O documento discute o aumento de casos de AIDS em idosos atendidos em um hospital público em São Paulo. Fatores como o envelhecimento da população, maior expectativa de vida, uso de medicamentos para disfunção erétil e falta de uso de preservativos contribuem para este crescimento. O sistema imune mais fraco de idosos também dificulta o combate ao vírus HIV.
No Brasil até 2030, haverá 41,5 milhões de pessoas idosas e estima-se que em 2060 serão 73,5 milhões de idosos (IBGE, 2015).
De acordo com as estatísticas, em Mato Grosso do Sul (MATO GROSSO DO SUL, 2015): havia em 1991, aproximadamente 104.852 idosos (5,9% habitantes) e em 2010 o Estado já contava com 239.270 idosos (9,8% habitantes). Isso se deve a vários fatores, tais como: aumento da expectativa de vida para 75,44 anos, conquista social com melhoria das condições de vida, ampliação do acesso a serviços médicos preventivos e curativos, aumento da escolaridade e da renda, ampliação da cobertura de saneamento básico, avanço da tecnologia médica, redução dos níveis da fecundidade e mortalidade.
Da mesma forma em que se cresce o número de pessoas idosas na sociedade atual, também aumenta a incidência do HIV/Aids nesta população (BRASIL, 2010; BRASIL, 2016).
No Brasil até 2030, haverá 41,5 milhões de pessoas idosas e estima-se que em 2060 serão 73,5 milhões de idosos (IBGE, 2015).
De acordo com as estatísticas, em Mato Grosso do Sul (MATO GROSSO DO SUL, 2015): havia em 1991, aproximadamente 104.852 idosos (5,9% habitantes) e em 2010 o Estado já contava com 239.270 idosos (9,8% habitantes). Isso se deve a vários fatores, tais como: aumento da expectativa de vida para 75,44 anos, conquista social com melhoria das condições de vida, ampliação do acesso a serviços médicos preventivos e curativos, aumento da escolaridade e da renda, ampliação da cobertura de saneamento básico, avanço da tecnologia médica, redução dos níveis da fecundidade e mortalidade.
Da mesma forma em que se cresce o número de pessoas idosas na sociedade atual, também aumenta a incidência do HIV/Aids nesta população (BRASIL, 2010; BRASIL, 2016).
Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiência da SES-PI
Marcelo Adriano da Cunha e Silva Vieira
Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella / SESAPI
GEEPI / DVS /FMS- Teresina – PI
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS ASSOCIADAS AS ARBOVIROSES (CHIKUNGUNYA E ZIKA).
Maria Aparecida Araújo Figueiredo
Diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
30 anos dia 31 /10
Roda de Conversa: Quem Somos, Quem Seremos
Ivo Brito -Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais
Maria Clara Gianna -Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo
Eliana Bataggia Gutierrez -Programa Municipal DST/Aids de São Paulo
Fátima Regina de Almeida Lima Neves -Programa Municipal de Ribeirão Preto
Jorge Beloqui - Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo
Paulo Giacomini - Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids - São Paulo
Coordenação: Pedro Chequer
Programação Completa : http://goo.gl/J59jsY
CONVITE - SAÚDE MENTAL EM SERVIÇOS E ONGS
A Coordenação Estadual DST/Aids-SP vem por meio desta convidar os profissionais que desenvolvem ações de saúde mental para as pessoas vivendo com DST e aids, em ambulatórios de DST/aids, hospitais dia, ADT, internação, CTA, CAPS e ONG, a participar da elaboração de uma publicação de Saúde Mental para pessoas vivendo com HIV/aids do estado de São Paulo. A participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais é fundamental no processo de construção desta proposta.
Esclareça dúvidas sobre o envio dos trabalhos para a Publicação de experiências em saúde mental em serviços e ONGS. Dia 19 Fevereiro das 10h às 12h nos Pólos DST ou via Internet.
