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Cabeamento
Estruturado
E.E.E.PSalabergaTorquatoGomes
DeMatos
Disciplina
Redes de
Computadores
Professor
Jakson Silva
Equipe 8
João Alves - 26
Clecia Santos – 02
Victor Alves – 41
Jéssica Jennifer – 25
Gabriel Gomes – 21
Vitória Kelly - 43
Cabeamento Estruturado
Cabeamento estruturado também conhecido pela sigla 'KET' é a disciplina que
estuda a disposição organizada e padronizada de conectores e meios de transmissão
para redes de informática e telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos
autônoma quanto ao tipo de aplicação e de layout, permitindo a ligação a uma rede de:
servidores, estações, impressoras, telefones, switches, hubs e roteadores . O Sistema de
Cabeamento Estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP como mídias-padrão para
a transmissão de dados, análogo ao padrão da tomada elétrica que permite a
alimentação elétrica de um equipamento independentemente do tipo de aplicação.
Cabeamento Estruturado
História
Antes de quebra do monopólio do sistema Bell nos Estados Unidos, em 1984, os edifícios eram
projetados subestimando-se os serviços de comunicações que viriam a ser operados por seus usuários. Em
bora as companhias telefônicas locais tivessem a oportunidade instalar o seu cabeamento de voz na etapa
de construção, o pessoal de TI normalmente precisava instalar o seu cabeamento após a ocupação do
espaço.
Nesse período o cabeamento de voz tinha estrutura mínima; uma instalação típica de
cabeamento em um edifício comercial consistia em seguimentos de cabos de pares traçados, não
blindados para voz em topologia estrela. O comprimento máximo dos seguimentos de cabos e a
quantidade de cross-connect ou distribuidores era determinada pelo instalador ou pelo fabricante do
equipamento ativo de rede (dados e/ou voz).
História
Os modelos mais antigos de cabeamentos de dados utilizados nos anos de 1960 em
conexões ponto a ponto de computadores host para terminais de dados consistiram
principalmente em transmissão de sinal desbalanceado através do cabeamento de pares
traçados de baixa capacidade.
Em 1970, surgiram os computadores de grande porte, chamados de mainframes, que
utilizavam cabos coaxiais. Mais tarde, a introdução do BALUN (BALance/UNbalance) permitiu
que equipamentos baseados em cabos coaxiais fossem atendidos pelo mesmo cabeamento de
pares traçados usados para voz. Assim o BALUN, permitiu a conversão de um sinal
desbalanceado em balanceado e vice-versa para sua transmissão por cabos de pares traçados.
História
Na década de 1980, passou a ser implementada a tecnologia Ethernet com o já então
10BASE-T que operava a 10Mb/s e passando a ser em cabeamento Categoria 3/Classe C.
Em 1985, a EIA (Eletronic Industries Alliance - Aliança das Indústrias Eletrônicas), agora
extinta e a TIA (telecommunications Industry Association - Associação das indústrias de
telecomunicações) organizam comitês técnicos para desenvolver um conjunto uniforme de
padrões de cabeamento estruturado em edifícios comerciais. Normas para cabeamento,
infraestrutura para cabeamento, gerenciamento e aterramento, entre outras foram
desenvolvidas.
Importância
Com o grande volume de novas tecnologias que surgem a cada dia, é comum a
instalação de sistemas de cabos que interligam redes de computadores de forma improvisada.
Muitas vezes, essas ligações são feitas sem que haja o mínimo planejamento e observação de
técnicas específicas e, a má estruturação do cabeamento representa 70% dos problemas que
costumam ocorrer nas redes de computadores.
No Brasil, a maioria das empresas não investe no sistema de cabiamento estruturado e
não possui um projeto para uma futura expansão do parque tecnológico. O cabeamento
estruturado surgiu com a solução para a expansão dos serviços de telecomunicações.
Importância
O Sistema de Cabeamento Estruturado além de estar preparado para as novas
tecnologias também é flexível quanto à expansão ou alterações da rede bem planejado reduz
custos , facilita mudanças, manutenções e prepara o sistema para o envio de dados de voz,
imagens e outros tipos de dados.
Entre os vários benefícios que a weblan oferece podemos citar a flexibilização dos
recursos de conexão, a adequação às novas tecnologias além de ser uma ótima alternativa para
a redução de custos.
Importância
O Sistema de Cabeamento Estruturado além de estar preparado para as novas
tecnologias também é flexível quanto à expansão ou alterações da rede bem planejado reduz
custos , facilita mudanças, manutenções e prepara o sistema para o envio de dados de voz,
imagens e outros tipos de dados.
