A alimentação na Idade Média variava de acordo com a classe social. Para o povo, baseava-se em pão, sopa de legumes e cereais, além de frutas e legumes. Já a nobreza comia mais carne de porco, veado e peixe, e usava especiarias caras. O clero, especialmente monges, tinha privilégios e ajudava os necessitados, além de compilar obras e celebrar cultos.
Trabalho sobre a alimentação na Idade Média, realizado nas aulas de História e Geografia de Portugal, na Escola E.B. 2,3 de Santo António, em Faro, no ano letivo de 2013-14 pela Mariana Nascimento, aluna do 5º ano, turma H.
Slide - Hábitos Alimentares na Idade Média PIBID HISTÓRIA
Este slide trata dos hábitos alimentares medievais , trata também dos tipos de alimentos que casa classe social se alimenta e como casa um varia em determinada região. E mostra como a questão dos hábitos alimentares influência diretamente na posição social de cada indivíduo e mostra a total diferença do hábito camponês e o nobre.
Trabalho sobre a alimentação na Idade Média, realizado nas aulas de História e Geografia de Portugal, na Escola E.B. 2,3 de Santo António, em Faro, no ano letivo de 2013-14 pela Mariana Nascimento, aluna do 5º ano, turma H.
Slide - Hábitos Alimentares na Idade Média PIBID HISTÓRIA
Este slide trata dos hábitos alimentares medievais , trata também dos tipos de alimentos que casa classe social se alimenta e como casa um varia em determinada região. E mostra como a questão dos hábitos alimentares influência diretamente na posição social de cada indivíduo e mostra a total diferença do hábito camponês e o nobre.
Texto Introdutório - Os Hábitos Alimentares Medievais PIBID HISTÓRIA
Texto complementar que respalda a alimentação na Europa Ocidental no período medieval. O texto apresenta também a variação dos alimentos em determinada região da Europa, a questão das classes também influência bastante nos hábitos alimentares. O texto trás esses pontos que os alunos podem identificar como o ato de comer mexe em toda a sociedade.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura socia...azulassessoria9
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banq...azulassessoria9
A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
As diferenças sociais se refletiam nas mesas. Pratos elaborados com carne, aves e peixes eram reservados à elite, enquanto as classes mais baixas consumiam principalmente vegetais, sopas e pães grosseiros.
Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banq...azulassessoria9
A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
As diferenças sociais se refletiam nas mesas. Pratos elaborados com carne, aves e peixes eram reservados à elite, enquanto as classes mais baixas consumiam principalmente vegetais, sopas e pães grosseiros.
Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura socia...azulassessoria9
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.
ATIVIDADE 1 - GAS - HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO - 51/2024azulassessoria9
ATIVIDADE 1 - GAS - HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO - 51/2024
A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
As diferenças sociais se refletiam nas mesas. Pratos elaborados com carne, aves e peixes eram reservados à elite, enquanto as classes mais baixas consumiam principalmente vegetais, sopas e pães grosseiros.
Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
Com base no excerto acima, escreva um texto explicando como a estrutura social do feudalismo, os grandes eventos e a influência da Igreja moldaram a cultura alimentar na Idade Média.
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A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
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Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
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A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
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Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
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A Alimentação na Idade Média: Entre a Fartura e a Fome
A alimentação na Idade Média era um mosaico de contrastes. Para a elite, banquetes opulentos ostentavam carnes exóticas, especiarias raras e vinhos caros. Já para a maioria da população, a fome era uma realidade constante, com pães de centeio, legumes e grãos como base da dieta.
O feudalismo ditava a dinâmica alimentar. Senhores feudais e nobres desfrutavam de fartura, enquanto camponeses e servos lutavam pela subsistência. A Igreja também exercia influência, definindo jejuns e dias de abstinência de carne, moldando hábitos alimentares e costumes.
As técnicas de produção eram rudimentares e o clima instável afetava as colheitas, gerando frequentes períodos de fome. A peste negra, no século XIV, dizimou a população e intensificou a escassez de alimentos.
Apesar das dificuldades, a culinária medieval apresentava inovações. Moinhos de água e vento otimizaram a produção de farinha, especiarias vindas do Oriente trouxeram novos sabores e a criação de guildas profissionalizou os padeiros e cozinheiros.
As diferenças sociais se refletiam nas mesas. Pratos elaborados com carne, aves e peixes eram reservados à elite, enquanto as classes mais baixas consumiam principalmente vegetais, sopas e pães grosseiros.
