1) Sedimentos pelíticos são argilitos e folhelhos ricos em argilominerais derivados da crosta continental. 2) Com o metamorfismo progressivo, os metapelitos desenvolvem uma ampla gama de minerais como muscovita, biotita e granada. 3) Os diagramas de fase AKF e AFM são usados para representar as associações minerais em rochas pelíticas e suas mudanças com o aumento da temperatura e pressão.
Aula de Geologia Estrutural para o curso de Engenharia de Minas, FINOM. Falhas: elementos e classificação.. Baseado em FOSSEN, Haakon. Structural Geology, e ARTHAUD, Michel Henri. Elementos de Geologia Estrutural.
Aula de Geologia Estrutural para o curso de Engenharia de Minas, FINOM. Falhas: elementos e classificação.. Baseado em FOSSEN, Haakon. Structural Geology, e ARTHAUD, Michel Henri. Elementos de Geologia Estrutural.
Geologia estrutural foliações em rochasmarciotecsoma
Estudo das foliações em rochas. Aula para o 5.o Período de Engenharia de Minas da FINOM. Referências: ARTHAUD, M. Elementos de Geologia Estrutural. Fortaleza, 1998.
CARNEIRO, Celso dal Ré e outros. Tipos de Foliação. UNICAPMP, out. 2003. ppt
SALAMUNI, E. Aulas 9: Estruturas planares e lineares.pdf.
Processos físico químicos do metamorfismoMarcio Santos
Processos físico-químicos do metamorfismo: conceito de metamorfismo; transporte de elementos químicos no metamorfismo; limites do metamorfismo; reações metamórficas; paragêneses minerais; fácies metamórficas; metassomatismo.
Geologia estrutural foliações em rochasmarciotecsoma
Estudo das foliações em rochas. Aula para o 5.o Período de Engenharia de Minas da FINOM. Referências: ARTHAUD, M. Elementos de Geologia Estrutural. Fortaleza, 1998.
CARNEIRO, Celso dal Ré e outros. Tipos de Foliação. UNICAPMP, out. 2003. ppt
SALAMUNI, E. Aulas 9: Estruturas planares e lineares.pdf.
Processos físico químicos do metamorfismoMarcio Santos
Processos físico-químicos do metamorfismo: conceito de metamorfismo; transporte de elementos químicos no metamorfismo; limites do metamorfismo; reações metamórficas; paragêneses minerais; fácies metamórficas; metassomatismo.
Projeto Monte Alegre, Corrente, Piauí
Prospecto de PEsquisa Mineral em Carbonatito em área com anomalias em titânio, niobio, fosfato, terras raras e outros.
Gemologia é a especialidade da geologia que estuda as pedras preciosas, ou seja, o caráter físico e químico dos materiais de valores gemológicos, sejam esses de origem inorgânica ou origem orgânica. Um gemólogo é capaz de identificar pedras naturais, sintéticas, artificiais, além de imitações. Para que algo seja consagrado como material gemológico, é preciso que apresentem simultaneamente beleza, raridade e durabilidade.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
1. METAMORFISMO DE
SEDIMENTOS PELÍTICOS
Argilitos e folhelhos: sedimentos clásticos maturos derivados da
crosta continental, geralmente ricos em argilominerais.
Caracteristicamente acumulados nas porções distais da
plataforma continental.
Nas porções mais proximais ocorrem sedimentos mais imaturo
como turbiditos, grauvacas e arenitos.
Os metapelitos representam uma distinta família de rochas
metamórficas que apresentam mudanças extensivas na
mineralogia durante o metamorfismo progressivo.
A mineralogia dos sedimentos pelíticos é dominada por
filossilicatos ricos em K e Al (montimorilonita, caolinita ou
esmectita), mica branca fina (sericita, paragonita ou fengita) e
clorita (ocorre como grãos dentríticos ou autigênicos).
