Este documento discute o uso de ambientes micelares em química analítica. As micelas formadas por surfactantes melhoram a seletividade e sensibilidade de determinações analíticas, especialmente por meio de reações catalíticas e extração por ponto de embaçamento. Os surfactantes podem ser iônicos, não-iônicos ou anfóteros e formam agregados coloidais acima de uma concentração crítica que protege regiões hidrofóbicas no interior da micela.
O documento discute o processo de flotação usado na mineração para separar materiais valiosos de minérios. O processo usa bolhas de gás para anexar sólidos à superfície e separá-los do líquido com base na densidade. Vários tipos de reagentes químicos são usados para controlar as interfaces envolvidas, incluindo coletores, espumantes e modificadores. Os surfactantes, como aminas e polímeros, desempenham um papel importante na flotação ao alterar seletivamente a molhabilidade da
Extração de óleo de coco utilizando extrator Soxhlet e determinação dos índi...Daiana Freitas
O documento descreve o processo de extração de óleo de coco utilizando um extrator Soxhlet e a determinação dos índices de iodo e saponificação do óleo extraído. O óleo foi extraído de coco ralado usando hexano como solvente no extrator Soxhlet. Os índices de iodo e saponificação foram determinados por titulação para caracterizar o óleo. O índice de iodo encontrado foi de 3,71g I2/100g, dentro dos padrões regulamentares.
Este relatório possui como principal objetivo mostrar os procedimentos para a síntese de dois ésteres: o acetato de isoamila e o salicilato de metila, utilizando como auxilio a método proposto por Fischer em 1895, onde a reação é realizada a partir de um ácido carboxílico, um álcool e um catalisador. Estes dois ésteres possuem propriedades aromatizantes. O acetato de metila possui odor forte de banana e o salicilato de metila possui propriedade analgésicas como odor característico.
Este documento descreve o processo de extração com solventes, no qual substâncias são extraídas de um material usando sua solubilidade em diferentes solventes. Explica que a extração envolve colocar uma solução em contato com um solvente imiscível para transferir solutos de um solvente para outro. Também fornece exemplos como a extração de óleos de plantas e a preparação de café.
1. O documento discute sistemas dispersos como emulsões e suas características. 2. Existem dois tipos principais de emulsões farmacêuticas: óleo em água e água em óleo. 3. A escolha do tipo de emulsão depende de fatores como a administração pretendida, a fase oleosa escolhida e a consistência desejada.
Uma emulsão é uma dispersão de duas fases líquidas imiscíveis, geralmente água e óleo, estabilizada por agentes emulsificantes. As emulsões podem ser classificadas como óleo-em-água ou água-em-óleo dependendo da fase contínua, e requerem cuidadosa seleção de fluidos, surfactantes e processo de emulsificação para obter as propriedades desejadas.
O documento discute os principais conceitos de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e eliminação de fármacos. Aborda especificamente a primeira passagem hepática, ligação a proteínas, metabolismo em fases I e II, eliminação renal e meia-vida. Também menciona aplicações clínicas como cronofarmacologia e farmacogenômica.
O documento descreve as principais funções orgânicas oxigenadas, incluindo álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, éteres, ácidos carboxílicos, ésteres e anidridos. Detalha suas estruturas químicas, propriedades e aplicações em produtos como solventes, medicamentos, plásticos, combustíveis e alimentos.
O documento discute o processo de flotação usado na mineração para separar materiais valiosos de minérios. O processo usa bolhas de gás para anexar sólidos à superfície e separá-los do líquido com base na densidade. Vários tipos de reagentes químicos são usados para controlar as interfaces envolvidas, incluindo coletores, espumantes e modificadores. Os surfactantes, como aminas e polímeros, desempenham um papel importante na flotação ao alterar seletivamente a molhabilidade da
Extração de óleo de coco utilizando extrator Soxhlet e determinação dos índi...Daiana Freitas
O documento descreve o processo de extração de óleo de coco utilizando um extrator Soxhlet e a determinação dos índices de iodo e saponificação do óleo extraído. O óleo foi extraído de coco ralado usando hexano como solvente no extrator Soxhlet. Os índices de iodo e saponificação foram determinados por titulação para caracterizar o óleo. O índice de iodo encontrado foi de 3,71g I2/100g, dentro dos padrões regulamentares.
Este relatório possui como principal objetivo mostrar os procedimentos para a síntese de dois ésteres: o acetato de isoamila e o salicilato de metila, utilizando como auxilio a método proposto por Fischer em 1895, onde a reação é realizada a partir de um ácido carboxílico, um álcool e um catalisador. Estes dois ésteres possuem propriedades aromatizantes. O acetato de metila possui odor forte de banana e o salicilato de metila possui propriedade analgésicas como odor característico.
Este documento descreve o processo de extração com solventes, no qual substâncias são extraídas de um material usando sua solubilidade em diferentes solventes. Explica que a extração envolve colocar uma solução em contato com um solvente imiscível para transferir solutos de um solvente para outro. Também fornece exemplos como a extração de óleos de plantas e a preparação de café.
1. O documento discute sistemas dispersos como emulsões e suas características. 2. Existem dois tipos principais de emulsões farmacêuticas: óleo em água e água em óleo. 3. A escolha do tipo de emulsão depende de fatores como a administração pretendida, a fase oleosa escolhida e a consistência desejada.
Uma emulsão é uma dispersão de duas fases líquidas imiscíveis, geralmente água e óleo, estabilizada por agentes emulsificantes. As emulsões podem ser classificadas como óleo-em-água ou água-em-óleo dependendo da fase contínua, e requerem cuidadosa seleção de fluidos, surfactantes e processo de emulsificação para obter as propriedades desejadas.
O documento discute os principais conceitos de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e eliminação de fármacos. Aborda especificamente a primeira passagem hepática, ligação a proteínas, metabolismo em fases I e II, eliminação renal e meia-vida. Também menciona aplicações clínicas como cronofarmacologia e farmacogenômica.
O documento descreve as principais funções orgânicas oxigenadas, incluindo álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, éteres, ácidos carboxílicos, ésteres e anidridos. Detalha suas estruturas químicas, propriedades e aplicações em produtos como solventes, medicamentos, plásticos, combustíveis e alimentos.
Separação de p xilenos da mistura de c8 aromaticos2 (1) (1)hbuarque
O documento descreve processos de separação de xilenos, incluindo adsorção seletiva e cristalização. A adsorção seletiva usa zeólitos para separar o para-xileno, que é usado para produzir ácido tereftálico e fibras sintéticas. A cristalização envolve resfriamento para formar cristais de para-xileno, que são separados e purificados.
O documento discute a história da síntese de fármacos desde a aspirina, o primeiro fármaco sintético, até exemplos mais recentes como o Viagra. Aborda aspectos históricos da síntese de fármacos de origem sintética, que representam parcela significativa do mercado farmacêutico.
O documento discute o metabolismo de xenobióticos no corpo humano. O metabolismo de xenobióticos é fundamental para entender farmacologia, toxicologia e tratamento de doenças. O fígado é o principal órgão envolvido no processo de metabolizar compostos químicos estranhos ao corpo através de reações de fase I e II.
O documento descreve o método de extração por solvente, no qual compostos são isolados de soluções aquosas usando um solvente imiscível. Explica que o solvente deve ser mais miscível com a substância a ser extraída do que com o solvente original. Também fornece detalhes sobre como a separação ocorre entre os solventes e as vantagens e desvantagens deste método.
O documento discute óleos voláteis extraídos de plantas, incluindo sua classificação, propriedades, métodos de extração e aplicações econômicas e farmacológicas. É destacado que os óleos voláteis são misturas de substâncias lipofílicas e voláteis obtidas por destilação a vapor e contém principalmente terpenos e fenilpropanoides.
O documento discute a higroscopicidade e propriedades de carboidratos como açúcares e fibras. A frutose é o monossacarídeo mais higroscópico, enquanto a higroscopicidade pode ser benéfica ou prejudicial dependendo do alimento. A madeira é um dos materiais mais higroscópicos, absorvendo umidade e inchendo ou secando conforme ganha ou perde umidade.
1. O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre os efeitos da incorporação do ácido α-eleosteárico, purificado do óleo de tungue, na dinâmica molecular de lipossomos contendo fosfatidilcolina.
