O documento discute a variabilidade espacial e temporal no campo agrícola. Ele explica que as propriedades do solo como fertilidade, acidez e disponibilidade de água variam dentro de uma mesma área de cultivo e ao longo do tempo, afetando a produtividade. É importante mapear essa variabilidade para tomar decisões de manejo localizado na agricultura de precisão. O documento também descreve formas de detectar e gerenciar essa variabilidade espacial e temporal visando uma produção mais homogênea e sustentável.
O documento fornece informações sobre sensores utilizados na agricultura de precisão. Ele descreve que a agricultura de precisão depende de sensores para obter dados sobre o cultivo e o solo. Em seguida, lista os principais tipos de sensores, incluindo sensores diretos e remotos, e aplicações como índices de vegetação, características do solo e condutividade elétrica.
O documento apresenta uma introdução ao curso Introdução à Agricultura de Precisão. Explica que a agricultura de precisão busca entender a variação de produtividade em pequenas parcelas de uma propriedade rural e tratar cada área de acordo com suas características, ao contrário da agricultura tradicional que trata grandes áreas de forma uniforme. Também destaca a importância da informática para a agricultura de precisão, permitindo o processamento e armazenamento de dados sobre a produtividade e características de cada área.
O documento discute os mapas de variabilidade, que são ferramentas essenciais para a agricultura de precisão. Eles permitem ao produtor analisar a variabilidade espacial e temporal da terra e tomar decisões de manejo localizadas. O documento também descreve os principais tipos de mapas de variabilidade.
1) O documento descreve um módulo sobre sistemas globais de navegação por satélite para agricultura de precisão.
2) Os sistemas de orientação por satélite tornaram possível a agricultura de precisão ao permitir a determinação precisa da posição de máquinas agrícolas.
3) As vantagens dos sistemas de orientação por satélite incluem a redução de impactos ambientais, fadiga dos operadores e perdas na colheita.
O documento discute técnicas de amostragem para agricultura de precisão. Ele explica que as técnicas de amostragem são fundamentais para fornecer informações confiáveis para a tomada de decisão. O documento também descreve diferentes métodos de amostragem, incluindo amostragem convencional, amostragem sistematizada e amostragem indireta utilizando sensoriamento remoto. Ele ressalta a importância do planejamento da amostragem e dos critérios para definir o tamanho adequado da amostra.
1) O documento discute os mapas de variabilidade como ferramentas essenciais para a agricultura de precisão, permitindo aplicações diferenciadas de corretivos e fertilizantes de acordo com as necessidades de cada região do talhão.
2) São descritos os principais tipos de mapas de variabilidade gerados a partir de amostras de solo, incluindo mapas de fertilidade, acidez e outros atributos.
3) Explica-se como os mapas de variabilidade espacial e temporal fornecem informações sobre a localização e necess
Agricultura de Precisão na distribuição de corretivos e fertilizantes Giovanna Martins
O documento discute a agricultura de precisão na distribuição de corretivos e fertilizantes utilizando aplicações a taxas variáveis. Aborda os tipos de aplicadores, como distribuidores por gravidade, de esteira e hidráulicos, assim como o uso de piloto automático e sensores para monitorar a qualidade da distribuição e fatores que a afetam.
O documento fornece diretrizes para a coleta de amostras de solo para análise química em diferentes sistemas de cultivo e ambientes. Ele discute procedimentos para plantio convencional, plantio direto, culturas perenes, várzeas, pastagens e capineiras. Detalha aspectos como época, localização, profundidade e frequência de amostragem para cada situação. Além disso, lista laboratórios qualificados no Paraná para análise de solo.
O documento fornece informações sobre sensores utilizados na agricultura de precisão. Ele descreve que a agricultura de precisão depende de sensores para obter dados sobre o cultivo e o solo. Em seguida, lista os principais tipos de sensores, incluindo sensores diretos e remotos, e aplicações como índices de vegetação, características do solo e condutividade elétrica.
O documento apresenta uma introdução ao curso Introdução à Agricultura de Precisão. Explica que a agricultura de precisão busca entender a variação de produtividade em pequenas parcelas de uma propriedade rural e tratar cada área de acordo com suas características, ao contrário da agricultura tradicional que trata grandes áreas de forma uniforme. Também destaca a importância da informática para a agricultura de precisão, permitindo o processamento e armazenamento de dados sobre a produtividade e características de cada área.
O documento discute os mapas de variabilidade, que são ferramentas essenciais para a agricultura de precisão. Eles permitem ao produtor analisar a variabilidade espacial e temporal da terra e tomar decisões de manejo localizadas. O documento também descreve os principais tipos de mapas de variabilidade.
1) O documento descreve um módulo sobre sistemas globais de navegação por satélite para agricultura de precisão.
2) Os sistemas de orientação por satélite tornaram possível a agricultura de precisão ao permitir a determinação precisa da posição de máquinas agrícolas.
3) As vantagens dos sistemas de orientação por satélite incluem a redução de impactos ambientais, fadiga dos operadores e perdas na colheita.
O documento discute técnicas de amostragem para agricultura de precisão. Ele explica que as técnicas de amostragem são fundamentais para fornecer informações confiáveis para a tomada de decisão. O documento também descreve diferentes métodos de amostragem, incluindo amostragem convencional, amostragem sistematizada e amostragem indireta utilizando sensoriamento remoto. Ele ressalta a importância do planejamento da amostragem e dos critérios para definir o tamanho adequado da amostra.
1) O documento discute os mapas de variabilidade como ferramentas essenciais para a agricultura de precisão, permitindo aplicações diferenciadas de corretivos e fertilizantes de acordo com as necessidades de cada região do talhão.
2) São descritos os principais tipos de mapas de variabilidade gerados a partir de amostras de solo, incluindo mapas de fertilidade, acidez e outros atributos.
3) Explica-se como os mapas de variabilidade espacial e temporal fornecem informações sobre a localização e necess
Agricultura de Precisão na distribuição de corretivos e fertilizantes Giovanna Martins
O documento discute a agricultura de precisão na distribuição de corretivos e fertilizantes utilizando aplicações a taxas variáveis. Aborda os tipos de aplicadores, como distribuidores por gravidade, de esteira e hidráulicos, assim como o uso de piloto automático e sensores para monitorar a qualidade da distribuição e fatores que a afetam.
O documento fornece diretrizes para a coleta de amostras de solo para análise química em diferentes sistemas de cultivo e ambientes. Ele discute procedimentos para plantio convencional, plantio direto, culturas perenes, várzeas, pastagens e capineiras. Detalha aspectos como época, localização, profundidade e frequência de amostragem para cada situação. Além disso, lista laboratórios qualificados no Paraná para análise de solo.
O documento discute os tipos e objetivos do preparo do solo, incluindo preparo primário com arados, preparo secundário com grades, e preparo corretivo. Ele explica como diferentes implementos afetam a estrutura e propriedades físicas do solo.
O documento discute o uso do sensoriamento remoto em estudos climáticos. Ele descreve como estações meteorológicas e satélites coletam dados sobre temperatura, precipitação e ventos que são analisados por supercomputadores para previsões do tempo e entender melhor os fenômenos climáticos. Estes dados são úteis para agricultura, navegação, aviação e outras atividades.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
O documento descreve os tipos e objetivos do preparo periódico do solo para cultivo, incluindo a aração e o uso de arados. Detalha os tipos de arados, como os de disco, e suas partes. A aração é realizada para expor o solo, aumentar a aeração e umidade, e controlar pragas.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O documento discute critérios e técnicas para a coleta de amostras de solo, incluindo a seleção de amostras, profundidade e locais de amostragem, tipos de amostras, ferramentas utilizadas e vantagens da amostragem de precisão.