Benefícios
Para organização dos cabos de uma empresa ou estabelecimento que utilize redes de
comunicação é necessário aderir a um sistema de cabeamento estruturado, pois ele oferece
diversos benefícios, como:
Melhor forma de identificar os
cabos;
Melhora o ambiente visual da sua
empresa;
Facilita o serviço dos funcionários;
Redução de custo a longo prazo;
Facilita a identificação de erros na
rede.
Reduzir o número de profissionais
para manter o cabeamento
arrumado.
Manutenção mais rápida;
Facilidade na hora da instalação
de novas conexões;
Normas
O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo,
categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação e
desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a
padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões
ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das
telecomunicações.
Normas
Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de
telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que
orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de segurança,
por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos Estados Unidos.
No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News, há grandes chances
de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.
Normas
No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou
a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais,
conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos recomendados
para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência para empresas e
profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa norma é que ela pode ser
utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em
casas, quanto de edifícios (veja mais sobre redes FTTx neste post). Essa foi a primeira
normatização brasileira.
Normas
O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as
normatizações para cabeamento estruturado. São elas:
• ANSI
• TIA:
• TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;
• TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação
em cabos, componentes links básicos e
canais;
• TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;
• Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);
• Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);
• EIA
• ISO
• ABNT
• IEEE
Categoria deCabos: 1 e 2
Estas duas categorias de cabos não são mais reconhecidas pela TIA
(Telecommunications Industry Association), que é a responsável pela definição dos
padrões de cabos. Elas foram usadas no passado em instalações telefônicas e os cabos
de categoria 2 chegaram a ser usados em redes Arcnet de 2.5 megabits e redes Token
Ring de 4 megabits, mas não são adequados para uso em redes Ethernet.
Categoria deCabos: 3
Este foi o primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido especialmente para
uso em redes. O padrão é certificado para sinalização de até 16 MHz, o que permitiu seu uso no
padrão 10BASE-T, que é o padrão de redes Ethernet de 10 megabits para cabos de par trançado.
A principal diferença do cabo de categoria 3 para os obsoletos cabos de categoria 1 e 2 é
o entrançamento dos pares de cabos. Enquanto nos cabos 1 e 2 não existe um padrão definido,
os cabos de categoria 3 (assim como os de categoria 4 e 5) possuem pelo menos 24 tranças por
metro e, por isso, são muito mais resistentes a ruídos externos. Cada par de cabos tem um
número diferente de tranças por metro, o que atenua as interferências entre os pares de cabos.
Categoria deCabos: 4
Esta categoria de cabos tem uma qualidade um pouco superior e é certificada
para sinalização de até 20 MHz. Eles foram usados em redes Token Ring de 16 megabits
e também podiam ser utilizados em redes Ethernet em substituição aos cabos de
categoria 3, mas na prática isso é incomum. Assim como as categorias 1 e 2, a categoria
4 não é mais reconhecida pela TIA e os cabos não são mais fabricados, ao contrário dos
cabos de categoria 3, que continuam sendo usados em instalações telefônicas.
Categoria deCabos: 5 e 5e
Os cabos de categoria 5 são o requisito mínimo para redes 100BASE-TX e 1000BASE-T,
que são, respectivamente, os pacotes de rede de 100 e 1000 megabits usados atualmente. Os
cabos cat 5 seguem padrões de fabricação muito mais estritos e suportam freqüências de até
100 MHz, o que representa um grande salto sobre os cabos cat 3.
Apesar disso, é muito raro encontrar cabos cat 5 à venda atualmente, pois eles foram
substituídos pelos cabos categoria 5e (o "e" vem de "enhanced"), uma versão aperfeiçoada do
padrão, com normas mais estritas, desenvolvidas de forma a reduzir a interferência entre os
cabos e a perda de sinal, o que ajuda em cabos mais longos, perto dos 100 metros permitidos.
Categoria deCabos: 5 e 5e
Os cabos cat 5e devem suportar os mesmos 100 MHz dos cabos cat 5, mas este
valor é uma especificação mínima e não um número exato. Nada impede que
fabricantes produzam cabos acima do padrão, certificando-os para freqüências mais
elevadas. Com isso, não é difícil encontrar no mercado cabos cat 5e certificados para 110
MHz, 125 MHz ou mesmo 155 MHz, embora na prática isso não faça muita diferença, já
que os 100 MHz são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T.
Categoria deCabos: 6 e 6a
Os cabos da Categoria 6 hoje são os que apresentam maior custo/benefício para redes de
médio porte em empresas. São cabos de maior velocidade que os de categoria 5e, melhor blindagem
entre os pares, utilizam mais material em cada via de transmissão, e tudo isso em conjunto tornam
este mais rápido e confiável.
