1. O documento discute diferentes tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões e estacas.
2. É importante investigar as características do subsolo através de sondagens para escolher a fundação mais adequada ao terreno e às cargas da estrutura.
3. Fundações diretas transmitem cargas diretamente ao solo através de sua base, enquanto fundações indiretas usam atrito lateral e efeito de ponta
1. O documento descreve o método de cálculo de esforços solicitantes em vigas, incluindo a determinação de momentos fletores, forças cortantes e momentos de torção.
2. É detalhado o dimensionamento e detalhamento estrutural das vigas quanto ao cisalhamento, flexão e torção, considerando diferentes tipos de cargas aplicadas.
3. O software CAD/Vigas é capaz de realizar análises estruturais de vigas contínuas e vinculadas a pilares, determinando os esforços nas
Apostila de Alicerces e Fundações - Construção CivilSandro N. Pinto
Este documento fornece informações sobre tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações diretas como vigas de fundação, blocos, sapatas isoladas e corridas, e radiers. Também discute fundações indiretas como estacas pré-moldadas, moldadas in loco, escavadas e do tipo raiz. Explica parâmetros para escolha do tipo de fundação, como características do solo e da estrutura, e aspectos econômicos.
Nbr 6122 1996 - projeto e execução de fundaçõesFernando Boff
1. Este documento estabelece normas técnicas para o projeto e execução de fundações de edifícios, pontes e outras estruturas.
2. Ele define termos relacionados a fundações superficiais e profundas, e especifica investigações geotécnicas necessárias para projetar fundações adequadas.
3. As normas abordam cargas admissíveis, tipos de fundações, escavações e instrumentação para observação do comportamento de fundações.
O documento descreve o cálculo de seções em forma de "T" em vigas de concreto armado. Ele explica como calcular a largura da laje colaborante, a altura útil de comparação, e dimensionar as armaduras considerando a forma da zona comprimida (retangular ou em forma de T). O documento também fornece comentários sobre o cálculo de seções T e apresenta um exercício de dimensionamento como exemplo.
Este documento describe diferentes tipos de zapatas medianeras y esquineras. Explica que las zapatas medianeras pueden tener carga axial o ser excéntricas, y que las esquineras pueden tener distribución uniforme o variable de presiones. También detalla los cálculos y ecuaciones necesarias para resolver problemas estáticos relacionados con estas zapatas.
Este documento descreve as especificações para a construção de um canteiro de obras, incluindo unidades como escritório, alojamento, refeitório, barracões, sanitários e requisitos para abastecimento de energia elétrica e água. Ele fornece detalhes sobre dimensões, materiais permitidos e projetos para cada unidade, além de requisitos de segurança e higiene.
1) O documento discute empuxos de terra, definindo empuxo como a ação horizontal produzida por um maciço de solo sobre obras em contato com ele.
2) Aborda o empuxo no repouso, definido pelas tensões horizontais calculadas para condição de repouso de um semi-espaço horizontal infinito.
3) Distingue empuxo ativo, quando o solo empurra uma estrutura, e empuxo passivo, quando uma estrutura é empurrada contra o solo.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está abaixo de 3m, como estacas; 3) Métodos de sondagem do terreno e equipamentos para determinar a solução de fundação adequada.
1. O documento descreve o método de cálculo de esforços solicitantes em vigas, incluindo a determinação de momentos fletores, forças cortantes e momentos de torção.
2. É detalhado o dimensionamento e detalhamento estrutural das vigas quanto ao cisalhamento, flexão e torção, considerando diferentes tipos de cargas aplicadas.
3. O software CAD/Vigas é capaz de realizar análises estruturais de vigas contínuas e vinculadas a pilares, determinando os esforços nas
Apostila de Alicerces e Fundações - Construção CivilSandro N. Pinto
Este documento fornece informações sobre tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações diretas como vigas de fundação, blocos, sapatas isoladas e corridas, e radiers. Também discute fundações indiretas como estacas pré-moldadas, moldadas in loco, escavadas e do tipo raiz. Explica parâmetros para escolha do tipo de fundação, como características do solo e da estrutura, e aspectos econômicos.
Nbr 6122 1996 - projeto e execução de fundaçõesFernando Boff
1. Este documento estabelece normas técnicas para o projeto e execução de fundações de edifícios, pontes e outras estruturas.
2. Ele define termos relacionados a fundações superficiais e profundas, e especifica investigações geotécnicas necessárias para projetar fundações adequadas.
3. As normas abordam cargas admissíveis, tipos de fundações, escavações e instrumentação para observação do comportamento de fundações.
O documento descreve o cálculo de seções em forma de "T" em vigas de concreto armado. Ele explica como calcular a largura da laje colaborante, a altura útil de comparação, e dimensionar as armaduras considerando a forma da zona comprimida (retangular ou em forma de T). O documento também fornece comentários sobre o cálculo de seções T e apresenta um exercício de dimensionamento como exemplo.
Este documento describe diferentes tipos de zapatas medianeras y esquineras. Explica que las zapatas medianeras pueden tener carga axial o ser excéntricas, y que las esquineras pueden tener distribución uniforme o variable de presiones. También detalla los cálculos y ecuaciones necesarias para resolver problemas estáticos relacionados con estas zapatas.
Este documento descreve as especificações para a construção de um canteiro de obras, incluindo unidades como escritório, alojamento, refeitório, barracões, sanitários e requisitos para abastecimento de energia elétrica e água. Ele fornece detalhes sobre dimensões, materiais permitidos e projetos para cada unidade, além de requisitos de segurança e higiene.
1) O documento discute empuxos de terra, definindo empuxo como a ação horizontal produzida por um maciço de solo sobre obras em contato com ele.
2) Aborda o empuxo no repouso, definido pelas tensões horizontais calculadas para condição de repouso de um semi-espaço horizontal infinito.
3) Distingue empuxo ativo, quando o solo empurra uma estrutura, e empuxo passivo, quando uma estrutura é empurrada contra o solo.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está abaixo de 3m, como estacas; 3) Métodos de sondagem do terreno e equipamentos para determinar a solução de fundação adequada.
Este documento apresenta um resumo sobre a classificação de secções transversais de acordo com o EC3-1-1, definindo quatro classes principais. A classificação está relacionada com os requisitos para análise plástica e possibilidade de formação de rótulas plásticas. A classe 1 permite análise plástica global. A classe 2 permite atingir o momento plástico mas com limitações. A classe 3 permite atingir o momento elástico mas não redistribuição plástica. A classe 4 requer restrições
1. Este trabalho tem como objetivo orientar o projeto de um muro de arrimo em concreto armado desde a escolha do tipo de muro até a definição da armadura resistente.
2. Inicialmente define-se o empuxo atuante no muro pelos métodos de Rankine e Poncelet, em seguida realiza-se o pré-dimensionamento da estrutura.
3. Posteriormente verificam-se as condições de estabilidade do conjunto solo-muro e determinam-se os esforços solicitantes nos elementos do muro.
Este documento descreve a Norma Brasileira ABNT NBR 9575, que estabelece os requisitos e recomendações para a seleção e projeto de sistemas de impermeabilização. A norma aplica-se a edificações e construções em geral e objetiva garantir a estanqueidade dos elementos construtivos contra a passagem de fluidos. O documento define termos técnicos relacionados à impermeabilização e classifica os tipos de sistemas, camadas e materiais utilizados.
Este documento descreve as normas brasileiras para projeto de estruturas de concreto. Ele estabelece os requisitos gerais para projeto, materiais, análise estrutural, dimensionamento e detalhamento de elementos de concreto simples, armado e protendido. O documento também fornece referências a outras normas relacionadas ao tema.
1. O documento apresenta um modelo para cálculo de flechas em vigas de concreto armado considerando estádio I e II. É descrito como calcular a rigidez equivalente, momentos de inércia e posição da linha neutra.
2. É apresentada uma equação para calcular a flecha adicional devido à fluência do concreto ao longo do tempo.
3. É fornecido um exemplo numérico para verificar o estado limite de serviço de deformação excessiva (flecha) em uma viga biapoiada de edifício residencial.
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recirStefson Arruda
Este documento estabelece as condições para projetar e construir sistemas de recirculação e tratamento de água para piscinas no Brasil. Ele especifica os requisitos para filtros de areia, diatomita e outros, bombas de recirculação, pré-filtros e saídas de água. O documento também define os tempos máximos de recirculação permitidos para diferentes tipos de piscinas.
O documento discute vigas de edifícios de acordo com a NBR 6118/2003, definindo viga, vão efetivo e apresentando recomendações para a altura e largura de vigas. Aborda os estados limites, tipos de análise estrutural e conceitos como redistribuição de esforços. Fornece equações para cálculo do vão efetivo e estimativa da altura de vigas.
1. Este documento apresenta uma apostila sobre análise estrutural I, produzida pelo Departamento de Engenharia Civil da UFSC. 2. A apostila introduz conceitos fundamentais de análise estrutural como classificação de peças estruturais, tipos de vínculos, estaticidade, reações de apoio e esforços internos em estruturas isostáticas. 3. A apostila é dividida em três seções principais que tratam de introdução, esforços internos em estruturas isostáticas e estudo de cargas móveis em
La presente publicación reúne una selección de ejercicios y problemas de Hormigón Armado que o bien han venido proponiéndose en las clases de prácticas o bien han ido apareciendo en los exámenes de las asignaturas a fines ala Ingeniería civil.
