SlideShare uma empresa Scribd logo
1
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO - POLI
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL
Autores: Daniel Amorim
Lucas Gomes
Pedro Jorge
Vítor Raposo Silvino Rêgo
Título: Análise de risco de um torno mecânico.
Recife, 2014
2
Autores: Daniel Amorim
Lucas Gomes
Pedro Jorge
Vitor Raposo
Título: Análise de risco de um torno mecânico.
Trabalho apresentado à Escola Politécnica de Pernambuco – UPE, como requisito de segunda
avaliação da cadeira de Engenharia de Segurança do departamento de Engenharia Mecânica.
Orientador: Prof. Dr. Béda Barkókebas
Recife, 2014
3
Agradecimentos
Gostariamos de agradecer a empresa JM Service, em especial aos diretores Paulo André e
Roberto Wagner, por nos autorizar a fazer uso das imagens da sua linha de manutenção visando a
colaboração do nosso aprendizado, onde pudemos, relacionar os conceitos aprendidos na sala de aula
com as situações vivenciadas no cotidiano da nossa vida profissional. Imagens essas, essenciais para o
desenvolvimento deste trabalho.
4
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo a apresentação e solução das operações não
regulamentadas pela NR 12, encontradas no processo de usinagem de eixos e tampas de
máquinas elétricas, em uma assistência técnica autorizada, utilizando para isso,
conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Engenharia de Segurança e consulta da
própria norma, visando qualificar o processo produtivo e obedecendo os critérios de
segurança do operador, dos outros trabalhadores que circulam nas proximidades e do
patrimônio.
Palavras-Chaves
Engenharia de Segurança, NR 12, Usinagem, Torno, Máquinas Elétricas
5
Sumário
1. Introdução.....................................................................................................................6
2. Problemas......................................................................................................................7
3. Riscos ...........................................................................................................................11
4. Adequações e melhorias ............................................................................................13
4.1 Adequações do meio ambiente de trabalho .......................................................13
4.2 Adequações na máquina .....................................................................................13
5 Conclusão .........................................................................................................................17
6 Anexos ...............................................................................................................................18
7 Referências bibliográficas ...............................................................................................25
6
1. INTRODUÇÃO
Em nosso presente trabalho, iremos tratar de um estudo de caso, em que existe a
operação de usinagem em um torno mecânico, onde o mesmo apresenta situações que não
condizem com a NR 12, que trata de segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
Serão abordadas todas as não-conformidades do processo, bem como a conduta da
norma em relação a cada situação, a apresentação dos riscos iminentes ao processo executado
sem a regulamentação e também as medidas que deverão ser tomadas a fim de evitar perdas e
danos, sejam eles materiais ou físicos.
Por último serão especificadas tanto as práticas que deverão ser adotadas, quanto as
que deverão ser extinguidas, e como a execução das mesmas irão qualificar o processo
produtivo, aumentando o rendimento de trabalho e diminuindo os riscos de acidentes.
7
2. PROBLEMAS
A seguir iremos fazer uma comparação entre o ambiente de trabalho analisado pelo o
nosso grupo, e as condições de saúde e segurança exigidas pela a NR-12 – Segurança no
trabalho em máquinas e equipamentos.
De acordo com a norma regulamentadora, nos locais onde equipamentos mecânicos
estão instalados e operando, deve-se ter uma região demarcada de forma a prevenir a
ocorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Porém o que podemos enxergar
na foto abaixo é que a demarcação do local de trabalho do torno está bem apagada,
dificultando assim a visualização desta delimitação. (Figura 2)
Podemos também notar a presença de muita sujeira no chão devido ao cavaco gerado
pelo processo de usinagem, o que dificulta mais ainda a visualização da demarcação da área
de segurança ao redor do torno. Essa dificuldade em visualizar a marcação feita no chão faz
com os colaboradores que estão passando pelos os arredores do torno não dêem a devida
atenção para o perigo ali presente, podendo vir a ocasionar um acidente do trabalho.
A NR 12 ordena que os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e
equipamentos e os pisos das áreas de circulação devem:
a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que
ofereçam riscos de acidentes;
8
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras
substancias e materiais que os tornem escorregadios; e
c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos
Além de a norma exigir uma demarcação do ambiente de trabalho da máquina, ela
também estabelece que deve-se demarcar as áreas de circulação de pessoas de acordo com as
normas técnicas oficiais, onde estas áreas devem ser mantidas permanentemente
desobstruídas.
A NR 12 determinam que as vias principais de circulação nos locais de trabalho e as
