SlideShare uma empresa Scribd logo
PAS UNB 2015 – 2ª ETAPA
Análise obras de arte
Mata reduzida à carvão – Felix Taunay
Mata reduzida a carvão, Félix Émile Taunay, óleo sobre tela, 135 x
195 cm, c. 1830, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Félix
veio para o Brasil com a família, junto com a Missão Artística Francesa.
Em 1834 assumiu a diretoria da Academia Imperial de Belas Artes. Este
quadro mostra a natureza em toda a sua força e beleza, tema caro aos
pintores românticos. Para ressaltar a grandeza da floresta, Félix colocou
dois personagens que aparecem minúsculos, na tela. É difícil saber se o
autor expressou alguma preocupação ecológica. Provavelmente, quis
mostrar que a ação do homem destrói a harmonia da floresta. A obra foi
acusada de ser simples registro botânico, o que é desmentido pela sua
competente execução. O quadro passou a fazer parte da Pinacoteca
Imperial.
Sufocamento – Pedro David
O fotógrafo mineiro Pedro David levou um susto quando se deparou com a
cena de uma árvore nativa “presa” em uma floresta de eucaliptos. Ele não
sabia, mas estava diante de uma situação procurada há mais de 10 anos.
Ali, numa floresta no norte de Minas Gerais, David encontrou o resumo da
angústia sentida toda vez que se deparava com uma plantação de
eucaliptos. Não foi apenas uma coincidência — claro, não há milhares de
árvores nativas “encarceradas” por espécies devastadoras plantadas pelo
homem —, mas uma junção do ato de compreender e de enxergar. Ainda
durante aquela viagem, o fotógrafo encontrou outras 10 plantas na mesma
situação. Fotografou todas e construiu o ensaio Sufocamento.
Autorretrato probabilístico – Valdemar Cordeiro
Autorretrato probabilístico (1967) são obras que se voltam para a
fotografia como registro privado da identidade.
Ele executa a partir de um retrato de si mesmo. Subdividida em três
planos sucessivos, ela disponibiliza o único ponto de vista a partir do
qual a imagem de Cordeiro pode ser recomposta a vista de sua
completude. Qualquer outro resulta numa identidade esfacelada. É o
próprio retrato autocrítico do artista, na alternância continua entre
integração e desintegração. Estabelece um jogo entre identidade e
desidentificação, transparência e opacidade, ordem e desordem.
Ela faz referência a certos fenômenos da comunicação – como a relação
entre verbal e visual – e a determinados tipos de raciocínios – expressos
no sistema binário e no cálculo das probabilidades que nos apontam
para as conexões entre a pesquisa semântica de Cordeiro e o seu
interesse pela cibernética.
Apolo e Dafne – Gian Lorenzo Bernini
Apolo e Dafne é uma das esculturas mais famosas de Bernini, retrata o
momento em que Dafne torna-se árvore loureiro. A lenda conta que
Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de
prata, irrita o cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria
lançado duas flechas, uma de amor em Apolo e outra de chumbo na
ninfa Dafne, filha do rio-deus pneu, que afastava o amor. Os gestos e os
rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma
dramaticidade desconhecida no Renascimento.
De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? –
Paul Gaugin
•Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu Gauguin: "À direita, no
canto, vê-se um bebê que dorme cercado por três nativas sentadas no
chão. Duas figuras, vestidas de vermelho, trocam idéias.
• Uma mulher de dimensões propositadamente maiores, a despeito da
perspectiva, ergue um braço e observa atônita essas duas figuras que se
atrevem a conjecturar sobre seus destinos".
•A mulher que apanha uma fruta reproduz Eva, mas, em vez da maçã,
segura uma manga.
•"A figura central apanha uma fruta. (...) O ídolo, com braços erguidos
misteriosamente, aponta para o além. O apanhar da fruta simboliza os
prazeres da vida; a figura em plenitude simbolizaria a eterna felicidade,
caso o ídolo não estivesse lá para nos lembrar das verdades eternas --
uma constante ameaça à humanidade." Essa é descrição que o pintor fez
para a questão "quem somos?".
• O canto esquerdo representa "para onde vamos". "Uma figura
sentada parece ouvir o ídolo. Uma velha, já bem próxima da morte,
parece aceitar com resignação a sua própria sorte, fechando a
história. Uma estranha ave branca, prendendo um lagarto com os
pés, representa a futilidade das palavras vazias.“
• É uma imagem de caráter simbolista.
• As formas são simplificadas
• As cores são usadas de maneira arbitrária.
• Apresenta harmonia
• A luz é opaca na maior parte da obra
• É assimétrica
A redenção de Cam – Modesto Brocos
• No quadro, uma avó negra agradece a Deus pelo neto branco que
esta no colo da mãe, uma mulata. O pai é branco, provavelmente de
origem ibérica ou mediterrânica.
• Representa o branqueamento da raça.
• Relacionado com questões de genética.
• Os elementos estão distribuídos com harmonia.