O Grão;
Por que Armazenar?;
Tipos De Armazenamento;
Silo Metálico;
Armazém Graneleiro;
Silo Bolsa;
Sacaria;
Silos de concreto;
Recebimento e aNÁlise;
Fluxo do armazenamento;
Pré-Limpeza e Limpeza;
Secagem;
Resfriamento;
Pragas;
Capacidade do Armazenamento Brasileiro.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute os princípios e evolução da agricultura de precisão, incluindo mapeamento de propriedades, uso de sensores e GPS para aplicação variável de insumos de acordo com as necessidades das diferentes áreas. Também aborda os benefícios econômicos e de produtividade proporcionados por essa técnica.
O documento discute a integração lavoura-pecuária como estratégia para intensificar a produção agropecuária de forma sustentável. A integração permite aumentar a produtividade e o uso da terra ao longo do ano através da rotação ou consórcio de culturas e pastagens. Os sistemas integrados trazem benefícios como a melhoria da fertilidade do solo e redução de pragas e doenças.
O documento discute a colheita e beneficiamento do sorgo, incluindo a colheita mecanizada, armazenamento pós-colheita e processamento para remover impurezas e secagem dos grãos.
O documento apresenta os principais pontos sobre a integração lavoura-pecuária como estratégia de produção sustentável. Em três frases, resume: A integração permite o uso conjunto de áreas agrícolas e pastagens, visando sinergias entre culturas e pecuária. Isso intensifica o uso da terra, melhora o solo, e aumenta a produção de grãos, forragem e proteína animal de forma ambientalmente correta. A adoção de sistemas de integração é uma estratégia promissora para conciliar produção agropec
O documento discute a infraestrutura necessária para a produção de mudas frutíferas de alta qualidade. Ele descreve os diferentes tipos de viveiros, incluindo viveiros permanentes e temporários, e viveiros com mudas em raiz nua ou recipientes. Também discute os fatores a serem considerados na escolha da localização do viveiro, como acesso, suprimento de água, distância de pomares, ocorrência de plantas invasoras e características do solo.
Este documento apresenta um manual sobre hortas comunitárias. Resume os seguintes pontos:
1) O programa de hortas comunitárias foi criado em 1986 para atender escolas e creches e expandiu para áreas comunitárias, atendendo 325 locais em 1996.
2) A produção das hortas é destinada ao consumo da própria comunidade e escolas e, eventualmente, à venda do excedente.
3) O manual fornece orientações sobre implantação, preparo do solo, cultivo, colheita e escolha de espécies para pequ
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
O documento discute diferentes tipos de equipamentos para preparo do solo, incluindo arados de aivecas, subsoladores e escarificadores. Arados de aivecas realizam a inversão completa do solo e têm vantagens como melhor penetração, porém também desvantagens como maior exigência de potência. Subsoladores e escarificadores rompem camadas compactadas sem alterar a ordem das camadas do solo, com escarificadores atuando até 30cm e subsoladores em profundidades maiores.
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsPET. EAA
O documento discute a agricultura de precisão e o uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs). Ele explica que a agricultura de precisão visa aumentar a produtividade e qualidade dos cultivos considerando a variação espacial e temporal das propriedades do solo. Também descreve a história do desenvolvimento da agricultura de precisão e como os VANTs podem ser usados para mapear propriedades do solo e auxiliar na tomada de decisões sobre a aplicação variada de insumos.
A cultura da mandioca tem origem brasileira e foi espalhada pelo mundo por Portugal e suas colônias. É cultivada há 4 mil anos na Amazônia pelos índios e é uma importante fonte de alimento e renda no Brasil hoje. As principais doenças que afetam a mandioca são a podridão radicular, bacteriose, superalongamento e vírus como o mosaico das nervuras.
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoGeagra UFG
This document discusses the morphology, growth stages, climate requirements, hormones, metabolism, and ecophysiology of corn cultivation. It includes descriptions of root development, soil moisture and texture, light radiation, and ideal planting depth.
O documento discute plantas de cobertura, seu histórico, usos e efeitos no solo. As plantas de cobertura mais comuns são gramíneas como milheto e braquiária, e leguminosas como crotalária, que fixam nitrogênio e melhoram a qualidade do solo. Essas plantas aumentam a matéria orgânica, controlam ervas daninhas, reduzem pragas e melhoram propriedades físicas e químicas do solo.
O documento discute conceitos e ações relacionadas ao manejo e conservação do solo. Aborda tópicos como formação do solo, perda de solo, erosão, práticas conservacionistas, levantamento de solos, capacidade de uso e marco legal para a conservação do solo no Brasil. O documento fornece informações sobre como garantir a sustentabilidade da agricultura por meio do uso adequado dos recursos naturais, principalmente do solo.
Estabelecimento de zonas de manejo a partir da variabilidade espacial e tempo...NetNexusBrasil
Estabelecimento de zonas de manejo a partir da variabilidade espacial e temporal da produção de matéria seca do milho para silagem_Alberto Bernardi_Siagro2014_Embrapa Instrumentação
O documento discute os tipos e objetivos do preparo do solo, incluindo preparo primário com arados, preparo secundário com grades, e preparo corretivo. Ele explica como diferentes implementos afetam a estrutura e propriedades físicas do solo.
O documento discute o uso do sensoriamento remoto em estudos climáticos. Ele descreve como estações meteorológicas e satélites coletam dados sobre temperatura, precipitação e ventos que são analisados por supercomputadores para previsões do tempo e entender melhor os fenômenos climáticos. Estes dados são úteis para agricultura, navegação, aviação e outras atividades.
O documento discute os aspectos do preparo do solo para cultivo, incluindo a importância de eliminar fatores químicos, biológicos e físicos que limitam o crescimento de plantas. Detalha os processos de preparo do solo como aração, gradagem, subsolagem e adubação com foco em fornecer condições ótimas para o desenvolvimento da cultura.
O documento descreve os tipos e objetivos do preparo periódico do solo para cultivo, incluindo a aração e o uso de arados. Detalha os tipos de arados, como os de disco, e suas partes. A aração é realizada para expor o solo, aumentar a aeração e umidade, e controlar pragas.
O documento discute olericultura, o cultivo de hortaliças. Aborda as características da atividade olerícola, os tipos de exploração como comercial diversificada, especializada e para fins de industrialização. Também trata dos fatores climáticos, solo, nutrição, multiplicação, construção de hortas, manejo, controle fitossanitário e colheita de hortaliças.
O documento discute critérios e técnicas para a coleta de amostras de solo, incluindo a seleção de amostras, profundidade e locais de amostragem, tipos de amostras, ferramentas utilizadas e vantagens da amostragem de precisão.
O Grão;
Por que Armazenar?;
Tipos De Armazenamento;
Silo Metálico;
Armazém Graneleiro;
Silo Bolsa;
Sacaria;
Silos de concreto;
Recebimento e aNÁlise;
Fluxo do armazenamento;
Pré-Limpeza e Limpeza;
Secagem;
Resfriamento;
Pragas;
Capacidade do Armazenamento Brasileiro.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute os princípios e evolução da agricultura de precisão, incluindo mapeamento de propriedades, uso de sensores e GPS para aplicação variável de insumos de acordo com as necessidades das diferentes áreas. Também aborda os benefícios econômicos e de produtividade proporcionados por essa técnica.