que conduzem as saídas devem ter no mínimo 1,20 m de largura, possibilitando assim uma
melhor circulação das pessoas ali presente em um caso se emergência e possível evacuação da
fábrica
Como podemos notar na figura a seguir, não existe um local exato para a circulação
dos funcionários. Porém o erro mais grave que se pode visualizar são os diversos itens
espalhados pela a área de movimentação dos funcionários ali presentes, o que pode vir a gerar
um tropeço de um funcionário, ou ainda pior, dificultar a sua locomoção em um caso
emergencial. (Figura 1)
A NR 12 sugere que os materiais em utilização no processo produtivo sejam alocados
em áreas especificas de armazenamento. Estes espaços para armazenamento devem ser
devidamente demarcados com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou
sinalizadas quando se tratar de áreas externas, evitando assim a obstrução dos pontos de
circulação dos colaboradores.
Outro ponto tratado por esta NR em questão são as zonas de perigo das máquinas e
equipamentos. Ela determina que estes dispositivos mecânicos devam possuir sistemas de
9
segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança
interligados, que garantam proteção à saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Para fins de aplicação desta norma, considera-se proteção o elemento especificamente
utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por
meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de
ferramentas especifica;
b) proteção móvel que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada
por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e
deve se associar a dispositivos de intertravamento.
Estes dispositivos acima citados devem atender as seguintes condições:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão
devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento;
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início as
funções perigosas da máquina ou do equipamento.
Apesar de a NR 12 exigir todos estes parâmetros de segurança, sob pena de multa a
quem não as cumprir, o que podemos notar nas próximas imagens é algo bem diferente.
Podemos visualizar que existe uma proteção de acrílico no lado oposto da posição de
trabalho do operador do torno. Esse suporte tem a função de evitar que o cavaco proveniente
do processo produtivo seja lançado para o outro lado o vindo a ferir alguém. Porém o torno
que está sendo utilizado é extremamente grande, e quando o processo de usinagem estiver
ocorrendo em um ponto mais afastado das castanhas, existe uma grande probabilidade de que
uma partícula seja arremessada e que alguém venha a se ferir. (Figura 4)
10
Outro ponto notado é a ausência de algum tipo de proteção ao redor das castanhas. As
castanhas são dispositivos rotativos e que possuem um alto potencial para gerar um acidente,
e devido a isso elas deveriam conter uma proteção móvel ou fixa para evitar que durante a
utilização do torno o operário por algum tipo de descuido viesse a encostar alguma parte dos
seus braços, e ali se acidentar.
11
3. RISCOS
Devido ao fato de se tratar de um equipamento onde há a presença de elementos
girantes, existe uma necessidade de se prevenir certos riscos iminentes à operação da
máquina. Alguns desses riscos, podem ser facilmente observados, de acordo com os anexos, e
outros são mais sutis, mas nem por isso menos perigosos.
Percebemos que há a possibilidade de um agarramento ou arrastamento, seja nas
vestimentas do operador ou em alguma parte do corpo do mesmo (por exemplo, cabelo)
devido aos elementos girantes. Onde esse problema também pode estar relacionado a um
esmagamento de dedos, mãos e braços.
Operações como a de corte, sangramento e usinagem facial, geram calor devido ao
forte atrito entre a peça e a ferramenta, dessa forma é necessário um cuidado maior ao
manusear a peça ou a ferramenta pois elas podem causar queimaduras. Além da própria
ferramenta de corte oferecer risco, por ser um material afiado e ter que ser substituída diversas
vezes durante o processo, para se ajustar ao tipo de operação que o torno está realizando. Tais
operações também geram cavacos, que são os resíduos da peça usinada, onde elas podem ser
lançadas contra o rosto do operador, e causar lesões irreversíveis como a cegueira. Dessa
forma o operador, se não qualificado pela NR 12, fica expostos a tais acidentes relacionados
diretamente com o processo.
12
É necessário estar atento a certos riscos que são presentes e quase sempre desprezamos
eles, no caso do nosso estudo, podemos observar que o torno não é bem iluminado, o que
pode lesionar a visão de quem o operar, pois a usinagem, além de muitas habilidades, depende
da boa visão do torneiro. Na usinagem de certos materiais, é usado fluidos de corte, que
servem para diminuir a temperatura gerada naquele local e evitar o surgimento de trincas na
peça, dessa forma, o torneiro, ao usar certos óleos e graxas expõe a saúde da sua pele. Outro
risco que acompanha muitos processos produtivos é a exposição ao ruído, que deve ser
acompanhada por um dosímetro, que mede a quantidade de ruído que o trabalhador é exposto
durante uma jornada de trabalho. Também no grupo de riscos não tão diretos com o processo,
está a da instalação elétrica, que se não adequada, compromete a vida do trabalhador; a
exposição à choques e impactos de ferramentas e peças, podendo causar fraturas dos ossos; e
