SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
Versão preliminar
19 de setembro de 2002

Notas de Aula de Física
13. EQUILÍBRIO ................................................................................................................. 2
CONDIÇÕES PARA O EQUILÍBRIO ........................................................................................... 2
SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 3
10 .................................................................................................................................. 3
15 .................................................................................................................................. 3
19 .................................................................................................................................. 4
25 .................................................................................................................................. 5
27 .................................................................................................................................. 6
34 .................................................................................................................................. 7
35 .................................................................................................................................. 8
39 .................................................................................................................................. 8
Prof. Romero Tavares da Silva

13. Equilíbrio
Condições para o equilíbrio
Diz-se que um corpo está em equilíbrio quando o seu momento linear e o seu momento angular são constantes, ou seja:
!
P = cons tan te

!
 L = cons tan te

Quando as constantes mencionadas acima são nulas, diz-se que o corpo está em
equilíbrio estático. Nessa situação ele não está em movimento de translação e também
não está em movimento de rotação.
As condições expostas nas equações anteriores implicam que:
!
!
 dP
= F EXT = 0

 dt
 !
 dL ! EXT
=τ
=0

 dt
ou seja, para que um corpo esteja em equilíbrio estático devemos ter as seguintes condições satisfeitas:
!
F EXT = 0


!
τ EXT = 0


Cap13

romero@fisica.ufpb.br

2
Prof. Romero Tavares da Silva
Solução de alguns problemas
Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
10 Uma esfera uniforme de peso P e raio r é mantida no lugar por uma corda presa a
uma parede, sem atrito, situada a uma distância L acima do centro da esfera, conforme a figura a seguir.
a) Encontre a tensão na corda.
Como a esfera está em repouso,
temos que:
! ! !
T +P +N =0

y
θ

!
T
!
N

ou seja:

!
T

L
!
N

T cos θ − P = 0


T sen θ − N = 0


!
P

!
P

Logo
T cos θ = P

⇒ T =

 L2 + r 2
∴ T =

L


P
cos θ


P



onde
cos θ =

L
L +r2
2

b) Encontre a força exercida pela parede sobre a esfera.
N T sen θ
=
P T cos θ

⇒

N = P tan θ

r 
∴ N =  P
L

onde
tan θ =

r
L

Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
15 Uma viga é transportada por três homens, estando um homem em uma das extremidades e os outros dois sustentando a viga por meio de uma trave transversal, colocada de modo que a carga esteja igualmente dividida entre os três homens. Em que
posição está colocada a trave transversal? (Despreze a massa dessa trave.)
Por exigência do enunciado, temos que:
F1 = F2 = F3 = F

Cap13

romero@fisica.ufpb.br

!
F1

!
P

Eixo
x
!
!
F2 + F3
3
Prof. Romero Tavares da Silva
Como o corpo está em repouso a resultante de forças é nula, logo:
F1 + F2 + F3 - P = 0

!
P

!
F1

O torque resultante também é nulo. Vamos considerar o torque em relação a
uma eixo que passa ao longo da trave
transversal. Desse modo:

!
F2

x

!
F3

Eixo

L

F1 (L − x ) − P  − x  = 0
2


Da primeira equação encontramos que P = 3 F , e usando esse resultado na segunda equação:
3L 
L

L

F (L − x ) − 3F  − x  = 0 ⇒  L −
 + (3 x − x ) = 0 ∴ x =
2 
4
2



Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
19 Duas esferas idênticas, uniformes e sem atrito, cada uma de peso P , estão em repouso conforme mostra a figura à seguir.
a) Encontre, em termos de P , as forças que atuam sobre as esferas devido às superfícies do recipiente.

θ = 450
F12 = F21 = F
P1 = P2 = P
!
N1

Os dois corpos estão em repouso, logo
a resultante das forças que atuam em
cada um deles é nula.