Estudo de Caso - Condomínio Anêmona, Ubatuba - Recalque de EstruturaRodrigo Pacheco
O condomínio foi construído em 1993, mas passou por dificuldades financeiras. Relatos de deslocamentos no solo embaixo de um dos blocos foram feitos semanas antes do colapso repentino deste bloco em 2001. A análise mostrou que as estacas de fundação não tinham armadura suficiente e cederam por flexão-compressão devido às pressões do solo combinadas com os carregamentos da estrutura, causados por um escorregamento localizado do solo embaixo do aterro.
Este documento presenta un resumen de los conceptos y métodos de diseño de estructuras de cimentación de acuerdo a la norma NSR-10. Explica los tipos de cimentaciones superficiales y profundas, los métodos de análisis de interacción suelo-estructura, y el diseño de elementos como vigas de fundación, zapatas aisladas, medianeras, esquineras y enlazadas, zapatas continuas, losas de cimentación y pilotes.
1. O documento apresenta os critérios de projeto para dimensionamento de pilares utilizando o software CAD/Pilar. 2. Inclui seções sobre identificação do projeto, dimensionamento de seções retangulares e qualquer forma, cálculo de esforços, seleção e disposição de armaduras longitudinais e transversais. 3. Detalha procedimentos para cálculo de excentricidades, momentos de segunda ordem, combinação de cargas, entre outros parâmetros necessários para o dimensionamento estrutural de pilares.
O documento discute projetos de pavimentos asfálticos e de concreto, abordando: 1) Fatores a serem considerados em projetos de pavimentos; 2) Tipos de estruturas de pavimentos flexíveis, rígidos e semi-rígidos; 3) Camadas constituintes de pavimentos flexíveis e rígidos.
1. O documento apresenta notas de aula sobre flexão normal simples em vigas de concreto armado.
2. São estudadas seções retangulares com armaduras simples e duplas, e seções T com armadura simples, sob solicitação de flexão.
3. São introduzidos tópicos como cálculo de cargas verticais em vigas, prescrições construtivas para armaduras, e hipóteses básicas para o dimensionamento das seções.
Este documento discute o comportamento de estacas sob ações horizontais utilizando o modelo de Winkler. Apresenta soluções analíticas para estacas rígidas, semi-flexíveis e flexíveis em meios com rigidez constante ou variável, e discute parâmetros que influenciam o comportamento como a rigidez do solo e do comprimento da estaca.
Este documento presenta un libro sobre el análisis matricial de estructuras de barras. El libro explica los principios básicos del análisis matricial de estructuras, incluido el método de rigidez, y lo aplica a diferentes tipologías de estructuras de barras como emparrillados planos, estructuras reticuladas espaciales y estructuras articuladas. El libro está dirigido a estudiantes e ingenieros interesados en el análisis y diseño de estructuras de barras mediante métodos matricial
Este documento fornece um resumo do livro "Resistência dos Materiais" de Manoel Henrique Campos Botelho. O livro discute conceitos fundamentais de resistência de materiais em 248 páginas, abordando tópicos como esforços em estruturas, deformações, tipos de apoio, flexão e outros.
Este documento presenta el cálculo estructural de una viga de piso de 20' x 30' que soporta una losa compuesta de 4 pulgadas de espesor y cargas vivas y muertas totales de 432.3 lbs/pie cuadrado. Se determina que un perfil W16x26 es adecuado pero no satisface los requisitos de deflexión, por lo que se selecciona un perfil W16x31. Se calcula que se requieren 60 conectores entre la viga y losa para transferir los esfuerzos cortantes.
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Descreve fundações rasas como blocos de fundação, sapatas de fundação e radier. 3. Detalha vários tipos de fundações profundas como estacas moldadas in loco, tubulões e estacas pré-moldadas.
O documento discute patologias comuns em fundações, como o recalque diferencial, que ocorre devido à não uniformidade das cargas e do terreno. Isso causa fissuras nos prédios. As fissuras costumam aparecer quando o desnível entre apoios atinge 1/500 a 1/1000 do vão livre. Diversos fatores como tipo de solo, umidade e construções vizinhas influenciam no grau de recalque. Técnicas como vigas laterais, estacas e microestacas podem ser usadas para corrigir les
Este documento apresenta um resumo sobre a classificação de secções transversais de acordo com o EC3-1-1, definindo quatro classes principais. A classificação está relacionada com os requisitos para análise plástica e possibilidade de formação de rótulas plásticas. A classe 1 permite análise plástica global. A classe 2 permite atingir o momento plástico mas com limitações. A classe 3 permite atingir o momento elástico mas não redistribuição plástica. A classe 4 requer restrições
1. Este trabalho tem como objetivo orientar o projeto de um muro de arrimo em concreto armado desde a escolha do tipo de muro até a definição da armadura resistente.
2. Inicialmente define-se o empuxo atuante no muro pelos métodos de Rankine e Poncelet, em seguida realiza-se o pré-dimensionamento da estrutura.
3. Posteriormente verificam-se as condições de estabilidade do conjunto solo-muro e determinam-se os esforços solicitantes nos elementos do muro.
Este documento descreve a Norma Brasileira ABNT NBR 9575, que estabelece os requisitos e recomendações para a seleção e projeto de sistemas de impermeabilização. A norma aplica-se a edificações e construções em geral e objetiva garantir a estanqueidade dos elementos construtivos contra a passagem de fluidos. O documento define termos técnicos relacionados à impermeabilização e classifica os tipos de sistemas, camadas e materiais utilizados.
Este documento descreve as normas brasileiras para projeto de estruturas de concreto. Ele estabelece os requisitos gerais para projeto, materiais, análise estrutural, dimensionamento e detalhamento de elementos de concreto simples, armado e protendido. O documento também fornece referências a outras normas relacionadas ao tema.
1. O documento apresenta um modelo para cálculo de flechas em vigas de concreto armado considerando estádio I e II. É descrito como calcular a rigidez equivalente, momentos de inércia e posição da linha neutra.
2. É apresentada uma equação para calcular a flecha adicional devido à fluência do concreto ao longo do tempo.
3. É fornecido um exemplo numérico para verificar o estado limite de serviço de deformação excessiva (flecha) em uma viga biapoiada de edifício residencial.
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recirStefson Arruda
Este documento estabelece as condições para projetar e construir sistemas de recirculação e tratamento de água para piscinas no Brasil. Ele especifica os requisitos para filtros de areia, diatomita e outros, bombas de recirculação, pré-filtros e saídas de água. O documento também define os tempos máximos de recirculação permitidos para diferentes tipos de piscinas.
O documento discute vigas de edifícios de acordo com a NBR 6118/2003, definindo viga, vão efetivo e apresentando recomendações para a altura e largura de vigas. Aborda os estados limites, tipos de análise estrutural e conceitos como redistribuição de esforços. Fornece equações para cálculo do vão efetivo e estimativa da altura de vigas.
1. Este documento apresenta uma apostila sobre análise estrutural I, produzida pelo Departamento de Engenharia Civil da UFSC. 2. A apostila introduz conceitos fundamentais de análise estrutural como classificação de peças estruturais, tipos de vínculos, estaticidade, reações de apoio e esforços internos em estruturas isostáticas. 3. A apostila é dividida em três seções principais que tratam de introdução, esforços internos em estruturas isostáticas e estudo de cargas móveis em
La presente publicación reúne una selección de ejercicios y problemas de Hormigón Armado que o bien han venido proponiéndose en las clases de prácticas o bien han ido apareciendo en los exámenes de las asignaturas a fines ala Ingeniería civil.
Estudo de Caso - Condomínio Anêmona, Ubatuba - Recalque de EstruturaRodrigo Pacheco
O condomínio foi construído em 1993, mas passou por dificuldades financeiras. Relatos de deslocamentos no solo embaixo de um dos blocos foram feitos semanas antes do colapso repentino deste bloco em 2001. A análise mostrou que as estacas de fundação não tinham armadura suficiente e cederam por flexão-compressão devido às pressões do solo combinadas com os carregamentos da estrutura, causados por um escorregamento localizado do solo embaixo do aterro.
Este documento presenta un resumen de los conceptos y métodos de diseño de estructuras de cimentación de acuerdo a la norma NSR-10. Explica los tipos de cimentaciones superficiales y profundas, los métodos de análisis de interacción suelo-estructura, y el diseño de elementos como vigas de fundación, zapatas aisladas, medianeras, esquineras y enlazadas, zapatas continuas, losas de cimentación y pilotes.
1. O documento apresenta os critérios de projeto para dimensionamento de pilares utilizando o software CAD/Pilar. 2. Inclui seções sobre identificação do projeto, dimensionamento de seções retangulares e qualquer forma, cálculo de esforços, seleção e disposição de armaduras longitudinais e transversais. 3. Detalha procedimentos para cálculo de excentricidades, momentos de segunda ordem, combinação de cargas, entre outros parâmetros necessários para o dimensionamento estrutural de pilares.
O documento discute projetos de pavimentos asfálticos e de concreto, abordando: 1) Fatores a serem considerados em projetos de pavimentos; 2) Tipos de estruturas de pavimentos flexíveis, rígidos e semi-rígidos; 3) Camadas constituintes de pavimentos flexíveis e rígidos.
1. O documento apresenta notas de aula sobre flexão normal simples em vigas de concreto armado.
2. São estudadas seções retangulares com armaduras simples e duplas, e seções T com armadura simples, sob solicitação de flexão.
3. São introduzidos tópicos como cálculo de cargas verticais em vigas, prescrições construtivas para armaduras, e hipóteses básicas para o dimensionamento das seções.