um dos maiores, que atinge a maioria dos profissionais que já estão aposentados atualmente, é
devido á ergonomia. Ainda é possível ver pelas imagens, que houve uma adaptação da altura
de operação do torneiro, por meio de um pallet, o que nos mostra que não é uma posição
confortável e adequada para o trabalhador.
A seguir falaremos de todos os riscos citados acima, e o que a NR 12 diz a respeito de
cada um e quais medidas devem ser tomadas para qualificar o processo.
13
4. ADEQUAÇÕES E MELHORIAS
4.1 ADEQUAÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO
Abaixo serão enumeradas as modificações as quais o ambiente de trabalho deve ser
submetido para que apresente um mínimo necessário de segurança para os funcionários que
frequentam está área.
a. Iluminação: a iluminação da máquina é bastante limitada em alguns pontos como
pode ser visto nas figuras 2 e 5. Isto, além de forçar a visão do operador, pode gerar erros no
trabalho, pois as medidas impostas por ele podem acabar sendo muito discrepantes às reais.
Recomendamos que utilizem-se de fontes de iluminação mais bem distribuídas de forma a
atender o mínimo exigido na NBR 5413.
b. Organização do ambiente: no local onde o torno está instalado temos vários outros
equipamentos muito próximos, além de ferramentas – que estão até mesmo sobre o torno – e
peças de máquinas mal alocadas. O que dificulta tanto a movimentação do pessoal quanto o
trabalho com o aparelho e compromete a segurança, pois qualquer equipamento estando fora
do seu lugar pode vir a gerar desde uma simples topada até um esmagamento de um membro
14
de algum funcionário. Também temos um chão repleto de material resultante do trabalho com
o torno. Isso pode gerar num funcionário mais desatento um corte ou uma queda, dependendo
do que se trate o material. Recomendamos que se utilize medidas organizacionais como 5S.
Cada funcionário ficaria encarregado de organizar a sua área de trabalho e mantendo-a sempre
limpa e organizada. Todas as ferramentas utilizadas por cada um deverão ser guardadas em
um local apropriado como uma estante ou uma caixa de ferramentas. Os resíduos gerados
devem ser descartados da forma correta, ou seja, respeitando sempre as normas ambientais.
c. Correção do desnível: o palete que está sendo utilizado deve ser substituído por
uma base que seja desenvolvida especialmente para esta situação. Ela pode ser de madeira
mas deve promover estabilidade, segurança em sua resistência e atender às condições
ergonômicas.
d. Perímetro de circulação: Em torno da máquina deve ser demarcado um espaço para
a circulação do pessoal. Esta demarcação deve ser bastante visível e apresentar no mínimo
1,2m de largura. Este espaço deve garantir segurança a todo aquele que transitar neste espaço,
estando ele a salvo de qualquer imprevisto que ocorra no torno.
4.2 ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA
Por se tratar de um equipamento muito antigo algumas normas de segurança não estão
sendo atendidas. Seguem a abaixo as modificações para garantir um mínimo de segurança aos
funcionários.
15
a. Acesso às partes moveis: recomendamos uma adaptação na máquina pela utilização
de anteparos que vão limitar o acesso a bucha de fixação da peça e a porta ferramentas,
protegendo o operador tanto do cavaco gerado quanto de uma possível peça que se solte. A
figura 7 ilustra este anteparo. Estas novas peças deverão estar acompanhadas de um sistema
elétrico de segurança que só permita que o torno seja ligado quando os anteparos estejam
fechados.
b. Aterramento do equipamento: a máquina deve ser aterrada segundo a NBR 5410,
evitando possíveis choques elétricos a que o operador possa ser submetido.
c. EPIs: Os operadores devem usar óculos de proteção para evitar que qualquer
partícula atinja os seus olhos e protetor auricular.
d. Utilização de um sistema de acionamento e de proteção: o sistema a seguir foi
desenvolvido especialmente para o torno estudado. Ele implementa o equipamento com um
botão de emergência, sensores que só permitem que a máquina seja acionada quando os
anteparos estiverem sendo utilizados, e um sinaleiro que informa o estado da máquina. Temos
que:
Q1: disjuntor de força do torno;
KM1: contator de comando do torno;
M1: motor representando o torno;
Q2: disjuntor do painel de comando;
S1: sensor do anteparo da bucha de fixação da peça;
S2: sensor do anteparo da porta ferramentas;
BD/R: botão deliga/reset;
BE: botão de emergência;
16
BL: botão liga;
KE: contator de emergência;
L1: torno ligado;
L2: torno em espera;
L3: torno parado por segurança.
17
5. CONCLUSÃO
Após a realização do trabalho alcançamos a concepção de que podemos encontrar em
nossos ambientes de atuação diversas irregularidades de segurança. Estas discrepâncias podem pôr
em risco a saúde de qualquer funcionário, gerando para ele problemas na sua qualidade de vida e
prejuízo para a empresa. Sendo assim, estas incoerências devem corrigidas e por isso se faz
necessário o conhecimento mínimo das normas de segurança que abrangem cada uma de nossos
possíveis ramos de trabalho.
18
6. ANEXOS
Figura 1
19
Figura 2
20
Figura 3
21
Figura 4
22
Figura 5
23
Figura 6
24
Figura 7
Figura 8
25
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-12 - Máquinas
e Equipamentos. 2009.
 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-5410-Instalações Elétricas
em Baixa Tensão. Rio de Janeiro ABNT, 2001

