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Completas é a substantivação de completa
(subentendido hora) ou completae (subentendido
home).
É a hora em que se concluem os ofícios iniciados na
manhã.
São a última Hora do dia.
Elas constituem a oração da noite.
No Oriente, esta Hora é designada com o nome
Apodeipnia,
isto é, após a ceia,
ou, também, prozypnia, antes do sono.
Na vida de Santo Antão, escrita por Santo Atanásio,
ela recebe o nome de "Ofício antes do sono".
Cassiano descreve-a dizendo tratar-se de "dois
salmos que, segundo o costume, os monges
cantam antes de dormir".
Com efeito, conforme Gargano, elas "surgiram
como oração que os monges cantavam enquanto,
em procissão,
se dirigiam ao dormitório, onde recebiam a bênção
do abade antes de se estenderem sobre os leitos“.
Na tradição monástica, com seu término se abria o
"grande silêncio", que se estendia até as Laudes do
dia seguinte.
A reza desta Hora é mesmo anterior a São Bento.
Antes dele, já São Basílio, São João Crisóstomo e
outros dão fé da existência, nos mosteiros, de uma
oração coletiva depois das Vésperas.
Mais do que a um horário oficial, solar, as Completas
estão ligadas ao horário pessoal ou comunitário de
término da jornada.
São rezadas "antes do descanso noturno, mesmo
passada a meia-noite, se for o caso".
Sua finalidade é santificar esse momento e todo o
repouso noturno.
Elas são rezadas na hora em que a
natureza, juntamente com os
homem e mulheres, mergulha de
pleno na noite,
período, a um tempo, de trevas e
perigos que a rondam,
e de silêncio e recolhimento, de paz
e repouso que a envolvem.
Elas sobem ao céu como a oferta
noturna
quando o corpo começa a ceder a
seu peso, e as pálpebras insistem
em cerrar-se ao sono.
Sono que recorda a morte
do Redentor, e que é
símbolo "da solidariedade
mística" com Ele, morto e
sepultado.
Sono e morte que fazem
pensar em nosso sono
definitivo, em nosso próprio
fim terreno,
no Senhor que vem quando
menos esperamos,
nas virgens velando com as
lâmpadas acesas;
sono e morte que nos
remetem ao oitavo dia,
o da parusia, à cidade
eterna,
aquela que "já não
precisa do sol ou da lua
para a iluminarem, pois
a sua lâmpada é o
Cordeiro.
As Completas são a oportunidade última do dia
para relembrar o Deus fiel que, mais uma vez, nos
acompanhou como presença protetora mesmo em
meio à solidão e às dificuldades.
E nos levam a cantar nossa confiança nele e a
nos entregarmos em suas mãos, como Jesus na
cruz antes de expirar.
Esta hora é, também, o momento de revisão da
jornada,
de agradecer por ela e, eventualmente, de
purificá-la com o arrependimento
e também com a ativação da fé na misericórdia
divina e com o humilde pedido de perdão.
A Hora das Completas inicia com a invocação de
abertura: "Vinde...", o "Glória..." e o "Aleluia".
Segue um exame de consciência e um breve ato
penitencial,
os quais, na celebração comunitária, podem
assumir várias modalidades:
revisão silenciosa;
uso, antes e depois, de alguma fórmula
penitencial que pode ser uma das mesmas do
Missal Romano.
A observar que tal exame de consciência e tal ato
penitencial são uma peculiaridade que só ocorre
nesta Hora do Ofício Divino.
O hino que vem depois pede que o coração e a mente
velem enquanto o corpo descansa e repara as forças para
um novo dia.
Mas ele é, sobretudo, um pedido confiante da proteção
divina durante o repouso noturno.
Após o hino, recita-se o salmo, ou os salmos.
Com efeito, na maioria das vezes, nas Completas, usa-se
apenas um salmo.
Só após as I Vésperas dos domingos e solenidades e nas
quartas-feiras se rezam dois salmos.
Estes são os salmos 4 e 133 (após as I Vésperas dos
domingos e solenidades),
e os salmos 30 e 129 (nas quartas-feiras)
Destes sentimentos, certamente os mais fortes
são os de confiança e esperança.
Paradigmático da sua expressão é o Salmo 90.
Aliás, desde a Antiguidade e em todos os tempos,
considerado o salmo específico e característico
das Completas.
As nuvens de dificuldades e perigos vividos nos
salmos das Completas vêm sempre atravessadas
de raios luminosos de confiança e esperança.