A publicação tem por objetivo servir de apoio, por meio de textos e relatos de experiência, a profissionais e gestores de serviços que acompanham esta população em seu dia a dia, nas várias modalidades de assistência. A mesma conterá também sugestões de ações passíveis de se realizar nos diversos contextos de atendimento.
O livro pretende ainda atualizar o profissional em relação aos transtornos mentais mais frequentes entre as PVHIV neste momento da epidemia, caracterizada pela sobrevida por tempo indeterminado, porém pontuada por vulnerabilidades psíquicas.
Segundo pesquisadores internacionais como Bing EG, Burnam MA, Longshore D (2001) e Wolff LC, Alvarado MR, Wolff RM (2010), a prevalência de depressão em pessoas vivendo com HIV/AIDS varia de 20% a 79%. Para a população geral, considerando estimativas mais altas, esta taxa é de 17%.
Solicitamos a todos que leiam com atenção os critérios, orientações e temas propostos pela comissão organizadora desta publicação. Critérios da Publicação: Aqui
Mais informações: Dra. Joselita Caraciolo - joselita@crt.saude.sp.gov.br e Ricardo Martins - ricbmart@crt.saude.sp.gov.br
Manifestações neurológicas associadas às arboviroses (Chikungunya, Dengue e Zika)
Eduardo Hage Carmo
Consultor da Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergencias de Saúde Pública - CGVR
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis - DEVIT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Ministério da Saúde - MS
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014Palácio do Planalto
Apresentação do boletim epidemiológico divulgado anualmente pelo Ministério da Saúde. Este último levantamento, com base no período entre 2013 e 2014, aponta que cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil, dos quais, 80% estão diagnosticadas. A epidemia está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa 39 mil novos casos de infecção ao ano.
Dia 30
Mesa Redonda: História, Presente e Futuro da Epidemia de Aids no Brasil e em São Paulo
O Nascimento do Programa de Aids do Estado de São Paulo – O Contexto Político e Social – Lindinalva Laurindo Teodorescu
A Perspectiva Global da Epidemia e seu Impacto no Brasil – Georgiana Braga-Orillard - Unaids, Brasil
O Cenário Atual da Epidemia no Brasil – Fábio Mesquita, Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, Ministério da Saúde
O Controle Social da Resposta Governamental – Mário Scheffer, Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo
Coordenação: Maria Clara Gianna, Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP
Programação completa em http://goo.gl/J59jsY
Ministério da Saúde apresenta as novas campanhas de prevenção às DST e aids para as festas populares do segundo semestre deste ano
Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. O crescimento foi observado após a implantação do Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2013. No período de um ano, o número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil para 74 mil. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes medicamentos, ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
campanha dezembro vermelho, voltada para o enfrentamento, prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis como HIV/aids.
Vigilância das Síndromes Neurológicas: experiência da SES-PI
Marcelo Adriano da Cunha e Silva Vieira
Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella / SESAPI
GEEPI / DVS /FMS- Teresina – PI
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS ASSOCIADAS AS ARBOVIROSES (CHIKUNGUNYA E ZIKA).
Maria Aparecida Araújo Figueiredo
Diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
30 anos dia 31 /10
Roda de Conversa: Quem Somos, Quem Seremos
Ivo Brito -Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais
Maria Clara Gianna -Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo
Eliana Bataggia Gutierrez -Programa Municipal DST/Aids de São Paulo
Fátima Regina de Almeida Lima Neves -Programa Municipal de Ribeirão Preto
Jorge Beloqui - Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo
Paulo Giacomini - Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids - São Paulo
Coordenação: Pedro Chequer
Programação Completa : http://goo.gl/J59jsY
CONVITE - SAÚDE MENTAL EM SERVIÇOS E ONGS
A Coordenação Estadual DST/Aids-SP vem por meio desta convidar os profissionais que desenvolvem ações de saúde mental para as pessoas vivendo com DST e aids, em ambulatórios de DST/aids, hospitais dia, ADT, internação, CTA, CAPS e ONG, a participar da elaboração de uma publicação de Saúde Mental para pessoas vivendo com HIV/aids do estado de São Paulo. A participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais é fundamental no processo de construção desta proposta.