• O to m amarelo atrás da personagem principal parece aumentar a
sacralidade da criança branca.
Eros e Psique – Antônio Canova
A história de Eros e Psique
Um dos Anjos mais conhecidos entre as lendas da humanidade é Eros
ou Cupido. Algumas vezes representado por uma criança alada, outras
por um rapaz. Mas a sua representação maior está no seu simbolismo.
E a Eros está ligada Psiquê (a Alma), que em sua lenda nos traz a
imagem da união do amor e nossa alma.
Psiquê era umas das três filhas de um rei, todas belíssimas e capazes
de despertar tanta admiração que muitos vinham de longe apenas
para vê-las. Com todo este assédio, logo as duas irmãs de Psiquê se
casaram.
Ela, no entanto, sendo ainda mais bela que as irmãs, além de
extremamente graciosa, não conseguia um marido para si, pois todos
temiam tamanha beleza. Desorientados, os pais de Psiquê buscaram
ajuda através dos oráculos, que os instruiu a vestirem Psiquê com as
roupas destinadas a seu casamento e deixá-la no alto de um rochedo,
onde um monstro horrível viria buscá-la.
Mesmo sentindo-se pesarosos pelo destino da filha, seus pais seguiram
as intrusões recebidas. Assim que a deixaram no alto de uma montanha,
um vento muito forte começou a soprar e a carregou pelo ares com
delicadeza e a depositou no fundo de um vale.
Exausta, Psiquê adormeceu. Quando acordou, se viu num maravilhoso
castelo de ouro e mármore. Maravilhada com a visão, percebeu que ali
tudo era mágico... as portas se abriam para ela, vozes sussurravam sobre
tudo o que ela precisava saber.
Quando chegou a noite, deitada em seus aposentos, percebeu ao seu lado
a presença de alguém que só poderia ser o seu esposo predestinado pelo
oráculo. Ele a advertiu de que lhe seria o melhor dos maridos, mas que
elas jamais poderia vê-lo, pois isso significaria perdê-lo para sempre.
Psiquê concordou. E assim foram seus dias, ela tinha tudo que desejava,
era feliz, muito feliz, porque seu marido lhe trazia uma sensação do mais
profundo amor e lhe era extremamente carinhoso.
Com o passar do tempo, porém, ela começou a sentir saudades de seus
pais e pediu permissão ao marido para ir visitá-los. Ele relutou, os
oráculos advertiam de que esta viagem traria péssimas conseqüências,
mas ela implorou, suplicou... até que ele cedeu.
E da mesma forma que a havia trazido para o palácio, levou-a à casa de
seus pais. Psiquê foi recebida com muita alegria e levou muitos
presentes para todos. Mas suas irmãs ao vê-la tão bem, se encheram de
inveja e começaram a crivá-la de perguntas a respeito de seu marido.
Ao saberem que até então ela nunca o tinha visto, convenceram-na de
fazê-lo; evidentemente que as intenções delas eram apenas de
prejudicar Psiquê, já que ela havia feito uma promessa a ele.
Ao voltar para sua casa, a curiosidade tomou conta de seu coração. Tão
logo veio a noite, ela esperou que ele adormecesse e assim acendeu uma
vela para poder vê-lo.
No entanto, ao se deparar com tão linda figura, ela se perdeu em
sonhos e ficou ali, embevecida, admirando-o. E esqueceu-se da vela que
tinha nas mãos. Um pingo de cera caiu sobre o peito de Eros, seu
marido oculto, fazendo-o acordar com a dor.
Sentido com a quebra da promessa da esposa, partiu, fazendo cumprir a
sentença do oráculo. Abandonada por Eros, o Amor, sentindo-se só e
infeliz, Psiquê, a Alma, passou a vagar pelo mundo.
Tanto sofreu e penas pagou, que deixou-se por fim entregar-se a morte,
e caiu num profundo sono. Eros, que também sofria com sua ausência,
não mais suportando ver a esposa passar por tanta dor, implorou a
Zeus, o deus dos deuses, que tivesse compaixão deles.
E com a permissão deste, Eros tirou-a do sono eterno com uma de suas
flechas e uniu-se a ela, um deus e uma mortal, no Monte Olimpo.
Depois deste casamento, Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma,
permaneceram juntos por toda a eternidade.
Serigrafia – o que é?
Técnica de impressão da gravura que reproduz desenhos de cores
planas através de uma armação de madeira e tela feita de tecido de
seda, náilon ou rede metálica, sobre uma base que pode ser de papel,
tecido, metal ou outros.
O processo se dá a partir da aplicação de tinta sobre partes permeáveis
e impermeáveis da tela, que a filtra formando o desenho a ser
impresso.
O termo sinônimo silkscreen é normalmente utilizado num contexto
comercial.
Pelé e Michael Jackson – Andy Warhol
Para compor algumas de suas famosas serigrafias múltiplas e coloridas,
Andy Warhol fotografou com uma câmera Polaroid diversas
personalidades.
Feitos a curta distância e com o flash estourado, os retratos instantâneos
do artista que revolucionou a Pop Art têm hoje grande valor histórico e
artístico.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ot oriana a_c teoria universit
Ot oriana a_c teoria universitOt oriana a_c teoria universit
Ot oriana a_c teoria universit
paulaoliveiraoliveir2
 