O único salmo opaco, sem abertura a esses
sentimentos, é o da sexta-feira, posto na boca de
Jesus submetido à solidão e ao abandono da
Paixão e da Morte.
Após as II Vésperas de domingo, recita-se ou se
canta o Salmo 90.
No restante da semana, utilizam-se os salmos do
domingo, ou o Salmo 85 (segunda-feira), 142
(terça-feira), 15 (quinta-feira) e 87 (sexta-feira).
Os salmos todos das Completas foram escolhidos
em função das circunstâncias em que esta Hora é
rezada (a noite, o sono e o descanso que vêm)
E dos sentimentos básicos a cultivar e a
expressar nesta última oração pública do dia. Tais
como:
a confiança e esperança no Senhor, o abandono
em suas mãos e a invocação de sua proteção.
A noite: "O Senhor me
aconselha até de noite". O sono
e o descanso: "Na paz
adormeço". "Meditai nos vossos
leitos". "Tranqüilo vou deitar-
me". "Meu corpo no repouso
está tranqüilo " .
Confiança e esperança,
abandono e invocação: no Deus
que é rocha e fortaleza, refúgio e
proteção, amor e perdão, ponho
minha esperança; a Ele entrego
meu espírito e meu destino, e
clamo por libertação na angustia
Os sete trechos bíblicos que, nas Completas, são
usados para leitura breve dos diversos dias da
semana, prolongam a linha da esperança, mas
estimulam também ao amor de Deus e do
próximo.
Também o responsório, subseqüente a cada uma
dessas leituras breves, tem ressonância no
coração do cristão que se abandona totalmente a
Deus.
O cântico evangélico das Completas é o Nunc
Dimittis— "Agora, deixai teu servo ir em paz...", e
que é como o ápice dessa Hora.
Por esse cântico, o velho Simeão, no fim da sua
jornada terrena, expressou a alegria e a gratidão a
Deus por haver encontrado Cristo, luz da
salvação.
Assim como Simeão, também a Igreja, com esse
cântico, se sente feliz de louvar a Deus pelos
encontros com Cristo e pela sua experiência de
redenção experimentados ao longo do dia.
E, como Simeão, também cada cristão transforma
o Nunc Dimittis no cântico do fim do seu dia ativo,
nesta oração da noite em que também ele entrega
a vida nas mãos de Deus.
Nas Completas, há uma oração conclusiva
diferente para cada um dos sete dias da semana.
Estas orações vêem muito o repouso noturno em
função de serviço mais solícito e comprometido
com Deus no dia seguinte.
A benção final é expressa em forma de um desejo:
"O Senhor nos conceda uma noite tranqüila e uma
morte feliz".
Ela considera a restauração normal das energias
em vista do trabalho e do bom combate em prol do
Reino de Deus.
Mas, realisticamente, não descarta "a hipótese da
morte que, segundo o Evangelho, vem como o
ladrão".
As Completas, diferentemente das outras Horas,
terminam com uma antífona mariana, um boa-
noite do filho à sua mãe.
Os antigos mosteiros tributavam um culto especial
a Maria e, em sua honra, introduziram algumas
preces votivas no Ofício Divino.
Em 1249, João Buratelli, o sexto ministro geral dos
franciscanos, em carta enviada a seus frades, lhes
prescrevia que, no coro, cantassem somente o
que constava no Breviário.
Mas acrescentava: "Excetuam-se somente as
antífonas da Bem-Aventurada Virgem Maria...
cantadas, ao final das Completas, de acordo com
os diversos tempos litúrgicos".
O Papa Clemente VI, em 1350, introduziu
também essas antífonas na cúria papal.
São Pio V, na reforma pós-tridentina do
Breviário, por ele empreendida, prescreveu que
elas fossem recitadas ao final de cada Hora.
Com isso, procurou suprir o Ofício Diário da
Virgem Maria, que, então, deixou de ser de
preceito.
Em 1955 Pio XII voltou a ordenar a reza da
antífona mariana apenas após as Completas.
Essa é também a orientação atual. Com três
particularidades:
o acréscimo do À Vossa
Proteção às antífonas
anteriormente em uso
(Salve, Rainha; Ave,
Rainha do céu; O Mãe do
Redentor; Rainha do céu,
alegrai-vos);
a liberdade de escolha da
antífona a ser rezada,
excetuando o Rainha do
céu, prescrita e reservada
para o Tempo Pascal;
a possibilidade de as
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acrescentarem outras
fórmulas marianas.