2. O objetivo geral é isolar e purificar o α-ESA do óleo de tungue e caracterizar seus efeitos no grau de hidratação, ordem e mobilidade de lipossomos de fosfatidilcolina através de técnicas espectroscópicas e cal
As aminas são compostos orgânicos derivados do amoníaco que podem ser primárias, secundárias ou terciárias. Elas têm aplicações em produtos sintéticos, corantes, medicamentos e decomposição de corpos, e são classificadas de acordo com sua nomenclatura.
O documento discute a toxicologia dos solventes orgânicos, abordando suas propriedades químicas, vias de absorção, efeitos agudos e crônicos nos sistemas nervoso, renal, hepático e reprodutor. Solventes como benzeno, tolueno e tricloroetileno são apresentados como exemplos, com descrição de suas aplicações e riscos à saúde.
O documento discute aspectos toxicológicos de solventes orgânicos comumente usados em ambientes ocupacionais. Apresenta classificações químicas de solventes, fatores que influenciam sua toxicidade, vias de absorção, distribuição e eliminação no corpo, efeitos agudos e crônicos na saúde, e medidas para monitoramento e controle da exposição ocupacional.
O documento discute tipos de incompatibilidades farmacêuticas, incluindo: (1) Incompatibilidade química, que ocorre quando substâncias formam novos compostos alterando propriedades; (2) Incompatibilidade física, quando uma mistura é não-homogênea devido à insolubilidade; (3) Incompatibilidade terapêutica, quando associações medicamentosas prejudicam o tratamento.
O documento discute aspectos toxicológicos de solventes orgânicos, incluindo fatores que influenciam a exposição e toxicocinética, mecanismos de ação toxicodinâmica, intoxicações agudas e crônicas causadas por solventes como tolueno, metiletilcetona, xilenos e solventes clorados, além de medidas de prevenção e controle de exposição ocupacional.
O documento fornece um resumo histórico da farmacologia e toxicologia, descrevendo como civilizações antigas já conheciam os efeitos de substâncias naturais e como, ao longo dos séculos, os conceitos foram se desenvolvendo. Também explica brevemente conceitos-chave como absorção, distribuição, metabolismo e eliminação de substâncias químicas no organismo, além de propriedades físico-químicas relevantes como lipofilicidade.
1) O documento compara alfa-hidroxiácidos (AHAs) e poli-hidroxiácidos (PHAs) utilizados em cosméticos e dermatologia.
2) Os AHAs são tradicionalmente usados para tratamento de pele, mas podem causar irritação. Os PHAs são uma alternativa com moléculas maiores que reduzem efeitos adversos.
3) Os PHAs como a gluconolactona penetram mais lentamente na pele, são umectantes e antioxidantes, trazendo benefícios em relação aos AH
Este documento discute os óleos essenciais, incluindo sua composição química complexa, métodos de extração e propriedades farmacológicas. Ele fornece detalhes sobre a classificação dos constituintes dos óleos essenciais em terpenóides e fenilpropanóides, bem como sobre os métodos de extração como hidrodestilação e extração com solventes orgânicos. Finalmente, discute as diversas atividades farmacológicas dos óleos essenciais.
O documento discute vários tipos de compostos orgânicos, incluindo suas propriedades e aplicações. Aborda cetonas, ésteres, anidridos, éteres, haletos orgânicos, aminas, amidas, nitrocompostos, ácidos sulfônicos, álcoois e suas usos em indústrias e na vida cotidiana.
When the whole is better than the partsRajarshi Guha
The document discusses high-throughput screening of drug combinations to identify synergistic interactions that could lead to increased efficacy, delayed resistance, or reduced toxicity. The author outlines their workflow for combination screening against diverse cancer cell lines and molecular libraries. Over 300 screens have been conducted to date, assessing over 1,000 drug combinations. Challenges include automated quality control of large combination datasets and effective analysis methods to rank and interpret combination responses based on multiple factors. Network representations are proposed to help analyze and visualize combination screening results.
This document provides an overview of public relations techniques across different industries including celebrity promotion, event promotion, entertainment publicity, sports publicity, and travel publicity. Some key tactics and strategies discussed include arranging interviews and public appearances for celebrities, using the "drip-drip-drip" technique to continuously promote events, employing tactics like product placement and giveaways in entertainment publicity, managing community and player relations in sports, and focusing on attracting, arranging for, and satisfying visitors in travel publicity. Crisis management is also emphasized as an important part of public relations, especially for travel/tourism.
CMAI at The Mobile VAS SUMMIT 2009 by Virtue InsightParitosh Sharma
The document discusses opportunities in the Indian telecom market and mobile VAS industry. It notes that India has the second largest telecom market in the world with over 450 million subscribers. The mobile VAS market in India is growing rapidly and expected to increase 30% in the next 5-7 years. The future of the Indian telecom and electronics market looks strong with projections of over 650 million telephone subscribers and $320 billion total market size by 2015.
El teléfono fue inventado originalmente por Antonio Meucci en la década de 1850, pero Alexander Graham Bell fue el primero en patentar un teléfono funcional en 1876. Aunque inicialmente Bell fue reconocido como el inventor, en 2002 el Congreso de los Estados Unidos aprobó una resolución reconociendo a Meucci como el verdadero inventor del teléfono. Desde su invención, el teléfono ha evolucionado mucho, con mejoras como el micrófono de carbón, la marcación por tonos, y el desarrollo de redes telefónicas automá
Separação de p xilenos da mistura de c8 aromaticos2 (1) (1)hbuarque
O documento descreve processos de separação de xilenos, incluindo adsorção seletiva e cristalização. A adsorção seletiva usa zeólitos para separar o para-xileno, que é usado para produzir ácido tereftálico e fibras sintéticas. A cristalização envolve resfriamento para formar cristais de para-xileno, que são separados e purificados.
O documento discute a história da síntese de fármacos desde a aspirina, o primeiro fármaco sintético, até exemplos mais recentes como o Viagra. Aborda aspectos históricos da síntese de fármacos de origem sintética, que representam parcela significativa do mercado farmacêutico.
O documento discute o metabolismo de xenobióticos no corpo humano. O metabolismo de xenobióticos é fundamental para entender farmacologia, toxicologia e tratamento de doenças. O fígado é o principal órgão envolvido no processo de metabolizar compostos químicos estranhos ao corpo através de reações de fase I e II.
O documento descreve o método de extração por solvente, no qual compostos são isolados de soluções aquosas usando um solvente imiscível. Explica que o solvente deve ser mais miscível com a substância a ser extraída do que com o solvente original. Também fornece detalhes sobre como a separação ocorre entre os solventes e as vantagens e desvantagens deste método.
O documento discute óleos voláteis extraídos de plantas, incluindo sua classificação, propriedades, métodos de extração e aplicações econômicas e farmacológicas. É destacado que os óleos voláteis são misturas de substâncias lipofílicas e voláteis obtidas por destilação a vapor e contém principalmente terpenos e fenilpropanoides.
O documento discute a higroscopicidade e propriedades de carboidratos como açúcares e fibras. A frutose é o monossacarídeo mais higroscópico, enquanto a higroscopicidade pode ser benéfica ou prejudicial dependendo do alimento. A madeira é um dos materiais mais higroscópicos, absorvendo umidade e inchendo ou secando conforme ganha ou perde umidade.
1. O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre os efeitos da incorporação do ácido α-eleosteárico, purificado do óleo de tungue, na dinâmica molecular de lipossomos contendo fosfatidilcolina.
2. O objetivo geral é isolar e purificar o α-ESA do óleo de tungue e caracterizar seus efeitos no grau de hidratação, ordem e mobilidade de lipossomos de fosfatidilcolina através de técnicas espectroscópicas e cal
As aminas são compostos orgânicos derivados do amoníaco que podem ser primárias, secundárias ou terciárias. Elas têm aplicações em produtos sintéticos, corantes, medicamentos e decomposição de corpos, e são classificadas de acordo com sua nomenclatura.
O documento discute a toxicologia dos solventes orgânicos, abordando suas propriedades químicas, vias de absorção, efeitos agudos e crônicos nos sistemas nervoso, renal, hepático e reprodutor. Solventes como benzeno, tolueno e tricloroetileno são apresentados como exemplos, com descrição de suas aplicações e riscos à saúde.
