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PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
2
Autores: Alunos e alunas do 4º A
Ilustrações: Alunos e alunas do 4º A
Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri
Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile
As fantásticas fábulas do 4º A – 2022
3
ÍNDICE
ALICE FLORENCE DE PAULA MACHADO 4
BEATRIZ LANDGRAF TUDISCO 5
BERNARDO MENEZES WERNECK 6
BIANCA FRANÇA BRUNA 7
CAIO LANA PEREIRA 8
CAROLINA AYUB ALVES 9
EDUARDO ZAPPIA MARTINS FONTES 10
FELIPE FIGUEIRA MOUAWAD 11
FELIPE MIOTTO ORTENBLAD 12
GABRIEL DE CARVALHO BONINI 13
HELENA CLARO GLORIGIANO GOMES 14
HELENA REZENDE BRESCIANI 15
ISABELLA VISCOMI INÁCIO 16
JOÃO ALVES DE QUEIROZ SODRÉ LEAL 17
JOÃO EINLOFT DO COUTO 18
LEONARDO MORAS FURTADO 19
LUCAS AMARY SANTOS 20
LUISA BORGES LERNER 21
LUÍSA NUNES BOTTURA 22
MANUELA MOTTA CORRÊA 23
MARIA EDUARDA FARIA LIMA RODRIGUES 24
MARIA TEREZA HOLZER DE ZAGOTTIS 25
MELANIE RACHMAN 26
NICHOLAS RUEL MOTA 27
PEDRO OMETTO TRAJANO MATTOS 28
PEDRO STROBEL PEIXOTO 29
RAFAELA MATTOS MARCHESINO OLIVEIRA 30
SOFIA DE MENEZES MONTENEGRO 31
THOMÁS MARQUES BRISOLARA 32
VALENTINA DE MARCHI STEFANI 33
VICTORIA KLOTZ AULER 34
VITOR MONTEIRO GAMBA 35
4
Fabulista: ALICE FLORENCE DE PAULA MACHADO
O coelho e a raposa
Em uma tarde ensolarada, uma raposa sem coração e um coelho indeciso
estavam bebendo água de um riacho. Até que a raposa viu o coelho ao seu lado e disse:
— O que você faz aqui ao meu lado, meu caro amigo?
E o coelho respondeu:
— Eu estou bebendo água. Acabei de vir da corrida de coelhos.
E a raposa respondeu:
— Da corrida de coelhos? Mas isso é coisa de criança, não acha?
Então o coelho respondeu, no desconforto:
— Eu também acho, senhora…
E a raposa falou:
— Fico feliz que não sou a única aqui que acha isso. Mas se você não gosta, por
que o faz?
E o coelho respondeu, triste e desesperado:
— É… porque minha mãe mandou. Mas eu já vou sair da corrida…
E a raposa disse:
— Fico feliz.
E, então, o coelho perde a corrida e, até hoje, a raposa ri dele por ter acreditado
nela.
Moral da história: Faça escolhas que você quer mesmo fazer.
5
Fabulista: BEATRIZ LANDGRAF TUDISCO
A vaca e a galinha
Em uma manhã fria, a vaca, uma menina loira e gentil, estava na escola com sua
colega de classe, a galinha, loira e egoísta. De repente, um copo de água caiu no sapato
da vaca e ficou tudo ensopado. Ela viu que a galinha tinha outro sapato e perguntou:
— Galinha, você poderia me emprestar seu outro sapato?
E a galinha respondeu:
— Mas é claro que não.
A vaca teve que ficar de meia o dia inteiro. No dia seguinte, a galinha esqueceu o
seu outro sapato. Mas, para não acontecer isso novamente, a vaca tinha trazido outro
sapato. Do nada, caiu água no sapato da galinha.
— Você poderia me emprestar seu sapato? — perguntou a galinha.
— Não, porque ontem você não me emprestou o seu sapato, então hoje eu não
vou emprestar – respondeu a vaca.
Moral da história: Empreste algo para a pessoa que precisa, para não acontecer o
mesmo com você.
6
Fabulista: BERNARDO MENEZES WERNECK
O cachorro e o gato
Em uma manhã de sol, o forte cachorro e seu amigo desastrado, o gato, estavam
andando pelo parque. Depois de um tempo, o gato estava olhando para uma árvore,
tropeçou numa casca de banana, caiu em cima do cachorro e o derrubou. O cachorro,
muito bravo e com muita dor, disse:
— Desculpa, gato, mas não vou ser mais seu amigo.
O gato começou a chorar e gritou:
— Não!
Então, um ano depois, o gato estava pensando o que poderia fazer para recuperar
seu amigo. Ele pensou muito e viu o cachorro. Viu que seu antigo amigo poderia bater
de cara na parede.
— Essa é a minha hora – disse o gato.
O gato salvou o cachorro.
— Gato, muito obrigado! – agradeceu o cachorro. – Eu volto a ser seu amigo.
Moral da história: Nunca esqueça um amigo.
7
Fabulista: BIANCA FRANÇA BRUNA
O rato e o gato
Em um dia, um gato faminto caminhava por um bosque. Quando ele viu um
buraco muito pequeno, pensou que lá havia alguma comida.
Então o gato falou para quem estivesse dentro para sair, mas não teve nenhuma
resposta. Ele já estava indo embora, quando ouviu uma voz de rato falando que não
iria sair.
O gato pensou e disse que ele não iria comê-lo. Na verdade, convidou ele para
brincar. Mas o que o rato não sabia era que lá estava o gato, pronto para comê-lo. E….
nhac! O rato desapareceu em um piscar de olhos.
Moral da história: Sempre pense duas vezes antes de falar ou agir.
8
Fabulista: CAIO LANA PEREIRA
O pica-pau e o bicho-preguiça
Em um belo dia, em uma floresta grande e bonita, um pica-pau vivia em uma
grande árvore. Ele tinha uma vizinha, que era um bicho-preguiça muito reclamão. Um
dia, o bicho preguiça reclamou:
— Ontem eu não consegui dormir, sabia?
O pica-pau disse:
— Mil desculpas, mas não me lembro de fazer nenhum barulho ontem à noite.
Então, todos os dias era aquela mesma história. Até que, um dia, o pica-pau decidiu
investigar. Tinha ficado mais de duas horas, até que foi ao rio descansar. Quando chegou,
encontrou um peixe-boi batendo em uma árvore perto da dele. O pica-pau perguntou:
— Você está batendo muito ali?
Ele respondeu:
— Sim, muito. Por quê?
— Porque está muito barulho – comentou o pica-pau.
— Me desculpe – disse o peixe-boi.
— Ok, mas não é para mim que você deveria pedir desculpas, mas sim para o meu
vizinho, o bicho-preguiça.
Depois que tudo foi resolvido, o bicho-preguiça finalmente conseguiu dormir.
Moral da história: Nunca acuse ninguém sem provas.
9
Fabulista: CAROLINA AYUB ALVES
A cobra e o leão
Em uma tarde, um leão, que era rico e solitário, e uma cobra, que era pobre e feliz
por ter a companhia de sua família e amigos, se encontraram em uma floresta.
Então os dois começaram a brigar, porque o leão achava que não dava para ser
feliz sem o dinheiro. Mas a cobra achava o contrário.
Então, quando o leão ia comer a cobra, toda a família da cobra apareceu com raiva
do leão e por isso o comeu. O leão não tinha ninguém para o defender, já que era
solitário e só se importava com o dinheiro.
Moral da história: O dinheiro não é tão importante quanto a família e os amigos.
10
Fabulista: EDUARDO ZAPPIA MARTINS FONTES
O lobo e o galo
Certo dia, um lobo rápido e faminto andava pela floresta quando avistou um galo:
— Você parece bem apetitoso, galo.
E o galo retrucou:
— Sou esperto e ágil.
— Amanhã cedo vou aparecer e devorar você.
Quando amanheceu, o galo tinha ido embora e o lobo passou muita fome.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
11
Fabulista: FELIPE FIGUEIRA MOUAWAD
O caçador e o jacaré
Em um dia ensolarado, um jacaré estava na floresta. Ele ouviu algumas pisadas e
descobriu que era a pisada de um caçador.