Este documento discute o comportamento de estacas sob ações horizontais utilizando o modelo de Winkler. Apresenta soluções analíticas para estacas rígidas, semi-flexíveis e flexíveis em meios com rigidez constante ou variável, e discute parâmetros que influenciam o comportamento como a rigidez do solo e do comprimento da estaca.
Este documento presenta un libro sobre el análisis matricial de estructuras de barras. El libro explica los principios básicos del análisis matricial de estructuras, incluido el método de rigidez, y lo aplica a diferentes tipologías de estructuras de barras como emparrillados planos, estructuras reticuladas espaciales y estructuras articuladas. El libro está dirigido a estudiantes e ingenieros interesados en el análisis y diseño de estructuras de barras mediante métodos matricial
Este documento fornece um resumo do livro "Resistência dos Materiais" de Manoel Henrique Campos Botelho. O livro discute conceitos fundamentais de resistência de materiais em 248 páginas, abordando tópicos como esforços em estruturas, deformações, tipos de apoio, flexão e outros.
Este documento presenta el cálculo estructural de una viga de piso de 20' x 30' que soporta una losa compuesta de 4 pulgadas de espesor y cargas vivas y muertas totales de 432.3 lbs/pie cuadrado. Se determina que un perfil W16x26 es adecuado pero no satisface los requisitos de deflexión, por lo que se selecciona un perfil W16x31. Se calcula que se requieren 60 conectores entre la viga y losa para transferir los esfuerzos cortantes.
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Descreve fundações rasas como blocos de fundação, sapatas de fundação e radier. 3. Detalha vários tipos de fundações profundas como estacas moldadas in loco, tubulões e estacas pré-moldadas.
O documento discute patologias comuns em fundações, como o recalque diferencial, que ocorre devido à não uniformidade das cargas e do terreno. Isso causa fissuras nos prédios. As fissuras costumam aparecer quando o desnível entre apoios atinge 1/500 a 1/1000 do vão livre. Diversos fatores como tipo de solo, umidade e construções vizinhas influenciam no grau de recalque. Técnicas como vigas laterais, estacas e microestacas podem ser usadas para corrigir les
O documento discute diferentes tipos de pavimentação, incluindo suas características e materiais. Detalha a execução do contrapiso, pavimentação em madeira, cimento e ladrilhos de cerâmica. Fornece instruções sobre a aplicação de tacos, parquês e taboas corridas de madeira, além de cimentados simples e endurecidos.
Este documento é uma apostila de exercícios sobre mecânica dos solos ministrada na Universidade Federal de Viçosa. A apostila contém 27 exercícios resolvidos sobre determinação de índices físicos de solos como porosidade, índice de vazios, grau de saturação, massa específica e teor de umidade. Os exercícios abordam diferentes tipos de solo incluindo areia, argila e lama.
Este documento fornece informações sobre fundações para edifícios. Aborda os seguintes tópicos: 1) aspectos a considerar na escolha do tipo de fundação, como solicitações, características do terreno e limitações construtivas; 2) estudos geotécnicos para avaliar a adequação do terreno; 3) tratamentos de solo que podem ser necessários; 4) tipos de fundações como superficiais, semi-diretas e profundas. O documento é parte de um curso sobre física de edifícios ministrado por Pedro
O documento fornece uma introdução à engenharia, discutindo a definição de engenharia, as responsabilidades de um engenheiro, a história da engenharia, e os objetivos e conteúdo de um curso introdutório de engenharia civil.
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAThiago Morəno
O documento discute os riscos de ruído excessivo para os trabalhadores em obras de pavimentação urbana em São Paulo, devido ao uso constante de máquinas como fresadoras e rolos compactadores. Ele apresenta os níveis de ruído de diferentes equipamentos e funções dos trabalhadores, e os efeitos negativos do ruído na saúde. Também recomenda a implementação de um Programa de Conservação Auditiva para prevenir danos à audição, com medidas como o rodízio de funções, uso de equipamentos de proteção individual e manuten
O documento descreve os principais componentes e materiais utilizados em pavimentos. Apresenta a definição, classificação e tipos de camadas que compõem pavimentos, incluindo reforço, sub-base, base e revestimentos. Também descreve os principais materiais como solos, agregados e materiais betuminosos, além de ensaios realizados para caracterização e dimensionamento de pavimentos.
O presente e o futuro da Engenharia CivilBento Aires
Intervenção na tomada de posse da Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil sobre o estado actual da Engenharia Civil, motivação, consequências e o perfil futuro do Engenheiro Civil.
O documento discute pavimentação, definindo-a como a estrutura construída sobre a terraplenagem para resistir aos esforços do tráfego e melhorar as condições de rolamento. Ele descreve as camadas que compõem o pavimento e os materiais usados, como asfalto, e métodos de dimensionamento e controle de compactação. A conclusão é que a pavimentação melhorou significativamente a locomoção e qualidade de vida.
O documento fornece uma introdução sobre solos, definindo-o como a coleção de corpos naturais na superfície da terra que contém matéria viva e suporta plantas. Explora os fatores de formação do solo como material original, clima, atividade biológica, topografia e tempo. Também descreve a composição típica do solo e seus principais tipos.
Este documento apresenta os conceitos introdutórios da mecânica dos solos. Discute a importância do estudo dos solos para a engenharia, as aplicações da mecânica dos solos e o desenvolvimento histórico da disciplina. Também aborda a origem e formação dos solos, sua textura, estrutura, fases sólida-água-ar, limites de consistência, classificação, índices físicos e distribuição de tensões no solo.
O documento discute os principais tópicos relacionados a solos, incluindo: (1) definição de solo, formação do solo e fatores de formação; (2) perfil do solo e caracterização de horizontes; (3) caracterização e propriedades dos solos, incluindo mineralogia, tamanho de partículas e relação entre as fases sólida, líquida e gasosa.
O documento discute diferentes tipos de ensaios e equipamentos usados em geotecnia para caracterizar solos e rochas, incluindo ensaios manuais como o DPL e de palheta, sondagens rotativas, e tipos de fundações diretas e indiretas.
1. O relatório descreve um teste de reconhecimento de solos tátil-visual realizado por estudantes de engenharia civil. 2. Foram analisadas 15 amostras de solo usando testes visuais, táteis e de sujamento das mãos para identificar a granulometria dominante e cor. 3. A maioria das amostras consistiu de argila, principalmente argila siltosa, com algumas amostras de areia e argila pura, mas nenhuma amostra predominante de silte.
O documento discute a origem e classificação de solos. Abrange tópicos como origem dos solos através de processos de intemperismo físico, químico e biológico das rochas, tamanhos de partículas, tipos de solos de acordo com origem e classificações como tátil-visual, granulométrica e Unificada.
Pavimentação - Restauração de Pavimentos Flexíveisdeborastj
O documento discute a restauração de pavimentos flexíveis realizada pela empresa Contécnica Consultoria Técnica. A empresa realizou várias avaliações em um trecho de rodovia para diagnosticar defeitos e propor soluções de reforço ou reconstrução para diferentes seções.
Este documento descreve uma disciplina de Mecânica dos Solos e Geologia. A disciplina abrange tópicos como a classificação e compactação de solos, esforços geostáticos, hidráulica de solos, e geologia de engenharia aplicada a obras civis. O documento também discute o método científico usado na análise de fenômenos geológicos e geotécnicos.
O documento descreve as características físicas gerais dos solos, incluindo a estrutura trifásica do solo, a textura e a porosidade. Uma boa estrutura de solo proporciona poros adequados para a entrada de ar e água, porosidade para bom escoamento de água e crescimento de raízes, e resistência à erosão por alta agregação. A textura do solo varia de areia grossa a argila fina e afeta propriedades como retenção de água e drenagem.
1. O documento descreve os diversos tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões, estacas de madeira e concreto.
2. É explicado que as fundações precisam transmitir com segurança as cargas da estrutura para o solo, e que a escolha do tipo adequado depende dos esforços na edificação e das características do solo e estruturais.
3. São detalhados os processos de execução de alguns tip
1. O documento descreve os diferentes tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações diretas rasas como blocos, alicerces e sapatas, e fundações profundas como tubulões e estacas.
2. Detalha os processos de execução de alicerces, sapatas isoladas, sapatas corridas e sapatas associadas. Inclui figuras ilustrativas dos diferentes tipos.
3. Fornece informações técnicas importantes sobre a investigação do subsolo, materiais, dimensões, armaduras e processos construt
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Fundações rasas incluem blocos de fundação, sapatas de fundação e radiers. 3. Fundações profundas incluem estacas moldadas in loco e tubulões, com detalhes sobre vários métodos de construção de estacas.
1) O documento discute os diferentes tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como sapatas, blocos e radier, e fundações profundas como estacas de madeira, concreto e megaestacas.
2) As fundações precisam ser projetadas de acordo com as características do solo e da carga da estrutura, sendo as superficiais usadas em solos estáveis e as profundas em solos instáveis.
3) Os principais tipos de fundações superficiais são sapatas, blocos e radier, enquanto
O documento discute os tipos de fundações superficial e profunda, quando usá-las e possíveis problemas. A fundação superficial inclui sapatas isoladas, associadas e corridas, enquanto a profunda inclui estacas e tubulões. A escolha depende da sondagem do solo, capacidade de carga e cargas da estrutura. Problemas como recalque podem ocorrer sem projeto adequado ou estudo do solo.