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 20 Treinamento
Nr 20   Treinamento Nr 20   Treinamento
Nr 20 Treinamento
Zanel EPIs de Raspa e Vaqueta
 
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPI
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPITreinamento de Segurança no Trabalho e EPI
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPI
Sergio Silva
 
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeirasManual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
Mário Roberto Ferreira
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munckJupira Silva
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
Mateus Borges
 
Integração de Segurança
Integração de SegurançaIntegração de Segurança
Integração de Segurança
Sergio Roberto Silva
 
Trabalho a quente modulo II
Trabalho a quente   modulo IITrabalho a quente   modulo II
Trabalho a quente modulo II
emanueltstegeon
 
Regras de ouro
Regras de ouroRegras de ouro
Regras de ouro
AdrianaFrrer
 
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novoTreinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
Marciel Bernardes
 
Movimentação e içamento de cargas
 Movimentação e içamento de cargas Movimentação e içamento de cargas
Movimentação e içamento de cargas
Karol Oliveira
 
NR-12 - COMENTADA
NR-12 - COMENTADANR-12 - COMENTADA
NR-12 - COMENTADA
ALL Mais [ www.allmais.com ]
 
CERTIFICADO NR 06
CERTIFICADO NR 06 CERTIFICADO NR 06
CERTIFICADO NR 06
Ivson Barbosa
 
Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00
Luciano Marcelo Oliveira
 
134 dialogos diário de segurança
134 dialogos diário de segurança134 dialogos diário de segurança
134 dialogos diário de segurançaMichele Denise
 
Folheto para visitantes
Folheto para visitantesFolheto para visitantes
Folheto para visitantes
Sergio Silva
 
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVAEPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Luiz Antonio Funabashi
 
Acidentes com máquinas riscos e prevenção
Acidentes com máquinas   riscos e prevençãoAcidentes com máquinas   riscos e prevenção
Acidentes com máquinas riscos e prevenção
Vanessa Klai Fabri Antonio
 

Mais procurados (20)

Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
 
Nr 20 Treinamento
Nr 20   Treinamento Nr 20   Treinamento
Nr 20 Treinamento
 
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPI
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPITreinamento de Segurança no Trabalho e EPI
Treinamento de Segurança no Trabalho e EPI
 
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeirasManual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
Manual de prevenção de acidentes com empilhadeiras
 
Treinamento de munck
Treinamento de munckTreinamento de munck
Treinamento de munck
 
Manual dds
Manual ddsManual dds
Manual dds
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
Integração de Segurança
Integração de SegurançaIntegração de Segurança
Integração de Segurança
 
Trabalho a quente modulo II
Trabalho a quente   modulo IITrabalho a quente   modulo II
Trabalho a quente modulo II
 
Regras de ouro
Regras de ouroRegras de ouro
Regras de ouro
 
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novoTreinamento nr34 trabalho a quente novo
Treinamento nr34 trabalho a quente novo
 
Movimentação e içamento de cargas
 Movimentação e içamento de cargas Movimentação e içamento de cargas
Movimentação e içamento de cargas
 
NR-12 - COMENTADA
NR-12 - COMENTADANR-12 - COMENTADA
NR-12 - COMENTADA
 
CERTIFICADO NR 06
CERTIFICADO NR 06 CERTIFICADO NR 06
CERTIFICADO NR 06
 
Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00Apresentação nr13-senai-rev.00
Apresentação nr13-senai-rev.00
 
134 dialogos diário de segurança
134 dialogos diário de segurança134 dialogos diário de segurança
134 dialogos diário de segurança
 
Folheto para visitantes
Folheto para visitantesFolheto para visitantes
Folheto para visitantes
 
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVAEPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
 
Treinamento NR 12
Treinamento NR 12Treinamento NR 12
Treinamento NR 12
 
Acidentes com máquinas riscos e prevenção
Acidentes com máquinas   riscos e prevençãoAcidentes com máquinas   riscos e prevenção
Acidentes com máquinas riscos e prevenção
 

Destaque

Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânicoPedro Veiga
 
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
Advantage Automação
 
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
Advantage Automação
 
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópia
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópiaArt analise-de-risco-do-trabalho - cópia
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópia
Veras Reis Reis
 
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)Luis Araujo
 
Torno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-TecnologiaTorno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-Tecnologia
Juan Carlos Garcia Urrutia
 
DOU - Nova NR12 - Safety Control
DOU - Nova NR12 - Safety ControlDOU - Nova NR12 - Safety Control
DOU - Nova NR12 - Safety Control
safetycontrol
 
Ferramentas de fixação
Ferramentas de fixaçãoFerramentas de fixação
Ferramentas de fixação
Gleiton Kunde
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corteFelipe Ronaldo
 
Equipamentos de Segurança - NR 12
Equipamentos de Segurança - NR 12Equipamentos de Segurança - NR 12
Equipamentos de Segurança - NR 12
safetycontrol
 
Relatório Final de Estágio
Relatório Final de EstágioRelatório Final de Estágio
Relatório Final de Estágio
FelipeSTS
 
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corte
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corteAula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corte
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de cortetchuba
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Joaquim Machado
 
Treinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraTreinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraAne Costa
 
Segurança Oper Serra Circular
Segurança Oper Serra CircularSegurança Oper Serra Circular
Segurança Oper Serra Circular
slideadg
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforTrabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Lúcia Maia
 
Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18
Nelice Morena
 

Destaque (20)

Torneamento mecânico
Torneamento mecânicoTorneamento mecânico
Torneamento mecânico
 
Apostila usinagem lmp
Apostila usinagem lmpApostila usinagem lmp
Apostila usinagem lmp
 
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
Consultoria eficiência energética | Energia elétrica | Projetos de economia d...
 