O documento discute aspectos toxicológicos de solventes orgânicos comumente usados em ambientes ocupacionais. Apresenta classificações químicas de solventes, fatores que influenciam sua toxicidade, vias de absorção, distribuição e eliminação no corpo, efeitos agudos e crônicos na saúde, e medidas para monitoramento e controle da exposição ocupacional.
O documento discute tipos de incompatibilidades farmacêuticas, incluindo: (1) Incompatibilidade química, que ocorre quando substâncias formam novos compostos alterando propriedades; (2) Incompatibilidade física, quando uma mistura é não-homogênea devido à insolubilidade; (3) Incompatibilidade terapêutica, quando associações medicamentosas prejudicam o tratamento.
O documento discute aspectos toxicológicos de solventes orgânicos, incluindo fatores que influenciam a exposição e toxicocinética, mecanismos de ação toxicodinâmica, intoxicações agudas e crônicas causadas por solventes como tolueno, metiletilcetona, xilenos e solventes clorados, além de medidas de prevenção e controle de exposição ocupacional.
O documento fornece um resumo histórico da farmacologia e toxicologia, descrevendo como civilizações antigas já conheciam os efeitos de substâncias naturais e como, ao longo dos séculos, os conceitos foram se desenvolvendo. Também explica brevemente conceitos-chave como absorção, distribuição, metabolismo e eliminação de substâncias químicas no organismo, além de propriedades físico-químicas relevantes como lipofilicidade.
1) O documento compara alfa-hidroxiácidos (AHAs) e poli-hidroxiácidos (PHAs) utilizados em cosméticos e dermatologia.
2) Os AHAs são tradicionalmente usados para tratamento de pele, mas podem causar irritação. Os PHAs são uma alternativa com moléculas maiores que reduzem efeitos adversos.
3) Os PHAs como a gluconolactona penetram mais lentamente na pele, são umectantes e antioxidantes, trazendo benefícios em relação aos AH
Este documento discute os óleos essenciais, incluindo sua composição química complexa, métodos de extração e propriedades farmacológicas. Ele fornece detalhes sobre a classificação dos constituintes dos óleos essenciais em terpenóides e fenilpropanóides, bem como sobre os métodos de extração como hidrodestilação e extração com solventes orgânicos. Finalmente, discute as diversas atividades farmacológicas dos óleos essenciais.
O documento discute vários tipos de compostos orgânicos, incluindo suas propriedades e aplicações. Aborda cetonas, ésteres, anidridos, éteres, haletos orgânicos, aminas, amidas, nitrocompostos, ácidos sulfônicos, álcoois e suas usos em indústrias e na vida cotidiana.
When the whole is better than the partsRajarshi Guha
The document discusses high-throughput screening of drug combinations to identify synergistic interactions that could lead to increased efficacy, delayed resistance, or reduced toxicity. The author outlines their workflow for combination screening against diverse cancer cell lines and molecular libraries. Over 300 screens have been conducted to date, assessing over 1,000 drug combinations. Challenges include automated quality control of large combination datasets and effective analysis methods to rank and interpret combination responses based on multiple factors. Network representations are proposed to help analyze and visualize combination screening results.
This document provides an overview of public relations techniques across different industries including celebrity promotion, event promotion, entertainment publicity, sports publicity, and travel publicity. Some key tactics and strategies discussed include arranging interviews and public appearances for celebrities, using the "drip-drip-drip" technique to continuously promote events, employing tactics like product placement and giveaways in entertainment publicity, managing community and player relations in sports, and focusing on attracting, arranging for, and satisfying visitors in travel publicity. Crisis management is also emphasized as an important part of public relations, especially for travel/tourism.
CMAI at The Mobile VAS SUMMIT 2009 by Virtue InsightParitosh Sharma
The document discusses opportunities in the Indian telecom market and mobile VAS industry. It notes that India has the second largest telecom market in the world with over 450 million subscribers. The mobile VAS market in India is growing rapidly and expected to increase 30% in the next 5-7 years. The future of the Indian telecom and electronics market looks strong with projections of over 650 million telephone subscribers and $320 billion total market size by 2015.
El teléfono fue inventado originalmente por Antonio Meucci en la década de 1850, pero Alexander Graham Bell fue el primero en patentar un teléfono funcional en 1876. Aunque inicialmente Bell fue reconocido como el inventor, en 2002 el Congreso de los Estados Unidos aprobó una resolución reconociendo a Meucci como el verdadero inventor del teléfono. Desde su invención, el teléfono ha evolucionado mucho, con mejoras como el micrófono de carbón, la marcación por tonos, y el desarrollo de redes telefónicas automá
Simon Banoub gave a presentation on social media lessons learned from Opta, a leading sports data company. Some of the key lessons included: being consistent in tone and content to develop trust; segmenting accounts and content for different audiences; having a human and approachable presence; timing posts appropriately; amplifying content through targeted sharing; playing the long game with social media by having patience; and ensuring content is interesting, helpful or offers insider perspectives for followers. Opta has been active on social media for 4 years, with over 670,000 total Twitter followers across 17 language-specific accounts.
Karolina Szymańska, założycielka i CEO agencji OWL PR, opowiedziała jak agencja komunikacji działa przy projektach zaangażowanych społecznie i wydarzeniach kulturalnych.
How to fill out the FAFSA (Free Application for Federal Student Aid), from Darryl Young and the 15K Degrees Initiative in Louisville, KY (www.15kdegrees.org)
Digital workplaces - skills for technologistsDorje McKinnon
An interactive talk for technologists and software developers to learn about : needs analysis, personas, user stories, paper prototyping.
This talk was given at #CodeCamp Auckland on 3 October 2015 with the goal of introducing technologists to ways they can improve the products they're developing using personas and needs analysis.
This is an improved version of the talk I gave to #codecamp in Christchurch a few months ago.
The Staten Island Basketball League (SIBL) celebrated its 35th anniversary in 2015. Under the direction of Craig Raucher, the SIBL has provided friendly competition for adults from their mid-20s to retirement age for decades. Playing on the 100-year-old hardwood court of Public School 8, the SIBL started as an alternative to outdoor courts and has emphasized the needs of mature players while maintaining a competitive spirit. Over 35 years, the SIBL has welcomed around 250 players from various professions who are united by their love of the game and dedication to sportsmanship.
The phenomenon of vagueness, manifested by terms and concepts like Tall, Red, Modern, etc., is quite common in human knowledge and it is related to our inability to precisely determine the extensions of such terms due to their blurred applicability boundaries. In the context of Ontologies and Semantic Web, vagueness is primarily treated by means of Fuzzy Ontologies, namely extensions of classical ontologies that apply truth degrees to vague ontological elements in an effort to quantify their vagueness and reason with it. Nevertheless, while a number of fuzzy conceptual formalisms and fuzzy ontology language extensions for representing vagueness in ontologies have been proposed by the community, the methodological issues entailed within the development process of such ontologies have been rather neglected. In this talk we position vagueness within the overall lifecycle of semantic information management and we present IKARUS-Onto, a methodology for engineering fuzzy ontologies that covers all typical ontology development stages, from specification to validation.
- Infrastructure will define the growth of Wi-Fi services and the internet is changing social life, so there is a need to improve Wi-Fi access to compensate for these changes and keep people connected.
- Research in Milan found that existing public Wi-Fi services are underused even when free, due to poor design, lack of communication about the services, and an offer that does not match user needs in different locations and times.
- Users have diverse needs for bandwidth, content, and purposes of use that are not adequately addressed by current one-size-fits-all models, leading to disconnects in the user experience of public Wi-Fi. Tailoring offers to different user types could help overcome this.
Apresentação de Sarah Harmon, Country Manager do LinkedIn em Portugal e Espanha no XVI Congresso Nacional do Marketing
Executive Playbook: 12 Steps to Become a Social Leader https://lnkd.in/er5pPdH
This document discusses strategies for optimizing a WordPress site for search engine optimization (SEO). It covers structuring content through taxonomies and permalinks, improving performance with caching plugins, creating XML sitemaps and RSS feeds, installing security and SEO-focused plugins, and taking questions from the audience. The presentation provides tips on content structure, website speed, metadata, plugins, and takes questions from attendees.