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
O documento discute os tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações rasas como blocos e vigas, e fundações profundas como estacas pré-moldadas e estacas escavadas. Também aborda conceitos como capacidade de carga, recalque e transferência de cargas do edifício para o solo através das fundações.
O documento descreve os tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como blocos, sapatas e radier, e fundações profundas como estacas pré-moldadas, estacas metálicas e estacas escavadas no local. Detalha os equipamentos e métodos para instalação de cada tipo de fundação, além de suas vantagens e limitações de acordo com o tipo de solo.
O documento descreve os principais componentes e materiais utilizados em pavimentos. Apresenta a definição, classificação e tipos de camadas que compõem um pavimento, incluindo reforço, sub-base, base e revestimentos. Também descreve os principais materiais como solos, agregados e materiais betuminosos, além de abordar ensaios realizados nestes materiais.
AULA DE FUNDACOES - TODAS AS PARTES.Ppt -Modo de Compatibilidade.pdfMyrelaArajo
Este documento discute os tipos de fundações para estruturas de engenharia civil. Apresenta os parâmetros a serem considerados na escolha do tipo de fundação, como a topografia, características do solo, dados da estrutura e aspectos econômicos. Descreve fundações superficiais como blocos e sapatas, e fundações profundas como estacas. Fornece definições técnicas como carga admissível e recalque.
1. O documento apresenta os procedimentos para o dimensionamento de sapatas de fundação conforme a NBR 6118/2003. 2. Inclui definições de termos como sapata isolada, sapata corrida e sapata associada. 3. Detalha os procedimentos de cálculo para diferentes tipos de sapatas isoladas sob cargas centradas ou excêntricas, bem como para sapatas corridas.
1. O documento apresenta 50 questões sobre engenharia civil, incluindo questões sobre materiais de construção, fundações, estruturas de concreto, instalações hidráulicas e contra incêndio.
2. Os candidatos devem marcar as respostas corretas na coluna C e erradas na coluna E da folha de respostas.
3. A marcação no campo SR serve apenas para indicar que o candidato não sabe a resposta.
A fundação é responsável por transmitir as cargas da construção ao solo. Ela inclui vigas baldrame, blocos de fundação e estacas, que distribuem o peso da estrutura e evitam afundamentos. Além disso, é necessário ter infraestrutura como água e energia, definir o gabarito da obra e impermeabilizar a fundação para protegê-la da água.
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. Aborda a classificação de sapatas quanto à rigidez e posição, e os aspectos geotécnicos importantes para o projeto como investigações do solo e níveis freáticos. 3. Explica que sapatas podem ser isoladas, corridas ou associadas, dependendo da distribuição das cargas na estrutura.
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. As sapatas podem ser classificadas como flexíveis ou rígidas dependendo da relação entre suas dimensões, e podem ser isoladas, corridas ou associadas dependendo do número de elementos estruturais que suportam. 3. O projeto de sapatas envolve considerações geotécnicas sobre o solo e a escolha do tipo de fundação mais adequada levando em conta vários fatores técnicos
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. Aborda a classificação de sapatas quanto à rigidez e posição, e os aspectos geotécnicos importantes para o projeto como investigações do solo e níveis freáticos. 3. Explica que o dimensionamento de sapatas considera a resistência do solo, rigidez, e verificação de flexão, cisalhamento e punção.
O recalque ou assentamento é o rebaixamento de uma edificação devido ao adensamento do solo sob sua fundação, podendo causar trincas. O recalque diferencial, quando uma parte da obra rebaixa mais que outra, gera esforços estruturais não previstos e pode levar a obra à ruína, como na Torre de Pisa. Os recalques precisam estar dentro dos limites admissíveis para cada estrutura para não causar danos.
O documento discute instalações hidrossanitárias em construções, incluindo sistemas de distribuição de água fria e quente, esgoto sanitário, e terminologia relacionada. Sistemas de distribuição de água podem ser diretos, indiretos ou mistos, usando reservatórios e bombas quando necessário. O projeto de esgoto sanitário deve permitir rápido escoamento e manutenção, impedindo poluição. O documento fornece detalhes sobre componentes, normas, fluxos mínimos e apresentação do projeto.
O documento discute instalações elétricas e de telefonia em edifícios, incluindo conceitos básicos como watts, volts e amperes. Também cobre sistemas de proteção contra raios, com diferentes níveis de proteção.
O documento discute a história e técnicas construtivas, focando em materiais como pedra, taipa e adobe. Também descreve alvenarias de vedação e estruturais, incluindo blocos de concreto, cerâmicos e silico-calcáreo, e detalha procedimentos como assentamento, juntas e amarração.
1) O documento discute as etapas do projeto arquitetônico, incluindo estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo.
2) Também aborda as atribuições técnicas do arquiteto e revisa conceitos básicos de matemática necessários para projetos.
3) Discutem-se os materiais e sistemas construtivos utilizados na construção civil.
A Lei 12.378 criou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos Estaduais. A lei regulamenta o exercício da arquitetura e urbanismo no Brasil e foi sancionada pelo Presidente Lula em 31 de dezembro de 2010.
O documento apresenta conceitos fundamentais de álgebra e geometria, incluindo fórmulas para calcular áreas de figuras planas e volumes de sólidos geométricos, regra de três simples, porcentagem, e sistema cartesiano.
I. Serviços preliminares de construção incluem a verificação da disponibilidade de instalações provisórias de energia, água e esgoto, além de demolições e movimento de terra necessários. Problemas podem surgir se não houver rede elétrica trifásica com capacidade suficiente ou rede de água no local.
O documento descreve o laudo de vizinhança, que é realizado antes do início de obras de construção civil para registrar o estado de conservação dos imóveis próximos e servir de prova em potenciais ações judiciais por danos causados pela obra. O laudo é feito por um engenheiro perito e descreve eventuais trincas, rachaduras ou outros problemas nos imóveis vizinhos.
Este documento fornece dicas úteis para a construção ou reforma de uma casa de forma segura e econômica, abordando tópicos como terreno, planta, fundação, paredes e materiais de construção.
Este documento apresenta uma lista numerada de 100 atividades para a construção de uma casa, agrupadas em 20 tópicos principais como despesas iniciais, serviços gerais, alvenaria, telhado, instalações hidráulicas e elétricas, pintura e limpeza. Cada atividade é detalhada com número, descrição e ordem de execução.
1. ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
PCC-2435: Tecnologia da Construção de Edifícios I
_______________________________________________________________
Fundações
_______________________________________________________________
ABRIL / 1996
Revisão: Profa. Mercia Barros – fevereiro de 2003
2. SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................1
2. INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO ........................................................................................................1
3. TIPOS DE FUNDAÇÕES ......................................................................................................................3
3.1 BLOCOS E ALICERCES..............................................................................................................................4
3.2 SAPATAS..................................................................................................................................................6
3.2.1 Sapatas isoladas .............................................................................................................................6
3.2.2 Sapatas corridas .............................................................................................................................7
3.2.3 Sapatas associadas .........................................................................................................................8
3.2.4 Sapatas alavancadas ......................................................................................................................8
3.3 RADIERS ..................................................................................................................................................9
3.4 TUBULÕES .............................................................................................................................................10
3.4.1 Tubulões a céu aberto...................................................................................................................10
3.4.2 Tubulões com ar comprimido .......................................................................................................12
3.5 ESTACAS DE MADEIRA ..........................................................................................................................14
3.6 ESTACAS METÁLICAS ............................................................................................................................14
3.7 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO .............................................................................................15
3.7.1 Estacas Mega................................................................................................................................17
3.8 BROCAS .................................................................................................................................................18
3.9 ESTACAS STRAUSS ................................................................................................................................19
3.10 ESTACAS FRANKI.................................................................................................................................20
3.11 ESTACAS RAIZ .....................................................................................................................................22
3.12 ESTACAS ESCAVADAS E BARRETES .....................................................................................................24
4. ARRASAMENTO DE ESTACA .........................................................................................................28
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................................30
3. 1
1. INTRODUÇÃO
Fundações são os elementos estruturais cuja função é transmitir as cargas da estrutura ao
terreno onde ela se apóia (AZEREDO, 1988). Assim, as fundações devem ter resistência
adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo
necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar
deformações exageradas ou diferenciais.
Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes sobre a
edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações.
Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente de
complexidade e custos (WOLLE, 1993). Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10%
do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10
vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso. O custo da fundação aumenta também
em casos em que as características de resistência do solo são incompatíveis com os esforços que
serão a ele transferido, pois nestas situações, elementos de fundação mais complexos são
exigidos, podendo-se ter, inclusive, a necessidade de troca de solo, com reaterro e compactação.
Tudo isto levando a custos, muitas vezes, não previstos inicialmente.
2. INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
Na grande maioria dos casos, a avaliação e o estudo das características do subsolo do terreno
sobre o qual será executada a edificação se resume em sondagens de simples reconhecimento
(sondagem à percussão); mas, dependendo do porte da obra, ou se as informações obtidas não
forem satisfatórias, outros tipos de pesquisas poderão ser executados (por exemplo, poços
exploratórios, ensaio de penetração contínua, ensaio de palheta).
Características como: número de pontos de sondagem, seu posicionamento no terreno (levando-
se em conta a posição relativa do edifício) e a profundidade a ser atingida são determinadas por
profissional capacitado, baseado em normas brasileiras e na sua experiência (BRITO,1987).