Esclareça dúvidas sobre o envio dos trabalhos para a Publicação de experiências em saúde mental em serviços e ONGS. Dia 19 Fevereiro das 10h às 12h nos Pólos DST ou via Internet.
A publicação tem por objetivo servir de apoio, por meio de textos e relatos de experiência, a profissionais e gestores de serviços que acompanham esta população em seu dia a dia, nas várias modalidades de assistência. A mesma conterá também sugestões de ações passíveis de se realizar nos diversos contextos de atendimento.
O livro pretende ainda atualizar o profissional em relação aos transtornos mentais mais frequentes entre as PVHIV neste momento da epidemia, caracterizada pela sobrevida por tempo indeterminado, porém pontuada por vulnerabilidades psíquicas.
Segundo pesquisadores internacionais como Bing EG, Burnam MA, Longshore D (2001) e Wolff LC, Alvarado MR, Wolff RM (2010), a prevalência de depressão em pessoas vivendo com HIV/AIDS varia de 20% a 79%. Para a população geral, considerando estimativas mais altas, esta taxa é de 17%.
Solicitamos a todos que leiam com atenção os critérios, orientações e temas propostos pela comissão organizadora desta publicação. Critérios da Publicação: Aqui
Mais informações: Dra. Joselita Caraciolo - joselita@crt.saude.sp.gov.br e Ricardo Martins - ricbmart@crt.saude.sp.gov.br
Manifestações neurológicas associadas às arboviroses (Chikungunya, Dengue e Zika)
Eduardo Hage Carmo
Consultor da Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergencias de Saúde Pública - CGVR
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis - DEVIT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Ministério da Saúde - MS
Panorama epidemiológico de HIV/Aids no Brasil - 2013/2014Palácio do Planalto
Apresentação do boletim epidemiológico divulgado anualmente pelo Ministério da Saúde. Este último levantamento, com base no período entre 2013 e 2014, aponta que cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil, dos quais, 80% estão diagnosticadas. A epidemia está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes, o que representa 39 mil novos casos de infecção ao ano.
Dia 30
Mesa Redonda: História, Presente e Futuro da Epidemia de Aids no Brasil e em São Paulo
O Nascimento do Programa de Aids do Estado de São Paulo – O Contexto Político e Social – Lindinalva Laurindo Teodorescu
A Perspectiva Global da Epidemia e seu Impacto no Brasil – Georgiana Braga-Orillard - Unaids, Brasil
O Cenário Atual da Epidemia no Brasil – Fábio Mesquita, Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, Ministério da Saúde
O Controle Social da Resposta Governamental – Mário Scheffer, Fórum de ONGs/Aids do Estado de São Paulo
Coordenação: Maria Clara Gianna, Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP
Programação completa em http://goo.gl/J59jsY
Ministério da Saúde apresenta as novas campanhas de prevenção às DST e aids para as festas populares do segundo semestre deste ano
Em um ano, foi registrado aumento de 30% no número de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. O crescimento foi observado após a implantação do Novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2013. No período de um ano, o número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil para 74 mil. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes medicamentos, ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
campanha dezembro vermelho, voltada para o enfrentamento, prevenção, promoção, diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis como HIV/aids.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
- Discussão sobre a legislação vigente relacionada às células-tronco medicinais
- Apresentação das evidências científicas que embasam a medicina regenerativa
- Exploração das oportunidades e aplicabilidades das terapias celulares na prática clínica
A Ciência sob ataque: Indústria antivacina e dos tratamentos milagrosos negacionistas - Palestra para a Jornada contra a Anti Ciência - Projeto de Extensão da FC UNESP/Bauru em 27/Set/2022
Uso Racional de Antibióticos na População Geriátrica - Palestra do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa no Simpósio Meeting the Experts Aging em 26/08/2022
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
3. EyeWire
Super Saudável13
60 anosCOQUETEL DE MEDICAMENTOS
OtratamentooferecidoparaidososcominfecçãopeloHIV/
aids não difere em muito do que é administrado a pacien-
tes mais jovens, uma vez que o enfoque prioriza sempre
o controle do vírus. No entanto, é necessário fazer uma
avaliaçãodetalhadaafimdeanalisarquaisdrogassãome-
nostóxicas,sepodeminteragircomoutrosmedicamentos
(comuns nesta faixa etária) e possíveis efeitos adversos.