O documento discute a integração lavoura-pecuária como estratégia para intensificar a produção agropecuária de forma sustentável. A integração permite aumentar a produtividade e o uso da terra ao longo do ano através da rotação ou consórcio de culturas e pastagens. Os sistemas integrados trazem benefícios como a melhoria da fertilidade do solo e redução de pragas e doenças.
O documento discute a colheita e beneficiamento do sorgo, incluindo a colheita mecanizada, armazenamento pós-colheita e processamento para remover impurezas e secagem dos grãos.
O documento apresenta os principais pontos sobre a integração lavoura-pecuária como estratégia de produção sustentável. Em três frases, resume: A integração permite o uso conjunto de áreas agrícolas e pastagens, visando sinergias entre culturas e pecuária. Isso intensifica o uso da terra, melhora o solo, e aumenta a produção de grãos, forragem e proteína animal de forma ambientalmente correta. A adoção de sistemas de integração é uma estratégia promissora para conciliar produção agropec
O documento discute a infraestrutura necessária para a produção de mudas frutíferas de alta qualidade. Ele descreve os diferentes tipos de viveiros, incluindo viveiros permanentes e temporários, e viveiros com mudas em raiz nua ou recipientes. Também discute os fatores a serem considerados na escolha da localização do viveiro, como acesso, suprimento de água, distância de pomares, ocorrência de plantas invasoras e características do solo.
Este documento apresenta um manual sobre hortas comunitárias. Resume os seguintes pontos:
1) O programa de hortas comunitárias foi criado em 1986 para atender escolas e creches e expandiu para áreas comunitárias, atendendo 325 locais em 1996.
2) A produção das hortas é destinada ao consumo da própria comunidade e escolas e, eventualmente, à venda do excedente.
3) O manual fornece orientações sobre implantação, preparo do solo, cultivo, colheita e escolha de espécies para pequ
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
O documento discute diferentes tipos de equipamentos para preparo do solo, incluindo arados de aivecas, subsoladores e escarificadores. Arados de aivecas realizam a inversão completa do solo e têm vantagens como melhor penetração, porém também desvantagens como maior exigência de potência. Subsoladores e escarificadores rompem camadas compactadas sem alterar a ordem das camadas do solo, com escarificadores atuando até 30cm e subsoladores em profundidades maiores.
Agricultura de Precisão e Utilização de VANTsPET. EAA
O documento discute a agricultura de precisão e o uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs). Ele explica que a agricultura de precisão visa aumentar a produtividade e qualidade dos cultivos considerando a variação espacial e temporal das propriedades do solo. Também descreve a história do desenvolvimento da agricultura de precisão e como os VANTs podem ser usados para mapear propriedades do solo e auxiliar na tomada de decisões sobre a aplicação variada de insumos.
A cultura da mandioca tem origem brasileira e foi espalhada pelo mundo por Portugal e suas colônias. É cultivada há 4 mil anos na Amazônia pelos índios e é uma importante fonte de alimento e renda no Brasil hoje. As principais doenças que afetam a mandioca são a podridão radicular, bacteriose, superalongamento e vírus como o mosaico das nervuras.
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O documento discute plantas de cobertura, seu histórico, usos e efeitos no solo. As plantas de cobertura mais comuns são gramíneas como milheto e braquiária, e leguminosas como crotalária, que fixam nitrogênio e melhoram a qualidade do solo. Essas plantas aumentam a matéria orgânica, controlam ervas daninhas, reduzem pragas e melhoram propriedades físicas e químicas do solo.
O documento discute conceitos e ações relacionadas ao manejo e conservação do solo. Aborda tópicos como formação do solo, perda de solo, erosão, práticas conservacionistas, levantamento de solos, capacidade de uso e marco legal para a conservação do solo no Brasil. O documento fornece informações sobre como garantir a sustentabilidade da agricultura por meio do uso adequado dos recursos naturais, principalmente do solo.
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Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradevittacura
1. O documento discute a técnica da amostragem de solo em grade para monitorar a fertilidade do solo. Esta técnica envolve coletar amostras de solo espacialmente referenciadas para mapear a variabilidade dos nutrientes no solo.
2. Existem dois tipos de amostragem em grade: amostragem em pontos e amostragem em células. A amostragem em pontos coleta amostras ao redor de pontos predeterminados para gerar mapas através de interpolação, enquanto a amostragem em cé
1. O documento discute a degradação de pastagens no Brasil central, especificamente na região dos Cerrados. 2. A degradação é definida como a perda gradual da produtividade e qualidade das pastagens devido a manejo inadequado e deficiências nutricionais do solo. 3. Diversos processos como compactação do solo, perda de matéria orgânica e nutrientes, e invasão de plantas indesejáveis contribuem para a degradação das pastagens.
O documento discute a importância da análise do solo para a agricultura. Explica que a análise do solo permite diagnosticar as condições químicas e físicas do solo, como os níveis de nutrientes e acidez, para que o agricultor possa corrigi-las e garantir uma alta produtividade de forma sustentável. Também descreve os procedimentos corretos para coleta e interpretação de amostras do solo.
O capítulo I discute a racionalização do uso de insumos na agricultura, abordando tópicos como a aptidão agrícola do solo, sistemas de preparo do solo, análise e correção do solo e manejo integrado de solo e água. O capítulo também apresenta o plantio direto como uma importante técnica de manejo sustentável do solo.
O documento discute práticas sustentáveis de agricultura, abordando a racionalização do uso de insumos e a substituição dos mesmos. O Capítulo I trata da aptidão agrícola do solo, sistemas de preparo, análise e correção do solo e manejo integrado de solo e água. O Capítulo II aborda substitutos de fertilizantes e insumos para controle de pragas.
Este documento discute princípios básicos de manejo de pastagens em regiões semi-áridas. Aborda terminologia sobre sistemas de pastejo, classificação dos sistemas em contínuo, diferido e rotacionado. Também discute os efeitos da disponibilidade e qualidade da forragem no consumo pelos animais.
O documento discute as diferenças entre solos florestais e solos agrícolas, explicando que embora tenham as mesmas bases, os solos florestais têm propriedades específicas como a manta orgânica e o microclima que os diferenciam. Também aborda dois conceitos de solos florestais no Brasil: um ecológico e outro tecnológico, relacionado a florestas plantadas e a importância da gestão sustentável dos solos florestais.
O documento discute a rotação de culturas como uma prática agrícola que alterna diferentes culturas em uma mesma área de forma planejada para melhorar a produtividade e sustentabilidade do solo. A rotação de culturas promove o equilíbrio biológico do solo, controle de pragas e melhoria dos níveis de nutrientes, em contraste à monocultura que depaupera o solo a longo prazo. Fatores como clima, tipo de solo, disponibilidade de máquinas e mercado influenciam a escolha das culturas na ro
1. The document discusses systems agroflorestais (SAFs), which are a way for farmers to combine agricultural production and forest conservation in a sustainable way.
2. It provides guidance for farmers on using SAFs in protected areas, respecting environmental laws while allowing sustainable use of natural resources.
3. The publication aims to teach farmers how to identify different types of protected spaces and understand where they can establish agroforestry systems in balance with nature.
1. The document discusses systems agroflorestais (SAFs), which are a way for farmers to combine agricultural production and forest conservation in a sustainable way.