Quando o jacaré se moveu, o caçador o viu e se preparou para dar um tiro. Em
seguida, ele deu um tiro. Mas o jacaré foi esperto e pulou. O tiro bateu em uma pedra
e, da pedra, o tiro refletiu para o caçador e o caçador, então, morreu.
Moral da história: Quem quer matar alguém acaba se matando.
12
Fabulista: FELIPE MIOTTO ORTENBLAD
A manta e a manteiga
Era uma vez uma raia-manteiga que estava nadando quando, sem querer,
aprendeu uma manobra nova:
— Meu Deus! Pera aí! Eu reconheço essa manobra, a raia manta me contou sobre
ela.
Ela foi para a casa da raia manta e, quando ia apertar a campainha, exclamou:
— A raia manta é muito ranzinza, ela não vai deixar! Bom, não custa nada tentar…
Ding-dong!
A raia manta disse:
— O que você quer?
A raia-manteiga respondeu:
— Te mostrar uma coisa.
— Que coisa? Tá… pode entrar – respondeu a raia manta, convencida.
Quando a raia-manteiga mostrou, a raia manta se lembrou de uma coisa muito
feliz de sua vida e nunca mais foi ranzinza.
Moral da história: Você já tem um não, mas você pode ter um sim.
13
Fabulista: GABRIEL DE CARVALHO BONINI
O rato e a barata
Em uma casa despedaçada, uma barata estava trabalhando para consertá-la. O
teto estava quebrado e as paredes, também. A casa não tinha estrutura nem para ter
internet. Quando ficou cansada, decidiu descansar. Mas, quando já não estava mais
cansada, ela preferiu ficar jogando videogame. Então, na madrugada, um rato invadiu a
casa da barata e disse:
— Passa a grana!
E a barata disse:
— Nem pensar!
E o rato falou, todo estressado:
— Tem certeza?
E a barata, com toda a certeza, respondeu:
— Sim. Sabe por quê?
E o rato, desconfiado, respondeu:
— Não.
E a barata disse:
— É que eu estou ligando para o FBI.
E o rato falou:
— Mas como você vai ligar sem internet?
E, então, o rato atirou na barata e a barata morreu. Assim, o rato roubou a casa da
barata.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
14
Fabulista: HELENA CLARO GLORIGIANO GOMES
O coelho e a raposa
Um dia, um coelho estava planejando a Páscoa para as crianças. Então foi de
jardim em jardim esconder seus ovos de chocolate. Depois de esconder todos os ovos,
foi para casa descansar.
Enquanto ele descansava, apareceu uma raposa e disse:
— Que ovos deliciosos! Vou pegar eles para mim e vou trocar por ovos podres.
Então pegou os ovos e trocou por podres.
No dia seguinte, o coelho acordou e disse:
— Esses não são os ovos que eu coloquei.
Então ele jogou os ovos podres no lixo e os trocou por ovos de chocolate.
Outro dia, o coelho foi falar com quem ele mais suspeitava: a raposa. Ela acabou
indo para a cadeia e a Páscoa voltou ao normal.
Moral da história: Não pegue o que não é seu sem permissão, pois isso pode trazer
muitas consequências.
15
Fabulista: HELENA REZENDE BRESCIANI
O lagarto e o jabuti
Em uma noite, o lagarto estava na casa do jabuti, jantando.
Quando o lagarto viu que o jabuti tinha muita comida, ficou com muita inveja, pois
estavam em uma época de seca. Então o lagarto teve uma ideia.
— Meu amigo jabuti, você poderia pegar um copo para mim? – pediu gentilmente
o lagarto.
Então o jabuti foi pegar o copo d’água. Enquanto isso, o lagarto roubou metade
da comida do jabuti e levou para sua casa. Quando o jabuti voltou com o copo,
percebeu que o lagarto havia pegado sua comida. Então ele quis se vingar do lagarto.
Vários dias depois, o lagarto convidou o jabuti para jantar na casa dele. O jabuti
aceitou o convite, com a esperança de se vingar. Quando ele chegou à casa do lagarto,
inventou uma desculpa para o lagarto sair da cozinha.
Então ele pegou metade da comida do lagarto e foi para casa rindo por ter se
vingado. Quando o lagarto viu, ficou triste.
Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com
você.
16
Fabulista: ISABELLA VISCOMI INÁCIO
A andorinha e a tartaruga
Era uma vez uma andorinha e uma tartaruga que eram melhores amigas. Em um
dia, a tartaruga estava indo de férias para a barreira de corais da Austrália. Mas a
andorinha ia ficar lá no seu ninho, não iria viajar nas férias. Por causa disso, ficou com
inveja. Então ela disse com inveja:
— Nossa, nem deve ser legal lá. Ouvi falar que tem tubarões, deve ser chato.
Então a tartaruga falou, desanimada:
— Acho que você tem razão. Vou pedir aos meus pais para cancelar.
Então, ouvindo aquilo, a andorinha ficou triste, sabendo o que ela tinha causado.
Ela pensou: “Eu não devia ter falado aquilo para o meu amigo. Disse isso só porque
estava com inveja”.
Pensando nisso, a andorinha explicou o que tinha acontecido. E a andorinha
retrucou:
— Não precisava ter feito isso! Podia ter me falado. Nós podíamos ir juntos. Agora
você já sabe.
Moral da história: Sempre permaneça fiel ao seu amigo e respeite o outro.
17
Fabulista: JOÃO ALVES DE QUEIROZ SODRÉ LEAL
O lobo e o coelho
Em uma tarde ensolarada, o coelho estava bebendo água no rio até que avistou
um lobo que também estava bebendo água do outro lado do rio. O lobo estava faminto
e ele queria pegar o coelho para comer. O problema era que ele não sabia nadar.
Então o lobo disse ao coelho:
— Vem aqui do outro lado do rio! Desse lado tem árvores bem mais bonitas e
frutas bem mais gostosas…
O coelho, desconfiado, respondeu:
— Eu que não!
Então o lobo tentou ir até o outro lado do rio para encontrar o coelho. Mas, como
ele não sabia nadar, acabou se afogando.
Moral da história: Não se arrisque se você não tem certeza.
18
Fabulista: JOÃO EINLOFT DO COUTO
O porco e o coelho
Era uma vez um porco e um coelho. O coelho foi correndo e pegou o brinquedo
do porco. O brinquedo era um lança-lama e isso lança lama, como já diz o nome. O
porco falou:
— Você toda hora tem que roubar meus brinquedos! Isso é muito chato! Da
próxima vez que isso acontecer, eu vou chamar meu pai e ele é policial, hein.
O coelho era muito mais velho que o porco, tinha 18 anos e já sabia dirigir. O porco
tinha 9 anos. O coelho falou:
— Eu vou embora agora com a minha moto.
E o porco saiu correndo para a sua casa avisar seus pais. Os pais avisaram:
— Nós vamos prendê-lo por roubo, ok?
E o porco falou:
— Ok, tudo bem.
E eles perseguiram o coelho, que teve que parar a moto dele porque tinha uma
parede na frente. O coelho disse:
— Ai, que droga!
E eles prenderam o coelho e no final o porco conseguiu de volta o seu brinquedo.
Moral da história: Não roube o que não te pertence.
19
Fabulista: LEONARDO MORAS FURTADO
A tartaruga e o sapo
Uma tartaruga estava conversando com um sapo:
— Você sabia do lobo? – disse a tartaruga.
— Sabia, mas você sabia que o lobo não sabe nadar? – disse o sapo.
— Oh, não! Eu também não sei nadar! – disse a tartaruga.
— Deixa eu ver – disse o sapo.
— Eu tenho medo, mas nunca tentei – respondeu a tartaruga.
Eles ouviram um barulho na mata: era o lobo! Direto o sapo pulou na água e
sumiu. O lobo tinha encurralado ela e ela caiu na água e nadou, nadou e nadou. Depois
desse dia, ela começou a nadar e esse até virou o seu hobby.
Moral da história: Pelo menos tente, em vez de falar que não consegue.
20
Fabulista: LUCAS AMARY SANTOS
O burro e o leão
Havia um leão num dia ensolarado. Ele achava que podia tudo, que, como ele era
o rei, podia comandar e mandar em todos. Nesse dia, o leão achou um burro e
começou a chamá-lo de fraco e burro, dizendo que o comeria.
