Apresentação elaborada como produto de atividade da disciplina Tecnologias e Práticas Educativas.

1. A ameaça das tecnologias
digitais na sala de aula
Jurandy Wesley de Jesus Oliveira
(Tecnófobo)

2. O celular como obstáculo da aprendizagem
Os celulares têm se tornado cada vez mais comuns na sociedade, e os jovens
estão tendo acesso a essa tecnologia cada vez mais cedo. Isso acende um
grande alerta, pois, apesar de parecer inofensivo, o telefone celular é, na
verdade, um grande dificultador do ensino e da aprendizagem. Ele faz com que
os alunos fiquem menos atentos e, consequentemente, não absorvam o
conteúdo das aulas, resultando em péssimo desempenho.
É preciso que tomemos medidas para tornar a escola um lugar livre desse
perigo tecnológico e mais propício à aprendizagem efetiva.

3. A psicóloga clínica Vera Lúcia Dias (2009) explica que o representa um
obstáculo emocional, pois ele impede a criança de treinar sua independência
do ambiente familiar, já que funciona como um “cordão umbilical invisível”,
permitindo o vínculo constante com os pais e impedindo que a criança resolva
problemas de maneira autônoma.
Além disso, Dias (2009) levanta o seguinte questionamento:
“Psicopedagogicamente, se a atenção e a concentração são funções mentais
imprescindíveis para a aprendizagem, como pode um aluno permanecer
atento estando ligado permanentemente ao ‘lá fora’ com todos os seus
atrativos?”. A psicóloga também menciona outros desconfortos que o
aparelho pode ocasionar, como toques de ligação e sons de notificação.

4. De acordo com um estudo
divulgado pela London
School of Economics em
2015, alunos de escolas da
Inglaterra que baniram os
smartphones melhoraram
em até 14% suas notas em
exames de avaliação
nacional.

5. “A sala de aula é um local de
aprendizagem, onde o discente
deve se esforçar ao máximo para
extrair do professor os
conhecimentos da matéria. Nesse
contexto, o celular é um aparelho
que só vem dificultar a relação
ensino-aprendizagem, visto que
atrapalha não só quem atende, mas
todos os que estão ao seu redor.”
(MORANDO, 2015)

6. Em 2007, o estado de São Paulo foi pioneiro ao aprovar a lei 12.730, de autoria
do deputado Orlando Morando. Essa lei proíbe o uso de telefone celular nos
estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário de aula. Isso seria
uma ótima medida se fosse levada a nível federal.
De acordo com o deputado, “segundo a Nielsen Ibope, atualmente 15% dos 68
milhões de usuários da internet pelo celular no Brasil têm entre 10 e 17 anos,
ou seja, a maioria dos adolescentes. Sendo assim, a fiscalização do uso do
aparelho deve ser feita rigorosamente nas escolas pelos professores e
diretores de ensino. Mas como esses números de usuários aumentam a cada
dia, o momento é de ampliar a fiscalização e cumprir a Lei.” (MORANDO, 2015).

7. Conclusão

8. É possível perceber o quão prejudicial é o uso desse aparelho nas escolas.
Como aponta Morando (2015), “[...] ter acesso fácil ao celular faz com o que
aluno tenha mais chance de distração, o que pode levar a notas mais baixas;
adolescentes ainda não têm maturidade para usar nos momentos
apropriados; em ambientes liberados, é muito difícil para o professor
monitorar a sala toda; a distração do smartphone é muito pior do que
desenhar no caderno, por exemplo, porque o aluno entra em um 'universo
paralelo'.”
Precisamos estar atentos ao surgimento dessas novas tecnologias, que, sob
o aspecto de pequenas telas, escondem grandes perigos às crianças e aos
jovens que ainda estão construindo uma aprendizagem no ambiente escolar.

9. Referências
DIAS, Vera Lúcia. Celular na escola? Sou contra. JM Online, 2009. Disponível em:
https://jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,18837. Acesso em: 29 ago. 2022.
MORANDO, Orlando. Celular em sala de aula: uma proibição necessária. Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=365340. Acesso em:
29 ago. 2022.
Imagens:
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