 F sen θ − P = 0


F cos θ − T = 0
2

Das equações acima encontramos que:
T1 = T2 = F cosθ
Cap13

romero@fisica.ufpb.br

!
T2

!
F21

N 1 − P − F sen θ = 0

e

 T − F cos θ = 0
1


!
F12

!
T1

!
P2

!
P1

!
N1

θ
!
F21

!
T1
!
P1

!
F12
θ

!
T2
!
P2

4
Prof. Romero Tavares da Silva
e
N1 - P - P = 0
F=

⇒

N1 = 2 P

P
=P 2
sen θ

T = F cos θ = P cot anθ

⇒ T =P

b) Encontre, em termos de P , as forças que atuam sobre as esferas devido uma à
outra, se a linha que une os centros das esferas faz um ângulo de 450 com a
horizontal.
F=

P
=P 2
sen θ

Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
25 Uma placa quadrada uniforme, pesando 50,0kg e tendo 2,0m de lado, está pendurada em uma haste de 3,0m de comprimento e massa desprezível. Um cabo está
preso à extremidade da haste e a um ponto na parede situado 4,0m acima do ponto
onde a haste é fixada na parede, conforme mostra a figura a seguir.
a) Qual é a tensão no cabo?
L2 = 2,0m
L3 = 3,0m

M = 50kg
L1 = 4,0m

Vamos considerar apenas as forças
que atuam na haste horizontal.

!
T

Como a placa é uniforme as forças P1
e P2 são tais que:
P1 = P2 = P / 2 = M g / 2

θ

!
FV

!
FH

!
P2

L1

!
P1

L2

Vamos considerar o torque das forças
que atuam na haste, em relação a um
eixo perpendicular ao papel e que pasL3
se no ponto onde a haste está presa na
parede.
T senθ L3 - P2 L3 - P1 ( L3 - L2 ) = 0
T sen θ L3 =

P

[L3 + (L3 − L2 )] ⇒ T =  2L3 − L2
 2L sen θ
2
 3

Mas
sen θ =
Cap13

L1
L2 + L2
1
3

 (2L3 − L2 ) L2 + L2
1
3
⇒ T =
2L1L3



romero@fisica.ufpb.br


P




 P = 408,34N


5
Prof. Romero Tavares da Silva
b) Qual é a componente vertical da força exercida pela parede sobre a haste?
Vamos considerar o torque das forças que atuam na haste, em relação a um eixo
perpendicular ao papel e que passe no ponto onde o cabo suspende a haste.
P1 L2 - FV L3 = 0
FV =

P1L2 PL2
=
= 163,34N
L3
2L3

c) Qual é a componente horizontal da força exercida pela parede sobre a haste?
Como a placa está em repouso, a resultante das forças que atuam nela é zero,
Segundo um eixo horizontal, as forças que atuam são tais que:
T cos θ − FH = 0

⇒


L3
FH = T cos θ = T 
 L2 + L2
3
 1






Usando o resultado para T deduzido anteriormente, temos que:
 2L − L2
FH =  3
 2L
1



 P = 245N



Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
!
27 Na figura a seguir, qual a magnitude da força F , aplicada horizontalmente no eixo
da roda, necessária para fazer a roda ultrapassar um obstáculo de altura h ? Considere r como sendo o raio da roda e P o seu peso.
Na iminência da ultrapassagem do obstáculo, a roda perdeu o contato com o solo,
e as forças que atuam nela estão mostradas na figura ao lado. Como ainda não
existe movimento, a resultante é nula.
Logo:
F - N cosθ = 0

!
N

θ

r

r-h

h
!
P

P - N senθ = 0
P N sen θ
=
= tan θ
F N cos θ

!
F

⇒

F=

P
tan θ

Mas
tan θ =

Cap13

r −h
r 2 − (r − h )

2

=

r −h
2rh − h 2

romero@fisica.ufpb.br

⇒

 2rh − h 2
F=
 r −h



P



6
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
34 Uma barra não uniforme de peso P está suspensa em repouso, na horizontal, por
duas cordas sem massa, como mostra a figura a seguir. Uma corda faz um ângulo
θ = 36,90 com a vertical e a outra faz um ângulo ϕ = 53,10 , também com a vertical.
Se o comprimento L da barra é 6,1m , calcule a distância x entre a extremidade
esquerda da barra e o seu centro de gravidade.

θ = 36,90
ϕ = 53,10
L = 6,1m

!
T1

x

!
T2

ϕ
L
Vamos calcular o torque das forças que
θ
atuam na barra em relação a um eixo
perpendicular ao papel, e que passe por
!
um ponto da extremidade esquerda da
P
barra.
τ = P x - T2 cosϕ L = 0
ou seja:
 T cos ϕ 
x= 2
L
P


Por outro lado, como a barra está em repouso a resultante das forças que nela atuam
é nula:
T1 cos θ + T2 cos ϕ − P = 0
! !
!