Tendo-se executado as sondagens corretamente, as informações são condensadas e apresentadas
em um relatório escrito e outro gráfico, que deverá conter as seguintes informações referentes ao
subsolo estudado:
– locação dos furos de sondagem;
4. 2
– determinação dos tipos de solo até à profundidade de interesse do projeto;
– determinação das condições de compacidade, consistência e capacidade de carga de cada tipo
de solo;
– determinação da espessura das camadas e avaliação da orientação dos planos que as separam;
– informação do nível do lençol freático.
Estes dados, obtidos através de sondagem, retratam as características e propriedades do subsolo
e, depois de avaliados e minuciosamente estudadas, servem de base técnica para a escolha do
tipo de fundação da edificação que melhor se adapte ao terreno.
A figura 2.1 ilustra o posicionamento dos furos de sondagem no terreno; enquanto a figura 2.2
ilustra um perfil de solo com as informações anteriormente destacadas.
Figura 2.1 - Posicionamento dos furos de sondagem no terreno
5. 3
Figura 2.2 – Perfil do terreno, a partir da avaliação por sondagem à percussão.
3. TIPOS DE FUNDAÇÕES
As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferência de
cargas da estrutura para o solo onde ela se apóia.
Fundações diretas são aquelas que transferem as cargas para camadas de solo capazes de suportá-
las (FABIANI, s.d.), sem deformar-se exageradamente. Esta transmissão é feita através da base
do elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a camada do
solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das cargas (BRITO, 1987). As
fundações diretas podem ser subdivididas em rasas e profundas.
A fundação rasa se caracteriza quando a camada de suporte está próxima à superfície do solo
(profundidade até 2,0 m) (FABIANI, s.d.), ou quando a cota de apoio é inferior à largura do
elemento da fundação (BRITO, 1987). Por outro lado, a fundação é considerada profunda se suas
dimensões ultrapassam todos os limites acima mencionados.
6. 4
Fundações indiretas são aquelas que transferem as cargas por efeito de atrito lateral do elemento
com o solo e por efeito de ponta (FABIANI, s.d.).
As fundações indiretas são sempre profundas, em função da forma de transmissão de carga para
o solo (atrito lateral) que exige grandes dimensões dos elementos de fundação.
A Tabela 3.1 apresenta uma classificação com os vários tipos de fundação.
Fundações diretas rasas blocos e alicerces
sapatas corrida
isolada
associada
alavancada
radiers
Fundações diretas profundas tubulões céu aberto
ar comprimido
Fundações indiretas brocas
estacas de madeira
estacas de aço
estacas de concreto pré-moldadas
estacas de concreto moldadas in Strauss
loco
Franki
Raiz
Barrete/Estacão
Tabela 3.1: Tipos de fundação
3.1 Blocos e Alicerces
Este tipo de fundação é utilizado quando há atuação de pequenas cargas, como, por exemplo, um
sobrado. Os blocos são elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas denominadas
“baldrames”. Suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das
cargas dos pilares. Os eventuais esforços de tração são
absorvidos pelo próprio material do bloco. Podem ser de
concreto simples (não armado), alvenarias de tijolos comuns
(Figura 3.1) ou mesmo de pedra de mão (argamassada ou
não). Geralmente, usa-se blocos quando a profundidade da
camada resistente do solo está entre 0,5 e 1,0 m de
profundidade (BRITO,1987).
Figura 3.1: Bloco em alvenaria
de tijolos
7. 5
Os alicerces, também denominados de blocos corridos, são utilizados na construção de pequenas
residências e suportam as cargas provenientes das paredes resistentes, podendo ser de concreto,
alvenaria ou de pedra (Figura 3.2).
Figura 3.2: Tipos de alicerce
O processo de execução de um alicerce consiste em:
1. escavação: executar a abertura da vala;
2. promover a compactação da camada do solo resistente, apiloando o fundo;
3. colocação de um lastro de concreto magro (90 kgf/cm2) de 5 a 10 cm de espessura;
4. execução do embasamento, que pode ser de concreto, alvenaria ou pedra;
5. construir uma cinta de amarração que tem a finalidade de absorver esforços não previstos,
suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços horizontais. A
cinta de amarração pode ser de concreto armado, mas muitas vezes, utiliza-se a própria
alvenaria como fôrma lateral;
6. camada impermeabilizante: sua função é evitar a subida da umidade por capilaridade para a
alvenaria de elevação; sua execução deve evitar descontinuidades que poderão comprometer
seu funcionamento. São diversos os sistemas de impermeabilização empregados, sendo hoje
muito comum o emprego de argamassas poliméricas ou mesmo emulsões asfáticas ou
acrílicas. A impermeabilização deverá se estender pelo menos 10 cm para baixo do topo da
alvenaria de embasamento.
Deve-se, ainda, observar com cuidado:
8. 6
– se há ocorrência de formigueiros e raízes de árvore no momento da escavação da vala;
– compatibilização da carga da parede x largura do alicerce, observando: eventual distinção da
largura dos alicerces para as diferentes paredes, e o uso adicional de brocas em pontos isolados,
como reforço de fundação;
– se o terreno está em declive, deve-se fazer o alicerce em escada (Figura 3.3).
.
Figura 3.3: Execução do alicerce em declive
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro dos blocos e das linhas das paredes;
– cota do fundo da vala;
– limpeza da vala.
3.2 Sapatas
Ao contrário dos blocos, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples, mas também à
flexão, devendo, neste caso, serem executadas incluindo material resistente à tração (BRITO,
1987).
9. 7
3.2.1 Sapatas isoladas
São aquelas que transmitem para o solo, através de sua
base, a carga de uma coluna (pilar) ou um conjunto de
colunas (BRITO, 1987). A Figura 3.4 apresenta alguns
tipos de sapatas isoladas.
Para construção de uma sapata isolada, são executadas as
seguintes etapas:
1. fôrma para o rodapé, com folga de 5 cm para execução
Figura 3.4: Sapatas isoladas
do concreto “magro”;
2. posicionamento das fôrmas, de acordo com a marcação executada no gabarito de locação;
3. preparo da superfície de apoio;
4. colocação da armadura;
5. posicionamento do pilar em relação à caixa com as armações;
6. colocação das guias de arame, para acompanhamento da declividade das superfícies do
concreto;
7. concretagem: a base poderá ser vibrada normalmente, porém para o concreto inclinado deverá
ser feita uma vibração manual, isto é, sem o uso do vibrador.
Obs.: a etapa 3 compreende a limpeza do fundo da vala de materiais soltos, lama, o apiloamento
com soquete ou sapo mecânico e a execução do concreto “magro”, que é um lastro de
concreto com pouco cimento, com função de regularizar a superfície de apoio e não
permitir a saída da água do concreto da sapata, além de isolar a armadura do solo. A vala
deve ser executada com pelo menos 10 cm de folga a mais da largura da sapata para
permitir o trabalho dos operários dentro dela.
3.2.2 Sapatas corridas
São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, as quais lhes transmitem a carga
por metro linear (BRITO,1987). Para edificações cujas cargas não sejam muito grandes, como
residências, pode-se utilizar alvenaria de tijolos (neste caso, confunde-se com o alicerce,
10. 8
anteriormente abordado). Caso contrário, ou ainda para profundidades maiores do que 1,0 m,
torna-se mais adequado e econômico o uso do concreto armado (Figura 3.5).
Figura 3.5: Sapata corrida
3.2.3 Sapatas associadas
Um projeto econômico deve ser feito com o maior número possível de sapatas isoladas. No caso
em que a proximidade entre dois ou mais pilares seja tal que as sapatas isoladas se superponham,
deve-se executar uma sapata associada. A viga que une os dois pilares denomina-se viga de
rigidez (Figura 3.6), e tem a função de permitir que a sapata trabalhe com tensão constante
(BRITO,1987).
Figura 3.6: Sapatas associadas
3.2.4 Sapatas alavancadas
No caso de sapatas de pilares de divisa ou próximos a obstáculos onde não seja possível fazer
com que o centro de gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar, cria-se uma
11. 9
viga alavanca ligada entre duas sapatas (Figura 3.7), de modo que um pilar absorva o momento
resultante da excentricidade da posição do outro pilar (BRITO,1987).
Figura 3.7: Sapatas alavancadas
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro da sapata e do eixo do pilar;
– cota do fundo da vala;
– limpeza do fundo da vala;
– nivelamento do fundo da vala;
– dimensões da forma da sapata;
– armadura da sapata e do arranque do pilar;
3.3 Radiers
A utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da
edificação não ultrapasse 50%. Caso contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só
elemento de fundação denominado radier (Figura 3.8). Este é executado em concreto armado,
uma vez que, além de esforços de compressão, devem resistir a momentos provenientes dos
pilares diferencialmente carregados, e ocasionalmente a pressões do lençol freático (necessidade
de armadura negativa). O fato do radier ser uma peça inteiriça pode lhe conferir uma alta rigidez,
o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais (BRITO,1987). Uma outra vantagem é
que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores; porém, em
12. 10
contrapartida, impõe a execução precoce de todos os serviços enterrados na área do radier
(instalações sanitárias, etc.).
Figura 3.8: Radier
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação dos eixos dos pilares;
– cota do fundo da escavação;
– nivelamento do fundo da escavação;
– colocação dos componentes das instalações e passagens, enterrados.
3.4 Tubulões
Tubulões são elementos estruturais da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por
compressão, através da escavação de um fuste cilíndrico e uma base alargada tronco-cônica a
uma profundidade igual ou maior do que três vezes o seu diâmetro (BRITO,1987).