Sedimentos Pelíticos
2. Sedimentos Pelíticos
Os filossificatos podem compor mais de 50% e os gãos finos de
quartzo em torno de 10 a 30%.
Outros constituintes são o feldspato (albita e K-feldspato), óxido
e hidroxido de Fe, zeólita, carbonatos, sulfetos e matéria
orgânica.
Como normalmente os argilos minerais são ricos em alumínio, as
rochas metapelíticas também apresentam minerais aluminosos
(muscovita, aluminossilicatos, cordierita, estaurolita etc.)
Desenvolve rochas foliadas (alta proporção de mica) como
ardósia, filito e micaxistos.
São importante nos estudos de metamorfismo, porque
desenvolvem ampla gama de minerais distintos em todas as
fácies metamórficas.
Composição química de ardósia e metapelitos
1 2 3 4 5
SiO2 64.7 64.0 61.5 65.9 56.3
TiO2 0.80 0.81 0.87 0.92 1.05
Al2O3 17.0 18.1 18.6 19.1 20.2
MgO 2.82 2.85 3.81 2.30 3.23
FeO 5.69 7.03 10.0 6.86 8.38
MnO 0.25 0.10 0.18
CaO 3.50 1.54 0.81 0.17 1.59
Na2O 1.13 1.64 1.46 0.85 1.86
K2O 3.96 3.86 3.02 3.88 4.15
P2O5 0.15 0.15
Total 100.00 100.08 100.07 99.98 96.94
* Reported on a volatile-free basis (normalized to 100%) to aid comparison.
Table 28-1. Chemical Compositions* of Shales
and Metapelites
1. "North American Shale Composite". Gromet et al. (1984). 2. Average of
~100 published shale and slate analyses (Ague, 1991). 3. Ave. pelite-
pelagic clay (Carmichael, 1989). 4. Ave. of low-grade pelitic rocks, Littleton
Fm, N.H. (Shaw, 1956). 5. Ave. of
3. Representação das associações pelíticas em
diagramas de fase
Em termos quEm termos quíímicos, reamicos, reaçções em rochasões em rochas pelpelííticasticas envolvemenvolvem
principalmente os componentes SiOprincipalmente os componentes SiO22, Al, Al22OO33,, FeOFeO,, MgOMgO, K, K22O eO e
HH22O.O.
Outros componentes, especialmente FeOutros componentes, especialmente Fe22OO33, TiO, TiO22,, MnOMnO,, CaOCaO,,
NaNa22O e C, podem estar presentes, mas em raras exceO e C, podem estar presentes, mas em raras exceçções nãoões não
desempenham papel importante nas readesempenham papel importante nas reaçções que produzem osões que produzem os
mineraisminerais ííndices no metamorfismo.ndices no metamorfismo.
Estudos teEstudos teóóricos e experimentais tentaram modelar as rochasricos e experimentais tentaram modelar as rochas
naturais utilizando esse sistema simplificadonaturais utilizando esse sistema simplificado –– conhecido comoconhecido como
KMFASHKMFASH -- K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O.
Representação das associações pelíticas em
diagramas de fase
Considerando aConsiderando a áágua como mgua como móóvel, avel, a petrologia de rochaspetrologia de rochas
pelpelííticasticas éé bem representada nos diagramas AKF e A(K)FM.bem representada nos diagramas AKF e A(K)FM.
Quase todos osQuase todos os metapelitosmetapelitos contêm quartzo.contêm quartzo.
AssumeAssume--se a presense a presençça de uma fase flua de uma fase fluíída aquosa, uma vez que,da aquosa, uma vez que,
durante o aquecimento progressivo, a maioria das readurante o aquecimento progressivo, a maioria das reaçções liberaões libera
HH22O.O.
Minerais restantes da associaMinerais restantes da associaçção sãoão são plotadosplotados em um tetraedroem um tetraedro
tridimensional, cujos vtridimensional, cujos véértices correspondem aos componentesrtices correspondem aos componentes
AlAl22OO33,, FeOFeO,, MgOMgO, K, K22O.O.
