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PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
2
Autores: Alunos e alunas do 4º B
Ilustrações: Alunos e alunas do 4º B
Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri
Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile
As fantásticas fábulas do 4º B – 2022
3
ÍNDICE
AMANDA SAMPAIO SANTANNA 4
CAMILA PURRI MARTINS 5
CARLOS MARTINS XAVIER 6
CATARINA SALTO ABDUCH 7
DAN PRADO FERRAZ BUENO 8
DANIEL RENYI LINTZ 9
EDUARDO CRUZ FADEL 10
EDUARDO SCHWARTZMANN FERRAZ DE CAMARGO 11
ENRICO DUARTE PARISE 12
ENZO DE CARVALHO BONINI 13
FELIPE MANSOUR NABHAN 14
FERNANDA DE SOUZA PEIXOTO MODE 15
FERNANDO GOMES DOS REIS AVELAR 16
GABRIEL GUASPARI DE ORLEANS E BRAGANÇA 17
GABRIELA FRANCISCHINI GUTIERREZ 18
GUILHERME RULLI FILIZZOLA 19
GUSTAVO BORGES GUASTELLA 20
HEITOR KWAST YAZBEK MARQUES 21
HENRIQUE CUNHA BRITO 22
HUGO EHRMANN NARDI 23
ISABELA OITICICA FUSCALDI 24
JORGE DELPHIM ROCHA SANTOS 25
JULIA BELMONTE PEDROSA 26
LETICIA ZARONI FRUCHTENGARTEN 27
LUIZA VIDUTTO BERMAN 28
MANUELA MORALEZ LOZARGO 29
MARIA LUIZA MAROTTA GIRADI 30
MARINA RIBAS CARAMURU ALVAREZ LOPEZ 31
MATHEUS OLIVER BERGER 32
RAFAEL MATSUNO CHIBANTE 33
RODRIGO ROSA VALENTIM 34
4
Fabulista: AMANDA SAMPAIO SANTANNA
O pinguim e o coelho
Um dia, um coelho estava no campo e viu um pinguim. O coelho era muito vaidoso
e se vestia muito bem. O pinguim não tinha muito dinheiro para se vestir bem, mas
tinha um bom coração.
Então, o coelho foi falar com o pinguim:
— Você está se vestindo muito mal. Veja como eu sou lindo e me visto bem.
Você nunca vai conseguir ser assim.
O pinguim ficou triste e foi arranjar um emprego. Ele queria ser ator. Foi fazer um
teste para um filme chamado A festa no reino animal.
Quando chegou lá, o coelho também foi fazer o teste, mas cantou uma música
horrível, perdendo a chance. O pinguim riu da cara dele e conseguiu seu emprego.
No final, o pinguim ficou rico, comprou uma casa, uma carruagem feita de ouro e
um shopping de ouro. Finalmente ele conseguiu se vestir bem. O coelho se deu mal.
Moral da história: Não seja vaidoso, pois, assim, sua riqueza não irá durar muito.
5
Fabulista: CAMILA PURRI MARTINS
O leão e o lobo
Em um dia bem quente, no meio de uma selva, um leão estava passeando.
Encontrou uma mangueira que tinha apenas uma manga. O leão começou a andar em
direção à árvore. Foi quando ele avistou um lobo que estava tentando pegar a manga
há muito tempo. O leão começou a se aproximar e disse:
— Com licença, lobo.
— Eu estou tentando pegar a manga primeiro! – disse o lobo.
— Mas eu também quero pegar! – disse o leão.
— Eu não vou descer! – insistiu o lobo.
E o leão e o lobo cansaram de brigar por causa da manga. O leão falou:
— Vamos fazer assim: eu vou pegar a manga e vou colocá-la lá longe pra gente
fazer uma competição.
— Ok. Mas quem perder nunca mais vai mexer com o outro – respondeu o lobo,
irritado.
— Um… Dois… Três! – contou o leão.
O leão começou a correr e o lobo percebeu que estava perdendo. Quando o leão
chegou à linha de chegada, o lobo disse:
— Não é justo! Eu não sou um bom corredor!
— Mas você concordou com a competição – disse o leão.
O lobo ficou muito bravo, mas aprendeu que nunca pode fazer uma coisa que não
sabe fazer.
Moral da história: Nunca faça uma coisa que você não sabe fazer.
6
Fabulista: CARLOS MARTINS XAVIER
A lebre e a tartaruga
Certo dia, a lebre e a tartaruga estavam jogando baseball. Sem querer, a lebre
bateu o taco e quebrou a colmeia da dona abelha e de sua família. A raposa,
aproveitando a oportunidade, começou uma competição:
— Bem-vindos à Competição Florestal Anual (CFA), meus animais! – disse a raposa.
— Este ano o desafio é achar a colmeia perfeita para a dona abelha e sua família.
Os competidores desta edição são a senhora tartaruga e a senhora lebre!
A corrida começou e eles partiram. A tartaruga, mesmo devagar, tinha um olhar
muito atento, por isso achou a colmeia rapidamente.
— Perfeito! Vou levar – disse a velha tartaruga.
Mas a lebre acabou ouvindo. Correu e pegou a colmeia das mãos da tartaruga,
dizendo:
— Eu levo isto!
E saiu correndo. Então, decidiu parar para tirar uma soneca no caminho. A
tartaruga, analisando a cena, pegou a colmeia de volta. Quando a lebre acordou, a
tartaruga tinha vencido a competição.
Moral da história: A pressa é inimiga da perfeição.
7
Fabulista: CATARINA SALTO ABDUCH
A rã e o peixe
Em um lago muito bonito, uma rã e um peixe conversavam:
— Amiga rã, você sabe qual é a pior comida do mundo?
A rã pensou e pensou… e nada. Logo exclamou:
— Não, seu peixe. Qual é?
O peixe fez um olhar vitorioso e disse:
— Moscas, é claro! São gosmentas, fazem um som irritante e têm um gosto
horrível.
A rã ficou com vergonha e foi para o topo de um monte, onde morava uma ave
muito sábia. Ela foi até a ave e perguntou:
— Dona ave, você pode me dar um conselho?
A ave suspirou e disse:
— Mas é claro!
As duas sentaram em uma pedra para conversar. A ave olhou para a rã e disse:
— Tem bicho que gosta de comer mosca e bicho que gosta de comer ervas, carne
e plantas.
A rã ficou mais calma e feliz. No dia seguinte, ela foi falar com o peixe:
— Bom dia, amigo peixe. Você sabia que cada um tem seu gosto para comida?
O peixe, de olhos arregalados, respondeu:
— Não!
A rã explicou para ele que alguns bichos comem plantas, outros ervas, carne e até
insetos. O peixe, então, aprendeu que cada um tem seu gosto. E a ave, sábia como era,
ficou muito feliz com o aprendizado do peixe.
Moral da história: Cada um tem seu gosto.
8
Fabulista: DAN PRADO FERRAZ BUENO
O morcego e o falcão
Em uma floresta, iria ter uma corrida aérea e só os animais que sabem voar
poderiam participar. Um morcego bem encorajado queria que seu filho participasse da
corrida. Então, encorajou-o dizendo:
— Vamos, filho, você precisa tentar! E se você ganhar a corrida?
— Não, pai. Não vou ganhar. Não vou. Não vou – choramingou o filho medroso.
E seu pai disse novamente:
— Vamos, filho. Você precisa tentar.
— Tá bom, pai. Eu vou – falou o filho, ainda com medo.
No dia da corrida, o bebê morcego estava lá, prestes a começar a corrida.
E o juiz apitou:
— PIIIIIIIIIIII!
E todos os competidores começaram a correr. O bebê morcego despistou todos,
menos o falcão. O falcão era muito veloz. O bebê morcego não sabia se ia conseguir
despistá-lo, até que, no último segundo, ele conseguiu. Ninguém acreditava que ele
havia derrotado o falcão! Nesse dia, o bebê morcego aprendeu uma lição.
Moral da história: Nunca se subestime.
9
Fabulista: DANIEL RENYI LINTZ
A raposa e o coelho
Um dia, uma raposa chata desafiou um coelho inteligente a uma corrida.
