1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Descreve fundações rasas como blocos de fundação, sapatas de fundação e radier. 3. Detalha vários tipos de fundações profundas como estacas moldadas in loco, tubulões e estacas pré-moldadas.
O recalque ou assentamento é o rebaixamento de uma edificação devido ao adensamento do solo sob sua fundação, podendo causar trincas. O recalque diferencial, quando uma parte da obra rebaixa mais que outra, gera esforços estruturais não previstos e pode levar a obra à ruína, como na Torre de Pisa. Os recalques precisam estar dentro dos limites admissíveis para cada estrutura para não causar danos.
O documento discute patologias comuns em fundações, como o recalque diferencial, que ocorre devido à não uniformidade das cargas e do terreno. Isso causa fissuras nos prédios. As fissuras costumam aparecer quando o desnível entre apoios atinge 1/500 a 1/1000 do vão livre. Diversos fatores como tipo de solo, umidade e construções vizinhas influenciam no grau de recalque. Técnicas como vigas laterais, estacas e microestacas podem ser usadas para corrigir les
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Fundações rasas incluem blocos de fundação, sapatas de fundação e radiers. 3. Fundações profundas incluem estacas moldadas in loco e tubulões, com detalhes sobre vários métodos de construção de estacas.
1. O documento discute diferentes tipos de fundações e suas aplicações em diferentes tipos de solo.
2. São descritos vários tipos de fundações como sapatas, estacas cravadas, estacas tubulares e estacas injetadas, e quando cada um é mais apropriado dependendo das condições geológicas.
3. O documento fornece exemplos detalhados de como escolher o tipo correto de fundação para diferentes perfis geológicos comuns, como solos residuais, fluviais, lacustres e outros.
O documento discute os tipos de fundações usados em construções rurais, incluindo: fundações diretas como blocos e sapatas, baldrame e radier; etapas de construção como marcação, escavação e alicerces; e dimensionamento considerando o peso e altura das estruturas.
O documento discute recalques em solos, especificamente em solos argilosos moles e solos colapsíveis. Apresenta as causas e tipos de recalque e seus efeitos em estruturas. Também fornece exemplos como a Torre de Pisa e prédios em Santos que sofreram danos devido a recalques diferenciais.
Este documento discute os tipos de fundações usadas em construções, incluindo fundações diretas como baldrames, sapatas e blocos, e fundações indiretas como estacas e tubulões. Detalha os processos de execução de cada tipo de fundação e os fatores a serem considerados na escolha do tipo adequado.
Fundações profundas incluem estacas e tubulões, que transmitem carga ao terreno por sua base ou lateralmente. Estacas podem ser de concreto pré-moldado ou moldado in loco, de madeira ou metal, cravadas mecanicamente ou injetadas. Uma forma comum é a estaca do tipo Franki, que usa um tubo com areia compactada para moldar concreto no local.
O recalque ou assentamento é o rebaixamento de uma edificação devido ao adensamento do solo sob sua fundação, podendo causar trincas. O recalque diferencial, quando uma parte da obra rebaixa mais que outra, gera esforços estruturais não previstos e pode levar a obra à ruína, como na Torre de Pisa. Os recalques precisam estar dentro dos limites admissíveis para cada estrutura para não causar danos.
O documento discute patologias comuns em fundações, como o recalque diferencial, que ocorre devido à não uniformidade das cargas e do terreno. Isso causa fissuras nos prédios. As fissuras costumam aparecer quando o desnível entre apoios atinge 1/500 a 1/1000 do vão livre. Diversos fatores como tipo de solo, umidade e construções vizinhas influenciam no grau de recalque. Técnicas como vigas laterais, estacas e microestacas podem ser usadas para corrigir les
1. O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações rasas e profundas. 2. Fundações rasas incluem blocos de fundação, sapatas de fundação e radiers. 3. Fundações profundas incluem estacas moldadas in loco e tubulões, com detalhes sobre vários métodos de construção de estacas.
1. O documento discute diferentes tipos de fundações e suas aplicações em diferentes tipos de solo.
2. São descritos vários tipos de fundações como sapatas, estacas cravadas, estacas tubulares e estacas injetadas, e quando cada um é mais apropriado dependendo das condições geológicas.
3. O documento fornece exemplos detalhados de como escolher o tipo correto de fundação para diferentes perfis geológicos comuns, como solos residuais, fluviais, lacustres e outros.
O documento discute os tipos de fundações usados em construções rurais, incluindo: fundações diretas como blocos e sapatas, baldrame e radier; etapas de construção como marcação, escavação e alicerces; e dimensionamento considerando o peso e altura das estruturas.
O documento discute recalques em solos, especificamente em solos argilosos moles e solos colapsíveis. Apresenta as causas e tipos de recalque e seus efeitos em estruturas. Também fornece exemplos como a Torre de Pisa e prédios em Santos que sofreram danos devido a recalques diferenciais.
Este documento discute os tipos de fundações usadas em construções, incluindo fundações diretas como baldrames, sapatas e blocos, e fundações indiretas como estacas e tubulões. Detalha os processos de execução de cada tipo de fundação e os fatores a serem considerados na escolha do tipo adequado.
Fundações profundas incluem estacas e tubulões, que transmitem carga ao terreno por sua base ou lateralmente. Estacas podem ser de concreto pré-moldado ou moldado in loco, de madeira ou metal, cravadas mecanicamente ou injetadas. Uma forma comum é a estaca do tipo Franki, que usa um tubo com areia compactada para moldar concreto no local.
Este documento apresenta um resumo sobre diferentes tipos de fundações para construções civis, comparando métodos como sapatas, estacas e radier. Inclui conceitos sobre fundações superficiais e profundas, classificação de sistemas, tipos de estacas e equipamentos de sondagem de solo.
O documento descreve dois casos de acidentes estruturais: 1) A torre de Pisa, cuja inclinação aumentou devido ao recalque diferencial das fundações em solo mole, foi recuperada com novas fundações profundas. 2) Um prédio residencial desabou após o aumento de carga no solo causar o rompimento das estacas de fundação, que não foram projetadas para suportar empuxos laterais.
1) O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações superficiais como sapatas e fundações profundas como estacas, e fatores a serem considerados em seu projeto e construção.
2) É destacada a importância de investigações geotécnicas para caracterizar o solo e determinar o tipo adequado de fundação.
3) São definidos conceitos como recalque, pressão admissível e atrito lateral importantes para dimensionar fundações de forma segura e evitar danos à estrutura.
O documento discute causas de patologias em fundações, incluindo erros nas investigações do solo, problemas no comportamento do solo, desconhecimento do comportamento real das fundações, problemas na estrutura e especificações da fundação, falhas na execução e eventos pós-conclusão. Também aborda situações práticas, trincas típicas, ação de íons sulfatos, causas de sinistros em taludes e muros de arrimo, e técnicas de reforço de fundações.
O documento descreve os tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como blocos, sapatas e radier, e fundações profundas como estacas pré-moldadas, estacas metálicas e estacas escavadas no local. Detalha os equipamentos e métodos para instalação de cada tipo de fundação, além de suas vantagens e limitações de acordo com o tipo de solo.
A Torre de Pisa foi construída sobre terreno instável ao longo de 200 anos, o que causou sua inclinação progressiva. Diversas intervenções ao longo dos séculos, como a adição de contrapesos de chumbo e a remoção seletiva de solo, conseguiram reduzir sua inclinação em cerca de 1,8 graus e estabilizar a estrutura.
O documento resume os principais tipos de fundações para construções, como fundações diretas contínuas e descontínuas, e fundações indiretas com estacas. Também descreve os procedimentos básicos para execução de fundações, como escavação, apiloamento, impermeabilização e reaterro.
1. O documento descreve os diversos tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões, estacas de madeira e concreto.
2. É explicado que as fundações precisam transmitir com segurança as cargas da estrutura para o solo, e que a escolha do tipo adequado depende dos esforços na edificação e das características do solo e estruturais.
3. São detalhados os processos de execução de alguns tip
1) O documento discute os diferentes tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como sapatas, blocos e radier, e fundações profundas como estacas de madeira, concreto e megaestacas.
2) As fundações precisam ser projetadas de acordo com as características do solo e da carga da estrutura, sendo as superficiais usadas em solos estáveis e as profundas em solos instáveis.
3) Os principais tipos de fundações superficiais são sapatas, blocos e radier, enquanto
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
1. O documento discute diferentes tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões e estacas.
2. É importante investigar as características do subsolo através de sondagens para escolher a fundação mais adequada ao terreno e às cargas da estrutura.
3. Fundações diretas transmitem cargas diretamente ao solo através de sua base, enquanto fundações indiretas usam atrito lateral e efeito de ponta
O documento descreve diferentes tipos de fundações profundas, incluindo estacas cravadas de madeira, metal e concreto pré-moldado, estacas moldadas in loco como Strauss e Franki, e estacas escavadas. Detalha os processos de execução, materiais, vantagens e desvantagens de cada tipo.
O documento discute tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações rasas e profundas. Fundações rasas como sapatas isoladas, sapatas corridas e vigas de fundação são apropriadas quando o solo superficial tem resistência suficiente. Fundações profundas como estacas pré-moldadas são necessárias quando o solo é instável. É importante investigar as características do solo antes de escolher o tipo de fundação.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está abaixo de 3m, como estacas; 3) Métodos de sondagem do terreno e equipamentos para determinar a solução de fundação adequada.
O documento apresenta definições e métodos de fundações profundas como estacas e tubulões de acordo com a NBR 6122. Inclui diferentes tipos de estacas como estacas cravadas, escavadas e injetadas, tipo Strauss e broca. Também define tubulões como elementos cilíndricos que requerem descida de operários e podem ser executados com ou sem revestimento. Por fim, fornece parâmetros para dimensionamento de estacas de concreto moldadas in loco.
O documento discute os sistemas construtivos de baldrames, pilares e vigas. Explica que os baldrames recebem cargas das paredes e as transferem para os blocos de fundação. Também fala sobre a importância da impermeabilização dos baldrames para evitar umidade. Descreve que pilares e vigas transmitem cargas das lajes até as fundações e devem ser dimensionados corretamente. Aborda aspectos das formas e escoramentos para pilares e vigas de concreto armado.
1) O documento discute estruturas de suporte para estabilizar encostas quando parte do terreno é removida para construção.
2) Diferentes tipos de estruturas de suporte são descritas, incluindo muros de gravidade, muros em consola, muros de gabião, cortinas e paredes do tipo Berlim.
3) Fatores como propriedades do solo, água, cargas, escavação e aterros devem ser considerados no projeto destas estruturas.