“O coquetel prescrito aos pacientes é composto por três
fármacos: duas drogas inibidoras da transcriptase reversa
análoga ao nucleotídeo, como o tenofovir e a lamivudina, e
geralmente um medicamento inibidor de transcriptase reversa
nãoanálogaaonucleotídeo,comooefavirenz,quepodeexercer
efeito colateral sobre a qualidade do sono”, descreve o médico
Alexande Naime Barbosa.
OprofessorEsperKallásinformaquejáhánovosantirretrovi-
rais(ARV)emusoemoutrospaíseseháesforçosdepesquisadores
paraconcentrartodaamedicaçãonecessáriaemumaúnicacáp-
suladiária.Alémdaingestãodemedicamentos,pacientesidosos
comdiagnósticodeinfecçãopeloHIV/aidsdevemprestaratenção
ao estilo de vida. “O efeito protetor das medicações antirretro-
virais exige adicionalmente medidas preventivas, com redução
à exposição aos riscos oferecidos por uma alimentação rica em
gorduras e sedentarismo, por exemplo. A combinação de maus
hábitos de vida é mais letal do que a doença. Mas é importante
frisar que a expectativa de vida de indivíduos acima de 60 anos
com infecção pelo HIV/aids não difere da estimada para pessoas
saudáveisnamesmafaixaetária”,destacaoprofessorAlexandre
Naime Barbosa, ao lembrar que a mudança de hábitos é um dos
fatoresmaisdifíceisdeadministrarempessoasacimados60anos.
Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde anun-
ciou um novo protocolo para controle da doença que atinge to-
dos os adultos com resultados positivos para o HIV, mesmo sem
comprometimento do sistema imune. Com o acesso gratuito aos
medicamentos ARV pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o órgão
espera ampliar em 100 mil o número de pacientes beneficiados.
Até então, apenas aqueles com células de defesa (CD4) inferior
a500pormilímetrocúbicodesanguetinhamacessoaosmedica-
mentos. “O tratamento precoce poupa o sistema imune, diminui
aquantidadedevírusnoorganismoe,consequentemente,reduz
achancedetransmissãodadoença”,acrescentaoprofessorEsper
Kallás.Amánotíciaéque,comaevoluçãodosfármacos,melhoria
dos tratamentos e oferta de medicamentos pelo SUS, boa parte
da população tem deixado de lado a preocupação com a aids, o
quelevaaomenorusodepreservativoseaomaiorusodedrogas
injetáveise,consequentemente,elevaosriscosdecontaminação.
Para discutir a epidemiologia do HIV, a distribuição
dos diagnósticos de aids pelo mundo, as estratégias de
prevenção e de tratamento, a Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (FMUSP), por meio do
Departamento de Clínica Médica, promove anualmente
o Curso Avançado de Patogênese do HIV. A nona edição
foi em março e reuniu estudantes de Medicina, pós-
graduandos, médicos, pesquisadores e profissionais
de saúde pública. “As palestras foram ministradas por
16 profissionais estrangeiros e oito pesquisadores
brasileiros”, informa o professor doutor Esper Kallás,
coordenador do simpósio. Gratuito, o evento é um dos
poucos no País a tratar do assunto e, pelo segundo ano
consecutivo, recebeu o apoio da Yakult.
PATOGÊNESE DO HIV
abril a junho 2014 I Super Saudável13