1. Escola Técnica Estadual de Diadema
NOME DO PROFESSOR : Marcelo Beneti
COORDENADOR DE GESTÃO: - Nelson Gerbelli
COORD.RESP. P/ NÚCLEO DE GESTÃO PED. E ACADÊMICA –
P.F.O
PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO
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Aluno ___________________________________ Nº ___Turma ____ Habilitação _________
Margem de contribuição
Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto,
serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo variável unitário. Esta quantia é que irá
garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio,
ou ponto crítico de vendas.
Exemplos:
1 -)
Valores em R$(000)
Vendas Líquidas.................. 1.000
(-) Custos e Despesas Variáveis
Materiais................. 400
Outros Gastos Fabric. 50
Desp.Vendas e Distrib. 150 600
MARGEM I = 400 40%
(-) Mão de Obra Direta 80
MARGEM II 320 32%
2-)
• Faturamento líquido 30.000
(-) Custos e Despesas Variáveis
Materiais : 18.000
Outros Gastos Fabricação .: 3.000
Comissão sobre vendas : 1.500
Outras Despesas Variáveis : 5.000 27.500
Margem I 2500 8,3%
(-)MOD–mão de obr, 3.000
MARGEM II ( 500 )
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DO PRODUTO / M.CONTRIBUIÇÃO HORÁRIA
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Produto A Produto B Total
Vendas líquidas................. 500 500 1.000
(-) Custos Variáveis.......... 275 275 550
• Margem de Contribuição 225 225 450
45,0% 45,0% 45,0%
Assim, de acordo com a forma tradicional de analisar a margem de contribuição, tanto o
produto A quanto o produto B apresentaram a mesma margem de contribuição. No entanto, ao
analisar a carga horária exigida para produção dos mesmos, pudemos constatar que o produto
A consumiu o dobro de horas. Assim temos:
• Horas gastas.................. 100 h 50 h
• Margem de Contribuição
Horária........................... $ 2,25 $ 4,50
Exemplo :
Demonstração de Resultado com Margem de Contribuição
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO VALORES (R$)
Receita Bruta 1.000
(-) Impostos e Vendas Canceladas (220)
(=) Receita Líquida 780
(-) Custos variáveis (280)
(-) Despesas Variáveis (60)
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 440
(-) Custos fixos (120)
(-) Despesas de vendas fixas (100)
(-) Despesas gerais e administrativas (75)
(-) Outras receitas e despesas operacionais (05)
(=) Lucro operacional antes das rec.e desp.financeiras 140
Receitas financeiras 40
(-) Despesas financeiras (61)
(=) Lucro operacional 119
Receitas não operacionais 3
(-) Despesas não operacionais (1)
(=) Lucro antes do Imposto de renda 121
(-) Provisão para Imposto de Renda (41)
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido 80
Provisão: Provisão é uma reserva de um valor para atender a despesas que se
esperam. A provisão visa a cobertura de um gasto já considerado certo ou de grande
possibilidade de ocorrência.
CÁLCULO DO INDICE DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X 100
FATURAMENTO
PONTO DE EQUILIBRIO CONTÁBIL
Para o ponto de equilíbrio contábil são levados em conta os custos fixos
contábeis relacionados com o funcionamento da empresa.
Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender
para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as
despesas fixas.
No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
O ponto de equilíbrio é calculado das seguintes formas:
1. Ponto de Equilíbrio em Valores:
Valor total das despesas fixas, dividido pela % da margem de contribuição.
Exemplo:
- Valor total das despesas fixas = R$ 5.000,00;
- % margem de contribuição = 30%;
- Ponto de Equilíbrio: R$ 5.000,00 / 30% = R$ 166.666,67.
2. Ponto de Equilíbrio em Quantidades:
Valor total das despesas fixas, dividido pelo valor da margem de contribuição.
Exemplo:
- Valor das despesas fixas = R$ 5.000,00;
- Valor da margem de contribuição = R$ 6,00;
- Ponto de Equilíbrio em Qtde: R$ 5.000,00 / R$ 6,00 = 833 unidades.
Ou seja, quando forem produzidas 833 unidades de produção a empresa
estará em equilibrio financeiro. Este equilibrio tambem pode ser calculado em
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dias. Nesse caso, quantos dias de produção são necessários para que os
gastos se igualem as receitas.
DESPESAS OPERACIONAIS
São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à
atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora.
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de
transações, operações ou atividades da empresa, entendendo-se como
necessárias as pagas ou incorridas para a realização das transações ou
operações exigidas pela atividade da empresa.
MARKUP E TRIBUTOS
Markup é um termo usado em Economia para indicar quanto do preço do
produto está acima do seu custo de produção e distribuição. Pode ser
expressado como uma quantia fixada ou como percentual. O valor representa a
quantia efetivamente cobrada sobre o produto a fim de obter o preço de venda.
