SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Universidade
Paulista
-
UNIP
Universidade
Paulista
-
UNIP
Profa. Gabriela Rodrigues Zinn
INDICADORES DE GRAVIDADE
EM UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Com o advento das UTIs e
com o rápido
desenvolvimento e aplicação
de tecnologias avançadas
que possibilitam
investigações diagnósticas e
terapêuticas complexas,
surge a necessidade de
classificar os pacientes
nessas unidades.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Como parâmetro de classificação
dos pacientes de UTI, a gravidade
da doença tem sido um dos mais
ressaltados por possibilitar:
Avaliação de custos/benefícios
Avaliação de performance da
UTI
Possibilidade de critério para
admissão e alta dos pacientes.
Rafkin, 1994
 Índices de gravidade foram
elaborados com o objetivo de
descrever quantitativamente o grau
de disfunção orgânica de pacientes
seriamente enfermos.
 A gravidade da doença é traduzida
em um valor numérico que, por
meio de cálculos matemáticos,
permite estimar a probabilidade de
morte hospitalar, sendo, por isso,
também conhecidos como índices
prognósticos.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Knobel, 1998
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
crescimento
explosivo da
assistência
intensiva
aumento da
diversidade de
pacientes graves
aumento do
número de
especialistas
Necessidade de avaliação
crítica da assistência prestada
nessas unidades
alta tecnologia
empregada
elevação
expressiva dos
custos
Dentre os vários índices de gravidade disponíveis
e reconhecidos internacionalmente, os sistemas
APACHE e o SAPS têm sido os mais utilizados
nas UTIs.
Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE)
Simplified Acute Physiological Score (SAPS)
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Knobel, 1998
O SAPS foi desenvolvido em 1984 como um método
independente para simplificar o sistema APACHE.
Os autores utilizaram, em sua primeira versão, 14
variáveis selecionadas por um consenso de
especialistas:
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
7. Uréia sérica
8. Hematócrito
9. Leucócitos
10. Glicose
11. Potássio sérico
12. Sódio sérico
13. Bicarbonato de sódio
14. Escala de Coma de Glasgow
1. Idade
2. Freqüência cardíaca
3. Pressão arterial sistólica
4. Temperatura
5. Freqüência respiratória ou VM
6. Volume urinário em 24 horas
 Em 1993, foi realizada a atualização do índice,
originando o SAPS II.
 Desta forma, as variáveis fisiológicas sofreram
modificações, sendo usadas aquelas
estatisticamente significantes em relação à
mortalidade.
 O SAPS II foi validado durante um estudo
multicêntrico, com 13.152 pacientes clínicos e
cirúrgicos, de 137 UTIs de 12 países, em um
período consecutivo de cinco meses.
 Este modelo converte a pontuação final em
probabilidade de óbito, o que o coloca na
categoria de índice prognóstico.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993
O SAPS II é um instrumento de medida de
gravidade aceito internacionalmente e empregado
para a avaliação de gravidade e prognóstico dos
pacientes em UTI
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993
1. Idade
2. Freqüência cardíaca
3. Pressão arterial sistólica
4. Temperatura
5. Fração inspirada de oxigênio
6. Débito urinário
7. Uréia sérica
7. Hematócrito
8. Leucócitos
9. Potássio sérico
10. Sódio sérico
11. Bicarbonato de sódio
12. Bilirrubina
13. Escala de Coma de Glasgow
14. Tipo de internação
15. Doenças preexistentes:
AIDS
neoplasias metastáticas
neoplasias hematológicas
A maioria dos índices de gravidade
mencionados tem seu foco de atenção
voltado às condições clínicas dos pacientes e
à terapêutica médica empregada.
Referente à enfermagem questiona-se:
Quanto mais grave for o paciente e
quanto maior o número de intervenções
terapêuticas empregadas, necessariamente
maior será a carga de trabalho do pessoal de
enfermagem?
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
No Brasil, uma das primeiras autoras a
abordar a classificação de pacientes
hospitalizados foi Ribeiro 1972.
Em seu estudo, a autora pautou-se no
conceito de Cuidado Progressivo aos
Pacientes (CPP) como método para
instrumentalizar o dimensionamento de
recursos humanos em enfermagem com
vistas a assegurar uma distribuição mais
eqüitativa da assistência, aumento da
produtividade e eficiência hospitalar.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
No conceito de CPP, o número médio de horas
despendidas pela equipe de enfermagem,
segundo cada categoria de pacientes, foi o
principal parâmetro proposto para o Sistema de
Classificação de Pacientes (SCP).
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
“Com o emprego das mesmas bases teóricas
do CPP, a Resolução nº 293 do Conselho
Federal de Enfermagem (COFEN), de 2004,
atualizando a regulamentação de 1996
referente à proporção paciente/profissionais
de enfermagem, estabeleceu parâmetros
mínimos para o dimensionamento do quadro
de profissionais nas instituições hospitalares.
Nessa Resolução ficou estabelecido como
17,9 o número de horas de cuidados de
enfermagem/dia por cliente, nas UTIs”.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
Instrumentos são longos
Dificultando o seu preenchimento.
A natureza do trabalho intensivo demanda maior
agilidade dos profissionais
Necessidade de instrumentos mais facilmente
aplicáveis.
A complexidade do doente crítico internado na UTI
nem sempre consegue ser realmente
dimensionada pelos instrumentos propostos
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
A literatura internacional aponta vários
instrumentos voltados à mensuração da carga
de trabalho de enfermagem especificamente na
UTI:
OMEGA Score System
Time Oriented Score System (TOSS)
Project of Research of Nursing (PRN)
Therapeutic Intervention Scoring System (TISS)
um dos precursores em UTI e mundialmente
reconhecido.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Tranquitelli & Padilha, 2007
“O TISS, originalmente foi elaborado por
Cullen em 1974, com o duplo objetivo de
mensurar o nível de gravidade dos pacientes
e calcular a correspondente carga de
trabalho de enfermagem em UTI. Em sua
primeira versão, era composto por um total
de 57 intervenções terapêuticas”
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Em 1983 o TISS foi revisado e atualizado,
passando para 76 itens de intervenções
terapêuticas que quantificavam a
complexidade, grau de invasividade e tempo
dispensado pela enfermagem para a
realização dos procedimentos.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Após vários anos da existência do TISS-76,
pesquisadoras do University Hospital of
Groningen (Holanda) propuseram uma
versão simplificada reduzindo para 28 o
número de intervenções, por meio de
agrupamento em itens afins e de modificação
da pontuação atribuída.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Em 2003, visando ajustar o TISS-28 de modo a
avaliar mais fielmente a carga de trabalho na