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9 completas

  • 1.
  • 2. Completas é a substantivação de completa (subentendido hora) ou completae (subentendido home). É a hora em que se concluem os ofícios iniciados na manhã. São a última Hora do dia. Elas constituem a oração da noite. No Oriente, esta Hora é designada com o nome Apodeipnia, isto é, após a ceia, ou, também, prozypnia, antes do sono. Na vida de Santo Antão, escrita por Santo Atanásio, ela recebe o nome de "Ofício antes do sono".
  • 3. Cassiano descreve-a dizendo tratar-se de "dois salmos que, segundo o costume, os monges cantam antes de dormir". Com efeito, conforme Gargano, elas "surgiram como oração que os monges cantavam enquanto, em procissão, se dirigiam ao dormitório, onde recebiam a bênção do abade antes de se estenderem sobre os leitos“.
  • 4.
  • 5. Na tradição monástica, com seu término se abria o "grande silêncio", que se estendia até as Laudes do dia seguinte. A reza desta Hora é mesmo anterior a São Bento. Antes dele, já São Basílio, São João Crisóstomo e outros dão fé da existência, nos mosteiros, de uma oração coletiva depois das Vésperas. Mais do que a um horário oficial, solar, as Completas estão ligadas ao horário pessoal ou comunitário de término da jornada. São rezadas "antes do descanso noturno, mesmo passada a meia-noite, se for o caso". Sua finalidade é santificar esse momento e todo o repouso noturno.
  • 6.
  • 7. Elas são rezadas na hora em que a natureza, juntamente com os homem e mulheres, mergulha de pleno na noite, período, a um tempo, de trevas e perigos que a rondam, e de silêncio e recolhimento, de paz e repouso que a envolvem. Elas sobem ao céu como a oferta noturna quando o corpo começa a ceder a seu peso, e as pálpebras insistem em cerrar-se ao sono.
  • 8. Sono que recorda a morte do Redentor, e que é símbolo "da solidariedade mística" com Ele, morto e sepultado. Sono e morte que fazem pensar em nosso sono definitivo, em nosso próprio fim terreno, no Senhor que vem quando menos esperamos, nas virgens velando com as lâmpadas acesas;
  • 9.
  • 10.
  • 11. sono e morte que nos remetem ao oitavo dia, o da parusia, à cidade eterna, aquela que "já não precisa do sol ou da lua para a iluminarem, pois a sua lâmpada é o Cordeiro.
  • 12.
  • 13.
  • 14. As Completas são a oportunidade última do dia para relembrar o Deus fiel que, mais uma vez, nos acompanhou como presença protetora mesmo em meio à solidão e às dificuldades. E nos levam a cantar nossa confiança nele e a nos entregarmos em suas mãos, como Jesus na cruz antes de expirar. Esta hora é, também, o momento de revisão da jornada, de agradecer por ela e, eventualmente, de purificá-la com o arrependimento e também com a ativação da fé na misericórdia divina e com o humilde pedido de perdão.
  • 15.
  • 16. A Hora das Completas inicia com a invocação de abertura: "Vinde...", o "Glória..." e o "Aleluia". Segue um exame de consciência e um breve ato penitencial, os quais, na celebração comunitária, podem assumir várias modalidades: revisão silenciosa; uso, antes e depois, de alguma fórmula penitencial que pode ser uma das mesmas do Missal Romano. A observar que tal exame de consciência e tal ato penitencial são uma peculiaridade que só ocorre nesta Hora do Ofício Divino.
  • 17. O hino que vem depois pede que o coração e a mente velem enquanto o corpo descansa e repara as forças para um novo dia. Mas ele é, sobretudo, um pedido confiante da proteção divina durante o repouso noturno. Após o hino, recita-se o salmo, ou os salmos. Com efeito, na maioria das vezes, nas Completas, usa-se apenas um salmo. Só após as I Vésperas dos domingos e solenidades e nas quartas-feiras se rezam dois salmos. Estes são os salmos 4 e 133 (após as I Vésperas dos domingos e solenidades), e os salmos 30 e 129 (nas quartas-feiras)
  • 18. Destes sentimentos, certamente os mais fortes são os de confiança e esperança. Paradigmático da sua expressão é o Salmo 90. Aliás, desde a Antiguidade e em todos os tempos, considerado o salmo específico e característico das Completas. As nuvens de dificuldades e perigos vividos nos salmos das Completas vêm sempre atravessadas de raios luminosos de confiança e esperança. O único salmo opaco, sem abertura a esses sentimentos, é o da sexta-feira, posto na boca de Jesus submetido à solidão e ao abandono da Paixão e da Morte.