1. O relatório descreve um teste de reconhecimento de solos tátil-visual realizado por estudantes de engenharia civil. 2. Foram analisadas 15 amostras de solo usando testes visuais, táteis e de sujamento das mãos para identificar a granulometria dominante e cor. 3. A maioria das amostras consistiu de argila, principalmente argila siltosa, com algumas amostras de areia e argila pura, mas nenhuma amostra predominante de silte.
O documento fornece uma introdução à engenharia, discutindo a definição de engenharia, as responsabilidades de um engenheiro, a história da engenharia, e os objetivos e conteúdo de um curso introdutório de engenharia civil.
Este curso online aborda os conceitos de engenharia civil e sustentabilidade aplicados a empreendimentos imobiliários, incluindo tópicos como planejamento urbano, projetos arquitetônicos, estruturais e de infraestrutura, além de análises voltadas à sustentabilidade deste tipo de empreendimento. O curso oferece certificação após conclusão.
Este documento apresenta um resumo sobre diferentes tipos de fundações para construções civis, comparando métodos como sapatas, estacas e radier. Inclui conceitos sobre fundações superficiais e profundas, classificação de sistemas, tipos de estacas e equipamentos de sondagem de solo.
O documento descreve dois casos de acidentes estruturais: 1) A torre de Pisa, cuja inclinação aumentou devido ao recalque diferencial das fundações em solo mole, foi recuperada com novas fundações profundas. 2) Um prédio residencial desabou após o aumento de carga no solo causar o rompimento das estacas de fundação, que não foram projetadas para suportar empuxos laterais.
1) O documento discute tipos de fundações, incluindo fundações superficiais como sapatas e fundações profundas como estacas, e fatores a serem considerados em seu projeto e construção.
2) É destacada a importância de investigações geotécnicas para caracterizar o solo e determinar o tipo adequado de fundação.
3) São definidos conceitos como recalque, pressão admissível e atrito lateral importantes para dimensionar fundações de forma segura e evitar danos à estrutura.
O documento discute causas de patologias em fundações, incluindo erros nas investigações do solo, problemas no comportamento do solo, desconhecimento do comportamento real das fundações, problemas na estrutura e especificações da fundação, falhas na execução e eventos pós-conclusão. Também aborda situações práticas, trincas típicas, ação de íons sulfatos, causas de sinistros em taludes e muros de arrimo, e técnicas de reforço de fundações.
O documento descreve os tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como blocos, sapatas e radier, e fundações profundas como estacas pré-moldadas, estacas metálicas e estacas escavadas no local. Detalha os equipamentos e métodos para instalação de cada tipo de fundação, além de suas vantagens e limitações de acordo com o tipo de solo.
A Torre de Pisa foi construída sobre terreno instável ao longo de 200 anos, o que causou sua inclinação progressiva. Diversas intervenções ao longo dos séculos, como a adição de contrapesos de chumbo e a remoção seletiva de solo, conseguiram reduzir sua inclinação em cerca de 1,8 graus e estabilizar a estrutura.
O documento resume os principais tipos de fundações para construções, como fundações diretas contínuas e descontínuas, e fundações indiretas com estacas. Também descreve os procedimentos básicos para execução de fundações, como escavação, apiloamento, impermeabilização e reaterro.
1. O documento descreve os diversos tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões, estacas de madeira e concreto.
2. É explicado que as fundações precisam transmitir com segurança as cargas da estrutura para o solo, e que a escolha do tipo adequado depende dos esforços na edificação e das características do solo e estruturais.
3. São detalhados os processos de execução de alguns tip
1) O documento discute os diferentes tipos de fundações para construções, incluindo fundações superficiais como sapatas, blocos e radier, e fundações profundas como estacas de madeira, concreto e megaestacas.
2) As fundações precisam ser projetadas de acordo com as características do solo e da carga da estrutura, sendo as superficiais usadas em solos estáveis e as profundas em solos instáveis.
3) Os principais tipos de fundações superficiais são sapatas, blocos e radier, enquanto
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
1. O documento discute diferentes tipos de fundações para edifícios, incluindo blocos e alicerces, sapatas isoladas, corridas e associadas, radiers, tubulões e estacas.
2. É importante investigar as características do subsolo através de sondagens para escolher a fundação mais adequada ao terreno e às cargas da estrutura.
3. Fundações diretas transmitem cargas diretamente ao solo através de sua base, enquanto fundações indiretas usam atrito lateral e efeito de ponta
O documento descreve diferentes tipos de fundações profundas, incluindo estacas cravadas de madeira, metal e concreto pré-moldado, estacas moldadas in loco como Strauss e Franki, e estacas escavadas. Detalha os processos de execução, materiais, vantagens e desvantagens de cada tipo.
O documento discute tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações rasas e profundas. Fundações rasas como sapatas isoladas, sapatas corridas e vigas de fundação são apropriadas quando o solo superficial tem resistência suficiente. Fundações profundas como estacas pré-moldadas são necessárias quando o solo é instável. É importante investigar as características do solo antes de escolher o tipo de fundação.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está abaixo de 3m, como estacas; 3) Métodos de sondagem do terreno e equipamentos para determinar a solução de fundação adequada.
O documento apresenta definições e métodos de fundações profundas como estacas e tubulões de acordo com a NBR 6122. Inclui diferentes tipos de estacas como estacas cravadas, escavadas e injetadas, tipo Strauss e broca. Também define tubulões como elementos cilíndricos que requerem descida de operários e podem ser executados com ou sem revestimento. Por fim, fornece parâmetros para dimensionamento de estacas de concreto moldadas in loco.
O documento discute os sistemas construtivos de baldrames, pilares e vigas. Explica que os baldrames recebem cargas das paredes e as transferem para os blocos de fundação. Também fala sobre a importância da impermeabilização dos baldrames para evitar umidade. Descreve que pilares e vigas transmitem cargas das lajes até as fundações e devem ser dimensionados corretamente. Aborda aspectos das formas e escoramentos para pilares e vigas de concreto armado.
1) O documento discute estruturas de suporte para estabilizar encostas quando parte do terreno é removida para construção.
2) Diferentes tipos de estruturas de suporte são descritas, incluindo muros de gravidade, muros em consola, muros de gabião, cortinas e paredes do tipo Berlim.
3) Fatores como propriedades do solo, água, cargas, escavação e aterros devem ser considerados no projeto destas estruturas.
1. O relatório descreve um teste de reconhecimento de solos tátil-visual realizado por estudantes de engenharia civil. 2. Foram analisadas 15 amostras de solo usando testes visuais, táteis e de sujamento das mãos para identificar a granulometria dominante e cor. 3. A maioria das amostras consistiu de argila, principalmente argila siltosa, com algumas amostras de areia e argila pura, mas nenhuma amostra predominante de silte.
O documento fornece uma introdução à engenharia, discutindo a definição de engenharia, as responsabilidades de um engenheiro, a história da engenharia, e os objetivos e conteúdo de um curso introdutório de engenharia civil.
Este curso online aborda os conceitos de engenharia civil e sustentabilidade aplicados a empreendimentos imobiliários, incluindo tópicos como planejamento urbano, projetos arquitetônicos, estruturais e de infraestrutura, além de análises voltadas à sustentabilidade deste tipo de empreendimento. O curso oferece certificação após conclusão.
O documento discute os principais tópicos relacionados a solos, incluindo: (1) definição de solo, formação do solo e fatores de formação; (2) perfil do solo e caracterização de horizontes; (3) caracterização e propriedades dos solos, incluindo mineralogia, tamanho de partículas e relação entre as fases sólida, líquida e gasosa.
O documento discute conceitos de solo, formação de solos, horizontes do solo, classificação de solos e uso e ocupação do solo no Brasil e no mundo. Aborda tipos de solos no Brasil, melhorias para solos, lixiviação, queimadas, laterização e salinização dos solos. Fala sobre a agricultura nos EUA, dividida em cinturões agrícolas especializados, e características da agricultura norte-americana.
Este documento apresenta várias fotos tiradas de satélites que mostram diferentes regiões da Terra ao anoitecer, destacando as luzes das cidades. As fotos incluem imagens da Europa, África, Brasil, América do Norte e Caribe, permitindo uma visão global da distribuição das luzes urbanas ao anoitecer em diferentes continentes.
O documento descreve o processo de estabilização química de solo para fins de pavimentação urbana e rodoviária em Manaus. O solo natural teve seu CBR aumentado de 17% para 117% após a estabilização química com cimento e reagente. O processo envolveu a incorporação dos materiais ao solo, homogeneização, compactação e aplicação final de asfalto.
Palestra "Mobilidade Urbana e Uso do Solo", proferida por Jurandir Fernandes, Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, durante o 6º Encontro de Logística da Fiesp
O documento discute a importância da Mecânica dos Solos na engenharia civil, notando que todas as obras se assentam no terreno e requerem consideração do comportamento do solo. Também resume brevemente a história da disciplina, destacando as contribuições iniciais de Coulomb, Rankine e Terzaghi, que é considerado o fundador da Mecânica dos Solos moderna.
O documento discute diferentes tipos de pavimentação, incluindo suas características e materiais. Detalha a execução do contrapiso, pavimentação em madeira, cimento e ladrilhos de cerâmica. Fornece instruções sobre a aplicação de tacos, parquês e taboas corridas de madeira, além de cimentados simples e endurecidos.
Este documento apresenta os conceitos introdutórios da mecânica dos solos. Discute a importância do estudo dos solos para a engenharia, as aplicações da mecânica dos solos e o desenvolvimento histórico da disciplina. Também aborda a origem e formação dos solos, sua textura, estrutura, fases sólida-água-ar, limites de consistência, classificação, índices físicos e distribuição de tensões no solo.
Slides sobre a ocupação dos solos e os riscos ambientais causados por essas ocupações. Formas corretas de agir nessas situações e projeções para a população futura da terra.
A empresa opera no mercado de pavimentação intertravada e engenharia civil, gerenciando projetos desde o início até a conclusão. Oferece soluções de pavimentação mecanizada de intertravados com alta produtividade e possui credenciais para projetos de engenharia elétrica, hidráulica e construção civil. Realizou projetos como a pavimentação do Parque Olímpico do Rio 2016.
Este documento discute a capilaridade nos solos e suas implicações na engenharia civil. A capilaridade ocorre devido à tensão superficial dos líquidos e pode elevar a água acima do nível freático no solo. Isso pode causar problemas como rachaduras em aterros e aumentar as tensões efetivas nos taludes. As pressões de poro negativas acima do nível freático devem ser consideradas no projeto de estruturas em engenharia civil.
O presente e o futuro da Engenharia CivilBento Aires
Intervenção na tomada de posse da Federação Nacional de Estudantes de Engenharia Civil sobre o estado actual da Engenharia Civil, motivação, consequências e o perfil futuro do Engenheiro Civil.