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
NR-12 - Como fazer adequação de máquinas à nr12
 
Torno
TornoTorno
Torno
 
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópia
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópiaArt analise-de-risco-do-trabalho - cópia
Art analise-de-risco-do-trabalho - cópia
 
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
 
Torno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-TecnologiaTorno mecanico-Tecnologia
Torno mecanico-Tecnologia
 
DOU - Nova NR12 - Safety Control
DOU - Nova NR12 - Safety ControlDOU - Nova NR12 - Safety Control
DOU - Nova NR12 - Safety Control
 
Ferramentas de fixação
Ferramentas de fixaçãoFerramentas de fixação
Ferramentas de fixação
 
Trabalho 4 fluidos de corte
Trabalho 4   fluidos de corteTrabalho 4   fluidos de corte
Trabalho 4 fluidos de corte
 
Equipamentos de Segurança - NR 12
Equipamentos de Segurança - NR 12Equipamentos de Segurança - NR 12
Equipamentos de Segurança - NR 12
 
Relatório Final de Estágio
Relatório Final de EstágioRelatório Final de Estágio
Relatório Final de Estágio
 
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corte
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corteAula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corte
Aula 04-u-2007-1-materiais para ferramentas de corte
 
Analise de risco_macro
Analise de risco_macroAnalise de risco_macro
Analise de risco_macro
 
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras   rev out 10
Apresentação esmerilhadeiras e lixadeiras rev out 10
 
Treinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraTreinamento Esmerilhadeira
Treinamento Esmerilhadeira
 
Segurança Oper Serra Circular
Segurança Oper Serra CircularSegurança Oper Serra Circular
Segurança Oper Serra Circular
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/ParforTrabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
Trabalho de Conclusão do Curso de Pedagogia- Ufopa/Parfor
 
Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18Check list-conformidade-nr-18
Check list-conformidade-nr-18
 

Semelhante a Análise de risco de um torno mecânico

ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptxACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
GuilhermeAldi
 
Treinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptxTreinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptx
smscentauro
 
45136.ppt
45136.ppt45136.ppt
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptxTREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
EngenheiroSlavattori
 
Procedimento de-pista-1
Procedimento de-pista-1Procedimento de-pista-1
Procedimento de-pista-1
Gustavo Sabadim
 
TCC Textual SENAI .pdf
TCC Textual SENAI .pdfTCC Textual SENAI .pdf
TCC Textual SENAI .pdf
Luis Gomes
 
Treinamento NR-12 -Completo.ppt
Treinamento NR-12 -Completo.pptTreinamento NR-12 -Completo.ppt
Treinamento NR-12 -Completo.ppt
SniaCristinadeOlivei1
 
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
LucasSantosBitti
 
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptxnr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
IvoneSobrinho1
 
Laudo da serra circular b 100
Laudo da serra circular b  100Laudo da serra circular b  100
Laudo da serra circular b 100
Eng. César Guimarães
 
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.pptApresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
Walison Vinicius
 
Tst epc - nr 06
Tst   epc - nr 06Tst   epc - nr 06
Tst epc - nr 06
Bolivar Motta
 
NR 12.doc
NR 12.docNR 12.doc
NR 12.doc
LeonardoMaimone1
 
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-106 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
Adevaldo Cipriano
 
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
Cq  nr-10 parte2-29_11_2010Cq  nr-10 parte2-29_11_2010
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
Sidnei Padilha
 
Nr12 2
Nr12 2Nr12 2
Nr12 2
Rosali Bispo
 
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptxdokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
AndreLavor1
 
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptxdokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
Andre Lavor Lavor
 
Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
jussi2016
 

Semelhante a Análise de risco de um torno mecânico (20)

ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptxACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
ACIDENTES E PREVENÇÕES COM MAQUINAS MÓVEIS.pptx
 
Treinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptxTreinamento NR12 - Obra.pptx
Treinamento NR12 - Obra.pptx
 
45136.ppt
45136.ppt45136.ppt
45136.ppt
 
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptxTREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
TREINAMENTO DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - 2.pptx
 
Procedimento de-pista-1
Procedimento de-pista-1Procedimento de-pista-1
Procedimento de-pista-1
 
TCC Textual SENAI .pdf
TCC Textual SENAI .pdfTCC Textual SENAI .pdf
TCC Textual SENAI .pdf
 
Treinamento NR-12 -Completo.ppt
Treinamento NR-12 -Completo.pptTreinamento NR-12 -Completo.ppt
Treinamento NR-12 -Completo.ppt
 
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
06 - nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
 
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptxnr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
nr12-trein-procedimento-martelete-eletrico.pptx
 
Laudo da serra circular b 100
Laudo da serra circular b  100Laudo da serra circular b  100
Laudo da serra circular b 100
 
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.pptApresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
Apresentacao da NR 12 - norma regulamentadoraNR12xl.ppt
 
Tst epc - nr 06
Tst   epc - nr 06Tst   epc - nr 06
Tst epc - nr 06
 
NR 12.doc
NR 12.docNR 12.doc
NR 12.doc
 
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-106 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
06 est-ge-m2-d2-pii-francisco--josevan-postado-1
 
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
Cq  nr-10 parte2-29_11_2010Cq  nr-10 parte2-29_11_2010
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
 
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
Cq  nr-10 parte2-29_11_2010Cq  nr-10 parte2-29_11_2010
Cq nr-10 parte2-29_11_2010
 
Nr12 2
Nr12 2Nr12 2
Nr12 2
 
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptxdokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
 