Simbolismo
Simbolismo Simbolismo
Simbolismo
professorakarin2013
 
O Ateneu especial
O Ateneu especialO Ateneu especial
O Ateneu especial
Ana Batista
 
A catedral – alphonsus de guimaraens
A catedral – alphonsus de guimaraensA catedral – alphonsus de guimaraens
A catedral – alphonsus de guimaraens
Beatriz Rodrigues
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e Simbolismo
CrisBiagio
 
Genêros literários
Genêros literáriosGenêros literários
Genêros literários
Antonio Gomes
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Gênero épico
Gênero épicoGênero épico
Gênero épico
Isabella Neves Silva
 
Língua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literaturaLíngua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literatura
cursinhoembu
 
O Ateneu e o Bom Crioulo
O Ateneu e o Bom CriouloO Ateneu e o Bom Crioulo
O Ateneu e o Bom Crioulo
Julimac
 
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdfVictor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
Victor jenhei
 
194476 generos literarios
194476 generos literarios194476 generos literarios
194476 generos literarios
Lucas Oliveira
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Renata Bomfim
 
Análise Bêbado - Cruz e Sousa
Análise Bêbado - Cruz e SousaAnálise Bêbado - Cruz e Sousa
Análise Bêbado - Cruz e Sousa
Francielle Alves
 
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
ma.no.el.ne.ves
 
Parnasianismo 2.0
Parnasianismo 2.0Parnasianismo 2.0
Parnasianismo 2.0
José Ricardo Lima
 
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
ma.no.el.ne.ves
 
Parnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiroParnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiro
Andréia Peixoto
 
Simbologia do conto o tesouro
Simbologia do conto  o tesouroSimbologia do conto  o tesouro
Simbologia do conto o tesouro
School help
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
VIVIAN TROMBINI
 

Mais procurados (20)