— Venha aqui que eu vou te comer – disse o leão.
— Mas eu não quero arriscar minha vida – o burro respondeu.
— Mas eu sou o rei – respondeu o leão.
Então o burro teve uma ideia: foi atrás da presa que o leão tinha matado para o
jantar daquele dia. Quando encontrou a presa, encheu seu corpo de pedras para deixá-
lo mais pesado. Então, quando o leão apareceu, o burro fingiu que se ia se jogar no rio,
quando, na verdade, havia jogado o corpo da presa cheio de pedras no fundo do rio.
O burro sabia que o leão ia buscá-lo. Dito e feito. O leão achou que ia pegar o
burro dentro da água, mas ficou preso na armadilha do veado e acabou morrendo
afogado.
Moral da história: O mais forte nem sempre vence.
21
Fabulista: LUISA BORGES LERNER
A coruja e a toupeira
Em um dia de aula, a mamãe toupeira e a mamãe coruja levaram suas filhas para
a escola. Era o primeiro dia de aula, então a professora pediu aos alunos para contarem
um pouco sobre eles.
A coruja disse que ela era rica e que não gostava dos pobres. Já a toupeira disse
que era esperta e insegura.
Bem, se passaram vários dias e a coruja tinha chamado a sala toda, menos a
toupeira, para sua festa. Quando a toupeira descobriu sobre a festa, ela ficou muito
triste e resolveu dar uma festa também.
Quando chegou o dia, todos foram à festa da toupeira, porque ela era muito mais
legal que a coruja. Os animais achavam a coruja exibida e esnobe. E, para falar a
verdade, ela era mesmo.
Moral da história: Você não é melhor do que os outros pelo que você tem.
22
Fabulista: LUÍSA NUNES BOTTURA
O gato e o siri
Era uma vez um gato muito exigente. Ele tinha um amigo, o siri, que era muito
honesto. Em um belo dia, o gato estava bem cansado e era um dia de escola. Como
sabemos, o gato era exigente e, de tão cansado, insistiu e não foi. Decidiu ficar em casa.
No dia seguinte, o gato resolveu ir à escola e ele era da turma do 1º D e o seu
amigo, o siri, era da mesma turma. Eles se encontraram e o siri disse, animadíssimo:
— Amigo! Você não sabe o que você perdeu por ter faltado ontem!
O gato perguntou:
— O que eu perdi ontem?
O siri, honesto como era, respondeu:
— Você perdeu a nossa apresentação no teatro. Sabe a menina que você gosta?
Você perdeu a apresentação dela!
O gato foi embora da escola chorando e o siri, todo feliz da vida.
Moral da história: Não deixe de fazer as coisas por cansaço.
23
Fabulista: MANUELA MOTTA CORRÊA
A onça e o papagaio
Em uma noite fria, uma onça havia marcado de sair com um papagaio. A onça
havia pedido um vestido pela internet e estava muito ansiosa. Mas, quando o vestido
chegou:
— Como assim? O meu vestido não veio certo!
Mas, como a onça não tinha outro vestido, ela resolveu ir com aquele mesmo.
Quando ela chegou, o papagaio imediatamente elogiou seu vestido:
— Que lindo o seu vestido!
Nesse momento, a onça percebeu que o vestido estava lindo e prometeu a si
mesma que nunca mais iria reclamar.
Moral da história: Dê uma chance para tudo.
24
Fabulista: MARIA EDUARDA FARIA LIMA RODRIGUES
O gato e o coala
Em um dia, um gato e um canguru estavam procurando os seus amigos: o
coelhinho e o coala. O gato disse:
— Cadê vocês, amigos?
E o coala e o coelho responderam:
— Estamos bem atrás de você.
Eles estavam reunidos, quando um panda apareceu e disse:
— Oi, eu sou o panda. Posso ficar com vocês?
O gato cochichou para o canguru:
— Nossa, como ele é gordo.
E o canguru falou, chateado:
— Para! Você mal conhece ele. Pode ficar, sim, panda.
O gato, chateado, foi embora e se perdeu. Ele sentou e começou a chorar. Todos
os amigos viram ele e o canguru disse:
— Não subestime as pessoas. Ele é bem legal. Dá uma chance.
O gato deu uma chance para o panda e todos ficaram felizes, com a companhia
do panda.
Moral da história: Sempre dê chance para as pessoas.
25
Fabulista: MARIA TEREZA HOLZER DE ZAGOTTIS
A gata e o cachorro
Em um belo dia, havia uma gata passeando, quando um cachorro chegou e disse:
— Oi, tudo bem, amiga?
E a gata respondeu:
— Sim, estou muito bem. E você?
O cachorro falou para a gata:
— Sim, como sempre sendo o melhor, diferente de você.
A gata, magoada, lhe respondeu:
— Tá bom, não precisa ser grosso. Eu apenas te perguntei.
Estressado, o cachorro lhe respondeu:
— Olha, para mim, eu sou melhor do que todos que eu conheço.
A gata, triste, disse:
— Tá bom. Eu só queria te falar que isso que você faz é muito chato. O que você
diz magoa os outros e você pode perder amigos se você continuar tratando os outros
assim.
O cachorro, arrependido, respondeu:
— Nossa, eu não sabia que isso que eu fazia magoava tanto os outros. Eu te
garanto que não irei mais fazer isso.
A gata, feliz, respondeu:
— Que bom que você entendeu e vai parar. Eu te agradeço muito.
O cachorro lhe respondeu:
— Era o mínimo que eu poderia fazer.
E os dois nunca mais tiveram problemas com isso.
Moral da história: Ninguém é melhor do que ninguém.
26
Fabulista: MELANIE RACHMAN
A garça e o pelicano
Em uma manhã de primavera, o pelicano estava à beira de um riacho, se
aproveitando dos peixes das redondezas. Quando ia abocanhar mais um… uma garça
surgiu com seu bico laranja e suas pernas lustrosas e perguntou, cansada:
— Será que eu poderia pegar esse peixe? Estou com fome e você já comeu vários.
Então, o pelicano abriu os olhos e falou, surpreso com a coragem da garça:
— Quê? Mas é claro que não. Esse peixe é meu, não seu.
— Mas, afinal, por que você quer esse peixe, hein? – perguntou o pelicano.
— Quero esse peixe para a minha família – disse a garça, fazendo de tudo para
ganhar o peixe.
Quando fez a seguinte proposta:
— Se você me der esse peixe, te trago o dobro amanhã.
O pelicano, que estava lambendo os lábios para a gostosura que iria ganhar,
aceitou a proposta, sem pensar duas vezes. Mas, no dia seguinte, o pelicano não
ganhou os peixes, porque a garça comeu tudo sozinha. Mas ele ganhou uma lição no
fim.
Moral da história: Ganha-se tudo sendo do bem, mas, se for ganancioso, não se ganha
nada.
27
Fabulista: NICHOLAS RUEL MOTA
A cheetah, o gato e o lobo
Em um dia na savana sul-africana, viviam um gato e dois irmãos: uma cheetah e
um lobo. A cheetah era muito rápida; já o lobo ainda era bebê, por isso era pequeno e
não corria rápido. Os dois sempre se ajudavam muito. Já o gato era muito irritante e
implicava com os outros animais. Por isso ele só andava sozinho.
Um dia, o gato machucou a mamãe dos irmãos e os dois ficaram furiosos. Então
eles decidiram se vingar. Mas o gato era forte e eles não iriam conseguir derrotá-lo.
Então os irmãos se lembraram de um grande amigo que vivia naquela savana: um
crocodilo africano. Ele era muito forte e também fazia muitas pegadinhas. Aí a cheetah
e o lobo foram falar com ele e pediram para ele armar uma pegadinha para o gato. Ele
topou, pois eram amigos de infância.
A cheetah, rápida como era, começa a atrair o gato para armadilha. O lobo fica
escondido assistindo tudo. O crocodilo abocanha o rabo do gato, que dá um pulo até o
Monte Everest.
Aí, a cheetah fala:
— Bem-feito!
Moral da história: Quem tem amigo tem tudo.