Primeira categoria de cabos metálicos a atingir a linha de gigabyte, o Cat.6 tornou as
transmissões de dados dentro de ambientes empresariais muito mais fluentes, lógico, desde que
combinados com equipamentos que supram essa velocidade. Com isso, se tornou possível integrar as
mais diversas soluções em uma mesma rede estruturada, visto que mesmo os equipamentos com
maior utilização de banda, não causariam lentidão na rede quando instalados com os cabos desta
categoria.
Categoria deCabos: 6 e 6a
Os cabos da categoria 6A são uma linhagem aprimorada dos cabos de Categoria 6. O “A”
de seu nome significa “Augmented”, ou seja, “Ampliado”. Devido a melhorias nos materiais de
transmissão, no trancamento e na isolação tanto entre pares como entre cabos, os Cat.6A
tornaram possíveis a transmissão de dados com o dobro da banda do seu antecessor, fazendo
com que, assim, também fosse possível melhorar a velocidade de transmissão, além de possuir
uma característica interessante, a capacidade de transmitir em lances de até 55 metros, em
velocidade de 10Gbps, um marco na área.
Sendo hoje a categoria de cabos homologada mais poderosa, esta é o topo da cadeia de
cabos para Telecom, sendo indicada para aplicações mais avançadas.
CaboUTP
O cabo UTP é um dos mais usados para a criação de redes de computadores
baseadas em fios. Seu desenvolvimento foi fruto dos trabalhos da Electrical Industrial
American (EIA) e da Telecomunications Industrial American (TIA), que pesquisaram o
desenvolvimento de um meio de comunicação eficiente para redes. Após essa definição,
a Bell Laboratories trabalhou no desenvolvimento do cabo UTP (Unshilded Twisted Par).
Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA com a norma 568 e são
divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde
os números maiores indicam fios com diâmetros menores.
CaboUTP
Veja a seguir um resumo simplificado dos cabos UTP:
Categoria 1: Voz (Cabo Telefônico) Utilizados por equipamentos de telecomunicação;
não devem ser usados para uma rede local
Categoria 2: Dados a 4 Mbps (LocalTalk)
Categoria 3: Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet)
Categoria 4: Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring)
Categoria 5: Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet)
CaboUTP
Cabo FTP
Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples.
Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do cabo,
protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com relação ao
crosstalk, ou seja, a interferência estre os pacotes de cabos.
Cabo FTP
CaboSTP
Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem
individual para cada par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a tolerância do cabo
com relação à distância, o que pode ser usado em situações onde for necessário crimpar
cabos fora do padrão, com mais de 100 metros.
CaboSTP
CaboSSTP
Finalmente, temos os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também
chamados de SFTP (Screened Foiled Twisted Pair), que combinam a blindagem individual
para cada par de cabos com uma segunda blindagem externa, envolvendo todos os
cabos, o que torna os cabos especialmente resistentes a interferências externas. Eles são
mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências.
CaboSSTP
Conector RJ45
O conector RJ45 é um plugue específico para a conexão de cabos para
informática. Para melhores resultados, os cabos blindados devem ser combinados com
conectores RJ45 blindados. Eles incluem uma proteção metálica que protege a parte
destrançada do cabo que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais
fraco da cadeia. Este plugue é do tipo 8P8C, tem 8 posições, onde são encaixados 8 fios.
Conector RJ45
Não blindados Blindados
EIA/TIA-568-B
A norma EIA/TIA-568-B prevê duas montagens para os cabos, denominadas T568A e
T568B. A montagem T568A usa a sequência branco e verde, verde, branco e laranja, azul,
branco e azul, laranja, branco e castanho, castanho. A montagem T568B usa a sequência
branco e laranja, laranja, branco e verde, azul, branco e azul, verde, branco e castanho,
castanho.
As duas montagens são totalmente equivalentes em termos de desempenho,
cabendo ao montador escolher uma delas como padrão para sua instalação. É boa prática
que todos os cabos dentro de uma instalação sigam o mesmo padrão de montagem.
EIA/TIA-568-B
Cabo Direto ou Paralelo
Um cabo direto é um tipo de cabo de par trançado que é usado em redes de
área local para conectar um computador a um hub, como um roteador. Este tipo de cabo
também é chamado de patch cable e é uma alternativa para conexões sem fio onde um
ou mais computadores acessam um roteador através de um sinal sem fio. O cabo direto
usa um padrão de fiação: ambas as extremidades usam a cablagem T568A padrão ou
ambas as extremidades usam o padrão de fiação T568B.
Cabo Direto ou Paralelo
A figura a seguir mostra um cabo direto do qual ambas as extremidades são conectadas
como padrão T568B.
CaboCrossover
Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede
par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de
rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems. A
ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão
T568A, e, em outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL). Ele é usado
em um conector RJ-45.