UTI, pesquisadores realizaram ampla
reestruturação do índice que resultou no Nursing
Activities Score (NAS), ficando o instrumento,
constituído pelas mesmas sete grandes
categorias existentes:
1. atividades básicas
2. suporte ventilatório
3. suporte cardiovascular
4. suporte renal
5. suporte neurológico
6. suporte metabólico
7. intervenções específicas.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
O NAS tem a vantagem de quantificar os
cuidados de enfermagem e o grau de
complexidade envolvido, abrange um maior
conjunto de atividades desenvolvidas pela
equipe de enfermagem no decorrer do turno
de trabalho.
O escore final obtido com a pontuação do
NAS representa a porcentagem de tempo
gasto por enfermeiro, por turno, na
assistência direta ao paciente, variando de
Zero a 100 por cento ou mais.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Miranda, 2003
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
O NAS se mostra promissor para dimensionar
o trabalho de enfermagem na UTI, mas
ainda possui dificuldades para a sua
aplicação.
Por ser de publicação recente, poucos estudos
foram desenvolvidos para corroborar a sua
aplicabilidade e resultados encontrados com
esse uso, apontando para a necessidade de
maior utilização e avaliação no nosso
contexto.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
“Apesar das contribuições que podem
proporcionar, apenas o uso parcimonioso dos
resultados obtidos é que confirmarão sua
real importância. Para isso,
incondicionalmente, devem ser analisados à
luz da qualidade da assistência que se tem
como meta e dos preceitos éticos inerentes
ao cuidado ao paciente grave internado na
UTI”.
Universidade
Paulista
-
UNIP
Tranquitelli & Padilha, 2007
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
ENTENDENDO A PRÁTICA DO NAS...
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
MANUAL DO NAS
1. Monitorização e Controles
1a. Sinais vitais, cálculo e registro do balanço hídrico (4,5%).
Aplica-se a pacientes que NÃO necessitaram de mudanças freqüentes
no tratamento e que exigiram monitorização e controles de rotina ou
“normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, nas 24
horas.
1b. Presença à beira do leito e observação contínua ou ativa por
2 horas ou mais em algum plantão por razões de segurança,
gravidade ou terapia, tais como: ventilação mecânica não-
invasiva, desmame, agitação, confusão mental, posição prona,
preparo e administração de fluídos ou medicação e auxílio em
procedimentos específicos (12,1%).
Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade ou
terapia, tiveram sua monitorização intensificada para “além do
normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo
menos um plantão nas 24 horas.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
1c. Presença à beira do leito e observação contínua ou
ativa por 4 horas ou mais em algum plantão por razões
de segurança, gravidade ou terapia (19,6%).
Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade
ou terapia, tiveram sua monitorização intensificada para
”muito além do normal” de acordo com as horas
estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24
horas.
2. Investigações Laboratoriais: Bioquímicas e
Microbiológicas (4,3%).
Aplica-se a pacientes submetidos a qualquer exame bioquímico
ou microbiológico, independente da quantidade, realizados em
laboratório ou à beira do leito, com a participação do
profissional de enfermagem.
3. Medicação, Exceto Drogas Vasoativas (5,6%).
Inclui os pacientes que receberam qualquer tipo de
medicamento, independente da via ou dose. Não se aplica
neste item o soro de manutenção.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
4. Procedimentos de Higiene
4a. Realização de procedimentos de higiene, tais como:
curativo de feridas e cateteres intravasculares, troca de
roupa de cama, higiene corporal do paciente em
situações especiais (incontinência, vômito, queimaduras,
feridas com secreção, curativos cirúrgicos complexos
com irrigação) e procedimentos especiais (p. ex.:
isolamento) (4,1%).
Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos
procedimentos de higiene descritos acima, com freqüência
”normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade,
em pelo menos um plantão nas 24 horas.
4b. Realização de procedimentos de higiene que durem
mais do que 2 horas em algum plantão (16,5%).
Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos
procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência
“além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na
Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
4c. Realização de procedimentos de higiene que durem
mais do que 4 horas em algum plantão (20,0%).
Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos
procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência
“muito além do normal” de acordo com as horas
estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24
horas.
5. Cuidados com Drenos. Todos (Exceto Sonda Gástrica)
(1,8%).
Aplica-se a pacientes que estejam com qualquer sistema de
drenagem instalado. Inclui sonda vesical de demora (SVD) e
exclui sondas gástricas, nasoenterais, gastrostomias e outras.
6. Mobilização e Posicionamento
Inclui procedimentos tais como: mudança de decúbito,
mobilização do paciente, transferência da cama para a cadeira e
mobilização do paciente em equipe (p. ex.: paciente imóvel,
tração, posição prona).
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
6a. Realização do(s) procedimento(s) até três vezes em
24 horas (5,5%).
Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de
mobilização e posicionamento descritos, até três vezes em 24
horas.
6b. Realização do(s) procedimento(s) mais do que 3
vezes em 24 horas ou com 2 enfermeiros em qualquer
freqüência (12,4%).
Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de
mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham
sido realizados mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2
membros da equipe de enfermagem em pelo menos um plantão
nas 24 horas.
6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais
enfermeiros em qualquer freqüência (17,0%).
Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de
mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham
sido realizados com 3 ou mais membros da equipe de
enfermagem em qualquer freqüência em pelo menos um
plantão nas 24 horas.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
7. Suporte e Cuidados aos Familiares e Pacientes
Inclui procedimentos tais como: telefonemas, entrevistas e aconselhamentos.
Freqüentemente o suporte e cuidado, sejam aos familiares ou aos pacientes,
permitem à equipe continuar com outras atividades de enfermagem (p. ex.:
comunicação com os pacientes durante procedimentos de higiene ou
comunicação com os familiares enquanto presente à beira do leito
observando o paciente).
7a. Suporte e cuidado aos familiares e pacientes que requerem