Ot oriana a_c teoria universit
Ot oriana a_c teoria universitOt oriana a_c teoria universit
Ot oriana a_c teoria universit
 
Simbolismo
Simbolismo Simbolismo
Simbolismo
 
O Ateneu especial
O Ateneu especialO Ateneu especial
O Ateneu especial
 
A catedral – alphonsus de guimaraens
A catedral – alphonsus de guimaraensA catedral – alphonsus de guimaraens
A catedral – alphonsus de guimaraens
 
Parnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e SimbolismoParnasianismo e Simbolismo
Parnasianismo e Simbolismo
 
Genêros literários
Genêros literáriosGenêros literários
Genêros literários
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Gênero épico
Gênero épicoGênero épico
Gênero épico
 
Língua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literaturaLíngua Portuguesa - O que é literatura
Língua Portuguesa - O que é literatura
 
O Ateneu e o Bom Crioulo
O Ateneu e o Bom CriouloO Ateneu e o Bom Crioulo
O Ateneu e o Bom Crioulo
 
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdfVictor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
Victor Jenhei aproximações saciabaporu 12 10 2015 pdf
 
194476 generos literarios
194476 generos literarios194476 generos literarios
194476 generos literarios
 
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha spPdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
Pdf reportagem sobre florbela espanca folha sp
 
Análise Bêbado - Cruz e Sousa
Análise Bêbado - Cruz e SousaAnálise Bêbado - Cruz e Sousa
Análise Bêbado - Cruz e Sousa
 
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
 
Parnasianismo 2.0
Parnasianismo 2.0Parnasianismo 2.0
Parnasianismo 2.0
 
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
Revisando a literatura imperial 01: Romantismo, Realismo, Parnasianismo e Sim...
 
Parnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiroParnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiro
 
Simbologia do conto o tesouro
Simbologia do conto  o tesouroSimbologia do conto  o tesouro
Simbologia do conto o tesouro
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 

Semelhante a Análise obras de arte PAS UnB 2ª etapa 2015

1. o patinho feio , narciso e evanescence
1. o patinho feio , narciso e evanescence1. o patinho feio , narciso e evanescence
1. o patinho feio , narciso e evanescence
Jose Hermilon
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Maria Costa
 
Revista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
Revista Literatura e Música-Especial livro Black WingsRevista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
Revista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
Raquel Alves
 
Generos literarios
Generos literariosGeneros literarios
Generos literarios
Ana Karina Silva
 
Bernini
BerniniBernini
Bernini
hcaslides
 
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdfMulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
MarceliEduardaGambat
 
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneosImagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
Beatriz Acencio
 
Análise do conto berenice de edgar allan poe
Análise do conto berenice de edgar allan poeAnálise do conto berenice de edgar allan poe
Análise do conto berenice de edgar allan poe
frederico194320
 
Wole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existênciaWole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existência
tyromello
 
You tube o mito de cupido e psiquê
You tube   o mito de cupido e psiquêYou tube   o mito de cupido e psiquê
You tube o mito de cupido e psiquê
Janailde
 
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­  C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
Eneida da Rosa
 
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­  C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
Eneida da Rosa
 
C:\Fakepath\Slides
C:\Fakepath\SlidesC:\Fakepath\Slides
C:\Fakepath\Slides
Eneida da Rosa
 
A perfeição.docx
A perfeição.docxA perfeição.docx
A perfeição.docx
FilipaTerruta1
 
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
Raquel Alves
 
Pagina 3-7
Pagina   3-7Pagina   3-7
Pagina 3-7
Sergyo Vitro
 
Portugues heros psique (1)
Portugues heros psique (1)Portugues heros psique (1)
Portugues heros psique (1)
Ofercio Nuvunga
 
Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)
FACETEG - UPE
 
Outubro linguagens mat
Outubro linguagens matOutubro linguagens mat
Outubro linguagens mat
ledaesteves
 
Elisabeth D’Esperance
Elisabeth D’EsperanceElisabeth D’Esperance
Elisabeth D’Esperance
Helenl01
 

Semelhante a Análise obras de arte PAS UnB 2ª etapa 2015 (20)