— Com certeza eu vou ganhar! Você é muito ruim em corridas! – se gabou a
raposa.
E a corrida começou. A raposa ativou seu modo supersônico e disparou na frente.
O coelho, confuso, deu um superpulo e passou sua concorrente. Então, a raposa ativou
sua segunda habilidade: a velocidade da bala.
De repente, ela estava ganhando novamente. Até que o coelho teve uma ideia:
decidiu cortar o caminho.
O coelho ganhou a corrida e a raposa exclamou:
— Isso é injusto! Você cortou o caminho!
— Olha, mas não tinha essa regra. E, sabe como é, regra é regra – retrucou o
coelho.
Moral da história: Quem se gaba nem sempre ganha o que deseja.
10
Fabulista: EDUARDO CRUZ FADEL
O rato e o urso
Um dia, um rato estava andando feliz em uma floresta com árvores de folhas bem
verdinhas. Perto de lá, havia a caverna de um urso, bem na beira de um penhasco.
Quando o urso saiu da caverna, avistou o rato e começou a correr atrás dele.
— Eu sou muito grande e forte, eu vou te comer sem dúvidas! – o urso se gabou.
O rato se lembrou do penhasco e foi fugindo em direção a ele. O rato então
perguntou:
— Tem certeza? Mesmo?
Eles chegaram na ponta do penhasco.
O urso bateu no rato, mas o rato ficou entre os dedos dele. Então, o urso se
desequilibrou e o rato apenas o empurrou. E foi assim que o urso caiu do penhasco.
Moral da história: Tamanho não é documento.
11
Fabulista: EDUARDO SCHWARTZMANN FERRAZ DE CAMARGO
Pardo, o pardal, e Dante, o elefante
Um dia, Pardo, o pardal, e Dante, o elefante, estavam fazendo uma prova. Quando
saiu o resultado, Pardo viu que tinha tirado uma boa nota, graças à sua incrível
inteligência e simpatia. Afinal, era uma prova de trabalho em equipe.
Dante ficou furioso ao descobrir que Pardo tinha tirado uma boa nota e ele não.
Por isso, achou que tinha o direito de quebrar a perna do Pardo, porque Dante era
muito travesso e chato pra caramba. Então, o elefante foi até lá e quebrou a perna do
pardal.
Depois de muitos dias, Pardo se recuperou e Dante tropeçou em um pedaço de
madeira na floresta e quebrou a perna naturalmente. Depois, ele se arrependeu do
que tinha feito com o pardal.
Moral da história: Más ações terão más consequências.
12
Fabulista: ENRICO DUARTE PARISE
A piranha e o sapo
Um sapo queria ir até sua casa do outro lado do lago. Então, ele teve uma ideia
para chegar mais rápido: passar pelo meio do lago onde tinha uma piranha. E assim foi
feito.
Mas, quando o sapo chegou no meio do lago, a piranha falou:
— Ei, você está invadindo meu território!
O sapo refletiu e, logo em seguida, respondeu:
— Não, eu só estou indo para a minha casa.
Mas a piranha, nem aí para o que o sapo disse, respondeu:
— Se você não sair da água em três segundos, eu vou te comer!
O sapo nadou muito, mas mesmo assim não era páreo para a piranha. A piranha
foi se aproximando cada vez mais e mais e mais. Até que… comeu o sapo!
Moral da história: Nem sempre o caminho mais curto é o mais fácil.
13
Fabulista: ENZO DE CARVALHO BONINI
O dog e a doga
O dog e a doga eram muito amigos. Eles tinham um sonho de ter uma fábrica de
lápis. O dog se esforçava muito para conseguir isso, diferentemente da doga, que era
muito preguiçosa.
O dog era muito dedicado e conseguiu abrir sua fábrica. Como a doga era
preguiçosa, ela não conseguiu abrir a sua.
Então, ela se sentiu mal e com inveja por muito tempo, enquanto o dog estava
feliz com sua fábrica.
Moral da história: Sempre se esforce para ganhar o que quer.
14
Fabulista: FELIPE MANSOUR NABHAN
O braquiossauro, o T-Rex e o estegossauro
Era uma vez um braquiossauro e seus dois amigos: um T-Rex e um estegossauro.
O braquiossauro era muito educado e muito gentil. Já os seus amigos não eram tão
educados assim, não eram nada gentis.
Um dia, o braquiossauro ficou muito doente e seus amigos foram visitá-lo.
O braquiossauro pediu educadamente:
— Vocês podem pegar os meus remédios, por favor?
Ele não ouviu nenhuma resposta. Então, repetiu:
— Vocês podem pegar os meus remédios, por favor?
Mais uma vez ele não ouviu resposta. O T-Rex e o estegossauro não estavam
ouvindo porque eles estavam brincando com as coisas dele. Dias depois, o
braquiossauro morreu.
Moral da história: As más companhias sempre trazem mais coisas ruins do que boas.
15
Fabulista: FERNANDA DE SOUZA PEIXOTO MODE
A onça e o leão
Um dia, o leão estava indo até a casa da onça. Quando ele chegou, perguntou:
— Quer dormir na minha casa hoje?
— Claro! – a onça respondeu.
Anoiteceu e a onça estava indo para a casa do leão. Quando ela chegou, disse:
— Olá!
— Oi – respondeu o leão.
Então, eles saíram para pegar comida. Depois, o leão disse:
— Você não vai pegar essa comida aqui não. Saia daqui!
A onça ficou muito triste e brava. Disse ao leão:
— Tá bom. Então, não sou mais sua amiga. Tchau!
— Tá! – respondeu o leão.
E o leão ficou muito triste durante o resto da semana, pensando no que ele fez
sendo egoísta e maltratando a onça.
Moral da história: Não trate mal os outros para não perder amizades.
16
Fabulista: FERNANDO GOMES DOS REIS AVELAR
O hamster e o rato
Em um dia de sol, um hamster, que se chamava Jef, e um rato, que se chamava
Samb, estavam apostando uma corrida valendo três picolés. Então, quando acabou a
corrida,
Jef estava muito feliz por ter ganhado e começou a se gabar:
— Há, há, há! Olha esses picolés, que gostosos! Eu ganhei!
— Eu quero uma revanche agora mesmo! Não foi justo, você me empurrou! –
exclamou Samb.
Jef retrucou no mesmo instante:
— Tá bom. Vamos lá! Se você perder, eu fico com os três picolés. Se você ganhar,
dividimos pela metade e cada um fica com um picolé e meio.
Eles fizeram a corrida e desta vez quem ganhou foi Samb. Os dois ficaram amigos,
não se gabaram mais e ficaram gordos de tanto comer picolé.
Moral da história: Nunca se gabe quando ganhar alguma coisa, pois você pode ter
conflitos com pessoas de quem gosta.
17
Fabulista: GABRIEL GUASPARI DE ORLEANS E BRAGANÇA
O lobo e o rato
Um dia, um lobo desafiou um rato dizendo:
— Eu aposto uma corrida com você!
— Desafio aceito – respondeu o rato.
Eles começaram a corrida. O lobo estava andando e o rato virou o The Flash.
Então, o rato dormiu, pois gastou muita energia. Assim, o lobo alcançou o rato e,
quando ele acordou, viu que o lobo tinha vencido a corrida.
Moral da história: A pressa é inimiga da perfeição.
18
Fabulista: GABRIELA FRANCISCHINI GUTIERREZ
O urso e o cachorro
Um dia, um pequeno cachorro carregava levemente uma sacola de petiscos.
Pensava: “Au, au! Que delícia!”. De repente, encontrou um urso, que disse:
— Pare de trabalhar e venha cantar comigo!
— Sinto muito, mas não posso – respondeu o cachorro. — Tenho que arrecadar
comida para o inverno. Aproveite e venha também fazer isso.
O urso ficou lá cantando… Quando o inverno chegou, o urso pensou: “Eu deveria
ter ouvido o cachorro… Agora ele está lá, comendo petiscos…”.
Enquanto isso, o cachorro só pensava: “Au, au! Que delícia!”.
Moral da história: Trabalhe duro para conquistar coisas boas.
