1) Plantar igrejas locais é a forma mais duradoura de estabelecer o Evangelho em uma região.
2) Paulo plantou igrejas pregando publicamente e visitando casas, adaptando sua estratégia ao contexto local.
3) Elementos essenciais para plantar igrejas incluem oração, pregação do Evangelho e fidelidade à Palavra de Deus.
As dimensões missionarias da Igreja : de quem veio a missão para quem foi delegada essa missão, em que consiste esse missão e como se realiza, e para que serve...
I. Pacto das Igrejas Batistas
II. Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira
III. Princípio Batistas
IV. Quem são os Batistas? Resumo Histórico
V. Filosofia da Convenção Batista Brasileira
VI. Respostas às perguntas mais frequentes
As dimensões missionarias da Igreja : de quem veio a missão para quem foi delegada essa missão, em que consiste esse missão e como se realiza, e para que serve...
I. Pacto das Igrejas Batistas
II. Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira
III. Princípio Batistas
IV. Quem são os Batistas? Resumo Histórico
V. Filosofia da Convenção Batista Brasileira
VI. Respostas às perguntas mais frequentes
Lição 2 o propósito dos dons espirituaisIsmael Isidio
A Igreja de Jesus Cristo tem uma missão a cumprir: proclamar o evangelho em um mundo hostil às verdades de Cristo e descrente de Deus. Diante desta tão sublime tarefa, a igreja necessita do poder divino. Os dons espirituais são um "arsenal" à disposição do corpo de Cristo para o cumprimento eficaz de sua missão na terra. Como já foi dito, o propósito dos dons é edificar toda a igreja, todo Corpo de Cristo para ser abençoado, exortado e consolado.
A igreja como agente de transformação integral Alípio Vallim
Uma reflexão sobre o impacto positivo que a Igreja deve gerar na comunidade onde ela está inserida. Sendo relevante na luta contra a injustiça, pobreza, fome, miséria e sofrimento humano.
Lição 2 o propósito dos dons espirituaisIsmael Isidio
A Igreja de Jesus Cristo tem uma missão a cumprir: proclamar o evangelho em um mundo hostil às verdades de Cristo e descrente de Deus. Diante desta tão sublime tarefa, a igreja necessita do poder divino. Os dons espirituais são um "arsenal" à disposição do corpo de Cristo para o cumprimento eficaz de sua missão na terra. Como já foi dito, o propósito dos dons é edificar toda a igreja, todo Corpo de Cristo para ser abençoado, exortado e consolado.
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5ª edição do evento traz na programação palestras sobre construção de marca, canais de venda online, enoturismo e gastronomia com cases de sucesso internacional
"E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!" (Mc 16.20)
Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves (Pastor auxiliar na IEADC-Sede)
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O nosso Curso de Missões e Evangelismo Contemporâneo, apresenta um diferencial dos outros conteúdos, por narrar a realidade presente em que a Igreja do Senhor Jesus enfrenta. Sendo atacada por divisas investidas dos demônios, que envolve sexo, musica profana, idolatria denominacional, heresias e abuso financeiros por parte de alguns líderes.
Apresentamos uma linguagem de fácil compreensão e ao mesmo tempo uma rica coletânea de assuntos relacionados à Missão em Evangelismo, que o imperativo de Jesus Cristo quando citou no Evangelho de Marcos 16:15 – Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura.
Perceptivelmente a maioria das denominações negligencia essa ordem divina e ficam na zona de conforto, em cultos para salvos, desenrolando com louvores pessoais das bandas, mensagens que promovem os pregadores, e uma abusiva doutrina de dízimos e ofertas, que promovem o bem estar e enriquecimento da liderança local.
É última hora, Jesus Cristo está voltando, e o mundo precisa urgentemente de uma restauração na Palavra de Deus. Enfim, o maior objetivo da Igreja é anunciar o Evangelho e apresentar muitas vidas restauradas em Jesus Cristo.
Pastor Robson Colaço de Lucena
MMA – Ministério Missão América
Consultoria Espiritual
Desde os meus 15 anos que eu aceitei Jesus e tomei um grande impacto em minha vida quando li o Evangelho de Mateus. As palavras de Jesus ali entraram poderosamente em meu coração e hoje tenho 55 anos, quarenta anos depois, e ainda posso dizer que as MENSAGENS MARCANTES DE JESUS ainda ecoam fortemente na minha alma. Escolhi aleatoriamente 30 mensagens que Jesus deu e que estão escritas nos livros biográficos {os quatro evangelhos}. Estas mensagens tem sido espalhadas aos quatro cantos do mundo, nos últimos dois mil anos e continuam tendo um efeito transformador na vida das pessoas.