T1 + T2 + P = 0 ⇒ 
 T sen θ − T sen ϕ = 0
2
 1
Da última equação temos que:
 sen ϕ 
T1 = T2 

 sen θ 
e usando esse resultado na penúltima equação, encontramos:
  sen ϕ 
T2  sen θ  cos θ + T2 cos ϕ = P

 
ou seja:

T2 {sen ϕ cos θ + cos ϕ sen θ } = P sen θ
T2 sen(ϕ + θ ) = P sen θ

 sen θ 
⇒ T2 = 
P
 sen(ϕ + θ )

Mas
 T cos ϕ 
x= 2
L
P



⇒

 L cos ϕ   sen θ 
x=

P
 P   sen(ϕ + θ )

logo
 cos ϕ sen θ 
x=
 L = 2,23m
 sen(ϕ + θ ) 
Cap13

romero@fisica.ufpb.br

7
Prof. Romero Tavares da Silva
Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
35 Na figura a seguir, uma barra horizontal fina AB , de massa desprezível e comprimento L , é presa a uma dobradiça em uma parede vertical no ponto A e sustentada em B , por um fio fino BC , que faz um ângulo θ com a horizontal. Um peso P
pode ser movido para qualquer posição ao longo da barra, sendo a sua posição definida pela distância x desde a parede até o seu centro de massa.
a) Encontre a tensão no fio.
Iremos considerar apenas as forças que atuam na barra.
Vamos calcular o torque em relação a um eixo perpendicular à folha de
papel e que passe pelo ponto onde a
barra está presa á parede pela dobradiça (ponto A)
Como a barra está em repouso o
torque em relação a qualquer eixo é
nulo, logo:
T senθ L - P x = 0

C
!
T
B

!
FV

!
FH

θ

A
!
P

x

L

 x 
T =
P
 L sen θ 
b) Encontre a componente horizontal da força exercida sobre a barra pelo pino da
dobradiça em A .
Como a barra está em repouso a resultante das forças que nela atuam é nula. A
componente horizontal da resultante é:
 x 
∴ FH = 
P
 L tan θ 
c) Encontre a componente vertical da força exercida sobre a barra pelo pino da dobradiça em A .
T cos θ − FH = 0

⇒

FH = T cos θ

Vamos considerar, agora, o torque das forças em relação a um eixo perpendicular à folha de papel e que passe pelo ponto onde o fio está preso na barra (ponto
B).
x
L − x

P (L − x ) − FV L = 0 ⇒ FV = 
 P ∴ FV = 1 −  P
L
 x 

Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição
39 Uma tábua uniforme de comprimento L = 6,1m e peso P = 444,8N está em repouso no chão, encostada numa quina sem atrito, situada no alto de uma parede de altura h = 3,0m conforme a figura a seguir. A tábua permanece em equilíbrio para qualquer valor do ângulo θ ≥ 700 , mas escorrega para θ < 700 . Encontre o coeficiente
de atrito entre a tábua e o chão.
Cap13

romero@fisica.ufpb.br

8
Prof. Romero Tavares da Silva
θ é o ângulo limite para o deslizamento, e
isso significa que para esse ângulo a força
de atrito estático é máxima, logo

!
T
α

Fa = µE N

α

!
N

Pode-se perceber que os ângulos α e θ
são complementares, logo:
α = π/2 - θ

h

θ

!
P
!
Fa

A força da quina na tábua é perpendicular à
tábua pois não existe atrito entre as duas.
d
Como o corpo está em equilíbrio, a resultante de forças é nula e o torque resultante
também é nulo.
O torque em relação a um eixo que passe pelo ponto de apoio da escada no chão e
que seja perpendicular à folha de papel tem a forma:
-(T cosα ) h - (P senα) L/2 = 0
T =

PL sen α
2h cos α

A resultante de forças tem a forma:
T sen α − P + N = 0
! ! ! !