O documento descreve os principais componentes e materiais utilizados em pavimentos. Apresenta a definição, classificação e tipos de camadas que compõem pavimentos, incluindo reforço, sub-base, base e revestimentos. Também descreve os principais materiais como solos, agregados e materiais betuminosos, além de ensaios realizados para caracterização e dimensionamento de pavimentos.
O espaço Geografico Rural e a Prorpiedade da Terra - Aulas 1, 2, 3, 4, e 5 Ge...Fellipe Prado
O documento discute o espaço geográfico rural e como a ação humana modificou a paisagem natural através da agricultura e pecuária. Também aborda a dependência dos seres humanos dos recursos naturais e como as atividades econômicas são influenciadas pelo relevo e clima das regiões.
A empresa ALX Terraplenagem Locação de Máquinas e Pavimentação atua no ramo de terraplenagem nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e faz aplicação de asfalto a quente. Vendemos também asfalto para construtoras que atuam no ramo de pavimentação asfáltica.
Somos especialistas em asfaltamento de rodovias, ruas, pátios e estacionamentos de condomínios.
A pavimentação com asfalto a quente é ideal para pátios, estacionamentos, ruas e alamedas de sítios, chácaras e condomínios, além de galpões e demais áreas para tráfego de veículos leves e pesados.
Conheça a versatilidade da pavimentação com asfalto a quente:
A pavimentação com asfalto a quente é ideal para pátios, estacionamentos, ruas e alamedas de sítios, chácaras e condomínios, além de galpões e demais áreas para tráfego de veículos leves e pesados.
Quais as vantagens do asfaltamento?
Além do caráter de modernidade que traz ao local, o asfalto melhora a drenagem da água pluvial, elimina a poeira, melhora a aderência dos veículos e promove mais segurança nas vias, através da sinalização horizontal.
Quais os tipos de asfalto existentes hoje no mercado?
Atualmente, estão em uso o PMQ e o CBUQ, este último pode ser aplicado da maneira convencional (puro), ou com a adição de polímeros ou borracha de pneus como asfalto ecológico. O PMF não é mais utilizado.
Quais as matérias-primas utilizadas no processo?
Basicamente utiliza-se massa asfáltica e pedra (britada ou bica).
CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente
É um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras. Os pavimentos são estruturas compostas por múltiplas camadas, sendo que o revestimento é a camada responsável por receber e transmitir a carga dos veículos, além de servir de proteção contra o intemperismo.
O CBUQ é normalmente composto por um agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e um ligante (CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo), obtido da destilação fracionada do petróleo. A mistura dos agregados com o ligante é realizada a quente em uma usina de asfalto e transportada até o local de sua aplicação por caminhões especialmente equipados onde é lançado por equipamento adequado chamado de vibroacabadora. Após seu lançamento a mistura é compactada por rolos compactadores até atingir a densidade especificada em projeto.
Solicite um orçamento e tenha certeza de que terão um ótimo atendimento além de proporcionar a sua obra um asfalto de qualidade com longa durabilidade.
Tel. (27) 3043-0288 / 8111-5221
Pavimentação - Restauração de Pavimentos Flexíveisdeborastj
O documento discute a restauração de pavimentos flexíveis realizada pela empresa Contécnica Consultoria Técnica. A empresa realizou várias avaliações em um trecho de rodovia para diagnosticar defeitos e propor soluções de reforço ou reconstrução para diferentes seções.
Este documento descreve diferentes tipos de fundações profundas, incluindo:
1) Estacas tipo Franki, que são executadas por cravação de tubos e formação de bases alargadas com concreto;
2) Estacas tipo broca, executadas por perfuração com trado e concretagem in loco;
3) Estacas tipo Strauss, executadas por perfuração com piteira e concretagem in loco.
1. O documento discute sistemas de contenção para escavações, classificando-os como provisórios ou definitivos. 2. Contenções provisórias incluem madeira, perfis metálicos cravados e madeira, e perfis justapostos, que são flexíveis. 3. Contenções de madeira são usadas para escavações rasas, enquanto perfis metálicos e madeira são usados para escavações mais profundas.
Nbr 06122 1996 - projeto e execucao de fundacoesVinicius Lss
1) Este documento estabelece diretrizes para o projeto e execução de fundações para edifícios, pontes e outras estruturas, definindo fundações superficiais e profundas e especificando investigações geotécnicas, geológicas e observações locais necessárias.
2) Ele também trata de cargas e segurança nas fundações, tipos de fundações superficiais e profundas, escavações, e instrumentação e observação do comportamento de fundações.
3) Por fim, fornece definições técnicas relevantes para fundamentar as
1) Este documento estabelece as condições básicas para o projeto e execução de fundações de edifícios, pontes e outras estruturas, incluindo fundações superficiais e profundas.
2) É necessário realizar investigações geotécnicas, geológicas e observações locais para caracterizar o solo e as condições do terreno.
3) Devem-se considerar as cargas aplicadas e fatores de segurança para as fundações, de acordo com normas técnicas brasileiras.
Nbr 06122 1996 - projeto e execucao de fundacoesJosue Carvalho
1) Este documento estabelece diretrizes para o projeto e execução de fundações para edifícios, pontes e outras estruturas, definindo fundações superficiais e profundas e especificando investigações geotécnicas, geológicas e observações locais necessárias.
2) Ele também cobre cargas e segurança em fundações, tipos de fundações superficiais e profundas, escavações, e instrumentação e observação do comportamento de fundações.
3) O documento fornece definições técnicas relevantes e cita normas
O documento discute conceitos e requisitos de projetos de fundações, incluindo tipos de fundações rasas e profundas. Fundações rasas incluem blocos, sapatas isoladas, corridas e associadas. Fundações profundas incluem estacas, que podem ser pré-moldadas ou moldadas in loco, e tubulões, que transferem carga principalmente por tensão na base alargada. O documento fornece detalhes sobre os requisitos, classificações, tipos e métodos de execução de diferentes soluções de fundações.
Este documento estabelece diretrizes para projeto e execução de fundações de edifícios e estruturas. Ele descreve tipos de fundações superficiais e profundas, fornece definições técnicas e lista normas complementares. Além disso, cobre investigações geotécnicas e geológicas preliminares necessárias para caracterizar o solo e as condições locais.
O documento discute os tipos de fundações superficial e profunda, quando usá-las e possíveis problemas. A fundação superficial inclui sapatas isoladas, associadas e corridas, enquanto a profunda inclui estacas e tubulões. A escolha depende da sondagem do solo, capacidade de carga e cargas da estrutura. Problemas como recalque podem ocorrer sem projeto adequado ou estudo do solo.
Este documento discute a mesoestrutura e infraestrutura de pontes. Apresenta a nomenclatura usual dos elementos de pontes e descreve os tipos de pilares, encontros e fundações. Também explica métodos construtivos para fundações em água e diferentes tipos de aparelhos de apoio que vinculam a superestrutura à mesoestrutura.
1) O documento descreve os principais sistemas e equipamentos de uma sonda de perfuração, incluindo sistemas de sustentação de cargas, geração e transmissão de energia, movimentação de carga e rotação.
2) Os principais equipamentos são a torre, o guincho, os motores diesel, a mesa rotativa e as bombas de lama.
3) O documento também discute os métodos de perfuração rotativos convencionais e fornece detalhes sobre as etapas típicas de perfuração de poços
O documento descreve o projeto de fundações para uma passagem de nível, incluindo especificações técnicas, cálculos estruturais e memoriais de engenharia. Estacas pré-moldadas de concreto foram selecionadas para suportar os pilares, levando em conta as cargas estimadas e as características do solo local. Detalhes construtivos e dimensionamentos garantem a segurança e viabilidade econômica da fundação da passagem.
AULA DE FUNDACOES - TODAS AS PARTES.Ppt -Modo de Compatibilidade.pdfMyrelaArajo
Este documento discute os tipos de fundações para estruturas de engenharia civil. Apresenta os parâmetros a serem considerados na escolha do tipo de fundação, como a topografia, características do solo, dados da estrutura e aspectos econômicos. Descreve fundações superficiais como blocos e sapatas, e fundações profundas como estacas. Fornece definições técnicas como carga admissível e recalque.
1. Existem vários tipos de estacas que podem ser usadas em fundações, dependendo das condições do solo e da estrutura. 2. As estacas são classificadas de acordo com o deslocamento que causam no solo durante a cravação: grandes, pequenos ou sem deslocamento. 3. Fatores como localização, condições do subsolo, durabilidade e custos devem ser considerados na escolha do tipo apropriado de estaca.
1. Este documento estabelece normas técnicas para projeto e execução de fundações de edifícios e pontes.
2. Ele define termos relacionados a fundações superficiais e profundas e especifica requisitos para investigações geotécnicas, cargas, segurança, escavações e instrumentação.
3. O documento fornece diretrizes para 33 páginas de normas técnicas sobre projeto e construção de fundações.
1901103rev0 apostila soldagemtubulacoesLuiz Carlos
O documento descreve o processo de fabricação de dutos terrestres e submarinos, incluindo etapas como abertura da vala, montagem, soldagem, inspeção e revestimento. Detalha também os processos de curvamento de tubos, concretagem, travessias e tie-ins.
1. Fundações são estruturas de sustentação que repassam cargas para camadas resistentes do solo.
2. Existem fundações superficiais como baldrames, sapatas e blocos, e profundas como estacas tubulões e caixões.
3. A escolha depende de fatores como terreno, solo, cargas e custos.
O documento discute tipos de fundações para edificações, incluindo: 1) Fundações rasas executadas em valas rasas com profundidade máxima de 3m, como alicerces e sapatas corridas; 2) Fundações profundas para quando o solo resistente está acima de 3m de profundidade, como estacas; 3) Métodos de sondagem e equipamentos para analisar o solo, como sondagem a percussão.
(a) O documento discute diversos tipos de completação de poços de petróleo, incluindo a interface entre a coluna de produção e o reservatório, métodos de produção e número de zonas completadas. (b) Também aborda operações de cimentação, avaliação da cimentação, canhoneamento, tratamento químico e fraturamento hidráulico. (c) Por fim, discute gravel pack e completação submarina.
(a) O documento descreve diferentes tipos de completação de poços, incluindo completação a poço aberto, liner rasgado ou canhoneado. (b) Discutem-se as vantagens e desvantagens de cada método, critérios de seleção e como cada um controla a produção de areia. (c) Também são definidos conceitos como interface entre a coluna e o reservatório e métodos de produção.