Devemos lembrar que a palavra do Senhor é uma semente poderosa e que germina, mas se o terreno não estiver em boas condições, logo a plantinha que nasce, morre porque não encontra no terreno do coração humano condições propícias para ela prosperar. Ao ler ou ouvir as palavras marcantes de Jesus, você precisa abrir o coração, por isto que muitas vezes no primeiro momento a palavra pode fazer efeito, mas em outro momento ou outra pessoa não produzirá efeito, porque os corações não estão receptivos. Espero que no momento que você for ler este livro, você abra o coração e a mente e provavelmente estas mensagens nunca mais sairão de seu coração, como aconteceu comigo a 40 anos atrás. Jesus é a própria Palavra, o Verbo Divino, portanto, receba a Palavra de Deus!!!!
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
A missão de plantar igrejas
1. Amissão de plantar igrejas
Não há forma mais duradoura de se estabelecer o Evangelho em um bairro,
cidade, clã ou tribo do que plantando uma igreja local que seja bíblica, viva,
contextualizada e missionária.
19 Jul 2013
Escrito por Ronaldo Lidório
Publicado em Liderança
O apóstolo Paulo, mais do que qualquer outro, observou a necessidade de não apenas evangelizar,
mas plantar igrejas locais que vivam Cristo e falem do Seu Nome. Paulo usa as expressões plantar (1
Co 3.6-9; 9.7,10,11), lançar alicerces (Rm 1.20, 1 Co 3.10) e dar a luz (1 Co 4.15) ao se referir ao
plantio de igrejas.
É da natureza da igreja se multiplicar. O próprio termo usado para igrejano Novo Testamento
– ekklesia – é composto pela preposição ek (para fora de) e a raiz kaleo (chamar) que, literalmente,
poderia ser traduzido por chamada para fora de. Portanto, a própria terminologia nos conduz à figura
de uma comunidade dinâmica, local, multiplicadora e além fronteiras.
É importante entendermos que não há forma mais duradoura de se estabelecer o Evangelho em um
bairro, cidade, clã ou tribo do que plantando uma igreja local que seja bíblica, viva, contextualizada
e missionária.
O plantio de igrejas se define pelo poder de Deus
A igreja plantada mais rapidamente em todo o Novo Testamento foi iniciada por Paulo em
Tessalônica. Ali, o apóstolo pregava a Palavra aos sábados nas sinagogas e, durante a semana, na
praça. Assim ele fez por três semanas até nascer uma igreja (At 17.2). Em 1 Ts 1.5, Paulo diz que o
Evangelho não chegara até eles tão somente em palavra (logia, palavra humana), mas, sobretudo em
poder (dynamis, poder de Deus), no Espírito Santo e em plena convicção (pleroforia, convicção de
que estamos na vontade de Deus).
O poder de Deus manifesta o próprio Deus e Sua vontade. Sem o poder de Deus, não há
transformação de vida ou sociedade, a Palavra não é compreendida, e todo o esforço para plantar
igrejas é reduzido a formulações estratégicas de ajuntamento e convencimento.
O Espírito Santo é o segundo elemento relatado por Paulo no plantar da igreja em Tessalônica. Sua
função é clara na conversão do homem conduzindo-o à convicção de que ele é pecador e está
perdido; despertando neste homem a sede pelo Evangelho e atraindo-o a Jesus. Sem o Espírito Santo
podemos compreender que somos moralmente imperfeitos (pecadores), mas somente o Espírito
Santo nos dá convicção de que estamos perdidos e necessitamos de Deus. Sem a sua ação, a
evangelização não passaria de proposta humana, explicações espirituais, palavras lançadas ao vento,
sem público, sem conversões, sem atração a Cristo.
A clara convicção é o terceiro elemento listado por Paulo no plantar da igreja em Tessalônica. Trata
da certeza de que estamos no lugar certo fazendo a vontade de Deus, a despeito dos desafios, críticas
e até mesmo falta de resultados visíveis. No plantio de igrejas, portanto, parece-me que toda a ação
2. vem do Alto. Quanto a nós, cabe-nos assegurar que estamos no lugar certo, na hora certa, fazendo a
vontade do Eterno.