De acordo com o método de sua escavação, os tubulões se classificam em:
3.4.1 Tubulões a céu aberto
Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesivos, de modo que
não haja desmoronamento durante a escavação, e acima do nível d’água (Figura 3.9). Quando há
tendência de desmoronamento, reveste-se o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou
tubo de aço. O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se
de concreto (BRITO,1987).
13. 11
Figura 3.9: Tubulão a céu aberto
O processo de execução da fundação deve seguir as seguintes etapas:
1. A partir do gabarito, faz-se a marcação do eixo da peça utilizando um piquete de madeira.
Depois, com um arame e um prego, marca-se no terreno a circunferência que delimita o
tubulão, cujo diâmetro mínimo é de 70cm.
2. Inicia-se a escavação do poço até a cota especificada em projeto. No caso de escavação manual
usa-se vanga, balde e um sarrilho para a retirada de terra. Nas obras com perfuração mecânica
o aparelho rotativo acoplado a um caminhão retira a terra.
Na fase de escavação pode ocorrer a presença de água. Nestas casos, a execução da perfuração
manual se fará com um bombeamento simultâneo da água acumulada no poço.
Poderá ocorrer, ainda, que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no
caso de solos arenosos). Então, será necessário o encamisamento da peça ao longo dessas
camadas. Isto poderá ser feito através de tubos de concreto com o diâmetro interno igual ao
diâmetro do fuste do tubulão.
3. Faz-se o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto.
4. Verificação das dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base, e ainda o tipo
de solo na base. Certifica-se, também, se os poços estão limpos.
5. Colocação da armadura.
6. A concretagem é feita lançando-se o concreto da superfície (diretamente do caminhão
betoneira, em caso de utilização do concreto usinado) através de um funil (tremonha), com o
14. 12
comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro, de modo a evitar que o concreto bata nas
paredes do tubulão e se misture com a terra, prejudicando a concretagem (ALONSO,1979).
O concreto se espalhará pela base pelo próprio impacto de sua descarga, porém, durante a
concretagem, é conveniente sua interrupção de vez em quando e descer para espalhá-lo, de
modo a evitar que fiquem vazios na massa de concreto.
3.4.2 Tubulões com ar comprimido
Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se grandes profundidades e existe o
perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões
impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, sendo a pressão
empregada no máximo de 3 atm, limitando a profundidade em 30m abaixo do nível d’água
(Figura 3.10).
Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e
concretagem.
O equipamento utilizado compõe de uma câmara de equilíbrio e um compressor. Durante a
compressão, o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. Se a
descompressão for feita muito rapidamente, o gás absorvido em excesso no sangue pode formar
bolhas, que por sua vez podem provocar dores e até morte por embolia. Para evitar esse
problema, antes de passar à pressão normal, os trabalhadores devem sofrer um processo de
descompressão lenta (nunca inferior a 15 minutos) numa câmara de emergência (BRITO,1987).
15. 13
Figura 3.10: Tubulão a ar comprimido
Estes tubulões são encamisados com camisas de concreto ou de aço. No caso de camisa de
concreto, a cravação da camisa, abertura e concretagem da base é feita sob ar comprimido, pois o
serviço é feito manualmente. Se a camisa é de aço, a cravação é feita a céu aberto com auxílio de
um bate estacas e a abertura e concretagem do tubulão são feitos a ar comprimido.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro do tubulão;
– cota do fundo da base do tubulão;
– verticalidade da escavação;
– alargamento da base;
16. 14
– posicionamento da armadura, quando houver, e da armadura de ligação;
– dimensões (diâmetro) do tubulão;
– concretagem (não misturar o solo com o concreto e evitar que se formem vazios na base
alargada;
– tubulão a ar comprimido: pressão do ar no interior do tubulão, risco de acidentes.
3.5 Estacas de Madeira
As estacas de madeira são troncos de árvore cravados com bate-estacas de pequenas dimensões e
martelos leves. Antes da difusão da utilização do concreto, elas eram empregadas quando a
camada de apoio às fundações se encontrava em profundidades grandes. Para sua utilização, é
necessário que elas fiquem totalmente abaixo d’água; o nível d’água não pode variar ao longo de
sua vida útil.
Utilizam-se estacas de madeira para execução de obras provisórias, principalmente em pontes e
obras marítimas (ALONSO, 1979). Os tipos de madeira mais usados são eucalipto, aroeira, ipê e
guarantã.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro das estacas;
– profundidade de cravação;
– proteção da cabeça das estacas (colocação do capacete metálico);
3.6 Estacas Metálicas
As estacas metálicas podem ser perfis laminados, perfis soldados, trilhos soldados ou estacas
tubulares. Podem ser cravadas em quase todos os tipos de terreno; possuem facilidade de corte e
emenda; podem atingir grande capacidade de carga; trabalham bem à flexão; e, se utilizadas em
serviços provisórios, podem ser reaproveitadas várias vezes. Seu emprego necessita com
cuidados sobre a corrosão do material metálico. Sua maior desvantagem é o custo maior em
relação às estacas pré-moldadas de concreto, Strauss e Franki.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro das estacas;
17. 15
– profundidade de cravação;
– emendas;
– nega;
3.7 Estacas Pré-Moldadas de Concreto
Estas estacas podem ser de concreto armado ou protendido e, como decorrência do problema de
transporte e equipamento, têm limitações de comprimento, sendo fabricadas em segmentos, o
que leva em geral à necessidade de grandes estoques e requerem armaduras especiais para
içamento e transporte.
Figura 3.11: Estaca pré-moldada de concreto
Costumam ser pré-fabricadas em firmas especializadas, com suas responsabilidades bem
definidas, ou no próprio canteiro, sempre num processo sob controle rigoroso (BRITO,1987).
O comprimento de cravação real às vezes difere do previsto pela sondagem, levando a duas
situações: a necessidade de emendas ou de corte. No caso de emendas, geralmente constitui-se
num ponto crítico, dependendo do tipo de emenda: luvas de simples encaixe, luvas soldadas, ou
18. 16
emenda com cola epóxi através de cinta metálica e pinos para encaixe, este último tipo mais
eficiente (Figura 3.11).
Quando o comprimento torna-se muito grande, há um limite para o qual não há
comprometimento da linearidade da estaca, o que exige certo controle. Por outro lado, quando há
sobra, o corte ou arrasamento deve ser feito de maneira adequada no sentido de evitar danos à
estaca.
Apresenta-se em várias seções (versatilidade): quadradas, circulares, circulares centrifugadas
(SCAC), duplo “T”, etc. As vazadas podem permitir inspeção após a cravação.
O processo de cravação mais utilizado é o de cravação dinâmica, onde o bate-estacas utilizado é
o de gravidade. Este tipo de cravação promove um elevado nível de vibração, que pode causar
problemas a edificações próximas do local. O processo prossegue até que a estaca que esteja
sendo cravada penetre no terreno, sob a ação de um certo número de golpes, um comprimento
pré-fixado em projeto:a “nega”, uma medida dinâmica e indireta da capacidade de carga da
estaca. Em campo,“tira-se” a “nega” da estaca através da média de comprimentos cravados nos
últimos 10 golpes do martelo. O objetivo de verificação da nega para as diferentes estacas é a
unifomidade de comportamento das mesmas (LICHTENSTEIN,N.B.;GLAZER,N., s.d.). Deve-se
ter cuidado com a altura de queda do martelo: a altura ideal está entre 1,5 a 2,0 m, para não
causar danos à cabeça da estaca e fissuração da mesma, não esquecendo de usar também o coxim
de madeira e o capacete metálico para proteger a cabeça da estaca contra o impacto do martelo,
mesmo assim, estas estacas apresentam índice de quebra às vezes alto. Se a altura for inferior à
ideal, poderá dar uma “falsa nega”. Estas estacas não resistem a esforços de tração e de flexão e
não atravessam camadas resistentes. Outra vantagem destas estacas é que podem ser cravadas
abaixo do nível d’água. Sua aplicação de rotina é em obras de pequeno a médio porte.
O processo executivo de cravação emprega como equipamentos um dos três tipos de
bate-estacas:
– bate-estacas por gravidade: consta, basicamente, de um peso que é levantado através de um
guincho e que cai orientado por guias laterais. A freqüência das pancadas é da ordem de 10 por
minuto e o peso do martelo varia entre 1,0 a 3,5 ton.
– bate-estacas a vapor: o levantamento do peso é feito através da pressão de vapor obtido por
uma caldeira e a queda é por gravidade. São muito mais rápidos que os de gravidade, com
19. 17
cerca de 40 pancadas por minuto e o peso do martelo de 4,0 ton. Como variante deste tipo,
temos o chamado bate-estacas de duplo efeito, onde a pressão do vapor acelera a descida do
macaco, aumentando assim o número de pancadas para cerca de 250 por minuto .
– bate-estacas a explosão: o levantamento do peso é feito através da explosão de gases (tipo
diesel). Este tipo de bate-estacas está hoje sofrendo grande evolução (BRITO,1987).
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação das estacas;
– profundidade de cravação;
– ocorrência de fissuras;
– verticalidade;
– nega
– altura de queda do pilão;
– execução da emenda;
– cota de arrasamento da cabeça da estaca;
– proteção da cabeça da estaca .
3.7.1 Estacas Mega
É constituída de elementos justapostos (de concreto armado, protendido ou de aço) ligados uns
aos outros por emenda especial e cravados sucessivamente por meio de macacos hidráulicos.