ProjeProjeçção AFM de J. B. Thompson (1957)ão AFM de J. B. Thompson (1957) –– baseiabaseia--se no fato dese no fato de
que a maioria doque a maioria do metapelitosmetapelitos contcontéémm muscovitamuscovita e envolve ae envolve a
projeprojeçção da biotita face Alão da biotita face Al22OO33-- FeOFeO -- MgOMgO, a partir da, a partir da muscovitamuscovita..
4. Muscovita – K2Al6Si6O2(OH,F)4
Granada – (Mg,Fe2+)3Al2Si3O12
Aluminossilicato – Al2SiO5 K-feldspato - KAlSi3O8
Biotita – K2(Mg,Fe2+)6-4(Fe3+,Al,Ti)0-2(Si6-5Al3-2O20) (OH,F)4
Estaurolita – (Fe2+,Mg)2(Al,Fe3+)9O6(SiO4)4(O,OH)2
Diagrama A’ KF
A' = (Al2O3 + Fe2O3)- (K2O + CaO + Na2O).
K = K2O
F = (FeO + MgO)
5. O procedimento numérico para calcular a
composição de uma rocha ou mineral é dado por:
FeOMgO
MgO
M
FeOMgOOKOAl
OKOAl
A
232
232
3
3
Diagrama AFM
Diagrama AFM
6. Rochas pelíticas em condições de baixo
grau
Durante os estDurante os estáágios avangios avanççados daados da diagênesediagênese, muitas argilas, muitas argilas
tornamtornam--se instse instááveis e os sedimentosveis e os sedimentos pelpelííticosticos sãosão
convertidos em mistura de clorita econvertidos em mistura de clorita e ilitailita, com alguns, com alguns
minerais do grupo daminerais do grupo da caolinitacaolinita
Requer tRequer téécnicas bastante especializadas, porque o tamanhocnicas bastante especializadas, porque o tamanho
do grão muito fino impede a fdo grão muito fino impede a fáácil identificacil identificaçção das fases.ão das fases.
DifraDifraçção de raiosão de raios--X, medeX, mede--se a cristalinidade dase a cristalinidade da ilitailita. A. A
medida que amedida que a ilitailita recristaliza, os grão crescem, passamrecristaliza, os grão crescem, passam
parapara fengitafengita, resultando em picos no, resultando em picos no difratogramadifratograma em grausem graus
mais elevados.mais elevados.
Medida daMedida da reflectânciareflectância da matda matééria orgânica original emria orgânica original em
superfsuperfíícies polidascies polidas -- cresce a medida que se recristalizacresce a medida que se recristaliza
para grafita.para grafita.
Série de fácies
denominada de
série de pressão
média ou série
Barroviana.
Metamorfismo de pelitos no esquena zonal
barroviano
7. As zonas metamórficas barrowianas são definidas por reações que
resultam no aparecimento ou desaparecimento de minerais e podem
ser mapeadas como isógradas.
Clássico esquema encontrado nos Highlands da Escócia – excelente
exemplo de como a mineralogia de pelitos pode variar com a
temperatura e pressão crescentes.
clor —> biot —> gran —> est —> ky —> sill —> sill + opx.
Metamorfismo de pelitos
esquema zonal barroviano
Zona Barroviana assembléia mineral
Z. clorita clorita + mus feng. + qtz + alb ± calc ± estilpnomelano ± paragonita
Z. Biotita biotita + clorita + mus fengítica + qtz + albita ± calcita
Z. granada granada + clorita + biotita + mus + qtz + albita + epidoto
Z. estaurolita estaurolita + granada + biotita + mus + qtz + plagioclásio
Z. cianita cianita ± estaurolita + granada + biotita + muscovita + qtz + plagioclásio
Z. silimanita silimanita ± est + gra + biot + mus + qtz + plag. ± cianita reliquiar
Acessórios: ilmenita, magnetita, hematita, rutilo (principalmente na zona da cianita),
pirita, turmalina, apatita, zicão e grafita.