CaboCrossover
Punch Down
O alicate punch down de inserção é uma ferramenta manual utilizada para, de forma
correta, engatar os fios aos relativos conectores nos módulos RJ11 e RJ45. Módulos estes, utilizados
em placas ou painéis, embutidos na parede ou em caixas de passagem para conexão de
computadores e telefones.
A utilização do alicate punch down é indispensável para profissionais e técnicos da telefonia,
além de ser de grande utilidade para aqueles que trabalham com informática e eletrônica. O alicate
de inserção, também conhecido como alicate fixador ou alicate de impacto “punch down tool” é
projetado para ser utilizado em qualquer tipo de bloco m10. Isto é possível pois, a forma de sua
ponta permite que além de inserir e conectar o fio no seu terminal ainda corte automaticamente o
excesso.
Punch Down
Patch Panel
A idéia do cabeamento estruturado vai muito além do uso de tomadas, o sistema
de cabeamento estruturado utiliza um concentrador de cabos chamado patch panel,
painel de conexões. Em vez de os cabos que vêm das tomadas conectarem-se
diretamente ao hub, eles são conectados ao patch panel. Dessa forma, o patch panel
funciona como um grande concentrador de tomadas
O patch panel é um sistema passivo, ele não possui nenhum circuito eletrônico.
Trata-se somente de um painel contendo conectores. Esse painel é construído com um
tamanho padrão, de forma que ele possa ser instalado em um rack.
Patch Panel
O uso do patch panel facilita enormemente a manutenção de redes medias e
grandes. Por exemplo, se for necessário trocar dispositivos, adicionar novos dispositivos
(hubs e switches, por exemplo) alterar a configuração de cabos, etc., basta trocar a
conexão dos dispositivos no patch panel, sem a necessidade de alterar os cabos que vão
até os micros. Em redes grandes é comum haver mais de um local contendo patch panel.
Assim, as portas dos patch panels não conectam somente os micros da rede, mas
também fazem a ligação entre patch panels e outros serviços como telefonia, pabx, cftv,
controle de acesso, alarmes e etc.
Patch Panel
Para uma melhor organização das portas no patch panel, este possui uma pequena área
para poder rotular cada porta, isto é, colocar uma etiqueta informando onde a porta esta
fisicamente instalada.
Dessa forma, a essência do cabeamento estruturado (elétrica, lógica, telefonia) é o
projeto do cabeamento da rede. O cabeamento deve ser projetado sempre pensado na futura
expansão da rede e na facilitação de manutenção. Devemos lembrar sempre que, ao contrario
de micros e de programas que se tornam obsoletos com certa facilidade, o cabeamento de rede
não é algo que fica obsoleto com o passar dos anos. Com isso, na maioria das vezes vale à pena
investir em montar um sistema de cabeamento estruturado.
Patch Panel
Instalação física
Justamente devido às altas frequências em que o cabeamento deve operar, as condições físicas
da instalação do cabeamento atingiram um alto grau de especialidade, que exige um projeto detalhado e
com alto grau de planejamento. Em uma instalação com cabeamento estruturado não se utiliza, por
exemplo, ligar diretamente um pc ao hub. O que a norma prescreve é deixar preparado um cabeamento
entre o patch panel, e uma tomada RJ45. Na tomada RJ45 pode-se ligar, ou não, um micro, naquele ponto
ou um telefone, ou um sensor, ou um vídeo, ou um cftv e etc. Por sua vez no patch panel é conectado o
equipamento ativo (hub, switch, central telefônica, clp, head-end, etc). O sistema de cabeamento,
portanto deve ser aberto e independente. Isto barateia e dá agilidade a todo o sistema, concentrando
diversas redes em uma só.
Estatísticas
Atualmente, cerca de 70% dos problemas que acontecem em uma rede de
computação devem-se a problemas do cabeamento. “Os softwares costumam passar
por uma evolução a cada 2 ou 3 anos, e de acordo com pesquisas, o hardware do seu pc
geralmente tem uma vida útil de 5 anos. No entanto, você terá que viver 15 anos ou
mais com seu cabeamento de rede” (Frank J. Derfler, Jr. E Les Freed). Outra estatística diz
que em torno de 40% dos funcionários de uma empresa mudam de lugar uma vez por
ano.
Estatísticas
E os custos para implantação completa de uma rede de computação estão
aproximadamente divididas da seguinte forma: 32% para as estações de trabalho, 8%
para o hardware de rede, 54% para o software 6% para o cabeamento, incluindo projeto.
54%
32%
8%
6%
CUSTOS
Software Estações de Trabalho Hardware de rede Cabeamento
Desvantagens
Comprimento
Sua principal desvantagem é o limite de comprimento do cabo que é de
aproximadamente 100 metros por trecho.