Estes buscarão reação ou sobre a estrutura existente ou na estrutura que esteja sendo construída
ou em cargueiras especialmente construídas para tanto (cravação estática). A solidarização da
estaca com a estrutura é feita sob tensão: executa-se um bloco sobre a extremidade da estaca;
com o macaco hidráulico comprime-se a estaca calçando a estaca sob a estrutura; retira-se o
macaco e concreta-se o conjunto (ALONSO, 1979). Costumam ser utilizadas para reforço de
fundações, mas às vezes também são empregadas como solução direta, permitindo em alguns
casos até a execução da estrutura antes da fundação (Figura 3.12).
20. 18
Figura 3.12: Estaca Mega
3.8 Brocas
São estacas executadas “in loco” sem molde, por perfuração no terreno com o auxílio de um
trado (∅15 a 30 cm), sendo o furo posteriormente preenchido com o concreto apiloado
(FABIANI, s.d.).
O trado utilizado é composto de 04 facas, formando um recipiente acoplado a tubos de aço
galvanizado. Os tubos são divididos em partes de 1,20 m de comprimento e à medida que se
prossegue a escavação eles vão sendo sucessivamente emendados. A perfuração é feita por
rotação/compressão do tubo, seguindo-se da retirada da terra que se armazena dentro deste.
Porém, várias restrições podem ser feitas a este tipo de estaca:
– baixa capacidade de carga, geralmente entre 4 e 5 tf;
– há perigo de introdução de solo no concreto, quando do enchimento;
– há perigo, também, de estrangulamento do fuste;
– não existe garantia da verticalidade;
– só pode ser executada acima do lençol freático;
– comprimento máximo de aproximadamente 6,0 m (normalmente entre 3,0 e 4,0 m);
– trabalha apenas à compressão, sendo que às vezes é utilizada uma armadura apenas para fazer a
ligação com os outros elementos da construção.
21. 19
Assim, a broca, à vista de suas características é usada somente para casos limitados e sua
execução é feita normalmente pelo pessoal da própria obra.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro das estacas;
– profundidade de escavação;
– tipo de solo retirado como amostra;
3.9 Estacas Strauss
A estaca Strauss é uma fundação em concreto (simples ou armado), moldada in loco, executada
com revestimento metálico recuperável.
Para sua execução, são empregados os seguintes equipamentos (Figura 3.13):
– tripé de madeira ou de aço;
– guincho acoplado a motor a explosão ou elétrico;
– sonda de percussão, com válvula para retirada de terra
na sua extremidade inferior;
– soquete de 300 kg, aproximadamente;
– tubos de aço com 2,0 a 3,0 m de comprimento,
rosqueáveis entre si;
– guincho manual para retirada da tubulação;
– roldanas, cabos e ferramentas.
Figura 3.13: Estaca Strauss O processo executivo se inicia com a abertura de um
furo no terreno, utilizando o soquete, até 1,0 a 2,0 m de
profundidade, para colocação do primeiro tubo, dentado na extremidade inferior, chamado
“coroa”. Em seguida, aprofunda-se o furo com golpes sucessivos da sonda de percussão,
retirando-se o solo abaixo da coroa. De acordo com a descida do tubo metálico, quando
necessário é rosqueado o tubo seguinte, e prossegue-se na escavação até a profundidade
determinada (APEMOL, s.d.).
22. 20
Para concretagem, lança-se concreto no tubo até se obter uma coluna de 1,0 m e apiloa-se o
material com o soquete, formando uma base alargada na ponta da estaca. Para formar o fuste, o
concreto é lançado na tubulação e apiloado, enquanto que as camisas metálicas são retiradas com
o guincho manual. A concretagem é feita até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca.
Após esta etapa, coloca-se barras de aço de espera para ligação com blocos e baldrames na
extremidade superior da estaca. Finalmente, remove-se o concreto excedente acima da cota de
arrasamento, quebrando-se a cabeça da estaca com ponteiros metálicos.
A estaca Strauss pode ser empregada em locais confinados ou terrenos acidentados devido à
simplicidade do equipamento utilizado. Sua execução não causa vibrações, evitando problemas
com edificações vizinhas. Porém, em geral possui capacidade de carga menor que estacas Franki
e pré-moldadas de concreto e possui limitação devido ao nível do lençol freático.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação das estacas;
– profundidade de escavação;
– verticalidade da camisa metálica;
– velocidade de retirada da camisa;
– tipo de solo encontrado (retirada de amostras);
– cota de arrasamento da cabeça das estacas;
– armadura, quando for o caso.
– apiloamento do concreto para garantir continuidade do fuste, mantendo dentro da tubulação
uma coluna de concreto suficiente para ocupar o espaço perfurado e eventuais vazios do
subsolo.
3.10 Estacas Franki
A execução deste tipo de estaca segue o seguinte procedimento:
1. Crava-se no solo um tubo de aço, cuja ponta é obturada por uma bucha de concreto seco, areia
e brita, estanque e fortemente comprimida sobre as paredes do tubo. Ao se bater com o pilão
na bucha, o mesmo arrasta o tubo, impedindo a entrada de solo ou água;
23. 21
2. Atingida a camada desejada, o tubo é preso e a bucha expulsa por golpes de pilão e fortemente
socada contra o terreno, de maneira a formar uma base alargada;
3. Uma vez executada a base e colocada a armadura, inicia-se a concretagem do fuste, em
camadas fortemente socadas, extraindo-se o tubo à medida da concretagem, tendo-se o
cuidado de deixar no mesmo uma quantidade suficiente de concreto para impedir a entrada de
água e de solo (Figura 3.14).
Figura
3.14: Estaca Franki
As estacas tipo Franki apresentam grande capacidade de carga e podem ser executadas a grandes
profundidades, não sendo limitadas pelo nível do lençol freático. Seus maiores inconvenientes
dizem respeito à vibração do solo durante a execução, área necessária ao bate-estacas e
possibilidade de alterações do concreto do fuste, por deficiência do controle. Sua execução é
sempre feita por firma especializada (BRITO, 1987).
Em situações especiais, sobretudo em zonas urbanas, pode-se atravessar camadas resistentes em
que as vibrações poderiam causar problemas com construções vizinhas, por meio de perfuração
prévia ou cravando-se numa primeira etapa o tubo com a ponta aberta e desagregando-se o
material com a utilização de uma ferramenta apropriada e água (ALONSO, 1979).
24. 22
No caso de existir uma camada espessa de argila orgânica mole saturada, a concretagem do fuste
pode ser feita de duas maneiras:
– crava-se o tubo até terreno firme, enche-se o mesmo com areia, arranca-se o tubo e torna-se a
cravá-lo no mesmo lugar. Deste modo, forma-se uma camada de areia que aumentará a
resistência da argila mole e protegerá o concreto fresco contra o efeito de estrangulamento;
– após a cravação do tubo, execução da base e colocação da armação, enche-se inteiramente o
mesmo com concreto plástico (slump de 8 a 12 cm) e em seguida o mesmo é retirado de uma
só vez com auxílio de um equipamento vibrador acoplado ao tubo. A este processo executivo
dá-se o nome de estaca Franki com fuste vibrado (ALONSO, 1979).
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro das estacas;
– profundidade de cravação/escavação;
– verticalidade do tubo e de sua retirada da camisa, para não haver estrangulamento do fuste;
– velocidade de execução;
– armação das estacas;
– nega;
– cota de arrasamento da cabeça da estaca;
– altura de queda do pilão;
– volume de concreto empregado na execução do bulbo.
3.11 Estacas Raiz
É uma estaca de pequeno diâmetro concretada “in loco”, cuja perfuração é realizada por rotação
ou rotopercussão, em direção vertical ou inclinada. Essa perfuração se processa com um tubo de
revestimento e o material escavado é eliminado continuamente, por uma corrente fluida (água,
lama bentonítica ou ar) que introduzida através do tubo refluí pelo espaço entre o tubo e o
terreno.
25. 23
Completada a perfuração, coloca-se a armadura ao longo da estaca, concretando-se à medida em
que o tubo de perfuração é retirado (Figura 3.15). A argamassa é constituída de areia peneirada e
cimento, acrescida de aditivos fluidificantes adequados para cada caso (BRITO,1987).
Figura 3.15: Estaca raiz
A concretagem é feita através de um tubo introduzido até o fundo da estaca, por onde é injetada a
argamassa, dosada com 500 a 600 kg de cimento por metro cúbico de areia peneirada, com
relação água/cimento de 0,4 a 0,6.
Durante o processo de concretagem o furo permanece revestido. Quando o tubo de perfuração
está preenchido é montado um tampão em sua extremidade superior e se extrai a coluna de
perfuração aplicando-se ao mesmo tempo ar comprimido (BRITO,1987).
Assim, a composição e a consistência do aglomerado que é utilizado na fabricação da argamassa,
a armação longitudinal, o processo de perfuração e o emprego de ar comprimido na concretagem,
em conjunto, concorrem para conferir à estaca uma adequada resistência estrutural e ótima
aderência ao terreno, o que garante uma elevada capacidade de carga (NACIONAL, s.d.).
A estaca raiz pode ser utilizada nos seguintes casos:
– em áreas de dimensões reduzidas;
– em locais de difícil acesso;
– em solos com presença de matacões, rocha ou concreto;
– em solos onde existem “cavernas” ou “vazios”;
– em reforços de fundações;
26. 24
– para contenção lateral de escavações;
– em locais onde haja necessidade de ausência de ruídos ou de vibrações;
– quando são expressivos os esforços horizontais transmitidos pela estrutura às estacas de
fundação (muros de arrimo, pontes, carga de vento, etc.);
– quando existe esforço de tração a solicitar o topo das estacas (ancoragem de lajes de
subpressão, pontes rolantes, torres de linha de transmissão, etc.).