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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2. ii
SUMÁRIO
1. TIPOS DE FUNDAÇÕES..............................................................................1
1.1 Fundações Rasas ou Diretas (H ≤ B)........................................................................1
1.1.1. Blocos de Fundação ........................................................................................1
1.1.2. Sapatas de Fundação ......................................................................................2
1.1.3. Radier............................................................................................................2
1.2. FUNDAÇÕES PROFUNDAS......................................................................................3
1.2.1. Estacas ..........................................................................................................3
1.2.2.1. Moldadas “in-loco” .......................................................................................3
1.2.3. Tubulões......................................................................................................15
2. CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÃO DIRETA ...........................................18
2.1. Fórmulas de Capacidade de Carga........................................................................19
2.1.1. Fórmula Geral de Terzaghi (1943 ).................................................................19
2.1.2. Fórmula de Skempton (1951) - Argilas............................................................21
2.2. Prova de Carga em Fundação Direta ou Rasa ........................................................22
2.3. Influência das Dimensões das Fundações nos Resultados de Provas de Carga..........25
2.4. Nos Resultados das Fórmulas de Capacidade de Carga...........................................27
2.4.1. Argilas .........................................................................................................27
2.4.2. Areias ..........................................................................................................28
3. RECALQUES DE FUNDAÇÕES DIRETAS........................................................28
3.1. Recalques de Estruturas ......................................................................................29
3.2. Efeito de Recalques em Estruturas .......................................................................30
3.2.1.Recalques Admissíveis das Estruturas ..............................................................31
3.2.2. Causas de Recalques.....................................................................................31
3.2.3. Recalques Limites (Bjerrum – 1963) ...............................................................32
3.3. Pressões de Contato e Recalques .........................................................................33
3.3.1. Solos Arenosos .............................................................................................33
3.3.2. Solos Argilosos .............................................................................................34
3.4. Cálculo dos Recalques .........................................................................................35
3.4.1 Recalques por Adensamento – Solos Argilosos .................................................36
3. iii
3.4.2. Recalque Elástico ..........................................................................................37
4. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES POR SAPATAS ......................................39
4.1.Sapatas Isoladas..................................................................................................40
4.2. Sapatas Associadas .............................................................................................43
4.3. Sapatas de Divisa................................................................................................44
4. 1
1. TIPOS DE FUNDAÇÕES
• Fundações Rasas ou Diretas
• Fundações Profundas
1.1 FUNDAÇÕES RASAS OU DIRETAS (H ≤ B)
Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas
pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento
em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação (B).
Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radiers, as sapatas associadas,
as vigas de fundação e as sapatas corridas.
Para o caso de fundações apoiadas em solos de elevada porosidade, não saturados, deve ser
analisada a possibilidade de colapso por encharcamento, pois estes solos são
potencialmente colapsíveis. Em princípio devem ser evitadas fundações superficiais
apoiadas neste solo, a não ser que sejam feitos estudos considerando-se as tensões a serem
aplicadas pelas fundações e a possibilidade de encharcamento do solo.
1.1.1. BLOCOS DE FUNDAÇÃO
Figura 1.1 – Bloco escalonado.
Blocos de fundação → Assumem a forma de bloco escalonado, ou pedestal, ou de um tronco
de cone. Alturas relativamente grandes e resistem principalmente por compressão.
5. 2
1.1.2. SAPATAS DE FUNDAÇÃO
Figura 1.2 – Sapata isolada.
Sapatas (isoladas ou associadas) →. São elementos de apoio de concreto, de menor altura
que os blocos, que resistem principalmente por flexão.
Sapatas podem ser:
- circulares - (B = ∅)
- quadradas - ( L = B )
- retangulares - ( L > B ) e ( L ≤ 3B ou L ≤ 5B )
- corridas - ( L > 3B ou L > 5B )
1.1.3. RADIER
Quando todos pilares de uma estrutura transmitirem as cargas ao solo através de uma única
sapata. Este tipo de fundação envolve grande volume de concreto, é relativamente onerosa
e de difícil execução. Quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta
pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais.
Figura 1.3 – Radier.
6. 3
1.2. FUNDAÇÕES PROFUNDAS
1.2.1. ESTACAS
Elementos bem mais esbeltos que os tubulões, caracterizados pelo grande comprimento e
pequena secção transversal. São implantados no terreno por equipamento situado à
superfície. São em geral utilizados em grupo, solidarizadas por um bloco rígido de concreto
armado ( bloco de caroamento).
P ≤ RL + RP onde RL = Resistência Lateral e RP = Resistência de Ponta
Estacas quanto ao carregamento: Ponta, Atrito, Ação Mista, Estacas de Compactação,
Estacas de Tração e Estacas de Ancoragem
1.2.2.1. MOLDADAS “IN-LOCO”
1.2.2.1.1. ESTACA ESCAVADA MECANICAMENTE (S / LAMA)
Figura 1.4 – Caminhão com perfuratriz.
- Acima do N.A.
- Perfuratrizes rotativas
- Profundidades até 30m
- Diâmetros de 0,20 a 1,70m (comum até 0,50m)
7. 4
Figura 1.4 – Detalhe do elemento de escavação.
1.2.2.1.2. ESTACA ESCAVADA (C/LAMA BENTONÍTICA)
A lama tem a finalidade da dar suporte a escavação. Existem dois tipos: estacões (circulares
φ=0,6 a 2,0m – perfuradas ou escavadas) e barretes ou diafragma (retangular ou alongadas,
escavadas com “clam-shells” - Figura 1.5).
Processo executivo:
a) Escavação e preenchimento simultâneo da estaca com lama bentonítica previamente
preparada;
b) Colocação da armadura dentro da escavação cheia de lama;
c) Lançamento do concreto, de baixo para cima, através de tubo de concretagem
(tremonha)
8. 5
Fatores que afetam a escavação:
i) Condições do subsolo (matacões, solos muito permeáveis, camadas duras etc);
ii) Lençol freático (NA muito alto dificulta a escavação);
iii) Lama bentonítica (qualidade);
iv) Equipamentos e plataforma de trabalho (bom estado de conservação);
v) Armaduras (rígidas)
Figura 1.5 – Clam-shell
1.2.2.1.3. ESTACA RAIZ
São aquelas em que se aplicam injeções de ar comprimido imediatamente após a moldagem
do fuste e no topo do mesmo, concomitantemente a remoção do revestimento. Neste tipo de
estaca não se utiliza concreto e sim argamassa.
9. 6
Figura 1.6 – Processo executivo de estaca raiz.
1.2.2.1.4. ESTACA STRAUSS
Duas fases: perfuração (sonda ou piteira), colocação do tubo de revestimento recuperável
(simultaneamente) e lançamento do concreto. A concretagem é feita com apiloamento e
retirada da tubulação (guincho manual ou mecânico). Diâmetros de 0,25 a 0,62m.
Vantagens:
- Ausência de trepidação;
- Facilidade de locomoção dentro da obra;
- Possibilidade de verificar corpos estranhos no solo;
- Execução próximo à divisa.
10. 7
Cuidados:
• Quando não conseguir esgotar água do furo não deve executar;
• Presença de argilas muitos moles e areias submersas;
• Retirada do tubo.
Figura 1.7 – Execução de estaca Strauss.
1.2.2.1.5. ESTACA APILOADA
Também conhecida como soquetão ou estaca pilão. Utiliza-se o equipamento do tipo Strauss
sem revestimento. Sua execução consiste na simples queda de um soquete, com massa de
300 a 600kg, abrindo um furo de 0,20 a 0,50m, que posteriormente é preenchido com
concreto. É possível executar em solos de alta porosidade, baixa resistência e acima do NA.
Muito utilizada no interior do Estado de São Paulo, principalmente na região de Bauru.
11. 8
Figura 1.8 – Execução de estaca apiloada.
1.2.2.1.6. ESTACA FRANKI
Sua execução consiste em cravar um tubo de revestimento com ponta fechada por meio de
bucha e recuperado na fase de concretagem. Capacidade de desenvolver elevada carga de
trabalho para pequenos recalques. Pode ser executada abaixo do NA. Diâmetros de 0,35 a
0,60m.
12. 9
Figura 1.9 – Processo executivo de estaca Franki.
1.2.2.1.7. ESTACA HÉLICE CONTÍNUA (MONITORADA)
Introduzida no Brasil em 1987 e mais amplamente difundida em 1993. Caracterizada pela
escavação do solo através de um trado contínuo possuidor de hélices em torno de um tubo
central vazado. Após sua introdução no solo até a cota especificada, o trado é extraído
concomitantemente à injeção do concreto (slump ≅ 24cm, pedrisco e areia) através de tubo
vazado.
- Diâmetros de 0,275m a 1,20m;
- Comprimentos de até 33m, em função da torre ;
- Executada abaixo do NA;
- Tempo de execução de estaca de 0,40m de diâmetro e 16m de comprimento em torno de
10min (escavação e concretagem).
- Não ocasiona vibração no terreno
13. 10
Figura 1.10 – Detalhe dos equipamentos empregados na execução da estaca hélice contínua.
Figura 1.11 – Execução de estaca hélice contínua.
14. 11
1.2.2.1.7. ESTACA ÔMEGA (MONITORADA)
Introduzida no Brasil em 1997. A cabeça é cravada por rotação, podendo ser empregada à
mesma máquina utilizada nas estacas hélice contínua; durante a descida do elemento
perfurante o solo é deslocado para baixo e para os lado do furo. Após sua introdução no solo
até a cota especificada, o trado é extraído concomitantemente à injeção do concreto (slump
≅ 24cm, pedrisco e areia) através de tubo vazado.
- Diâmetros de 0,31m a 0,66m;
- Comprimento em função da torre (até 33m);
- Executada abaixo do NA;
- Tempo de execução de estaca de 0,40m de diâmetro e 16m de comprimento em torno de
10min (escavação e concretagem);
- Não ocasiona vibração no terreno;
- Limitada pelo torque da máquina
Figura 1.12 – Detalhe do elemento de perfuração.
15. 12
Figura 1.13 – Posicionamento do equipamento para execução da estaca ômega.
1.2.2.1.8. PRÉ-MOLDADAS
Caracterizam-se por serem cravadas por percussão, prensagem ou vibração e por fazerem
parte do grupo denominado “estacas de deslocamento”. Podem ser constituídas por:
madeira, aço, concreto armado ou protendido, ou pela associação de dois desses elementos
(estaca mista).