Embora marcada por contrastes, a alimentação na Idade Média lançou as bases para a culinária moderna. A busca por novos sabores, a diversificação de ingredientes e a profissionalização da cozinha foram legados desse período.
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Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. A alimentação era bastante limitada, em
especial para o povo. Não tinham dinheiro
para carne nem recursos para comer algo do
género. As duas refeições principais eram o
jantar e a ceia. Jantavam pelas dez ou onze
horas da manhã e ceavam entre as seis e as
sete da tarde.
3.
4. Entre as classes superiores, os legumes não
eram especialmente apreciados. Já o povo
dava bastante uso às hortaliças e legumes em
geral. O peixe mais consumido na altura era a
pescada, mas também sardinhas e salmonetes
eram apreciados. Ao lado do peixe fresco, o
peixe salgado e fumado era considerado um
"must" na cozinha medieval.
Nas casas ricas, as ervas de cheiro serviam de
ingredientes à preparação de iguarias como
coentros, salsa e hortelã, sumos de limão e
vinagre. Cebola e azeite eram presença
necessária nos tradicionais refogados.
5.
6. O jantar era a refeição mais forte do dia. O
número de pratos servidos andava, em
média, pelos três, sem contar
sopas, acompanhamentos ou sobremesas.
Para os menos ricos, o número de pratos ao
jantar podia descer para dois ou até um
7. À ceia, baixava para dois a média das iguarias
tomadas. A base da alimentação dos ricos era
a carne. A criação não variava muito da de
hoje:
galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavõ
es, rolas e coelhos. Não existia ainda o
peru, que só veio para a Europa depois da
descoberta da América.
Fabricavam-se também enchidos vários, como
chouriços e linguiça.
8. A forma mais frequente de cozinhar a carne
era assá-la no espeto (assado). Mas servia-se
também carne cozida (cozido), carne picada
(desfeito) e carne estufada (estufado).
9. O peixe situava-se também na base da
alimentação, especialmente entre as classes
menos abastadas, e durante os dias de jejum
estipulados pela Igreja. Um dos peixes mais
consumidos pelos portugueses na Idade
Média, parece ter sido a pescada (peixota). Ao
lado do peixe fresco, a Idade Média fez grande
uso de peixe seco salgado e defumado.
10. A fruta desempenhava papel de relevo nas
dietas alimentares medievais. Conheciam-se
praticamente todas as frutas que comemos
hoje. Muitas eram autóctones, outras foram
introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja
doce viria a ser trazida por Vasco da Gama, no
século XV. Certas frutas eram consideradas
pouco saudáveis como as cerejas e os
pêssegos, por os julgarem "vianda húmida".
Também o limão se desaconselhava por "muito
frio e agudo".
11. Era uso comer fruta acompanhada de vinho, à
laia de refresco ou como refeição
ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se
passava à fruta seca e às conservas e doces de
fruta. Fabricavam-se conservas e doces de
cidra, pêssego, limão, pêra, abóbora e
marmelo e de laranja se fazia a famosa flor de
laranja, simultaneamente tempero e perfume.
12. Mas a base da alimentação medieval, quanto
ao povo miúdo, residia nos cereais e no vinho.
Farinha e pão, de trigo, milho ou centeio, e
também cevada e aveia, ao lado do
vinho, compunham os elementos
fundamentais da nutrição medieval. E no
campo havia sucedâneos para o pão: a
castanha ou a bolota, por exemplo.
13. POVO
Para o povo a carne e o peixe eram um luxo, já
que a sua alimentação era feita à base de
pão, sopa de legumes e papas de cereais.
Comiam também frutas e legumes. Bebiam
vinho e cidra (bebida alcoólica feita de maçãs).
É após o ano 1000 que a procura da comida se
torna mais complicada, devido à diminuição
das áreas destinadas às plantações. A carne
era valiosa e escassa e por isso considerada
sinónimo de prosperidade e abundância.
14. POVO
Os poucos animais domésticos que existiam
eram considerados animais de
trabalho, essenciais para desenvolver o
trabalho nos campos e não carne para comer.
Aumenta por isso o consumo de cereais como
o centeio e trigo-sarraceno, utilizados pela
preparação de simples pães.