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Este documento apresenta um manual sobre agrometeorologia e climatologia. Ele aborda os objetivos gerais e específicos da disciplina, os principais tópicos a serem ensinados e a metodologia de ensino. O documento também fornece uma introdução sobre a importância da agrometeorologia e climatologia para a agricultura e como o clima afeta a produção agrícola.
Slides aula 1 - Geral sobre AgroecologiaJeanMarcelo21
O documento apresenta uma introdução sobre a caracterização geoambiental de áreas dependentes de chuva, com foco no semiárido brasileiro. Aborda os principais tipos de ambientes secos e as origens das áreas secas, incluindo influências do relevo, correntes marinhas e sistemas de alta e baixa pressão. Também discute brevemente o clima semiárido do Nordeste brasileiro, destacando ser uma área de transição climática frustrada.
O documento discute os fatores a serem considerados na escolha de uma propriedade agrícola, divididos em fatores intrínsecos (climáticos, edáficos, hidrográficos e benfeitorias) e extrínsecos (econômicos, sociais e políticos). Fatores climáticos como temperatura, umidade e precipitação afetam o desenvolvimento das culturas. É importante também avaliar a natureza, umidade e fertilidade dos solos, assim como a disponibilidade de água. Além disso, devem-se consider
1) O documento discute a integração da lavoura com a pecuária (ILP) no Brasil, com foco no estado do Rio Grande do Sul.
2) A ILP pode ajudar os produtores rurais por meio da diversificação e rotação de atividades, gerando renda durante todo o ano e melhorando a sustentabilidade dos solos.
3) Fatores como a taxa de lotação animal e a quantidade de biomassa influenciam positiva e negativamente a produção agrícola e pecuária na ILP aplicada em sistemas de plantio dire
Este documento discute o uso de indicadores ambientais para avaliar a recuperação de áreas degradadas com sistemas agroflorestais. O estudo avaliou parâmetros como espécies presentes, circunferência, altura, taxa de herbivoria, mortalidade, sombreamento do solo e espessura da serapilheira em três parcelas de 1 hectare em processo de recuperação por 4 anos. Os resultados mostraram que os indicadores de sombreamento do solo e espessura da serapilheira melhor evidenciaram a recuperação da área
1) O documento discute a adubação na cultura do trigo, incluindo recomendações para análise de solo, interpretação dos resultados e aplicação de fertilizantes e corretivos.
2) É destacada a importância da adubação para alta produtividade e potencial de crescimento do trigo.
3) São apresentadas tabelas de referência para interpretar níveis de nutrientes no solo e folhas e calcular doses de calcário.
O documento descreve uma pesquisa sobre a macrofauna edáfica em uma área de Cerrado regenerado no município de Rio Verde, Goiás. Foram encontrados 18 grupos taxonômicos de invertebrados terrestres, sendo as formigas o grupo mais abundante. A diversidade de espécies encontradas indica que a área, apesar de delimitada por agricultura e urbanização, ainda abriga uma comunidade edáfica importante para o funcionamento do ecossistema local.
Este estudo avaliou o rendimento e qualidade de três cultivares de melancia plantadas em três épocas diferentes no Rio Grande do Norte. A semeadura em agosto resultou na maior massa média e produtividade dos frutos. Os frutos plantados em junho tiveram menor acidez e melhor palatabilidade. A época de plantio influenciou o rendimento e qualidade dos frutos de melancia.
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1. O documento discute o conceito, história e tipos de turismo.
2. Começa definindo turismo como um fenômeno social, cultural e econômico que envolve o deslocamento de pessoas para fora de sua residência habitual, geralmente por prazer.
3. Apresenta uma breve história do turismo desde os séculos 17 e 20, quando começou a se desenvolver como atividade em larga escala.
Este documento discute o sindicalismo rural no Brasil. Explica que os sindicatos rurais surgiram para defender os direitos dos trabalhadores e produtores rurais e atuam representando suas classes e buscando melhores condições. Também destaca que os sindicatos rurais atuam em comunicação, reivindicação, liderança, fiscalização e assistência técnica para agricultores familiares.
Este documento discute o associativismo, cooperativismo e sindicalismo no agronegócio brasileiro. Ele explica que esses movimentos, quando experienciados de forma paralela e complementar, formam uma base sólida para parcerias no agronegócio. O documento também fornece um resumo sobre os conceitos desses movimentos e como as ações coletivas e cooperativas podem gerar bons negócios para propriedades rurais.
Este documento fornece um resumo sobre o programa "Minha Empresa Rural: Associativismo, Cooperativismo e Sindicalismo no Agronegócio". O documento discute como o associativismo, cooperativismo e sindicalismo formam uma base sólida para parcerias no agronegócio quando experienciados de forma complementar. O curso irá ensinar sobre esses conceitos, similaridades e diferenças, e como ações coletivas e cooperativas podem gerar bons negócios rurais.
Este documento discute as vantagens do associativismo, cooperativismo e sindicalismo no agronegócio. Ele explica que esses movimentos, quando praticados juntos de forma complementar, formam uma base sólida para parcerias no setor. O curso irá ensinar sobre os conceitos e semelhanças e diferenças desses movimentos e como encontrar oportunidades de negócios por meio de ações coletivas e cooperativas.
Este documento discute os desafios do associativismo no Brasil. Apresenta a estrutura e funcionamento básico de associações no país e políticas para expansão do associativismo rural. Também identifica impasses como dificuldades legais, falta de incentivo, informações e desafios com lideranças.
Este documento fornece um resumo sobre associativismo, cooperativismo e sindicalismo no agronegócio. Ele explica que quando praticados juntos de forma complementar, esses movimentos podem formar uma base sólida de sustentação para parcerias no setor. O curso irá ensinar sobre esses conceitos e como encontrar oportunidades de negócios por meio de ações coletivas.
O documento apresenta o Plano Ambiental do município de Una, Bahia, descrevendo sua metodologia de elaboração, diagnóstico ambiental e propostas de ações. O plano foi desenvolvido através de pesquisas, reuniões com a comunidade e capacitação de gestores ambientais, visando fortalecer a gestão ambiental municipal de forma participativa.
Material aula 01-semana-da-influenciado-a-digitalKarlla Costa
O documento discute três erros comuns cometidos por influenciadores digitais iniciantes: 1) comparar seu próprio trabalho com influenciadores maiores sem considerar os esforços por trás das cenas, 2) postar conteúdo sem propósito ou foco em um nicho, 3) enviar mensagens diretas de forma amadora em vez de se apresentar como um profissional.
Guia definitivo para dashboards perfeitosKarlla Costa
Este documento fornece instruções passo-a-passo para criar um dashboard dinâmico em Excel usando botões e fórmulas. O objetivo é permitir que o usuário escolha entre anos e veja os dados de vendas desse ano representados graficamente. As etapas incluem adicionar um botão de combinação, vincular células para armazenar a seleção do ano, e usar a fórmula SE para atualizar os dados exibidos com base na seleção do ano.
guia-ef-englishlive-aprender-ingles-sozinhoKarlla Costa
Este guia fornece dicas para aprender inglês sozinho, incluindo ler bastante em inglês, assistir filmes e séries com legendas, e aprender por associação conectando palavras em inglês a imagens. Aprender sozinho é gratificante, mas contar com uma escola de inglês online é essencial para construir conhecimento de qualidade com aulas ao vivo e conteúdo on-demand.