• Estaca de Madeira
Empregadas desde os primórdios da história. Atualmente diante da dificuldade de obter
madeiras de boa qualidade e do incremento das cargas nas estruturas sua utilização é bem
mais reduzida.São troncos de árvores cravados por percussão. Tem duração praticamente
ilimitada quando mantida permanentemente submersa. Quando há variação do NA apodrece
por ação de fungos. Em São Paulo tem-se o exemplo do reforço de inúmeros casarões no
bairro Jardim Europa, cujas estacas de madeira apodreceram em razão da retificação e
16. 13
aprofundamento da calha do rio Pinheiros. Diâmetros de 0,20 a 0,40m e Cargas admissíveis
de 150 a 500kN.
Estaca Metálica
Constituídas por peças de aço laminado ou soldado como perfis de secção I e H, chapas
dobradas de secção circular (tubos), quadrada e retangular bem como trilhos
(reaproveitados após remoção de linhas férreas).
Hoje em dia não se discute mais o problema de corrosão de estacas metálicas quando
permanecem inteira ou totalmente enterradas em solo natural, isto porque a quantidade de
oxigênio nos solos naturais é tão pequena que, a reação química tão logo começa já se
esgota completamente este componente responsável pela corrosão.
Estaca de Concreto
É um dos melhores que se presta à confecção de estacas em particular das pré-moldadas
pelo controle de qualidade que pode se exercer tanto na confecção quanto na cravação.
Podem ser de concreto armado ou protendido adensado por vibração ou centrifugação.
As secções transversais mais comumente empregadas são: circular (maciça ou vazada),
quadrada, hexagonal e a octogonal.
Suas dimensões são limitadas para as quadradas de 0,30 x 0,30m e para as circulares de
0,40m de diâmetro. Secções maiores são vazadas. Cuidados devem ser tomados no seu
levantamento. A carga máxima estrutural é especificada pelo fabricante.
17. 14
Figura 1.14 – Cravação de estaca pré-moldada.
Estaca Mega
Elementos de concreto pré-moldado, com comprimentos da ordem de 0,5m, que são
cravados por prensagem através de macaco hidráulico. São utilizados como reforço de
fundações ou substituição de fundações já existentes, usando como reação à própria
estrutura. Sua desvantagem é o alto custo e o longo tempo para cravação.
18. 15
Figura 1.15 – Exemplo de estacas mistas.
1.2.3. TUBULÕES
São elementos de fundação profunda construídos concretando-se um poço (revestido ou
não) aberto no terreno, geralmente dotado de base alargada. Diferenciam-se das estacas
porque em sua etapa final é necessário a descida de um operário para completar a
geometria ou fazer a limpeza. De acordo com a NBR 6122/96 deve-se evitar alturas H
superiores a 2m. Deve-se evitar trabalho simultâneo em bases alargadas de tubulões, cuja
distância, seja inferior o diâmetro da maior base. Quando é necessário executar abaixo do
NA utiliza-se o recurso do ar comprimido.
Este tipo de fundação em breve será proibida no Brasil, como já acontece em países
desenvolvidos.
19. 16
a) A céu aberto
- Revestido
- Não revestido
São em eral utilizados acima do nível d’água.
b) Pneumáticos ou Ar Comprimido
- Revestimento de concreto armado
- Revestimento de aço (Benoto).
São utilizados abaixo do nível d’água.
Observações:
• Em uma fundação por tubulões, é necessária a descida de um técnico para inspecionar o
solo de apoio da base, medidas de fuste e base, verticalidade, etc..
• Em geral, apenas um tubulão já absorve a carga total de um pilar.
Figura 1.16 – Detalhe da ponta de um tubulão.
20. 17
Figura 1.17 – Tubulão a ar comprimido.
Figura 1.18 – Execução de tubulão ar comprimido.
21. 18
Figura 1.19 – Topo de tubulão concretado.
2. CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÃO DIRETA
A capacidade de carga de um solo, σr, é a pressão que, aplicada ao solo através de uma
fundação direta, causa a sua ruptura. Alcançada essa pressão, a ruptura é caracterizada por
recalques incessantes, sem que haja aumento da pressão aplicada.
A pressão admissível σadm de um solo, é obtida dividindo-se a capacidade de carga σr por um
coeficiente de segurança, η, adequado a cada caso.
η
σ
=σ r
adm
A determinação da tensão admissível dos solos é feita através das seguintes formas:
• Pelo cálculo da capacidade de carga, através de fórmula teóricas;
• Pela execução de provas de carga;
• Pela adoção de taxas advindas da experiência acumulada em cada tipo de região
razoavelmente homogênea.
Os coeficientes de segurança em relação à ruptura, no caso de fundações rasas, situam-se
geralmente entre 3 (exigidos em casos de cálculos e estimativas) e 2 (em casos de
disponibilidade de provas de carga ).
22. 19
Portanto, no geral:
η ≥ 2 ➙provas de carga e η ≤ 3 ➙fórmula teóricas
A capacidade de carga dos solos varia em função dos seguintes parâmetros:
• Do tipo e do estado do solo (areias e argilas nos vários estados de compacidade e
consistência).
• Da dimensão e da forma da sapata (sapatas corridas, retangulares, quadradas ou
circulares).
• Da profundidade da fundação (sapata rasa ou profunda).
2.1. FÓRMULAS DE CAPACIDADE DE CARGA
Existem várias fórmulas para o cálculo da capacidade de carga dos solos, todas elas
aproximadas, porém de grande utilidade para o engenheiro de fundações, e conduzindo a
resultados satisfatórios para o uso geral.
Para a utilização dessas fórmulas, é necessário o conhecimento adequado da resistência ao
cisalhamento do solo em estudo, ou seja, S = c + σ tg φ
2.1.1. FÓRMULA GERAL DE TERZAGHI (1943 )
Terzaghi, em 1943, propôs três fórmulas para a estimativa da capacidade de carga de um
solo, abordando os casos de sapatas corridas, quadradas e circulares, apoiadas à pequena
abaixo da superfície do terreno (H < B), conforme Figura 2.1.
σR
H
45-ϕ/2ϕϕ
Figura 2.1 – Hipótese de Terzaghi.
Mediante a introdução de um fator de correção para levar em conta a forma da sapata, as
equações de Terzaghi podem ser resumidas em uma só, mais geral.
σr = c Nc Sc + q Nq Sq + ½ γ B Nγ Sγ
coesão sobrecarga atrito
23. 20
onde:
c coesão do solo.
Nc, Nq, Nγ coeficientes de capacidade de carga f (ϕ)
Sc, Sq, Sγ fatores de forma (Shape factors)
H.q γ= pressão efetiva de terra à cota de apoio da sapata.
γ peso específico efetivo do solo na cota de apoio da sapata.
B menor dimensão da sapata.
Terzaghi chegou a essa equação através das seguintes considerações:
• Que σR depende do tipo e resistência do solo, da fundação e da profundidade de
apoio na camada.
• As várias regiões consideradas por Terzaghi são:
PQP’ – Zona em equilíbrio (solidária à base da fundação)
PQR – Zona no estado plástico
PRS – Zona no estado elástico
Terzaghi introduz o efeito decorrente do atrito entre o solo e a base da sapata, ou: sapata
de base rugosa.
Os coeficientes da capacidade de carga dependem do ângulo de atrito φ do solo e são
apresentados no Quadro 2.1.
Quadro 2.1 – Coeficientes de capacidade de carga.
RUPTURA GERAL RUPTURA LOCAL
φ Nc Nq Nγ N’c N’q N’γ
0 5,7 1,0 0,0 5,7 1,0 0,0
5 7,3 1,6 0,5 6,7 1,4 0,2
10 9,6 2,7 1,2 8,0 1,9 0,5
15 12,9 4,4 2,5 9,7 2,7 0,9
20 17,7 7,4 5,0 11,8 3,9 1,7
25 25,1 12,7 9,7 14,8 5,6 3,2
30 37,2 22,5 19,7 19,0 8,3 5,7
34 52,6 36,5 35,0 23,7 11,7 9,0
35 57,8 41,4 42,4 25,2 12,6 10,1
40 95,7 81,3 100,4 34,9 20,5 18,8
24. 21
Para solos em que a ruptura pode se aproximar da ruptura local, a equação é modificada
para σr = c’ N’c Sc + q N’q Sq + ½ γ B N’γ Sγ ,
onde:
c’ coesão reduzida (c’ = 2/3 c)
φ ângulo de atrito reduzido, dado por tg φ’ = 2/3 tg φ
N’c, N’q, N’γ fatores de capacidade de carga reduzida, obtidos a partir de φ’ .
Os fatores de forma são apresentados no Quadro 2.2 .
Quadro 2.2 – Fatores de forma.
FATORES DE FORMA
FORMA DA SAPATA
Sc Sq Sγ
Corrida 1,0 1,0 1,0
Quadrada 1,3 1,0 0,8
Circular 1,3 1,0 0,6
Para sapatas retangulares
≤
〉
5B)a3BL
BL
Pode-se admitir
Sc = 1,1 Sq = 1,0 Sγ = 0,9
2.1.2. FÓRMULA DE SKEMPTON (1951) - ARGILAS
Skempton, analisando as teorias para cálculo de capacidade de carga das argilas, a partir de
inúmeros casos de ruptura de fundações, propôs em 1951 a seguinte equação para o caso
das argilas saturadas ( φ = 0º ), resistência constante com a profundidade.
σr = c Nc + q
onde,
c coesão da argila (ensaio rápido)
Nc coeficiente de capacidade de carga, onde ( )B/fN H
c = , considera-se a relação H/B,
onde (Quadro 2.3):
H – profundidade de embutimento da sapata.
B – menor dimensão da sapata.
25. 22
Quadro2.3 – Coeficiente de Capacidade de Carga (Skempton)
NcH / B
QUADRADA OU CIRCULAR CORRIDA
0 6,2 5,14
0,25 6,7 5,6
0,5 7,1 5,9
0,75 7,4 6,2
1,0 7,7 6,4
1,5 8,1 6,5
2,0 8,4 7,0
2,5 8,6 7,2
3,0 8,8 7,4
4,0 9,0 7,5
> 4,0 9,0 7,5
Para sapatas retangulares deve-se utilizar a seguinte equação:
( )
( ) ( )corridaRET c
B
c NxL/2,01N +=
2.2. PROVA DE CARGA EM FUNDAÇÃO DIRETA OU RASA
Para a realização deste ensaio, deve-se utilizar uma placa rígida qual distribuirá as tensões
ao solo. A área da placa não deve ser inferior a 0,5 m2
. Comumente, é usada uma placa de
∅ = 0,80 m (Figura 2.2).
Figura 2.2 – Prova de carga sobre placa.
- A prova de carga é executada em estágios de carregamento onde em cada estágio são
aplicados ≤ 20% da taxa de trabalho presumível do solo.
26. 23
- Em cada estágio de carregamento, serão realizadas leituras das deformações logo após a
aplicação da carga e depois em intervalos de tempos de 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos, 1 hora,
2, 4, 8, 15 horas, etc..