28
Fabulista: PEDRO OMETTO TRAJANO MATTOS
O cachorro e o pássaro
Era uma vez um cachorro faminto, que vivia em uma cidade. Ele estava andando,
quando avistou um pássaro. Como ele estava com fome, saiu correndo atrás dele. O
pássaro virou e gritou:
— Aaaah! Você quer me comer, né?
E o cachorro exclamou:
— Sim!
Então o pássaro saiu voando mais alto para o cachorro não conseguir pegá-lo. O
cachorro exclamou:
— Vou continuar te perseguindo!
Nesse momento, a rua estava sendo construída, por isso tinha um cimento. O
cachorro, que estava olhando para cima, caiu no cimento e exclamou:
— Aaaah!
Assim, o pássaro pousa e fica tranquilo.
Moral da história: Sempre preste atenção e não fique correndo olhando para cima.
29
Fabulista: PEDRO STROBEL PEIXOTO
A raposa e o guaxinim
A rivalidade entre os dois começou muito tempo atrás, quando Hagoromo criou
os dois. O Shukaku era um guaxinim e sempre foi mais fraco. Já a Kurama era uma
raposa e sempre foi a mais forte. O Shukaku queria se tornar o mais forte, tornando a
raposa mais fraca.
Um dia, eles decidiram finalmente se enfrentar em uma batalha entre os dois.
Shukaku tinha muito menos força do que a Kurama, mas ele era mais inteligente e tinha
muitas estratégias de luta. Mas Kurama nunca tinha levado uma luta a sério, pois ela já
era a mais forte de todos os animais.
Na batalha, Shukaku começa atacando o ponto fraco de Kurama. Como a raposa
não estava preparada para isso, ela acaba tomando um golpe fatal. Quando ela
percebe que ele tinha uma nova estratégia, ela começa a contra-atacar. Quando o
guaxinim percebe que seu plano A não funcionou, ele começa a executar o plano B,
que era usar areia para se defender.
Quando Kurama percebe que ele está se defendendo, ela volta a se defender, e
não atacar. Shukaku não perde tempo e volta a atacar. Mas Kurama já esperava por
isso, então ela ataca mais uma vez. Como era mais forte, ela conseguiu machucar
Shukaku, mas percebeu que estava quase morrendo por conta do primeiro golpe fatal
do guaxinim.
Assim, os dois perceberam que a luta não resolvia nada, pois os dois tinham sido
prejudicados. Decidiram sentar-se para conversar e resolver seus problemas.
Perceberam que tinham muito em comum e viraram amigos.
Moral da história: A luta não resolve nada.
30
Fabulista: RAFAELA MATTOS MARCHESINO OLIVEIRA
O gato, a raposa e o crocodilo
Era uma vez um gato e uma raposa que eram muito amigos. A raposa gostava
muito do gato e confiava nele.
Mas, um dia, a raposa o viu conversando com um crocodilo.
— Porque a raposa… – disse o gato, falando mal da raposa.
A raposa ouviu seu nome, foi lá e falou para o gato:
— Gato, o que você está falando de mim?
— Nada… estava te elogiando – mentiu o gato.
A raposa fingiu que estava indo embora, mas decidiu se esconder atrás de uma
parede para ouvir a conversa.
— Crocodilo, a raposa é muito chata. Só sou amiga dela por causa do seu dinheiro.
A raposa, atrás da parede, ouve tudo e vai até o gato falar:
— Gato, eu estava atrás da parede e eu ouvi tudo!
— Calma, raposa. Você entendeu tudo errado – o gato tentou se explicar.
— Entendi tudo perfeitamente – disse a raposa.
E eles nunca mais foram amigos.
Moral da história: Jamais quebre a confiança de alguém, pois ela nunca será
recuperada.
31
Fabulista: SOFIA DE MENEZES MONTENEGRO
O grilo e a formiga
Era uma vez uma formiga que carregava um pequeno pedaço de maçã. Então
aparece um grilo, que pergunta:
— Ora, o que você tem aí, dona formiga?
A formiga olha desconfiada para o grilo e diz:
— Nada que vá fazer diferença na sua vida.
O grilo raciocinou bem o lance da formiga e exclamou:
— Olha, dona formiga! Atrás de você há muitas frutas deliciosas!
A formiga, então, largou a maçã no chão e virou para ver as tais frutas. Quando
ela viu, não tinha nada. O grilo disse, com a maçã da formiga na mão:
— Da próxima vez, desconfie antes de olhar para qualquer coisa surpreendente
que te falam.
E lá se foi o grilo, com a maçã da formiga, enquanto ela pensava sobre o que
aconteceu.
Moral da história: Desconfie das coisas muito extraordinárias, antes de fazer algo
diante disso.
32
Fabulista: THOMÁS MARQUES BRISOLARA
O coelho, a arara e o peixe
Em um dia qualquer, um coelho, uma arara e um peixe estavam comendo e
resolveram cochilar. O peixe sussurrou para si mesmo: “Vou pegar a arara e sair
correndo”. Mas ele se lembrou de algo: ele tinha lição de casa. Em vez de fazer a lição,
ele viu o coelho ligando para a arara e decidiu escutar a conversa deles:
— Há, há, há! Achou que podia me enganar? – disse o coelho.
— … – o coelho não ouviu a resposta da arara, porque ela estava dormindo.
Quando a arara acordou, o peixe disse:
— Vou pular e você irá morrer.
Depois de muito tempo, o peixe, de tanto pular, bateu a cara em uma rocha forte
e pontuda e se deu mal. Foi pego pelo coelho, que disse:
— Deixe comigo, arara! Eu pego ele!
E o peixe morreu.
Moral da história: Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.
Nota do autor: “No caso, a lição do peixinho.”
33
Fabulista: VALENTINA DE MARCHI STEFANI
A girafa e o hamster
Em uma floresta, vivia uma girafa e um hamster. A girafa era muito alta e estava
sempre muito elegante, usando um colar de pérolas. Já o hamster era muito pequeno
e não conseguia ter um colar de pérolas tão bonito quanto aquele.
Um dia, ele resolveu pregar uma peça na girafa para conseguir o colar. Para isso,
ele precisava parecer maior do que ele era, pois a girafa não iria se assustar com um
pequeno hamster. Então ele apagou as luzes e colocou uma lanterna virada para a
girafa. Percebeu que a sua sombra parecia a de um animal enorme.
— Me dê este colar agora, senhora girafa! Ou eu vou te matar!
A girafa, assustada, decidiu dar o colar. Na hora que foi entregar ao hamster, ela
tropeçou na lanterna e viu que a grande sombra era na verdade um pequeno rato.
No final, a girafa continuou elegante e o rato, fracassado.
Moral da história: Quem tenta parecer maior do que é se dá mal.
34
Fabulista: VICTORIA KLOTZ AULER
O salsicha e o pastor alemão
Em um dia nublado, dois cachorros se encontraram na escola: um pequeno
salsicha e um enorme pastor alemão. A salsicha era pequena, mas muito inteligente. Já
o pastor alemão era grande, mas bobão.
Então ele julgou a cachorrinha por ela ser pequena e não acreditou que ela fosse
tão inteligente quanto ele. Então ele disse:
— Ei, você! Aposto que sua lição de casa está errada!
A cachorrinha ficou triste, mas bola para frente. Continuou fazendo sua lição de
casa com muito capricho.
Na hora da aula, a professora deu parabéns para a cachorrinha, porque tinha sido
a nota mais alta da sala. O cachorrão, por outro lado, tinha errado tudo e teve que pedir
ajuda para a salsicha para não ficar de recuperação.
Moral da história: Nunca julgue o trabalho dos outros.
35
Fabulista: VITOR MONTEIRO GAMBA
O leão e a raposa
Era uma vez uma vila que se chamava Vila da Folha. Lá, vivia uma raposa com
espírito de nove caudas que se chamava Kurama. Ela tinha um sonho de vida de se
tornar presidente.
Um dia, um leão chamado Sulkako queria destruir a Vila da Folha e Kurama disse:
— Você nunca destruirá a Vila da Folha – disse a raposa.
O leão respondeu:
— Você nunca será o presidente.
E a raposa falou, com raiva:
— Eu te provo o contrário do que você disse.