1. 1Agricultura de Precisão »
Programa Agricultura de Precisão
Introdução à Agricultura
de Precisão
» Módulo 2: Variabilidade espacial e temporal
no campo
2. Ficha técnica
2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
Rua 87, nº 662, Ed. Faeg,1º Andar: Setor Sul, Goiânia/GO, CEP:74.093-300
(62) 3412-2700 / 3412-8701
E-mail: senar@senargo.org.br
http://www.senargo.org.br/
http://ead.senargo.org.br/
PROGRAMA AGRICULTURA DE PRECISÃO
PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
Leonardo Ribeiro
TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e Tiago Freitas
de Mendonça.
SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva, Bruno Heuser
Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria.
SUPERINTENDENTE
Eurípedes Bassamurfo da Costa
GESTORA
Rosilene Jaber Alves
COORDENAÇÃO
Fernando Couto Araújo
IEA - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS S/S
Conteudistas: Renato Adriane Alves Ruas e Juliana Lourenço Nunes Guimarães
TRATAMENTO DE LINGUAGEM E REVISÃO
IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO
IEA: Instituto de Estudos Avançados S/S
3. 3Agricultura de Precisão »
O Módulo 2 vai tratar das variabilidades do terreno a ser cultivado e as formas de trabalhar
com essa variação. É fato que as áreas de produção agrícolas têm um complexo arranjo de solo,
paisagem e clima e, assim, sempre haverá variabilidades nas propriedades químicas, físicas e
biológicas do solo e, portanto, na produtividade das culturas.
O levantamento dessa informação de variabilidade espacial (das condições do solo e das cul-
turas) e de variabilidade temporal (mapeamento dessas condições no decorrer do tempo) é de
fundamental importância para a agricultura de precisão, pois é a partir dela que as decisões
sobre o manejo localizado são tomadas.
Existem algumas formas de se detectar a variabilidade, e muitas delas na agricultura de precisão
são suportadas por máquinas que calculam mapas de solo, declividade, infestação de pragas,
entre outros, a fim de se tomar a decisão acertada sobre manejo da variabilidade. É importante
que dados exatos sejam coletados e processados, e que você nunca deixe de lado a importância
de calcular a variabilidade.
Por fim, você vai conhecer as formas de manejo dessa variabilidade, a fim de trabalhar cada área
de acordo com a sua necessidade. Com isso, espera-se reduzir as variabilidades espacial e tem-
poral dos fatores que interferem na produtividade das culturas, tornando-a mais homogênea,
otimizando os recursos de produção e reduzindo impactos ambientais.
Atenção! Sempre que
finalizar a leitura
do conteúdo de um
módulo, você deve
retornar ao Ambiente
de Estudos para
realizar a atividade de
aprendizagem.
Vamos em frente? Bom estudo!
Módulo 2
» Variabilidade espacial e temporal no campo
4. 4Agricultura de Precisão »
Aula 1
O que é variabilidade espacial e temporal?
Chamamos de “variabilidade espacial e temporal” as diferentes condições que determinado ter-
reno produtivo pode apresentar em termos de fertilidade, acidez, irrigação, vulnerabilidade a
pragas e outros quesitos relevantes à sua produtividade. Seja ela espacial (quando se analisa
as manchas de variação dentro da área de cultivo) ou temporal (quando se analisa as variações
espaciais ao longo do tempo), o seu manejo é fundamental para uma boa prática agrícola. Para
isso, é necessário realizar um estudo detalhado da lavoura empregando conhecimentos agronô-
micos com especialidade em diferentes áreas. Ao fim dessa aula, você deve ser capaz de:
• entender os princípios do estudo da variabilidade no campo;
• reconhecer a importância da definição de zonas de manejo.
Bom estudo!
Fonte: Shutterstock
5. 5Agricultura de Precisão »
Tópico 1
Tipos de variabilidade nas áreas de produção agrícola
Você já estudou que a agricultura de precisão é a prática da agricultura baseada no manejo pre-
ciso dos cultivos agrícolas a partir da variabilidade dos terrenos. Nesta aula, vamos começar a
examinar a variabilidade em si, ou seja, os princípios de gerenciamento de informações agrícolas
sobre as variabilidades espacial e temporal dos fatores de produção que interferem e determi-
nam a tomada de decisão final.
As variabilidades espacial e temporal nas áreas agrícolas são expressas em termos de diferentes
níveis de propriedades químicas, físicas e biológicas: fertilidade e acidez do solo, capacidade de
armazenamento e disponibilidade de água e níveis variados de infestação de pragas, doenças e
plantas daninhas nas lavouras, afetando diretamente a produtividade das lavouras.
Tipos de variabilidade
As variabilidades espacial e temporal dos atributos dos solos podem ocorrer tanto
pela ação de agentes naturais e quanto pela ação do homem nas ações realizadas
nos diversos tratos culturais. No entanto, elas têm tem sido divididas em aleatória e
sistemática. Variabilidade sistemática é aquela que pode ser atribuída a uma causa
conhecida e prevista. Por outro lado, quando a variabilidade não pode ser atribuída a uma
dada causa, ela é tida como aleatória.
A variabilidade é
expressada em
mapas, como
neste exemplo
da variabilidade
temporal de uma
lavoura ano a
ano (esquerda) e
sua relação com
a variabilidade
espacial de
produtividade
três anos depois
(direita).
Produtividade, % da média geralProdutividade, % da média geral
Adaptado de Francisco de Assis Carvalho Pinto (UFV)
6. 6Agricultura de Precisão »
A variabilidade espacial é observada ao longo do campo e pode ser facilmente constatada em
mapas de produtividade ou fertilidade. Os solos variam ao longo da paisagem em virtude princi-
palmente da origem e do relevo, mas também por fatores tais como variação na textura e estru-
tura do solo, topografia, face de exposição ao sol e posição no relevo.
Os atributos do solo, além de variarem no espaço, podem variar no tempo para cada posição no
espaço. Esta variação, decorrente da ação de agentes naturais, assim como da ação do homem,
deve se manifestar com maior intensidade em alguns atributos do que em outros. Ou seja, a va-
riabilidade temporal é aquela que ocorre ao longo do tempo, por exemplo, a disponibilidade de
água no solo em função da sazonalidade da precipitação pluvial, ou pode ainda ser observada
quando se comparam mapas de produtividade de diferentes safras. A variabilidade temporal
engloba a análise de vários diagnósticos espaciais no decorrer do tempo.
É no controle de todas essas variáveis que a agricultura de precisão promoveu
um novo significado à administração da produção agrícola. Considere que o
campo passou a ser visto como uma somatória de pequenas subáreas, tratadas
individualmente e consideradas as menores unidades gerenciais, a fim de que a
rentabilidade econômica de cada uma delas seja incrementada. Para isso, aplica
tecnologias de avaliação e manejo da variabilidade espacial e temporal dos
parâmetros das culturas e do solo.
Exemplos de manejo da variabilidade
Vejamos alguns exemplos práticos: al-
guns manejos são necessários para ter
um solo com menor nível de variabili-
dade espacial e temporal.
Há características mais difíceis de se-
rem manejadas espacialmente, como
o nível de armazenamento e disponibi-
lidade de água, que tem suas proprie-
dades alteradas de forma mais lenta
no decorrer do tempo.
