SlideShare uma empresa Scribd logo
Alicerces
Ética e Economia
Historia e Princípios da
Doutrina Social da Igreja
Realizado por:
Inês Ferreira nº9 10º B
Introdução
"A falta de amor é a maior de
todas as pobrezas.“
Madre Teresa de Calcutá
Atenção aos mais pobres
Desde sempre que a Igreja se importou com o
ser humano, com a sociedade, mais em concreto
com as questões socioeconómicas. Este
reconhecimento tem origem na Sagrada
Escritura, nomeadamente no Evangelho e nos
escritos apostólicos, tomando forma, mais
tarde, no pensamento dos Padres da Igreja, e
outros grandes Doutores da Idade Média.
O princípio da “atenção aos mais pobres”
baseia-se apenas na certeza que as atividades
económicas devem estar em função do ser
humano e não o contrário.
Nelson Mandela
“Superar a pobreza não é um exercício de caridade, é um ato de justiça.
Tal como a escravatura e o apartheid, a pobreza não é natural. É
produzida pelo homem e é possível superá-la e erradicá-la através da
ação dos seres humanos. Cabe por vezes a uma geração ser grande.
VOCÊS podem ser essa grande geração. Que a vossa grandeza
floresça.”
Questão operaria
Modificam-se os tempos alteram-se os
problemas, durante os seculos XVIII e
XIX, a Revolução Industrial obrigou a
igreja a olhar para a sociedade de um
forma diferente. Durante este período
era de realçar as condições desumanas
em que os trabalhadores viviam,
obrigados a trabalhar até 18 horas
diárias, com salários miseráveis, sem
direito a ferias ou descanso semanal e
onde abundavam os castigos físicos
sendo a conquista dos direitos lenta.
Os acontecimentos subjacentes à Revolução
Industrial que organizaram a sociedade da
época, levantaram graves problemas de
justiça evidenciando pela primeira vez as
questões sociais relativas à classe operária
suscitadas pelo conflito entre o dinheiro e
o trabalho.
Surge então pela primeira vez um
documento para responder à maior questão
operaria da época –A Rerum Novarum., de
Leão XIII.
DSI
A expressão “doutrina social da Igreja”
designa o conjunto de orientações da
Igreja Católica para os temas sociais.
Reúne os pronunciamentos do
Magistério católico sobre tudo o que
implica a presença do homem na
sociedade e no contexto internacional,
ou seja, trata-se de uma reflexão feita
à luz da fé e da tradição eclesial.
“A doutrina social da Igreja “situa-se no cruzamento da
vida e da consciência cristã com as situações do mundo e
exprime-se nos esforços que indivíduos, famílias, agentes
culturais e sociais, políticos e homens de Estado realizam
para lhe dar forma e aplicação na história”
João Paulo II
Finalidade
A função da doutrina social é o conselho
para uma visão global do homem e da
humanidade e a denúncia do pecado de
injustiça e de violência que de vários modos
atravessa a sociedade. Pretende cooperar na
construção do bem comum, iluminando as
relações sociais com a luz do Evangelho.
Princípios da Doutrina Social
da Igreja
 Bem comum;
 Destino universal dos bens;
 Participação;
 Solidariedade;
 Valores fundamentais da vida social;
verdade, liberdade, justiça;
 Via da Caridade.
O princípio do
bem comum
Conjunto das condições da vida
social que permitem, tanto aos
grupos como a cada membro,
alcançar mais plena e facilmente a
própria perfeição.
Exigências do bem comum: paz,
cooperação internacional,
organização dos poderes do
Estado, sólida ordem jurídica,
protecção do ambiente, prestação
dos serviços essenciais às pessoas
O princípio do
destino universal dos bens
Deus destinou a terra e tudo o que ela contém para uso de todos os
homens e de todos os povos. Todo o homem deve ter a possibilidade de
usufruir do bem-estar necessário para o seu pleno desenvolvimento.
Cultiva uma visão da economia inspirada em valores morais, em que a
riqueza assuma uma função social.
Principio da Participação
Exprime-se em atividades mediante as quais o cidadão, contribui para a vida
cultural, económica, política e social da comunidade.
É um dever a ser conscientemente exercido por todos, de modo responsável e
em vista do bem comum.
O princípio da solidariedade
Realça a sociabilidade da pessoa humana, a igualdade de todos em
dignidades e direitos, ao caminho comum para uma unidade cada vez mais
convicta.
O processo de aceleração da interdependência entre as pessoas e os
povos deve ser acompanhado por um empenho ético-social na luta contra
as desigualdades, a exploração, a opressão e a corrupção.
Os valores fundamentais da vida
social
Verdade
Liberdade
A liberdade é o sinal mais claro da imagem divina no
homem.
A justiça
A justiça consiste na persistente e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o
que lhes é devido. A justiça mostra-se particularmente importante quando o
sujeito, a sua dignidade e direitos são ameaçados.
A via da caridade
Muitas vezes, a caridade, é limitada às relações de proximidade mas deve ser repensada
no seu verdadeiro valor de critério supremo e universal de toda a ética social.
O amor faz sentir como próprias as carências e as exigências alheias e torna mais
intensa a comunhão dos valores espirituais e a consideração pelas necessidades
materiais.
Reflexão do Ano
Realizar este trabalho não foi uma tarefa fácil, pois prevaleceram sempre
obstáculos que não me permitiam desenvolver o projecto da forma pretendida. Em
relação à apreciação de todo o ano, sem dúvida alguma que foi um ano cheio de
boas experiências, sendo de referir o nosso “ACANTONAMENTO”, um projecto
bem conseguido. Somos uma turma, apesar de ser “pequenina” sempre solidária,
cooperante e disponível para ajudar. Não me arrependo nada de me ter inscrito
nesta disciplina e para o ano conte comigo! 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Vilma
VilmaVilma
Émile Durkheim- 2021
Émile Durkheim- 2021Émile Durkheim- 2021
Émile Durkheim- 2021
firminomaissociologiafilosofia2019
 