8. Zona da clorita
Na Escócia, as rochas pelíticas são ardósias de granulometria fina,
frequentemente com matéria carbonática.
A granulometria fina dificulta o estudo dessas rochas ao microscópio;
tipicamente elas contêm clorita e muscovita fengítica, com
proporções variáveis de quartzo, albita e acessórios como pirita.
Alguns pelitos e semi-pelitos associados podem conter K-feldspato,
estilplomelano e alguma calcita.
Em outras regiões, rochas da zona da clorita são xistos de granulometria
mais grossa.
Clorita
Fengita
Fengita
9. Zona da biotita
Matcher (1970) assinalou
que as rochas em que
primeiramente se
desenvolve a biotita não
são estritamentes pelitos
mas grauvacas com
feldspato K detrítico, nas
quais a biotita forma pela
reação:
Feldspato K + clorita → biotita + muscovita + quartzo + H2O
Embora seja uma reação contínua a associação fedspato K + clorita
+ biotita é rara (exceto em rochas parcialmente retrogressivas).
Pelitos verdadeiros não contêm fedspato K e neles a biotita é formada
em temperaturas mais elevadas, por meio de outra reação contínua:
Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita + quartzo + H2O
Apesar da fengita e muscovita aparecerem em lados opostos da reação,
apenas uma fase de mica branca potássica está presente e muda em
composição de fengita para muscovita a medida que a reação progride.
A T de início da reação depende da quantidade da molécula de fengita
presente na mica inicial e dos valores de XMg da clorita. Conteúdo
elevado de fengita e baixo XMg favore o crescimento de biotita a T mais
baixa.
Associação clorita + muscovita + biotita – estável num amplo intervalo
de T – natureza contínua da reação
10. Fengita + clorita → biotita + muscovita pobre em fengita +
quartzo + H2O
Figure 28-4. A series of AKF diagrams (using the Spear, 1993, formulation) illustrating the migration of the Ms-Bt-Chl and Ms-Kfs-
Chl sub-triangles to more Al-rich compositions via continuous reactions in the biotite zone of the greenschist facies above the biotite
isograd. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Zona da granada
Nesse grau rochas pelíticas são tipicamente xistos e seus minerais
suficientemente desenvolvidos para serem facilmente identificados
em seção delgada.
Mineralogia típica granada + biotita + muscovita + quartzo +
plagioclásio (albita). Ilmenita ou magnetita podem estar presentes e,
algumas vezes, epidoto. Acessórios podem incluir apatita, turmalina e
zircão.
A granada é rica na molécula almandina e provavelmente cresce pela
reação:
Clorita + muscovita → granada + biotita + quartzo + H2O
11.
12. Quando clorita, biotita e granada coexistem, Fe e Mg são distribuídos
entre esses minerais de forma que XMg
Cl> XMg
Bt > XMg
Gr.
Cloritóide pode aparecer na zona da granada, mas muito raramente ele
ocorre com a biotita (possível apenas em pressões mais baixas). O mais
comum é encontrar a associação:
granada + cloritóide + clorita + muscovita + plagioclásio + quartzo ou
cloritóide + clorita + muscovita + paragonita + plagioclásio + quartzo
Zona da granada também caracterizada por uma mudança na
composição do plagioclásio. Em graus mais baixos o plagioclásio
encontrado é albita, Ca pode estar presente em epidoto e outras fases
acessórias. Na zona da granada aparecem oligoclásio e andesina.
O efeito da reação é empobrecer a clorita restante em Fe a medida
que progride a reação.