dedicação exclusiva por cerca de 1 hora em algum plantão, tais como:
explicar condições clínicas, lidar com a dor e angústia e lidar com
circunstâncias familiares difíceis (4,0%).
Aplica-se ao paciente e família que tenham recebido suporte emocional com
dedicação exclusiva, com duração “normal” de acordo com as horas
estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.
7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem
dedicação exclusiva por 3 horas ou mais em algum plantão, tais
como: morte, circunstâncias especiais (p. ex.: grande número de
familiares, problemas de linguagem e familiares hostis) (32,0%).
Aplica-se ao paciente e sua família que tenham recebido suporte emocional
com dedicação exclusiva, com duração “além do normal” de acordo com as
horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
8. Tarefas Administrativas e Gerenciais
8a. Realização de tarefas de rotina, tais como: processamento de
dados clínicos, solicitação de exames e troca de informações
profissionais (p. ex.: passagem de plantão e visitas clínicas)
(4,2%).
Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente,
que teve duração “normal”, de acordo com as horas estabelecidas na
Unidade.
8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que
requerem dedicação integral por cerca de 2 horas em algum
plantão, tais como: atividades de pesquisa, aplicação de
protocolos, procedimentos de admissão e alta (23,2%).
Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente,
que teve duração “além do normal”, de acordo com as horas
estabelecidas na Unidade.
8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que
requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou mais de
tempo em algum plantão, tais como: morte e procedimentos de
doação de órgãos, coordenação com outras disciplinas (30,0%).
Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente,
que teve duração “muito além do normal”, de acordo com as horas
estabelecidas na Unidade.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
SUPORTE VENTILATÓRIO
9. Suporte Respiratório. Qualquer Forma de Ventilação
Mecânica/Ventilação Assistida Com ou Sem Pressão Expiratória
Final Positiva, Com ou Sem Relaxantes Musculares; Respiração
Espontânea Com ou Sem Pressão Expiratória Final Positiva
(CPAP ou BIPAP), Com ou Sem Tubo Endotraqueal; Oxigênio
Suplementar por Qualquer Método (1,4%).
Aplica-se ao paciente em uso de qualquer suporte ventilatório (cateter
nasal de O2, Intubação Orotraqueal, Macronebulização, Máscara de
Venturi, Ventilação Mecânica Não-Invasiva e outros).
10. Cuidado com Vias Aéreas Artificiais. Tubo Endotraqueal ou
Cânula de Traqueostomia (1,8%).
Aplica-se ao paciente em uso de tubo orotraqueal, nasotraqueal ou
traqueostomia.
11. Tratamento para Melhora da Função Pulmonar. Fisioterapia
Torácica, Espirometria Estimulada, Terapia Inalatória e
Aspiração Endotraqueal (4,4%).
Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tratamento para
melhora da função pulmonar, realizado em qualquer freqüência, pela
equipe de enfermagem.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
SUPORTE CARDIOVASCULAR
12. Medicação Vasoativa, Independente do Tipo e Dose (1,2%).
Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer medicação vasoativa,
independente do tipo e dose.
13. Reposição Intravenosa de Grandes Perdas de Fluidos.
Administração de Fluidos > 3l/m2/dia, Independente do Tipo de
Fluido Administrado (2,5%).
Aplica-se a paciente que tenha recebido quantidade maior do que 4,5
litros de solução por dia, independente do tipo de fluido administrado.
14. Monitorização do Átrio Esquerdo. Cateter de Artéria
Pulmonar Com ou Sem Medida do Débito Cardíaco (1,7%).
Aplica-se ao paciente que tenha usado cateter em artéria pulmonar.
15. Reanimação Cardiorrespiratória nas Últimas 24 Horas
(Excluí-do Soco Precordial) (7,1%).
Aplica-se ao paciente que tenha tido PCR e recebido medidas de
reanimação, excluindo soco precordial.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
SUPORTE RENAL
16. Técnicas de Hemofiltração. Técnicas Dialíticas (7,7%).
Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tipo de
procedimento dialítico, intermitente ou contínuo.
17. Medida Quantitativa do Débito Urinário (p. ex.: por
Sonda Vesical de Demora) (7,0%).
Aplica-se ao paciente com controle de diurese, com ou sem
qualquer tipo de cateter urinário.
SUPORTE NEUROLÓGICO
18. Medida da Pressão Intracraniana (1,6%).
Aplica-se ao paciente que foi submetido a monitorização da PIC.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
SUPORTE METABÓLICO
19. Tratamento da Acidose/Alcalose Metabólica (1,3%).
Aplica-se ao paciente que recebeu droga específica para
correção de acidose ou alcalose metabólica, excluindo-se a
reposição volêmica para corrigir alcalose (Bicarbonato de Sódio,
TAM, Cloreto de amônia, Diamox, e outros).
20. Nutrição Parenteral Total (2,8%).
Aplica-se ao paciente que recebeu infusão venosa central ou
periférica de substâncias com a finalidade de suprir as
necessidades nutricionais.
21. Alimentação Enteral por Sonda Gástrica ou Outra Via
Gastrointestinal (p. ex.: Jejunostomia) (1,3%).
Aplica-se ao paciente que recebeu substâncias com a finalidade
de suprir as necessidades nutricionais, através de sonda, por
qualquer via do trato gastrointestinal.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS
22. Intervenção(ões) Específica(s) na Unidade de
Terapia Intensiva. Intubação Endotraqueal, Inserção de
Marcapasso, Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de
Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24
Horas. NÃO Estão Incluídas Intervenções de Rotina Sem
Conseqüências Diretas para as Condições Clínicas do
Paciente, Tais Como: Radiografias, Ecografias,
Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres
Venosos ou Arteriais (2,8%).
Aplica-se ao paciente submetido a qualquer intervenção
diagnóstica ou terapêutica, listada acima, dentro da UTI.
Procedimentos específicos realizados na unidade que requerem
a atuação ativa da equipe de enfermagem podem ser
considerados neste item.
23. Intervenções Específicas Fora da Unidade de Terapia
Intensiva (1,9%).
Aplica-se ao paciente submetido a uma ou mais intervenções
diagnósticas ou terapêuticas realizadas fora da UTI.
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Aplicabilidade do NAS:
Em um estudo realizado comparando a
necessidade de cuidados para pacientes
idosos e não idosos internados em UTI, o
resultado aponta para necessidades iguais,
com média de trabalho de enfermagem
segundo NAS: 66,44% (pacientes idosos) e
66,33% (pacientes não idosos).
(Ciampone et al, 2006)
Exemplo de aplicabilidade do NAS
subsidiando questões gerenciais em
Enfermagem
Universidade
Paulista
-
UNIP
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO
INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
Universidade
Paulista
-
UNIP
OBRIGADA!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 186dftgbgbthtbtbtbgbgbbgtybtht27 (1).PPT

Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaAssistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaEliane Barbosa
 
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaAssistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaEliane Barbosa
 
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rn
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rnV10s1a12 artigo alojamento conjunto rn
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rnSuelem Matos
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemWhevergton Santos
 
Instrumento para coleta de dados em enfermagem
Instrumento para coleta de dados em enfermagemInstrumento para coleta de dados em enfermagem
Instrumento para coleta de dados em enfermagemNayara Kalline
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfnagelasouza1
 
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268Bruna Almeida
 
5260 16704-1-pb
5260 16704-1-pb5260 16704-1-pb
5260 16704-1-pbufmaitz
 
Critérios de avaliação fisioterapêutica em uti
Critérios de avaliação fisioterapêutica em utiCritérios de avaliação fisioterapêutica em uti
Critérios de avaliação fisioterapêutica em utiFisioterapeuta
 
Articulo 2
Articulo 2Articulo 2
Articulo 2rcm1990
 
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdfAula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdfLarissaMachado97
 
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...Eli Paula
 
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...DouglasSantos936253
 
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópico
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópicoImplantação da consulta de enfermagem num centro endoscópico
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópicoJlioAlmeida21
 
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...Roberto Mendes
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagemresenfe2013
 

Semelhante a 186dftgbgbthtbtbtbgbgbbgtybtht27 (1).PPT (20)

Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaAssistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
 
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativaAssistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
Assistência de enfermagem a pacientes cirurgicos avaliação comparativa
 
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rn
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rnV10s1a12 artigo alojamento conjunto rn
V10s1a12 artigo alojamento conjunto rn
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de EnfermagemSistematização da Assistência de Enfermagem
Sistematização da Assistência de Enfermagem
 
Instrumento para coleta de dados em enfermagem
Instrumento para coleta de dados em enfermagemInstrumento para coleta de dados em enfermagem
Instrumento para coleta de dados em enfermagem
 
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdfAULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
AULA PROCESSO DE ENFERMAGEM.pdf
 
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268
Dialnet o protocolo-demanchesternosistemaunicodesaudeeaatuac-4901268
 
5260 16704-1-pb
5260 16704-1-pb5260 16704-1-pb
5260 16704-1-pb
 
Critérios de avaliação fisioterapêutica em uti
Critérios de avaliação fisioterapêutica em utiCritérios de avaliação fisioterapêutica em uti
Critérios de avaliação fisioterapêutica em uti
 
363
363363
363
 
Articulo 2
Articulo 2Articulo 2
Articulo 2
 
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdfAula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
 
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...
A prática clínica do enfermeiro na atenção básica um processo em construção u...
 
Galvao - revisao integrativa.pdf
Galvao - revisao integrativa.pdfGalvao - revisao integrativa.pdf
Galvao - revisao integrativa.pdf
 
Artigo 1.pdf
Artigo 1.pdfArtigo 1.pdf
Artigo 1.pdf
 
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
aula de Raciocinio clinico para estudantes de graduação em enfermagem e biome...
 
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópico
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópicoImplantação da consulta de enfermagem num centro endoscópico
Implantação da consulta de enfermagem num centro endoscópico
 
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...
Organização dos cuidados de reabilitação nas unidades de cuidados intensivos ...
 