Interferência
A sua baixa imunidade à interferência eletromagnética, sendo fator preocupante
em ambientes industriais.

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Cabeamento Estruturado: Benefícios e Normas

  • 2. E.E.E.PSalabergaTorquatoGomes DeMatos Disciplina Redes de Computadores Professor Jakson Silva Equipe 8 João Alves - 26 Clecia Santos – 02 Victor Alves – 41 Jéssica Jennifer – 25 Gabriel Gomes – 21 Vitória Kelly - 43
  • 3. Cabeamento Estruturado Cabeamento estruturado também conhecido pela sigla 'KET' é a disciplina que estuda a disposição organizada e padronizada de conectores e meios de transmissão para redes de informática e telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos autônoma quanto ao tipo de aplicação e de layout, permitindo a ligação a uma rede de: servidores, estações, impressoras, telefones, switches, hubs e roteadores . O Sistema de Cabeamento Estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP como mídias-padrão para a transmissão de dados, análogo ao padrão da tomada elétrica que permite a alimentação elétrica de um equipamento independentemente do tipo de aplicação.
  • 5. História Antes de quebra do monopólio do sistema Bell nos Estados Unidos, em 1984, os edifícios eram projetados subestimando-se os serviços de comunicações que viriam a ser operados por seus usuários. Em bora as companhias telefônicas locais tivessem a oportunidade instalar o seu cabeamento de voz na etapa de construção, o pessoal de TI normalmente precisava instalar o seu cabeamento após a ocupação do espaço. Nesse período o cabeamento de voz tinha estrutura mínima; uma instalação típica de cabeamento em um edifício comercial consistia em seguimentos de cabos de pares traçados, não blindados para voz em topologia estrela. O comprimento máximo dos seguimentos de cabos e a quantidade de cross-connect ou distribuidores era determinada pelo instalador ou pelo fabricante do equipamento ativo de rede (dados e/ou voz).
  • 6. História Os modelos mais antigos de cabeamentos de dados utilizados nos anos de 1960 em conexões ponto a ponto de computadores host para terminais de dados consistiram principalmente em transmissão de sinal desbalanceado através do cabeamento de pares traçados de baixa capacidade. Em 1970, surgiram os computadores de grande porte, chamados de mainframes, que utilizavam cabos coaxiais. Mais tarde, a introdução do BALUN (BALance/UNbalance) permitiu que equipamentos baseados em cabos coaxiais fossem atendidos pelo mesmo cabeamento de pares traçados usados para voz. Assim o BALUN, permitiu a conversão de um sinal desbalanceado em balanceado e vice-versa para sua transmissão por cabos de pares traçados.
  • 7. História Na década de 1980, passou a ser implementada a tecnologia Ethernet com o já então 10BASE-T que operava a 10Mb/s e passando a ser em cabeamento Categoria 3/Classe C. Em 1985, a EIA (Eletronic Industries Alliance - Aliança das Indústrias Eletrônicas), agora extinta e a TIA (telecommunications Industry Association - Associação das indústrias de telecomunicações) organizam comitês técnicos para desenvolver um conjunto uniforme de padrões de cabeamento estruturado em edifícios comerciais. Normas para cabeamento, infraestrutura para cabeamento, gerenciamento e aterramento, entre outras foram desenvolvidas.
  • 8. Importância Com o grande volume de novas tecnologias que surgem a cada dia, é comum a instalação de sistemas de cabos que interligam redes de computadores de forma improvisada. Muitas vezes, essas ligações são feitas sem que haja o mínimo planejamento e observação de técnicas específicas e, a má estruturação do cabeamento representa 70% dos problemas que costumam ocorrer nas redes de computadores. No Brasil, a maioria das empresas não investe no sistema de cabiamento estruturado e não possui um projeto para uma futura expansão do parque tecnológico. O cabeamento estruturado surgiu com a solução para a expansão dos serviços de telecomunicações.
  • 9. Importância O Sistema de Cabeamento Estruturado além de estar preparado para as novas tecnologias também é flexível quanto à expansão ou alterações da rede bem planejado reduz custos , facilita mudanças, manutenções e prepara o sistema para o envio de dados de voz, imagens e outros tipos de dados. Entre os vários benefícios que a weblan oferece podemos citar a flexibilização dos recursos de conexão, a adequação às novas tecnologias além de ser uma ótima alternativa para a redução de custos.
  • 10. Importância O Sistema de Cabeamento Estruturado além de estar preparado para as novas tecnologias também é flexível quanto à expansão ou alterações da rede bem planejado reduz custos , facilita mudanças, manutenções e prepara o sistema para o envio de dados de voz, imagens e outros tipos de dados.