13. Zona da estaurolita
Pelitos da zona da estaurolita contém tipicamente a associação
Possíveis reações para originar a estaurolita:
Estaurolita também é encontrada em rochas sem cloritóide, formada a
partir da reação:
Cloritóide + quartzo → estaurolita + granada + H2O
estaurolitaestaurolita + granada + biotita ++ granada + biotita + muscovitamuscovita + quartzo + plagiocl+ quartzo + plagiocláásio (sio (anortitaanortita))
EvidênciaEvidência texturaltextural da reada reaççãoão –– grãosgrãos reliquiaresreliquiares dede cloritcloritóóideide preservadospreservados
como inclusões em granadas.como inclusões em granadas.
Granada + muscovita + clorita → estaurolita + biotita + quatzo + H2O
14.
15. Figure 28-11. AFM diagram for the staurolite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with
reaction (28-12) which introduces staurolite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J.
Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
Apesar de clorita ser rara em rochas da zona da estaurolita, exceto como
produto de retrometamorfismo, muitos estudos reportam clorita primária.
Zona da cianita
Pelitos da zona da cianita contém associações variadas
Muscovita + estaurolita + clorita → biotita + cianita + quartzo + H2O
Granada +Granada + estaurolitaestaurolita + biotita (++ biotita (+ muscovitamuscovita + quartzo)+ quartzo) da zona dada zona da estaurolitaestaurolita
bem como as que contêmbem como as que contêm cianitacianita:: cianitacianita ++ estaurolitaestaurolita + biotita+ biotita ouou cianitacianita ++
biotita (+biotita (+ muscovitamuscovita + quartzo)+ quartzo)
16. Zona da silimanita
Difere da zona da cianita apenas pela ocorrência de silimanita,
embora a cianita ainda possa estar presente.
Cianita → silimanita
Silimanita na forma de agulhas muito finas que podem estar
emaranhada com biotta ou quartzo e que são conhecidas como
fibrolita.
Silimanita prismática, bem desenvolvida, é em geral restrta ao fácies
granulito, exceto quando pseudomorfa andaluzita.
Estaurolita + muscovita +quartzo → granada + biotita + silimanita + H2O
Na zona da silimanita a estaurolita desaparece com a muscovita e
quartzo devido a reação.
17. Zona Barroviana assembléia mineral
Z. clorita clorita + mus + qtz + H2O + minerais relíquias
Z. Biotita clorita + biotita + mus + qtz + H2O
Z. granada clorita + biotita + granada + mus + qtz + H2O
Z. estaurolita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. cianita cianita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O
Z. sillimanita granada + biotita + sillimanita + mus + qtz + H2O
18. Variações no padrão zonal barroviano
Metamorfismo continua para temperaturas mais elevadas de forma que
novas zonas estão presentes.
O metamorfismo ocorre sob pressões mais baixas.
O metamorfismo ocorre sob pressões mais elevadas.
Metamorfismo de alta temperatura em
pelitos
Em alguns cinturões metamórficos a zona da silimanita é substituída por
metamorfismo de mais alto grau, nas quais as rochas são frequentemente
mistas - MIGMATITOS
Rochas mistas, nas quais
os xistos são
predominantes, porém
com veios, ou camadas,
de material leucocrático
de composição granítica.
19. Migmatitos são bem mais desenvolvidos em rochas pelíticas, mas também podem
ser formados em outros metassedimentos silicosos, rochas metambásicas, etc.
Leucossoma - Material granítico de coloração clara
Melanossoma ou restito - material xistoso de cor escura empobrecido em
minerais claros (extraídos durante a formação do leucossoma).
Paleossoma – xisto não afetado pelo processo de migmatização.
20. Zona superior da silimanita
Denominada de segunda isógrada da silimanita – crescimento adicional de
silimanita a partir da quebra da muscovita.
Muscovita + quartzo → Al2SiO5 + feldspato K + H2O
Zona caracterizada pela presença de silimanita + feldspato K
Geração de migmatitos
Muscovita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + biotita + quartzo + H2O → silimanita + fusão
Muscovita + quartzo → feldspato K + silimanita + fusão
Zona superior da silimanita
21. Zona cordierita – granada - feldspato K
Desenvolvimento de associações com cordierita, granada, feldspato K
e silimanita (embora nem todos os minerais ocorram necessariamente
juntos).