ETICA
ETICAETICA
Aula 1 definio e.c.o
Aula 1   definio e.c.oAula 1   definio e.c.o
Aula 1 definio e.c.o
Lucas Dalben
 
Interação e Estrutura Social
Interação e Estrutura SocialInteração e Estrutura Social
Interação e Estrutura Social
carlosbidu
 
Cap 5 organização social e cidadania
Cap 5  organização social e cidadaniaCap 5  organização social e cidadania
Cap 5 organização social e cidadania
Colegio GGE
 
Mapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
Mapa conceitual da Doutrina Social da IgrejaMapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
Mapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
Raimundo Oliveira
 
Cf 2018.agir
Cf 2018.agirCf 2018.agir
Cf 2018.agir
JuscelioPantoja2
 
Etica e cidadania
Etica e cidadaniaEtica e cidadania
Etica e cidadania
Patrícia de Araújo
 
A ascensão economica
A ascensão economicaA ascensão economica
A ascensão economica
boasnovassena
 
Sétimo mandamento
Sétimo mandamentoSétimo mandamento
Sétimo mandamento
PauloAFBCosta
 
Sociologia atitudes de cidadania
Sociologia   atitudes de cidadaniaSociologia   atitudes de cidadania
Sociologia atitudes de cidadania
Gustavo Soares
 
Populorum Progressio
Populorum ProgressioPopulorum Progressio
Populorum Progressio
Carlinhos Pregador
 
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
Micherline Teodosio
 
Democracia, Cidadania e Ética
Democracia, Cidadania e ÉticaDemocracia, Cidadania e Ética
Democracia, Cidadania e Ética
Fábio Nogueira, PhD
 
As fundações e a solidariedade humana
As fundações e a solidariedade humanaAs fundações e a solidariedade humana
As fundações e a solidariedade humana
apfbr
 
éTica comunitária
éTica comunitáriaéTica comunitária
éTica comunitária
Haroldo Xavier Silva
 
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na ComunidadeCalebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
heronsantana
 
Atualizacao ii - analise de conjuntura
Atualizacao ii - analise de conjunturaAtualizacao ii - analise de conjuntura
Atualizacao ii - analise de conjuntura
fa_alima78
 