IBP Insight:
Digitalizing the Automotive Customer Relationship – Changing Dynamics in Customer Communication
Im Bord Display wird dem Fahrer des Wagens eine Nachricht angezeigt:
„Sehr geehrter Herr Müller, die Wettervorhersagen für die nächste Woche sagen Frost an. Wir empfehlen den Wechsel auf Winterreifen. Ihr Autohändler Schmidt bietet Ihnen das Reifenwechsel-Komplettpaket für 60 Euro inkl. Auto-Wintercheck an. Bestätigen Sie diese Nachricht mit „OK“, um direkt telefonisch mit dem Autohändler zur Terminvereinbarung verbunden zu werden.“
Das Beispiel zeigt: Die digitalisierte Welt und Big Data eröffnen den Automobilherstellern und ihren Händlern eine Vielzahl neuer Möglichkeiten, um in einem kontinuierlichen Dialog mit ihren Kunden zu treten. Datenquellen wie das Connected Car oder Webportale zur Verwaltung des eigenen Fahrzeugs ermöglichen es, dem Kunden zielgerichtete Angebote zu machen. Traditionell war das Kundenbeziehungsmanagement fest bei den Autohändlern verankert. Hersteller waren zwar unterstützend durch Kommunikationsvorlagen oder die Analyse von Kundendaten involviert, sie hatten allerdings wenig Transparenz hinsichtlich der konkreten Kundeninteraktion. Die Kommunikation war weitestgehend standardisiert und ausgelegt für eine große Masse an Kunden auf festgelegten Zeitpunkten.
Neue Datenquellen wie Connected Car, Webportalen oder Social Media werden weitestgehend zentral von den Herstellern verwaltet. Um deren volles Potenzial nutzen zu können, müssen sie mit den Kundendaten beim Händler verknüpft werden. Nur so ist eine gezielte und maßgeschneiderte Kontaktaufnahme möglich.
Dabei gilt es jedoch, Herausforderungen zu überwinden. Automobilhersteller und Händler müssen enger zusammenarbeiten, um die Kundeninformationen an zentraler Stelle zu sammeln, sie zu analysieren und so eine ganzheitliche Kundenkommunikation zu schaffen. Zudem müssen auch die Kunden einen klaren Mehrwert in der Kommunikation sehen, um ihr Einverständnis für die Nutzung und Verknüpfung ihrer persönlichen Daten zu einem 360-Grad-Kundenprofil zu geben.
Die Experten der Unternehmensberatung Iskander Business Partner besitzen jahrelange Expertise im Bereich Customer Relationship Management (CRM) und haben die Chancen und Risiken eines digitalen Kundenbeziehungsmanagements im Automobilbereich analysiert. Wie werden Hersteller und Händler in der Zukunft mit den Kunden in Kontakt treten? Welche Voraussetzungen müssen erfüllt werden? Und wie müssen Hersteller und Händler zusammenarbeiten?
George konstantakis iot and product design360mnbsu
The Internet of Things (IoT) may be at the core of the next Industrial Revolution! The socioeconomic implications of IoT, in general, are astounding. As with all disruptive technology, there are threats and opportunities that must be understood by business leaders. How do these implications relate to the needs of manufacturing businesses and the human resources that are intertwined with them? How can Product Design address those needs? This closing session will explore these questions and offer solutions.
The document summarizes the Joining Mathematical Education (JEM) eContentPlus Thematic Network project. The goals of the project are to foster collaboration between experts in mathematics, software engineering, publishing, and learning theory to improve e-learning content in mathematics. The project will bring together these experts through events and activities to develop high-quality, interoperable e-content in mathematics and disseminate best practices in the field.
Relatorio de química analítica ii determinação da acidez total do vinagreDhion Meyg Fernandes
É comum associar o termo ácido a compostos altamente perigosos, letais, corrosivos, de extrema periculosidade. Até certo ponto isto está correto, mas vale ressaltar que, não obstante da realidade científica, isto não é uma verdade absoluta.
Relatorio de Química Analítica II - Determinação da Acidez total do VinagreDhion Meyg Fernandes
É comum associar o termo ácido a compostos altamente perigosos, letais, corrosivos, de extrema periculosidade. Até certo ponto isto está correto, mas vale ressaltar que, não obstante da realidade científica, isto não é uma verdade absoluta.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – EFLUENTES LÍQUIDOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICARoeli Paulucci
Este documento descreve um estudo sobre o tratamento de efluentes líquidos gerados em um laboratório de química. Ele detalha os objetivos e metodologia do tratamento químico dos efluentes, incluindo processos como oxidação, redução e neutralização. O documento também apresenta os resultados do tratamento dos efluentes antes e depois do processo químico.
O documento discute duas soluções surfactantes da Stepan Química, o STEPOSOL® MET 10-U e o STEPOSOL® CITRI-MET, que fornecem alternativas sustentáveis para substituir solventes. O STEPOSOL® MET 10-U é a primeira geração de "solvosurfactante" e o STEPOSOL® CITRI-MET é a segunda geração, que é um blend que facilita a aplicação aquosa do ativo principal. Ambos os produtos oferecem alta performance para limpeza com baixo impacto ambiental em comparação
Este documento descreve o processo de padronização de soluções aquosas de NaOH 0,1 mol/L e HCl 0,1 mol/L realizado por uma estudante de química. O experimento envolveu a titulação das soluções usando biftalato de potássio como reagente e fenolftaleína como indicador para calcular os fatores de correção das soluções.
O documento descreve vários processos químicos usados no tratamento de águas residuais, incluindo precipitação química, adsorção com carvão ativado, e desinfecção. Estes processos promovem reações químicas para alterar poluentes e são usados juntamente com processos físicos e biológicos.
Tratamentos dos efluentes_gerados_na_producao_de_biodieselLeonardo Oliveira
O documento descreve os principais tipos de tratamentos para efluentes gerados na produção de biodiesel, incluindo tratamentos eletroquímicos, biológicos, físico-químicos e combinados. Além disso, aborda a recuperação e reuso de compostos orgânicos nesses efluentes e a síntese de novos compostos a partir deles.
O documento discute o processo de absorção, que envolve a remoção seletiva de componentes de uma mistura gasosa através do contato com um solvente líquido. O processo é usado em diversas indústrias químicas para separação e purificação de gases. A escolha apropriada do solvente é crucial para obter uma absorção eficiente.
Fluidos de Perfuração - 1 - Beatriz, Felipe, Mariana, Victoria.pdfCarlosEduardoRambald1
1. O documento discute sobre aditivos surfactantes e inibidores de corrosão utilizados em fluidos de perfuração.
2. Aditivos surfactantes são classificados e suas principais propriedades são descritas. Imidazolinas são exemplos de inibidores de corrosão.
3. Estudos de caso demonstram o uso de surfactantes e imidazolinas quaternárias para recuperação avançada de petróleo e inibição de corrosão.
Carac. físico-quimica de óleos vegetaisÁdina Santana
Este documento resume os principais pontos da caracterização físico-química de óleos vegetais. Ele descreve vários métodos de análise como o índice de acidez, índice de peróxido, capacidade antioxidante, índice de iodo e cromatografia gasosa que fornecem informações sobre a qualidade e composição dos óleos. O documento também explica reações químicas como oxidação e halogenação que são relevantes para entender esses métodos de análise.
Este documento descreve um método para obter ácido tereftálico a partir da reciclagem de garrafas PET através de hidrólise básica. Fragmentos de garrafas PET foram tratados com hidróxido de sódio aquecido para hidrolisar o PET em ácido tereftálico e glicol etilenoglicol. O método produziu 40g de ácido tereftálico bruto que pode ser usado para transformações posteriores.
Relatório de estágio petroquímica - mario santanaMario Santana
1. O relatório descreve as atividades realizadas durante um estágio no Laboratório de Engenharia Ambiental e da Qualidade (LEAQ) da UFPE, incluindo análises de parâmetros como oxigênio dissolvido, demanda bioquímica e química de oxigênio, série de sólidos, pH e óleos e graxas.
