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Caso Clínico
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(≥50)
(≤150)
(<60)
Pancreatite Crônica
Kumar V, Abbas A, Aster J. Robbins. Bases patológicas das doenças. 9th ed. Elsevier, 2016.
Fonte: Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J Gastroenterol 2004; 99:2256–2270
Fonte: Apte MV, Wilson JS. Alcohol induced pancreatic injury. Best Pract Res Clin Gastroenterol 2003;17:593-612.
Pancreatite Crônica
• Morfologia
Kumar V, Abbas A, Aster J. Robbins. Bases patológicas das doenças. 9th ed. Elsevier, 2016.
Pancreatite Crônica
• Conceito
Perda da função endócrina
Perda da função exócrina
Destruição contínua
Fibrose irreversível
Inflamação duradoura
Afeta entre 3 e 10/100.000 pessoas
Clínica Cirúrgica, USP,2008.
95%; adultos, homens
Até 20 %, Crianças e
adolescentes
Pancreatite Crônica
• Fatores de Risco: Abuso de Álcool
• É o fator de risco mais importante;
• De 3% a 7% desenvolvem pancreatite
crônica: sugere que o álcool é apenas
um cofator.
• Efeitos do álcool:
Levam à: precipitação, formação de
tampões de proteína e cálculos:
obstrução → autodigestão.
↑ a [ ] total
de proteína
no suco
pancreático
Síntese e a
secreção de
litostatina
pelas
células
acinares
↑ a
secreção de
GP2 no
suco
pancreático
Fonte: Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J Gastroenterol 2004;99:2256–2270
Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012.
Pancreatite Crônica
• Fatores de Risco: Abuso de
Álcool
• Células estreladas pancreáticas
(PSCs): postulou-se que a
necroinflamação crônica
induzida por etanol ativa as
PSCs e induz a fibrose
pancreática.
Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012.
• Fatores de Risco: Tabagismo
• ↑ o risco de pancreatite crônica induzida pelo álcool;
• Fumantes ativos desenvolvem pancreatite crônica mais cedo;
• Tem risco de calcificações pancreáticas e DM ↑
Pancreatite Crônica
• Fatores de Risco: Mutações Genéticas
PRSS1 SPINK1 CFTR
Ação Regula a produção de
tripsinogênio; as mutações
nesse gene estão associadas
com a ativação intra-acinar do
tripsinogênio
Regula a ativação
prematura do
tripsinogênio.
Afetam a secreção normal de
bicarbonato, ↓ o volume do
suco pancreático e ↑ a [ ] de
enzimas pancreáticas no ducto
pancreático
Mais comum
em:
Pancreatite crônica hereditária Pancreatite alcoólica,
hereditária e idiopática
Pancreatite alcoólica, idiopática
e hereditária
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier.
Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012.
No pâncreas normal a tripsina que é
prematuramente ativada no interior do
pâncreas é inibida pelo SPINK1, e, em
uma segunda linha pela tripsina e pela
mesotripsina, o que previne sua
autodigestão.
Na pancreatite hereditária (direita),
mutações no PRESS1 ou no SPINK1
acarretam um desequilíbrio das
proteases e suas inibidoras, resultando
em autodigestão. O papel do CFTR é
pouco conhecido.
Tipos de Pancreatite
Pancreatite Autoimune:
Mais comum em homens;
Até 80% têm mais de 50
anos; Podem desenvolver
sintomas agudos imitando o
adenocarcinoma de
pâncreas.
Pancreatite Tropical:
Mais frequente nas áreas
tropicais a 30º da linha do
equador, sobretudo na
Índia. Está associada com
a ingestão de mandioca.
Até 45% a 50% dos
pacientes têm mutações de
SPINK1.
Pancreatite Idiopática:
Diagnóstico é de exclusão
(10-25%). Mutações de
genes que regulam a
ativação do tripsinogênio
PRSS1, SPINK-1 e CFTR.
Forma juvenil (10 a 20
anos) e Forma senil (50 a
60anos).
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier.
Pancreatite Crônica
Dor ................................