O plantio de igrejas se define pela fidelidade ao Senhor
A comunicação do Evangelho jamais deve ser definida por meio daquilo que funciona, mas pelo que
é bíblico (1 Ts 1.5). No plantio de igrejas, o que é bíblico não significa necessariamente grandes
resultados em termos de crescimento e números.
Se observarmos os grandes movimentos de plantio de igrejas no mundo hoje, descobriremos alguns
processos antibíblicos que aparecerão dentre os dez primeiros – se utilizarmos o critério de
crescimento numérico e influência geográfica. A igreja do Espírito Santo em Gana, por exemplo, é
um movimento de plantio de igrejas que se desenvolve rapidamente no sul daquele país e agora
envia obreiros para além fronteiras com grandes resultados de multiplicação. Lembro-me que, alguns
anos atrás, seu fundador escreveu uma carta para as instituições cristãs no país, convidando-as para o
dia de inauguração daquele ministério e, ao fim, declarou ser, ele mesmo, a encarnação do Espírito
Santo na terra. Hoje, esse é um grande e rápido movimento missionário, espalhando influência em
diversos países. Nem tudo o que funciona é bíblico.
Precisamos, então, definir nosso compromisso. Somos comprometidos com Deus e Sua Revelação e
não com homens ou estratégias de crescimento incompatíveis com o Senhor. Não temos a permissão
de Deus para manipular os homens ou criar atalhos na proclamação do Evangelho. O plantio de
igrejas, portanto, não pode se definir pelos resultados visíveis, mas sim pela obediência e fidelidade
ao Senhor.
Devemos, porém, cuidar para também não sermos tomados por um orgulho anticrescimento, como
se o número reduzido de convertidos no processo evangelístico com o qual estamos envolvidos fosse
evidência de que, ao contrário de outros, somos bíblicos. Essa compreensão é, também, fruto de
soberba e, não raramente, incoerência com os fundamentos práticos e bíblicos da evangelização.
Ocorre quando falta amor pelos perdidos, disposição para a evangelização, consciência missionária e
obediência às Escrituras. .
O plantio de igrejas se define pela proclamação do Evangelho
O ponto mais relevante ao lidar com a praxis do plantio de igrejas não é quão capacitado você está
para pregar o Evangelho, mas o quanto você o faz (Ef 1.13). Igrejas nascem onde a Palavra de Deus
operou poderosamente, o que enfatiza a importância essencial da proclamação do Evangelho no
processo de plantar igrejas.
Conversando com um recém-convertido no Peru, onde havia uma boa equipe missionária com o alvo
de plantar igrejas, perguntei por que as pessoas não estavam vindo para Cristo, especialmente tendo
em mente um número expressivo de missionários trabalhando durante um longo período.
Rapidamente ele respondeu: "Creio que é porque as pessoas não ouvem o Evangelho". Então percebi
que, apesar da excelente liderança presente, bom sistema de comunicação por satélite,
obrigatoriedade de relatórios trimestrais e uma ótima estrutura de cuidado pastoral, a equipe
missionária simplesmente não falava de Jesus. Como ouvirão se não há quem pregue? (Rm 10.14).
Um alvo, diferentes estratégias
Pensemos na estratégia de Paulo para plantar igrejas. Em Antioquia da Pisídia, ele iniciou o
evangelismo a partir da sinagoga, pregando aos judeus. Eles ficaram tão impressionados que
convidaram os missionários a voltarem na outra semana (At 13.13-48). Em Icônio, a mensagem
comunicada na sinagoga não convenceu a maioria. Paulo e Barnabé foram, então, usados por Deus,
manifestando sua graça através de milagres e maravilhas (At 14.1-4). Em Listra, não há referência de
Paulo pregando na sinagoga. Usado por Deus para a cura de um homem, Paulo fez desse momento
uma ponte para pregar o Evangelho a toda uma multidão (At 14.8-18). Em Tessalônica, Paulo
pregava na sinagoga aos sábados e na praça durante a semana. Historicamente, ele se postava
na petros, um suporte de pedra à saída do mercado, para anunciar diariamente a Palavra do Senhor
para os que por ali passavam (At 17.1-14).