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptxdokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
dokumen.tips_treinamento-de-ponte-rolante.pptx
 
Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
 

Último

ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
liviafernandesft0807
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
marcyomendona
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
JairGaldino4
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
JrBennitoBennito
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
CarlosAroeira1
 
Treinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricaçãoTreinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricação
helder866682
 
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
JairGaldino4
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
NetoSilva63
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
JairGaldino4
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
JairGaldino4
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
DanielMangoldNieves
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
Izaliver
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
eliasmar2
 

Último (15)

ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoesENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
ENEM 2023 - Prova Azul (1º dia).PDF. questoes
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______AULA 01 - Completa de Lubrificação______
AULA 01 - Completa de Lubrificação______
 
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdfCircuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
Circuitos Elétricos I. Excitação Senoidal, fasores, impedância e admitância.pdf
 
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricosExperiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos  hídricos
Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricos
 
Treinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricaçãoTreinamento de boas práticas de fabricação
Treinamento de boas práticas de fabricação
 
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
AULA - ELEMENTOS DE VEDAÇÃO MECÂNICA....
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVACONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO MECÂNICAS AUTOMOTIVA
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
slides Seminário Transição Energética.pptx
slides  Seminário Transição Energética.pptxslides  Seminário Transição Energética.pptx
slides Seminário Transição Energética.pptx
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 