1. o patinho feio , narciso e evanescence
1. o patinho feio , narciso e evanescence1. o patinho feio , narciso e evanescence
1. o patinho feio , narciso e evanescence
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
 
Revista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
Revista Literatura e Música-Especial livro Black WingsRevista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
Revista Literatura e Música-Especial livro Black Wings
 
Generos literarios
Generos literariosGeneros literarios
Generos literarios
 
Bernini
BerniniBernini
Bernini
 
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdfMulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
Mulheres-Perséfone e sua descida ao submundo através da poesia.pdf
 
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneosImagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
Imagens da literatura grega clássica nos textos contemporâneos
 
Análise do conto berenice de edgar allan poe
Análise do conto berenice de edgar allan poeAnálise do conto berenice de edgar allan poe
Análise do conto berenice de edgar allan poe
 
Wole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existênciaWole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existência
 
You tube o mito de cupido e psiquê
You tube   o mito de cupido e psiquêYou tube   o mito de cupido e psiquê
You tube o mito de cupido e psiquê
 
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­  C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
 
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­  C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
C:\Fakepath\Utf8 Caracterã­
 
C:\Fakepath\Slides
C:\Fakepath\SlidesC:\Fakepath\Slides
C:\Fakepath\Slides
 
A perfeição.docx
A perfeição.docxA perfeição.docx
A perfeição.docx
 
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
Entrevista: Descobrindo os segredos do livro "As mulheres de Poe"
 
Pagina 3-7
Pagina   3-7Pagina   3-7
Pagina 3-7
 
Portugues heros psique (1)
Portugues heros psique (1)Portugues heros psique (1)
Portugues heros psique (1)
 
Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)
 
Outubro linguagens mat
Outubro linguagens matOutubro linguagens mat
Outubro linguagens mat
 
Elisabeth D’Esperance
Elisabeth D’EsperanceElisabeth D’Esperance
Elisabeth D’Esperance
 

Último

Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
fran0410
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
fagnerlopes11
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Simone399395
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
SthafaniHussin1
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
karinenobre2033
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Pedro Luis Moraes
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
ProfessoraTatianaT
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 

Último (20)

Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
-Rudolf-Laban-e-a-teoria-do-movimento.ppt
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
 
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGTUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
TUTORIAL PARA LANÇAMENTOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 