3. Portanto, encontramos no ministério de um só homem, em uma mesma geração, diferentes
abordagens e estratégias de evangelização e plantio de igrejas. Paulo fala a multidões, mas também
visita de casa em casa. Ele prega aos judeus na sinagoga, mas também o faz fora do templo. Utiliza
praças e mercados, jamais deixando de proclamar às multidões, mas se devota a indivíduos para
discipulá-los e treiná-los para a liderança local. Devemos primeiramente compreender que não há
estratégias fixas para a proclamação do Evangelho, apenas princípios fixos.
No modelo paulino de plantio de igrejas, podemos observar que as principais estratégias utilizadas
foram:
- Introduzir-se na sociedade local, a partir de uma pessoa receptiva, de ou um grupo aberto a recebê-
lo e ouvi-lo;
- Identificar ali o melhor ambiente para a pregação do Evangelho, seja público, como uma praça, ou
privado como um lar;
- Evangelizar de forma abundante e intencional, a partir da Criação ou da Promessa, e sempre
desembocando em Cristo, sua cruz e ressurreição;
- Expor a Palavra, sobretudo ela. Expor de tal forma que seja ela inteligível e aplicável para quem
ouve;
- Testemunhar do que Cristo fez em sua vida;
- Incorporar rapidamente os novos convertidos à igreja, à comunhão dos santos, seja em uma casa,
ou um agrupamento maior;
- Identificar líderes em potencial e investir neles, seja face a face, ou por cartas;
- Não se distanciar demais das igrejas plantadas, visitando-as e se comunicando com as mesmas,
investindo no ensino das Escrituras;
- Orar pelos irmãos, pelas igrejas plantadas e pelos gentios ainda sem Cristo, levando as igrejas
também a orar;
- Administrar as críticas e competitividade, sem permitir que tais atos lhe retirem do foco
evangelístico;
- Utilizar a força leiga e local para o enraizamento e serviço da igreja;
- Investir no ardor missionário e responsabilidade evangelística das igrejas plantadas.
Elementos essenciais no plantio de igrejas
Nos últimos 20 anos, tenho tido o privilégio de lidar com o plantio de igrejas em contextos áridos,
seja pela resistência ao Evangelho, falta de liberdade para pregá-lo ou barreiras linguísticas e
culturais. É certo que em terrenos áridos uma diversidade de ações e estratégias deve fazer parte de
nossa iniciativa no plantio e multiplicação de igrejas. Há, porém, alguns elementos essenciais que
não podem faltar.
Oração - Há ampla ligação entre o despertamento para a oração e o plantio de igrejas; entre
avivamentos históricos e avanço missionário. Esses elementos estão presentes nos principais
movimentos de plantio de igrejas e antecedem cada processo. Wesley Duewelnos diz que o maior
privilégio que Deus dá a você é a liberdade para aproximar-se dele a qualquer tempo. Esta é uma
parte da missão que, além de essencial, pode ser praticada por todos. Patrick Johnstone relata
que quando o homem trabalha, o homem trabalha; quando o homem ora, Deus trabalha. Devemos
orar por uma pessoa, família, bairro, cidade, tribo ou nação até que Deus atenda.
Intencionalidade - A ausência de uma intenção clara e objetiva de plantar igrejas talvez seja a maior
barreira para que isso aconteça. Apesar do nascimento de igrejas a partir de ações não intencionais, a
maioria das igrejas plantadas, sobretudo em lugares áridos, é estabelecida de forma intencional: há
um grupo orando, planejando e trabalhando com este alvo específico. David Hesselgrave afirma que
75% das igrejas plantadas em lugares onde não há igrejas nasceram a partir de ações intencionais.
Oportunidade - No plantio de igrejas, nossas ações não devem ser mensuradas pelo número de
oportunidades que temos, mas por quantas oportunidades são aproveitadas. Igrejas são, em geral,
plantadas onde as oportunidades são mais bem aproveitadas. A oração mais recorrente nos lábios de
um plantador de igrejas é: 'Abre os olhos do meu coração'.
4. Teologia - A fidelidade à Palavra é um dos elementos essenciais no plantio de igrejas. Há muitas
estratégias de movimento de massa que são funcionais, entretanto não são bíblicas. David
Hesselgrave alerta-nos: Nem todo novo pensamento é dirigido pelo Espírito. Nem tudo o que é novo
é necessariamente bom. A Bíblia é antiga, o Evangelho é antigo e a Grande Comissão é antiga...