19
Fabulista: GUILHERME RULLI FILIZZOLA
A ovelha e o jumento
Um dia, uma ovelha e um jumento estavam saindo da escola. Quando chegaram
em casa, o jumento falou:
— Temos que fazer a lição de casa!
Dito isso, a ovelha discordou:
— Vamos brincar! Fazemos a lição mais tarde.
Depois disso, o jumento concordou e eles foram brincar. Eles perderam a noção
do tempo e caíram no sono.
No dia seguinte, quando chegaram à escola, a professora perguntou se eles
haviam feito a lição de casa. Eles responderam que não.
Então, a professora mandou que eles fizessem a lição durante a hora do recreio.
E foi o que eles fizeram, mas se sentiram mal e arrependidos por perderem o momento
de recreio. Depois disso aprenderam a lição.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
20
Fabulista: GUSTAVO BORGES GUASTELLA
A onça e o falcão
Em uma floresta, vivia um falcão que era feliz. Até que, em uma noite de lua cheia,
uma onça foi até lá e comeu um dos filhotes do falcão.
Então, um dia, a onça estava perseguindo o falcão muito rápido mesmo. E aí, ela,
sem prestar atenção, morreu, porque bateu a cabeça no muro do vilarejo próximo.
Moral da história: Tudo o que vai, volta.
21
Fabulista: HEITOR KWAST YAZBEK MARQUES
The karatê bird
Há muitos e muitos anos, um pássaro vivia tranquilamente meditando. Enquanto
isso, um sapo vivia treinando em sua toca. Em um dia frio, eles se cruzaram. O pássaro
indagou:
— Você luta karatê?
— Isso é um desafio? – perguntou de volta o sapo. — Mas, sim. Eu luto!
E os dois continuaram discutindo até que o sapo finalmente desafiou o pássaro
para uma luta perto do lago. O prêmio seria a coroa da floresta, feita apenas de penas
e folhas.
Antes da luta, o pássaro estava meditando enquanto o sapo continuava a treinar.
Na hora da luta, apareceram todos os animais da floresta, principalmente os sapos e
pássaros.
No primeiro round, o sapo ganhou com um chute na perna. No segundo round,
o pássaro ganhou com um soco poderoso. No terceiro round, o juiz falou:
— Aquele que fizer o próximo ponto será o novo rei da floresta!
Então, com a perna esquerda machucada, o pássaro fez o chute da garça no sapo
e foi proclamado o novo rei da floresta.
Moral da história: Quem medita a calma, o poder consegue.
Nota do autor: Não sabe o que é o chute da garça? Assista ao filme Karatê Kid.
22
Fabulista: HENRIQUE CUNHA BRITO
O gato e o cachorro
Um belo dia, um gato estava conversando com um cachorro. O gato teve uma
ideia: uma competição. Eles escolheriam outro gato para ser jurado e ganharia quem
vestisse a roupa mais estilosa.
Uma hora depois, o jurado já tinha sido escolhido e o desfile começou. O cachorro
veio primeiro e depois o gato. Ao final da competição, o cachorro ficou em primeiro
lugar. O gato reclamou:
— Você não merece ficar em primeiro lugar!
Depois de horas de discussão, o gato foi honesto e viu que o cachorro tinha uma
beleza maior do que a dele e disse:
— Eu estou sendo honesto com você. Acho que você deve ficar com o primeiro
lugar.
O cachorro logo disse:
— Vamos comemorar?
— Sim!!! – o gato respondeu.
E eles comemoraram para valer.
Moral da história: Nunca se pode esquecer da honestidade, pois ela é a chave das
relações.
23
Fabulista: HUGO EHRMANN NARDI
Os dois dinossauros
Em um dia, Beno, um dinossauro, viu seus pais serem mortos por seu irmão mais
velho, T-Rex, durante uma briga entre pais e filho. Ele foi embora e deixou seu irmão
chorando, sozinho.
Durante muitos anos, Beno treinou para poder se vingar de seu irmão. Anos
depois, quando encontrou T-Rex, ele disse:
— Eu vou me vingar pelos nossos pais!
Os dois irmãos lutaram por dias. E, no fim, Beno conseguiu se vingar, mas
percebeu que a vingança não trouxe seus pais de volta, nem sua felicidade.
Moral da história: A vingança não leva a nada.
24
Fabulista: ISABELA OITICICA FUSCALDI
O leão e o cervo
Um dia, um cervo bem rico resolveu se mudar para uma aldeia. O fato de a aldeia
ser pequena fez com que, em pouco tempo, todos conhecessem o cervo. Mas, na
mesma aldeia, havia um leão muito ganancioso que estava interessado no dinheiro do
cervo.
Um dia, o leão conheceu o cervo e os dois ficaram amigos. Mas, na verdade, o leão
não gostava do cervo, somente do seu dinheiro.
Um dia, o cervo descobriu que o leão era ganancioso. No dia seguinte, o cervo
fingiu que tinha perdido seu dinheiro. O leão disse:
— Mas, cervo, como você ficou pobre de uma hora para outra?
O cervo respondeu:
— Roubaram o meu cofre ontem à noite.
O leão perguntou:
— Mas quem roubou seu cofre?
— Ninguém sabe – disse o cervo.
O leão afirmou:
— Eu nunca mais quero te ver.
Moral da história: Nem sempre os amigos são verdadeiros.
25
Fabulista: JORGE DELPHIM ROCHA SANTOS
O elefante e o rinoceronte
Um dia, o senhor elefante, o maior e mais forte dos animais, estava andando a
caminho de um rio para beber água.
Quando ele chegou ao rio, tinha um rinoceronte que queria o rio só para ele.
— Quem tentar beber água nesse rio irá morrer! – gritava o rinoceronte.
Então o elefante, se gabando, gritou:
— Eu sou o mais forte dos animais! Você não vai me matar!
Então, o elefante foi beber água. Usando sua inteligência, o rinoceronte correu até
as hienas e as chutou. Voltou rapidamente até o lago, sem que as hienas percebessem.
Achando que tinha sido o elefante, elas o atacaram e o mataram, fugindo com a sua
carcaça.
Moral da história: Nem sempre o maior e mais forte vence.
26
Fabulista: JULIA BELMONTE PEDROSA
O lobo e a raposa
Um dia, um lobo e uma raposa estavam assistindo a um programa de TV. Eles
começaram a ficar com muita fome. O lobo disse para a raposa:
— Raposa, já estou ficando com fome… E você?
— Sim, eu também quero comer – respondeu a raposa, com muita certeza.
— Tá bom, raposa. Eu vou caçar – respondeu o lobo. — Mas só vou pegar comida
para você se você limpar a minha casa.
— Tá certo, lobo. Vou limpar sua casa muito bem para você.
O lobo ficou desconfiado e pensou: “Aí tem… Ela é folgada sempre!”. A raposa disse
a si mesma: “Amanhã não posso limpar a casa do lobo. Hoje também não vou fazer.
Estou com muita preguiça”.
Depois de caçar, o lobo voltou para sua casa. Na volta, encontrou uma loja que
vendia correntes para animais. Então, pensou: “Vou comprar uma corrente para a
raposa.
Se ela não tiver feito a faxina, ela vai ficar acorrentada fazendo a limpeza”.
Quando o lobo chegou em casa, viu que estava tudo do mesmo jeito. Ficou furioso.
Disse para a raposa:
— Não fez faxina? Não vai comer. Vai ficar presa, isso sim.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
27
Fabulista: LETICIA ZARONI FRUCHTENGARTEN
O cão e a formiga
Em uma tarde ensolarada, um cão descansava enquanto via uma formiga
carregando comida nas costas.
— Olá, dona formiga! Por que está trabalhando nesse calor? – o cão perguntou.
— Estou trabalhando por conta da tempestade de hoje – disse a formiga.
— Que tempestade o quê! Olha só esse calor que está fazendo! O recomendável
mesmo é relaxar – disse o cão.
— Não, obrigada. Mas acho que você deveria se levantar e trabalhar também –
recomendou a formiga.
A formiga foi embora e continuou a trabalhar. O tempo passou e a tempestade
começou. O cão estava molhado e com frio, já que não havia se preparado para essa
tempestade. Mas, por outro lado, a formiga estava preparada.
