1) O documento discute as alterações que ocorrem no corpo após a morte e como isso afeta a investigação da causa da morte. 2) Inicialmente há discussão sobre como os estudantes de medicina são introduzidos à morte e como isso pode afetar sua sensibilidade. 3) Várias alterações ocorrem no corpo após a morte devido à falta de oxigênio e atividade metabólica, tornando a investigação da causa da morte mais complexa.
1) O documento descreve os processos de autólise e alterações cadavéricas que ocorrem após a morte, incluindo algor mortis, livor mortis e rigor mortis.
2) É explicado que a autólise ocorre devido à ação de enzimas lisossomais que destroem os tecidos após a morte.
3) Diversos fatores como temperatura, tempo, bactérias e causa da morte influenciam o progresso das alterações cadavéricas.
Este documento descreve as alterações que ocorrem em um cadáver após a morte, conhecidas como alterações cadavéricas. Ele explica as alterações abióticas imediatas e mediatas, como hipóstase cadavérica, frialdade cadavérica e rigidez cadavérica. Também aborda processos como autólise, putrefação e os fatores que influenciam estas alterações, como temperatura e estado nutricional.
O documento descreve os mecanismos de lesão e morte celular por necrose e apoptose. A necrose ocorre quando há dano celular agudo que leva à ruptura da membrana plasmática. A apoptose é um processo regulado e enzimático de morte celular programada. Ambos os processos são importantes na homeostase tecidual e remoção de células danificadas.
Este documento fornece uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora 10 sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, com as disposições normativas e prazos de adequação para cada item. A lista detalha requisitos técnicos e administrativos para projetos, operação, manutenção e documentação de instalações elétricas, além de exigir treinamentos específicos para trabalhadores autorizados.
O documento descreve a situação das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em Pernambuco entre 2014-2016. O estado passou por um surto destas doenças, com transmissão sustentada de chikungunya a partir de 2015 e zika em 2016. Foram registrados muitos casos e óbitos, incluindo formas graves atípicas em recém-nascidos. O surto destacou fragilidades no controle de vetores e na capacidade de resposta dos serviços de saúde.
Este documento descreve várias anomalias congênitas do aparelho digestório, incluindo atresia esofágica, gástrica, duodenal, intestinal, colônica e retal. Detalha os sintomas, classificações, associações e métodos de avaliação de cada anomalia. O documento fornece uma visão geral abrangente dessas condições para auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes pediátricos.
A Doença da Vaca Louca é uma encefalopatia espongiforme bovina causada por um príon, que afeta o sistema nervoso central de bovinos. Os sintomas incluem alterações comportamentais e de movimento. Não existe cura e a doença pode levar à morte dos animais. É importante prevenir a transmissão através da alimentação para proteger a saúde animal e a economia.
1) O documento descreve os processos de autólise e alterações cadavéricas que ocorrem após a morte, incluindo algor mortis, livor mortis e rigor mortis.
2) É explicado que a autólise ocorre devido à ação de enzimas lisossomais que destroem os tecidos após a morte.
3) Diversos fatores como temperatura, tempo, bactérias e causa da morte influenciam o progresso das alterações cadavéricas.
Este documento descreve as alterações que ocorrem em um cadáver após a morte, conhecidas como alterações cadavéricas. Ele explica as alterações abióticas imediatas e mediatas, como hipóstase cadavérica, frialdade cadavérica e rigidez cadavérica. Também aborda processos como autólise, putrefação e os fatores que influenciam estas alterações, como temperatura e estado nutricional.
O documento descreve os mecanismos de lesão e morte celular por necrose e apoptose. A necrose ocorre quando há dano celular agudo que leva à ruptura da membrana plasmática. A apoptose é um processo regulado e enzimático de morte celular programada. Ambos os processos são importantes na homeostase tecidual e remoção de células danificadas.
Este documento fornece uma lista de verificação dos itens da Norma Regulamentadora 10 sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, com as disposições normativas e prazos de adequação para cada item. A lista detalha requisitos técnicos e administrativos para projetos, operação, manutenção e documentação de instalações elétricas, além de exigir treinamentos específicos para trabalhadores autorizados.
O documento descreve a situação das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em Pernambuco entre 2014-2016. O estado passou por um surto destas doenças, com transmissão sustentada de chikungunya a partir de 2015 e zika em 2016. Foram registrados muitos casos e óbitos, incluindo formas graves atípicas em recém-nascidos. O surto destacou fragilidades no controle de vetores e na capacidade de resposta dos serviços de saúde.
Este documento descreve várias anomalias congênitas do aparelho digestório, incluindo atresia esofágica, gástrica, duodenal, intestinal, colônica e retal. Detalha os sintomas, classificações, associações e métodos de avaliação de cada anomalia. O documento fornece uma visão geral abrangente dessas condições para auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes pediátricos.
A Doença da Vaca Louca é uma encefalopatia espongiforme bovina causada por um príon, que afeta o sistema nervoso central de bovinos. Os sintomas incluem alterações comportamentais e de movimento. Não existe cura e a doença pode levar à morte dos animais. É importante prevenir a transmissão através da alimentação para proteger a saúde animal e a economia.
O documento descreve o Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC), que são moléculas encontradas na membrana de células que apresentam antígenos para os linfócitos T. O MHC é codificado por genes altamente polimórficos que determinam quais antígenos podem ser apresentados e reconhecidos pelos linfócitos T. O MHC existe em duas classes principais que apresentam antígenos de forma diferente e interagem com tipos diferentes de linfócitos T.
Este documento discute vários aspectos da patogenia das doenças infecciosas, incluindo a diferença entre infecção e doença, fatores que determinam se uma infecção causa doença, estágios de uma doença infecciosa, mecanismos de patógenos para causar doenças, e estratégias de sobrevivência de patógenos.
O documento discute a hipersensibilidade do tipo III, também conhecida como hipersensibilidade mediada por imunocomplexos. Neste tipo de reação, anticorpos se ligam a antígenos endógenos ou exógenos formando complexos que são depositados nos tecidos, ativando o sistema complemento e recrutando neutrófilos, causando lesão tecidual. Doenças como artrite reumatoide, glomerulonefrite e lúpus eritematoso sistêmico envolvem este mecanismo de hipersensibilidade
O documento discute os livores de hipóstases, que são manchas arroxeadas na pele causadas pela acumulação de sangue nas áreas mais baixas do corpo após a morte, devido à gravidade. Os livores podem indicar a posição do cadáver e ajudar a estimar a hora da morte. Vários processos podem afetar o cadáver após a morte, como a putrefação e a esqueletização.
- A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, caracterizada pela proteção imediata e alta reatividade com baixa especificidade. Inclui barreiras físicas, células fagocíticas e moléculas antimicrobianas.
- Os receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) e iniciam a resposta inflamatória. Exemplos importantes são os receptores do tipo Toll (TLRs).
- Células como macrófag
A Patologia estuda as características, causas e efeitos das doenças observando a estrutura e função de células e tecidos corporais. Ela busca responder três perguntas principais: 1) Qual é a lesão ou diagnóstico? 2) Como a lesão se comportará ou prognóstico? 3) Como tratar a lesão ou predição de resposta à terapia. A Patologia abrange os aspectos essenciais da doença como a causa, desenvolvimento e alterações estruturais e funcionais resultantes dos processos patológicos.
O documento discute as causas e tipos de lesões celulares. Resume as principais causas de lesão como hipóxia, agentes físicos, químicos e biológicos, distúrbios genéticos e nutricionais. Também descreve lesões reversíveis como degeneração e lesões irreversíveis como necrose e morte celular programada.