T + P + N + FaE = 0 ∴ 
 − T cos α + F = 0
aE

ou seja:

FaE
µ N
T cos α
=
= E
N
P − T sen α
N

∴ µE =

T cos α
P − T sen α

e usando o resultado anterior para T , encontramos:
 PL sen α 

 cos α
 2h cos α 
µE =
 PL sen α 
P −
 sen α
 2h cos α 

Cap13

L
sen α
2h
∴ µE =
= 0,3981
L sen 2 α
1−
2h cos α

romero@fisica.ufpb.br

9

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

DinâMica Dos Fluidos
DinâMica Dos FluidosDinâMica Dos Fluidos
DinâMica Dos Fluidos
 
Pêndulo físico
Pêndulo físicoPêndulo físico
Pêndulo físico
 
Relatorio de fisica.
Relatorio de fisica.Relatorio de fisica.
Relatorio de fisica.
 
Mecânica dos fluidos capitulo 02 - 1a parte
Mecânica dos fluidos   capitulo 02 - 1a parte Mecânica dos fluidos   capitulo 02 - 1a parte
Mecânica dos fluidos capitulo 02 - 1a parte
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
15 oscilacoes (1)
15 oscilacoes (1)15 oscilacoes (1)
15 oscilacoes (1)
 
Hidrostática reforço
Hidrostática   reforçoHidrostática   reforço
Hidrostática reforço
 
Apostila de fenomenos_de_transporte
Apostila de fenomenos_de_transporteApostila de fenomenos_de_transporte
Apostila de fenomenos_de_transporte
 
mecanica dos fluidos
mecanica dos fluidosmecanica dos fluidos
mecanica dos fluidos
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)Relatorio sobre calorimetria (3)
Relatorio sobre calorimetria (3)
 
Poliedro
PoliedroPoliedro
Poliedro
 
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangenteExercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
Exercícios Resolvidos: Equação da reta tangente
 
ESTUDO DOS GASES
ESTUDO DOS GASESESTUDO DOS GASES
ESTUDO DOS GASES
 
17 fluidos estatica-dinamica
17 fluidos estatica-dinamica17 fluidos estatica-dinamica
17 fluidos estatica-dinamica
 
Relatório expansão
Relatório expansãoRelatório expansão
Relatório expansão
 
Capítulo 3
Capítulo 3Capítulo 3
Capítulo 3
 
Fórmulas de Cinemática
Fórmulas de CinemáticaFórmulas de Cinemática
Fórmulas de Cinemática
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Fórmulas do MHS
Fórmulas do MHSFórmulas do MHS
Fórmulas do MHS
 

Semelhante a 13. equilíbrio

Estática do corpo extenso
Estática do corpo extensoEstática do corpo extenso
Estática do corpo extensocristina resende
 
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdf
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdfElite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdf
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdfRobertoNeiva2
 
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinadoFisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinado2marrow
 
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02Paulo Souto
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinéticaleonardoenginer
 
Leisdenewton 120303064334-phpapp01
Leisdenewton 120303064334-phpapp01Leisdenewton 120303064334-phpapp01
Leisdenewton 120303064334-phpapp01marcianunes33
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS IUeiglas C. Vanderlei
 
aula de equilíbrio
aula de equilíbrio aula de equilíbrio
aula de equilíbrio Layon Souza
 
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energiawww.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos EnergiaAntônia Sampaio
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.aulasdefisicaapoio.com -  Física - Exercícios Resolvidos Energiawww.aulasdefisicaapoio.com -  Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Exercícios Resolvidos EnergiaVideoaulas De Física Apoio
 
12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angular12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angularleonardoenginer
 

Semelhante a 13. equilíbrio (20)

Estatica 2008
Estatica 2008Estatica 2008
Estatica 2008
 
Estática do corpo extenso
Estática do corpo extensoEstática do corpo extenso
Estática do corpo extenso
 
1º lista de exercícios
1º lista de exercícios 1º lista de exercícios
1º lista de exercícios
 
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdf
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdfElite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdf
Elite_Resolve_ITA_2015_Fisica.pdf
 
Sentido e valor da força
Sentido e valor da forçaSentido e valor da força
Sentido e valor da força
 
Estática2
Estática2Estática2
Estática2
 
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinadoFisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
 
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02
Corg 1ano-leisdenewton-120229065654-phpapp02
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética
 
Leisdenewton 120303064334-phpapp01
Leisdenewton 120303064334-phpapp01Leisdenewton 120303064334-phpapp01
Leisdenewton 120303064334-phpapp01
 