Então, o cão decidiu ir ao formigueiro pedir ajuda. Bateu na porta e perguntou:
— Posso entrar?
— Claro! – disse a formiga.
O cão entrou. A formiga avisou:
— Eu te disse que isso iria acontecer.
— Certo. Da próxima vez, vou trabalhar como você e ouvir os seus conselhos.
O cão aprendeu a lição e começou a se preparar para o próximo acontecimento.
Afinal, a formiga tinha ajudado o cão daquela vez, mas não ajudaria na próxima.
Moral da história: Trabalhe para conseguir o que você deseja.
28
Fabulista: LUIZA VIDUTTO BERMAN
A Yakutian Laika e a vaca
Um dia, uma Yakutian Laika estava brincando no quintal de sua casa. De repente,
ela caiu, rolou, bateu a cabeça e acabou perdendo a memória. Então, quando acordou,
ela viu uma vaca roxa que lhe disse:
— Olá! Quer ser minha melhor amiga?
A Yakutian Laika tinha perdido a memória e esqueceu que já tinha uma melhor
amiga, Spitz Alemão. Então, sem saber, ela aceitou o convite da vaca roxa e elas viraram
melhores amigas.
Mas, na verdade, a vaca era um unicórnio e era tudo um plano. Seu plano era
enganar Yakutian Laika para que ela virasse sua amiga, porque ela não tinha nenhum
amigo.
A vaca decidiu explicar para a Yakutian Laika que, na verdade, era tudo um plano
porque ela não tinha amigos e queria que elas virassem amigas. A Yakutian Laika
perdoou a vaca e elas viraram amigas de verdade.
Moral da história: Se quiser fazer amigos de verdade, seja sempre honesto.
29
Fabulista: MANUELA MORALEZ LOZARGO
O cavalo e o escorpião
Era uma vez um cavalo do reino e um escorpião muito malvado. O cavalo não
comia muito, pois queria cuidar da natureza. Já o escorpião, muito danado, gostava de
fazer malcriações.
Um dia, o escorpião foi até o reino do cavalo e disse:
— Ora, ora… O que vejo aqui?
O cavalo disse:
— Eu mesmo!
— Aff, você é muito sem graça! – disse o escorpião.
— Saia do meu reino! Você não é bem-vindo aqui! – disse o cavalo.
— Mas é claro que não. Você não manda em mim! – retrucou o escorpião.
— Tá bom, então – disse o cavalo.
— Mas antes de sair… – ameaçou o escorpião. E: BUM!!!
O escorpião soltou uma bomba que destruiu o reino do cavalo.
O cavalo, bem bravo e triste, disse:
— Por que você fez isso? Levei anos para fazer esse reino. Você matou toda a
natureza que existia aqui.
O escorpião pediu desculpas por ter destruído a natureza, pois se sentiu
arrependido, mas o cavalo não aceitou.
Moral da história: Não destrua algo que você sabe que alguém gosta muito.
30
Fabulista: MARIA LUIZA MAROTTA GIRADI
O gato e o cachorro
Em um dia de sol, uma cachorra gorda estava passeando quando, de repente,
ela trombou com um gatinho e disse:
— Ei, gatinho! Você quer ser meu amigo?
— Mas é claro que não, sua cachorra gorda! – resmungou o gato.
Então, o gato arranhou a cachorra e ela começou a chorar, chorar e chorar.
Depois, em outro dia, o gato se machucou e só tinha a cachorra para pedir ajuda.
Então ela foi lá e o ajudou.
O gato, então, percebeu que, mesmo se for gordo ou magro, todos podem ser
amigos. Então, ele mudou de ideia, se desculpou e eles viraram melhores amigos.
Moral da história: Não julgue os outros por sua aparência.
31
Fabulista: MARINA RIBAS CARAMURU ALVAREZ LOPEZ
A raposa e o rato
Um dia, uma raposa esperta e faminta que passava pela floresta encontrou um
rato perdido ali. Os dois estavam em uma floresta com várias flores. Rapidamente, ela
sentiu uma fome enorme só de ver o rato. Então, a raposa teve uma ideia e disse:
— Olá, amiguinho! Está perdido? Pois eu posso te ajudar! Você pode dormir na
minha casa e amanhã você tenta achar o caminho para casa. Está escuro, venha
comigo!
O rato rapidamente balançou a cabeça.
Chegando lá, a raposa mostrou a casa. Ela tinha instalado uma armadilha para
pegar as suas presas. A raposa faz isso há anos. Ela já tinha pegado muitos ratos,
muitos carneiros e até lobos filhotes!
A raposa e o rato foram subir para que ela mostrasse o quarto dela. Ele achou
lindo! Era tudo cor de rosa: as paredes, os móveis, os objetos… E não era só naquele
quarto,
era assim na casa toda!
O rato foi dormir um pouco e colocou um relógio de cabeceira para acordar em
vinte minutos. Ele caiu no sono rapidamente. Enquanto isso, a raposa preparava a água
quente para fazer um jantar delicioso. Antes que tocasse o relógio, a raposa disse
calmamente:
— Hora do jantar!
O rato, todo feliz, pensando que iria jantar, rapidamente se levantou e foi
descendo as escadas. A raposa preparou a armadilha e… CRACK! O pobre rato caiu na
armadilha:
a raposa estava preparando a água para cozinhar o rato! E, dentro daquela floresta,
dentro daquela casa, foi engolido e comido frito um pobre ratinho.
Moral da história: Nunca confie em estranhos e, principalmente, não aceite quando
convidarem você para ir a algum lugar.
32
Fabulista: MATHEUS OLIVER BERGER
O lobo e a raposa
Certo dia, um lobo viu uma raposa e disse:
— Ei, quer lutar?
— Mas se eu vencer, o que eu ganho? – perguntou a raposa.
— Cada um apostará uma carcaça de animal morto – disse o lobo.
— Eu aceito! – exclamou a raposa.
No dia seguinte, os dois se encontraram na frente da colina do arvoredo rochoso.
O lobo não levara carcaça alguma e por isso eles não lutaram.
Então, a raposa arrumou uma armadilha para se vingar, mas o lobo pulou em cima
dela e a comeu. Naquela noite, o lobo encheu a barriga.
Moral da história: É melhor perder do que se vingar.
33
Fabulista: RAFAEL MATSUNO CHIBANTE
A raposa e o gato
Era uma vez dois pequenos animais: um se chamava raposa e o outro se chamava
gato. Eles eram muito amigos, porém, quando chegou à escola, o gato não sabia
conviver naquele espaço. Ficava brincando durante a aula e não prestava atenção. O
gato pensava que naquele ambiente ele era livre para fazer o que quisesse. Já a raposa,
que prestava muita atenção e não brincava durante as aulas, disse para o gato:
— Meu amigo do coração, por que você não presta atenção nas aulas e para de
uma vez de ficar brincando?
O gato então pensou, pensou e pensou… Até que falou para a raposa:
— Amiga, eu acho que eu deveria ouvir você, mas como eu vou prestar atenção e
não fazer brincadeiras na aula?
A raposa, esperta como era, já tinha passado por essa situação e decidiu chamar
uma terapeuta. A mãe da raposa ligou para a terapeuta e o gato, nervoso, falou:
— Você tem certeza de que uma terapeuta vai conseguir me ajudar?
— Sim, eu tenho certeza absoluta de que foi uma boa ideia – respondeu a raposa.
Três anos depois, o gato estava prestando atenção na aula e não estava mais
brincando nas aulas. Os pais do gato e sua amiga raposa ficaram muito orgulhosos.
Moral da história: Preste atenção nas aulas e não fique brincando fora de hora.
34
Fabulista: RODRIGO ROSA VALENTIM
O leão e a raposa
Em um dia de sol, uma raposa estava caminhando na floresta. De repente, avistou
um leão que pensou: “Vou comer aquela raposa”. Rapidamente, a raposa raciocinou:
“Hum, aquele leão quer me comer… Vou fugir!”.
O dia se passou e eles se reencontraram, mas somente o leão viu a raposa, ela
não o viu. Então, ele resolveu atacar. De repente, a raposa viu o leão indo para cima
dela e começou a correr muito rápido. O leão não conseguia alcançá-la. Então, ela fez
uma finta para cima do leão e ele não conseguiu pegá-la.