  • 11. Benefícios Para organização dos cabos de uma empresa ou estabelecimento que utilize redes de comunicação é necessário aderir a um sistema de cabeamento estruturado, pois ele oferece diversos benefícios, como: Melhor forma de identificar os cabos; Melhora o ambiente visual da sua empresa; Facilita o serviço dos funcionários; Redução de custo a longo prazo; Facilita a identificação de erros na rede. Reduzir o número de profissionais para manter o cabeamento arrumado. Manutenção mais rápida; Facilidade na hora da instalação de novas conexões;
  • 12. Normas O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo, categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.
  • 13. Normas Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News, há grandes chances de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.
  • 14. Normas No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais, conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos recomendados para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência para empresas e profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa norma é que ela pode ser utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em casas, quanto de edifícios (veja mais sobre redes FTTx neste post). Essa foi a primeira normatização brasileira.
  • 15. Normas O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as normatizações para cabeamento estruturado. São elas: • ANSI • TIA: • TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica; • TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos, componentes links básicos e canais; • TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch; • Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A); • Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B); • EIA • ISO • ABNT • IEEE
  • 16. Categoria deCabos: 1 e 2 Estas duas categorias de cabos não são mais reconhecidas pela TIA (Telecommunications Industry Association), que é a responsável pela definição dos padrões de cabos. Elas foram usadas no passado em instalações telefônicas e os cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em redes Arcnet de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits, mas não são adequados para uso em redes Ethernet.
  • 17. Categoria deCabos: 3 Este foi o primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido especialmente para uso em redes. O padrão é certificado para sinalização de até 16 MHz, o que permitiu seu uso no padrão 10BASE-T, que é o padrão de redes Ethernet de 10 megabits para cabos de par trançado. A principal diferença do cabo de categoria 3 para os obsoletos cabos de categoria 1 e 2 é o entrançamento dos pares de cabos. Enquanto nos cabos 1 e 2 não existe um padrão definido, os cabos de categoria 3 (assim como os de categoria 4 e 5) possuem pelo menos 24 tranças por metro e, por isso, são muito mais resistentes a ruídos externos. Cada par de cabos tem um número diferente de tranças por metro, o que atenua as interferências entre os pares de cabos.
  • 18. Categoria deCabos: 4 Esta categoria de cabos tem uma qualidade um pouco superior e é certificada para sinalização de até 20 MHz. Eles foram usados em redes Token Ring de 16 megabits e também podiam ser utilizados em redes Ethernet em substituição aos cabos de categoria 3, mas na prática isso é incomum. Assim como as categorias 1 e 2, a categoria 4 não é mais reconhecida pela TIA e os cabos não são mais fabricados, ao contrário dos cabos de categoria 3, que continuam sendo usados em instalações telefônicas.
  • 19. Categoria deCabos: 5 e 5e Os cabos de categoria 5 são o requisito mínimo para redes 100BASE-TX e 1000BASE-T, que são, respectivamente, os pacotes de rede de 100 e 1000 megabits usados atualmente. Os cabos cat 5 seguem padrões de fabricação muito mais estritos e suportam freqüências de até 100 MHz, o que representa um grande salto sobre os cabos cat 3. Apesar disso, é muito raro encontrar cabos cat 5 à venda atualmente, pois eles foram substituídos pelos cabos categoria 5e (o "e" vem de "enhanced"), uma versão aperfeiçoada do padrão, com normas mais estritas, desenvolvidas de forma a reduzir a interferência entre os cabos e a perda de sinal, o que ajuda em cabos mais longos, perto dos 100 metros permitidos.
  • 20. Categoria deCabos: 5 e 5e Os cabos cat 5e devem suportar os mesmos 100 MHz dos cabos cat 5, mas este valor é uma especificação mínima e não um número exato. Nada impede que fabricantes produzam cabos acima do padrão, certificando-os para freqüências mais elevadas. Com isso, não é difícil encontrar no mercado cabos cat 5e certificados para 110 MHz, 125 MHz ou mesmo 155 MHz, embora na prática isso não faça muita diferença, já que os 100 MHz são suficientes para as redes 100BASE-TX e 1000BASE-T.
  • 21. Categoria deCabos: 6 e 6a Os cabos da Categoria 6 hoje são os que apresentam maior custo/benefício para redes de médio porte em empresas. São cabos de maior velocidade que os de categoria 5e, melhor blindagem entre os pares, utilizam mais material em cada via de transmissão, e tudo isso em conjunto tornam este mais rápido e confiável. Primeira categoria de cabos metálicos a atingir a linha de gigabyte, o Cat.6 tornou as transmissões de dados dentro de ambientes empresariais muito mais fluentes, lógico, desde que combinados com equipamentos que supram essa velocidade. Com isso, se tornou possível integrar as mais diversas soluções em uma mesma rede estruturada, visto que mesmo os equipamentos com maior utilização de banda, não causariam lentidão na rede quando instalados com os cabos desta categoria.