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS INOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
NOTAS DE AULA – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
 
aula de equilíbrio
aula de equilíbrio aula de equilíbrio
aula de equilíbrio
 
Estatica resumo
Estatica   resumoEstatica   resumo
Estatica resumo
 
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energiawww.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.TutoresDePlantao.Com.Br - Física - Exercícios Resolvidos Energia
 
Relatorio de fisica 3
Relatorio de fisica 3Relatorio de fisica 3
Relatorio de fisica 3
 
1 newton
1 newton1 newton
1 newton
 
1 newton
1 newton1 newton
1 newton
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.aulasdefisicaapoio.com -  Física - Exercícios Resolvidos Energiawww.aulasdefisicaapoio.com -  Física - Exercícios Resolvidos Energia
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Exercícios Resolvidos Energia
 
08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito
 
12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angular12. rolamento torque e momento angular
12. rolamento torque e momento angular
 

Mais de leonardoenginer

Mais de leonardoenginer (16)

Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveisSistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
Sistemas construtivos _ pavimentos permeáveis
 
11. rotação b
11. rotação b11. rotação b
11. rotação b
 
11. rotação
11. rotação11. rotação
11. rotação
 
10. colisões
10. colisões10. colisões
10. colisões
 
09. sistema de partículas
09. sistema de partículas09. sistema de partículas
09. sistema de partículas
 
08. conservação da energia
08. conservação da energia08. conservação da energia
08. conservação da energia
 
06. força de atrito
06. força de atrito06. força de atrito
06. força de atrito
 
05. leis de newton
05. leis de newton05. leis de newton
05. leis de newton
 
04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões04. movimento em duas e três dimensões
04. movimento em duas e três dimensões
 
03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo03. movimento retilíneo
03. movimento retilíneo
 
02. vetores e escalares
02. vetores e escalares02. vetores e escalares
02. vetores e escalares
 
01. medição
01. medição01. medição
01. medição
 
00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física00. como resolver problemas de física
00. como resolver problemas de física
 