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + cordiertia + fusão
biotita + silimanita + quartzo → feldspato K + granada + fusão
Desenvolvimento de cordierita ou granada depende, em parte, da pressão
(cordierita é favorecida por presões mais baixas) e da razãp Fe/Mg da rocha
(granadas forma-se em rochas ricas em Fe e cordierita em rochas ricas em Mg)
A associação granada – cordieirita – feldspato K é típica de migmatitos pelítics
de alto grau, sendo frequentemente considerada como princípio do fácies
granulito.
Figure 28-16. AFM diagram (projected from K-feldspar) above the cordierite-in isograds, granulite facies.
Cordierite forms first by reaction (29-14), and then the dashed Sil-Bt tie-line is lost and the Grt-Crd tie-line
forms as a result of reaction (28-17). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology.
Prentice Hall.
22. Grade petrogenética para sedimentos pelíticos – Yardley (1989)
Zona de ultra-alto grau
Rochas do fácies granulito de alto grau – presença de ortopiroxênio
silimanita + ortopiroxênio → safirina (Fe,Mg)2Al4O6SiO4) + quartzo
Formação do ortopiroxênio é dependente da pressão e temperatura. Em pressões
médias ortopiroxênio se forma sob elevadas condições de temperatura, a pressões
mais elevadas esta fase é estavel a temperaturas mais baixas.
A associação granada de mais alto grau, que em escala regional, se encontra
desenvolvida em rochas metassedimentares - safirina + quartzo + ortopiroxênio
(temperaturas entre 850 a 1000°C)
Biotita + Quartzo → Ortopiroxênio + Feldspato K + H2O
Al2SiO5 + ortopiroxênio → Cordierita + Granada
23. Figure 28-21. High-temperature petrogenetic grid showing the location of selected melting and dehydration
equilibria in the Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) system, with sufficient sodium to stabilize albite.
Also shown are some equilibria in the KFASH (orange) and KMASH (blue) systems. The medium and low P/T
metamorphic field gradients from Figure 28-2 (broad arrows) are included. The Al2SiO5 triple point is shifted as
shown to 550oC and 0.45 GPa following the arguments of Pattison (1992), allowing for the coexistence of andalusite
and liquid. V = H2O-rich vapor, when present in fluid-saturated rocks. After Spear et al. (1999).
Fig. 25Fig. 25--3.3. TemperatureTemperature--pressure diagram showing the three major types of metamorphicpressure diagram showing the three major types of metamorphic
facies series proposed by Miyashiro (1973, 1994).facies series proposed by Miyashiro (1973, 1994). Winter (2001) An Introduction toWinter (2001) An Introduction to
Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall.
27. Metamorfismo de pelitos de baixa pressão
Cianita não ocorre, mas a andaluzita pode estar presente.
A cordierita é mais comum e se forma a temperaturas
mais baixas.
A granada é menos abundante ou ausente e a estaurolita
pode também estar ausente.
Migmatitos só se desenvolvem acima da segunda isográda
da silimanita.
Campo de estabilidade dos minerais dos metapelitos
28. Figure 28-17. AFM diagrams
(projected from muscovite) for
low P/T metamorphism of
pelites. a. Cordierite forms
between andalusite and chlorite
along the Mg-rich side of the
diagram via reaction (28-23) in
the albite-epidote hornfels facies.
b. The compositional range of
chloritoid is reduced and that of
cordierite expands as the Chl-
Cld-And and And-Chl-Crd sub-
triangles migrate toward more
Fe-rich compositions. Andalusite
may be introduced into Al-rich
pelites. c. Cordierite is
introduced to many Al-rich
pelites via reaction (28-24) in the
lowermost hornblende hornfels
facies. (d) Chlorite is lost in Ms-
bearing pelites as a result of
reaction (28-25). Created using
the program Gibbs (Spear, 1999)
Geol. Materials Res., 1, 1-18.