  • 22. Categoria deCabos: 6 e 6a Os cabos da categoria 6A são uma linhagem aprimorada dos cabos de Categoria 6. O “A” de seu nome significa “Augmented”, ou seja, “Ampliado”. Devido a melhorias nos materiais de transmissão, no trancamento e na isolação tanto entre pares como entre cabos, os Cat.6A tornaram possíveis a transmissão de dados com o dobro da banda do seu antecessor, fazendo com que, assim, também fosse possível melhorar a velocidade de transmissão, além de possuir uma característica interessante, a capacidade de transmitir em lances de até 55 metros, em velocidade de 10Gbps, um marco na área. Sendo hoje a categoria de cabos homologada mais poderosa, esta é o topo da cadeia de cabos para Telecom, sendo indicada para aplicações mais avançadas.
  • 23. CaboUTP O cabo UTP é um dos mais usados para a criação de redes de computadores baseadas em fios. Seu desenvolvimento foi fruto dos trabalhos da Electrical Industrial American (EIA) e da Telecomunications Industrial American (TIA), que pesquisaram o desenvolvimento de um meio de comunicação eficiente para redes. Após essa definição, a Bell Laboratories trabalhou no desenvolvimento do cabo UTP (Unshilded Twisted Par). Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA com a norma 568 e são divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores.
  • 24. CaboUTP Veja a seguir um resumo simplificado dos cabos UTP: Categoria 1: Voz (Cabo Telefônico) Utilizados por equipamentos de telecomunicação; não devem ser usados para uma rede local Categoria 2: Dados a 4 Mbps (LocalTalk) Categoria 3: Transmissão de até 16 MHz. Dados a 10 Mbps (Ethernet) Categoria 4: Transmissão de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring) Categoria 5: Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet)
  • 26. Cabo FTP Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples. Neles, uma fina folha de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do cabo, protegendo-os contra interferências externas, mas sem fazer nada com relação ao crosstalk, ou seja, a interferência estre os pacotes de cabos.
  • 28. CaboSTP Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem individual para cada par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a tolerância do cabo com relação à distância, o que pode ser usado em situações onde for necessário crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100 metros.
  • 30. CaboSSTP Finalmente, temos os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também chamados de SFTP (Screened Foiled Twisted Pair), que combinam a blindagem individual para cada par de cabos com uma segunda blindagem externa, envolvendo todos os cabos, o que torna os cabos especialmente resistentes a interferências externas. Eles são mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências.
  • 32. Conector RJ45 O conector RJ45 é um plugue específico para a conexão de cabos para informática. Para melhores resultados, os cabos blindados devem ser combinados com conectores RJ45 blindados. Eles incluem uma proteção metálica que protege a parte destrançada do cabo que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia. Este plugue é do tipo 8P8C, tem 8 posições, onde são encaixados 8 fios.
  • 34. EIA/TIA-568-B A norma EIA/TIA-568-B prevê duas montagens para os cabos, denominadas T568A e T568B. A montagem T568A usa a sequência branco e verde, verde, branco e laranja, azul, branco e azul, laranja, branco e castanho, castanho. A montagem T568B usa a sequência branco e laranja, laranja, branco e verde, azul, branco e azul, verde, branco e castanho, castanho. As duas montagens são totalmente equivalentes em termos de desempenho, cabendo ao montador escolher uma delas como padrão para sua instalação. É boa prática que todos os cabos dentro de uma instalação sigam o mesmo padrão de montagem.
  • 36. Cabo Direto ou Paralelo Um cabo direto é um tipo de cabo de par trançado que é usado em redes de área local para conectar um computador a um hub, como um roteador. Este tipo de cabo também é chamado de patch cable e é uma alternativa para conexões sem fio onde um ou mais computadores acessam um roteador através de um sinal sem fio. O cabo direto usa um padrão de fiação: ambas as extremidades usam a cablagem T568A padrão ou ambas as extremidades usam o padrão de fiação T568B.
  • 37. Cabo Direto ou Paralelo A figura a seguir mostra um cabo direto do qual ambas as extremidades são conectadas como padrão T568B.
  • 38. CaboCrossover Um cabo crossover, também conhecido como cabo cruzado, é um cabo de rede par trançado que permite a ligação de 2 (dois) computadores pelas respectivas placas de rede sem a necessidade de um concentrador (Hub ou Switch) ou a ligação de modems. A ligação é feita com um cabo de par trançado onde tem-se: em uma ponta o padrão T568A, e, em outra, o padrão T568B (utilizado também com modems ADSL). Ele é usado em um conector RJ-45.