Análise de risco de um torno mecânico

  • 1. 1 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO - POLI DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL Autores: Daniel Amorim Lucas Gomes Pedro Jorge Vítor Raposo Silvino Rêgo Título: Análise de risco de um torno mecânico. Recife, 2014
  • 2. 2 Autores: Daniel Amorim Lucas Gomes Pedro Jorge Vitor Raposo Título: Análise de risco de um torno mecânico. Trabalho apresentado à Escola Politécnica de Pernambuco – UPE, como requisito de segunda avaliação da cadeira de Engenharia de Segurança do departamento de Engenharia Mecânica. Orientador: Prof. Dr. Béda Barkókebas Recife, 2014
  • 3. 3 Agradecimentos Gostariamos de agradecer a empresa JM Service, em especial aos diretores Paulo André e Roberto Wagner, por nos autorizar a fazer uso das imagens da sua linha de manutenção visando a colaboração do nosso aprendizado, onde pudemos, relacionar os conceitos aprendidos na sala de aula com as situações vivenciadas no cotidiano da nossa vida profissional. Imagens essas, essenciais para o desenvolvimento deste trabalho.
  • 4. 4 Resumo O presente trabalho tem como objetivo a apresentação e solução das operações não regulamentadas pela NR 12, encontradas no processo de usinagem de eixos e tampas de máquinas elétricas, em uma assistência técnica autorizada, utilizando para isso, conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Engenharia de Segurança e consulta da própria norma, visando qualificar o processo produtivo e obedecendo os critérios de segurança do operador, dos outros trabalhadores que circulam nas proximidades e do patrimônio. Palavras-Chaves Engenharia de Segurança, NR 12, Usinagem, Torno, Máquinas Elétricas
  • 5. 5 Sumário 1. Introdução.....................................................................................................................6 2. Problemas......................................................................................................................7 3. Riscos ...........................................................................................................................11 4. Adequações e melhorias ............................................................................................13 4.1 Adequações do meio ambiente de trabalho .......................................................13 4.2 Adequações na máquina .....................................................................................13 5 Conclusão .........................................................................................................................17 6 Anexos ...............................................................................................................................18 7 Referências bibliográficas ...............................................................................................25
  • 6. 6 1. INTRODUÇÃO Em nosso presente trabalho, iremos tratar de um estudo de caso, em que existe a operação de usinagem em um torno mecânico, onde o mesmo apresenta situações que não condizem com a NR 12, que trata de segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Serão abordadas todas as não-conformidades do processo, bem como a conduta da norma em relação a cada situação, a apresentação dos riscos iminentes ao processo executado sem a regulamentação e também as medidas que deverão ser tomadas a fim de evitar perdas e danos, sejam eles materiais ou físicos. Por último serão especificadas tanto as práticas que deverão ser adotadas, quanto as que deverão ser extinguidas, e como a execução das mesmas irão qualificar o processo produtivo, aumentando o rendimento de trabalho e diminuindo os riscos de acidentes.
  • 7. 7 2. PROBLEMAS A seguir iremos fazer uma comparação entre o ambiente de trabalho analisado pelo o nosso grupo, e as condições de saúde e segurança exigidas pela a NR-12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. De acordo com a norma regulamentadora, nos locais onde equipamentos mecânicos estão instalados e operando, deve-se ter uma região demarcada de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Porém o que podemos enxergar na foto abaixo é que a demarcação do local de trabalho do torno está bem apagada, dificultando assim a visualização desta delimitação. (Figura 2) Podemos também notar a presença de muita sujeira no chão devido ao cavaco gerado pelo processo de usinagem, o que dificulta mais ainda a visualização da demarcação da área de segurança ao redor do torno. Essa dificuldade em visualizar a marcação feita no chão faz com os colaboradores que estão passando pelos os arredores do torno não dêem a devida atenção para o perigo ali presente, podendo vir a ocasionar um acidente do trabalho. A NR 12 ordena que os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e os pisos das áreas de circulação devem: a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam riscos de acidentes;
  • 8. 8 b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras substancias e materiais que os tornem escorregadios; e c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos Além de a norma exigir uma demarcação do ambiente de trabalho da máquina, ela também estabelece que deve-se demarcar as áreas de circulação de pessoas de acordo com as normas técnicas oficiais, onde estas áreas devem ser mantidas permanentemente desobstruídas. A NR 12 determinam que as vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem as saídas devem ter no mínimo 1,20 m de largura, possibilitando assim uma melhor circulação das pessoas ali presente em um caso se emergência e possível evacuação da fábrica Como podemos notar na figura a seguir, não existe um local exato para a circulação dos funcionários. Porém o erro mais grave que se pode visualizar são os diversos itens espalhados pela a área de movimentação dos funcionários ali presentes, o que pode vir a gerar um tropeço de um funcionário, ou ainda pior, dificultar a sua locomoção em um caso emergencial. (Figura 1) A NR 12 sugere que os materiais em utilização no processo produtivo sejam alocados em áreas especificas de armazenamento. Estes espaços para armazenamento devem ser devidamente demarcados com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas, evitando assim a obstrução dos pontos de circulação dos colaboradores. Outro ponto tratado por esta NR em questão são as zonas de perigo das máquinas e equipamentos. Ela determina que estes dispositivos mecânicos devam possuir sistemas de
  • 9. 9 segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e a integridade física dos trabalhadores. Para fins de aplicação desta norma, considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser: a) proteção fixa que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas especifica; b) proteção móvel que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento. Estes dispositivos acima citados devem atender as seguintes condições: a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada; b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início as funções perigosas da máquina ou do equipamento. Apesar de a NR 12 exigir todos estes parâmetros de segurança, sob pena de multa a quem não as cumprir, o que podemos notar nas próximas imagens é algo bem diferente. Podemos visualizar que existe uma proteção de acrílico no lado oposto da posição de trabalho do operador do torno. Esse suporte tem a função de evitar que o cavaco proveniente do processo produtivo seja lançado para o outro lado o vindo a ferir alguém. Porém o torno que está sendo utilizado é extremamente grande, e quando o processo de usinagem estiver ocorrendo em um ponto mais afastado das castanhas, existe uma grande probabilidade de que uma partícula seja arremessada e que alguém venha a se ferir. (Figura 4)