2. Os resultados de oxigênio dissolvido de 3 amostras analisadas estavam abaixo do valor mínimo permitido pela legislação, indicando alta
Relatório sintese de salicilato de metilaDouglas Pul
Este documento descreve a análise de analgésicos comuns como paracetamol, ácido acetilsalicílico e cafeína usando cromatografia em camada delgada. Também relata a síntese do salicilato de metila a partir do ácido salicílico e seu rendimento de 86,27%. Finalmente, conclui que a CCD é eficiente para análise de analgésicos e que a síntese do salicilato de metila fornece um bom rendimento.
Modificação de Polipropileno com Peróxidos OrgânicosValdemirGarbim
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que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Ambientesmicelares
1. AMBIENTES MICELARES EM QUÍMICA ANALÍTICA
Nelson Maniasso
Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Universidade de São Paulo, CP 96, 13400–970 Piracicaba - SP
Recebido em 20/12/99; aceito em 18/4/00
MICELLAR MEDIA IN ANALYTICAL CHEMISTRY. This review deals with the general use of the
surfactants in Analytical Chemistry. Principal characteristic of the micelle is the improvement in
selectivity and/or sensitivity of the analytical determination with emphasis on the catalytic reaction and
“cloud point” extraction.
Keywords: micellar media; cloud point extraction; catalytic reactions.
RevisãoQuim. Nova, Vol. 24, No. 1, 87-93, 2001.
INTRODUÇÃO
Tensoativos (surfactantes*
) são importantes em Química
Analítica devido, principalmente, à sua capacidade em modifi-
car algumas propriedades reacionais com consequente melhoria
em sensibilidade e/ou seletividade analítica. As principais ca-
racterísticas do uso de tensoativos estão relacionadas à forma-
ção de ambientes organizados, também conhecidos como am-
bientes micelares1
.
Nas últimas décadas, o uso de tensoativos teve um aumen-
to significativo em praticamente todos os campos da Química
Analítica, devido a suas características em modificar diferen-
tes propriedades reacionais associadas aos crescente emprego
destes compostos nos mais variados produtos de forma natu-
ral ou sintética1-4
.
Os tensoativos são frequentemente empregados para modifi-
car o meio reacional permitindo solubilizar espécies de baixa
solubilidade ou promover um novo meio que pode modificar a
velocidade reacional, a posição de equilíbrio das reações quími-
cas e em alguns casos a estereoquímica destas dependendo da
natureza da reação, do tipo de reativo (eletrofílico, nucleofílico,
etc) e do tipo e forma (catiônica, aniônica, etc) da micela1-4
.
Pode-se destacar o emprego de ambientes micelares princi-
palmente sob dois aspectos. O primeiro se refere à exploração
das características do ambiente micelar, formado no meio
reacional para a melhoria da sensibilidade e/ou seletividade,
com ênfase a reações catalíticas, e o segundo, se relaciona a
etapas de concentração e/ou separação, empregando tensoativos
em substituição às metodologias tradicionais (extração líqui-
do-líquido, troca iônica) pela separação em duas fases
isotrópicas, fenômeno este denominado “cloud point”. A apli-
cabilidade do meio micelar pode ser observada nos trabalhos
de Pelizzetti e Pramauro4
e Quina e Hinze5
, para compostos
inorgânicos e orgânicos.
A ampla utilização dos tensoativos em óleos para automóveis,
na prospecção de petróleo, em fármacos, em produtos domésticos
tais como xampus, suavizantes, condicionadores, detergentes, cos-
méticos, etc 1,2
são indicativos de sua versatilidade.
Os problemas iniciais relacionados ao uso de tensoativos
nos mais diferentes produtos eram relativos ao emprego de
compostos não biodegradáveis, os quais proporcionavam séri-
os problemas de contaminação ao meio ambiente. Para soluci-
onar estes inconvenientes, novos tensoativos biodegradáveis
denominados “produtos verdes”, foram desenvolvidos. O de-
senvolvimento destes novos produtos associados aos já exis-
tentes propiciaram um incremento do uso dos mesmos em
Química Analítica.
Um tensoativo típico possui a estrutura R-X, onde R é uma
cadeia de hidrocarboneto variando de 8 –18 átomos (normal-
mente linear) e X é o grupo cabeça, polar (ou iônico). Depen-
dendo de X, os tensoativos podem ser classificados como não-
iônicos, catiônicos, aniônicos ou anfóteros4
.
Um tensoativo catiônico possui em geral a formula RnX+
Y-
, onde R representa uma ou mais cadeias hidrofóbicas, X é um
elemento capaz de formar uma estrutura catiônica e Y é um
contra íon. Em princípio, X pode ser N, P, S, As, Te, Sb, Bi
e os halogênios6,7
.
Dentre os tensoativos aniônicos mais frequentemente utili-
zados, estão aqueles que possuem sais de ácidos carboxílicos
(graxos) monopróticos ou polipróticos com metais alcalinos
ou alcalinos terrosos, ácidos como sulfúrico, sulfônico e
fosfórico contendo um substituinte de hidrocarboneto saturado
ou insaturado8
.
Para os anfóteros (os quais possuem ambos grupos aniônicos
e catiônicos no meio hidrofóbico), e dependendo do pH da
solução e da estrutura, pode prevalecer a espécie aniônica,
catiônica ou neutra. Os tensoativos anfóteros mais comuns
incluem N-alquil e C-alquil betaina e sultaina como também
álcool amino fosfatidil e ácidos9
.
Os tensoativos não-iônicos são derivados do polioxietileno
e polioxipropileno (de compostos com alquil fenol e álcool,
esteres de ácidos graxos, alquilaminas, amidas e mercaptanas)
ou polialcoóis, esteres de carboidratos, amidas de álcoois
graxos e óxidos de amidas graxas10
.
A Tabela 1, indica os principais agentes tensoativos empre-
gados para o estabelecimento de ambientes organizados visan-
do melhoria de desempenho em métodos analíticos.
Micelas são agregados moleculares, possuindo ambas as
regiões estruturais hidrofílica e hidrofóbica, que dinamicamen-
te se associam espontaneamente em solução aquosa a partir de
certa concentração crítica (CMC), formando grandes agrega-
dos moleculares de dimensões coloidais, chamados micelas.
Abaixo da CMC, o tensoativo está predominantemente na for-
ma de monômeros; quando a concentração está abaixo, porém
próxima da CMC, existe um equilíbrio dinâmico entre
monômeros e micelas3
(Figura 1). A combinação destas pro-
priedades distintas confere à molécula características únicas na
dissolução aquosa1-5
. Em concentrações acima da CMC, as
micelas possuem um diâmetro entre 3-6 mm o que representa
de 30-200 monômeros. A CMC depende da estrutura do
tensoativo (tamanho da cadeia do hidrocarboneto) e das condi-
ções experimentais (força iônica, contra-íons, temperatura, etc).
e-mail maniasso@cena.usp.br
* A definição da palavra surfactante é baseada na contração da frase
em inglês que descreve “surface-active agents” . Estes possuem uma
superfície ativa, devido à concentração de determinadas espécies em
uma região interfásica : ar-água, óleo-água ou sólido líquido.
2. 88 Maniasso Quim. Nova
As micelas são termodinamicamente estáveis e facilmente
reprodutíveis, são destruídas pela diluição com água quando a
concentração do tensoativo ficar abaixo da CMC4
.
O processo de formação dos agregados ocorre num interva-
lo pequeno de concentrações, e pode ser detectado pela varia-
ção brusca produzida em determinadas propriedades físico-
químicas da solução em função da concentração do tensoativo
como a tensão superficial, pressão osmótica e condutividade
(só para tensoativos iônicos)11
. Na Figura 2, é representada a
variação de algumas propriedades e nela pode-se observar a
mudança de comportamento que as mesmas experimentam ao
alcançar a CMC12
.
aumento da energia livre do sistema. Quando este é dissolvi-
do, o trabalho necessário para trazer uma molécula surfactante
para a superfície é menor do que aquele relativo a uma molé-
cula de água. A presença do tensoativo diminui o trabalho
necessário para criar uma unidade de área de superfície (super-
fície de energia livre ou tensão superficial)12
.