E eles começaram uma superbriga! Kurama acertou um golpe fatal e derrotou
Sulkako.
No final, a raposa virou presidente e o leão virou do bem.
Moral da história: Persista para alcançar o seu sonho.
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4A

  • 1. PORTUGUÊS – 4º ANO PERÍODO INTEGRAL
  • 2. 2 Autores: Alunos e alunas do 4º A Ilustrações: Alunos e alunas do 4º A Revisão e edição: Professoras Isa, Naná e Pri Edição final: Equipe de Editoração da Escola Móbile As fantásticas fábulas do 4º A – 2022
  • 3. 3 ÍNDICE ALICE FLORENCE DE PAULA MACHADO 4 BEATRIZ LANDGRAF TUDISCO 5 BERNARDO MENEZES WERNECK 6 BIANCA FRANÇA BRUNA 7 CAIO LANA PEREIRA 8 CAROLINA AYUB ALVES 9 EDUARDO ZAPPIA MARTINS FONTES 10 FELIPE FIGUEIRA MOUAWAD 11 FELIPE MIOTTO ORTENBLAD 12 GABRIEL DE CARVALHO BONINI 13 HELENA CLARO GLORIGIANO GOMES 14 HELENA REZENDE BRESCIANI 15 ISABELLA VISCOMI INÁCIO 16 JOÃO ALVES DE QUEIROZ SODRÉ LEAL 17 JOÃO EINLOFT DO COUTO 18 LEONARDO MORAS FURTADO 19 LUCAS AMARY SANTOS 20 LUISA BORGES LERNER 21 LUÍSA NUNES BOTTURA 22 MANUELA MOTTA CORRÊA 23 MARIA EDUARDA FARIA LIMA RODRIGUES 24 MARIA TEREZA HOLZER DE ZAGOTTIS 25 MELANIE RACHMAN 26 NICHOLAS RUEL MOTA 27 PEDRO OMETTO TRAJANO MATTOS 28 PEDRO STROBEL PEIXOTO 29 RAFAELA MATTOS MARCHESINO OLIVEIRA 30 SOFIA DE MENEZES MONTENEGRO 31 THOMÁS MARQUES BRISOLARA 32 VALENTINA DE MARCHI STEFANI 33 VICTORIA KLOTZ AULER 34 VITOR MONTEIRO GAMBA 35
  • 4. 4 Fabulista: ALICE FLORENCE DE PAULA MACHADO O coelho e a raposa Em uma tarde ensolarada, uma raposa sem coração e um coelho indeciso estavam bebendo água de um riacho. Até que a raposa viu o coelho ao seu lado e disse: — O que você faz aqui ao meu lado, meu caro amigo? E o coelho respondeu: — Eu estou bebendo água. Acabei de vir da corrida de coelhos. E a raposa respondeu: — Da corrida de coelhos? Mas isso é coisa de criança, não acha? Então o coelho respondeu, no desconforto: — Eu também acho, senhora… E a raposa falou: — Fico feliz que não sou a única aqui que acha isso. Mas se você não gosta, por que o faz? E o coelho respondeu, triste e desesperado: — É… porque minha mãe mandou. Mas eu já vou sair da corrida… E a raposa disse: — Fico feliz. E, então, o coelho perde a corrida e, até hoje, a raposa ri dele por ter acreditado nela. Moral da história: Faça escolhas que você quer mesmo fazer.
  • 5. 5 Fabulista: BEATRIZ LANDGRAF TUDISCO A vaca e a galinha Em uma manhã fria, a vaca, uma menina loira e gentil, estava na escola com sua colega de classe, a galinha, loira e egoísta. De repente, um copo de água caiu no sapato da vaca e ficou tudo ensopado. Ela viu que a galinha tinha outro sapato e perguntou: — Galinha, você poderia me emprestar seu outro sapato? E a galinha respondeu: — Mas é claro que não. A vaca teve que ficar de meia o dia inteiro. No dia seguinte, a galinha esqueceu o seu outro sapato. Mas, para não acontecer isso novamente, a vaca tinha trazido outro sapato. Do nada, caiu água no sapato da galinha. — Você poderia me emprestar seu sapato? — perguntou a galinha. — Não, porque ontem você não me emprestou o seu sapato, então hoje eu não vou emprestar – respondeu a vaca. Moral da história: Empreste algo para a pessoa que precisa, para não acontecer o mesmo com você.
  • 6. 6 Fabulista: BERNARDO MENEZES WERNECK O cachorro e o gato Em uma manhã de sol, o forte cachorro e seu amigo desastrado, o gato, estavam andando pelo parque. Depois de um tempo, o gato estava olhando para uma árvore, tropeçou numa casca de banana, caiu em cima do cachorro e o derrubou. O cachorro, muito bravo e com muita dor, disse: — Desculpa, gato, mas não vou ser mais seu amigo. O gato começou a chorar e gritou: — Não! Então, um ano depois, o gato estava pensando o que poderia fazer para recuperar seu amigo. Ele pensou muito e viu o cachorro. Viu que seu antigo amigo poderia bater de cara na parede. — Essa é a minha hora – disse o gato. O gato salvou o cachorro. — Gato, muito obrigado! – agradeceu o cachorro. – Eu volto a ser seu amigo. Moral da história: Nunca esqueça um amigo.
  • 7. 7 Fabulista: BIANCA FRANÇA BRUNA O rato e o gato Em um dia, um gato faminto caminhava por um bosque. Quando ele viu um buraco muito pequeno, pensou que lá havia alguma comida. Então o gato falou para quem estivesse dentro para sair, mas não teve nenhuma resposta. Ele já estava indo embora, quando ouviu uma voz de rato falando que não iria sair. O gato pensou e disse que ele não iria comê-lo. Na verdade, convidou ele para brincar. Mas o que o rato não sabia era que lá estava o gato, pronto para comê-lo. E…. nhac! O rato desapareceu em um piscar de olhos. Moral da história: Sempre pense duas vezes antes de falar ou agir.
  • 8. 8 Fabulista: CAIO LANA PEREIRA O pica-pau e o bicho-preguiça Em um belo dia, em uma floresta grande e bonita, um pica-pau vivia em uma grande árvore. Ele tinha uma vizinha, que era um bicho-preguiça muito reclamão. Um dia, o bicho preguiça reclamou: — Ontem eu não consegui dormir, sabia? O pica-pau disse: — Mil desculpas, mas não me lembro de fazer nenhum barulho ontem à noite. Então, todos os dias era aquela mesma história. Até que, um dia, o pica-pau decidiu investigar. Tinha ficado mais de duas horas, até que foi ao rio descansar. Quando chegou, encontrou um peixe-boi batendo em uma árvore perto da dele. O pica-pau perguntou: — Você está batendo muito ali? Ele respondeu: — Sim, muito. Por quê? — Porque está muito barulho – comentou o pica-pau. — Me desculpe – disse o peixe-boi. — Ok, mas não é para mim que você deveria pedir desculpas, mas sim para o meu vizinho, o bicho-preguiça. Depois que tudo foi resolvido, o bicho-preguiça finalmente conseguiu dormir. Moral da história: Nunca acuse ninguém sem provas.
  • 9. 9 Fabulista: CAROLINA AYUB ALVES A cobra e o leão Em uma tarde, um leão, que era rico e solitário, e uma cobra, que era pobre e feliz por ter a companhia de sua família e amigos, se encontraram em uma floresta. Então os dois começaram a brigar, porque o leão achava que não dava para ser feliz sem o dinheiro. Mas a cobra achava o contrário. Então, quando o leão ia comer a cobra, toda a família da cobra apareceu com raiva do leão e por isso o comeu. O leão não tinha ninguém para o defender, já que era solitário e só se importava com o dinheiro. Moral da história: O dinheiro não é tão importante quanto a família e os amigos.