  • 10. 10 Outro ponto notado é a ausência de algum tipo de proteção ao redor das castanhas. As castanhas são dispositivos rotativos e que possuem um alto potencial para gerar um acidente, e devido a isso elas deveriam conter uma proteção móvel ou fixa para evitar que durante a utilização do torno o operário por algum tipo de descuido viesse a encostar alguma parte dos seus braços, e ali se acidentar.
  • 11. 11 3. RISCOS Devido ao fato de se tratar de um equipamento onde há a presença de elementos girantes, existe uma necessidade de se prevenir certos riscos iminentes à operação da máquina. Alguns desses riscos, podem ser facilmente observados, de acordo com os anexos, e outros são mais sutis, mas nem por isso menos perigosos. Percebemos que há a possibilidade de um agarramento ou arrastamento, seja nas vestimentas do operador ou em alguma parte do corpo do mesmo (por exemplo, cabelo) devido aos elementos girantes. Onde esse problema também pode estar relacionado a um esmagamento de dedos, mãos e braços. Operações como a de corte, sangramento e usinagem facial, geram calor devido ao forte atrito entre a peça e a ferramenta, dessa forma é necessário um cuidado maior ao manusear a peça ou a ferramenta pois elas podem causar queimaduras. Além da própria ferramenta de corte oferecer risco, por ser um material afiado e ter que ser substituída diversas vezes durante o processo, para se ajustar ao tipo de operação que o torno está realizando. Tais operações também geram cavacos, que são os resíduos da peça usinada, onde elas podem ser lançadas contra o rosto do operador, e causar lesões irreversíveis como a cegueira. Dessa forma o operador, se não qualificado pela NR 12, fica expostos a tais acidentes relacionados diretamente com o processo.
  • 12. 12 É necessário estar atento a certos riscos que são presentes e quase sempre desprezamos eles, no caso do nosso estudo, podemos observar que o torno não é bem iluminado, o que pode lesionar a visão de quem o operar, pois a usinagem, além de muitas habilidades, depende da boa visão do torneiro. Na usinagem de certos materiais, é usado fluidos de corte, que servem para diminuir a temperatura gerada naquele local e evitar o surgimento de trincas na peça, dessa forma, o torneiro, ao usar certos óleos e graxas expõe a saúde da sua pele. Outro risco que acompanha muitos processos produtivos é a exposição ao ruído, que deve ser acompanhada por um dosímetro, que mede a quantidade de ruído que o trabalhador é exposto durante uma jornada de trabalho. Também no grupo de riscos não tão diretos com o processo, está a da instalação elétrica, que se não adequada, compromete a vida do trabalhador; a exposição à choques e impactos de ferramentas e peças, podendo causar fraturas dos ossos; e um dos maiores, que atinge a maioria dos profissionais que já estão aposentados atualmente, é devido á ergonomia. Ainda é possível ver pelas imagens, que houve uma adaptação da altura de operação do torneiro, por meio de um pallet, o que nos mostra que não é uma posição confortável e adequada para o trabalhador. A seguir falaremos de todos os riscos citados acima, e o que a NR 12 diz a respeito de cada um e quais medidas devem ser tomadas para qualificar o processo.
  • 13. 13 4. ADEQUAÇÕES E MELHORIAS 4.1 ADEQUAÇÕES DO AMBIENTE DE TRABALHO Abaixo serão enumeradas as modificações as quais o ambiente de trabalho deve ser submetido para que apresente um mínimo necessário de segurança para os funcionários que frequentam está área. a. Iluminação: a iluminação da máquina é bastante limitada em alguns pontos como pode ser visto nas figuras 2 e 5. Isto, além de forçar a visão do operador, pode gerar erros no trabalho, pois as medidas impostas por ele podem acabar sendo muito discrepantes às reais. Recomendamos que utilizem-se de fontes de iluminação mais bem distribuídas de forma a atender o mínimo exigido na NBR 5413. b. Organização do ambiente: no local onde o torno está instalado temos vários outros equipamentos muito próximos, além de ferramentas – que estão até mesmo sobre o torno – e peças de máquinas mal alocadas. O que dificulta tanto a movimentação do pessoal quanto o trabalho com o aparelho e compromete a segurança, pois qualquer equipamento estando fora do seu lugar pode vir a gerar desde uma simples topada até um esmagamento de um membro
  • 14. 14 de algum funcionário. Também temos um chão repleto de material resultante do trabalho com o torno. Isso pode gerar num funcionário mais desatento um corte ou uma queda, dependendo do que se trate o material. Recomendamos que se utilize medidas organizacionais como 5S. Cada funcionário ficaria encarregado de organizar a sua área de trabalho e mantendo-a sempre limpa e organizada. Todas as ferramentas utilizadas por cada um deverão ser guardadas em um local apropriado como uma estante ou uma caixa de ferramentas. Os resíduos gerados devem ser descartados da forma correta, ou seja, respeitando sempre as normas ambientais. c. Correção do desnível: o palete que está sendo utilizado deve ser substituído por uma base que seja desenvolvida especialmente para esta situação. Ela pode ser de madeira mas deve promover estabilidade, segurança em sua resistência e atender às condições ergonômicas. d. Perímetro de circulação: Em torno da máquina deve ser demarcado um espaço para a circulação do pessoal. Esta demarcação deve ser bastante visível e apresentar no mínimo 1,2m de largura. Este espaço deve garantir segurança a todo aquele que transitar neste espaço, estando ele a salvo de qualquer imprevisto que ocorra no torno. 4.2 ADEQUAÇÕES NA MÁQUINA Por se tratar de um equipamento muito antigo algumas normas de segurança não estão sendo atendidas. Seguem a abaixo as modificações para garantir um mínimo de segurança aos funcionários.
  • 15. 15 a. Acesso às partes moveis: recomendamos uma adaptação na máquina pela utilização de anteparos que vão limitar o acesso a bucha de fixação da peça e a porta ferramentas, protegendo o operador tanto do cavaco gerado quanto de uma possível peça que se solte. A figura 7 ilustra este anteparo. Estas novas peças deverão estar acompanhadas de um sistema elétrico de segurança que só permita que o torno seja ligado quando os anteparos estejam fechados. b. Aterramento do equipamento: a máquina deve ser aterrada segundo a NBR 5410, evitando possíveis choques elétricos a que o operador possa ser submetido. c. EPIs: Os operadores devem usar óculos de proteção para evitar que qualquer partícula atinja os seus olhos e protetor auricular. d. Utilização de um sistema de acionamento e de proteção: o sistema a seguir foi desenvolvido especialmente para o torno estudado. Ele implementa o equipamento com um botão de emergência, sensores que só permitem que a máquina seja acionada quando os anteparos estiverem sendo utilizados, e um sinaleiro que informa o estado da máquina. Temos que: Q1: disjuntor de força do torno; KM1: contator de comando do torno; M1: motor representando o torno; Q2: disjuntor do painel de comando; S1: sensor do anteparo da bucha de fixação da peça; S2: sensor do anteparo da porta ferramentas; BD/R: botão deliga/reset; BE: botão de emergência;
  • 16. 16 BL: botão liga; KE: contator de emergência; L1: torno ligado; L2: torno em espera; L3: torno parado por segurança.
  • 17. 17 5. CONCLUSÃO Após a realização do trabalho alcançamos a concepção de que podemos encontrar em nossos ambientes de atuação diversas irregularidades de segurança. Estas discrepâncias podem pôr em risco a saúde de qualquer funcionário, gerando para ele problemas na sua qualidade de vida e prejuízo para a empresa. Sendo assim, estas incoerências devem corrigidas e por isso se faz necessário o conhecimento mínimo das normas de segurança que abrangem cada uma de nossos possíveis ramos de trabalho.
  • 25. 25 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-12 - Máquinas e Equipamentos. 2009.  ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-5410-Instalações Elétricas em Baixa Tensão. Rio de Janeiro ABNT, 2001