Agronegócio
AgronegócioAgronegócio
Agronegócio
 
Nbr gerais1067
Nbr gerais1067Nbr gerais1067
Nbr gerais1067
 
Física1 09
Física1 09Física1 09
Física1 09
 

Último

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 

Último (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 

13. equilíbrio

  • 1. Versão preliminar 19 de setembro de 2002 Notas de Aula de Física 13. EQUILÍBRIO ................................................................................................................. 2 CONDIÇÕES PARA O EQUILÍBRIO ........................................................................................... 2 SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS ....................................................................................... 3 10 .................................................................................................................................. 3 15 .................................................................................................................................. 3 19 .................................................................................................................................. 4 25 .................................................................................................................................. 5 27 .................................................................................................................................. 6 34 .................................................................................................................................. 7 35 .................................................................................................................................. 8 39 .................................................................................................................................. 8
  • 2. Prof. Romero Tavares da Silva 13. Equilíbrio Condições para o equilíbrio Diz-se que um corpo está em equilíbrio quando o seu momento linear e o seu momento angular são constantes, ou seja: ! P = cons tan te  !  L = cons tan te  Quando as constantes mencionadas acima são nulas, diz-se que o corpo está em equilíbrio estático. Nessa situação ele não está em movimento de translação e também não está em movimento de rotação. As condições expostas nas equações anteriores implicam que: ! !  dP = F EXT = 0   dt  !  dL ! EXT =τ =0   dt ou seja, para que um corpo esteja em equilíbrio estático devemos ter as seguintes condições satisfeitas: ! F EXT = 0   ! τ EXT = 0  Cap13 romero@fisica.ufpb.br 2
  • 3. Prof. Romero Tavares da Silva Solução de alguns problemas Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 10 Uma esfera uniforme de peso P e raio r é mantida no lugar por uma corda presa a uma parede, sem atrito, situada a uma distância L acima do centro da esfera, conforme a figura a seguir. a) Encontre a tensão na corda. Como a esfera está em repouso, temos que: ! ! ! T +P +N =0 y θ ! T ! N ou seja: ! T L ! N T cos θ − P = 0   T sen θ − N = 0  ! P ! P Logo T cos θ = P ⇒ T =  L2 + r 2 ∴ T =  L  P cos θ  P   onde cos θ = L L +r2 2 b) Encontre a força exercida pela parede sobre a esfera. N T sen θ = P T cos θ ⇒ N = P tan θ r  ∴ N =  P L onde tan θ = r L Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 15 Uma viga é transportada por três homens, estando um homem em uma das extremidades e os outros dois sustentando a viga por meio de uma trave transversal, colocada de modo que a carga esteja igualmente dividida entre os três homens. Em que posição está colocada a trave transversal? (Despreze a massa dessa trave.) Por exigência do enunciado, temos que: F1 = F2 = F3 = F Cap13 romero@fisica.ufpb.br ! F1 ! P Eixo x ! ! F2 + F3 3
  • 4. Prof. Romero Tavares da Silva Como o corpo está em repouso a resultante de forças é nula, logo: F1 + F2 + F3 - P = 0 ! P ! F1 O torque resultante também é nulo. Vamos considerar o torque em relação a uma eixo que passa ao longo da trave transversal. Desse modo: ! F2 x ! F3 Eixo L  F1 (L − x ) − P  − x  = 0 2  Da primeira equação encontramos que P = 3 F , e usando esse resultado na segunda equação: 3L  L  L  F (L − x ) − 3F  − x  = 0 ⇒  L −  + (3 x − x ) = 0 ∴ x = 2  4 2   Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 19 Duas esferas idênticas, uniformes e sem atrito, cada uma de peso P , estão em repouso conforme mostra a figura à seguir. a) Encontre, em termos de P , as forças que atuam sobre as esferas devido às superfícies do recipiente. θ = 450 F12 = F21 = F P1 = P2 = P ! N1 Os dois corpos estão em repouso, logo a resultante das forças que atuam em cada um deles é nula.  F sen θ − P = 0   F cos θ − T = 0 2  Das equações acima encontramos que: T1 = T2 = F cosθ Cap13 romero@fisica.ufpb.br ! T2 ! F21 N 1 − P − F sen θ = 0  e   T − F cos θ = 0 1  ! F12 ! T1 ! P2 ! P1 ! N1 θ ! F21 ! T1 ! P1 ! F12 θ ! T2 ! P2 4