Aborrecido, o leão disse:
— Puxa, não consegui pegar a raposa… Da próxima vez eu pego!
Moral da história: Nem sempre o mais forte consegue o que quer.
35
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  • 1. PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
  • 2. 2 Autores: Alunos e alunas do 4º B Ilustrações: Alunos e alunas do 4º B Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile As fantásticas fábulas do 4º B – 2022
  • 3. 3 ÍNDICE AMANDA SAMPAIO SANTANNA 4 CAMILA PURRI MARTINS 5 CARLOS MARTINS XAVIER 6 CATARINA SALTO ABDUCH 7 DAN PRADO FERRAZ BUENO 8 DANIEL RENYI LINTZ 9 EDUARDO CRUZ FADEL 10 EDUARDO SCHWARTZMANN FERRAZ DE CAMARGO 11 ENRICO DUARTE PARISE 12 ENZO DE CARVALHO BONINI 13 FELIPE MANSOUR NABHAN 14 FERNANDA DE SOUZA PEIXOTO MODE 15 FERNANDO GOMES DOS REIS AVELAR 16 GABRIEL GUASPARI DE ORLEANS E BRAGANÇA 17 GABRIELA FRANCISCHINI GUTIERREZ 18 GUILHERME RULLI FILIZZOLA 19 GUSTAVO BORGES GUASTELLA 20 HEITOR KWAST YAZBEK MARQUES 21 HENRIQUE CUNHA BRITO 22 HUGO EHRMANN NARDI 23 ISABELA OITICICA FUSCALDI 24 JORGE DELPHIM ROCHA SANTOS 25 JULIA BELMONTE PEDROSA 26 LETICIA ZARONI FRUCHTENGARTEN 27 LUIZA VIDUTTO BERMAN 28 MANUELA MORALEZ LOZARGO 29 MARIA LUIZA MAROTTA GIRADI 30 MARINA RIBAS CARAMURU ALVAREZ LOPEZ 31 MATHEUS OLIVER BERGER 32 RAFAEL MATSUNO CHIBANTE 33 RODRIGO ROSA VALENTIM 34
  • 4. 4 Fabulista: AMANDA SAMPAIO SANTANNA O pinguim e o coelho Um dia, um coelho estava no campo e viu um pinguim. O coelho era muito vaidoso e se vestia muito bem. O pinguim não tinha muito dinheiro para se vestir bem, mas tinha um bom coração. Então, o coelho foi falar com o pinguim: — Você está se vestindo muito mal. Veja como eu sou lindo e me visto bem. Você nunca vai conseguir ser assim. O pinguim ficou triste e foi arranjar um emprego. Ele queria ser ator. Foi fazer um teste para um filme chamado A festa no reino animal. Quando chegou lá, o coelho também foi fazer o teste, mas cantou uma música horrível, perdendo a chance. O pinguim riu da cara dele e conseguiu seu emprego. No final, o pinguim ficou rico, comprou uma casa, uma carruagem feita de ouro e um shopping de ouro. Finalmente ele conseguiu se vestir bem. O coelho se deu mal. Moral da história: Não seja vaidoso, pois, assim, sua riqueza não irá durar muito.
  • 5. 5 Fabulista: CAMILA PURRI MARTINS O leão e o lobo Em um dia bem quente, no meio de uma selva, um leão estava passeando. Encontrou uma mangueira que tinha apenas uma manga. O leão começou a andar em direção à árvore. Foi quando ele avistou um lobo que estava tentando pegar a manga há muito tempo. O leão começou a se aproximar e disse: — Com licença, lobo. — Eu estou tentando pegar a manga primeiro! – disse o lobo. — Mas eu também quero pegar! – disse o leão. — Eu não vou descer! – insistiu o lobo. E o leão e o lobo cansaram de brigar por causa da manga. O leão falou: — Vamos fazer assim: eu vou pegar a manga e vou colocá-la lá longe pra gente fazer uma competição. — Ok. Mas quem perder nunca mais vai mexer com o outro – respondeu o lobo, irritado. — Um… Dois… Três! – contou o leão. O leão começou a correr e o lobo percebeu que estava perdendo. Quando o leão chegou à linha de chegada, o lobo disse: — Não é justo! Eu não sou um bom corredor! — Mas você concordou com a competição – disse o leão. O lobo ficou muito bravo, mas aprendeu que nunca pode fazer uma coisa que não sabe fazer. Moral da história: Nunca faça uma coisa que você não sabe fazer.
  • 6. 6 Fabulista: CARLOS MARTINS XAVIER A lebre e a tartaruga Certo dia, a lebre e a tartaruga estavam jogando baseball. Sem querer, a lebre bateu o taco e quebrou a colmeia da dona abelha e de sua família. A raposa, aproveitando a oportunidade, começou uma competição: — Bem-vindos à Competição Florestal Anual (CFA), meus animais! – disse a raposa. — Este ano o desafio é achar a colmeia perfeita para a dona abelha e sua família. Os competidores desta edição são a senhora tartaruga e a senhora lebre! A corrida começou e eles partiram. A tartaruga, mesmo devagar, tinha um olhar muito atento, por isso achou a colmeia rapidamente. — Perfeito! Vou levar – disse a velha tartaruga. Mas a lebre acabou ouvindo. Correu e pegou a colmeia das mãos da tartaruga, dizendo: — Eu levo isto! E saiu correndo. Então, decidiu parar para tirar uma soneca no caminho. A tartaruga, analisando a cena, pegou a colmeia de volta. Quando a lebre acordou, a tartaruga tinha vencido a competição. Moral da história: A pressa é inimiga da perfeição.
  • 7. 7 Fabulista: CATARINA SALTO ABDUCH A rã e o peixe Em um lago muito bonito, uma rã e um peixe conversavam: — Amiga rã, você sabe qual é a pior comida do mundo? A rã pensou e pensou… e nada. Logo exclamou: — Não, seu peixe. Qual é? O peixe fez um olhar vitorioso e disse: — Moscas, é claro! São gosmentas, fazem um som irritante e têm um gosto horrível. A rã ficou com vergonha e foi para o topo de um monte, onde morava uma ave muito sábia. Ela foi até a ave e perguntou: — Dona ave, você pode me dar um conselho? A ave suspirou e disse: — Mas é claro! As duas sentaram em uma pedra para conversar. A ave olhou para a rã e disse: — Tem bicho que gosta de comer mosca e bicho que gosta de comer ervas, carne e plantas. A rã ficou mais calma e feliz. No dia seguinte, ela foi falar com o peixe: — Bom dia, amigo peixe. Você sabia que cada um tem seu gosto para comida? O peixe, de olhos arregalados, respondeu: — Não! A rã explicou para ele que alguns bichos comem plantas, outros ervas, carne e até insetos. O peixe, então, aprendeu que cada um tem seu gosto. E a ave, sábia como era, ficou muito feliz com o aprendizado do peixe. Moral da história: Cada um tem seu gosto.
  • 8. 8 Fabulista: DAN PRADO FERRAZ BUENO O morcego e o falcão Em uma floresta, iria ter uma corrida aérea e só os animais que sabem voar poderiam participar. Um morcego bem encorajado queria que seu filho participasse da corrida. Então, encorajou-o dizendo: — Vamos, filho, você precisa tentar! E se você ganhar a corrida? — Não, pai. Não vou ganhar. Não vou. Não vou – choramingou o filho medroso. E seu pai disse novamente: — Vamos, filho. Você precisa tentar. — Tá bom, pai. Eu vou – falou o filho, ainda com medo. No dia da corrida, o bebê morcego estava lá, prestes a começar a corrida. E o juiz apitou: — PIIIIIIIIIIII! E todos os competidores começaram a correr. O bebê morcego despistou todos, menos o falcão. O falcão era muito veloz. O bebê morcego não sabia se ia conseguir despistá-lo, até que, no último segundo, ele conseguiu. Ninguém acreditava que ele havia derrotado o falcão! Nesse dia, o bebê morcego aprendeu uma lição. Moral da história: Nunca se subestime.