Tensoativos naturais e sintéticos
Tensoativos são compostos anfifílicos, orgânicos ou organo-
metálicos que formam colóides ou micelas em solução. Subs-
tâncias anfifílicas ou anfílicas são moléculas possuidoras de
regiões distintas e características como hidrofóbicas e
hidrofílicas. Como nestas substâncias apenas a polaridade das
diferentes regiões varia enormemente, as mesmas são também
denominadas de moléculas anfipáticas, heteropolares ou polar-
não polares13,14
.
Os tensoativos naturais incluem lipídeos simples (p. ex.
ésteres de ácido carboxilílico), lipídeos complexos (esteres de
ácidos graxos contendo fósforo, base nitrogenadas, e/ou açú-
car) e ácidos bílicos tais como ácido cólico e deoxicólico.
Tabela 1. Agentes tensoativos de uso comum em Química Analítica.
TIPO AGENTE TENSOATIVO FORMULA
CATIÔNICOS Brometo de cetiltrimetil amônio CH3(CH2)15N+
(CH3)3Br-
(CTAB)
Brometo de dodeciltrimetil amônio CH3(CH2)11N+
(CH3)3Br-
(DTAB)
Cloreto de cetilpiridino
(CICP)
ANIÔNICOS Dodecil sulfato sódico (SDS) CH3(CH2)11SO4
-
Na+
Bis(2-etilhexil) sulfosuccinato [CH3(CH2)3CH(C2H5)CH2OCO]2CHSO3
-
Na+
sódico (Aerosol OT)
Dihexadecil fosfato (DHF) [CH3(CH2)15
O
]2PO2
-
NÃO IÔNICOS Polioxietileno (9-10) p-tercotil
fenol (Triton X-100)
Polioxietileno (23) CH3(CH2)11(OCH2CH2)23OH
dodecanol (brij 35)
ANFÓTEROS 3-(dodecildimetil amônio) propano CH3(CH2)11N+
(CH3)2(CH2)3OSO3
-
1-sulfato (SB-12)
4-(dodecildimetil amônio) CH3(CH2)11N+
(CH3)2(CH2)3COO-
butirato (DAB)
Figura 1. Formação do agregado micelar.
O termo “interface” indica o limite entre as duas fases
imiscíveis, e o termo “superfície” indica uma interface onde
uma fase é liquida e a outra é gasosa, geralmente ar. A quan-
tidade mínima de trabalho para criar a interface é chamada de
energia interfacial livre, medida por unidade de área, quando a
tensão superficial entre as duas fases é determinada.
O tensoativo tem uma característica de estrutura molecular,
consistindo de um grupo funcional que tem pequena atração
pelo solvente chamado grupo liofílico. Este é conhecido como
uma estrutura anfipática. Quando o tensoativo é dissolvido em
um solvente, a presença do grupo liofóbico no interior do
solvente causa uma distorção da estrutura líquida do solvente,
aumentando a energia livre do sistema.
Em solução aquosa com tensoativo, esta distorção da água
pelo grupo liofóbico (hidrofóbico) do tensoativo resulta no
Figura 2. Variação de algumas propriedades físico-químicas. 1)
Detergência, 2) Pressão osmótica, 3) Condutividade equivalente, 4)
Tensão superficial, em função da concentração do tensoativo. A área
hachureada corresponde à CMC.
3. Vol. 24, No. 1 Ambientes Micelares em Química Analítica 89
Contudo, com outras preparações bioquímicas, o isolamento
do produto homogêneo puro frente a uma estrutura homóloga
e isômera é extremamente difícil, especialmente para grandes
quantidades de material. Além disso, a estrutura do lipídeo
pode ser alterada durante sua extração e purificação15
. Já para
os tensoativos sintéticos estes problemas são minimizados, pois
dependem da estrutura química das ligações como a porção
hidrofóbica
Formação das micelas
Micelas não são estáticas, elas existem dentro de uma dinâ-
mica de equilíbrio, simplesmente como um agregado dinâmi-
co14
. A cinética das dissociações micelares foram medidas para
vários tensoativos, em experimentos envolvendo parada de flu-
xo (stopped flow)4,16
, salto de temperatura17,18
, técnica de re-
lação ultra-sônica19,20
, etc.
Estes agregados podem participar de numerosas reações nas
quais a solubilização de um ou mais reagentes na micela leva
a uma significativa alteração na cinética reacional. A
solubilização introduz duas novas situações que podem influ-
enciar a velocidade reacional, alterar o local de distribuição do
soluto (reagente) e da superfície (efeito interfacial)3
. Para
solutos neutros (hidrofóbicos), o efeito de velocidade na rea-
ção térmica bimolecular é normalmente tratado em termos do
“modelo da pseudofase”. Este modelo trata micelas ou outro
meio coloidal como reações distintas3
.
Cada micela é composta por um certo número de moléculas
de tensoativo, denominado como número de agregação, que rege
geralmente o tamanho e a geometria do sistema micelar21
. O
termo “micela normal” é utilizado para se referir a agregados de
tensoativos em meio aquoso, o qual é apresentado na Figura 3.
polares dos anfifílicos estão concentradas no interior do agrega-
do e por esta razão formam um núcleo central hidrofílico.
Uma propriedade importante das micelas é o seu poder de
solubilizar os mais variados solutos ou espécies pouco solú-
veis. A quantidade de soluto solubilizada é em geral direta-
mente proporcional à concentração do tensoativo, desde que a
concentração do tensoativo seja igual ou superior que a CMC
e que existam várias possibilidades de solubilização no siste-
ma micelar23
.
Estes efeitos são consequência da solubilização dos
reagentes na micela, sendo deste modo atribuídos ao balanço
das interações de hidrofobicidade e eletrostática ocorrendo
entre os reagentes e o sistema micelar.
Para várias reações, aspectos eletrostáticos simples podem
ser considerados ao se explicar os efeitos micelares observa-
dos. Isto é esperado porque a taxa da reação nucleofilica que
envolve um extrato solubilizado neutro e um nucleófilo pode
ser acelerada por uma micela catiônica e inibida por uma
micela aniônica. Efeito micelar oposto pode ser esperado para
uma reação eletrofílica envolvendo um substrato e um
eletrófilo. Quando sistemas envolvendo micelas não iônicas ou
anfóteras são empregados, somente pequenos efeitos na cinética
reacional são esperados.
Em um senso qualitativo, estes efeitos podem ser orienta-
dos em termos de estabilização eletrostática do estado de tran-
sição relativo para o conhecimento geral dos estados dos
reagentes. Deve-se salientar que nem todos os incrementos ou
inibição da reação podem ser explicados pela simples conside-
ração eletrostática. Em vários casos, a interação hidrofóbica
tem mais valor do que o desfavorável efeito eletrostático sen-
do necessário levá-la em consideração24
.
Em contraste com a micela normal, o efeito catalítico das
micelas reversas possue um conjunto mais complicado envol-
vendo outros fatores em adição ao eletrostático e a considera-
ção hidrofóbica. A comparação das características de diferen-
tes tipos de agregados que formam os agentes tensoativos po-
dem se visualizados na Tabela 2.
Efeito micelar sobre as reações químicas: catálise micelar
Os efeitos que as micelas exercem nas reações químicas
tem sido estudados durante as últimas décadas, resultando no
desenvolvimento de equações teóricas correspondentes aos pro-
cessos químicos que ocorrem em ambientes micelares25-31
.
Os sistemas micelares podem modificar a velocidade das
reações e surpreende portanto, que estas características foram
pouco exploradas para melhorar os métodos cinéticos de aná-
lises. As micelas catalisam as reações químicas e para que esta
catálise ocorra é necessário que se cumpram duas condições:
- o substrato deve se solubilizar no agregado micelar;
- o centro da solubilização não deve impedir que o centro
reativo do substrato seja acessível ao reativo atacante.
As interações eletrostáticas podem influir na etapa de transi-
ção e/ou na concentração dos reativos nas proximidades do cen-
tro da reação. Assim, uma micela catiônica pode catalisar a re-
ação entre um ânion nucleofílico e um substrato neutro, median-
te o deslocamento da carga negativa que se gera na etapa de
transição e como consequência diminuir a energia de ativação
da mesma. Pode também catalisar esta reação aumentando a
concentração do ânion nucleófilo na interface micela-água, per-
to do centro reativo do substrato. Por outro lado, as interações
do tipo hidrofóbico são especialmente importantes já que deter-
minam a localização do substrato ao solubilizar-se na micela,
assim como o grau de incorporação do mesmo (Figura 4.).