Por outro lado, é possível de se corrigir
Fonte: Shutterstock
7. 7Agricultura de Precisão »
mais facilmente aquelas características como a variabilidade espacial do nível de
acidez e fertilidade do solo, utilizando práticas agrícolas adequadas como aplica-
ção de corretivos e fertilizantes a taxas variadas, o que tende a tornar o solo cada
vez mais equilibrado.
Já o perigo de infestação de pragas, doenças e plantas daninhas pode ser conside-
rado um dos fatores que mais se alteram no espaço e no decorrer do tempo.
São fatores que podem ocorrer com o ataque das pragas, inóculos de doenças e/
ou banco de sementes de plantas daninhas na área e com a condição do ambiente.
Assim, torna-se necessário a realização de um estudo da variabilidade espacial a
cada ano para tomada de decisão adequada, visando eficiência produtiva, econô-
mica e ambiental.
O estudo da variabilidade espacial dos atributos do solo é particularmente importante em áre-
as onde este solo está submetido a diferentes manejos. A análise geoestatística pode indicar
alternativas de manejo não só para reduzir os efeitos da variabilidade do solo na produção das
culturas, mas também para aumentar a possibilidade de proporcionar respostas dos atributos
do solo em função de melhores práticas desse manejo.
Por exemplo, espera-se que, a partir do conhecimento da variabilidade dos níveis de fertilidade
de um solo, seja possível fazer uma recomendação de doses de nutrientes adequada para cada
mancha de fertilidade detectada. Além disso, ao se identificar a variabilidade de ataques de
pragas, doenças e plantas daninhas em uma lavoura, pode-se fazer uso racional dos defensivos
agrícolas, empregando-se as doses mais adequadas para cada nível de ataque.
Recapitulando
Nesta aula, você pôde perceber que as áreas de produção agrícolas têm um complexo arranjo
de solo, paisagem e clima. Neste arranjo, é sempre possível encontrar, em maior ou menor nível,
variabilidade espacial nos atributos do solo (propriedades químicas, físicas e biológicas) e pro-
dutividade das culturas.
O levantamento dessa informação de variabilidade espacial (das condições do solo e das cul-
turas) e de variabilidade temporal (mapeamento dessas condições no decorrer do tempo) é de
fundamental importância para a agricultura de precisão, pois é a partir dela que as decisões
sobre o manejo localizado são tomadas.
8. 8Agricultura de Precisão »
Aula 2
Formas de identificação da variabilidade no campo
Na aula anterior, você enumerou que a variabilidade do espaço produtivo pode se manifestar de
diversas formas (fertilidade, irrigação, acidez, entre outros). Por isso, os produtores e técnicos
devem estar aptos a adotar meios específicos de identificá-la adequadamente. O objetivo final
é tomar decisões corretas sobre a definição do manejo a ser recomendado. Ao fim dessa aula,
você deve ser capaz de:
• reconhecer as principais técnicas informatizadas para identificação da variabilidade;
• planejar práticas agrícolas considerando a variabilidade dos campos.
Fonte: Agrointel - http://www.agrointel.com.br/exemplos
9. 9Agricultura de Precisão »
Tópico 1
Princípios da coleta, análise e mapeamento do solo
A análise de solos é hoje uma prática comum na maior parte dos sistemas de produção agrícola,
embora ainda existam culturas e sistemas produtivos onde ela não é realizada na frequência
recomendada.
O Cerrado, por exemplo, tem grande variabilidade espacial dos solos, expressada mesmo que
em pequenas parcelas; portanto, é um caso em que estas análises são fundamentais. De qual-
quer forma, é necessário, antes, decidir quais variáveis são relevantes, ou seja, quais delas mais
afetam o crescimento e o desenvolvimento das culturas, para só depois planejar os métodos. Os
vários fatores que podem afetar a eficiência da cultura estão relacionados ao solo, ao ambiente
e à lavoura. Desta forma, podem ser quantificadas as variabilidades espacial e temporal de uma
área agrícola quanto à:
• Fertilidade
• Acidez
• Profundidade
• Teor de matéria orgânica
• Textura
• Estrutura
• Capacidade de
armazenamento de água
• Drenagem
• Permeabilidade e
compactação do solo
• Declividade
• Exposição do terreno à
infestação de pragas,
doenças e plantas
daninhas na lavoura,
entre outras variáveis que
afetam o resultado final
das culturas.
Você já estudou que os sistemas de Agricultura de Precisão visam a aplicação a taxas variadas de
insumos, especialmente corretivos e fertilizantes, de acordo com as necessidades específicas de
cada área de uma mesma parcela. Para isso, é obviamente necessário conhecer a variabilidade
espacial das características do solo, o que só é possível colhendo e analisando várias amostras,
e determinar a localização precisa de cada uma dessas amostras.
Princípio do manejo da variabilidade
O primeiro ponto que se deve ter em mente quando se objetiva manejar a variabilidade
dos fatores envolvidos na produção agrícola, é a necessidade de entendê-la e conviver
com ela, sem cair na tentação de ignorá-la. Pelo contrário, o desejado ganho da produti-
vidade obrigatoriamente passa pela etapa de mapear e manejar a variabilidade de cada
fator de interesse, a fim de minimizá-la, em níveis possíveis, técnica e economicamente.
10. 10Agricultura de Precisão »
Fonte: Shutterstock
Para minimizar a variabilidade é necessário, primeiramente, que se conheça sua magnitude,
identificando-a e quantificando-a, por meio de parâmetros de solo, de planta e de clima, ma-
peando cada trecho: incluindo as manchas ou “áreas problemas” que têm níveis de fertilidade
abaixo dos esperados.
Para calcular essa magnitude, primeiramente devem ser considerados os efeitos físicos causa-
dores dessa variabilidade e, depois, os químicos. A avaliação dessas áreas pode ser feita pela
amostragem em linhas traçadas entre áreas elevadas e baixas, com amostras regularmente es-
paçadas, e posterior comparação dos dados com padrões estabelecidos, identificando os fato-
res limitantes.
Saiba Mais
A variabilidade temporal pode ser obtida pela coleta de dados por vários anos, possibilitando
a criação de um mapa de tendência espacial que remove o efeito temporal. Outra opção
é o mapa de estabilidade temporal que identifica as áreas que são estáveis (ou têm sido
altamente variáveis) no período considerado.
11. 11Agricultura de Precisão »
Tópico 2
Cálculo automatizado da variabilidade
Em níveis de tecnologia mais avançados, existem equipamentos capazes de identificar a varia-
bilidade da área através de sensoriamento remoto. Nesse caso, mapas de variabilidade espacial
são criados automaticamente por meio das informações fornecidas por sensores. Essas infor-
mações podem ser ou armazenadas para análise posterior, ou serem aplicadas na hora, para
alterações na taxa de aplicação de determinado insumo em tempo real.
Saiba Mais
Um exemplo seria a alteração (aumento ou redução) do volume de calda na pulverização
de herbicidas através da detecção de uma maior ou menor densidade de plantas daninhas
na área. Neste sentido, o sensoriamento remoto é capaz de quantificar a cobertura do solo
por plantas daninhas, detectar insetos-praga e até mesmo para avaliar o estado nutricional
e hídrico das plantas.