3.12 Estacas Escavadas e Barretes
Estaca escavada, também chamada de estacão, é aquela com seção circular, executada por
escavação mecânica com equipamento rotativo, utilizando lama bentonítica e concretada com
uso de tremonha.
A estaca barrete possui seção retangular, executada por escavação com guindaste acoplado com
"clamshell", também utilizando lama bentonítica e concretada com uso de tremonha.
Segundo a FUNDESP (1987), a lama bentonítica é constituída de água e bentonita, sendo esta
última uma rocha vulcânica, onde o mineral predominante é a montimorilonita. No Brasil,
existem jazidas de bentonita no Nordeste (Bahia e Rio Grande do Norte). Trata-se de um material
tixotrópico que em dispersão muda seu estado físico por efeito da agitação (em repouso é
gelatinosa com ação anti-infiltrante; agitada fluidifica-se). Seu efeito estabilizante é eficaz
quando a pressão hidrostática da lama no interior da escavação é superior à exercida
externamente pelo lençol e a granulometria do terreno é tal que possa impedir a dispersão da
lama.
A coluna de lama exerce sobre as paredes da vala uma pressão que impede o desmoronamento,
formando uma película impermeável denominada "cake", a qual dispensa o uso de
revestimentos.
A lama bentonítica é preparada em uma instalação especial denominada central de lama, onde se
faz a mistura da bentonita (transportada em pó, normalmente embalada em sacos de 50 kg) com
água pura, em misturadores de alta turbulência, com uma concentração variando de 25 a 70 kg de
bentonita por metro cúbico de água, em função da viscosidade e da densidade que se pretende
obter. Na central há um laboratório para controle de qualidade (parâmetros exigidos pela Norma
Brasileira de Projeto e Execução de Fundações NBR 6122).
27. 25
De acordo com a FUNDESP (1987), os processos de execução usuais das estacas escavadas e
dos barretes podem ser divididos nas seguintes operações básicas: escavação do terreno com
preenchimento da perfuração com lama bentonítica, colocação da armadura (quando necessária)
e concretagem submersa.
Para estaca escavada, o equipamento de escavação consta essencialmente de uma mesa rotativa
que aciona uma haste telescópica ("kelly-bar") que tem acoplada em sua extremidade inferior a
ferramenta de perfuração, cujo tipo varia em função da natureza do terreno a perfurar: trado,
caçamba ou coroa (Figura 3.16). À medida que penetra no solo por rotação, a ferramenta se
enche gradualmente e, quando cheia, a haste é levantada e a ferramenta automaticamente
esvaziada por força centrífuga (trado) ou por abertura do fundo (caçamba).
A mesa rotativa ou perfuratriz, normalmente instalada em um guindaste de esteiras, é acionada
por um motor diesel e transmite, por meio de um redutor, o movimento rotatório à haste
telescópica. A mesa também é dotada de uma central hidráulica que comanda o "pull down" da
haste telescópica para dar maior penetração à ferramenta de perfuração. As manobras da mesa
são controladas pelo operador do guindaste que aciona um cabo de aço para descida e subida da
haste telescópica.
28. 26
Figura 3.16: Ferramentas de perfuração
Como geralmente existe possibilidade
de desmoronamento das paredes da
vala e a escavação atinge horizontes
abaixo do lençol freático, a perfuração
é executada em presença de lama
bentonítica (Figura 3.17).
Terminada a perfuração inicia-se a
colocação da armadura, com
guindaste auxiliar ou com o próprio
guindaste utilizado na abertura da
escavação. A armadura deve ser
dotada de roletes distanciadores para
garantir o necessário cobrimento
(aproximadamente 5 cm).
O sistema de concretagem é o
Figura 3.17: Perfuração em presença de lama bentonítica submerso (Figura 3.18), aquele
executado de baixo para cima de modo uniforme. Tal processo consiste na aplicação de concreto
por gravidade através de um tubo ("tremie"), central ao furo, munido de uma tremonha de
alimentação (funil) cuja extremidade, durante a concretagem, deve estar convenientemente
imersa no concreto. A fim de evitar que a lama se misture com o concreto lançado, coloca-se um
obturador no interior do tubo, que funcionando como êmbolo, expulsa a lama pelo peso próprio
da coluna de concreto. Prossegue-se a concretagem em um fluxo constante e regular de baixo
para cima (não é possível interromper a concretagem uma vez iniciada).
29. 27
No caso da estaca barrete, geralmente utiliza-se um equipamento de
escavação denominado "clamshell" mecânico (Figura 3.19) ou
hidráulico, com descida livre (cabo) ou com haste de guia ("kelly") que
permite uma melhor condição de verticalidade da estaca. As demais
técnicas executivas (uso de lama bentonítica, colocação da armadura e
concretagem submersa) são substancialmente idênticas às das estacas
escavadas.
As estacas escavadas e barretes possuem as
seguintes características vantajosas:
– rápida execução; capacidade de suportar Figura 3.18: Concretagem
cargas elevadas; submersa
– o solo fica livre de deformações, inclusive nas vizinhanças da obra,
visto que não há vibração; não é capaz de afetar estruturas
vizinhas;
– o comprimento das estacas é grande e pode ser muito variável (até
Figura 3.19: Clam-shell 45 m, com cargas até 10.000 kN usualmente), além de prontamente
alterado conforme conveniência, de furo para furo do terreno;
– o solo, à medida que se escava, pode ser inspecionado e comparado com dados de investigação
do local, fazendo um feedback (realimentação) para o projeto de fundações;
– a armadura não depende do transporte ou das condições de cravação;
– importante quando há solo de grande dureza, que seria capaz de danificar estacas que fossem
cravadas ou quando o volume de trabalho é menor e não compensa montagem de aparelhagem
mais complexa (bate-estaca).
Para o barrete, pode-se acrescentar vantagens que sua seção não circular (escavada com
"clamshell") pode representar no "layout" do edifício. Os pilares que saem do barrete podem ser
alargados em uma direção, se encaixando melhor nos pavimentos de garagem, quando o espaço é
restrito.
Por outro lado, as estacas escavadas e barretes possuem as seguintes desvantagens:
30. 28
– os métodos de escavação podem afofar solos arenosos ou pedregulhos, ou transformar rochas
moles em lama, como o calcário mole ou marga;
– necessidade de local nas proximidades para deposição de solo escavado;
– susceptíveis a estrangulamento da seção em caso de solos compressíveis;
– dificuldade na concretagem submersa, pois há impossibilidade de verificar e inspecionar
posteriormente o concreto; falta de confiança que oferece o concreto fabricado in situ (quando
for o caso); depois de pronta a estaca, nunca se sabe como os materiais nela se encontram;
– entrada de água pode causar danos ao concreto, caso não tenha ainda ocorrido a pega; a água
subterrânea pode lavar o concreto ou pode reduzir a capacidade de carga da estaca por
alteração do solo circundante; quando a estaca fica abaixo do lençol freático e a vedação
inferior da estaca depender apenas do concreto, este deve ser compacto e impermeável
(concretos com baixa relação água/cimento); também deve-se tomar cuidado com possíveis
ataques de agentes químicos da água e do solo sobre o concreto.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro da estaca;
– profundidade de escavação;
– velocidade de concretagem e ascenção da tremonha;
– colocação da armadura.
4. ARRASAMENTO DE ESTACA
Há necessidade de se preparar a cabeça das estacas para sua perfeita ligação com os elementos
estruturais. O concreto da cabeça da estaca geralmente é de qualidade inferior, pois ao final da
concretagem há subida de excesso de argamassa, ausência de pedra britada e possibilidade de
contaminação com o barro em volta da estacas. Por isso, a concretagem da estaca deve terminar
no mínimo 20 cm acima da cota de arrasamento.É uma operação manual com auxílio de um
ponteiro e marreta e o sentido do corte deve ser de baixo para cima. A Figura 4.1 ilustra esta
operação.
32. 30
BIBLIOGRAFIA
__________, Notas de Aula, Fundações. PCC 435. São Paulo, EPUSP, s.d..
ALONSO, Urbano Rodriguez. Fundações e infraestruturas-palestras. São Paulo, Estacas
Franki Ltda.,1979.
APEMOL - Associação Paulista de Empresas Executoras de Estacas Moldadas no Local -
Sistema Strauss. Especificação da execução de estacas tipo Strauss. São Paulo,
APEMOL, s.d..
AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício Até sua Cobertura. São Paulo. Ed. Edgar Blucher
Ltda.,1977.
BRITO, José Luis Wey de. Fundações do edifício. São Paulo, EPUSP, 1987.
ESTACAS FRANKI LTDA.,Catálogo. Rio de Janeiro, Estacas Franki Ltda., s.d..
FABIANI, Breno. Fundações. s.d..
FUNDESP- Fundações, Indústria e Comercio S/A. . Catálogo. São Paulo, Fundesp, 1987.
NACIONAL - Engenharia de Fundações e Solos Ltda. Tecnologia em estacas do tipo raiz. São
Paulo, Nacional, s.d..
SCAC - Sociedade do Concreto Centrifugado S.A.. Estacas - elementos técnicos. São Paulo,
SCAC, s.d..V.2.