Deve-se ter em conta que se o substrato contém grandes
grupos hidrófobos em sua estrutura, o que pode levar à forma-
ção de micelas mistas com o agente tensoativo. Este fenômeno
também afeta em grande extensão a velocidade e a
estereoquímica da reação na qual o substrato participa.
Figura 3. Representação bidimensional das regiões que formam uma
micela iônica normal com estrutura esférica8
. X, O e h indicam as
localizações relativas dos contra-íons, do grupo cabeça, e das cau-
das (hidrocarbonetos), respectivamente.
A estrutura da micela normal formada indica que o grupo
cabeça hidrofílico está direcionado para o contato com a solu-
ção aquosa formando uma superfície polar, enquanto que a
cadeia linear (cauda) está em sentido inverso ao da água, for-
mando um núcleo central não polar14
.
A formação de associações de colóides pode também ocorrer
em vários solventes não-polares; neste caso, os agregados dos
tensoativos são denominados “micelas reversas” ou “micelas
invertidas”14,22
. Nos sistemas de micelas reversas, as cabeças
4. 90ManiassoQuim.Nova
Tabela 2. Comparação das características de diferentes tipos de agregados formados com o agente tensoativo.
Características Micelas Micelas Inversas Micro Emulsões Monocapas Bicapas Vesiculas
Constituinte Tensoativo Tensoativo Tensoativo, co-tensoativo, Tensoativo Tensoativo com Tensoativo com
solvente apolar duas caudas duas caudas
Método de dissolver o tensoativo Dissolver o tensoativo Dissolver o tensoativo Dissolver os tensoativos Dissolver os tensoativos Submetendo a
preparação [>CMC] em água em sovente apolar e co-tensoatico numa livres em solvente livres em solvente solução
mistura de solventes orgânico volátil sobre a orgânico sobre um a ultrasom
apolar-água superfície aquosa furo que conecta
duas soluções aquosas
Estrutura
Peso molecular 2000-6000 2000-6000 105
-106
Depende da área Depende da área >107
médio coberta e da densidade e da densidade coberta
da capa formada da bicapa formada
Diametro (A) 30-60 40-80 50-100 ¢ ¢ 300-10000
Estabilidade Semanas, meses Semanas, meses Semanas, meses Horas, dias Horas Semanas
Diluição em água Sào destruidas Formam micro o/aq + água = São destruidas São destruidas Não se alteram
emulsões aq/o micelas aquosas
aq/o + água =
separação de fases
Extraída da Tese de Doutoramento de Dolores Cecília Criado da Universidade de Córdoba
5. Vol. 24, No. 1 Ambientes Micelares em Química Analítica 91
Os mecanismos que envolvem esta modificação no meio
reacional são complexos, e não totalmente estabelecidos, sen-
do que várias teorias descrevem o que pode ocorrer durante
este processo25-31
.
Aplicações analíticas
O uso de micelas oferece interessantes perspectivas na área
dos métodos cinéticos de análises. Considerando as aplicações
já descritas sobre a utilização de agregados micelares em dife-
rentes campos da Química Analítica3,21
e tendo em conta os
estudos físico-químicos teóricos sobre catálise micelar, o uso
de micelas pode ajudar no desenvolvimento de novos métodos
ou na modificação dos métodos cinéticos já existentes. Alguns
dos problemas que, em princípio, podem ser solucionados são
os seguintes: insolubilidade dos reativos que participam na
reação, reações analíticas lentas, presença de reações colaterais,
sensibilidade e/ou seletividade insuficientes, etc. É portanto
surpreendente que até agora poucas aplicações tenham sido
descritas, a maioria delas restritas a métodos de equilíbrio.
Dentre estas características, podem ser citados alguns traba-
lhos que empregam tensoativos para catalisar reações. Um exem-
plo refere-se ao método espectrofotométrico para a determina-
ção simultânea de misturas binárias de cianeto, sulfito e sulfato
mediante a reação com o ácido 5,5- ditobis (2-nitrobenzóico)
em presença de micelas catiônicas de CTAB. A presença das
micelas incrementam a diferenciação das velocidades reacionais
envolvidas, permitindo dessa forma a análise31
.
A catálise micelar também tem sido utilizada para melhorar
os métodos espectrofotométricos para a determinação do íon
cianeto baseados nas reações deste íons com dissulfetos aro-
máticos, tais como 5,5 ditio-bis-(2-ácido nitrobenzóico) e 4,4–
ditiopiridina32
. Os produtos de reação são tiocianato orgânico
e o ânion tiol, sendo a absorbância do ânion formado propor-
cional à concentração do íon cianeto. O problema principal
destes métodos é a lentidão das reações consideradas, reque-
rendo-se de 90 a 120 minutos para se alcançar um valor cons-
tante de absorbância. O uso de micelas catiônicas de CTAB
aceleram a reação e as medidas podem realizar-se depois de 1
a 2 minutos da mistura dos reativos33
. É interessante destacar
que a sensibilidade e seletividade dos métodos não diminui
pela adição do agente tensoativo.
Dentro deste contexto, situa-se também a determinação
fluorimétrica de cianeto baseado no seu efeito catalítico sobre
a reação de oxidação do pirodoxal-5-fosfato pelo oxigênio dis-
solvido nas soluções. A adição do tensoativo DTAB34
produz
um aumento do sinal de fluorescência (ao redor de 100%) do
produto formado 4-piridoxi ácido 5-fosfato, o que permite sua
determinação com maior sensibilidade.
Outra importante aplicação de micelas está no emprego em
reações derivativas (pré-coluna ou pós-coluna) em cromato-
grafia líquida de alta resolução combinada com detecção por
fluorescência. Um exemplo é o uso de micelas de Triton
X-100 visando derivações pré-coluna, envolvendo ácidos car-
boxílicos em matrizes biológicas em presença do reativo
fluóforo 4–bromometil-7-metoxicumarina. Esta reação deriva-
tiva não se produz em solução aquosa devido à solvatação do
grupo carboxilíco do analito. A adição do tensoativo iônico
Triton X-100 permite a extração do analito na fase micelar,
possibilitando que o ácido carboxílico penetre até ao coração
micelar, onde se solubiliza o reativo fluoróforo; para isto é
necessário se adicionar um reativo lipofílico, brometo de
tetrahexilamônio, que forma um par iônico com o analito35
.
A importância da catálise micelar no desenvolvimento dos
métodos cinéticos tem sido preconizada por diferentes auto-
res36,37
. Contudo, poucos estudos foram realizados até esta data
neste sentido, apesar dos resultados promissores obtidos.
O efeito da concentração dos reativos na pseudofase micelar
permitiu a aplicação de um método cinético para a determina-
ção de aminas, fenóis, tióis, hidrazinas, mediante sua reação
com 1-fluor-2,4-dinitrobenzeno (FDNB), utilizando eletrodo
seletivo para quantificar os íons fluoretos liberados38
. Estas
reações de substituição nucleofílica são muito lentas em solu-
ção aquosa, contudo a adição de tensoativos catiônicos e não
iônicos produzem uma importante aceleração das mesmas, tor-
nando possível seu uso para determinações cinéticas. Ainda,
compostos aminados tais como celafexin, sulfametiazol e vári-
os aminoácidos tem sido determinados38
.
A relação entre as constantes de velocidade e a concentra-
ção de tensoativo sugere que a interação entre a micela e os
aminoácidos ocorre através da parte lipofílica e do grupo
carboxílico da molécula, permitindo que o grupo amino livre
reaja com FDNB39
. A presença de CTAB produz um aumento
de 16 vezes na velocidade de reação no caso mais favorável
(triptofano). Este efeito acelerador proporcionado pelas micelas
de CTAB foi utilizado também para a determinação cinética
de compostos fenólicos38
e de drogas tais como a isoniazida
utilizando a técnica de parada de fluxos40
.