Náusea ..........................
Vômitos .........................
Icterícia...........................
Distensão abdominal.....
Constipação...................
Diarréia...........................
Tumor palpável..............
Febre..............................
Glicosúria.......................
Esteatorréia....................
..............................100%
................................92%
................................85%
................................60%
................................55%
................................44%
................................14%
................................17%
................................38%
................................13%
...............................7,5%
• Estudo feito em 107 casos de pancreatite mostrou a seguinte incidência dos
diferentes sintomas e sinais:
Fonte: Bove, P. (1995). Pancreatite crônica. Revista De Medicina, 49(2), 120-13
Pancreatite Crônica
• Clínica
• A PC também afeta as populações de células das ilhotas.
• 40% a 80% dos pacientes terão manifestações clínicas de DM.
• A prevalência depende da condição predisposta e do início dos sintomas.
• O DM ocorre muitos anos após o início da dor abdominal e da insuficiência
exócrina.
Carla Leonel. Medicina mitos e verdades. Editora CIP, 2016.
Referências
• Apte MV, Wilson JS. Alcohol induced pancreatic injury. Best Pract Res Clin
Gastroenterol 2003;17:593-612.
• Bove, P. (1995). Pancreatite crônica. Revista De Medicina, 49(2), 120-13.
• Gama-Rodrigues. J. J; Machado .M. C. C; Rasslan. S. Clínica cirúrgica. USP –
Barueri – SP Editora Manole – 2008.
• KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
• Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica –
da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina
2011/2012.
• Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An
Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J
Gastroenterol 2004;99:2256–2270.

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  • 2. Pancreatite Crônica Kumar V, Abbas A, Aster J. Robbins. Bases patológicas das doenças. 9th ed. Elsevier, 2016.
  • 3. Fonte: Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J Gastroenterol 2004; 99:2256–2270
  • 4. Fonte: Apte MV, Wilson JS. Alcohol induced pancreatic injury. Best Pract Res Clin Gastroenterol 2003;17:593-612.
  • 5. Pancreatite Crônica • Morfologia Kumar V, Abbas A, Aster J. Robbins. Bases patológicas das doenças. 9th ed. Elsevier, 2016.
  • 6. Pancreatite Crônica • Conceito Perda da função endócrina Perda da função exócrina Destruição contínua Fibrose irreversível Inflamação duradoura Afeta entre 3 e 10/100.000 pessoas Clínica Cirúrgica, USP,2008. 95%; adultos, homens Até 20 %, Crianças e adolescentes
  • 7. Pancreatite Crônica • Fatores de Risco: Abuso de Álcool • É o fator de risco mais importante; • De 3% a 7% desenvolvem pancreatite crônica: sugere que o álcool é apenas um cofator. • Efeitos do álcool: Levam à: precipitação, formação de tampões de proteína e cálculos: obstrução → autodigestão. ↑ a [ ] total de proteína no suco pancreático Síntese e a secreção de litostatina pelas células acinares ↑ a secreção de GP2 no suco pancreático Fonte: Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J Gastroenterol 2004;99:2256–2270
  • 8. Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012.
  • 9. Pancreatite Crônica • Fatores de Risco: Abuso de Álcool • Células estreladas pancreáticas (PSCs): postulou-se que a necroinflamação crônica induzida por etanol ativa as PSCs e induz a fibrose pancreática. Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012. • Fatores de Risco: Tabagismo • ↑ o risco de pancreatite crônica induzida pelo álcool; • Fumantes ativos desenvolvem pancreatite crônica mais cedo; • Tem risco de calcificações pancreáticas e DM ↑
  • 10. Pancreatite Crônica • Fatores de Risco: Mutações Genéticas PRSS1 SPINK1 CFTR Ação Regula a produção de tripsinogênio; as mutações nesse gene estão associadas com a ativação intra-acinar do tripsinogênio Regula a ativação prematura do tripsinogênio. Afetam a secreção normal de bicarbonato, ↓ o volume do suco pancreático e ↑ a [ ] de enzimas pancreáticas no ducto pancreático Mais comum em: Pancreatite crônica hereditária Pancreatite alcoólica, hereditária e idiopática Pancreatite alcoólica, idiopática e hereditária SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier.