15. O pão presente em todas as refeições, era de
vários tipos: de cevada, de centeio e até de
castanha. A mesa de quem vivia dos produtos
da terra previa também a presença de
verduras e legumes.
Couves, abóboras, cebolas, espinafres eram
óptimas quando preparados em sopas e
acompanhados com grão-de-bico, favas e
lentilhas. Os legumes, ricos de proteínas, eram
fáceis de conservar, e muitas vezes eram as
lógicas substituições da carne.
16. Esta era destinada apenas para os dias de
festivos: frangos, galinhas, alguns
coelhos, representavam a única variante para
os trabalhadores da agricultura. As ervas
aromáticas, já bastante conhecidas, como o
tomilho, o alecrim e o manjericão, junto ao
pouco azeite de oliveira, enriqueciam essas
simples refeições que estavam na base da
alimentação de um camponês.
17. NOBREZA
Os senhores alimentavam-se dos melhores
tipos de carne, que assavam no espeto, como
porco, cabrito e veado. Alimentavam-se ainda
de ovos e peixes, como a pescada, lampreia e
até mesmo a baleia.
Para comer sopa usavam malgas que se
chamavam tigelas se fossem de barro e
escudelas se fossem de madeira ou de prata. A
carne e o peixe eram servidos sobre fatias de
pão que mais tarde foram substituídas por
pequenas tábuas. Já conheciam as facas e as
colheres, mas os garfos não. A água e o vinho
eram servidos em copos, púcaros ou
pucarinhos.
18. Uma das representações típicas da sociedade
senhoril medieval era o momento do
banquete. Na mesa cheia de comida, diversas
qualidades de carnes assadas significavam a
refeição preferida dos nobres e dos mais fortes
que julgavam uma autêntica fraqueza a
abstenção voluntária. Sinal de humilhação e de
perda do próprio valor social: um pouco como
a obrigação de repor as armas com
conseguinte perda da identidade.
19. Os banquetes eram organizados com carnes
brancas ou vermelhas
(galinhas, frangos, gansos, perus, porcos, bezer
ros). A caça tinha uma grande
preferência, como: faisões, patos, veados e
javalis, que eram acompanhados por pão, ovos
cozidos e queijos variados. As verduras e os
legumes eram colocados marginalmente nas
mesas dos ricos, de facto os médicos não
aconselhavam muito estas refeições dos
pobres, consideradas na época poucos
digeríveis para os estômagos dos poderosos.
20. O mel, único adoçante conhecido, era
consumido à vontade. As especiarias, raras e
caras, tais como a noz-moscada, a canela, o
cravinho e a pimenta, tinham uma presença
importante na casa dos nobres. De facto elas
além de conservar as carnes por muito mais
tempo, quando acompanhadas com pedaços
de bacon davam maior maciez e enriqueciam o
sabor dos alimento.
CLERO - Monges
21. Na época da Idade Média, o clero tinha
privilégio e prestígio na sociedade
feudal, porque diziam fazer a ligação entre
Deus e os seres humanos.
Enquanto os monges nos mosteiros rurais
acumulavam funções, pregavam e celebravam
cultos, ajudavam os necessitados, ajudavam no
campo e compilavam obras.
22. O clero era, na Idade Média, todo o extracto
social associado ao culto
religioso, nomeadamente o cristão.
Porém, já na sociedade visigótica tinha o clero
desempenhado um papel de relevância. O seu
prestígio manteve-se junto das populações
cristãs peninsulares, durante a dominação
muçulmana, e fortalecer-se-ia no período da
Reconquista cristã, tornando-se o principal
patrocinador deste movimento.
23. Às razões que constituem os fundamentos da
cristandade acrescem as da peculiaridade
ibérica, onde as lutas contra os infiéis
inflamavam a fé cristã, determinando o zelo
das crenças profundas. E não apenas pela
missão religiosa, como pela cultura das
letras, a que muitos dos seus membros se
dedicavam, o clero exerceu preponderância
social e política, desempenhando os
eclesiásticos cargos importantes junto dos reis.
24. Até meados do século XIV, o clero manteve
essa situação de privilégio, devendo-se ao
aparecimento dos legistas a concorrência que
veio a sofrer nessa época. Ao clero
coube, também, um significativo papel, quer
no povoamento, quer no arroteamento de
terrenos de cultura e desenvolvimento das
instituições de beneficência e caridade.
Também a instrução e artes ficaram a dever
muito à Igreja desta época.