  • 10. 10 Fabulista: EDUARDO ZAPPIA MARTINS FONTES O lobo e o galo Certo dia, um lobo rápido e faminto andava pela floresta quando avistou um galo: — Você parece bem apetitoso, galo. E o galo retrucou: — Sou esperto e ágil. — Amanhã cedo vou aparecer e devorar você. Quando amanheceu, o galo tinha ido embora e o lobo passou muita fome. Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 11. 11 Fabulista: FELIPE FIGUEIRA MOUAWAD O caçador e o jacaré Em um dia ensolarado, um jacaré estava na floresta. Ele ouviu algumas pisadas e descobriu que era a pisada de um caçador. Quando o jacaré se moveu, o caçador o viu e se preparou para dar um tiro. Em seguida, ele deu um tiro. Mas o jacaré foi esperto e pulou. O tiro bateu em uma pedra e, da pedra, o tiro refletiu para o caçador e o caçador, então, morreu. Moral da história: Quem quer matar alguém acaba se matando.
  • 12. 12 Fabulista: FELIPE MIOTTO ORTENBLAD A manta e a manteiga Era uma vez uma raia-manteiga que estava nadando quando, sem querer, aprendeu uma manobra nova: — Meu Deus! Pera aí! Eu reconheço essa manobra, a raia manta me contou sobre ela. Ela foi para a casa da raia manta e, quando ia apertar a campainha, exclamou: — A raia manta é muito ranzinza, ela não vai deixar! Bom, não custa nada tentar… Ding-dong! A raia manta disse: — O que você quer? A raia-manteiga respondeu: — Te mostrar uma coisa. — Que coisa? Tá… pode entrar – respondeu a raia manta, convencida. Quando a raia-manteiga mostrou, a raia manta se lembrou de uma coisa muito feliz de sua vida e nunca mais foi ranzinza. Moral da história: Você já tem um não, mas você pode ter um sim.
  • 13. 13 Fabulista: GABRIEL DE CARVALHO BONINI O rato e a barata Em uma casa despedaçada, uma barata estava trabalhando para consertá-la. O teto estava quebrado e as paredes, também. A casa não tinha estrutura nem para ter internet. Quando ficou cansada, decidiu descansar. Mas, quando já não estava mais cansada, ela preferiu ficar jogando videogame. Então, na madrugada, um rato invadiu a casa da barata e disse: — Passa a grana! E a barata disse: — Nem pensar! E o rato falou, todo estressado: — Tem certeza? E a barata, com toda a certeza, respondeu: — Sim. Sabe por quê? E o rato, desconfiado, respondeu: — Não. E a barata disse: — É que eu estou ligando para o FBI. E o rato falou: — Mas como você vai ligar sem internet? E, então, o rato atirou na barata e a barata morreu. Assim, o rato roubou a casa da barata. Moral da história: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.
  • 14. 14 Fabulista: HELENA CLARO GLORIGIANO GOMES O coelho e a raposa Um dia, um coelho estava planejando a Páscoa para as crianças. Então foi de jardim em jardim esconder seus ovos de chocolate. Depois de esconder todos os ovos, foi para casa descansar. Enquanto ele descansava, apareceu uma raposa e disse: — Que ovos deliciosos! Vou pegar eles para mim e vou trocar por ovos podres. Então pegou os ovos e trocou por podres. No dia seguinte, o coelho acordou e disse: — Esses não são os ovos que eu coloquei. Então ele jogou os ovos podres no lixo e os trocou por ovos de chocolate. Outro dia, o coelho foi falar com quem ele mais suspeitava: a raposa. Ela acabou indo para a cadeia e a Páscoa voltou ao normal. Moral da história: Não pegue o que não é seu sem permissão, pois isso pode trazer muitas consequências.
  • 15. 15 Fabulista: HELENA REZENDE BRESCIANI O lagarto e o jabuti Em uma noite, o lagarto estava na casa do jabuti, jantando. Quando o lagarto viu que o jabuti tinha muita comida, ficou com muita inveja, pois estavam em uma época de seca. Então o lagarto teve uma ideia. — Meu amigo jabuti, você poderia pegar um copo para mim? – pediu gentilmente o lagarto. Então o jabuti foi pegar o copo d’água. Enquanto isso, o lagarto roubou metade da comida do jabuti e levou para sua casa. Quando o jabuti voltou com o copo, percebeu que o lagarto havia pegado sua comida. Então ele quis se vingar do lagarto. Vários dias depois, o lagarto convidou o jabuti para jantar na casa dele. O jabuti aceitou o convite, com a esperança de se vingar. Quando ele chegou à casa do lagarto, inventou uma desculpa para o lagarto sair da cozinha. Então ele pegou metade da comida do lagarto e foi para casa rindo por ter se vingado. Quando o lagarto viu, ficou triste. Moral da história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.
  • 16. 16 Fabulista: ISABELLA VISCOMI INÁCIO A andorinha e a tartaruga Era uma vez uma andorinha e uma tartaruga que eram melhores amigas. Em um dia, a tartaruga estava indo de férias para a barreira de corais da Austrália. Mas a andorinha ia ficar lá no seu ninho, não iria viajar nas férias. Por causa disso, ficou com inveja. Então ela disse com inveja: — Nossa, nem deve ser legal lá. Ouvi falar que tem tubarões, deve ser chato. Então a tartaruga falou, desanimada: — Acho que você tem razão. Vou pedir aos meus pais para cancelar. Então, ouvindo aquilo, a andorinha ficou triste, sabendo o que ela tinha causado. Ela pensou: “Eu não devia ter falado aquilo para o meu amigo. Disse isso só porque estava com inveja”. Pensando nisso, a andorinha explicou o que tinha acontecido. E a andorinha retrucou: — Não precisava ter feito isso! Podia ter me falado. Nós podíamos ir juntos. Agora você já sabe. Moral da história: Sempre permaneça fiel ao seu amigo e respeite o outro.
  • 17. 17 Fabulista: JOÃO ALVES DE QUEIROZ SODRÉ LEAL O lobo e o coelho Em uma tarde ensolarada, o coelho estava bebendo água no rio até que avistou um lobo que também estava bebendo água do outro lado do rio. O lobo estava faminto e ele queria pegar o coelho para comer. O problema era que ele não sabia nadar. Então o lobo disse ao coelho: — Vem aqui do outro lado do rio! Desse lado tem árvores bem mais bonitas e frutas bem mais gostosas… O coelho, desconfiado, respondeu: — Eu que não! Então o lobo tentou ir até o outro lado do rio para encontrar o coelho. Mas, como ele não sabia nadar, acabou se afogando. Moral da história: Não se arrisque se você não tem certeza.
  • 18. 18 Fabulista: JOÃO EINLOFT DO COUTO O porco e o coelho Era uma vez um porco e um coelho. O coelho foi correndo e pegou o brinquedo do porco. O brinquedo era um lança-lama e isso lança lama, como já diz o nome. O porco falou: — Você toda hora tem que roubar meus brinquedos! Isso é muito chato! Da próxima vez que isso acontecer, eu vou chamar meu pai e ele é policial, hein. O coelho era muito mais velho que o porco, tinha 18 anos e já sabia dirigir. O porco tinha 9 anos. O coelho falou: — Eu vou embora agora com a minha moto. E o porco saiu correndo para a sua casa avisar seus pais. Os pais avisaram: — Nós vamos prendê-lo por roubo, ok? E o porco falou: — Ok, tudo bem. E eles perseguiram o coelho, que teve que parar a moto dele porque tinha uma parede na frente. O coelho disse: — Ai, que droga! E eles prenderam o coelho e no final o porco conseguiu de volta o seu brinquedo. Moral da história: Não roube o que não te pertence.
  • 19. 19 Fabulista: LEONARDO MORAS FURTADO A tartaruga e o sapo Uma tartaruga estava conversando com um sapo: — Você sabia do lobo? – disse a tartaruga. — Sabia, mas você sabia que o lobo não sabe nadar? – disse o sapo. — Oh, não! Eu também não sei nadar! – disse a tartaruga. — Deixa eu ver – disse o sapo. — Eu tenho medo, mas nunca tentei – respondeu a tartaruga. Eles ouviram um barulho na mata: era o lobo! Direto o sapo pulou na água e sumiu. O lobo tinha encurralado ela e ela caiu na água e nadou, nadou e nadou. Depois desse dia, ela começou a nadar e esse até virou o seu hobby. Moral da história: Pelo menos tente, em vez de falar que não consegue.