PMAQ e CIF
PMAQ e CIFPMAQ e CIF
PMAQ e CIF
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 

Mais de JooHenriqueCarvallho

evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptx
evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptxevolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptx
evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptxJooHenriqueCarvallho
 
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptx
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptxModelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptx
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptxJooHenriqueCarvallho
 
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdf
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdfAULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdf
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdfJooHenriqueCarvallho
 
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptx
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptxCHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptx
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptxJooHenriqueCarvallho
 
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptx
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptxapresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptx
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptxJooHenriqueCarvallho
 
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxRRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxJooHenriqueCarvallho
 
HIGIENE E PROFffrILÁXIA - aula 2 -.pptx
HIGIENE E PROFffrILÁXIA  - aula 2 -.pptxHIGIENE E PROFffrILÁXIA  - aula 2 -.pptx
HIGIENE E PROFffrILÁXIA - aula 2 -.pptxJooHenriqueCarvallho
 
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxIntrodução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxJooHenriqueCarvallho
 
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.ppt
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.pptPalestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.ppt
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.pptJooHenriqueCarvallho
 
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptx
POLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptxPOLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptx
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptxJooHenriqueCarvallho
 
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdf
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdfPOTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdf
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdfJooHenriqueCarvallho
 
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptx
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptxslideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptx
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptxJooHenriqueCarvallho
 
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdf
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdfSEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdf
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdfJooHenriqueCarvallho
 
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdf
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdfSEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdf
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdfJooHenriqueCarvallho
 
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptxHISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptxJooHenriqueCarvallho
 
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.pptJooHenriqueCarvallho
 
1358-doença causadas por fungos marcia.pdf
1358-doença causadas por fungos marcia.pdf1358-doença causadas por fungos marcia.pdf
1358-doença causadas por fungos marcia.pdfJooHenriqueCarvallho
 
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdf
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdfAULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdf
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdfJooHenriqueCarvallho
 
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptx
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptxSEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptx
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptxJooHenriqueCarvallho
 

Mais de JooHenriqueCarvallho (19)

evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptx
evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptxevolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptx
evolucao-de-enfermagem-221126171525-cd3baac2.pptx
 
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptx
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptxModelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptx
Modelo de apresentação (sistema muscular 1) (6).pptx
 
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdf
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdfAULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdf
AULA 03 - NUTRIÇÃO E DIETÉTICA (2).pdf
 
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptx
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptxCHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptx
CHE AULEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEA 5.pptx
 
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptx
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptxapresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptx
apresentaçãoHHH tecido Muscular (1).pptx
 
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptxRRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
RRRRRSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.pptx
 
HIGIENE E PROFffrILÁXIA - aula 2 -.pptx
HIGIENE E PROFffrILÁXIA  - aula 2 -.pptxHIGIENE E PROFffrILÁXIA  - aula 2 -.pptx
HIGIENE E PROFffrILÁXIA - aula 2 -.pptx
 
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptxIntrodução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
Introdução Enfermageyjhjttym na UTI .pptx
 
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.ppt
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.pptPalestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.ppt
Palestra-Capacitar-ParJJJJJJa-Salvar.ppt
 
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptx
POLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptxPOLIOMIELITE  Cujjjjjjjjjjjjrso  (1).pptx
POLIOMIELITE Cujjjjjjjjjjjjrso (1).pptx
 
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdf
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdfPOTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdf
POTENCIAL AGROPECUÁRIO DA REGIÃO DO MATOPIBA.pdf
 
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptx
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptxslideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptx
slideaula1-noesbsicasdenutrioediettica-230227212531-aae90641.pptx
 
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdf
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdfSEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdf
SEMIOLOGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIA AULA 01.pdf
 
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdf
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdfSEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdf
SEMIOLOGIA AULA 0iiiiiiiiiiiiiiiiii1.pdf
 
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptxHISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
 
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt
05-riscoseminstalaeseservioscomeletricidade-220308001316.ppt
 
1358-doença causadas por fungos marcia.pdf
1358-doença causadas por fungos marcia.pdf1358-doença causadas por fungos marcia.pdf
1358-doença causadas por fungos marcia.pdf
 
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdf
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdfAULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdf
AULA 03 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS.pdf
 
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptx
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptxSEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptx
SEGURANÇA DO TRABALHO OFICIAL 3222.pptx
 

Último

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 

Último (13)

NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 

186dftgbgbthtbtbtbgbgbbgtybtht27 (1).PPT

  • 1. Universidade Paulista - UNIP Universidade Paulista - UNIP Profa. Gabriela Rodrigues Zinn INDICADORES DE GRAVIDADE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
  • 2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Com o advento das UTIs e com o rápido desenvolvimento e aplicação de tecnologias avançadas que possibilitam investigações diagnósticas e terapêuticas complexas, surge a necessidade de classificar os pacientes nessas unidades. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 3. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Como parâmetro de classificação dos pacientes de UTI, a gravidade da doença tem sido um dos mais ressaltados por possibilitar: Avaliação de custos/benefícios Avaliação de performance da UTI Possibilidade de critério para admissão e alta dos pacientes. Rafkin, 1994
  • 4.  Índices de gravidade foram elaborados com o objetivo de descrever quantitativamente o grau de disfunção orgânica de pacientes seriamente enfermos.  A gravidade da doença é traduzida em um valor numérico que, por meio de cálculos matemáticos, permite estimar a probabilidade de morte hospitalar, sendo, por isso, também conhecidos como índices prognósticos. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Knobel, 1998
  • 5. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI crescimento explosivo da assistência intensiva aumento da diversidade de pacientes graves aumento do número de especialistas Necessidade de avaliação crítica da assistência prestada nessas unidades alta tecnologia empregada elevação expressiva dos custos
  • 6. Dentre os vários índices de gravidade disponíveis e reconhecidos internacionalmente, os sistemas APACHE e o SAPS têm sido os mais utilizados nas UTIs. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) Simplified Acute Physiological Score (SAPS) Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Knobel, 1998
  • 7. O SAPS foi desenvolvido em 1984 como um método independente para simplificar o sistema APACHE. Os autores utilizaram, em sua primeira versão, 14 variáveis selecionadas por um consenso de especialistas: Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007 7. Uréia sérica 8. Hematócrito 9. Leucócitos 10. Glicose 11. Potássio sérico 12. Sódio sérico 13. Bicarbonato de sódio 14. Escala de Coma de Glasgow 1. Idade 2. Freqüência cardíaca 3. Pressão arterial sistólica 4. Temperatura 5. Freqüência respiratória ou VM 6. Volume urinário em 24 horas
  • 8.  Em 1993, foi realizada a atualização do índice, originando o SAPS II.  Desta forma, as variáveis fisiológicas sofreram modificações, sendo usadas aquelas estatisticamente significantes em relação à mortalidade.  O SAPS II foi validado durante um estudo multicêntrico, com 13.152 pacientes clínicos e cirúrgicos, de 137 UTIs de 12 países, em um período consecutivo de cinco meses.  Este modelo converte a pontuação final em probabilidade de óbito, o que o coloca na categoria de índice prognóstico. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993
  • 9. O SAPS II é um instrumento de medida de gravidade aceito internacionalmente e empregado para a avaliação de gravidade e prognóstico dos pacientes em UTI Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Le Gall, Lemeshaw, Saulnier; 1993 1. Idade 2. Freqüência cardíaca 3. Pressão arterial sistólica 4. Temperatura 5. Fração inspirada de oxigênio 6. Débito urinário 7. Uréia sérica 7. Hematócrito 8. Leucócitos 9. Potássio sérico 10. Sódio sérico 11. Bicarbonato de sódio 12. Bilirrubina 13. Escala de Coma de Glasgow 14. Tipo de internação 15. Doenças preexistentes: AIDS neoplasias metastáticas neoplasias hematológicas
  • 10. A maioria dos índices de gravidade mencionados tem seu foco de atenção voltado às condições clínicas dos pacientes e à terapêutica médica empregada. Referente à enfermagem questiona-se: Quanto mais grave for o paciente e quanto maior o número de intervenções terapêuticas empregadas, necessariamente maior será a carga de trabalho do pessoal de enfermagem? Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 11. No Brasil, uma das primeiras autoras a abordar a classificação de pacientes hospitalizados foi Ribeiro 1972. Em seu estudo, a autora pautou-se no conceito de Cuidado Progressivo aos Pacientes (CPP) como método para instrumentalizar o dimensionamento de recursos humanos em enfermagem com vistas a assegurar uma distribuição mais eqüitativa da assistência, aumento da produtividade e eficiência hospitalar. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 12. No conceito de CPP, o número médio de horas despendidas pela equipe de enfermagem, segundo cada categoria de pacientes, foi o principal parâmetro proposto para o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP). Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 13. “Com o emprego das mesmas bases teóricas do CPP, a Resolução nº 293 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), de 2004, atualizando a regulamentação de 1996 referente à proporção paciente/profissionais de enfermagem, estabeleceu parâmetros mínimos para o dimensionamento do quadro de profissionais nas instituições hospitalares. Nessa Resolução ficou estabelecido como 17,9 o número de horas de cuidados de enfermagem/dia por cliente, nas UTIs”. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 14. Instrumentos são longos Dificultando o seu preenchimento. A natureza do trabalho intensivo demanda maior agilidade dos profissionais Necessidade de instrumentos mais facilmente aplicáveis. A complexidade do doente crítico internado na UTI nem sempre consegue ser realmente dimensionada pelos instrumentos propostos Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 15. A literatura internacional aponta vários instrumentos voltados à mensuração da carga de trabalho de enfermagem especificamente na UTI: OMEGA Score System Time Oriented Score System (TOSS) Project of Research of Nursing (PRN) Therapeutic Intervention Scoring System (TISS) um dos precursores em UTI e mundialmente reconhecido. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI Tranquitelli & Padilha, 2007