Análise obras de arte PAS UnB 2ª etapa 2015

  • 1. PAS UNB 2015 – 2ª ETAPA Análise obras de arte
  • 2. Mata reduzida à carvão – Felix Taunay
  • 3. Mata reduzida a carvão, Félix Émile Taunay, óleo sobre tela, 135 x 195 cm, c. 1830, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Félix veio para o Brasil com a família, junto com a Missão Artística Francesa. Em 1834 assumiu a diretoria da Academia Imperial de Belas Artes. Este quadro mostra a natureza em toda a sua força e beleza, tema caro aos pintores românticos. Para ressaltar a grandeza da floresta, Félix colocou dois personagens que aparecem minúsculos, na tela. É difícil saber se o autor expressou alguma preocupação ecológica. Provavelmente, quis mostrar que a ação do homem destrói a harmonia da floresta. A obra foi acusada de ser simples registro botânico, o que é desmentido pela sua competente execução. O quadro passou a fazer parte da Pinacoteca Imperial.
  • 5. O fotógrafo mineiro Pedro David levou um susto quando se deparou com a cena de uma árvore nativa “presa” em uma floresta de eucaliptos. Ele não sabia, mas estava diante de uma situação procurada há mais de 10 anos. Ali, numa floresta no norte de Minas Gerais, David encontrou o resumo da angústia sentida toda vez que se deparava com uma plantação de eucaliptos. Não foi apenas uma coincidência — claro, não há milhares de árvores nativas “encarceradas” por espécies devastadoras plantadas pelo homem —, mas uma junção do ato de compreender e de enxergar. Ainda durante aquela viagem, o fotógrafo encontrou outras 10 plantas na mesma situação. Fotografou todas e construiu o ensaio Sufocamento.
  • 7. Autorretrato probabilístico (1967) são obras que se voltam para a fotografia como registro privado da identidade. Ele executa a partir de um retrato de si mesmo. Subdividida em três planos sucessivos, ela disponibiliza o único ponto de vista a partir do qual a imagem de Cordeiro pode ser recomposta a vista de sua completude. Qualquer outro resulta numa identidade esfacelada. É o próprio retrato autocrítico do artista, na alternância continua entre integração e desintegração. Estabelece um jogo entre identidade e desidentificação, transparência e opacidade, ordem e desordem. Ela faz referência a certos fenômenos da comunicação – como a relação entre verbal e visual – e a determinados tipos de raciocínios – expressos no sistema binário e no cálculo das probabilidades que nos apontam para as conexões entre a pesquisa semântica de Cordeiro e o seu interesse pela cibernética.
  • 8. Apolo e Dafne – Gian Lorenzo Bernini
  • 9. Apolo e Dafne é uma das esculturas mais famosas de Bernini, retrata o momento em que Dafne torna-se árvore loureiro. A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de prata, irrita o cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de amor em Apolo e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus pneu, que afastava o amor. Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento.
  • 10. De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? – Paul Gaugin
  • 11. •Sobre a pergunta "de onde viemos", escreveu Gauguin: "À direita, no canto, vê-se um bebê que dorme cercado por três nativas sentadas no chão. Duas figuras, vestidas de vermelho, trocam idéias. • Uma mulher de dimensões propositadamente maiores, a despeito da perspectiva, ergue um braço e observa atônita essas duas figuras que se atrevem a conjecturar sobre seus destinos". •A mulher que apanha uma fruta reproduz Eva, mas, em vez da maçã, segura uma manga. •"A figura central apanha uma fruta. (...) O ídolo, com braços erguidos misteriosamente, aponta para o além. O apanhar da fruta simboliza os prazeres da vida; a figura em plenitude simbolizaria a eterna felicidade, caso o ídolo não estivesse lá para nos lembrar das verdades eternas -- uma constante ameaça à humanidade." Essa é descrição que o pintor fez para a questão "quem somos?".
  • 12. • O canto esquerdo representa "para onde vamos". "Uma figura sentada parece ouvir o ídolo. Uma velha, já bem próxima da morte, parece aceitar com resignação a sua própria sorte, fechando a história. Uma estranha ave branca, prendendo um lagarto com os pés, representa a futilidade das palavras vazias.“ • É uma imagem de caráter simbolista. • As formas são simplificadas • As cores são usadas de maneira arbitrária. • Apresenta harmonia • A luz é opaca na maior parte da obra • É assimétrica
  • 13. A redenção de Cam – Modesto Brocos
  • 14. • No quadro, uma avó negra agradece a Deus pelo neto branco que esta no colo da mãe, uma mulata. O pai é branco, provavelmente de origem ibérica ou mediterrânica. • Representa o branqueamento da raça. • Relacionado com questões de genética. • Os elementos estão distribuídos com harmonia. • O to m amarelo atrás da personagem principal parece aumentar a sacralidade da criança branca.
