São lesões resultantes da proliferação de bactérias piogênicas no interior do parênquima encefálico, constituindo uma cavidade neoformada preenchida por pus. Corresponde a quase 10% das lesões expansivas intracranianas. Nesta conferência os objetivos são: Definir abscesso cerebral Descrever os sinais imagiológicos de um abscesso cerebral. Alguns autores consideram o termo Coleções supurativas intracranianas abrangindo os empiemas e os abscessos. A Estimativa dos países desenvolvidos é de 2 a 4% de casos anual Para os países subdesenvolvidos é de 10% Em Cabinda no ano de 2022 houveram 17 casos, Em 2023 foram 22 casos de abscessos subgalial empiemas e 2 abscessos cerebrais graves. Sendo os mais frequentes os abscessos subgaliais. . Proporção: homem-mulher 2:1 Grupo etário mais frec em Cabinda: menos de 10 anos As vias de disseminação do abscesso cerebral são: POR CONTINUIDADE: 50% de determinada infecção, como por exemplo: nas sinusites, otites, mastoidites e infecções odontogênicas. Causa + frec Cabinda: pós infecção dermatologica e por incumprimento da terápeutica Via HEMATOGÊNICA: 25% sendo nesses casos o tórax a origem mais comum. São: abscessos pulmonares, bronquiectsia, empiema, cardiopatia congênita cianótica, fístulas arteriovenosas pulmonares, endocardite bacteriana e infecções gastrointestinais. Pós Traumatismo craniano Cerca de 10% dos casos são decorrentes de traumatismo craniano e procedimentos neurocirúrgicos e 15% são de etiologia desconhecida (criptogênicos). Outros fatores de risco incluem: infecção por HIV, imunossuprimidos, usuários de drogas endovenosas e neutropênicos. Cefaleia: insidiosa, persistente que piora com a evolução do abscesso. Tríade: febre, cefaleia, déficit focal + 50% Deficit neurológico focal Nauseas e vómitos Convulsão – de 20% Rigidez de nuca Papiledema . Consultar estádios do abscesso e formas de tratamento.