O documento discute as diferenças entre a arte moderna e pós-moderna. A arte moderna valoriza intenções e o artista exilado, enquanto a pós-moderna valoriza papéis sociais e a arte como sistema de signos. A moderna foca no conteúdo e consumo, em contraste com a pós-moderna que foca no sistema e estetização da cultura como signo.
Estética é a área da filosofia que estuda racionalmente o belo – aquilo que desperta a emoção estética por meio da contemplação – e o sentimento que ele suscita nos homens.
Trabalho referente ao Capítulo Sobre a Indústria Cultural, do livro Relações Públicas e Marketing, MARCONDES, Manoel.
Realizado pelo grupo:
Diogo Santos, Felipe Sá, Maria Clara de Amorim e Nicolas Zech.
Resenha do texto a industrial cultural...AdornoKatia Monteiro
Resenha do texto: A Indústria Cultural: O esclarecimento Como Mistificação das Massas
Nesse capítulo do livro Adorno trata uma questão bastante profunda no que tange a ideologia que permeia os meios de comunicação e a publicidade.
Estética é a área da filosofia que estuda racionalmente o belo – aquilo que desperta a emoção estética por meio da contemplação – e o sentimento que ele suscita nos homens.
Trabalho referente ao Capítulo Sobre a Indústria Cultural, do livro Relações Públicas e Marketing, MARCONDES, Manoel.
Realizado pelo grupo:
Diogo Santos, Felipe Sá, Maria Clara de Amorim e Nicolas Zech.
Resenha do texto a industrial cultural...AdornoKatia Monteiro
Resenha do texto: A Indústria Cultural: O esclarecimento Como Mistificação das Massas
Nesse capítulo do livro Adorno trata uma questão bastante profunda no que tange a ideologia que permeia os meios de comunicação e a publicidade.
Theodor Adorno, alguns séculos depois, exatamente em 1967, retoma a observação
do Cardeal Caraffa, e com ela ilumina uma das manifestações mais evidentes da Indústria
Cultural. Diz ele: A idéia de que o mundo quer ser enganado tornou-se mais verdadeira do
que, sem dúvida, jamais pretendeu ser. Não somente os homens caem no logro, como se
diz, desde que isso lhes dê uma satisfação por mais fugaz que seja, como também desejam
essa impostura que eles próprios entrevêem; esforçam-se por fecharem os olhos e
aprovam, numa espécie de auto-desprezo, aquilo que lhes ocorre e do qual sabem por que
é fabricado. Sem o confessar, pressentem que suas vidas se lhes tornam intoleráveis tão
logo não mais se agarram a satisfações que, na realidade, não o são (Adorno, Indústria
Cultural).
Theodor Adorno, alguns séculos depois, exatamente em 1967, retoma a observação
do Cardeal Caraffa, e com ela ilumina uma das manifestações mais evidentes da Indústria
Cultural. Diz ele: A idéia de que o mundo quer ser enganado tornou-se mais verdadeira do
que, sem dúvida, jamais pretendeu ser. Não somente os homens caem no logro, como se
diz, desde que isso lhes dê uma satisfação por mais fugaz que seja, como também desejam
essa impostura que eles próprios entrevêem; esforçam-se por fecharem os olhos e
aprovam, numa espécie de auto-desprezo, aquilo que lhes ocorre e do qual sabem por que
é fabricado. Sem o confessar, pressentem que suas vidas se lhes tornam intoleráveis tão
logo não mais se agarram a satisfações que, na realidade, não o são (Adorno, Indústria
Cultural).
Breve descripción de los acontecimientos más relevantes de la segunda mitad del siglo XX, así como las vanguardias más importantes del arte contemporáneo.
A Pós Modernidade é um conceito de sociologia que designa a condição sócio-cultural e estética prevalente no capitalismo após a queda do Muro de Berlim em 1989. Também é provida de um nome com mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e sociedade desde 1950. Pós-modernidade representa a culminação desse processo em que mudanças constantes se tornaram status, e uma noção de progresso obsoleta.