  • 20. 20 Fabulista: LUCAS AMARY SANTOS O burro e o leão Havia um leão num dia ensolarado. Ele achava que podia tudo, que, como ele era o rei, podia comandar e mandar em todos. Nesse dia, o leão achou um burro e começou a chamá-lo de fraco e burro, dizendo que o comeria. — Venha aqui que eu vou te comer – disse o leão. — Mas eu não quero arriscar minha vida – o burro respondeu. — Mas eu sou o rei – respondeu o leão. Então o burro teve uma ideia: foi atrás da presa que o leão tinha matado para o jantar daquele dia. Quando encontrou a presa, encheu seu corpo de pedras para deixá- lo mais pesado. Então, quando o leão apareceu, o burro fingiu que se ia se jogar no rio, quando, na verdade, havia jogado o corpo da presa cheio de pedras no fundo do rio. O burro sabia que o leão ia buscá-lo. Dito e feito. O leão achou que ia pegar o burro dentro da água, mas ficou preso na armadilha do veado e acabou morrendo afogado. Moral da história: O mais forte nem sempre vence.
  • 21. 21 Fabulista: LUISA BORGES LERNER A coruja e a toupeira Em um dia de aula, a mamãe toupeira e a mamãe coruja levaram suas filhas para a escola. Era o primeiro dia de aula, então a professora pediu aos alunos para contarem um pouco sobre eles. A coruja disse que ela era rica e que não gostava dos pobres. Já a toupeira disse que era esperta e insegura. Bem, se passaram vários dias e a coruja tinha chamado a sala toda, menos a toupeira, para sua festa. Quando a toupeira descobriu sobre a festa, ela ficou muito triste e resolveu dar uma festa também. Quando chegou o dia, todos foram à festa da toupeira, porque ela era muito mais legal que a coruja. Os animais achavam a coruja exibida e esnobe. E, para falar a verdade, ela era mesmo. Moral da história: Você não é melhor do que os outros pelo que você tem.
  • 22. 22 Fabulista: LUÍSA NUNES BOTTURA O gato e o siri Era uma vez um gato muito exigente. Ele tinha um amigo, o siri, que era muito honesto. Em um belo dia, o gato estava bem cansado e era um dia de escola. Como sabemos, o gato era exigente e, de tão cansado, insistiu e não foi. Decidiu ficar em casa. No dia seguinte, o gato resolveu ir à escola e ele era da turma do 1º D e o seu amigo, o siri, era da mesma turma. Eles se encontraram e o siri disse, animadíssimo: — Amigo! Você não sabe o que você perdeu por ter faltado ontem! O gato perguntou: — O que eu perdi ontem? O siri, honesto como era, respondeu: — Você perdeu a nossa apresentação no teatro. Sabe a menina que você gosta? Você perdeu a apresentação dela! O gato foi embora da escola chorando e o siri, todo feliz da vida. Moral da história: Não deixe de fazer as coisas por cansaço.
  • 23. 23 Fabulista: MANUELA MOTTA CORRÊA A onça e o papagaio Em uma noite fria, uma onça havia marcado de sair com um papagaio. A onça havia pedido um vestido pela internet e estava muito ansiosa. Mas, quando o vestido chegou: — Como assim? O meu vestido não veio certo! Mas, como a onça não tinha outro vestido, ela resolveu ir com aquele mesmo. Quando ela chegou, o papagaio imediatamente elogiou seu vestido: — Que lindo o seu vestido! Nesse momento, a onça percebeu que o vestido estava lindo e prometeu a si mesma que nunca mais iria reclamar. Moral da história: Dê uma chance para tudo.
  • 24. 24 Fabulista: MARIA EDUARDA FARIA LIMA RODRIGUES O gato e o coala Em um dia, um gato e um canguru estavam procurando os seus amigos: o coelhinho e o coala. O gato disse: — Cadê vocês, amigos? E o coala e o coelho responderam: — Estamos bem atrás de você. Eles estavam reunidos, quando um panda apareceu e disse: — Oi, eu sou o panda. Posso ficar com vocês? O gato cochichou para o canguru: — Nossa, como ele é gordo. E o canguru falou, chateado: — Para! Você mal conhece ele. Pode ficar, sim, panda. O gato, chateado, foi embora e se perdeu. Ele sentou e começou a chorar. Todos os amigos viram ele e o canguru disse: — Não subestime as pessoas. Ele é bem legal. Dá uma chance. O gato deu uma chance para o panda e todos ficaram felizes, com a companhia do panda. Moral da história: Sempre dê chance para as pessoas.
  • 25. 25 Fabulista: MARIA TEREZA HOLZER DE ZAGOTTIS A gata e o cachorro Em um belo dia, havia uma gata passeando, quando um cachorro chegou e disse: — Oi, tudo bem, amiga? E a gata respondeu: — Sim, estou muito bem. E você? O cachorro falou para a gata: — Sim, como sempre sendo o melhor, diferente de você. A gata, magoada, lhe respondeu: — Tá bom, não precisa ser grosso. Eu apenas te perguntei. Estressado, o cachorro lhe respondeu: — Olha, para mim, eu sou melhor do que todos que eu conheço. A gata, triste, disse: — Tá bom. Eu só queria te falar que isso que você faz é muito chato. O que você diz magoa os outros e você pode perder amigos se você continuar tratando os outros assim. O cachorro, arrependido, respondeu: — Nossa, eu não sabia que isso que eu fazia magoava tanto os outros. Eu te garanto que não irei mais fazer isso. A gata, feliz, respondeu: — Que bom que você entendeu e vai parar. Eu te agradeço muito. O cachorro lhe respondeu: — Era o mínimo que eu poderia fazer. E os dois nunca mais tiveram problemas com isso. Moral da história: Ninguém é melhor do que ninguém.
  • 26. 26 Fabulista: MELANIE RACHMAN A garça e o pelicano Em uma manhã de primavera, o pelicano estava à beira de um riacho, se aproveitando dos peixes das redondezas. Quando ia abocanhar mais um… uma garça surgiu com seu bico laranja e suas pernas lustrosas e perguntou, cansada: — Será que eu poderia pegar esse peixe? Estou com fome e você já comeu vários. Então, o pelicano abriu os olhos e falou, surpreso com a coragem da garça: — Quê? Mas é claro que não. Esse peixe é meu, não seu. — Mas, afinal, por que você quer esse peixe, hein? – perguntou o pelicano. — Quero esse peixe para a minha família – disse a garça, fazendo de tudo para ganhar o peixe. Quando fez a seguinte proposta: — Se você me der esse peixe, te trago o dobro amanhã. O pelicano, que estava lambendo os lábios para a gostosura que iria ganhar, aceitou a proposta, sem pensar duas vezes. Mas, no dia seguinte, o pelicano não ganhou os peixes, porque a garça comeu tudo sozinha. Mas ele ganhou uma lição no fim. Moral da história: Ganha-se tudo sendo do bem, mas, se for ganancioso, não se ganha nada.
  • 27. 27 Fabulista: NICHOLAS RUEL MOTA A cheetah, o gato e o lobo Em um dia na savana sul-africana, viviam um gato e dois irmãos: uma cheetah e um lobo. A cheetah era muito rápida; já o lobo ainda era bebê, por isso era pequeno e não corria rápido. Os dois sempre se ajudavam muito. Já o gato era muito irritante e implicava com os outros animais. Por isso ele só andava sozinho. Um dia, o gato machucou a mamãe dos irmãos e os dois ficaram furiosos. Então eles decidiram se vingar. Mas o gato era forte e eles não iriam conseguir derrotá-lo. Então os irmãos se lembraram de um grande amigo que vivia naquela savana: um crocodilo africano. Ele era muito forte e também fazia muitas pegadinhas. Aí a cheetah e o lobo foram falar com ele e pediram para ele armar uma pegadinha para o gato. Ele topou, pois eram amigos de infância. A cheetah, rápida como era, começa a atrair o gato para armadilha. O lobo fica escondido assistindo tudo. O crocodilo abocanha o rabo do gato, que dá um pulo até o Monte Everest. Aí, a cheetah fala: — Bem-feito! Moral da história: Quem tem amigo tem tudo.