Os carregamentos são aplicados até que:
- ocorra ruptura do terreno
- a deformação do solo atinja 25 mm
- a carga aplicada atinja valor igual ao dobro da taxa de trabalho presumida para o solo.
Último estágio de carga pelo menos 12 horas, se não houver ruptura do terreno. O
descarregamento deverá ser feito em estágios sucessivos não superiores a 25% da carga
total, medindo-se as deformações de maneira idêntica a do carregamento. Os resultados
devem ser apresentados como mostra a Figura 2.3.
0
5
10
15
20
25
30
35
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Tensão (kPa)
Recalque(mm)
Figura 2.3 – Curva tensão x recalque de prova de carga sobre placa.
- Geralmente, para solos de alta resistência, prevalece o critério da ruptura, pois as
deformações são pequenas.
- Para solos de baixa resistência, prevalece o critério de recalque admissível, pois as
deformações do solo serão sempre grandes.
27. 24
Os casos extremos, descritos por Terzaghi como de ruptura geral e ruptura local, são
indicados na Figura 2.4..
Figura 2.4 – Curvas de ruptura local e geral.
Tensão admissível de um solo deve ser fixada pelo valor mais desfavorável entre os critérios:
σadm ≤
No Quadro 2.4 são apresentadas pressões básicas (σ0) de vários tipos de solos de acordo
com a NBR6122/1996.
Quadro 2.4 – Pressões básicas dos solos (NBR6122/1996).
Classe Descrição
Valores
(MPa)
1 Rocha sã, maciça, sem lamina ou sinal de decomposição 3,0
2 Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 1,5
3 Rochas alteradas ou em decomposição Ver Norma
4 Solos granulados concrecionados – conglomerados 1,0
5 Solos pedregulhosos compactos a muito compactos 0,6
6 Solos pedregulhosos fofos 0,3
7 Areias muito compactas 0,5
8 Areias compactas 0,4
9 Areias medianamente compactas 02
10 Argilas duras 0,3
11 Argilas rijas 0,2
12 Argilas médias 0,1
13 Siltes duros (muitos compactos) 0,3
14 Siltes rijos (compactos) 0,2
2
rupσ
2
máxσ
2
mm25σ
28. 25
15 Siltes médios (medianamente compactos) 0,1
Obs.:
a) Para a descrição dos diferentes tipos de solo, seguir as definições da NBR 6502.
b) Os valores do Quadro 2.4, válidos para largura de 2m devem ser modificados em
função das dimensões e da profundidade conforme prescrito nos itens 6.2.2.5 a
6.2.2.7 da NBR6122/1996.
2.3. INFLUÊNCIA DAS DIMENSÕES DAS FUNDAÇÕES NOS RESULTADOS DE PROVAS DE CARGA
Quando as dimensões das sapatas forem diferentes que as da placa utilizada para a
execução da prova de carga, os recalques elásticos das sapatas serão diferentes dos
recalques elásticos sofridos pela placa utilizada na prova de carga, devido principalmente às
diferentes distribuições de tensões no solo (bulbo de pressões).
Para uma análise simplificada do problema, serão adotadas as hipóteses enumeradas a
seguir:
a) As placas e as sapatas, de largura B e nB respectivamente, apoiam-se à mesma
profundidade H, e aplicam a mesma pressão σ.
b) Os bulbos de pressão com influência nos cálculos serão substituídos por retângulos de
larguras B e nB, e alturas D enD, respectivamente.
c) A deformação “unitária” a qualquer profundidade Z é proporcional ao acréscimo de carga
devido à pressão aplicada pela sapata, isto é,
,
M
E z
z
σ
= σz ➙ tensão vertical à profundidade z, devida a σ
onde M é o módulo de deformabilidade do solo.
Define-se então,
M
médio
E z
zmédio
σ
= , como deformação “unitária” média.
Serão estudados os casos de solos argilosos (M constante com a profundidade) e solos
arenosos (M aumentando linearmente com a profundidade).
• Solos Argilosos
O módulo de deformabilidade é constante com a profundidade.
B – dimensão da placa
nB – dimensão da sapata
Sp – recalque elástico da placa, metros.
29. 26
SF – recalque da fundação de dimensão nD, em metros.
Para a placa: D.
M
.C
S 1
p
σ
=
Para a sapata: nD.
M
.C
S 1
F
σ
=
A relação entre o recalque apresentado pela sapata de fundação e o da placa será
n
D.
M
.C
nD.
M
.C
S
S
1
1
p
F =
σ
σ
=
Portanto, no caso das argilas, em que o módulo de deformabilidade é constante com a
profundidade, o recalque elástico é diretamente proporcional à largura da sapata de
fundação (ou a sua menor dimensão).
• Solos Arenosos
Nos solos arenosos, em que o módulo de deformabilidade aumenta linearmente com a
profundidade, dedução análoga ao caso das argilas poderia ser feita. Porém, além das
hipóteses simplificadoras já introduzidas, teriam que ser adotadas outras, que levariam a
resultados não muito confiáveis.
Por isso, serão apresentados dois casos, baseados na teoria e em observações, que dão
bons resultados na prática.
- Fórmula de Terzaghi-Peck (Areias)
Terzaghi e Peck, em 1948, propuseram a seguinte equação para sapatas apoiadas em solos
arenosos.
onde:
p
F
p
F
B
B
S
S
=
2
F
F
p
F
30,0B
B2
S
S
+
=
30. 27
SF recalque elástico da sapata da largura BF, em metros
Sp recalque da placa utilizada na prova de carga, de dimensões 0,30m x 0,30m.
A fórmula acima vale para placas de 30cm x 30cm, apoiadas em solos arenosos.
- Fórmula de Sowers
Para o caso genérico, em que a placa apresenta dimensões diferentes de 30cm x 30cm,
Sowers (1962), baseado na fórmula anterior e em seus próprios trabalhos, propôs a seguinte
correlação.
Para placas de 30cm x 30cm, deve-se empregar a seguinte equação:
2.4. NOS RESULTADOS DAS FÓRMULAS DE CAPACIDADE DE CARGA
Seja a fórmula geral de Terzaghi:
γγγ+γ+=σ SN.B..
2
1
SNH..S.N.c qqccr
Serão considerados 2 casos, ou seja, argilas puras e areias puras.
2.4.1. ARGILAS
0N,0,1N,7,5N0 qc
o
===→=φ γ
Assim:
( )
( )
2
Fp
pF
p
F
3,0BB
3,0BB
S
S
+
+
=
2
F
F
p
F
30,0B
B2
S
S
+
=
qcr .S.HSc..7,5 γ+=σ
31. 28
Pode-se notar que a capacidade de carga das argilas não depende das dimensões da sapata
de fundação. Por outro lado, esta capacidade de carga aumenta com a profundidade, porém
este aumento é muito pequeno e equivale à pressão de peso da terra ( H.γ ) na profundidade
de apoio da fundação.
2.4.2. AREIAS
No caso das sapatas apoiadas nas areias, temos c = 0. Então
Portanto, para as areias, a capacidade de carga aumenta tanto com a dimensão da sapata,
como com a profundidade de apoio da sapata.
3. RECALQUES DE FUNDAÇÕES DIRETAS
A equação geral o cálculo aos recalques de uma fundação pode ser expressa por:
S = Si + Sa + Scs
onde:
S = recalque total
Si ou Se = recalque imediato (Si) ou recalque elástico (Se)
Sa = recalque por adensamento
Scs = recalque por compressão secundária
O recalque elástico Si (Se) é devido às deformações elásticas do solo, ocorre imediatamente
após a aplicação das cargas e é muito importante nos solos arenosos (e relativamente
importante nas argilas não saturadas).
O recalque por adensamento é devido à expulsão da água e ar dos vazios, ocorre mais
lentamente, depende da permeabilidade do solo, e é muito importante nos solos argilosos.
γγγ+γ=σ S.NB...
2
1
S.NH.. qqr
32. 29
O recalque por compressão secundária é devido ao rearranjo estrutural causado por tensões
de cisalhamento, ocorre muito lentamente nos solos argilosos, e é geralmente desprezado no
cálculo de fundações, salvo em casos particulares, quando assume importância decisiva.
3.1. RECALQUES DE ESTRUTURAS
Para o dimensionamento de uma estrutura, verifica-se que, além dos critérios de segurança
à ruptura, critérios de deformações limites devem ser também satisfeitos para o
comportamento adequado das fundações. Na maioria dos problemas correntes, os critérios
de deformações é que condicionam a solução.
Serão apresentadas a seguir algumas definições relativas ao assunto.
a ) Recalque diferencial δ - corresponde à diferença entre os recalques de dois pontos
quaisquer da fundação (Figura 3.1).
l
P
δ
Figura 3.1 – Efeitos do recalque diferencial na estruturas.
Recalque Total - ∆H (∆H1, ∆Hm, ∆HM, ∆H2 ... ).
Recalque Total Máximo - ∆HM
Recalque Total Mínimo - ∆Hm
Recalque Diferencial - δ ( δ1, δ2... ).
Recalque Diferencial Específico - ( ).../,// 21 lll δδδ .
33. 30
Recalque Diferencial de Desaprumo - δ = ∆H2 - ∆H1
b ) Recalque diferencial específico l/δ ➭ é a relação entre o recalque diferencial δ e a
distância horizontal l, entre dois pontos quaisquer da fundação.
c ) Recalque total ∆H ➭ corresponde ao recalque final a que estará sujeito um
determinado ponto ou elemento da fundação (S1 + Sa).
d ) Recalque admissível de uma edificação ➭ é o recalque limite que uma edificação pode
tolerar, sem que haja prejuízo a sua utilização.
3.2. EFEITO DE RECALQUES EM ESTRUTURAS
Os efeitos dos recalques nas estruturas podem ser classificados em 3 grupos.
a ) Danos estruturais ➭ são os danos causados à estrutura propriamente dita (pilares,
vigas e lajes).
b ) Danos arquitetônicos ➭ são os danos causados à estética da construção, tais como
trincas em paredes e acabamentos, rupturas de painéis de vidro ou mármore, etc.
c ) Danos funcionais ➭ são os causados à utilização da estrutura com refluxo ou ruptura
de esgotos e galerias, emperramento das portas e janelas, desgaste excessivo de elevadores
(desaprumo da estrutura), etc.
Segundo extensa pesquisa levada a efeito por Skempton e MacDonald (1956), na qual foram
estudados cerca de 100 edifícios, danificados ou não, os danos funcionais dependem
principalmente da grandeza dos recalques totais; já os danos estruturais e arquitetônicos
dependem essencialmente dos recalques diferenciais específicos.