Winter (2001) An Introduction
to Igneous and Metamorphic
Petrology. Prentice Hall.
Metamorfismo de pelitos a pressões
elevadas
Dificil a determinação por microscopia ótica.
Características principais
a) Ausência de biotita e ocorrência de muscovita rica em fengita em seu lugar.
b) Granada (relativamente rica em Mg), cloritóide (se aproxima do membro final
rico em Mg), cianita e clorita são comuns.
c) Talco + fengita – associação quase impossível de ser determinada oticamente,
mas foi verificada nos Alpes ocidentais por Chopin (1981).
Clorita Fe + quartzo → granada + talco + H2O
Cloritóide Fe-Mg + quartzo → Cloritóide Fe-Mg + talco + H2O
Clorita Mg + quartzo → cianita + talco + H2O
30. (left) Tentative geodynamic model evolution for the metamorphic
units of the Saih Hatat window. See Discussion for details. (right)
Hypothetical time evolution (and stacking chronology) of the three
main units along their P–T–t paths, inferred from their respective
structural position, available radiometric data and the respective
shape of the P–T paths.
Estruturas
34. Mineral aluminoso (Andaluzita) em metapelitos
Halos pleocróico de cristal de zircão em mineral incolor com geminação
plano paralela = Cordierita
35. Muscovita
Muscovita pós-tectônica com superfície corroída por fluidos hidrotermais
Critérios cinemáticos
observados em
porfiroblastos ou
porfiroclástos
36. Associação de minerais metamórficos em rochas metapelíticas = granada +
cordierita + biotita
ESTAUROLITA
37. (a) Safirina (Spr1) e rutilo (Rt) inclusos em
ortopiroxênio (Opx1) constituindo parte
da paragênese metamórfica primária de
granulito aluminoso.
(b) Cristal idioblástico de safirina (Spr) que
cresceu a partir do espinélio1 (Spl1, na
foto já todo consumido) e utilizou o
ortopiroxênio1 (Opx1) como substrato.
Entre o Opx1 e a Spr e entre a biotita (Bt)
e o Opx1 formaram-se finos filmes de
cordierita (Crd).
(c) Reação metamórfica retrograda
Grt+Qtz=Opx+Crd, de alivio de pressão,
(d) Simplectito constituído por plagioclásio
(Pl) e ortopiroxênio (Opx) de segunda
geração e que foi formado a partir da
reação de granada (Grt) mais quartzo
(Grt).
(e) Enclave metamáfico no charnockito.
Centro do enclave encontra-se na fácies
anfibolito, sem ortopiroxênio, enquanto
que nas bordas este mineral aparece
devido à progressão do metamorfismo
granulitico.
(f) Hornblenda arredondada no centro de
ortopiroxênio.
(g) Bolsão de leucogranito anatético, sem
deformação, envolvido por kinzigito da
fácies granulito. (h) Granito pós-tectonico
com enclaves de granulitos.
REAÇÕES
42. Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto sintectônico de granada
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto sintectônico a D2 de
granada
43. Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblasto de granada sintectônico
com giro relativo
Foto de Rodolph Trouw
Porfiroblastos sintectônicos e sentido
de cisalhamento
44. Foto de Rodolph Trouw
Detalhe da foto anterior
Porfiroblásto de granada sin-tectônico (Si em continuidade com Se)
Si
Sn
Sn
53. Foto de Rodolph Trouw
Pofiroclasto do tipo sigma
Foto de Rodolph Trouw
“peixe” de turmalina
54. Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura núcleo-manto
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Estrutura tipo
delta
Estrutura tipo
sigma
55. Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.
Porfiroclasto tipo delta
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.Porfiroclasto do tipo sigma
61. Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.“Livros em Prateleira”
Passchier, C & Trouw, R. 2005: Microtectonics.Porfiroclasto manteado do tipo complexo