  • 11. Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012. No pâncreas normal a tripsina que é prematuramente ativada no interior do pâncreas é inibida pelo SPINK1, e, em uma segunda linha pela tripsina e pela mesotripsina, o que previne sua autodigestão. Na pancreatite hereditária (direita), mutações no PRESS1 ou no SPINK1 acarretam um desequilíbrio das proteases e suas inibidoras, resultando em autodigestão. O papel do CFTR é pouco conhecido.
  • 12. Tipos de Pancreatite Pancreatite Autoimune: Mais comum em homens; Até 80% têm mais de 50 anos; Podem desenvolver sintomas agudos imitando o adenocarcinoma de pâncreas. Pancreatite Tropical: Mais frequente nas áreas tropicais a 30º da linha do equador, sobretudo na Índia. Está associada com a ingestão de mandioca. Até 45% a 50% dos pacientes têm mutações de SPINK1. Pancreatite Idiopática: Diagnóstico é de exclusão (10-25%). Mutações de genes que regulam a ativação do tripsinogênio PRSS1, SPINK-1 e CFTR. Forma juvenil (10 a 20 anos) e Forma senil (50 a 60anos). SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saunders. Elsevier.
  • 13. Pancreatite Crônica Dor ................................ Náusea .......................... Vômitos ......................... Icterícia........................... Distensão abdominal..... Constipação................... Diarréia........................... Tumor palpável.............. Febre.............................. Glicosúria....................... Esteatorréia.................... ..............................100% ................................92% ................................85% ................................60% ................................55% ................................44% ................................14% ................................17% ................................38% ................................13% ...............................7,5% • Estudo feito em 107 casos de pancreatite mostrou a seguinte incidência dos diferentes sintomas e sinais: Fonte: Bove, P. (1995). Pancreatite crônica. Revista De Medicina, 49(2), 120-13
  • 14. Pancreatite Crônica • Clínica • A PC também afeta as populações de células das ilhotas. • 40% a 80% dos pacientes terão manifestações clínicas de DM. • A prevalência depende da condição predisposta e do início dos sintomas. • O DM ocorre muitos anos após o início da dor abdominal e da insuficiência exócrina. Carla Leonel. Medicina mitos e verdades. Editora CIP, 2016.
  • 15. Referências • Apte MV, Wilson JS. Alcohol induced pancreatic injury. Best Pract Res Clin Gastroenterol 2003;17:593-612. • Bove, P. (1995). Pancreatite crônica. Revista De Medicina, 49(2), 120-13. • Gama-Rodrigues. J. J; Machado .M. C. C; Rasslan. S. Clínica cirúrgica. USP – Barueri – SP Editora Manole – 2008. • KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. • Alejos, Vanessa Susana da Cunha Alves da Silva. Pancreatite Crónica Alcoólica – da Fisiopatologia ao Diagnóstico. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Dissertação – Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina 2011/2012. • Stevens T, Conwell DL, Zuccaro G. Pathogenesis of Chronic Pancreatitis: An Evidence-Based Review of Past Theories and Recent Developments. Am J Gastroenterol 2004;99:2256–2270.

Notas do Editor

  1. Mecanismo de ativação das PSCs. As PSCs são ativadas pelas citocinas e pela liberação dos fatores de crescimento pelas células inflamatórias e pelas células acinares lesadas. O etanol e seus metabolitos e o estresse oxidativo agem como potenciais perpetuadores do fenótipo das PSCs ativadas. A pressão dos ductos e a hiperglicemia causam aumento do crescimento celular, da expressão da actina do músculo e síntese do colágeno pelas PSCs. A transformação do fator beta de crescimento, a activina, a endotelina-1, a ciclooxigenase 2, e o fator de crescimento do tecido conectivo, jogam um importante papel na regulação da ativação das PSCs e na produção da ECM através das alças autocrinas e paracrinas.