Continuidade - Poucas igrejas são plantadas em um período inferior a três anos em contexto nacional
e seis anos em contexto transcultural. É necessário que, neste período, haja constância na presença,
evangelização, discipulado, ajuntamento dos crentes e treinamento de líderes. Boa parte dos projetos
de plantio de igrejas é abortada pela descontinuidade, seja da presença de plantadores ou de ações de
discipulado.
Prática - Se você é um plantador de igrejas, as práticas que mais devem consumir seu tempo e
atenção são: relacionamento com o povo, abundante evangelização, discipulado dos novos na fé,
ajuntamento dos convertidos, treinamento bíblico de líderes e multiplicação. Em um contexto
transcultural, deve-se acrescentar o aprendizado da língua, cultura e adaptação. Nenhuma tecnologia
missionária substitui o poder da comunicação pessoal do Evangelho, o qual foi abundante e
pessoalmente comunicado em cada período de expansão de plantio de igrejas, de forma criativa, fiel
e constante.
Planejamento - Uma boa pesquisa e organização do projeto de plantio de igrejas são elementos que
não podem faltar nesta iniciativa. O planejamento deve incluir uma visão clara, alvos específicos,
ações a serem desenvolvidas, um bom cronograma e detalhamento das estratégias.
Liderança local.- Todo amplo movimento de plantio de igrejas que se tornou regionalmente
duradouro contou com um forte envolvimento de pessoas locais desde a primeira fase. O
investimento em nativos, passando-lhes a visão, paixão e estratégias, garantirá um processo de
plantio de igrejas que vá além do missionário ou evangelista.
A reprodução de igrejas plantadas em uma segunda fase, idealisticamente, deve ser feita através dos
frutos e não da raiz do movimento. Nesta etapa, o plantador de igrejas já deve estar assumindo uma
posição na supervisão da visão e encorajamento, e não de linha de frente. Igrejas plantadas devem
plantar igrejas! O modelo missionário para se plantar uma igreja que sugiro é: inicie, discipule,
reproduza, assista, encoraje e parta.
Durante nosso ministério entre os Konkombas de Gana tivemos a oportunidade de atuar na
evangelização e plantio de igrejas. Uma família – do presbítero Mebá, primeiro convertido naquela
região – foi, de fato, o grupo usado por Deus para espalhar o Evangelho de Cristo. A partir da
primeira igreja plantada – na aldeia de Koni, onde morávamos –, tínhamos o desafio de evangelizar e
plantar igrejas em outras aldeias.
Em lugar de investirmos mais tempo apenas nas ações de expansão, demos atenção especial aos
primeiros convertidos. Usamos um modelo de discipulado em que não fazíamos nada sozinhos.
Fosse orar por um enfermo, evangelizar uma família ou aconselhar uma pessoa, em tudo levávamos
um ou mais dos novos convertidos conosco. Ao longo de dois anos fizemos isto e, assim, aqueles 15
primeiros convertidos tiveram uma boa oportunidade de aprender das Escrituras e participar da
missão da igreja. Hoje há 47 outras igrejas plantadas, além da igreja de Koni, e em praticamente
todas elas houve participação de algum destes 15 primeiros convertidos. Investir em pessoas é
bíblico e funcional.
Conclusão
Ashbel Green Simonton, em seu sermão Os meios necessários e próprios para plantar o Reino de
Jesus Cristo no Brasil, em 1867, expõe cinco pontos necessários para a evangelização.
Primeiramente, ele nos diz que é necessário ter vida santa, pois na falta desta pregação os demais
meios não hão de ser bem sucedidos. Em segundo lugar, ele defende a distribuição de literatura
bíblica como livros, folhetos e a própria Bíblia, pois a imprensa é a arma poderosa para o bem. Em
terceiro lugar, a pregação individual, pois cada crente deve comunicar ao vizinho ou próximo aquilo
que recebe. Em quarto lugar, ele menciona o chamado ministerial, a pregação por pessoas
5. designadas e ordenadas para esse encargo. Por fim, expõe a necessidade do estabelecimento de
escolas para os filhos dos membros das igrejas, em uma iniciativa social e de preocupação familiar.
Não há projeto mais duradouro e transformador do que este: pregar o Evangelho de Cristo, plantando
igrejas que transformam vidas. Esta é a nossa missão.