O documento discute o coma, definindo-o como uma perda parcial ou completa da consciência onde o paciente não consegue responder aos estímulos do meio ambiente. Ele descreve a fisiopatologia do coma, as causas estruturais e metabólicas, a avaliação neurológica e clínica, o manejo do paciente em coma e o tratamento do coma.
O documento discute diferentes tipos de bactérias classificadas de acordo com sua parede celular (Gram positiva ou Gram negativa) e suas características. Ele também descreve vários gêneros bacterianos, incluindo aqueles que realizam fotossíntese, oxidam enxofre, hidrogênio e fixam nitrogênio.
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoBruna Cesário
O documento descreve um acidente vascular cerebral isquêmico. Detalha os sinais iniciais em tomografia computadorizada, como leve hipodensidade e perda da interface entre a substância cinzenta e branca. Também discute as opções de tratamento, como trombólise e trombectomia mecânica, e os critérios de inclusão/exclusão.
1) O documento discute os principais eventos e mediadores envolvidos na inflamação, incluindo respostas agudas e crônicas.
2) São descritos os tipos de células envolvidas, como neutrófilos e macrófagos, além dos principais mediadores químicos liberados, como histamina, prostaglandinas e citocinas.
3) A inflamação pode ser aguda ou crônica, e existem diferentes tipos com base em características clínicas e histopatológicas.
O documento discute toxicologia e fornece informações sobre: 1) Estamos cercados por substâncias químicas, com 11 milhões de substâncias catalogadas; 2) Vendas de agrotóxicos no Brasil aumentaram de 1992 a 2004; 3) Consumo mundial de defensivos agrícolas varia entre países, chegando a 18 kg/ha.
O documento relata um caso de intoxicação aguda por chumbo em um cão macho de 2 anos. O animal apresentou sinais neurológicos e gastrointestinais graves e morreu após 6 horas de tratamento. A necropsia e análises toxicológicas confirmaram a intoxicação por chumbo, provavelmente devido à ingestão de corpos estranhos contendo o metal pesado.
Este capítulo descreve os principais métodos de estudo em patologia, incluindo exames macro e microscópicos, citológicos e anatomopatológicos, necropsia, imuno-histoquímica, imunofluorescência e cultura celular. Estes métodos fornecem informações morfológicas essenciais sobre doenças para investigação e diagnóstico.
O documento discute os princípios imunológicos por trás da vacinação, incluindo os tipos de imunização ativa e passiva e suas vantagens e desvantagens. Também descreve os tipos de vacinas, como as de organismos vivos atenuados, organismos mortos e subunidades, além de exemplos históricos como a varíola e hepatite B.
O documento discute os benefícios do uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico clínico veterinário, incluindo doenças infecciosas, parasitárias e genéticas. Apresenta exemplos de como a PCR pode ser usada para diagnosticar condições como leptospirose, coronavírus felino, peritonite infecciosa felina, linfoma felino associado ao vírus da imunodeficiência felina, e diarreias em cães e gatos. Discutem-se também os cuid
O documento discute as células do sistema imunológico, incluindo fagócitos como neutrófilos, monócitos e macrófagos. Também descreve as células dendríticas, linfócitos NK, granulócitos como eosinófilos e basófilos/mastócitos. Por fim, explica as fases da inflamação aguda e crônica.
O documento apresenta uma lista de doenças exantemáticas e suas características clínicas, epidemiológicas e de tratamento, com foco no sarampo. Apresenta também perguntas sobre diagnóstico diferencial, complicações, profilaxia e tratamento do sarampo.
O documento discute o conceito de morte de três perspectivas:
1) Biológica, definindo morte como o cessamento irreversível das atividades vitais de um organismo.
2) Cultural e filosófica, reconhecendo diversas crenças sobre a vida após a morte.
3) Médica, explicando a evolução da definição de morte à luz dos avanços tecnológicos.
Este documento discute os conceitos e processos relacionados à morte em Medicina Legal. Apresenta definições de morte e tanatologia, além de modalidades de morte e sinais que indicam o tempo desde a morte, como rigidez, resfriamento e livor mortis. Também descreve processos pós-morte como autólise, putrefação e mumificação.
O documento descreve o Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC), que são moléculas encontradas na membrana de células que apresentam antígenos para os linfócitos T. O MHC é codificado por genes altamente polimórficos que determinam quais antígenos podem ser apresentados e reconhecidos pelos linfócitos T. O MHC existe em duas classes principais que apresentam antígenos de forma diferente e interagem com tipos diferentes de linfócitos T.
Este documento discute vários aspectos da patogenia das doenças infecciosas, incluindo a diferença entre infecção e doença, fatores que determinam se uma infecção causa doença, estágios de uma doença infecciosa, mecanismos de patógenos para causar doenças, e estratégias de sobrevivência de patógenos.
O documento discute a hipersensibilidade do tipo III, também conhecida como hipersensibilidade mediada por imunocomplexos. Neste tipo de reação, anticorpos se ligam a antígenos endógenos ou exógenos formando complexos que são depositados nos tecidos, ativando o sistema complemento e recrutando neutrófilos, causando lesão tecidual. Doenças como artrite reumatoide, glomerulonefrite e lúpus eritematoso sistêmico envolvem este mecanismo de hipersensibilidade
O documento discute os livores de hipóstases, que são manchas arroxeadas na pele causadas pela acumulação de sangue nas áreas mais baixas do corpo após a morte, devido à gravidade. Os livores podem indicar a posição do cadáver e ajudar a estimar a hora da morte. Vários processos podem afetar o cadáver após a morte, como a putrefação e a esqueletização.
- A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, caracterizada pela proteção imediata e alta reatividade com baixa especificidade. Inclui barreiras físicas, células fagocíticas e moléculas antimicrobianas.
- Os receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) e iniciam a resposta inflamatória. Exemplos importantes são os receptores do tipo Toll (TLRs).
- Células como macrófag
A Patologia estuda as características, causas e efeitos das doenças observando a estrutura e função de células e tecidos corporais. Ela busca responder três perguntas principais: 1) Qual é a lesão ou diagnóstico? 2) Como a lesão se comportará ou prognóstico? 3) Como tratar a lesão ou predição de resposta à terapia. A Patologia abrange os aspectos essenciais da doença como a causa, desenvolvimento e alterações estruturais e funcionais resultantes dos processos patológicos.
O documento discute as causas e tipos de lesões celulares. Resume as principais causas de lesão como hipóxia, agentes físicos, químicos e biológicos, distúrbios genéticos e nutricionais. Também descreve lesões reversíveis como degeneração e lesões irreversíveis como necrose e morte celular programada.
O documento discute o coma, definindo-o como uma perda parcial ou completa da consciência onde o paciente não consegue responder aos estímulos do meio ambiente. Ele descreve a fisiopatologia do coma, as causas estruturais e metabólicas, a avaliação neurológica e clínica, o manejo do paciente em coma e o tratamento do coma.
O documento discute diferentes tipos de bactérias classificadas de acordo com sua parede celular (Gram positiva ou Gram negativa) e suas características. Ele também descreve vários gêneros bacterianos, incluindo aqueles que realizam fotossíntese, oxidam enxofre, hidrogênio e fixam nitrogênio.
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoBruna Cesário
O documento descreve um acidente vascular cerebral isquêmico. Detalha os sinais iniciais em tomografia computadorizada, como leve hipodensidade e perda da interface entre a substância cinzenta e branca. Também discute as opções de tratamento, como trombólise e trombectomia mecânica, e os critérios de inclusão/exclusão.
1) O documento discute os principais eventos e mediadores envolvidos na inflamação, incluindo respostas agudas e crônicas.
2) São descritos os tipos de células envolvidas, como neutrófilos e macrófagos, além dos principais mediadores químicos liberados, como histamina, prostaglandinas e citocinas.
3) A inflamação pode ser aguda ou crônica, e existem diferentes tipos com base em características clínicas e histopatológicas.
O documento discute toxicologia e fornece informações sobre: 1) Estamos cercados por substâncias químicas, com 11 milhões de substâncias catalogadas; 2) Vendas de agrotóxicos no Brasil aumentaram de 1992 a 2004; 3) Consumo mundial de defensivos agrícolas varia entre países, chegando a 18 kg/ha.
O documento relata um caso de intoxicação aguda por chumbo em um cão macho de 2 anos. O animal apresentou sinais neurológicos e gastrointestinais graves e morreu após 6 horas de tratamento. A necropsia e análises toxicológicas confirmaram a intoxicação por chumbo, provavelmente devido à ingestão de corpos estranhos contendo o metal pesado.
Este capítulo descreve os principais métodos de estudo em patologia, incluindo exames macro e microscópicos, citológicos e anatomopatológicos, necropsia, imuno-histoquímica, imunofluorescência e cultura celular. Estes métodos fornecem informações morfológicas essenciais sobre doenças para investigação e diagnóstico.
O documento discute os princípios imunológicos por trás da vacinação, incluindo os tipos de imunização ativa e passiva e suas vantagens e desvantagens. Também descreve os tipos de vacinas, como as de organismos vivos atenuados, organismos mortos e subunidades, além de exemplos históricos como a varíola e hepatite B.
O documento discute os benefícios do uso da reação em cadeia da polimerase (PCR) no diagnóstico clínico veterinário, incluindo doenças infecciosas, parasitárias e genéticas. Apresenta exemplos de como a PCR pode ser usada para diagnosticar condições como leptospirose, coronavírus felino, peritonite infecciosa felina, linfoma felino associado ao vírus da imunodeficiência felina, e diarreias em cães e gatos. Discutem-se também os cuid
O documento discute as células do sistema imunológico, incluindo fagócitos como neutrófilos, monócitos e macrófagos. Também descreve as células dendríticas, linfócitos NK, granulócitos como eosinófilos e basófilos/mastócitos. Por fim, explica as fases da inflamação aguda e crônica.
O documento apresenta uma lista de doenças exantemáticas e suas características clínicas, epidemiológicas e de tratamento, com foco no sarampo. Apresenta também perguntas sobre diagnóstico diferencial, complicações, profilaxia e tratamento do sarampo.
O documento discute o conceito de morte de três perspectivas:
1) Biológica, definindo morte como o cessamento irreversível das atividades vitais de um organismo.
2) Cultural e filosófica, reconhecendo diversas crenças sobre a vida após a morte.
3) Médica, explicando a evolução da definição de morte à luz dos avanços tecnológicos.
Este documento discute os conceitos e processos relacionados à morte em Medicina Legal. Apresenta definições de morte e tanatologia, além de modalidades de morte e sinais que indicam o tempo desde a morte, como rigidez, resfriamento e livor mortis. Também descreve processos pós-morte como autólise, putrefação e mumificação.
14 2124955321462008 Tanatologia Forense ApresentaçãO Em Power PointJose Perez
1) A tanatologia forense estuda a morte e suas implicações jurídicas e sociais.
2) Atualmente, a morte é definida pela parada irreversível das atividades cerebrais.
3) Existem diferentes tipos de mortes como natural, violenta e suspeita que requerem investigação.
O documento discute as teorias do envelhecimento celular e as causas do envelhecimento e morte. Apresenta duas teorias principais: 1) a determinação genética da morte celular programada e 2) as incapacidades fisiológicas celulares como deficiências metabólicas. Também discute o papel das decepções da vida e fatores emocionais no envelhecimento.
1) O documento discute o conceito de morte encefálica, seus critérios diagnósticos e controvérsias.
2) Mostra que muitos profissionais de saúde e até estudantes de medicina não conhecem bem os critérios para diagnosticar morte encefálica.
3) Apresenta também as dificuldades na comunicação da morte encefálica para familiares de pacientes, importante para a doação de órgãos.
Este documento apresenta o programa e conteúdo de um curso de extensão sobre o processo de morrer. O curso abordará tópicos como cuidados paliativos, conversas sobre morte com pacientes terminais e espiritualidade no luto. Os critérios de avaliação incluem participação mínima de 80% e a elaboração de um trabalho sobre um dos assuntos do curso. A primeira aula discute o processo do morrer, doenças malignas, definições de morte no Ocidente e Oriente e as fases do processo segundo Kübler-
O documento discute os conceitos de tanatologia e necropsia. Apresenta os estágios da morte incluindo os fenômenos abióticos imediatos e consecutivos como resfriamento, livores e rigidez cadavérica. Também descreve os estágios da putrefação como coloração, gasosa e coliquativa, além de fenômenos conservadores como adipocera e mumificação. Por fim, discute a necrópsia como exame para definir a causa da morte e seu valor para ensino e controle de qualidade.
O documento discute a questão da eutanásia e do direito à vida comparando o processo de morrer com a metamorfose de uma lagarta em borboleta. Apresenta argumentos contra a eutanásia, afirmando que acelerar a morte pode privar o paciente de momentos importantes de reflexão e arrependimento, e cita a posição de São Luís sobre não antecipar o fim da vida. Também discute os processos de histólise e histogênese que ocorrem no corpo durante a morte.
(1) Dr. Ryke Geerd Hamer desenvolveu a Nova Medicina Alemã após ele e sua esposa desenvolverem câncer após a morte de seu filho, levando-o a questionar as causas do câncer. (2) Por meio de exames de imagem, Hamer mapeou áreas cerebrais associadas a órgãos específicos e descobriu que conflitos psicológicos danificavam essas áreas, levando ao desenvolvimento de doenças. (3) A leucemia é vista como uma fase de cura do
(1) Dr. Ryke Geerd Hamer desenvolveu a Nova Medicina Alemã após a morte de seu filho e o diagnóstico de câncer em si e sua esposa; (2) Ele observou que todos os pacientes com câncer tinham passado por um trauma psicológico antes do diagnóstico; (3) Exames de imagem mostraram sinais no cérebro associados aos órgãos afetados, levando-o a mapear as conexões psicocerebrais e entender o câncer como resultado de conflitos não resolvid
Terminalidade, a eutanásia, a distanásia e ortotanásiaDenise Aguiar
O documento discute a eutanásia, distanásia e ortotanásia no contexto do fim da vida. A eutanásia é criticada, argumenta-se que o alívio da dor não justifica tirar a vida e que a autonomia do paciente tem limites, já que a vida é um dom divino. A espiritualidade deve ser levada em conta, pois a morte é um processo que envolve desatar laços entre espírito e corpo, e acelerá-la pode dificultar a desencarnação.
1) O documento apresenta os principais conceitos de fisiopatologia, incluindo as causas de lesão celular como hipóxia, agentes físicos, químicos e infecciosos.
2) Aborda os mecanismos de lesão e morte celular, assim como os processos de inflamação aguda e crônica.
3) Explica termos importantes como isquemia, infarto, necrose e apoptose no contexto da lesão tecidual.
O documento discute conceitos de tanatologia forense, incluindo:
1) Definição de morte e sinais de morte irreversível;
2) Fenômenos cadavéricos como resfriamento, rigidez e manchas de hipostase;
3) Importância do atestado de óbito para declarar a morte.
O documento fornece uma perspectiva histórica da morte ao longo dos tempos, desde as sociedades antigas até a atualidade. Aborda também conceitos de morte de acordo com diferentes filósofos e modelos do processo de luto, incluindo fases e tarefas do luto.
O documento discute a perspectiva histórica da morte e como ela foi vista ao longo dos séculos, desde sociedades antigas até a atualidade. Também aborda conceitos de morte de acordo com filósofos e a visão médica, além de explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos comuns no processo de luto e suas diferentes fases ou tarefas.
O documento discute os principais conceitos de patologia geral, incluindo: 1) Patologia estuda as alterações morfológicas e fisiológicas que causam doenças; 2) Doenças ocorrem quando há alterações não compensadas em células, órgãos ou sistemas; 3) As fases históricas da patologia incluem fases humoral, orgânica, tecidual, celular e ultracelular.
Aula Perispirito e Enfermidade -Rosana De RosaRosana De Rosa
A aula promove a possibilidade de entendermos de onde provem a doença e como evita-la. Vamos entender sobre o corpo espiritual ou perispírito, seu funcionamento, a visão espiritual da doença.
Este documento discute a vida e a morte, analisando se a separação entre os dois é concreta e definida. Apresenta exemplos de espécies na natureza, como rãs e insetos, que desafiam esta separação ao congelarem temporariamente seu coração. Finalmente, sugere possíveis aplicações desta descoberta na preservação de órgãos para transplantes.
O documento discute o potencial das células-tronco para tratamento de doenças e a polêmica em torno do uso de células-tronco embrionárias, que requerem a destruição de embriões. Ele analisa os benefícios das pesquisas com células-tronco para salvar vidas versus os argumentos contra a destruição de embriões. Conclui que impedir tais pesquisas seria ir contra o direito à vida e que usar embriões descartados para pesquisa não é equivalente a aborto.
A magia do crescimento estatural em humanos traduz a perfeição do organismo c...Van Der Häägen Brazil
O documento discute: 1) o crescimento e maturação celular no corpo humano; 2) como os telômeros, estruturas nos cromossomos, funcionam como relógios biológicos que determinam a capacidade de divisão celular e expectativa de vida; 3) as diferentes taxas de renovação de tecidos no corpo.
A magia do crescimento estatural em humanos traduz a perfeição do organismo c...
Alteracoescadavericas
1. MORTE SOMÁTICA E ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Mesmo que o homem viva com a conciência de ser mortal, o
inconciênte resiste à morte. Nada mais desolador que falar isso
aos vivos. Os médicos temem mais a morte que os pacientes, pois
estes estão envoltos no véu da esperança. O conteúdo programático
das diversas disciplinas do curso médico, tradicionalmente
oferecido nas escolas, traz raras informações sobre o estudo da
morte, e daí o impacto emocional ante o primeiro caso clínico
fatal, no qual o médico se vê direta ou indiretamente envolvido.
Mesmo sendo seu primeiro contato com o morto, nas aulas de
anatomia, o corpo humano inanimado costitui simplismente uma
máquina cujas as peças devem ser conhecidas para a obtenção da
aprovação em exames de anatomia. Sua intimidade com o cadáver
volta-se para o mundo das estruturas, esquecendo que aquele corpo
teve vida , brincou , viveu, amou e sofreu, morrendo triste e
abandonado, sem um pranto de ternura ou desespero, sem a luz
tremulante de uma vela que o iluminasse em sua última viagem.
Sabem apenas que a história dequele corpo desconhecido se
confunde com a de todos os abandonados: uma história coletiva. Tem
apenas um nome - cadáver desconhecido, assim chamado porque a vida
o envolveu no anonimato.
A sensibilidade da vida é contrária à sensibilidade da morte.
Essa despesonalização se prolonga até as necropsia de patologia,
onde se começa a associar ao cadáver alguns dados clínicos. Já na
clínica médica, o contato com o ser vivo é mais estreito, através
da história já se começa a conhecer um nome , seus problemas e
seus sofrimentos. Medita-se o coração, vigia-se o sofrer e
enxuga-se o pranto. Assim começa o estudante a descobrir o segredo
da esperança.Nesta fase participam da agonia que pode preceder a
morte. Aquela experiência fria e impessoal dos primeiros anos
passa a ser substituída por um relacionamento mais estreito e mais
pessoal. Mais a lembrança das aulas de anatomia marca
decisivamente no estudate uma atitude de insensibilidade e
indiferença, principalmente diante dos pacientes considerados
incuráveis ou em seus últimos momentos de vida. Isso nos leva a
crer na necessidade de trazer, desde o início da carreira do
futuro médico, um contato com seres humanos, e não apenas com
matérial inerte não identificado com o processo vital.
Sabe-se que o grande exito médico consiste no diagnóstico
brilhante e na terapêutica eficaz. Sua maior gratificação reside
na reabilitação integral do paciente. Quando a situação do doente
se agrava e a morte se torna iminente, experimenta o médico uma
sensação de fracasso anti a si próprio e os circunstantes. Sua
vontade é de se afastar cada vez mais do espetáculo da morte.
Dificilmente um clínico assiste à morte de seu paciente. O maior
espantalho do cirurgião é a “ mors in tabula “. O médico, diante
da morte, comporta-se diferentemente, de acordo com a sua própria
idade e experiência, e ainda consoante a diversas situações. O
médico jovem, quando enfrenta uma enfermidade fatal, o faz com
grande agressividade, procurando combatê-la através de todos os
recursos, possíveis e impossíveis, numa tentativa heróica e
desesperada de salvar uma vida.
2. O de meia-idade aceita racionalmente as implicações da morte,
afastando-se do significado, e quando diante de um caso perdido,
torna sua presença cada vez mais rara e mais fortuita.
Finalmente o médico de idade avançada, por um longo e penosso
processo de concientização, convence-se de que a morte é um
fenômeno inevitável. Para uns, parece ser ele um insensível ante o
desenlace que se mostra irreversível e imediato. Para outros,
apenas a conciência de que uma alma repouserá em paz - na paz
universal.
TANATOLOGIA E DIAGNÓSTICO DA MORTE SOMÁTICA
Dá-se o nome de Tanatologia, do grego THANATOS (morte) e LOGOS
(estudo), ao ramo da Patologia que estuda a morte e todos os
problemas a ela relacionados. Em estrito paralelo com a vida, a
morte é um processo e não um estado . Podemos definir a morte
celular ou necrose ( do grego NEKROSIS = mortificação), como
sendo um estado no qual a mesma tenha perdido irreversivelmente a
sua capacidade de manter a composição específica do seu meio
intracelular. Existe a necrose fisiológica ou morte celular
programada, isto é, a observada naquelas células que normalmente
morrem e se renovam ( células lábeis), processo conhecido como
necrobiose ( do grego NÉKROS = cadáver e BIOSIS = ação de viver).
A necrobiose é vista nos queratinócitos, nos eritrócitos e é um
aspecto importante no desenvolvimento embrionário. Por exemplo, a
perda da cauda em anfíbios (girinos) durante a metamorfose ( a
cauda regride porque ocorre autólise dependente de tiroxina nas
células musculares esqueléticas, os miócitos se desintegram e seus
detritos são removidos por macrófagos que se infiltram na cauda em
regeneração. Alterações semelhantes ocorrem nas células de
músculos liso do útero em involução após a prenhez nos mamíferos.
Se a necrose se constitui na morte de um tecido, em um organismo
vivo, a morte somática significa a cessação total e permanente
das funções vitais de um indivíduo como um todo. Atualmente a
morte , do ponto de vista clínico, é caracterizada por vários
fenômenos, tais como:
-perda da conciência;
-perda da mobilidade voluntária, ou seja, desaparecimento dos
movimentos e do tônus muscular;
-midríase bilateral completa ou midríase paralítica.
-parada dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos
(silêncio auscultatório);
-perda da ação reflexa aos estímulos táteis, térmicos e dolorosos;
-parada irremediável das funções cerebrais registradas no
eletroencefalograma (EEG plano);
. Todos estes fenômenos podem aparecer isoladamente, sendo
portanto a concidência deles para constatar a morte. Admite-se que
depois da morte, por períodos variáveis de tempo, alguns tecidos
se mantenham viáveis. A morte é um processo mais complexo que o
patologista deve avaliar. Quando este processo é de curta duração,
como ocorre na ação do cianeto sobre a enzima celular citocromo-
oxidase, as lesões celulares produzidas são sutis e ficam além do
alcance dos métodos de rotina em patologia. Quando o processo de
3. morte se estende por período de longo tempo, as lesões são
freqüentimente mais extensas, multiplas e inter-relacionadas, que
se tornam difíceis de interpretar. O excitamento da descoberta, do
estudo e da integração dessas peças de evidências no sentido de
elaborar uma tese aceitável sobre a causa da morte são , no
entanto, a recompensa de um exame patológico completo e cuidadoso
. Sendo entretanto, possivel retirar-se órgãos de índividuos que
tiveram morte somática e transplanta-los para outros índividuos ou
cultivar as células dos órgão em cultura de tecido. Entende-se por
transplante o transporte artificial de tecidos e órgãos de um
lugar para outro do organismo (transplante autoplástico),
pode ocorrer de um índividuo para outro da mesma espécie
(transplante homoplástico) e entre espécies diferentes
(transplante heteroplástico). Os rins podem ser colocados durante
uma noite no refrigerador e preparados para cultura de célula no
dia seguinte. A atividade ciliar na mucosa nasal de um bezerro
morto, pode ser observada espalhando-se na mucosa partículas de
carvão e observar a sua movimentação por várias horas. Os
espermatozóides mostram-se viáveis 100 horas após a morte. Oa
músculos esqueléticos podem contrairem-se por estímulos mecânicos
ou elétricos por pouco tempo depois da morte e reação pupilar à
atropina pode ser observada 04 horas depois desta. Como
explicaremos tais processos se os microscopistas eletrônicos
afirmam que alterações irreversíveis, ocorrem nas células minutos
após a morte ?. A comunidade médico-legal vem sendo pressionada
para definir morte, especialmente no caso de transplantes de
órgãos, quando que para realizarem o transplantes necessita
esperar até que o doador esteja oficialmente morto. O patologista
veterinário frequentimente trata com animais que estão usualmente
mortos. O proprietário sabe que o animal está morto, assim como o
clínico . Portanto podemos conceituar a morte somática como sendo
a quebra do equilíbrio biológico e fisíco-químico fundamentais à
manuntenção da vida.
A pergunta , porque o animal morreu?, não deve ser negligênciada.
Existe uma tendência de se preferir a simplicidade na
determinação das causas da morte para fins legais. É verdade que a
morte pode ser iniciada por agentes específicos que conduzem a
processos tais, como inflamação, doenças cardiovasculares ou
neoplasias. O processo da morte, porém é muito mais complexo. A
insufuciência renal induzida por intoxicação por mercúrio é
responsável pela morte (causa morte), mas a determinação do
processo de morte neste caso constitui-se um exercício
intelectual exigente que deve levar em conta os efeitos dos
catabólitos nitrogenados, peptídios endógenos tóxicos e
desequilíbrio eletrolítico e ácido-básico. Os efeitos dessas
substâncias ou os efeitos sobre o centro respiratório do cérebro e
função cardio-vascular ou diretamente sobre os pulmões, rins e
coração, responderão o porque da pergunta sobre a causa morte.
TIPOS DE MORTE
1. Morte violenta conhecida ou suspeita(homicídios, suicídios,
acidentes...);
2. Morte por enfermidades:
a. com assistência médica;
4. b. sem assistência médica;
3. Morte súbita;
4. Morte associada a procedimentos terapêuticos, diagnósticos ou
anestésicos;
INVESTIGAÇÃO DO LOCAL DA MORTE
Pode esta investigação ser de grande importância para esclarecer
em que circunstância ocorreu a morte. Em se tratando de animais
com altos seguros, os mesmos fazem restrições a determinados
lugares , por exemplo, só pagam o valor referente caso o animal
tenha morrido dentro da baia. Neste caso sinais agônicos podem ser
observados no animal, nas paredes e no chão, onde o animal veio à
obito. Caso não consigam ser evidenciados , indica que o animal
morreu em circunstância outra. . Observando-se o local pode-se ter
idéia de quanto tempo transcorreu depois da morte , no lado do
decúbito do animal o mesmo comprime a vegetação local impedindo a
fotossíntese, caso tenha passado muito tempo depois da morte e a
vegetação se mantém verde indica que o animal foi mudado de local.
CRONOTANATOGNOSE E ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
No estudo da patologia forence o patológista veterinário deve
estar conciente das conseqüência das legais em potencial. Uma
necropsia feita descuidadamente leva, na melhor das hipóteses, a
uma reputação de incompetência e a responsabilidades legais que
podem atingir milhões de dolares, especialmente quando a saúde
humana está em jogo.
Após a morte existe uma série de alterações sequênciais,
irreversíveis e previstas, que podem ser modificadas na
dependência das condições fisiológicas antes da morte:
1.estado nutricional: quanto maior o teor de glicoênio
muscular, mais tempo levará a rigidez cadavérica para se
instalar;
2.panículo adiposo: quanto maior e mais gordo estiver o
animal, menor será a dissipação do calor e maior será a
velocidade de instalação, revestimento piloso,
stress...),das condições das alterações cadavéricas;
3.ambientais: quanto maior for a circulação do ar,
temperatura ambiente e umidade, mais rápido se
instalarão as laterações cadavéricas;
4.tipo de morte :intencional, natural ou acidental;
5.causa morte : infecções bacterianas (clostridios),
envenenamentos( estricnina,veneno de cobra);
cobertura tegumentar : o pêlo, penas, lã e panículoadiposo podem
diminuir a dissipação de calor, tornando maior a velocidade de
instalação das alterações cadavéricas.
. A interpretação de lesões é frequentimente complicada pela
degeneração que ocorreu entre a hora da morte e a realização da
necropsia. As degenerações posmortem se devem à anoxia difusa
total. As alterações autolíticas se assemelham a alterações
isquêmicas precoses e, de fato, têm uma base hipóxica.
Imediatamente após a morte as células musculares mostram grande e
incontrolado aumento da glicólise. Essa energia, desacoplada da
5. oxidação, dissipa-se como calor. A temperatura corporal, e
principalmente nas massas musculares profundas será alta por
vários minutos após a morte. A degeneração das organelas celulares
será proporcional as suas necessidades em oxigênio e as diferenças
nas alterações posmortem refletem essas necessidades. A alteração
inicial ocorre na mitocôdria. Quanto mais diferenciado e
especializado for um tecido, mais rapidamente nele se instalará o
processo de autólise, em razão do alto índice metabólico e, por
conseguinte, da maior necessidade de nutrientes e oxigênio.
A sequência de tais processos é chamado de CRONOTANATOGNOSE ( do
grego KRONOS - tempo, THANATOS - morte e GNOSE - conhecimento).
O conhecimento das alterações cadavéricas é importante ao
patologista e ao médico legista, para poder diferenciar e
interpretar os fenômenos decorrentes da morte daqueles que
ocorreram em vida , e ao não confundí-los, coletar dados
indispensáveis para se firmar um diagnóstico. Uma considerável
experiência é necessária para fazer-se a diferenciação, e ocorre
muita confusão na interpretação destes achados antes que se
adquira alguma segurança. É muito embaraçoso quando todas as
lesões descritas num laudo de necropsia ou mostradas a um cliente
durante esta , tem que serem descartadas pelo patologista como
sendo alterações posmortem. Desta forma se faz necessário a
identificação específica dos tipos de alterações que podem ocorrer
após a morte em cada tecido ou órgão.
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CADAVERICAS:
6.Alterações cadavéricas abióticas ou vitais negativas:
7.
•.Imediatas: - perda da conciência
- insensibilidade
- imobilização
- abolição do tônus muscular
- cessação da respiração e circulação
•.Mediatas ou consecutivas: - evaporação tegumentar
- resfriamento do corpo
- hipóstase
- rigidez cadavérica
- coagulação sanguínea
2.Alterações cadavéricas transformativas:
•.destrutivos: - embebição pela hemoglobina, bile e ferro
- manchas azuladas ou esverdeadas pela ação da
sulfametahemoglobina produzidapelas bactéria
- hemólise
- maceração ou gastromalácia
- timpanismo ou meteorismo cadavérico
- enfizema cadavérico
6. - pseudo prolapso retal
- odor cadavérico
•.conservadores : 1. saponificação
2. mumificação
Os fenômenos cadavéricos dividem-se em vitais negativos e
transformativos. Os vitais negativos compreendem aqueles que
apenas negam a existência de vida, não modificam o cadáver no seu
aspecto geral e dividem-se em imediatos (perda da conciência,
insensibilidade, imobilização, abolição do tono muscular, cessação
da respiração e circulação) e os consecutivos ( evaporação
tegumentar, resfriamento do corpo, hipóstase, rigidez e espasmo
cadavérico). Os fenômenos transformativos modificam o cadáver no
seu aspecto em geral e contam-se como destrutivos ( autólise,
putrefação e maceração) e os conservadores (saponificação e
mumificação). As alterações são classificadas de forma didática em
:
AUTÓLISE
É a autodigestão ou dissolução de tecidos causada por enzimas que
estão presentes, ou são liberadas, no citoplasma celular após a
morte da mesma. Esta ocorre devido a anoxia total e difusa. As
alterações autolíticas se assemelham as primeiras alterações que
seguem a uma isquemia, tendo portanto um fundamento hipóxico. As
organelas citoplasmáticas degeneram de acordo com suas
necessidades de oxigênio, de tal modo, que as diferenças
encontradas microscopicamente nas alterações pos-mortem são um
reflexo destas necessidades. Para um exame ultraestrutural das
células, a realização da necrópsia e técnicas de preservação são
muito importantes.
A autólise pos-mortem se caracteriza pela destruição relativamente
uniforme da célula. As proteinas se desintegram, formam pequenos
grânulos que se distribuem no citoplasma celular. Em geral, os
tecidos muito especializados (ex. sistema nervoso central e
epitélio glandular)desenvolvem mais rápida autólise do que os
tecidos conjuntivo de sustentação. A autólise precose leva a perda
do detalhe celular em preparações coradas, e pode causar alguma
confusão na diferenciação com processos degenerativos, tais como,
a degeneração hidrópica. Na autólise não existe nenhuma resposta
inflamatória, em contraste com o que pode ser visto no tecido
necrótico.
DESIDRATAÇÃO
Devido a ação da gravidade, os líquidos tendem a ocupar as partes
mais baixas do corpo. As partes altas, em especial a pele, secam
mais rápido. Este fenômeno se torna mais acentuado quando o ar é
quente ou tenha vento. Se observa com maior rapidez nos locais do
corpo com escoriações ou onde a pele seja muito delgada. A córnea
desidrata muito rapidamente, mesmo quando o olho está fechado.
ALGOR MORTIS
algor mortis (frigor mortis, arrefecimento cadavérico, fraldade
cadavérica ou frio da morte) - é o resfriamento gradual do cadáver
7. em decorrência da parada das funções vitais (termorregulação), da
cessação do metabolismo e perda progressiva das fontes energéticas
(fonte de calor corpóreo) e da evaporação atuando nas superfícies
corporais (dissipação). De modo geral, o frigor mortis corresponde
a queda de temperatura corpórea para níveis abaixo dos limites
normais e depois ela se torna igual a temperatura do ambiente. A
rapidez do resfriamento depende da temperatura ambiente,
quantidade de tecido adiposo corpóreo e revestimento pilórico ou
penas, que funcionam como um isolante térmico.
A temperatura do corpo tende a cair aproximadamente 1ºC/hora. O
cadáver se esfria na primeira hora mais lentamente do que nas
horas seguintes. Em humanos, após 1 a 2 horas os pés, as mãos e a
fronte estão frios, enquanto que as outras partes ainda estão
trépidas, depois esfriam-se sucessivamente as extremidades , a
parte anterior do tórax e a região da coluna vertebral e por
último o baixo-ventre, a cavidade axilar e as porções do pescoço
compreendida dos lados da garganta. Um outro fator que influencia
no aparecimento precoce do frio da morte é a idade, visto que, os
idosos e recém-nascidos esfriam-se mais rapidamente que os
adultos. Os idosos possuem trocas metabólicas produtoras de calor
mais vagarosas e os recém-nascidos, embora as trocas se processem
com rapidez, o pequeno volume do corpo e a pele estruturalmente
delicada favorecem a rapidez da evaporação. A causa morte pode em
alguns casos retardar o aparecimento do frio da morte, e isto
occore em casos de septicemias, clostridioses, intoxicações(
estricnina), tetanias e nos traumatismos do SNC.
LIVOR MORTIS
livor mortis (lividez cadavérica, hipostase cadavérica ou manchas
cadavéricas) - corresponde a coloração azululada observada em
pacientes terminais com problema cardíacos, não sendo observada
nestas circuntâncias nos animais devido a grande espessura da pele
e o revestimento pilórico. A presença de manchas cadavéricas
ocorre em consequência da hipostase, na qual ocorre uma
sedimentação do sangue e dos líquidos tissulares nos locais mais
inclinados do corpo, no início estas manchas podem se desfazerem
mediante a presão digital. O livor é a coloração avermelhada das
porções em decúbito do corpo, sendo pouco evidentes nas áreas de
contato do corpo com a superfície ( áreas de pressão). Este
fenômeno é decorrente da perda do tônus das vênulas e capilares
que se dilatam nos segmentos mais baixos do cadáver, cedendo à
pressão hidrostática. Nas primeiras horas (2 a 4), após a morte,
as manchas cadávericas podem mudar de posição se a posição do
corpo é alterada. Com o passar do tempo, os derivados da hemólise
do sangue estagnado nos vasos impregnamos tecidos. E após 10 a 12
horas da morte estas manchas não mais desaparecem com a alteração
da posição do cadáver. Deste modo, as manchas cadavéricas vistas
na posição de declive do corpo e dos órgãos internos (congestão
hipostática) permiten saber a posição que ficou o cadáver após a
morte. Estas manchas devem ser diferenciadas das equimoses e
hemorragias interticias, originadas durante a vida, pois estas
últimas não se desfazem sob pressão como ocorre nas primeiras
horas após a morte, como ocorre com os livores cadávericos. O
livor cadavérico aparecem aproximadamente nos primeiros 20 minutos
8. depois da morte da morte em indivíduos desnutridos, e depois de
uma hora em indivíduos anémicos. A hemoglobina reduzida das
manchas cadavéricas são de coloração violácea, esta é mais intensa
se a morte ocorreu por asfixia devido a grande quantidade de
hemoglobina reduzida no sangue. No envenenamento por monóxido de
carbono a cor é vermelho vivo devido a formação de
carboxiemoglobina. Em casos de intoxicação por clorato de potássio
se forma a metaemoglobina e a coloração é amarelada. Quando se
apresenta a decomposição do sangue por bactérias, a coloração é
verde-azulada.
COÁGULOS CADAVÉRICOS
coágulos cadavéricos - o sangue cadavérico se coagula nas
cavidades cardíacas e nos grandes troncos vasculares,
especialmente na artéria pulmonar, na aorta e nas veias torácicas.
Os coágulos se diferenciam dos trombos por serem lisos, aspecto
gelatinoso, superfície brilhante, elásticos, facilmente
destacáveis e formados exclusivamente de elementos sangüíneos. Se
classificam em :
a) cruóricos - coloração avermelhada, semelhantes por seu aspecto
e por sua composição aos coágulos que se produzem no sangue
extravassado.
b) lardáceo - coloração amarelada, possuem muito poucas hemácias
na sua composição, sendo formado principalmente por fibrina.
c) mistos - aparecimento de coágulos com a coloração vermelho-
amarelado.
Em oposição aos trombos formados em vida, os coágulos cadavéricos
não se fixam na parede dos vasos e não estão unidos a estas por
processos de organização. Se diferenciam também por terem os
trombos superfície rugosa, secos, friáveis e de coloração
esbranquiçada.
RIGOR MORTIS
rigor mortis (rigidez cadavérica) é a condição em que os
músculos mostram-se duros e contraídos, não sendo possível a
movimentação passiva das articulações. Se apresenta 6 a 12 horas
depois da morte. O tempo de instalação e o grau de rigidez também
variam na dependência de fatores que antecedem a morte.
Imediatamente depois que cessa a circulação do sangue, ocorre uma
diminuição progressiva do pH muscular. O oxigênio, o ATP e o
fosfato de creatinina também diminuem. Segundo Stromer et alli,
1967; Henderson et all, 1970 e Guyton, 1973, o movimento de
contração muscular se parece de alguma forma com a contração que
ocorre em vivo. Se inicia com a saída de Ca2+ do retículo
endoplasmático, utilizando o ATP como fonte de energia e as
alterações ultraestruturais se parecem com aquelas que se produzem
na contração in vivo. A rigidez cadavérica não se deve ao acúmulo
de ácido lático muscular como se pensava anteriormente. Sabe-se
hoje que é decorrente da depleção do ATP e as consequentes pontes
que se formam entre os filamentos de actina e miosina da
miofibrila muscular. O complexo ATP/Mg2+ é responsável pela
distensão ou relaxamento da fibra. Como o ATP é derivado das
reservas de glicogênio e fosfato de creatinina, logo ele é
9. consumido, sendo este consumo mais lento nas primeiras horas. Com
isso se estabelece um estado de contração muscular e um
encurtamento do músculo. A actina e miosina que compoem as linhas
Z, no músculo relaxado acham-se individualizadas e no músculo
contraído, como acontece na rigidez cadavérica, acham-se
conectadas pela formação das pontes citadas, tornando o músculo
densos e compactos. Com o passar do tempo há uma degradação física
destas estruturas ao nível das linhas Z proporcionando a
progressiva perda da rigidez.
Neste mesmo processo há uma queda do pH intracelular da fibra
muscular em função do aparecimento do ácido lático, pela via da
glicose anaeróbica (exceto no músculo cardíaco). Quando o pH
atinge 5,0 a 5,5 ocorre uma parada dos fenômenos enzimáticos que
promovem a glicólise que coincide com o ponto isoelétrico da
miosina. O rigor mortis começa em primeiro lugar no músculo
cardíaco, expulsando o sangue do ventrículo esquerdo (1ª hora). A
insuficiência nesta expulsão indica uma degeneração ante-mortem.
Segue-se o aparecimento da rigidez na cabeça, particularmente nos
múculos mastigatórios e músculos peri-oculares , segue-se pela
região cervical continuando-se nos menbros anteriores, do tronco e
membros posteriores. O final da fase da rigidez cadavérica é
chamado de fase de maturação da carne, para aqueles animais
abatidos para o consumo. O grau de pH alcançado nesta fase é
importante para a qualidade das carnes e derivados para o consumo.
O pH ótimo só é alcançado se o animal vivo tiver um bom nível de
glicogênio antes do abate. Caso contrário, com o pH elevado, as
carnes vão ser de pessíma qualidade e o prazo de validade
comercial é curto. É por esta razão que na morte natural, com as
fontes de glicogênio depletadas, o animal tem estes processos
acelerados e a carne é de má qualidade.
ALTERAÇÕES OCULARES
alterações oculares - se referem as alterações que ocorrem nos
olhos após o óbito, e são elas:
1. pálpebras entreabertas por ação da rigidez
cadavérica.
2. globo oculares retraídos pela desidratação que
também é responsável pela perda de brilho das
córneas que se tornam opacas e pupilas dilatadas
(midríase pupilar).
DECOMPOSIÇÃO CADAVÉRICA
decomposição cadavérica - ocorre quando o tecido morto é invadido
por microorganismos anaeróbicos saprofíticos que digerem as
preteínas, induzem alterações químicas e formam gases. Finalmente
ocorre a putrefação do organismo morto, que é o fenômeno ligado à
autodigestão de tecidos e órgãos por enzimas próprias (autólise)
ligadas à invasão e multiplicação bacteriana principalmente as que
vivem saprofiticamente no trato digestivo, incluíndo aquelas
produtoras de gás. Os processos químicos da putrefação são muito
complexos e variáveis no seu aparecimento e sua evolução. Além
disso enzimas bacterianas intervem, especialmente o Clostridium
welchii e o Vibrião séptico. O suco gástrico continua atuando
10. algum tempo depois da morte, o qual pode causar perfurações no
estômago, esôfago e diafragma com presença de conteudo gástrico no
mediastino e nas cavidades pleurais. Estes achados são importantes
para a realização de um diagnóstico diferencial e determinação da
causa morte ( alterações como : hemorragias e ulcerações na parede
dos órgão devem ser observadas). Alguns aspectos caracterizam a
fase da putrefativa, que são:
•.- desaparecimento da rigidez cadavérica.
•.- embebição sangüínea é o aparecimento da embebição pelos
produtos da hemólise. Corresponde ao aparecimento de manchas
aver
•.- apareccimento da embebição biliar em tecidos próximos à
vesícula.
•.- aparecimento da embebição negra ou pseudomelanose ocorre
devido a embebição pelo sulfeto de ferro ( o ferro é liberado
pela catabolização da hemoglobina)
•.- presença de manchas azuladas ou esverdeadas na serosa
intestinal, porção inferior do fígado e outros órgão , devido
produtos de sulfameta-hemoglobina derivada do gás sulfídrico
(anidrido sulfuroso) com a hemoglobina.
•.- eliminação de sangue pelas vias naturais (hemólise).
•.- despregamento da mucosa gástrica (maceração ou
gastromalácia), durante a vida, a mucosa gástrica não é agredida
pelo suco gástrico; todavia, quando o animal morre e ainda tem
uma temperatura corpórea que permita a ação de enzimas, estas
continuam atuando por algum tempo. Assim, a mucosa sofre
autodigestão pela Pepsina e Ácido clorídrico. Tal processo é
acentuado nos animais de suco gástrico fortemente ácido(cão) ou
nos lactentes( pela formação de ác. láctico na cavidade
gástrica). Ocorre a princípio uma tumefação das pregas mucosas,
que depois sofrem um processo de amolecimento. A mucosa toena-se
edematosa, vítrea e, apenas tocada com a faca, desprende-se com
grande facilidade.
•.- distenção devida a fermentação com produção de gás no trato
digestivo (meteorismo cadavérico). A distensão do abdomem e dos
intestinos também causa efeitos de pressão em outras vísceras.
Grandes áreas no fígado podem mostrar-se pálidas porque o sangue
foi empurrado dali pela pressão de outros órgãos.
•.- aparecimento de bolhas gasosas(H2S)crepitantes em órgãos
capsulados, como o fígado, baço e rim , decorrente da
proliferação de microrganismos produtores de gás (enfizeme
cadavérico).
•.- ocorre relaxamento dos esfíncteres (pseudoprolapso retal)com
exteriorização da ampola retal, devido o aumento da pressão
intra-abdominal e intra-pélvica causada pelo meteorismo
cadavérico.
•.- deslocamentos podem ocorrer na forma de torções intestinais,
invaginações ou hérnias. Se uma laceração ou ruptura ocorre
antes da morte, haverá hemorragia nos bordos da lesão, ao passo
que não haverá hemorragia numa ruptura pós-mortem.
•.- liquefação parenquimatosa é a perda progressiva do aspecto e
11. estrutura das vísceras.
•.- odor cadavérico decorrente da formação de substâncias
voláteis por ação de bactérias. Entre as substâncias mal
cheirosas formadas durante a putrefação se incluem a amônia, o
sulfeto de hidrogênio, o indol escatol, a putrescina e a
cadaverina.
Embora não exista regra geral que possa ser adotada para a
exatidão temporal de todos os fenômenos da putrefação, eles passam
pelas seguintes fases:
1. príodo da coloração - este é o período que se caracteriza
pelo aparecimento de coloração:
esverdeada ou azulada (sulfameta-hemoglobina)
amarelo-esverdeado (bile)
avermelhada (hemoglobina)
negra (sulfeto de ferro)
2. período gasoso - os gases originados da putrefação surgem no
interior das vísceras.
3. período liquefativo ( ou coliquativo) - é caracterizado pela
dissolução pútrida do cadáver. As partes moles vão diminuíndo
progressivamente de volume com a desintegração progressiva
enzimática autolítica e a proliferação de fungos e bactérias, com
conseqüente fermentações dos hidratos de carbono e rancificação
das gorduras.
4. período de esqueletização - nesta fase a desintegração das
partes moles restringe o corpo ao esqueleto e ligamentos
articulares. Com o tempo os ossos tornam-se frágeis e leves.
VARIAÇÕES NA PUTREFAÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
1. adipocera ou saponificação - consiste na transformação dos
tecidos em um material céreo de coloração branco amarelado. Este
processo não se observa em fetos com menos de 7 meses de idade,
devido a diferença na composição química da gordura. Esta
relacionada com a umidade.
2. mumificação - é a desidhatação do cadáver por evaporação de
água, podendo ser parcial ou total. Ocorre devido a ausência do
processo putrefativo e a da desidratação rápida pelo ar quente e
seco.
ESTIMATIVA DO TEMPO DE MORTE
A hora em que ocorre a morte é usuamente importante em patologia
forence, mas na maioria das vezes estimativas a grosso modo do
grau de rigidez muscular e da autólise são possíveis.
Nos cadáveres encontrados descobertos, freqüentimente encontramos
larvas de moscas (miíase). Para a postura dos ovos, as moscas
preferem os ángulos oculares, as fossas nasais, as comissuras
bucais e as feridas. Entre 10 a 24 horas depois da ovipostura
aparecem as larvas, podendo estas estarem presentes em grande
quantidade. Existe uma grande variedade de espécies de moscas que
12. causam esta miíase e os entomológos tem elaborado tabelas que
permitem en certas circunstâncias determinar o tempo de morte do
indivíduo , segundo a espécie que está parasitando o tecido.
CRONOLOGIA DOS PROCESSOS POS-MORTEM
(Egon Lichtenberge; texto de patologia , pp1171)
----------------------------------------------------------------
TEMPO APROXIMADO ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
PÓS-MORTEM
----------------------------------------------------------------
1 HORA desidratação, alterações oculares
(olhos abertos) e hipostase
-----------------------------------------------------------------
2 A 4 HORAS rigidez dos masseteres
diminuição da temperatura retal
(frigor mortis)
-----------------------------------------------------------------
4 A 10 HORAS livor mortis (manchas)
rigidez cadavérica
----------------------------------------------------------------
12 A 15 HORAS desaparecimento da rigidez
-----------------------------------------------------------------
24 A 48 HORAS opacidade das córneas
putrefação cadavérica
presença de larvas de moscas
-----------------------------------------------------------------
2 A VÁRIOS ANOS fase liquefativa
-----------------------------------------------------------------
2 A 5 ANOS fase de esquelitização
----------------------------------------------------------------
MAIS DE 5 ANOS desaparecimento da medula óssea,
cartilagem e ligamentos.
13. BIBLIOGRAFIA
1. THOMSON, R.G., Patologia Geral Veterinária, Guanabara Koogan,
1a edição, 1983, pp 76-77.
2. CHEVILLE, N.F., Patologia Celular,Manole, 1a edição, 1980,
pp 17-19.
3. CHEVILLE, N. F., Introdução à Patologia Veterinária,Manole,
1a. edição bras., 1994, pp 41-55.
4. BARRETO NETO et ALLI., Patologia - Processos Gerais, 3a.
edição, 1992, pp 66-68.
5. ANDRADE DOS SANTOS,J., Diagnóstico Médico Veterinário, 7a.
edição, 1989, pp 28-29.
6. CORREA PALEJO et alli., Texto de Patologia, Presa mádica
mexicana, 1a. edição,1970,pp 1169-1181.
7. TAMAYO,P., Introducion a la Patología, Panamericana, 2a.
edição, 1987,pp 128-135.
14. M O R T E S O M Á T I C A
CONSIDERAÇÕES GERAIS
TANATOLOGIA
DIAGNÓSTICO DA MORTE SOMÁTICA
TIPOS DE MORTE
INVESTIGAÇÃO DO LOCAL DA MORTE
15. CRONOTANATOGNOSE
ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
ESTIMATIVA DO TEMPO DE MORTE
T A N A T O L O G I A
GREGO: THANATOS = MORTE
LOGOS = ESTUDO
CLASSIFICAÇÃO:
1.MORTE CELULAR OU NECROSE DO
GREGO: NECROSIS = MORTIFICAÇÃO
2.NECROBIOSE
DO GREGO: NEKROS = CADÁVER
BIOSIS = AÇÃO DE VIVER
3.MORTE SOMÁTICA
C R O N O T A N A T O G N O S E
GREGO: KRONOS = TEMPO
16. THANATOS = MORTE
GNOSE = CONHECIMENTO
ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS
1. AUTÓLISE
2. DESIDRATAÇÃO
3. ALGOR MORTIS
4. LIVOR MORTIS
5. COÁGULOS CADAVÉRICOS
6. RIGOR MORTIS
7. ALTERAÇÕES OCULARES
8. DECOMPOSIÇÃO CADAVÉRICA
HETERÓLISE , DECOMPOSIÇÃO OU PUTREFAÇÃO
A. PE_IODO DE COLORAÇÃO
B. PERÍODO GASOSO
C. PERÍODO LIQUEFATIVO
D. PERÍODO ESQUELETIZAÇÃO
17. N E C R O P S I A
DEFINIÇÃO:
AUTOPSIA
DO GREGO: AUTOS = O MESMO
OPSIS = VISTA
NECROPSIA
DO GREGO:NECROS = CADÁVER
OPSIS = VISTA
OBJETIVO:
TENTAR DETRMINAR O DIAGNÓSTICO
ATRAVÉS DAS ALTERAÇÕES
PATOLÓGICAS
ABERTURA E INSPEÇÃO METÓDICA
DAS
CAVIDADES E ÓRGÃOS
TIPOS: 1.COMPLETA
2.PARCIAL
18. EXECUÇÃO:
1. ANAMENESE
2. LOCAL
3. INSTRUMENTAL
T É C N I C A
1.E X A M E E X T E R N O
a)alterações cadavéricas
b)estado nutricional
c)superfície cutânea
d)orifícios naturais
2.E X A M E I N T E R N O
1.DECÚBITOS
2.INCISÃO MENTO-PUBIANA
3.RETIRADA DA LÍNGUA
4.ABERTURA DA CAVIDADE ABDOMINAL
5.ABERTURA DA CAVIDADE TORÁCICA
6.RETIRADA DOS CONJUNTOS