  • 28. 28 Fabulista: PEDRO OMETTO TRAJANO MATTOS O cachorro e o pássaro Era uma vez um cachorro faminto, que vivia em uma cidade. Ele estava andando, quando avistou um pássaro. Como ele estava com fome, saiu correndo atrás dele. O pássaro virou e gritou: — Aaaah! Você quer me comer, né? E o cachorro exclamou: — Sim! Então o pássaro saiu voando mais alto para o cachorro não conseguir pegá-lo. O cachorro exclamou: — Vou continuar te perseguindo! Nesse momento, a rua estava sendo construída, por isso tinha um cimento. O cachorro, que estava olhando para cima, caiu no cimento e exclamou: — Aaaah! Assim, o pássaro pousa e fica tranquilo. Moral da história: Sempre preste atenção e não fique correndo olhando para cima.
  • 29. 29 Fabulista: PEDRO STROBEL PEIXOTO A raposa e o guaxinim A rivalidade entre os dois começou muito tempo atrás, quando Hagoromo criou os dois. O Shukaku era um guaxinim e sempre foi mais fraco. Já a Kurama era uma raposa e sempre foi a mais forte. O Shukaku queria se tornar o mais forte, tornando a raposa mais fraca. Um dia, eles decidiram finalmente se enfrentar em uma batalha entre os dois. Shukaku tinha muito menos força do que a Kurama, mas ele era mais inteligente e tinha muitas estratégias de luta. Mas Kurama nunca tinha levado uma luta a sério, pois ela já era a mais forte de todos os animais. Na batalha, Shukaku começa atacando o ponto fraco de Kurama. Como a raposa não estava preparada para isso, ela acaba tomando um golpe fatal. Quando ela percebe que ele tinha uma nova estratégia, ela começa a contra-atacar. Quando o guaxinim percebe que seu plano A não funcionou, ele começa a executar o plano B, que era usar areia para se defender. Quando Kurama percebe que ele está se defendendo, ela volta a se defender, e não atacar. Shukaku não perde tempo e volta a atacar. Mas Kurama já esperava por isso, então ela ataca mais uma vez. Como era mais forte, ela conseguiu machucar Shukaku, mas percebeu que estava quase morrendo por conta do primeiro golpe fatal do guaxinim. Assim, os dois perceberam que a luta não resolvia nada, pois os dois tinham sido prejudicados. Decidiram sentar-se para conversar e resolver seus problemas. Perceberam que tinham muito em comum e viraram amigos. Moral da história: A luta não resolve nada.
  • 30. 30 Fabulista: RAFAELA MATTOS MARCHESINO OLIVEIRA O gato, a raposa e o crocodilo Era uma vez um gato e uma raposa que eram muito amigos. A raposa gostava muito do gato e confiava nele. Mas, um dia, a raposa o viu conversando com um crocodilo. — Porque a raposa… – disse o gato, falando mal da raposa. A raposa ouviu seu nome, foi lá e falou para o gato: — Gato, o que você está falando de mim? — Nada… estava te elogiando – mentiu o gato. A raposa fingiu que estava indo embora, mas decidiu se esconder atrás de uma parede para ouvir a conversa. — Crocodilo, a raposa é muito chata. Só sou amiga dela por causa do seu dinheiro. A raposa, atrás da parede, ouve tudo e vai até o gato falar: — Gato, eu estava atrás da parede e eu ouvi tudo! — Calma, raposa. Você entendeu tudo errado – o gato tentou se explicar. — Entendi tudo perfeitamente – disse a raposa. E eles nunca mais foram amigos. Moral da história: Jamais quebre a confiança de alguém, pois ela nunca será recuperada.
  • 31. 31 Fabulista: SOFIA DE MENEZES MONTENEGRO O grilo e a formiga Era uma vez uma formiga que carregava um pequeno pedaço de maçã. Então aparece um grilo, que pergunta: — Ora, o que você tem aí, dona formiga? A formiga olha desconfiada para o grilo e diz: — Nada que vá fazer diferença na sua vida. O grilo raciocinou bem o lance da formiga e exclamou: — Olha, dona formiga! Atrás de você há muitas frutas deliciosas! A formiga, então, largou a maçã no chão e virou para ver as tais frutas. Quando ela viu, não tinha nada. O grilo disse, com a maçã da formiga na mão: — Da próxima vez, desconfie antes de olhar para qualquer coisa surpreendente que te falam. E lá se foi o grilo, com a maçã da formiga, enquanto ela pensava sobre o que aconteceu. Moral da história: Desconfie das coisas muito extraordinárias, antes de fazer algo diante disso.
  • 32. 32 Fabulista: THOMÁS MARQUES BRISOLARA O coelho, a arara e o peixe Em um dia qualquer, um coelho, uma arara e um peixe estavam comendo e resolveram cochilar. O peixe sussurrou para si mesmo: “Vou pegar a arara e sair correndo”. Mas ele se lembrou de algo: ele tinha lição de casa. Em vez de fazer a lição, ele viu o coelho ligando para a arara e decidiu escutar a conversa deles: — Há, há, há! Achou que podia me enganar? – disse o coelho. — … – o coelho não ouviu a resposta da arara, porque ela estava dormindo. Quando a arara acordou, o peixe disse: — Vou pular e você irá morrer. Depois de muito tempo, o peixe, de tanto pular, bateu a cara em uma rocha forte e pontuda e se deu mal. Foi pego pelo coelho, que disse: — Deixe comigo, arara! Eu pego ele! E o peixe morreu. Moral da história: Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje. Nota do autor: “No caso, a lição do peixinho.”
  • 33. 33 Fabulista: VALENTINA DE MARCHI STEFANI A girafa e o hamster Em uma floresta, vivia uma girafa e um hamster. A girafa era muito alta e estava sempre muito elegante, usando um colar de pérolas. Já o hamster era muito pequeno e não conseguia ter um colar de pérolas tão bonito quanto aquele. Um dia, ele resolveu pregar uma peça na girafa para conseguir o colar. Para isso, ele precisava parecer maior do que ele era, pois a girafa não iria se assustar com um pequeno hamster. Então ele apagou as luzes e colocou uma lanterna virada para a girafa. Percebeu que a sua sombra parecia a de um animal enorme. — Me dê este colar agora, senhora girafa! Ou eu vou te matar! A girafa, assustada, decidiu dar o colar. Na hora que foi entregar ao hamster, ela tropeçou na lanterna e viu que a grande sombra era na verdade um pequeno rato. No final, a girafa continuou elegante e o rato, fracassado. Moral da história: Quem tenta parecer maior do que é se dá mal.
  • 34. 34 Fabulista: VICTORIA KLOTZ AULER O salsicha e o pastor alemão Em um dia nublado, dois cachorros se encontraram na escola: um pequeno salsicha e um enorme pastor alemão. A salsicha era pequena, mas muito inteligente. Já o pastor alemão era grande, mas bobão. Então ele julgou a cachorrinha por ela ser pequena e não acreditou que ela fosse tão inteligente quanto ele. Então ele disse: — Ei, você! Aposto que sua lição de casa está errada! A cachorrinha ficou triste, mas bola para frente. Continuou fazendo sua lição de casa com muito capricho. Na hora da aula, a professora deu parabéns para a cachorrinha, porque tinha sido a nota mais alta da sala. O cachorrão, por outro lado, tinha errado tudo e teve que pedir ajuda para a salsicha para não ficar de recuperação. Moral da história: Nunca julgue o trabalho dos outros.
  • 35. 35 Fabulista: VITOR MONTEIRO GAMBA O leão e a raposa Era uma vez uma vila que se chamava Vila da Folha. Lá, vivia uma raposa com espírito de nove caudas que se chamava Kurama. Ela tinha um sonho de vida de se tornar presidente. Um dia, um leão chamado Sulkako queria destruir a Vila da Folha e Kurama disse: — Você nunca destruirá a Vila da Folha – disse a raposa. O leão respondeu: — Você nunca será o presidente. E a raposa falou, com raiva: — Eu te provo o contrário do que você disse. E eles começaram uma superbriga! Kurama acertou um golpe fatal e derrotou Sulkako. No final, a raposa virou presidente e o leão virou do bem. Moral da história: Persista para alcançar o seu sonho.