  • 9. 9 Fabulista: DANIEL RENYI LINTZ A raposa e o coelho Um dia, uma raposa chata desafiou um coelho inteligente a uma corrida. — Com certeza eu vou ganhar! Você é muito ruim em corridas! – se gabou a raposa. E a corrida começou. A raposa ativou seu modo supersônico e disparou na frente. O coelho, confuso, deu um superpulo e passou sua concorrente. Então, a raposa ativou sua segunda habilidade: a velocidade da bala. De repente, ela estava ganhando novamente. Até que o coelho teve uma ideia: decidiu cortar o caminho. O coelho ganhou a corrida e a raposa exclamou: — Isso é injusto! Você cortou o caminho! — Olha, mas não tinha essa regra. E, sabe como é, regra é regra – retrucou o coelho. Moral da história: Quem se gaba nem sempre ganha o que deseja.
  • 10. 10 Fabulista: EDUARDO CRUZ FADEL O rato e o urso Um dia, um rato estava andando feliz em uma floresta com árvores de folhas bem verdinhas. Perto de lá, havia a caverna de um urso, bem na beira de um penhasco. Quando o urso saiu da caverna, avistou o rato e começou a correr atrás dele. — Eu sou muito grande e forte, eu vou te comer sem dúvidas! – o urso se gabou. O rato se lembrou do penhasco e foi fugindo em direção a ele. O rato então perguntou: — Tem certeza? Mesmo? Eles chegaram na ponta do penhasco. O urso bateu no rato, mas o rato ficou entre os dedos dele. Então, o urso se desequilibrou e o rato apenas o empurrou. E foi assim que o urso caiu do penhasco. Moral da história: Tamanho não é documento.
  • 11. 11 Fabulista: EDUARDO SCHWARTZMANN FERRAZ DE CAMARGO Pardo, o pardal, e Dante, o elefante Um dia, Pardo, o pardal, e Dante, o elefante, estavam fazendo uma prova. Quando saiu o resultado, Pardo viu que tinha tirado uma boa nota, graças à sua incrível inteligência e simpatia. Afinal, era uma prova de trabalho em equipe. Dante ficou furioso ao descobrir que Pardo tinha tirado uma boa nota e ele não. Por isso, achou que tinha o direito de quebrar a perna do Pardo, porque Dante era muito travesso e chato pra caramba. Então, o elefante foi até lá e quebrou a perna do pardal. Depois de muitos dias, Pardo se recuperou e Dante tropeçou em um pedaço de madeira na floresta e quebrou a perna naturalmente. Depois, ele se arrependeu do que tinha feito com o pardal. Moral da história: Más ações terão más consequências.
  • 12. 12 Fabulista: ENRICO DUARTE PARISE A piranha e o sapo Um sapo queria ir até sua casa do outro lado do lago. Então, ele teve uma ideia para chegar mais rápido: passar pelo meio do lago onde tinha uma piranha. E assim foi feito. Mas, quando o sapo chegou no meio do lago, a piranha falou: — Ei, você está invadindo meu território! O sapo refletiu e, logo em seguida, respondeu: — Não, eu só estou indo para a minha casa. Mas a piranha, nem aí para o que o sapo disse, respondeu: — Se você não sair da água em três segundos, eu vou te comer! O sapo nadou muito, mas mesmo assim não era páreo para a piranha. A piranha foi se aproximando cada vez mais e mais e mais. Até que… comeu o sapo! Moral da história: Nem sempre o caminho mais curto é o mais fácil.
  • 13. 13 Fabulista: ENZO DE CARVALHO BONINI O dog e a doga O dog e a doga eram muito amigos. Eles tinham um sonho de ter uma fábrica de lápis. O dog se esforçava muito para conseguir isso, diferentemente da doga, que era muito preguiçosa. O dog era muito dedicado e conseguiu abrir sua fábrica. Como a doga era preguiçosa, ela não conseguiu abrir a sua. Então, ela se sentiu mal e com inveja por muito tempo, enquanto o dog estava feliz com sua fábrica. Moral da história: Sempre se esforce para ganhar o que quer.
  • 14. 14 Fabulista: FELIPE MANSOUR NABHAN O braquiossauro, o T-Rex e o estegossauro Era uma vez um braquiossauro e seus dois amigos: um T-Rex e um estegossauro. O braquiossauro era muito educado e muito gentil. Já os seus amigos não eram tão educados assim, não eram nada gentis. Um dia, o braquiossauro ficou muito doente e seus amigos foram visitá-lo. O braquiossauro pediu educadamente: — Vocês podem pegar os meus remédios, por favor? Ele não ouviu nenhuma resposta. Então, repetiu: — Vocês podem pegar os meus remédios, por favor? Mais uma vez ele não ouviu resposta. O T-Rex e o estegossauro não estavam ouvindo porque eles estavam brincando com as coisas dele. Dias depois, o braquiossauro morreu. Moral da história: As más companhias sempre trazem mais coisas ruins do que boas.
  • 15. 15 Fabulista: FERNANDA DE SOUZA PEIXOTO MODE A onça e o leão Um dia, o leão estava indo até a casa da onça. Quando ele chegou, perguntou: — Quer dormir na minha casa hoje? — Claro! – a onça respondeu. Anoiteceu e a onça estava indo para a casa do leão. Quando ela chegou, disse: — Olá! — Oi – respondeu o leão. Então, eles saíram para pegar comida. Depois, o leão disse: — Você não vai pegar essa comida aqui não. Saia daqui! A onça ficou muito triste e brava. Disse ao leão: — Tá bom. Então, não sou mais sua amiga. Tchau! — Tá! – respondeu o leão. E o leão ficou muito triste durante o resto da semana, pensando no que ele fez sendo egoísta e maltratando a onça. Moral da história: Não trate mal os outros para não perder amizades.
  • 16. 16 Fabulista: FERNANDO GOMES DOS REIS AVELAR O hamster e o rato Em um dia de sol, um hamster, que se chamava Jef, e um rato, que se chamava Samb, estavam apostando uma corrida valendo três picolés. Então, quando acabou a corrida, Jef estava muito feliz por ter ganhado e começou a se gabar: — Há, há, há! Olha esses picolés, que gostosos! Eu ganhei! — Eu quero uma revanche agora mesmo! Não foi justo, você me empurrou! – exclamou Samb. Jef retrucou no mesmo instante: — Tá bom. Vamos lá! Se você perder, eu fico com os três picolés. Se você ganhar, dividimos pela metade e cada um fica com um picolé e meio. Eles fizeram a corrida e desta vez quem ganhou foi Samb. Os dois ficaram amigos, não se gabaram mais e ficaram gordos de tanto comer picolé. Moral da história: Nunca se gabe quando ganhar alguma coisa, pois você pode ter conflitos com pessoas de quem gosta.
  • 17. 17 Fabulista: GABRIEL GUASPARI DE ORLEANS E BRAGANÇA O lobo e o rato Um dia, um lobo desafiou um rato dizendo: — Eu aposto uma corrida com você! — Desafio aceito – respondeu o rato. Eles começaram a corrida. O lobo estava andando e o rato virou o The Flash. Então, o rato dormiu, pois gastou muita energia. Assim, o lobo alcançou o rato e, quando ele acordou, viu que o lobo tinha vencido a corrida. Moral da história: A pressa é inimiga da perfeição.
  • 18. 18 Fabulista: GABRIELA FRANCISCHINI GUTIERREZ O urso e o cachorro Um dia, um pequeno cachorro carregava levemente uma sacola de petiscos. Pensava: “Au, au! Que delícia!”. De repente, encontrou um urso, que disse: — Pare de trabalhar e venha cantar comigo! — Sinto muito, mas não posso – respondeu o cachorro. — Tenho que arrecadar comida para o inverno. Aproveite e venha também fazer isso. O urso ficou lá cantando… Quando o inverno chegou, o urso pensou: “Eu deveria ter ouvido o cachorro… Agora ele está lá, comendo petiscos…”. Enquanto isso, o cachorro só pensava: “Au, au! Que delícia!”. Moral da história: Trabalhe duro para conquistar coisas boas.