É o percentual do Preço de Venda que paga todas as Contas, que só existem
quando ocorre a Venda de um Produto ou Serviço. São exemplos desta
Contas: Impostos, Comissão, Encargos Financeiros sobre desconto de Títulos
ou Duplicatas, etc. Inclui-se também nestas Contas o Lucro. Todas esta Contas
são representadas, individualmente, em forma de percentuais do Preço de
Venda. Assim, se tomarmos um exemplo de um Produto ou Serviço que foi
Vendido por R$ 100,00 e que: os Impostos sobre a Venda representa 18%, a
Comissão 10%, Encargos Financeiros 4,5% e o Lucro 10%; a Soma destes
percentuais representa o valor do Markup de Venda. Neste exemplo O Markup
de Venda é 42,5% do Preço de Venda. Como o Produto ou Serviço foi Vendido
por R$ 100,00 então R$ 42,50 serão destinados para pagamento das contas do
Markup de Venda, distribuído: R$ 18,00 para pagamento dos Impostos sobre a
Venda, R$ 10,00 para Comissão, R$ 4,50 para Encargos Financeiros e
R$10,00 para o Lucro. Os outros 57,5% que é igual a R$ 57,50, no exemplo
citado, serão destinados para o pagamento do Custo de Produção. Podemos
dizer também que os 57,5% representa o Markup Divisor, ou Coeficiente
Divisor. O Markup Divisor é o percentual que se obtém tomando (1) um inteiro
(100%) e deste subtraindo o percentual do Markup de Venda. Porque Markup
Divisor ? Tomando-se o Custo de Produção e dividindo pelo percentual do
Markup Divisor se obtém o Preço de Venda. No exemplo acima o Custo de
Produção é de R$57,50. Se, tomarmos este valor e dividi - lo por 0,5750
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(57,5%) teremos como resultado R$ 100,00, que é o Preço com que foi
Vendido o Produto ou Serviço.
CAPITAL DE GIRO
Capital de giro é o conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus
negócios acontecerem (girar). Existe a expressão "Capital em Giro", que
seriam os bens efetivamente em uso.
Em geral de 50 a 60% do total dos ativos de uma empresa representam a fatia
correspondente a este capital. Além de sua participação sobre o total dos
ativos da empresa, o capital de giro exige um esforço para ser gerido pelo
administrador financeiro maior do que aquele requerido pelo capital fixo.
O capital de giro precisa ser acompanhado e monitorado permanentemente,
pois está sofrendo o impacto das diversas mudanças no panorama econômico
enfrentado pela empresa de forma contínua.
As dificuldades relativas ao capital de giro numa empresa são devidas,
principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:
- Redução de vendas
- Crescimento da inadimplência
- Aumento das despesas financeiras
- Aumento de custos
Denominando-se de "aplicação permanente" as contas não circulantes do ativo
e de "fonte permanente" as contas não circulantes do passivo, define-se como
Capital de Giro (C.D.G.) a diferença entre as fontes permanentes e aplicações
permanentes.
C.D.G. = Passivo Permanente - Ativo Permanente.
O Capital de Giro também é um conceito econômico - financeiro e não uma
definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para
financiar a Necessidade de Capital de Giro.
O Capital de Giro apresenta-se razoavelmente estável ao longo do tempo. O
Capital de Giro diminui quando a empresa realiza novos investimentos em bens
do ativo permanente (aumento dos imobilizados).
Todavia, esses investimentos são, em geral, realizados através de
"Autofinanciamento" (empréstimos a longo prazo, aumento do capital em
dinheiro e lucros líquidos) que por sua vez, aumentam o Capital de Giro
(aumento das fontes permanentes) compensando, aproximadamente, a
diminuição provocada pelos novos investimentos.
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O Capital de Giro pode ser negativo. Neste caso, as aplicações permanentes
são maiores do que as fontes permanentes, significando que a empresa
financia parte de seu ativo permanente com fundos de curto prazo. Embora
esta condição aumente o risco de insolvência, a empresa poderá se
desenvolver, desde que sua Necessidade de Capital de Giro seja, também
negativa.
Em Contabilidade, existe o Capital de Giro Circulante, que seria a diferença do
Ativo Circulante e do Passivo Circulante, grupos de contas do Balanço
Patrimonial.
Esse índice é decomposto na Demonstração conhecida legalmente como
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, fonte de valiosos dados
econômicos acerca da informação contábil. Essa Demonstração (que antes da
lei das S/A também já foi chamada de Demonstração de Fundos), pode ser
combinada com a Demonstração de Fluxo de Caixa, acrescentado-se
informações financeiras de uso gerencial.
Os conceitos financeiros e contábeis provieram de pontos clássicos da
Economia. O Capital Circulante, sob essa abordagem, é um conceito criado
como o oposto do Capital Fixo.Adam Smith e principalmente David Ricardo,
foram os primeiros a estudar essa matéria de uma forma científica, própria da
Ciência Econômica.
INDICADORES OPERACIONAIS
PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (PMR)
É o tempo médio que a empresa demora para receber suas vendas a prazo
PMR = SMDR X 360 dias
VP
SMDR= saldo médio de duplicatas a receber
VP= total de vendas anuais a prazo
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (PMP)
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É o tempo médio que a empresa demora para pagar suas compras de insumos
a prazo.
PMP = SMDP X 360 dias
CV
SME = Saldo médio de duplicatas a pagar
CP = total de compras anuais a prazo
PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
PME = SME X 360 dias
CV
SME = Saldo médio de estoques
CV = Custo das vendas