Ética direitos humanos cidadania 2
Ética direitos humanos cidadania 2Ética direitos humanos cidadania 2
Ética direitos humanos cidadania 2
Israel serique
 

Mais procurados (20)

Vilma
VilmaVilma
Vilma
 
Émile Durkheim- 2021
Émile Durkheim- 2021Émile Durkheim- 2021
Émile Durkheim- 2021
 
ETICA
ETICAETICA
ETICA
 
Aula 1 definio e.c.o
Aula 1   definio e.c.oAula 1   definio e.c.o
Aula 1 definio e.c.o
 
Interação e Estrutura Social
Interação e Estrutura SocialInteração e Estrutura Social
Interação e Estrutura Social
 
Cap 5 organização social e cidadania
Cap 5  organização social e cidadaniaCap 5  organização social e cidadania
Cap 5 organização social e cidadania
 
Mapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
Mapa conceitual da Doutrina Social da IgrejaMapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
Mapa conceitual da Doutrina Social da Igreja
 
Cf 2018.agir
Cf 2018.agirCf 2018.agir
Cf 2018.agir
 
Etica e cidadania
Etica e cidadaniaEtica e cidadania
Etica e cidadania
 
A ascensão economica
A ascensão economicaA ascensão economica
A ascensão economica
 
Sétimo mandamento
Sétimo mandamentoSétimo mandamento
Sétimo mandamento
 
Sociologia atitudes de cidadania
Sociologia   atitudes de cidadaniaSociologia   atitudes de cidadania
Sociologia atitudes de cidadania
 
Populorum Progressio
Populorum ProgressioPopulorum Progressio
Populorum Progressio
 
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
A influência da Igreja Católica na Escola de Serviço Social de São Paulo (pio...
 
Democracia, Cidadania e Ética
Democracia, Cidadania e ÉticaDemocracia, Cidadania e Ética
Democracia, Cidadania e Ética
 
As fundações e a solidariedade humana
As fundações e a solidariedade humanaAs fundações e a solidariedade humana
As fundações e a solidariedade humana
 
éTica comunitária
éTica comunitáriaéTica comunitária
éTica comunitária
 
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na ComunidadeCalebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
Calebe do Futuro: Módulo 1 - Igreja com Foco na Comunidade
 
Atualizacao ii - analise de conjuntura
Atualizacao ii - analise de conjunturaAtualizacao ii - analise de conjuntura
Atualizacao ii - analise de conjuntura
 
Ética direitos humanos cidadania 2
Ética direitos humanos cidadania 2Ética direitos humanos cidadania 2
Ética direitos humanos cidadania 2
 

Semelhante a Trabalho moral ines

Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
Marília Simões
 
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igrejaTrabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
diovanavalim
 
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.pptdoutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
MATHEUSALEXANDREDOAM
 
A COMUNIDADE HUMANA.pptx
A COMUNIDADE HUMANA.pptxA COMUNIDADE HUMANA.pptx
A COMUNIDADE HUMANA.pptx
Martin M Flynn
 
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADECF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
catequistasemformacao
 
Campanha da fraternidade 2015 agir
Campanha da fraternidade 2015 agirCampanha da fraternidade 2015 agir
Campanha da fraternidade 2015 agir
Bernadetecebs .
 
Diretrizes
DiretrizesDiretrizes
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptxFratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
LuizHonorio4
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Família Cristã
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Família Cristã
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Família Cristã
 
Gilles Lipovetsky - hipermodernidade
Gilles Lipovetsky - hipermodernidadeGilles Lipovetsky - hipermodernidade
Gilles Lipovetsky - hipermodernidade
Tatiana Mareto Silva
 
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptxDeus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Martin M Flynn
 
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADEEstudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Bernadetecebs .
 