A colheita de lavouras na tecnologia de agricultura de precisão é realizada através de máquinas
colhedoras municiadas de aparelhos que permitem a elaboração dos mapas da variabilidade
espacial da produtividade do talhão. São equipadas com:
1) um sistema de gerenciamento por satélite (GPS), que fornece a exata localização da gravação
dos dados de produtividade na parcela do talhão,
2) um sensor de altura da barra de corte,
3) um sensor de velocidade de deslocamento da máquina e os dois sensores mais importantes:
4) o sensor de massa, que mede a massa da produção colhida em cada parcela
5) um sensor que mede a umidade da produção em tempo real, corrigindo qualquer erro que
geraria a variabilidade espacial da umidade da produção. A máquina também é equipada
com um monitor onde são mostradas as informações referentes ao deslocamento para o
operador.
12. 12Agricultura de Precisão »
Todos os dados de produtividade gerados em tempo real são gravados em um cartão de me-
mória ou pen drive e, posteriormente, podem ser levados a um computador para interpretação.
Fonte: Shutterstock
Recapitulando
Nessa aula, você estudou que a variabilidade pode ser identificada de várias formas. Pode-se
adotar meios empíricos, baseados na própria observação do produtor, ou através de coleta de
amostras e realização de testes laboratoriais, ou ainda por meio de tecnologias avançadas em-
barcadas nas máquinas colhedoras, por exemplo, que recolhem dados em tempo real quando
estão em funcionamento.
Para a agricultura de precisão é importante que dados exatos sejam coletados e processados,
e que você nunca deixe de lado a importância de calcular a variabilidade. Dessa forma, normal-
mente são elaborados mapas de solo, declividade, infestação de pragas, entre outros, a fim de
se tomar a decisão acertada sobre manejo da variabilidade.
13. 13Agricultura de Precisão »
Aula 3
Manejo da variabilidade dos campos
Até aqui, você já verificou como identificar as diferentes variabilidades que o campo pode apre-
sentar. Agora o objetivo é reconhecer quais são as técnicas mais adequadas para otimizar a apli-
cação dos insumos de acordo com essa variabilidade. Nesta etapa, é muito importante atentar
para os equipamentos disponíveis para a aplicação à taxa variável, assim como sua adequada
utilização. Ao fim dessa aula, você deve ser capaz de:
• reconhecer técnicas para a otimização dos processos produtivos, considerando a
variabilidade do campo.
• identificar ferramentas para corrigir variabilidade dos campos.
• reconhecer os processos de aplicações a taxas variadas.
Fonte: Shutterstock
14. 14Agricultura de Precisão »
Tópico 1
Desafios do manejo
A simples mensuração e a representação digital de um atributo isolado do solo geralmente não
são eficientes para estabelecer relação causa-efeito com a produtividade de culturas. Assim,
muitos usuários da agricultura de precisão se frustram ao constatar que o mapa de prescrição
de um nutriente em taxa variada, como o fósforo, por exemplo, não apresenta correspondência
com o mapa de produtividade gerado após a intervenção.
Também não é difícil encontrar propriedades agrícolas em que talhões de elevado nível de ferti-
lidade para nutrientes específicos apresentam também subáreas com baixos níveis de produtivi-
dade. É possível, ainda, encontrar subáreas de um talhão em que a relação da produtividade vai
contra o resultado final esperado, levando em consideração os atributos do solo. Por exemplo,
considere a hipótese de encontrar subáreas com alto teor de potássio e baixa infestação de
plantas daninhas (nas quais se esperava apresentar maior produtividade) apresentando menor
produtividade do que áreas pobres em potássio e maior presença de daninhas.
E isso é possível por quê?
Em parte, podemos dizer que esses fenômenos de
comportamento de fertilidade se devem à com-
plexidade do solo, que é um sistema dinâmico cuja
funcionalidade emerge de interações entre com-
ponentes físicos, químicos e biológicos. Essas inte-
rações edafoclimáticas predominantes durante o
ciclo da cultura ainda aumentam a complexidade
do entendimento dos fatores que governam o de-
sempenho das lavouras.
Dessa forma, as estratégias de manejo e as intervenções georreferenciadas exigem a compreen-
são de interações multidisciplinares, principalmente quando baseadas na relação de indicadores
físico-químicos do solo com o desempenho das culturas avaliadas por meio de mapas de pro-
dutividade. As ferramentas de procedimentos estatísticos podem ser utilizadas para investigar
essas relações complexas.
Procedimentos
Correlação simples, análise fatorial, análise dos componentes principais e análises
dos fatores estatísticos
Interações edafoclimáticas
Interações das características
referentes ao solo e às condi-
ções climáticas do ambiente.
15. 15Agricultura de Precisão »
Isto mostra que, para entender os fatores responsáveis por afetar a produtividade de uma la-
voura, devemos considerar e entender os diferentes mapas de variabilidade possíveis de serem
elaborados, e analisar o quanto cada um destes fatores podem afetar a produtividade.
Saiba Mais
Relembrando os mapas de variabilidade possíveis de serem traçados: fertilidade, acidez,
profundidade, teor de matéria orgânica, textura, estrutura, capacidade de armazenamento
de água, drenagem, permeabilidade e compactação do solo, declividade e exposição do
terreno à infestação de pragas, doenças e plantas daninhas na lavoura.
Dependendo da quantidade de mapas de variabilidade a serem analisados, torna-se necessário
o uso de ferramentas de análises estatísticas, que cruzam as informações disponíveis e levam em
consideração todas as variáveis destes atributos do solo e da cultura.
Isso busca identificar quais variáveis possuem maior interferência e/ou relação com a produtivi-
dade da cultura, servindo como base para a tomada de decisões.
Tópico 2
Aplicação a taxas variadas
Encerrado o trabalho de análise de variabilidades, normalmente apoiado pelos softwares e sis-
temas de agricultura de precisão, você ganha mais segurança na tomada de decisão. Ele passa
então a realizar a aplicação dos insumos a taxa variada, customizada para cada fração do terre-
no, com o objetivo específico de reduzir as variabilidades espaciais.
Benefícios
Com a aplicação de insumos a taxa variada, você vai obter melhor nível de fertilidade, me-
lhores relações de equilíbrio entre os nutrientes, mais economia e eficiência no controle
de pragas e plantas daninhas, melhor desempenho das lavouras e, como resultado final,
maior nível de produtividade e menor variabilidade entre as malhas, com maior eficiência
econômica da atividade.
16. 16Agricultura de Precisão »
A aplicação a taxas variadas de insumos agrícolas visa, portanto, reduzir as variabilidades espa-
cial e temporal dos fatores que afetam a produtividade das culturas.
É também a ferramenta de maior importância para você no sistema de agricultura de precisão,
juntamente com o planejamento para a elaboração dos mapas de variabilidade.
Dessa forma, a aplicação a taxas variadas pode ser definida como o conjunto
de tecnologias utilizadas para distribuir insumos agrícolas em quantidades
proporcionais à necessidade de cada parcela de uma área em determinado
período, de acordo com as informações previamente coletadas.
Podemos dividir a aplicação em taxas variadas em dois tipos, segundo sua origem.
Mapas de
variabilidade
Sensores
Com a aplicação de insumos a taxa variada, você vai obter melhor
nível de fertilidade, melhores relações de equilíbrio entre os nu-
trientes, mais economia e eficiência no controle de pragas e plan-
tas daninhas, melhor desempenho das lavouras e, como resultado
final, maior nível de produtividade e menor variabilidade entre as
malhas, com maior eficiência econômica da atividade.