  • 16. “O TISS, originalmente foi elaborado por Cullen em 1974, com o duplo objetivo de mensurar o nível de gravidade dos pacientes e calcular a correspondente carga de trabalho de enfermagem em UTI. Em sua primeira versão, era composto por um total de 57 intervenções terapêuticas” Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 17. Em 1983 o TISS foi revisado e atualizado, passando para 76 itens de intervenções terapêuticas que quantificavam a complexidade, grau de invasividade e tempo dispensado pela enfermagem para a realização dos procedimentos. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 18. Após vários anos da existência do TISS-76, pesquisadoras do University Hospital of Groningen (Holanda) propuseram uma versão simplificada reduzindo para 28 o número de intervenções, por meio de agrupamento em itens afins e de modificação da pontuação atribuída. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 19. Em 2003, visando ajustar o TISS-28 de modo a avaliar mais fielmente a carga de trabalho na UTI, pesquisadores realizaram ampla reestruturação do índice que resultou no Nursing Activities Score (NAS), ficando o instrumento, constituído pelas mesmas sete grandes categorias existentes: 1. atividades básicas 2. suporte ventilatório 3. suporte cardiovascular 4. suporte renal 5. suporte neurológico 6. suporte metabólico 7. intervenções específicas. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 20. O NAS tem a vantagem de quantificar os cuidados de enfermagem e o grau de complexidade envolvido, abrange um maior conjunto de atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem no decorrer do turno de trabalho. O escore final obtido com a pontuação do NAS representa a porcentagem de tempo gasto por enfermeiro, por turno, na assistência direta ao paciente, variando de Zero a 100 por cento ou mais. Universidade Paulista - UNIP Miranda, 2003 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 21. O NAS se mostra promissor para dimensionar o trabalho de enfermagem na UTI, mas ainda possui dificuldades para a sua aplicação. Por ser de publicação recente, poucos estudos foram desenvolvidos para corroborar a sua aplicabilidade e resultados encontrados com esse uso, apontando para a necessidade de maior utilização e avaliação no nosso contexto. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 22. “Apesar das contribuições que podem proporcionar, apenas o uso parcimonioso dos resultados obtidos é que confirmarão sua real importância. Para isso, incondicionalmente, devem ser analisados à luz da qualidade da assistência que se tem como meta e dos preceitos éticos inerentes ao cuidado ao paciente grave internado na UTI”. Universidade Paulista - UNIP Tranquitelli & Padilha, 2007 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 23. ENTENDENDO A PRÁTICA DO NAS... Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 24. MANUAL DO NAS 1. Monitorização e Controles 1a. Sinais vitais, cálculo e registro do balanço hídrico (4,5%). Aplica-se a pacientes que NÃO necessitaram de mudanças freqüentes no tratamento e que exigiram monitorização e controles de rotina ou “normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, nas 24 horas. 1b. Presença à beira do leito e observação contínua ou ativa por 2 horas ou mais em algum plantão por razões de segurança, gravidade ou terapia, tais como: ventilação mecânica não- invasiva, desmame, agitação, confusão mental, posição prona, preparo e administração de fluídos ou medicação e auxílio em procedimentos específicos (12,1%). Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade ou terapia, tiveram sua monitorização intensificada para “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 25. 1c. Presença à beira do leito e observação contínua ou ativa por 4 horas ou mais em algum plantão por razões de segurança, gravidade ou terapia (19,6%). Aplica-se a pacientes que por razões de segurança, gravidade ou terapia, tiveram sua monitorização intensificada para ”muito além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. 2. Investigações Laboratoriais: Bioquímicas e Microbiológicas (4,3%). Aplica-se a pacientes submetidos a qualquer exame bioquímico ou microbiológico, independente da quantidade, realizados em laboratório ou à beira do leito, com a participação do profissional de enfermagem. 3. Medicação, Exceto Drogas Vasoativas (5,6%). Inclui os pacientes que receberam qualquer tipo de medicamento, independente da via ou dose. Não se aplica neste item o soro de manutenção. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 26. 4. Procedimentos de Higiene 4a. Realização de procedimentos de higiene, tais como: curativo de feridas e cateteres intravasculares, troca de roupa de cama, higiene corporal do paciente em situações especiais (incontinência, vômito, queimaduras, feridas com secreção, curativos cirúrgicos complexos com irrigação) e procedimentos especiais (p. ex.: isolamento) (4,1%). Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos acima, com freqüência ”normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. 4b. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 2 horas em algum plantão (16,5%). Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 27. 4c. Realização de procedimentos de higiene que durem mais do que 4 horas em algum plantão (20,0%). Aplica-se ao paciente que foi submetido a qualquer um dos procedimentos de higiene descritos no item 4a, com freqüência “muito além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. 5. Cuidados com Drenos. Todos (Exceto Sonda Gástrica) (1,8%). Aplica-se a pacientes que estejam com qualquer sistema de drenagem instalado. Inclui sonda vesical de demora (SVD) e exclui sondas gástricas, nasoenterais, gastrostomias e outras. 6. Mobilização e Posicionamento Inclui procedimentos tais como: mudança de decúbito, mobilização do paciente, transferência da cama para a cadeira e mobilização do paciente em equipe (p. ex.: paciente imóvel, tração, posição prona). Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 28. 6a. Realização do(s) procedimento(s) até três vezes em 24 horas (5,5%). Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos, até três vezes em 24 horas. 6b. Realização do(s) procedimento(s) mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2 enfermeiros em qualquer freqüência (12,4%). Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham sido realizados mais do que 3 vezes em 24 horas ou com 2 membros da equipe de enfermagem em pelo menos um plantão nas 24 horas. 6c. Realização do(s) procedimento(s) com 3 ou mais enfermeiros em qualquer freqüência (17,0%). Aplica-se ao paciente submetido aos procedimentos de mobilização e posicionamento descritos no item 6, que tenham sido realizados com 3 ou mais membros da equipe de enfermagem em qualquer freqüência em pelo menos um plantão nas 24 horas. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 29. 7. Suporte e Cuidados aos Familiares e Pacientes Inclui procedimentos tais como: telefonemas, entrevistas e aconselhamentos. Freqüentemente o suporte e cuidado, sejam aos familiares ou aos pacientes, permitem à equipe continuar com outras atividades de enfermagem (p. ex.: comunicação com os pacientes durante procedimentos de higiene ou comunicação com os familiares enquanto presente à beira do leito observando o paciente). 