1. Cap.II Arte nas Fronteiras
1. Moderno- Pós-moderno e os regimes da
arte
2. a. Sociedade Moderna e Sociedade Pós-moderna
• Utopia • Ironia
• Valores universais • Valores particulares
• Idéia de progresso • Progresso valor relativo
• Valor da individualidade • Individualismo
• Novo, original • “Revival”, copia
• Primazia cultural de • Hibridação cultural
Ocidente
• Idéia de limites entre a arte • Os limites entre ciência e
e a ciência arte desvanecem
• Contrato de direito • Estratégia de guerra
• Sociedade tecnológica – • Sociedade informática –
produto conhecimento
• Vanguardas • Morte das vanguardas
• Estruturalismo • Pós-estruturalismo
3. Utopia
Valores universais
Idéia de progresso
Fernand Léger “O grande
rebocador” 1923
Ironia
Valores particulares
Progresso valor relativo
Maurizio Cattelan, a Nona
Hora, 1999
4. Valor da individualidade/autoria
Novo, original
Primazia cultural de Ocidente
Individualismo/co-autoria
“Revival”, copia
Hibridação cultural
Malevich “Quadrado preto e
vermelho”1915 Adriana Varejão
5. Idéia de limites entre a arte e a ciência
Contrato de direito
Os limites entre ciência e arte se desvanecem
Estratégia de guerra
Eduardo Kac, Brasil, "Alba, a
Paul Klee “Rosas heróicas” coelha fluorescente" 1999
6. Sociedade tecnológica – produto
Vanguardas
Estruturalismo
Sociedade informática – conhecimento
Morte das vanguardas
Pós-estruturalismo
Cândido Portinari “Mestiço”1934 Xiao - Yu "Ran" partes de corpos de
animais e humanos combinados
7. o Contexto
• Revolução feminina
• Resistência juvenil
• Guerra Fria
• Revolução racial
• Cultura visual
• Consumo massivo
• Comunicação, informação e
tecnologia
Maio de 68
8. 2. Os regimes da arte
Arte Moderna: regime do consumo Arte Pós-moderna: regime da comunicação
• Esquema linear: produção - • Esquema de rede: interativo,
distribuição - consumo. descentralizado, diversidade de
conexões mas fechado.
• Valoriza as intenções (conteúdo) • Valoriza os papéis e lugares dos
atores (continente ou sistema)
• Artista exilado da sociedade
• O artista/objeto de troca de signos
• Bloqueio, saturação e nominação:
• Fluido: tudo que produzido se repete, circularidade e
consumido (por adesão ou recusa), reversibilidade, se anula a diferença.
sempre os mesmos e sempre Produtor-artista: elemento e produto
diferentes. da rede-produtor.
9. • Ruptura com antigo sistema • Circuito: se esta dentro ou
de academias sem ruptura fora.
com valores de
reconhecimento. A
vanguarda: possibilidade
latente, futuro.
• Sociedade do espetáculo e • Sociedade da informação e da
sociedade do consumo: comunicação: a velocidade de
consome-se signos transmissão gera a
espetaculares como se antecipação do signo.
fossem produtos.
Obra = produto; produto Arte é sistema de signos:
industrial = produto estético.
Domínio dos sentidos. Domínio da linguagem.
• Baudrillard – Sociedade de
• Adorno – Indústria cultural : consumo - a maneira como é
cultura como bem de consumo inserida a cultura na lógica de
– ênfase no conteúdo, consumo - objeto/signo – ênfase
preocupação com a no sistema , preocupação com a
mercantilização da cultura. estetização (organização
semiológica) da cultura.
10. • Distinção arte/estética
Arte não é mais conteúdo; mas
continente. O meio é o mais
importante. Não tem valor estético,
tem valor de signo, apenas nomeado
como arte.
• Indistinção dos papéis
O artista é um produtor (é quem aponta
é que é arte), é o observador e o
conservador, marchand, júri.
Desaparece o autor (Foucault,
Barthes), se retira o sujeito.
• Sistema da arte
Esvazia o artista e a obra do seu
conteúdo emocional e intencional.
• A linguagem
A arte não é mais retiniana, necessita
outro suporte. O título é importante.
A importância da linguagem não é a
expressão do pensamento mas como
pensamento dela própria.
Marcel Duchamp “Fonte” 1917
11. • Abandono da estética
Dissocia a arte da beleza, do único,
do gosto.
• Comunicação
Usa os mecanismos da publicidade
• Repetição
Saturação e repetição efeito
publicitário
• Paradoxo
Despersonalização
hiperpersonalizada, Warhol é a
obra, uma marca e ao mesmo
tempo o produtor e o negociante.
Veja um vídeo de Andy Warhol
“Brillo Box”, “Heinz box”
12. Webteca
História da arte contemporânea
Para entender a Pós modernidade
As linguagens pós modernas no Brasil
Sociedade do Espetáculo de Guy Debord
Industria cultural, revisando Adorno e Horkheimer
Entrevista com Gilles Lipovetsky
Bibliografia
•CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005.
•DANTO, ARTHUR. After the end of Art. Princetown University Press. 1998.
• LYOTARD, JEAN FRANÇOIS. A condição pós-moderna. São Paulo: José Olympio.
2002.
•LIPOVETSKY, Gilles . La Era del Vacío: ensayos sobre el individualismo
contemporáneo. Paris: Gallimard, 1983. Cap. IV e V