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptxEVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EntretenimentoShow
 
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigosEstudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
MARLI COSTA
 
Documento 85 - Sintese 1
Documento 85 - Sintese 1Documento 85 - Sintese 1
Documento 85 - Sintese 1
LEANDRO DE SOUZA RAMOS
 
Socialismo e espiritismo
Socialismo e espiritismoSocialismo e espiritismo
Socialismo e espiritismo
Milton De Souza Oliveira
 
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VIMensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
Rodrigo Catini Flaibam
 
A MissãO Da Pastoral Social
A MissãO Da Pastoral SocialA MissãO Da Pastoral Social
A MissãO Da Pastoral Social
lucianojdias
 

Semelhante a Trabalho moral ines (20)

Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
Ética e Comunicação - Trabalho Curso Pascom
 
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igrejaTrabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
Trabalho do Daniel - Doutrina social da igreja
 
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.pptdoutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
doutrina-social-da-igreja-bloco-tres.ppt
 
A COMUNIDADE HUMANA.pptx
A COMUNIDADE HUMANA.pptxA COMUNIDADE HUMANA.pptx
A COMUNIDADE HUMANA.pptx
 
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADECF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
CF 2015 - FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
 
Campanha da fraternidade 2015 agir
Campanha da fraternidade 2015 agirCampanha da fraternidade 2015 agir
Campanha da fraternidade 2015 agir
 
Diretrizes
DiretrizesDiretrizes
Diretrizes
 
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptxFratelli Tutti V capítulo.pptx
Fratelli Tutti V capítulo.pptx
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humanaBioética, vulnerabilidade e dignidade humana
Bioética, vulnerabilidade e dignidade humana
 
Gilles Lipovetsky - hipermodernidade
Gilles Lipovetsky - hipermodernidadeGilles Lipovetsky - hipermodernidade
Gilles Lipovetsky - hipermodernidade
 
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptxDeus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
Deus é Amor - 2 - Benedicto XVI.pptx
 
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADEEstudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
Estudo 107 leigos - CRISTÃOS LEIGOS E LEIGAS NA IGREJA E NA SOCIEDADE
 
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptxEVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
EVANGELII GAUDIUM trabalho (1).pptx
 
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigosEstudo 107 da CNBB sobre os leigos
Estudo 107 da CNBB sobre os leigos
 
Documento 85 - Sintese 1
Documento 85 - Sintese 1Documento 85 - Sintese 1
Documento 85 - Sintese 1
 
Socialismo e espiritismo
Socialismo e espiritismoSocialismo e espiritismo
Socialismo e espiritismo
 
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VIMensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
Mensagem 10º dia das comunicações - Paulo VI
 
A MissãO Da Pastoral Social
A MissãO Da Pastoral SocialA MissãO Da Pastoral Social
A MissãO Da Pastoral Social
 

Último

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
Giovana Gomes da Silva
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 

Último (20)

Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 

Trabalho moral ines

  • 1. Alicerces Ética e Economia Historia e Princípios da Doutrina Social da Igreja Realizado por: Inês Ferreira nº9 10º B
  • 2. Introdução "A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.“ Madre Teresa de Calcutá
  • 3. Atenção aos mais pobres Desde sempre que a Igreja se importou com o ser humano, com a sociedade, mais em concreto com as questões socioeconómicas. Este reconhecimento tem origem na Sagrada Escritura, nomeadamente no Evangelho e nos escritos apostólicos, tomando forma, mais tarde, no pensamento dos Padres da Igreja, e outros grandes Doutores da Idade Média. O princípio da “atenção aos mais pobres” baseia-se apenas na certeza que as atividades económicas devem estar em função do ser humano e não o contrário.
  • 4. Nelson Mandela “Superar a pobreza não é um exercício de caridade, é um ato de justiça. Tal como a escravatura e o apartheid, a pobreza não é natural. É produzida pelo homem e é possível superá-la e erradicá-la através da ação dos seres humanos. Cabe por vezes a uma geração ser grande. VOCÊS podem ser essa grande geração. Que a vossa grandeza floresça.”
  • 5.
  • 6. Questão operaria Modificam-se os tempos alteram-se os problemas, durante os seculos XVIII e XIX, a Revolução Industrial obrigou a igreja a olhar para a sociedade de um forma diferente. Durante este período era de realçar as condições desumanas em que os trabalhadores viviam, obrigados a trabalhar até 18 horas diárias, com salários miseráveis, sem direito a ferias ou descanso semanal e onde abundavam os castigos físicos sendo a conquista dos direitos lenta.
  • 7. Os acontecimentos subjacentes à Revolução Industrial que organizaram a sociedade da época, levantaram graves problemas de justiça evidenciando pela primeira vez as questões sociais relativas à classe operária suscitadas pelo conflito entre o dinheiro e o trabalho. Surge então pela primeira vez um documento para responder à maior questão operaria da época –A Rerum Novarum., de Leão XIII.
  • 8. DSI A expressão “doutrina social da Igreja” designa o conjunto de orientações da Igreja Católica para os temas sociais. Reúne os pronunciamentos do Magistério católico sobre tudo o que implica a presença do homem na sociedade e no contexto internacional, ou seja, trata-se de uma reflexão feita à luz da fé e da tradição eclesial.
  • 9. “A doutrina social da Igreja “situa-se no cruzamento da vida e da consciência cristã com as situações do mundo e exprime-se nos esforços que indivíduos, famílias, agentes culturais e sociais, políticos e homens de Estado realizam para lhe dar forma e aplicação na história” João Paulo II
  • 10. Finalidade A função da doutrina social é o conselho para uma visão global do homem e da humanidade e a denúncia do pecado de injustiça e de violência que de vários modos atravessa a sociedade. Pretende cooperar na construção do bem comum, iluminando as relações sociais com a luz do Evangelho.
  • 11. Princípios da Doutrina Social da Igreja  Bem comum;  Destino universal dos bens;  Participação;  Solidariedade;  Valores fundamentais da vida social; verdade, liberdade, justiça;  Via da Caridade.
  • 12. O princípio do bem comum Conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição. Exigências do bem comum: paz, cooperação internacional, organização dos poderes do Estado, sólida ordem jurídica, protecção do ambiente, prestação dos serviços essenciais às pessoas
  • 13. O princípio do destino universal dos bens Deus destinou a terra e tudo o que ela contém para uso de todos os homens e de todos os povos. Todo o homem deve ter a possibilidade de usufruir do bem-estar necessário para o seu pleno desenvolvimento. Cultiva uma visão da economia inspirada em valores morais, em que a riqueza assuma uma função social.
  • 14. Principio da Participação Exprime-se em atividades mediante as quais o cidadão, contribui para a vida cultural, económica, política e social da comunidade. É um dever a ser conscientemente exercido por todos, de modo responsável e em vista do bem comum.
  • 15. O princípio da solidariedade Realça a sociabilidade da pessoa humana, a igualdade de todos em dignidades e direitos, ao caminho comum para uma unidade cada vez mais convicta. O processo de aceleração da interdependência entre as pessoas e os povos deve ser acompanhado por um empenho ético-social na luta contra as desigualdades, a exploração, a opressão e a corrupção.
  • 16. Os valores fundamentais da vida social Verdade
  • 17. Liberdade A liberdade é o sinal mais claro da imagem divina no homem.
  • 18. A justiça A justiça consiste na persistente e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça mostra-se particularmente importante quando o sujeito, a sua dignidade e direitos são ameaçados.
  • 19. A via da caridade Muitas vezes, a caridade, é limitada às relações de proximidade mas deve ser repensada no seu verdadeiro valor de critério supremo e universal de toda a ética social. O amor faz sentir como próprias as carências e as exigências alheias e torna mais intensa a comunhão dos valores espirituais e a consideração pelas necessidades materiais.
  • 20. Reflexão do Ano Realizar este trabalho não foi uma tarefa fácil, pois prevaleceram sempre obstáculos que não me permitiam desenvolver o projecto da forma pretendida. Em relação à apreciação de todo o ano, sem dúvida alguma que foi um ano cheio de boas experiências, sendo de referir o nosso “ACANTONAMENTO”, um projecto bem conseguido. Somos uma turma, apesar de ser “pequenina” sempre solidária, cooperante e disponível para ajudar. Não me arrependo nada de me ter inscrito nesta disciplina e para o ano conte comigo! 