7a. Suporte e cuidado aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por cerca de 1 hora em algum plantão, tais como: explicar condições clínicas, lidar com a dor e angústia e lidar com circunstâncias familiares difíceis (4,0%). Aplica-se ao paciente e família que tenham recebido suporte emocional com dedicação exclusiva, com duração “normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. 7b. Suporte e cuidados aos familiares e pacientes que requerem dedicação exclusiva por 3 horas ou mais em algum plantão, tais como: morte, circunstâncias especiais (p. ex.: grande número de familiares, problemas de linguagem e familiares hostis) (32,0%). Aplica-se ao paciente e sua família que tenham recebido suporte emocional com dedicação exclusiva, com duração “além do normal” de acordo com as horas estabelecidas na Unidade, em pelo menos um plantão nas 24 horas. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 30. 8. Tarefas Administrativas e Gerenciais 8a. Realização de tarefas de rotina, tais como: processamento de dados clínicos, solicitação de exames e troca de informações profissionais (p. ex.: passagem de plantão e visitas clínicas) (4,2%). Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade. 8b. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 2 horas em algum plantão, tais como: atividades de pesquisa, aplicação de protocolos, procedimentos de admissão e alta (23,2%). Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “além do normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade. 8c. Realização de tarefas administrativas e gerenciais que requerem dedicação integral por cerca de 4 horas ou mais de tempo em algum plantão, tais como: morte e procedimentos de doação de órgãos, coordenação com outras disciplinas (30,0%). Inclui qualquer tarefa administrativa e gerencial relacionada ao paciente, que teve duração “muito além do normal”, de acordo com as horas estabelecidas na Unidade. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 31. SUPORTE VENTILATÓRIO 9. Suporte Respiratório. Qualquer Forma de Ventilação Mecânica/Ventilação Assistida Com ou Sem Pressão Expiratória Final Positiva, Com ou Sem Relaxantes Musculares; Respiração Espontânea Com ou Sem Pressão Expiratória Final Positiva (CPAP ou BIPAP), Com ou Sem Tubo Endotraqueal; Oxigênio Suplementar por Qualquer Método (1,4%). Aplica-se ao paciente em uso de qualquer suporte ventilatório (cateter nasal de O2, Intubação Orotraqueal, Macronebulização, Máscara de Venturi, Ventilação Mecânica Não-Invasiva e outros). 10. Cuidado com Vias Aéreas Artificiais. Tubo Endotraqueal ou Cânula de Traqueostomia (1,8%). Aplica-se ao paciente em uso de tubo orotraqueal, nasotraqueal ou traqueostomia. 11. Tratamento para Melhora da Função Pulmonar. Fisioterapia Torácica, Espirometria Estimulada, Terapia Inalatória e Aspiração Endotraqueal (4,4%). Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tratamento para melhora da função pulmonar, realizado em qualquer freqüência, pela equipe de enfermagem. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 32. SUPORTE CARDIOVASCULAR 12. Medicação Vasoativa, Independente do Tipo e Dose (1,2%). Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer medicação vasoativa, independente do tipo e dose. 13. Reposição Intravenosa de Grandes Perdas de Fluidos. Administração de Fluidos > 3l/m2/dia, Independente do Tipo de Fluido Administrado (2,5%). Aplica-se a paciente que tenha recebido quantidade maior do que 4,5 litros de solução por dia, independente do tipo de fluido administrado. 14. Monitorização do Átrio Esquerdo. Cateter de Artéria Pulmonar Com ou Sem Medida do Débito Cardíaco (1,7%). Aplica-se ao paciente que tenha usado cateter em artéria pulmonar. 15. Reanimação Cardiorrespiratória nas Últimas 24 Horas (Excluí-do Soco Precordial) (7,1%). Aplica-se ao paciente que tenha tido PCR e recebido medidas de reanimação, excluindo soco precordial. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 33. SUPORTE RENAL 16. Técnicas de Hemofiltração. Técnicas Dialíticas (7,7%). Aplica-se ao paciente que tenha recebido qualquer tipo de procedimento dialítico, intermitente ou contínuo. 17. Medida Quantitativa do Débito Urinário (p. ex.: por Sonda Vesical de Demora) (7,0%). Aplica-se ao paciente com controle de diurese, com ou sem qualquer tipo de cateter urinário. SUPORTE NEUROLÓGICO 18. Medida da Pressão Intracraniana (1,6%). Aplica-se ao paciente que foi submetido a monitorização da PIC. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 34. SUPORTE METABÓLICO 19. Tratamento da Acidose/Alcalose Metabólica (1,3%). Aplica-se ao paciente que recebeu droga específica para correção de acidose ou alcalose metabólica, excluindo-se a reposição volêmica para corrigir alcalose (Bicarbonato de Sódio, TAM, Cloreto de amônia, Diamox, e outros). 20. Nutrição Parenteral Total (2,8%). Aplica-se ao paciente que recebeu infusão venosa central ou periférica de substâncias com a finalidade de suprir as necessidades nutricionais. 21. Alimentação Enteral por Sonda Gástrica ou Outra Via Gastrointestinal (p. ex.: Jejunostomia) (1,3%). Aplica-se ao paciente que recebeu substâncias com a finalidade de suprir as necessidades nutricionais, através de sonda, por qualquer via do trato gastrointestinal. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 35. INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS 22. Intervenção(ões) Específica(s) na Unidade de Terapia Intensiva. Intubação Endotraqueal, Inserção de Marcapasso, Cardioversão, Endoscopias, Cirurgia de Emergência, Lavagem Gástrica e Outras nas Últimas 24 Horas. NÃO Estão Incluídas Intervenções de Rotina Sem Conseqüências Diretas para as Condições Clínicas do Paciente, Tais Como: Radiografias, Ecografias, Eletrocardiograma, Curativos ou Inserção de Cateteres Venosos ou Arteriais (2,8%). Aplica-se ao paciente submetido a qualquer intervenção diagnóstica ou terapêutica, listada acima, dentro da UTI. Procedimentos específicos realizados na unidade que requerem a atuação ativa da equipe de enfermagem podem ser considerados neste item. 23. Intervenções Específicas Fora da Unidade de Terapia Intensiva (1,9%). Aplica-se ao paciente submetido a uma ou mais intervenções diagnósticas ou terapêuticas realizadas fora da UTI. Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI
  • 36. Aplicabilidade do NAS: Em um estudo realizado comparando a necessidade de cuidados para pacientes idosos e não idosos internados em UTI, o resultado aponta para necessidades iguais, com média de trabalho de enfermagem segundo NAS: 66,44% (pacientes idosos) e 66,33% (pacientes não idosos). (Ciampone et al, 2006) Exemplo de aplicabilidade do NAS subsidiando questões gerenciais em Enfermagem Universidade Paulista - UNIP SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DO CUIDAR EM UTI