Os efeitos micelares sobre a cinética reacional também podem
ser aplicados em análises de multicomponentes. Desta forma, a
presença do tensoativo Triton X-100 no meio reacional permitiu
a determinação simultânea de Ni(II) e de Co(II) usando 5-
octiloximetil-8quinolinol como reativo comum. Ambos os ions
metálicos formam complexo com este reativo, sendo a velocidade
de reação excessivamente alta para o seu controle mediante técni-
cas convencionais do monitoramento de reações rápidas. As velo-
cidades de ambas as reações são inibidas pelo tensoativo Triton
X-100, tornando possível o acompanhamento espectrofotométrico
das mesmas mediante a técnica de parada de fluxos.
Pré-concentração em ambiente micelar empregando a
metodologia de extração por “cloud point”
Os métodos empregados para determinação de espécies quí-
micas que ocorrem em baixas concentrações utilizam em geral
etapas de concentração e/ou separação prévias à determinação.
Os processos mais comumente empregados para esta finalida-
de são a extração líquido-líquido41,42
e a troca iônica, em geral
envolvendo sorventes sólidos/resinas de troca iônica43-47
. Con-
tudo, são conhecidas as vantagens e as limitações que tais pro-
cedimentos possuem quanto ao seu emprego42,47
.
Nos últimos anos os ambientes organizados (micelas normal
ou reversa, microemulsões, vesículas, etc.) tem sido empregados
em praticamente todo o campo da Química Analítica na melhoria
de métodos já existentes e/ou no desenvolvimento de novas
metodologias, incluindo uma particular aplicação do meio orga-
nizado em vários processos de separação. Como exemplo po-
dem ser citadas as aplicações em HPLC, extração, filtração com
gel, ultra-centrifugação, cromatografia com eletroforese capilar,
as quais tem mostrado novas possibilidades de pesquisa na se-
paração das moléculas em diversas áreas como biotecnologia,
saúde pública ou no estudo de poluentes ambientais48-50
.
Figura 4. A, B, C e D indicam as possibilidades de interação do
substrato e a micela.
Micela
D
A
C
B
6. 92 Maniasso Quim. Nova
Tensoativos catiônicos, não iônicos e anfóteros, quando
empregados em quantidades acima da concentração micelar
crítica e aquecidos a uma determinada temperatura, podem
separar-se em duas fases isotrópicas, fenômeno este denomina-
do “cloud point”48,49,51-53
.
A definição de “cloud point” está sujeita a várias interpre-
tações muito semelhantes, que se completam. É a separação de
duas fases, que parece estar associada à existência de micelas
compostas por moléculas gigantes na solução. Em soluções
aquosas, o emprego de tensoativos não iônicos e anfóteros
formam uma fase complexa e particularmente propensa a sepa-
rar-se sob uma determinada temperatura. Certos tensoativos
anfóteros e alguns não iônicos em presença de altas concentra-
ções de eletrólitos (soluções salinas) podem também apresen-
tar separação de fases49,51-55
.
Em soluções aquosas, os tensoativos não iônicos e anfóteros
com concentrações acima da CMC podem ser empregados
como extratores, pois nestas soluções quando aquecidas (a tem-
peratura depende do tensoativo empregado) duas fases distin-
tas aparecem, sendo uma delas a fase aquosa, contendo peque-
na quantidade de tensoativo, abaixo da CMC e a outra, extre-
mamente concentrada em tensoativo e contendo os componen-
tes extraídos da solução. Quando vários tensoativos não iônicos
e anfóteros em solução aquosa são aquecidos acima de uma
determinada temperatura, a solução começa subitamente a fi-
car turva, devido ao decréscimo de solubilidade do tensoativo
em água, e as fases se separam49,51-55
.
Conclui-se então que a separação de fases ocorre em duas
partes distintas, uma pobre e a outra rica em tensoativo con-
tendo o analito. O mecanismo segundo o qual ocorre a separa-
ção, foi bastante investigado nas décadas de 60 a 8056-58
, po-
rém o mesmo continua sendo uma fonte de controvérsia.
Os principais fatores que evidenciam a importância do em-
prego de tensoativos para pré-concentrar e/ou separar em com-
paração a outras técnicas foram discutidos49,51-58
e os seguin-
tes aspectos devem ser considerados:
- O tensoativo deve possuir a capacidade natural de extrair
somente o analito na fase rica com altos fatores de pré-
concentração; o mesmo pode ser extraído em pequenos
volumes de fase rica, geralmente 0,2 a 0,4 mL, o que no
mínimo indica um fator de pré-concentração idêntico às
outras técnicas;
- A separação das fases depende da hidrofobicidade do
analito, permitindo o uso de várias estratégias como, por
exemplo, da extração líquido-líquido;
- Os tensoativos empregados não são tóxicos, são de me-
nor periculosidade quando comparados aos solventes orgâ-
nicos usualmente empregados em extrações líquido-líqui-
do, não são voláteis nem inflamáveis e requerem poucos
miligramas sendo que os preços dos tensoativos comercial-
mente disponíveis são geralmente baixos;
- O processo de separação das fases é reversível.
Com relação à extração por “cloud point”, Watanabe e Tanaka59
foram os primeiros a desenvolver o processo usando a indução da
temperatura na separação de fases para concentrar complexos me-
tálicos pouco solúveis em água. Estes eram solubilizados pelas
micelas e concentrados com rapidez e eficiência, devido ao fato de
o volume final da fase rica em tensoativo ser muito pequeno. Por-
tanto, o uso da indução da separação de fases por temperatura
melhora a sensibilidade dos métodos analíticos convencionais prin-
cipalmente para íons metálicos53,5
. Hoshino e colaboradores60
co-
mentaram que as determinações de complexos metálicos em solu-
ção aquosa baseadas no emprego de reagentes orgânicos apresen-
tam problemas indesejáveis de precipitação, que podem ser evita-
dos pela sua solubilização nos ambientes organizados e posterior
extração por separação das fases.
A separação de fases deve promover um elevado fator de
concentração, propiciando melhor sensibilidade e possibilitan-
do ainda uma melhoria em seletividade.
Neste contexto, o tensoativo polioxietileno nonil fenil eter
(PONPE - 7.5) foi empregado para a determinação de zinco
em águas naturais59
, o qual era complexado pelo PAN e extra-
ído da solução pelo aparecimento de duas fases à temperatura
ambiente após 8 minutos de centrifugação a 4000 rpm. O fator
de pré-concentração foi de aproximadamente 25 vezes e o sis-
tema de detecção empregado era o espectrofotométrico.
Gadolinio foi espectrofotometricamente determinado em baixas
concentrações (mg L-1
) em amostras de urina, após formar o com-
plexo Gd(III)-2-dichloro-2-pyridylazo)-5-dimethylaminophenol ex-
traído e pré-concentrado pelo tensoativo não iônico PONPE-7.561
Recentemente, foi proposto o emprego de tensoativo
aniônico na formação do “cloud point” para pré-concentrar
hidrocarbonetos policíclicos (PAHs) aromáticos em água62
. O
uso do tensoativo aniônico ácido dodecano sulfônico (SDSA)
apresenta vantagens significativas quando comparado aos
tensoativos não iônicos e aos anfóteros com relação em elimi-
nar as etapas prévias de limpeza das amostras para a determi-
nação de PAHs.
Desta forma, cabe enfatizar que o emprego de agentes
tensoativos para pré-concentrar substâncias inorgânicas mostra-
se um campo pouco explorado e altamente promissor. Os mes-
mos, na forma de complexos, tendem a solubizar-se nas micelas
e podem ser separados pela metodologia de “cloud point”.
CONCLUSÕES
O uso de tensoativos em Química Analítica tem se mostra-
do altamente promissor, uma vez que o mesmo pode propiciar
um aumento de sensibilidade e/ou seletividade para um grande
número de reações. Outro fator positivo esta no emprego para
a pré-concentração em substituição aos solventes orgânicos pois
o uso desta técnica que possui fatores de pré-concentração si-
milares à extração líquido-líquido e também pelo fato de ser
incluída na chamada “Química Verde”.
AGRADECIMENTOS
O autor agradece E.A G. Zagatto pela colaboração e suges-
tões, D. Pérez-Bendito, da Universidade de Córdoba, Espanha
por participar junto ao seu grupo de trabalho e à FAPESP pelo
suporte financeiro.
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