  • 40. Punch Down O alicate punch down de inserção é uma ferramenta manual utilizada para, de forma correta, engatar os fios aos relativos conectores nos módulos RJ11 e RJ45. Módulos estes, utilizados em placas ou painéis, embutidos na parede ou em caixas de passagem para conexão de computadores e telefones. A utilização do alicate punch down é indispensável para profissionais e técnicos da telefonia, além de ser de grande utilidade para aqueles que trabalham com informática e eletrônica. O alicate de inserção, também conhecido como alicate fixador ou alicate de impacto “punch down tool” é projetado para ser utilizado em qualquer tipo de bloco m10. Isto é possível pois, a forma de sua ponta permite que além de inserir e conectar o fio no seu terminal ainda corte automaticamente o excesso.
  • 42. Patch Panel A idéia do cabeamento estruturado vai muito além do uso de tomadas, o sistema de cabeamento estruturado utiliza um concentrador de cabos chamado patch panel, painel de conexões. Em vez de os cabos que vêm das tomadas conectarem-se diretamente ao hub, eles são conectados ao patch panel. Dessa forma, o patch panel funciona como um grande concentrador de tomadas O patch panel é um sistema passivo, ele não possui nenhum circuito eletrônico. Trata-se somente de um painel contendo conectores. Esse painel é construído com um tamanho padrão, de forma que ele possa ser instalado em um rack.
  • 43. Patch Panel O uso do patch panel facilita enormemente a manutenção de redes medias e grandes. Por exemplo, se for necessário trocar dispositivos, adicionar novos dispositivos (hubs e switches, por exemplo) alterar a configuração de cabos, etc., basta trocar a conexão dos dispositivos no patch panel, sem a necessidade de alterar os cabos que vão até os micros. Em redes grandes é comum haver mais de um local contendo patch panel. Assim, as portas dos patch panels não conectam somente os micros da rede, mas também fazem a ligação entre patch panels e outros serviços como telefonia, pabx, cftv, controle de acesso, alarmes e etc.
  • 44. Patch Panel Para uma melhor organização das portas no patch panel, este possui uma pequena área para poder rotular cada porta, isto é, colocar uma etiqueta informando onde a porta esta fisicamente instalada. Dessa forma, a essência do cabeamento estruturado (elétrica, lógica, telefonia) é o projeto do cabeamento da rede. O cabeamento deve ser projetado sempre pensado na futura expansão da rede e na facilitação de manutenção. Devemos lembrar sempre que, ao contrario de micros e de programas que se tornam obsoletos com certa facilidade, o cabeamento de rede não é algo que fica obsoleto com o passar dos anos. Com isso, na maioria das vezes vale à pena investir em montar um sistema de cabeamento estruturado.
  • 46. Instalação física Justamente devido às altas frequências em que o cabeamento deve operar, as condições físicas da instalação do cabeamento atingiram um alto grau de especialidade, que exige um projeto detalhado e com alto grau de planejamento. Em uma instalação com cabeamento estruturado não se utiliza, por exemplo, ligar diretamente um pc ao hub. O que a norma prescreve é deixar preparado um cabeamento entre o patch panel, e uma tomada RJ45. Na tomada RJ45 pode-se ligar, ou não, um micro, naquele ponto ou um telefone, ou um sensor, ou um vídeo, ou um cftv e etc. Por sua vez no patch panel é conectado o equipamento ativo (hub, switch, central telefônica, clp, head-end, etc). O sistema de cabeamento, portanto deve ser aberto e independente. Isto barateia e dá agilidade a todo o sistema, concentrando diversas redes em uma só.
  • 47. Estatísticas Atualmente, cerca de 70% dos problemas que acontecem em uma rede de computação devem-se a problemas do cabeamento. “Os softwares costumam passar por uma evolução a cada 2 ou 3 anos, e de acordo com pesquisas, o hardware do seu pc geralmente tem uma vida útil de 5 anos. No entanto, você terá que viver 15 anos ou mais com seu cabeamento de rede” (Frank J. Derfler, Jr. E Les Freed). Outra estatística diz que em torno de 40% dos funcionários de uma empresa mudam de lugar uma vez por ano.
  • 48. Estatísticas E os custos para implantação completa de uma rede de computação estão aproximadamente divididas da seguinte forma: 32% para as estações de trabalho, 8% para o hardware de rede, 54% para o software 6% para o cabeamento, incluindo projeto. 54% 32% 8% 6% CUSTOS Software Estações de Trabalho Hardware de rede Cabeamento
  • 49. Desvantagens Comprimento Sua principal desvantagem é o limite de comprimento do cabo que é de aproximadamente 100 metros por trecho. Interferência A sua baixa imunidade à interferência eletromagnética, sendo fator preocupante em ambientes industriais.