Nos métodos de aplicação baseados em sensores, as aplicações
são ajustadas de acordo com as informações fornecidas por eles
em tempo real. Estes sensores avaliam as condições relacionadas
ao solo ou à lavoura e transmitem a uma inteligência eletrônica
que ajusta as doses de insumos na aplicação. Isto ocorre de ma-
neira constante em todo momento no decorrer da operação. Além
disso, somado com as informações de localização, as informações
levantadas pelos sensores no decorrer da aplicação podem ser
gravadas e, por consequência, ao final da operação, cria-se um
mapa de variabilidade espacial para aquele terreno que foi per-
corrido pelos sensores.
17. 17Agricultura de Precisão »
Tópico 3
Tipos de controladores
Você já percebeu que as aplicações a taxas variadas estão dependentes, em todos os casos, de
tecnologias para controlar as taxas de aplicação dos insumos agrícolas? Estes equipamentos são
chamados de controladores. Estes controladores nada mais são do que microprocessadores que
utilizam a informação (ou dos sensores em tempo real ou da leitura do mapa da variabilidade
espacial) para calcular a quantidade de um determinado insumo que será necessário para cada
unidade de área.
Os cálculos são realizados de acordo com algoritmos cujo objetivo é otimizar a aplicação destes
insumos. O resultado destes cálculos é transmitido pelos controladores às bombas, válvulas
etc., que acionam ou regulam os mecanismos de distribuição, fazendo variar as taxas de aplica-
ção de acordo com as necessidades específicas em cada unidade de área.
Estas bombas ou válvulas podem assumir diferentes formas, como centrífugas, de pistão, de
membrana, de controle mecânico, eléctrico, pneumático ou hidráulico. O objetivo, no entanto, é
sempre o mesmo: variar as taxas de aplicação de forma automática. É justamente esta automa-
tização da aplicação diferenciada dos fatores de produção que torna a agricultura de precisão
como sendo uma prática de grande diferencial frente à agricultura convencional.
Fonte: www.deere.fr
As operações agrícolas que mais utilizam estas variações na taxa de aplicação são a distribuição
de corretivos e fertilizantes, por meio de distribuidores centrífugos ou pneumáticos, a semeadura
e a pulverização. Acompanhe a seguir algumas peculiaridades sobre essas operações agrícolas:
18. 18Agricultura de Precisão »
Centrífugos
Da força centrífuga, que se afasta do centro ou que começa do vértice para a base.
Pneumáticos
Que funciona a partir da energia produzida pelo ar comprimido.
Distribuição de corretivos e fertilizantes
A distribuição de corretivos e fertilizantes de solo é uma das operações mais comuns den-
tro da agricultura de precisão. O requisito desta operação (no caso de máquinas sem sen-
sores de tempo real) é ter o mapa da variabilidade da fertilidade do solo, com base na
amostragem de solo em cada unidade mínima de área, de acordo com a malha definida
para o terreno. A variação na distribuição leva em consideração a variação de cada unidade
de área analisada. De posse destas informações, utilizam-se distribuidores centrífugos ou
pneumáticos, com mecanismos automáticos para regular a taxa de aplicação, para efetuar
as aplicações diferenciadas destes insumos.
Acompanhe um esquema de equipamento para distribuição de corretivo a taxa variada.
Distribuição de corretivos e fertilizantes
Fonte: Adaptado de Jumil - http://
www.jumil.com.br/produtos
19. 19Agricultura de Precisão »
Operação de semeadura
Aplicações de defensivos agrícolas
A variação na semeadura é controlada de forma automática através de informações trans-
mitidas por mapa de variabilidade espacial ou por sensores. A densidade de semeadura
pode variar no decorrer de uma área de acordo com as características do solo. Em uma área
com solo em condições mais favoráveis, deve-se fazer a semeadura com maior densidade
de sementes, visto o potencial produtivo do solo. Além da densidade de semeadura, pode-
-se variar a profundidade de semeadura, levando-se em consideração as diferentes carac-
terísticas de textura, estrutura, cobertura morta e teor de água no solo, existentes na área.
O controle da taxa de aplicação é feito de forma automática, de acordo com as informa-
ções transmitidas pelo mapa de variabilidade da área ou pelo sensoriamento remoto. O
controle da taxa de aplicação destes defensivos pode ser realizado através da variação da
vazão da calda de pulverização, do controle da pressão de trabalho e/ou da alteração da
velocidade de deslocamento da máquina
Observe que outras operações controladas também podem ser realizadas de forma variável na
área, assim como a irrigação e a profundidade de corte no preparo do solo, considerando as
variações existentes na área referentes à textura, fertilidade e profundidade do solo. Todos eles
dependem, como você estudou, do mapa de variabilidade levantado previamente ou de equipa-
mentos que variem a operação de acordo com a leitura de sensores.
Recapitulando
Estamos chegando ao final da Aula 3. Para encerrar este módulo, é preciso realizar uma atividade
de aprendizagem para verificar os conhecimentos construídos nesta etapa.
Antes de avançar, vamos retomar os principais pontos trabalhados nesta aula? Você estudou que
o manejo da variabilidade requer uso de equipamento para aplicação a taxas variadas a fim de
trabalhar cada área de acordo com a sua necessidade. Com isso, espera-se reduzir as variabili-
dades espacial e temporal dos fatores que interferem na produtividade das culturas, tornando-a
mais homogênea, otimizando os recursos de produção e reduzindo impactos ambientais.
Nas próximas páginas, você vai encontrar a atividade de aprendizagem. Não esqueça que você
deve entrar no Ambiente de Estudos para registrar as respostas no sistema, que também vai
liberar o próximo módulo de conteúdo! Siga em frente e aproveite bem a atividade!
20. 20Agricultura de Precisão »
Atividades de aprendizagem
Você chegou ao final do Módulo 2 do Curso Introdução à Agricultura de Precisão. A seguir, rea-
lizará algumas atividades relacionadas ao conteúdo estudado neste módulo. Lembre-se que as
respostas devem ser registradas no Ambiente de Estudos, onde você também terá um feedback,
ou seja, uma explicação para cada questão.
1. Considerando os princípios e a importância do manejo da variabilidade estudados na aula 1,
diga qual é a alternativa correta.
a) A variabilidade dos campos ocorre devido a ações realizadas pelas máquinas agrícolas.
b) A análise da variabilidade temporal é mais importante que a análise da variabilidade es-
pacial.
c) A análise da variabilidade, em geral, é imprescindível para determinação das áreas de
manejo localizado.
d) Um exemplo de variabilidade espacial é a alteração no banco de sementes de plantas
daninhas de um ano para outro.
2. Considerando as formas de identificação da variabilidade apresentadas na aula 2, analise a
alternativa correta.
a) A identificação da variabilidade é um procedimento de importância secundária para a agri-
cultura de precisão.
b) A variabilidade é identificada apenas pela produtividade das lavouras.
c) A variabilidade pode ser medida por meio de sensores.
d) Os mapas de variabilidade de fósforo são os principais para identificar a produtividade
dos solos.
21. 21Agricultura de Precisão »
3. Considerando as principais operações envolvidas nas aplicações a taxas variadas, estudadas
na aula 3, analise a alternativa correta.
a) A aplicação de corretivos e fertilizantes deve ser feita com o mapa de variabilidade já
pronto.
b) A distribuição de sementes a taxas variadas representa o início das atividades para a agri-
cultura de precisão.
c) A aplicação de defensivos a taxas variadas é feita com base na variabilidade das produti-
vidades das lavouras.
d) Entre as operações automatizadas, os mapas de variabilidade são úteis para a aplicação
de corretivos e fertilizantes a taxas variadas, mas não para a semeadura automatizada.