCAL PARA REFEIÇÕES FINALIDADE: ATENDER AS DETERMINAÇÕES DA NR 18.
  • 23. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 23 ANEXO I RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 24. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 24 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS RELAÇÃO DE MATERIAL Álcool 70º Água Oxigenada 20vol Soro Fisiológico Gaze Esterilizada Esparadrapo Luvas descartáveis Óculos de proteção Tesoura Algodão Bandagem Sal de frutas Paracetamol 500mg OBS.FAVOR CONSULTAR O MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO
  • 25. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 25 ANEXO II MODÊLOS DE IMPRESSOS
  • 26. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 26 ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA MONITORAMENTO E REGISTRO DAS AÇÕES ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES NOME DO RESPONSÁVEL: DATA Nº DA AÇÃO RECOMENDADA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA VISTO
  • 27. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 27 MODELO – FICHA PARA CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPI / UNIFORME 001 ALMEIDA SAPATA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA Ficha de Recebimento de Equipamento de Proteção Individual – EPI e Uniformes Portaria 3214 – NR-6 – MTE Nome: Função: Admissão: Calçado nº: Calça nº: Camisa nº: DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO Declaro para todos os fins de direito que recebi gratuitamente, após TREINAMENTO de uso e aplicação, o(s) Equipamento(s) de Proteção Individual, designado(s) por E.P.I., e Uniforme(s) abaixo descrito(s), o(s) qual(is) obrigo-me a usar sistematicamente em meu trabalho. Declaro ainda ter ciência de que: 1. O(s) E.P.I.(s) e Uniformes deverá(ão) ser utilizado(s) unicamente para o fim a que se destina(m). 2. Qualquer alteração que o(s) torne(m) parcial ou totalmente danificado(s), deverão ser por mim comunicada ao meu empregador. 3. Declaro também ciência das implicações e punições administrativas que estou sujeito, sendo, advertências verbais, advertências formas ou por escrito, bem como a demissão por justa causa, no caso de não utilizar os E.P.I.(s) por repetidas vezes (CLT 482 – H) ou sem justificativa (NR-1.8 e 1.9). Finalmente declaro, que estou de acordo com todos os termos presentes, razão pela qual assino nesta data por livre e espontânea vontade. / / Assinatura do empregado DATA DATA QTDE DESCRIÇÃO DO E.P.I./UNIFORME NUMERO DO C.A. ASSINATURA DO EMPREGADO DEVOLUÇÃO DATA QTDE VISTO
  • 28. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção