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CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL
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FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE – FAFIRE CURSO DE
PSICOPEDAGOGIA
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CARTILHA INFORMATIVA
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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
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Alunas: Joanna Pradines da Costa
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Jocenilda Barreto de Souza
Josilma Maria de S. Silva
Maria Aparecida Belo
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Maria Rejane S. Oliveira
Rozana F.Nascimento
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Recife, junho de 2011
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CARTILHA INFORMATIVA
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
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“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na
mqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwer palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
(Paulo Freire)
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Trabalho Elaborado no Curso de Especialização em
Psicopedagogia- 2011, na Faculdade Frassinetti do Recife –
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Fafire, como proposta de atividade da disciplina Linguagem:
Aquisição Desenvolvimento, sob orientação da professora
Maria Clara Catanho Cavalcanti. O material foi elaborado tendo
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como principal suporte o texto “A aquisição do sistema de
escrita por crianças” e discussões e reflexões realizadas em
classe. Também nos utilizamos de textos de outros teóricos
como Magda Soares, Emília Ferreiro, Paulo Freire e material
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pesquisado na internet.
O objetivo é apresentar uma síntese do conteúdo estudado,
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utilizando o gênero textual “Cartilha Informativa”. Ousamos um
pouco e fizemos uma composição misturando o gênero
solicitado com cordel. Como diz Paulo Freire “A alegria não
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chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo
da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,
fora da boniteza e da alegria. Esperamos com esse material,
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contribuir para o estudo do tema “Alfabetização e Letramento”.
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tyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopaRecife, 2011
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3. ALGUMAS IDEIAS SOBRE O ASSUNTO:
Alfabetização Letramento
Ensinar o código escrito Refletir, interpretar
Signos e seus significados Leitura e compreensão de textos
Codificação e decodificação Leitura de mundo
Métodos e técnicas Estratégias diversificadas
Atividades descontextualizadas Contextualização
Textos cartilhados Práticas sociais que utilizam a escrita
Exercícios: cópias, treinos Atividades significativas
ortográficos, regras gramaticais Função social
Respeito às diferenças culturais
Libertação, construção da autonomia
OUTROS
CONCEITOS
ALFABETIZAÇÃO: “diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado
código escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da
fala e as letras (e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na
escrita”. “Processo específico e indispensável de apropriação do sistema da
escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilitem ao
aluno ler e escrever com autonomia” autonomia” .(VAL, 2006, p. 19).
LETRAMENTO: é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a
língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita
no contexto social” (SOARES, 2006).
“Abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da escrita nas
sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo outras
mudanças sociais e tecnológicas ...” (KLEIMAN, 2005).
4. ALGUNS PENSAMENTOS PARA REFORÇAR O QUE FOI DITO ANTES:
O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança
descobrir. Cria situações-problemas". ( Jean Piaget )
"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se
ensina e como se aprende". ( César Coll )
"Não se pode falar de educação sem amor". ( Paulo Freire )
" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se
tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se
matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha." (Carl Rogers)
"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição
humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e
completa, em relação à natureza e à sociedade. ( Friedrich Froebel )
" Ler não é decifrar, escrever não é copiar". ( Emilia Ferreiro )
"O saber "entra" pelos sentidos e não somente pelo intelecto". ( Frei Betto)
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais
autêntico da palavra". ( Anísio Teixeira )
" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo
começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre
vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes
de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas
em amor: intérpretes de sonhos."
( Rubem Alves )
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca,
não aprendo nem ensino". ( Paulo Freire )
5. Caros Leitores;
Esta cartilha tem por objetivo informar conceitos básicos
sobre o processo de Alfabetização e Letramento.
Entre Letramento e Alfabetização,
é grande a discussão.
importante é perceber
que mais que terminologia
a questão é de concepção.
O que é Alfabetização?
A resposta é sempre está:
Aprender ler e escrever.
No entanto o que não se responde
É o como e o quê?
Para responder esta questão
O letramento surge como inovação.
-É saber ler e escrever,
Dentro das práticas sociais,
Onde o sujeito se constitui e a vida se
refaz!
Como diz Magda Soares,
"Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que pode ser”.
Por isso para ajudá-los
A compreender esses conceitos
Leia as questões abaixo,
Refletindo a sua prática
E as implicações neste contexto.
6. PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
O que é alfabetização?
É o processo de apropriação do sistema se escrita alfabética,
articulando os procedimentos de codificação e decodificação,
geralmente relacionado ao início da escolarização.
Qual o conceito do termo Letramento?
Letramento se refere ao processo de aquisição da linguagem escrita,
de forma dinâmica e contextualizada com as práticas sociais reais,
favorecendo a reflexão sobre a língua escrita e a sua apropriação.
Ocorre ao longo da vida. Precede e transcede a escolarização.
Afinal, qual a diferença entre Alfabetização e Letramento?
Em síntese: a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita pelo
indivíduo ou grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos
sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade
Um sujeito alfabetizado é um indivíduo letrado?
Necessariamente não, alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e
escrever; letrado é aquele que pode não saber ler e escrever, mas que
responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita.
(Soares)
A leitura do mundo precede a leitura da palavra. (Paulo Freire)
Que aspectos devem ser considerados no processo de
aquisição da escrita?
Neste processo existem alguns estágios que precisam ser conhecidos e
respeitados: 1. Escrita pré fonética, 2. Fonetização da escrita e escrita
parcialmente alfabética, 3. Escrita alfabética e 4. Escrita ortográfica.
7. QUAIS SÃO AS FASES DO PROCESSO
DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA?
FONETIZAÇÃO DA
ESCRITA E A
PRÉ FONÉTICA ESCR ITA ALFABÉTICA ORTOGRÁFICA
PARCIALMENTE
ALFABÉTICA
COMO SE DÁ CADA ESTÁGIO DE
DESENVOLVIMENTO DA OBTENÇÃO DA
ESCRITA?
Escrita pré fonética: nesta fase, a criança percebe que escrita é diferente de
desenho. Não apresenta correspondência som/grafia (rabiscos, garatujas,
pseudo-letras). Desenvolve conceitos de competências funcionais relativas à
escrita: linearidade – entende que os elementos devem ser escritos em linha;
descontinuidade – deve haver alguma forma de segmentação. É comum repetir
letras, especialmente, do seu próprio nome.(Hipótese pré-silábica).
FONETIZAÇÃO DA ESCRITA E A ESCRITA PARCIALMENTE ALFABÉTICA:o
início da fonetização da escrita se estabelece tendo a sílaba como unidade, de
modo que a criança representaria cada sílaba por uma letra ou símbolo, com ou
sem correspondência sonora (hipótese silábica e silábica alfabética).
(A hipótese silábica é questionada, pois não funciona com todas as línguas.)
Escrita alfabética: a criança já estabelece a relação fonema – grafema de forma
sistemática e convencional, ou seja, ela já escreve de forma que o leitor entenda
o que está escrito. No entanto, se podem identificar algumas dificuldades como:
troca de letras (b por p; m por n; b por d), marcação de acentos gráficos, escrita
de sílabas complexas, falta de espaçamento entre as palavras ou espaços
demais.
Escrita ortográfica: a criança apresenta uma escrita mais elaborada,
convencional. Compreende que a regularidade subjacente à observância do
princípio alfabético da língua é relativa, ou seja, observa algumas “irregularidades”.
Ex.: dígrafos, sons do “x”, c/ss, s/z, g/j, homônimos, parônimos... e outras
convenções ortográficas e gramaticais.