Ainda segundo os mesmos autores, no caso de estruturas normais (concreto ou aço), com
painéis de alvenaria, o recalque diferencial específico não deve ser maior que
1:300 – para evitar danos arquitetônicos
1:150 – para evitar danos estruturais
34. 31
3.2.1.RECALQUES ADMISSÍVEIS DAS ESTRUTURAS
A grandeza dos recalques que podem ser tolerados por uma estrutura, depende
essencialmente:
a ) Dos materiais constituintes da estrutura ➭ quanto mais flexíveis os materiais, tanto
maiores as deformações toleráveis.
b ) Da velocidade de ocorrência do recalque ➭ recalques lentos (devidos ao adensamento
de uma camada argilosa, por exemplo) permitem uma acomodação da estrutura, e esta
passa a suportar recalques diferenciais maiores do que suportaria se os recalques
ocorressem mais rapidamente.
c ) Da finalidade da construção ➭ um recalque de 30mm pode ser aceitável para um piso
de um galpão industrial, enquanto que 10mm pode ser exagerado para um piso que suportar
máquinas sensíveis a recalques.
d ) Da localização da construção – recalques totais normalmente admissíveis na cidade do
México ou em Santos, seriam totalmente inaceitáveis em São Paulo, por exemplo.
3.2.2. CAUSAS DE RECALQUES
• Rebaixamento do Lençol Freático ➭ caso haja presença de solo compressível no
subsolo, ocorre aumento das pressões geostáticas nessa camada, independente da aplicação
de carregamentos externos.
• Solos Colapsíveis ➭ solos de elevadas porosidades, quando entram em contato com a
água, ocorre a destruição da cimentação intergranular, resultando um colapso súbito deste
solo.
• Escavações em áreas adjacentes à fundação ➭ mesmo com paredes ancoradas,
podem ocorrer movimentos, ocasionando recalques nas edificações vizinhas.
• Vibrações ➭ oriundas da operação de equipamentos como: bate-estacas, rolos-
compactadores vibratórios, tráfego viário etc.
• Escavação de Túneis – qualquer que seja o método de execução, ocorrerão
recalques da superfície do terreno.
35. 32
3.2.3. RECALQUES LIMITES (BJERRUM – 1963)
1:100 1:200 1:300 1:400 1:500 1:600 1:700 1:800 1:900 1:1000
Dificuldades com máquinas
sensíveis a recalques
Perigo para estruturas
aporticadas com diagonais
Limite de segurança para edifícios onde
não são permitidas fissuras
Limite onde deve ser esperada a primeira trinca
em paredes de alvenaria
Limite onde devem ser esperadas dificuldades
com pontes rolantes
Limite onde o desaprumo de edifícios
altos pode se tornar sensível
Trincas consideráveis em paredes de alvenaria
Limite de segurança para paredes flexíveis de tijolos (h/L < 1/4)
Limite onde devem ser temidos danos na estrutura de edifícios comuns
Figura 3.2 – Recalque diferencial específico l/δ .
Além dos critérios apresentados, existem outros, como por exemplo os do “Design Manual,
NAVDOCKS DM-7”, da Marinha Americana, e os Boston, Nova York, Chigado, etc.).
Da análise das recomendações de várias publicações existentes, deve ficar bem claro que o
estudo de uma fundação não pode, em hipótese alguma, ser feito sem considerar as
características da superestrutura e de sua sensibilidade a recalques.
Na prática, a estimativa de recalques é dificultada por fatores muitas vezes fora do controle
do engenheiro. Alguns aos fatores:
a ) Heterogeneidade do subsolo ➭ normalmente a análise é feita para um perfil inferido
de pontos investigados, e o subsolo pode apresentar heterogeneidades não detectadas num
programa de investigação.
b ) Variações nas cargas previstas para a fundação ➭ advindas de imprecisão nos
cálculos, cargas acidentais imprevisíveis, redistribuição de esforços, etc.
c ) Imprecisão dos métodos de cálculo ➭ apesar do presente estágio de mecânica dos
solos, os métodos disponíveis ainda não são satisfatórios.
36. 33
3.3. PRESSÕES DE CONTATO E RECALQUES
A forma da distribuição das pressões de contato, aplicadas por um placa uniformemente
carregada ao terreno de fundação depende do tipo de solo e da rigidez da placa.
( )
( )
〉
〈
Rígida5K
Flexível1,0K
CircularPlaca
R
R ( )
( )
〉
〈
Rígida10K
Fléxivel0,05K
CorridaPlaca
R
R
3.3.1. SOLOS ARENOSOS
Nos solos arenosos, as deformações são predominantemente de natureza cisalhante.
Consideremos os casos de placas totalmente flexíveis e totalmente rígidas.
a ) Placas totalmente flexíveis KR=0 (Placa Infinitamente Flexível)
Uma placa totalmente flexível, uniformemente carregada, aplica à superfície do solo uma
pressão também uniforme. Como a resistência ao cisalhamento de uma areia é diretamente
proporcional à pressão confinante, então no centro da área carregada (ponto C) a areia é
dotada de maior resistência, e conseqüentemente sofrerá menores deformações.
B BC
Figura 3.3 – Placa flexível – solo arenoso.
( ) ( ) ( )
( ) ( )Corrida
B
t
E
Ec
.
16
11
KCircular
R
t
E
Ec
1K
3
2
c
2
R
3
2
R
µ−
µ−
=
µ−=
t= espessura da placa
R= raio da placa
B= menor lado da placa
No entanto, num ponto B, mais próximo das bordas da área carregada, o confinamento é
menor, a resistência ao cisalhamento diminui, e as deformações ( recalques ) são maiores.
37. 34
Decorre então que, para uma placa flexível, uniformemente carregada, apoiada numa areia,
os recalques será maiores nas bordas e menores no centro, e as pressões de contato serão
uniformes em toda a área carregada.
b ) Placas totalmente rígidas KR=∞ (Placa Infinitamente Rígida)
Uma placa infinitamente rígida, uniformemente carregada, produzirá deformações
(recalques) uniformes na superfície do terreno. Comparando-se com o caso anterior (placas
flexíveis), conclui-se que as pressões no centro (altas pressões confinantes) são muito
maiores que nas bordas (baixas pressões confinantes), para que aconteça a uniformidade
dos recalques. A distribuição das pressões de contato tomará a forma aproximada de uma
parábola.
Figura 3.4 – Placa rígida – solo arenoso.
3.3.2. SOLOS ARGILOSOS
Nos solos argilosos (coesivos), predominam as deformações volumétricas, estimadas através
da teoria do adensamento.
a ) Placas totalmente flexíveis KR=0 (Placa Infinitamente Flexível)
Uma placa totalmente flexível, uniformemente carregada, aplica à superfície do solo uma
pressão também uniforme. A distribuição de pressões, na superfície, introduz maiores
pressões nos pontos do solo situados na vertical que passa pelo eixo da placa, e pressões
menores nos pontos do solo afastados deste eixo. Logo, como as pressões nos pontos do
solo mais próximo ao eixo vertical são maiores do que aquelas nos pontos mais afastados,
decorrem maiores recalques no centro da placa e menores nas bordas da mesma, conforme
Figura 3.5.
38. 35
B BC
Figura 3.5 – Placa flexível – solo argiloso.
b ) Placas totalmente rígidas KR=∞ (Placa Infinitamente Rígida)
Uma placa infinitamente rígida, uniformemente carregada, induzirá deformações (recalques)
obrigatoriamente uniformes na superfície do terreno carregado. Isto significa que a placa
rígida acaba por promover uma redistribuição de pressões na superfície da área carregada,
de tal maneira que as pressões transmitidas a qualquer ponto, situado no interior da massa
do solo coesivo, próximo ou distante do eixo vertical de carregamento, sejam uniformes.
Logo, as pressões na superfície de contato deverão ter maior intensidade nas bordas que no
centro do carregamento.
B BC
Figura 3.6 – Placa rígida – solo argiloso.
3.4. CÁLCULO DOS RECALQUES
Ainda que existam dificuldade e imprecisões como as já apontadas anteriormente, a
estimativa dos recalques de uma fundação é um fator de grande importância na orientação
do engenheiro, para solução de problemas de fundação. A seguir serão abordados
procedimentos para estimativa de recalques elásticos de uma fundação, assim como de
recalques devidos ao adensamento dos solos.
39. 36
3.4.1 RECALQUES POR ADENSAMENTO – SOLOS ARGILOSOS
Os recalques devidos às deformações de solos coesivos saturados, são estimados a partir da
teoria do adensamento. A teoria do adensamento prevê uma diminuição no índice de vazios,
devido a um acréscimo de pressão ∆σ. Partindo-se da curva e x log σ, obtida do ensaio de
adensamento numa amostra indeformada do solo, chega-se à expressão para o cálculo dos
recalques (como já visto em Mecânica dos Solos).
Ramo de
pré-adensamento
Ramo virgem
Índicedevazios
(Tensão de
pré-adensamento)
e0
ea
σ(logarítimica)
σy0 σa
Cc
Figura 3.7 – Teoria de adensamento.
vo
vo
c
o
log.H.C.
e1
1
h
σ
σ∆+σ
+
=∆ , onde
eo = índice de vazios inicial
Cc = índice de compressão
H = espessura da camada de argila
σvo= pressão inicial na camada
∆σ = pressão Aplicada
No cálculo dos recalques por adensamento, muitas vezes é importante conhecer a evolução
destes recalques com o tempo. Os recalques e os tempos em que eles ocorrem estão
relacionados através das expressões seguintes:
∆h – recalque total
St = Ut x ∆h e Ut = f (t)
t.
Hd
C
T
2
v=
40. 37
onde:
∆h = recalque total (m)
St = recalque que ocorre no tempo t (m)
U = porcentagem de adensamento verificada
Ut = porcentagem de adensamento verificada no tempo t.
T = fator tempo, calculado como indicado a seguir
Hd = altura drenante da camada argilosa (m)
Cv = coeficiente de adensamento, obtido no ensaio de adensamento (cm2
/s).
t = tempo de ocorrência dos recalques (s)
Resumindo
( )
( )
〉=
〈
π
==
55%U%,U%-100log0,933-1,781T
55%U%,
100
%U
4
TTfU
2
3.4.2. RECALQUE ELÁSTICO
Os recalques elásticos ou imediatos são devidos a deformações elásticas do solo de apoio de
uma fundação, e ocorrem logo após a aplicação das cargas. É de se notar que a velocidade
de evolução das deformações é um fator muito importante para as estruturas, sendo que as
deformações que se processam mais rapidamente são as mais críticas. Portanto, daí, o
particular interesse no estudo dos recalques elásticos, preponderantes nos solos arenosos ou
nos solos não saturados. Os recalques elásticos podem ser estimados a partir da seguinte
expressão, fundamentada na teoria da elasticidade.
w
S
2
i I
E
1
B.S
µ−
σ=
Si = recalque elástico
σ = intensidade da pressão de contato
B = menor dimensão da sapata
µ = coeficiente de Poisson
ES = módulo de elasticidade do solo
Iw = fator de influência, dependente da forma e dimensões da sapata.