  • 19. 19 Fabulista: GUILHERME RULLI FILIZZOLA A ovelha e o jumento Um dia, uma ovelha e um jumento estavam saindo da escola. Quando chegaram em casa, o jumento falou: — Temos que fazer a lição de casa! Dito isso, a ovelha discordou: — Vamos brincar! Fazemos a lição mais tarde. Depois disso, o jumento concordou e eles foram brincar. Eles perderam a noção do tempo e caíram no sono. No dia seguinte, quando chegaram à escola, a professora perguntou se eles haviam feito a lição de casa. Eles responderam que não. Então, a professora mandou que eles fizessem a lição durante a hora do recreio. E foi o que eles fizeram, mas se sentiram mal e arrependidos por perderem o momento de recreio. Depois disso aprenderam a lição. Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 20. 20 Fabulista: GUSTAVO BORGES GUASTELLA A onça e o falcão Em uma floresta, vivia um falcão que era feliz. Até que, em uma noite de lua cheia, uma onça foi até lá e comeu um dos filhotes do falcão. Então, um dia, a onça estava perseguindo o falcão muito rápido mesmo. E aí, ela, sem prestar atenção, morreu, porque bateu a cabeça no muro do vilarejo próximo. Moral da história: Tudo o que vai, volta.
  • 21. 21 Fabulista: HEITOR KWAST YAZBEK MARQUES The karatê bird Há muitos e muitos anos, um pássaro vivia tranquilamente meditando. Enquanto isso, um sapo vivia treinando em sua toca. Em um dia frio, eles se cruzaram. O pássaro indagou: — Você luta karatê? — Isso é um desafio? – perguntou de volta o sapo. — Mas, sim. Eu luto! E os dois continuaram discutindo até que o sapo finalmente desafiou o pássaro para uma luta perto do lago. O prêmio seria a coroa da floresta, feita apenas de penas e folhas. Antes da luta, o pássaro estava meditando enquanto o sapo continuava a treinar. Na hora da luta, apareceram todos os animais da floresta, principalmente os sapos e pássaros. No primeiro round, o sapo ganhou com um chute na perna. No segundo round, o pássaro ganhou com um soco poderoso. No terceiro round, o juiz falou: — Aquele que fizer o próximo ponto será o novo rei da floresta! Então, com a perna esquerda machucada, o pássaro fez o chute da garça no sapo e foi proclamado o novo rei da floresta. Moral da história: Quem medita a calma, o poder consegue. Nota do autor: Não sabe o que é o chute da garça? Assista ao filme Karatê Kid.
  • 22. 22 Fabulista: HENRIQUE CUNHA BRITO O gato e o cachorro Um belo dia, um gato estava conversando com um cachorro. O gato teve uma ideia: uma competição. Eles escolheriam outro gato para ser jurado e ganharia quem vestisse a roupa mais estilosa. Uma hora depois, o jurado já tinha sido escolhido e o desfile começou. O cachorro veio primeiro e depois o gato. Ao final da competição, o cachorro ficou em primeiro lugar. O gato reclamou: — Você não merece ficar em primeiro lugar! Depois de horas de discussão, o gato foi honesto e viu que o cachorro tinha uma beleza maior do que a dele e disse: — Eu estou sendo honesto com você. Acho que você deve ficar com o primeiro lugar. O cachorro logo disse: — Vamos comemorar? — Sim!!! – o gato respondeu. E eles comemoraram para valer. Moral da história: Nunca se pode esquecer da honestidade, pois ela é a chave das relações.
  • 23. 23 Fabulista: HUGO EHRMANN NARDI Os dois dinossauros Em um dia, Beno, um dinossauro, viu seus pais serem mortos por seu irmão mais velho, T-Rex, durante uma briga entre pais e filho. Ele foi embora e deixou seu irmão chorando, sozinho. Durante muitos anos, Beno treinou para poder se vingar de seu irmão. Anos depois, quando encontrou T-Rex, ele disse: — Eu vou me vingar pelos nossos pais! Os dois irmãos lutaram por dias. E, no fim, Beno conseguiu se vingar, mas percebeu que a vingança não trouxe seus pais de volta, nem sua felicidade. Moral da história: A vingança não leva a nada.
  • 24. 24 Fabulista: ISABELA OITICICA FUSCALDI O leão e o cervo Um dia, um cervo bem rico resolveu se mudar para uma aldeia. O fato de a aldeia ser pequena fez com que, em pouco tempo, todos conhecessem o cervo. Mas, na mesma aldeia, havia um leão muito ganancioso que estava interessado no dinheiro do cervo. Um dia, o leão conheceu o cervo e os dois ficaram amigos. Mas, na verdade, o leão não gostava do cervo, somente do seu dinheiro. Um dia, o cervo descobriu que o leão era ganancioso. No dia seguinte, o cervo fingiu que tinha perdido seu dinheiro. O leão disse: — Mas, cervo, como você ficou pobre de uma hora para outra? O cervo respondeu: — Roubaram o meu cofre ontem à noite. O leão perguntou: — Mas quem roubou seu cofre? — Ninguém sabe – disse o cervo. O leão afirmou: — Eu nunca mais quero te ver. Moral da história: Nem sempre os amigos são verdadeiros.
  • 25. 25 Fabulista: JORGE DELPHIM ROCHA SANTOS O elefante e o rinoceronte Um dia, o senhor elefante, o maior e mais forte dos animais, estava andando a caminho de um rio para beber água. Quando ele chegou ao rio, tinha um rinoceronte que queria o rio só para ele. — Quem tentar beber água nesse rio irá morrer! – gritava o rinoceronte. Então o elefante, se gabando, gritou: — Eu sou o mais forte dos animais! Você não vai me matar! Então, o elefante foi beber água. Usando sua inteligência, o rinoceronte correu até as hienas e as chutou. Voltou rapidamente até o lago, sem que as hienas percebessem. Achando que tinha sido o elefante, elas o atacaram e o mataram, fugindo com a sua carcaça. Moral da história: Nem sempre o maior e mais forte vence.
  • 26. 26 Fabulista: JULIA BELMONTE PEDROSA O lobo e a raposa Um dia, um lobo e uma raposa estavam assistindo a um programa de TV. Eles começaram a ficar com muita fome. O lobo disse para a raposa: — Raposa, já estou ficando com fome… E você? — Sim, eu também quero comer – respondeu a raposa, com muita certeza. — Tá bom, raposa. Eu vou caçar – respondeu o lobo. — Mas só vou pegar comida para você se você limpar a minha casa. — Tá certo, lobo. Vou limpar sua casa muito bem para você. O lobo ficou desconfiado e pensou: “Aí tem… Ela é folgada sempre!”. A raposa disse a si mesma: “Amanhã não posso limpar a casa do lobo. Hoje também não vou fazer. Estou com muita preguiça”. Depois de caçar, o lobo voltou para sua casa. Na volta, encontrou uma loja que vendia correntes para animais. Então, pensou: “Vou comprar uma corrente para a raposa. Se ela não tiver feito a faxina, ela vai ficar acorrentada fazendo a limpeza”. Quando o lobo chegou em casa, viu que estava tudo do mesmo jeito. Ficou furioso. Disse para a raposa: — Não fez faxina? Não vai comer. Vai ficar presa, isso sim. Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 27. 27 Fabulista: LETICIA ZARONI FRUCHTENGARTEN O cão e a formiga Em uma tarde ensolarada, um cão descansava enquanto via uma formiga carregando comida nas costas. — Olá, dona formiga! Por que está trabalhando nesse calor? – o cão perguntou. — Estou trabalhando por conta da tempestade de hoje – disse a formiga. — Que tempestade o quê! Olha só esse calor que está fazendo! O recomendável mesmo é relaxar – disse o cão. — Não, obrigada. Mas acho que você deveria se levantar e trabalhar também – recomendou a formiga. A formiga foi embora e continuou a trabalhar. O tempo passou e a tempestade começou. O cão estava molhado e com frio, já que não havia se preparado para essa tempestade. Mas, por outro lado, a formiga estava preparada. Então, o cão decidiu ir ao formigueiro pedir ajuda. Bateu na porta e perguntou: — Posso entrar? — Claro! – disse a formiga. O cão entrou. A formiga avisou: — Eu te disse que isso iria acontecer. — Certo. Da próxima vez, vou trabalhar como você e ouvir os seus conselhos. O cão aprendeu a lição e começou a se preparar para o próximo acontecimento. Afinal, a formiga tinha ajudado o cão daquela vez, mas não ajudaria na próxima. Moral da história: Trabalhe para conseguir o que você deseja.