  • 15. Eros e Psique – Antônio Canova
  • 16. A história de Eros e Psique Um dos Anjos mais conhecidos entre as lendas da humanidade é Eros ou Cupido. Algumas vezes representado por uma criança alada, outras por um rapaz. Mas a sua representação maior está no seu simbolismo. E a Eros está ligada Psiquê (a Alma), que em sua lenda nos traz a imagem da união do amor e nossa alma. Psiquê era umas das três filhas de um rei, todas belíssimas e capazes de despertar tanta admiração que muitos vinham de longe apenas para vê-las. Com todo este assédio, logo as duas irmãs de Psiquê se casaram. Ela, no entanto, sendo ainda mais bela que as irmãs, além de extremamente graciosa, não conseguia um marido para si, pois todos temiam tamanha beleza. Desorientados, os pais de Psiquê buscaram ajuda através dos oráculos, que os instruiu a vestirem Psiquê com as roupas destinadas a seu casamento e deixá-la no alto de um rochedo, onde um monstro horrível viria buscá-la.
  • 17. Mesmo sentindo-se pesarosos pelo destino da filha, seus pais seguiram as intrusões recebidas. Assim que a deixaram no alto de uma montanha, um vento muito forte começou a soprar e a carregou pelo ares com delicadeza e a depositou no fundo de um vale. Exausta, Psiquê adormeceu. Quando acordou, se viu num maravilhoso castelo de ouro e mármore. Maravilhada com a visão, percebeu que ali tudo era mágico... as portas se abriam para ela, vozes sussurravam sobre tudo o que ela precisava saber. Quando chegou a noite, deitada em seus aposentos, percebeu ao seu lado a presença de alguém que só poderia ser o seu esposo predestinado pelo oráculo. Ele a advertiu de que lhe seria o melhor dos maridos, mas que elas jamais poderia vê-lo, pois isso significaria perdê-lo para sempre. Psiquê concordou. E assim foram seus dias, ela tinha tudo que desejava, era feliz, muito feliz, porque seu marido lhe trazia uma sensação do mais profundo amor e lhe era extremamente carinhoso.
  • 18. Com o passar do tempo, porém, ela começou a sentir saudades de seus pais e pediu permissão ao marido para ir visitá-los. Ele relutou, os oráculos advertiam de que esta viagem traria péssimas conseqüências, mas ela implorou, suplicou... até que ele cedeu. E da mesma forma que a havia trazido para o palácio, levou-a à casa de seus pais. Psiquê foi recebida com muita alegria e levou muitos presentes para todos. Mas suas irmãs ao vê-la tão bem, se encheram de inveja e começaram a crivá-la de perguntas a respeito de seu marido. Ao saberem que até então ela nunca o tinha visto, convenceram-na de fazê-lo; evidentemente que as intenções delas eram apenas de prejudicar Psiquê, já que ela havia feito uma promessa a ele. Ao voltar para sua casa, a curiosidade tomou conta de seu coração. Tão logo veio a noite, ela esperou que ele adormecesse e assim acendeu uma vela para poder vê-lo. No entanto, ao se deparar com tão linda figura, ela se perdeu em sonhos e ficou ali, embevecida, admirando-o. E esqueceu-se da vela que tinha nas mãos. Um pingo de cera caiu sobre o peito de Eros, seu marido oculto, fazendo-o acordar com a dor.
  • 19. Sentido com a quebra da promessa da esposa, partiu, fazendo cumprir a sentença do oráculo. Abandonada por Eros, o Amor, sentindo-se só e infeliz, Psiquê, a Alma, passou a vagar pelo mundo. Tanto sofreu e penas pagou, que deixou-se por fim entregar-se a morte, e caiu num profundo sono. Eros, que também sofria com sua ausência, não mais suportando ver a esposa passar por tanta dor, implorou a Zeus, o deus dos deuses, que tivesse compaixão deles. E com a permissão deste, Eros tirou-a do sono eterno com uma de suas flechas e uniu-se a ela, um deus e uma mortal, no Monte Olimpo. Depois deste casamento, Eros e Psiquê, ou seja, o Amor e a Alma, permaneceram juntos por toda a eternidade.
  • 20. Serigrafia – o que é? Técnica de impressão da gravura que reproduz desenhos de cores planas através de uma armação de madeira e tela feita de tecido de seda, náilon ou rede metálica, sobre uma base que pode ser de papel, tecido, metal ou outros. O processo se dá a partir da aplicação de tinta sobre partes permeáveis e impermeáveis da tela, que a filtra formando o desenho a ser impresso. O termo sinônimo silkscreen é normalmente utilizado num contexto comercial.
  • 21. Pelé e Michael Jackson – Andy Warhol
  • 22. Para compor algumas de suas famosas serigrafias múltiplas e coloridas, Andy Warhol fotografou com uma câmera Polaroid diversas personalidades. Feitos a curta distância e com o flash estourado, os retratos instantâneos do artista que revolucionou a Pop Art têm hoje grande valor histórico e artístico.