  • 19. Após as II Vésperas de domingo, recita-se ou se canta o Salmo 90. No restante da semana, utilizam-se os salmos do domingo, ou o Salmo 85 (segunda-feira), 142 (terça-feira), 15 (quinta-feira) e 87 (sexta-feira). Os salmos todos das Completas foram escolhidos em função das circunstâncias em que esta Hora é rezada (a noite, o sono e o descanso que vêm) E dos sentimentos básicos a cultivar e a expressar nesta última oração pública do dia. Tais como: a confiança e esperança no Senhor, o abandono em suas mãos e a invocação de sua proteção.
  • 20. A noite: "O Senhor me aconselha até de noite". O sono e o descanso: "Na paz adormeço". "Meditai nos vossos leitos". "Tranqüilo vou deitar- me". "Meu corpo no repouso está tranqüilo " . Confiança e esperança, abandono e invocação: no Deus que é rocha e fortaleza, refúgio e proteção, amor e perdão, ponho minha esperança; a Ele entrego meu espírito e meu destino, e clamo por libertação na angustia
  • 21. Os sete trechos bíblicos que, nas Completas, são usados para leitura breve dos diversos dias da semana, prolongam a linha da esperança, mas estimulam também ao amor de Deus e do próximo. Também o responsório, subseqüente a cada uma dessas leituras breves, tem ressonância no coração do cristão que se abandona totalmente a Deus. O cântico evangélico das Completas é o Nunc Dimittis— "Agora, deixai teu servo ir em paz...", e que é como o ápice dessa Hora.
  • 22. Por esse cântico, o velho Simeão, no fim da sua jornada terrena, expressou a alegria e a gratidão a Deus por haver encontrado Cristo, luz da salvação. Assim como Simeão, também a Igreja, com esse cântico, se sente feliz de louvar a Deus pelos encontros com Cristo e pela sua experiência de redenção experimentados ao longo do dia. E, como Simeão, também cada cristão transforma o Nunc Dimittis no cântico do fim do seu dia ativo, nesta oração da noite em que também ele entrega a vida nas mãos de Deus.
  • 23.
  • 24. Nas Completas, há uma oração conclusiva diferente para cada um dos sete dias da semana. Estas orações vêem muito o repouso noturno em função de serviço mais solícito e comprometido com Deus no dia seguinte. A benção final é expressa em forma de um desejo: "O Senhor nos conceda uma noite tranqüila e uma morte feliz". Ela considera a restauração normal das energias em vista do trabalho e do bom combate em prol do Reino de Deus. Mas, realisticamente, não descarta "a hipótese da morte que, segundo o Evangelho, vem como o ladrão".
  • 25. As Completas, diferentemente das outras Horas, terminam com uma antífona mariana, um boa- noite do filho à sua mãe. Os antigos mosteiros tributavam um culto especial a Maria e, em sua honra, introduziram algumas preces votivas no Ofício Divino. Em 1249, João Buratelli, o sexto ministro geral dos franciscanos, em carta enviada a seus frades, lhes prescrevia que, no coro, cantassem somente o que constava no Breviário. Mas acrescentava: "Excetuam-se somente as antífonas da Bem-Aventurada Virgem Maria... cantadas, ao final das Completas, de acordo com os diversos tempos litúrgicos".
  • 26.
  • 27.
  • 28. O Papa Clemente VI, em 1350, introduziu também essas antífonas na cúria papal. São Pio V, na reforma pós-tridentina do Breviário, por ele empreendida, prescreveu que elas fossem recitadas ao final de cada Hora. Com isso, procurou suprir o Ofício Diário da Virgem Maria, que, então, deixou de ser de preceito. Em 1955 Pio XII voltou a ordenar a reza da antífona mariana apenas após as Completas. Essa é também a orientação atual. Com três particularidades:
  • 29. o acréscimo do À Vossa Proteção às antífonas anteriormente em uso (Salve, Rainha; Ave, Rainha do céu; O Mãe do Redentor; Rainha do céu, alegrai-vos); a liberdade de escolha da antífona a ser rezada, excetuando o Rainha do céu, prescrita e reservada para o Tempo Pascal; a possibilidade de as Conferências dos Bispos acrescentarem outras fórmulas marianas.