  • 28. 28 Fabulista: LUIZA VIDUTTO BERMAN A Yakutian Laika e a vaca Um dia, uma Yakutian Laika estava brincando no quintal de sua casa. De repente, ela caiu, rolou, bateu a cabeça e acabou perdendo a memória. Então, quando acordou, ela viu uma vaca roxa que lhe disse: — Olá! Quer ser minha melhor amiga? A Yakutian Laika tinha perdido a memória e esqueceu que já tinha uma melhor amiga, Spitz Alemão. Então, sem saber, ela aceitou o convite da vaca roxa e elas viraram melhores amigas. Mas, na verdade, a vaca era um unicórnio e era tudo um plano. Seu plano era enganar Yakutian Laika para que ela virasse sua amiga, porque ela não tinha nenhum amigo. A vaca decidiu explicar para a Yakutian Laika que, na verdade, era tudo um plano porque ela não tinha amigos e queria que elas virassem amigas. A Yakutian Laika perdoou a vaca e elas viraram amigas de verdade. Moral da história: Se quiser fazer amigos de verdade, seja sempre honesto.
  • 29. 29 Fabulista: MANUELA MORALEZ LOZARGO O cavalo e o escorpião Era uma vez um cavalo do reino e um escorpião muito malvado. O cavalo não comia muito, pois queria cuidar da natureza. Já o escorpião, muito danado, gostava de fazer malcriações. Um dia, o escorpião foi até o reino do cavalo e disse: — Ora, ora… O que vejo aqui? O cavalo disse: — Eu mesmo! — Aff, você é muito sem graça! – disse o escorpião. — Saia do meu reino! Você não é bem-vindo aqui! – disse o cavalo. — Mas é claro que não. Você não manda em mim! – retrucou o escorpião. — Tá bom, então – disse o cavalo. — Mas antes de sair… – ameaçou o escorpião. E: BUM!!! O escorpião soltou uma bomba que destruiu o reino do cavalo. O cavalo, bem bravo e triste, disse: — Por que você fez isso? Levei anos para fazer esse reino. Você matou toda a natureza que existia aqui. O escorpião pediu desculpas por ter destruído a natureza, pois se sentiu arrependido, mas o cavalo não aceitou. Moral da história: Não destrua algo que você sabe que alguém gosta muito.
  • 30. 30 Fabulista: MARIA LUIZA MAROTTA GIRADI O gato e o cachorro Em um dia de sol, uma cachorra gorda estava passeando quando, de repente, ela trombou com um gatinho e disse: — Ei, gatinho! Você quer ser meu amigo? — Mas é claro que não, sua cachorra gorda! – resmungou o gato. Então, o gato arranhou a cachorra e ela começou a chorar, chorar e chorar. Depois, em outro dia, o gato se machucou e só tinha a cachorra para pedir ajuda. Então ela foi lá e o ajudou. O gato, então, percebeu que, mesmo se for gordo ou magro, todos podem ser amigos. Então, ele mudou de ideia, se desculpou e eles viraram melhores amigos. Moral da história: Não julgue os outros por sua aparência.
  • 31. 31 Fabulista: MARINA RIBAS CARAMURU ALVAREZ LOPEZ A raposa e o rato Um dia, uma raposa esperta e faminta que passava pela floresta encontrou um rato perdido ali. Os dois estavam em uma floresta com várias flores. Rapidamente, ela sentiu uma fome enorme só de ver o rato. Então, a raposa teve uma ideia e disse: — Olá, amiguinho! Está perdido? Pois eu posso te ajudar! Você pode dormir na minha casa e amanhã você tenta achar o caminho para casa. Está escuro, venha comigo! O rato rapidamente balançou a cabeça. Chegando lá, a raposa mostrou a casa. Ela tinha instalado uma armadilha para pegar as suas presas. A raposa faz isso há anos. Ela já tinha pegado muitos ratos, muitos carneiros e até lobos filhotes! A raposa e o rato foram subir para que ela mostrasse o quarto dela. Ele achou lindo! Era tudo cor de rosa: as paredes, os móveis, os objetos… E não era só naquele quarto, era assim na casa toda! O rato foi dormir um pouco e colocou um relógio de cabeceira para acordar em vinte minutos. Ele caiu no sono rapidamente. Enquanto isso, a raposa preparava a água quente para fazer um jantar delicioso. Antes que tocasse o relógio, a raposa disse calmamente: — Hora do jantar! O rato, todo feliz, pensando que iria jantar, rapidamente se levantou e foi descendo as escadas. A raposa preparou a armadilha e… CRACK! O pobre rato caiu na armadilha: a raposa estava preparando a água para cozinhar o rato! E, dentro daquela floresta, dentro daquela casa, foi engolido e comido frito um pobre ratinho. Moral da história: Nunca confie em estranhos e, principalmente, não aceite quando convidarem você para ir a algum lugar.
  • 32. 32 Fabulista: MATHEUS OLIVER BERGER O lobo e a raposa Certo dia, um lobo viu uma raposa e disse: — Ei, quer lutar? — Mas se eu vencer, o que eu ganho? – perguntou a raposa. — Cada um apostará uma carcaça de animal morto – disse o lobo. — Eu aceito! – exclamou a raposa. No dia seguinte, os dois se encontraram na frente da colina do arvoredo rochoso. O lobo não levara carcaça alguma e por isso eles não lutaram. Então, a raposa arrumou uma armadilha para se vingar, mas o lobo pulou em cima dela e a comeu. Naquela noite, o lobo encheu a barriga. Moral da história: É melhor perder do que se vingar.
  • 33. 33 Fabulista: RAFAEL MATSUNO CHIBANTE A raposa e o gato Era uma vez dois pequenos animais: um se chamava raposa e o outro se chamava gato. Eles eram muito amigos, porém, quando chegou à escola, o gato não sabia conviver naquele espaço. Ficava brincando durante a aula e não prestava atenção. O gato pensava que naquele ambiente ele era livre para fazer o que quisesse. Já a raposa, que prestava muita atenção e não brincava durante as aulas, disse para o gato: — Meu amigo do coração, por que você não presta atenção nas aulas e para de uma vez de ficar brincando? O gato então pensou, pensou e pensou… Até que falou para a raposa: — Amiga, eu acho que eu deveria ouvir você, mas como eu vou prestar atenção e não fazer brincadeiras na aula? A raposa, esperta como era, já tinha passado por essa situação e decidiu chamar uma terapeuta. A mãe da raposa ligou para a terapeuta e o gato, nervoso, falou: — Você tem certeza de que uma terapeuta vai conseguir me ajudar? — Sim, eu tenho certeza absoluta de que foi uma boa ideia – respondeu a raposa. Três anos depois, o gato estava prestando atenção na aula e não estava mais brincando nas aulas. Os pais do gato e sua amiga raposa ficaram muito orgulhosos. Moral da história: Preste atenção nas aulas e não fique brincando fora de hora.
  • 34. 34 Fabulista: RODRIGO ROSA VALENTIM O leão e a raposa Em um dia de sol, uma raposa estava caminhando na floresta. De repente, avistou um leão que pensou: “Vou comer aquela raposa”. Rapidamente, a raposa raciocinou: “Hum, aquele leão quer me comer… Vou fugir!”. O dia se passou e eles se reencontraram, mas somente o leão viu a raposa, ela não o viu. Então, ele resolveu atacar. De repente, a raposa viu o leão indo para cima dela e começou a correr muito rápido. O leão não conseguia alcançá-la. Então, ela fez uma finta para cima do leão e ele não conseguiu pegá-la. Aborrecido, o leão disse: — Puxa, não consegui pegar a raposa… Da próxima vez eu pego! Moral da história: Nem sempre o mais forte consegue o que quer.