41. 38
A seguir, são apresentados alguns valores típicos de µ e ES para vários tipos de solos, e de Iw
para várias formas de sapatas, e para os recalques do canto e centro das mesmas.
Quadro 3.1 – Valores de coeficiente de Poisson do solo (µ).
Tipo de Solo Coeficiente de Poisson (µ)
ARGILA
Saturada
Não saturada
Arenosa
0,4 a 0,5
0,1 a 0,3
0,2 a 0,3
SILTE 0,3 a 0,35
AREIA Compacta
Grossa (e =0,4 a 0,7)
Fina (e =0,4 a 0,7)
0,2 a 0,4
0,15
0,25
ROCHA Depende do tipo 0,1 a 0,4
Quadro 3.2 – Módulo de elasticidade do solo (ES)
Tipo de Solo ES (kPa)
ARGILA
Muito mole
Mole
Média
Dura
Arenosa
300 a 3000
2000 a 4000
4000 a 9000
7000 a 18000
30000 a 42000
AREIA
Siltosa
Fofa
Compacta
( pedregulho + areia )
compacta
7000 a 20000
10000 a 25000
50000 a 85000
98000 a 200000
Quadro 3.3 – Fator de Influência (IW)
FLEXÍVEL
FORMA DA SAPATA
CENTRO CANTO MÉDIO
RÍGIDA
CIRCULAR 1,00 0,64 0,85 0,88
QUADRADA 1,12 0,56 0,95 0,82
42. 39
1,5 1,36 0,68 1,20 1,06
2,0 1,53 0,77 1,31 1,20
5,0 2,10 1,05 1,83 1,70
10,0 2,52 1,26 2,25 2,10
RETANGULAR
L/B =
100 3,38 1,69 2,96 3,40
Apesar de terem sido apresentados no Quadro 3.2. alguns valores típicos de ES para vários
tipos de solo, é recomendável que este parâmetro seja determinado através de ensaios
especiais (triaxial), que possibilitem a obtenção da curva tensão x deformação.
4. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES POR SAPATAS
Como as tensões admissíveis à compressão do concreto são muito superiores às tensões
admissíveis dos solos em geral, as seções dos pilares, próximas à superfície do terreno, são
alargadas, de forma que a pressão aplicada ao terreno seja compatível com sua tensão
admissível, formando então a sapata.
O valor da σadm pode ser obtida das seguintes maneiras:
a) Fórmulas Teóricas ➪ conforme visto no item 2.1
b) Prova de Carga ➪ conforme visto no item 2.2
c) Valores Tabelados (NBR 6122) ➪ Quadro 2.4, item 2
d) Sondagem SPT ➪ σadm=0,02.Nmédio (MPa), conforme Figura 4.1.
43. 40
B
~1,5B
13~
3
111613
Nmédio =
++
=
13
16
14
11
20
7
5
8
40
AREIA FINA E
MÉDIA CINZA
ARGILA SILTOSA
VARIEGADA
AREIA DEGRANUL.
VARIADA AMARELA
SPT
N.A
Sondagem
σa= 0,02.N= 0,02.13= 0,26MPa
Figura 4.1 – Procedimento para determinação do Nmédio.
4.1.SAPATAS ISOLADAS
Sejam ao e bo as dimensões do pilar, P a carga que ele transmite e σadm a tensão admissível
do terreno. A área de contato da sapata com o solo deve ser:
adm
s
P
A
σ
=
Além disso, devem ser obedecidos os seguintes requisitos no dimensionamento de uma
fundação por sapatas.
a) Distribuição Uniforme de Tensões ➪ o centro de gravidade da área da sapata deve
coincidir com o centro de gravidade do pilar, para que as pressões de contato
aplicadas pela sapata ao terreno tenham distribuição uniforme.
44. 41
P
σtrab ≤ σadm
b B
d
d
d d
l
C.G
Figura 4.2 – Distribuição de tensões na sapata.
b) Dimensionamento Econômico ➪ as dimensões L e B das sapatas, e l e b dos pilares,
devem estar convenientemente relacionadas a fim de que o dimensionamento seja
econômico. Isto consiste em fazer com que as abas (distância d da Figura 4.3) sejam iguais,
resultando momentos iguais nos quatro balanços e secção da armadura da sapata igual nos
dois sentidos. Para isso, é necessário que L-B=l - b
Sabe-se ainda que L x B = Asapata, o que facilita a resolução do sistema.
P
σ
Mesa
l
b
d
d
L
B
2,5
2,5
2,5
Figura 4.3 – Detalhe construtivo de sapata.
• Dimensionamento:
adm
P
A
σ
= =B.L ➯ L-B=l - b ➯ ( )2
b
4
1
A
2
b
B −+−
−
= l
l
➯ L=A / B
45. 42
• Exemplo de cálculo:
Dados: P=3800kN Pilar=110 x 25cm σadm=350kPa
2
m86,10
350
3800
A == ➯ l - b = 10-25=85cm ➯ Solução: B=2,90m e L=3,75m
c) Recalques Diferenciais ➯as dimensões das sapatas vizinhas devem ser tais que eliminem,
ou minimizem, o recalque diferencial entre elas. Sabe-se que os recalques das sapatas
dependem das dimensões das mesmas.
d) Sapatas apoiadas em Cotas Diferentes ➯No caso de sapatas vizinhas, apoiadas em cotas
diferentes, elas devem estar dispostas segundo um ângulo não inferior a α com a vertical,
para que não haja superposição dos bulbos de pressão. A sapata situada na cota inferior
deve ser construída em primeiro lugar. Podem ser adotados, α = 60º para solos e α = 30º
para rochas.
α
Figura 4.4 – Sapatas apoiadas em cotas diferentes.
d) Dimensões mínimas ➯sapatas isoladas = 80cm e sapatas corridas = 60cm.
e) Pilares em L ➯A sapata deve estar centrada no eixo de gravidade do pilar.
46. 43
1,50
2,00
2,70
4,40
0,20
0,20
CG
Figura 4.5 – Sapata executada em pilar L.
4.2. SAPATAS ASSOCIADAS
Casos em que as cargas estruturais são muito altas em relação à tensão admissível do solo
ou haver superposição de áreas. A sapata deverá estar centrada no centro de carga dos
pilares. Quando há superposição das áreas de sapatas vizinhas, procura-se associá-las por
uma única sapata, sendo os pilares ligados por uma viga.
Sendo P1 e P2 as cargas dos dois pilares, a área da sapata associada será:
admadm
21 RPP
A
σ
=
σ
+
= R = P1 + P2
P1 P2
CG
xa
l
P1 P2
CG
xa
l
P1+ P2
P2P1
VIGA
PILAR
VIGA
Vista Frontal Vista Lateral
Figura 4.6 – Geometria de sapata associada.
47. 44
O centro da gravidade das cargas será definido por l.
R
P
x 2
a =
A sapata associada deverá ser centrada em relação a este centro de gravidade das cargas.
4.3. SAPATAS DE DIVISA
Quando o pilar está situado junto à divisa do terreno, e não é possível avançar com a
sapata no terreno vizinho, a sapata fica excêntrica em relação ao pilar. A distribuição das
tensões na superfície de contato não é mais uniforme.
±=σ
l
e.6
1
A
P
sapata
P
R
e
Figura 4.7 – Excentricidade da carga.
Para fazer com que a resultante R na base da sapata fique centrada, são empregadas vigas
de equilíbrio ou vigas alavancas, de maneira que fique compensado o momento proveniente
da excentricidade e.
49. 46
Observações:
O CG da sapata de divisa deve estar sobre o eixo da viga alavanca.
As faces laterais (sentido da menor dimensão) da sapata de divisa sevem ser paralelas
a da viga alavanca.
O sistema pode ser calculado para a viga sobre 2 apoios (R1 e R2), recebendo as duas cargas
P1 e P2, sendo R1 > P1 e, portanto R2 < P2.
Tomando-se os momentos em relação ao eixo P2 R2, tem-se:
( )
( )e
P
R
eRP
1
1
11
−
=
−=
l
l
ll
Como a área da sapata AS é função de
σ
=
adm
1
S1
R
AR , devemos conhecer R1. Porém, pela
equação acima, R1 é função da excentricidade e; que por sua vez depende do lado B, que é
uma das dimensões procuradas. É um problema típico de solução por tentativas.
Como é sabido que R1 > P1, toma-se um valor estimado de R1 (> P1), para uma primeira
tentativa. Geralmente, procura-se tomar L/B=2 a 3; e a 1a
tentativa para R1 de 1,10 P a 1,30
P.
SEQUÊNCIA SIMPLIFICADA PARA DIMENSIONAMENTO
a) Adota-se R1 maior que P1 geralmente R1 = 1,10.P1
b) Calcula-se e através de
e
PR 11
−
=
l
l
c) Calcula-se B através de
2
bB
e
−
=
d) Calcula-se L através da área da sapata B.L
R
adm
1 =
σ
e) Calcula-se a relação
B
L
50. 47
f) Sempre que possível 3
B
L
2 ≤≤ , para sapata ser econômica
g) Se
B
L
diferente deste intervalo adota-se novo valor de R1
h) Em caso particular quando não for possível a sapata econômica aceita-se
B
L
fora do
intervalo, porém o mais próximo deste
i) Calcula-se a sapata de P2 através de P
2
1
PR 22 ∆−= , sendo ∆P = R1 - P1 e área da
sapata 2 como:
adm
2
adm
2
2
P
2
1
P
R
A
σ
∆−
=
σ
=
Observação: No caso da viga alavanca não ser ligada a um pilar central (logo P2 = 0), é
necessário utilizar bloco de contrapeso ou estacas de tração para absorver o alívio ∆P. Neste
caso, a prática recomenda que seja considerado o alívio total, ou seja, ∆P = R1 – P1, a favor
da segurança.
Divisa
Figura 4.10 – Duas sapatas de divisa.
51. 48
Figura 4.11 – Vista de obra de fundação por sapatas.
Figura 4.12 – Detalhe da armadura e gabarito de sapata isolada.
52. 49
Figura 4.13 - Detalhe da armadura e gabarito de sapatas de divisa.
Figura 4.14 – Concretagem da sapata