  • 5. Prof. Romero Tavares da Silva e N1 - P - P = 0 F= ⇒ N1 = 2 P P =P 2 sen θ T = F cos θ = P cot anθ ⇒ T =P b) Encontre, em termos de P , as forças que atuam sobre as esferas devido uma à outra, se a linha que une os centros das esferas faz um ângulo de 450 com a horizontal. F= P =P 2 sen θ Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 25 Uma placa quadrada uniforme, pesando 50,0kg e tendo 2,0m de lado, está pendurada em uma haste de 3,0m de comprimento e massa desprezível. Um cabo está preso à extremidade da haste e a um ponto na parede situado 4,0m acima do ponto onde a haste é fixada na parede, conforme mostra a figura a seguir. a) Qual é a tensão no cabo? L2 = 2,0m L3 = 3,0m M = 50kg L1 = 4,0m Vamos considerar apenas as forças que atuam na haste horizontal. ! T Como a placa é uniforme as forças P1 e P2 são tais que: P1 = P2 = P / 2 = M g / 2 θ ! FV ! FH ! P2 L1 ! P1 L2 Vamos considerar o torque das forças que atuam na haste, em relação a um eixo perpendicular ao papel e que pasL3 se no ponto onde a haste está presa na parede. T senθ L3 - P2 L3 - P1 ( L3 - L2 ) = 0 T sen θ L3 = P  [L3 + (L3 − L2 )] ⇒ T =  2L3 − L2  2L sen θ 2  3 Mas sen θ = Cap13 L1 L2 + L2 1 3  (2L3 − L2 ) L2 + L2 1 3 ⇒ T = 2L1L3   romero@fisica.ufpb.br  P     P = 408,34N   5
  • 6. Prof. Romero Tavares da Silva b) Qual é a componente vertical da força exercida pela parede sobre a haste? Vamos considerar o torque das forças que atuam na haste, em relação a um eixo perpendicular ao papel e que passe no ponto onde o cabo suspende a haste. P1 L2 - FV L3 = 0 FV = P1L2 PL2 = = 163,34N L3 2L3 c) Qual é a componente horizontal da força exercida pela parede sobre a haste? Como a placa está em repouso, a resultante das forças que atuam nela é zero, Segundo um eixo horizontal, as forças que atuam são tais que: T cos θ − FH = 0 ⇒  L3 FH = T cos θ = T   L2 + L2 3  1     Usando o resultado para T deduzido anteriormente, temos que:  2L − L2 FH =  3  2L 1    P = 245N   Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição ! 27 Na figura a seguir, qual a magnitude da força F , aplicada horizontalmente no eixo da roda, necessária para fazer a roda ultrapassar um obstáculo de altura h ? Considere r como sendo o raio da roda e P o seu peso. Na iminência da ultrapassagem do obstáculo, a roda perdeu o contato com o solo, e as forças que atuam nela estão mostradas na figura ao lado. Como ainda não existe movimento, a resultante é nula. Logo: F - N cosθ = 0 ! N θ r r-h h ! P P - N senθ = 0 P N sen θ = = tan θ F N cos θ ! F ⇒ F= P tan θ Mas tan θ = Cap13 r −h r 2 − (r − h ) 2 = r −h 2rh − h 2 romero@fisica.ufpb.br ⇒  2rh − h 2 F=  r −h   P   6
  • 7. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 34 Uma barra não uniforme de peso P está suspensa em repouso, na horizontal, por duas cordas sem massa, como mostra a figura a seguir. Uma corda faz um ângulo θ = 36,90 com a vertical e a outra faz um ângulo ϕ = 53,10 , também com a vertical. Se o comprimento L da barra é 6,1m , calcule a distância x entre a extremidade esquerda da barra e o seu centro de gravidade. θ = 36,90 ϕ = 53,10 L = 6,1m ! T1 x ! T2 ϕ L Vamos calcular o torque das forças que θ atuam na barra em relação a um eixo perpendicular ao papel, e que passe por ! um ponto da extremidade esquerda da P barra. τ = P x - T2 cosϕ L = 0 ou seja:  T cos ϕ  x= 2 L P   Por outro lado, como a barra está em repouso a resultante das forças que nela atuam é nula: T1 cos θ + T2 cos ϕ − P = 0 ! ! !  T1 + T2 + P = 0 ⇒   T sen θ − T sen ϕ = 0 2  1 Da última equação temos que:  sen ϕ  T1 = T2    sen θ  e usando esse resultado na penúltima equação, encontramos:   sen ϕ  T2  sen θ  cos θ + T2 cos ϕ = P    ou seja: T2 {sen ϕ cos θ + cos ϕ sen θ } = P sen θ T2 sen(ϕ + θ ) = P sen θ  sen θ  ⇒ T2 =  P  sen(ϕ + θ ) Mas  T cos ϕ  x= 2 L P   ⇒  L cos ϕ   sen θ  x=  P  P   sen(ϕ + θ ) logo  cos ϕ sen θ  x=  L = 2,23m  sen(ϕ + θ )  Cap13 romero@fisica.ufpb.br 7
  • 8. Prof. Romero Tavares da Silva Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 35 Na figura a seguir, uma barra horizontal fina AB , de massa desprezível e comprimento L , é presa a uma dobradiça em uma parede vertical no ponto A e sustentada em B , por um fio fino BC , que faz um ângulo θ com a horizontal. Um peso P pode ser movido para qualquer posição ao longo da barra, sendo a sua posição definida pela distância x desde a parede até o seu centro de massa. a) Encontre a tensão no fio. Iremos considerar apenas as forças que atuam na barra. Vamos calcular o torque em relação a um eixo perpendicular à folha de papel e que passe pelo ponto onde a barra está presa á parede pela dobradiça (ponto A) Como a barra está em repouso o torque em relação a qualquer eixo é nulo, logo: T senθ L - P x = 0 C ! T B ! FV ! FH θ A ! P x L  x  T = P  L sen θ  b) Encontre a componente horizontal da força exercida sobre a barra pelo pino da dobradiça em A . Como a barra está em repouso a resultante das forças que nela atuam é nula. A componente horizontal da resultante é:  x  ∴ FH =  P  L tan θ  c) Encontre a componente vertical da força exercida sobre a barra pelo pino da dobradiça em A . T cos θ − FH = 0 ⇒ FH = T cos θ Vamos considerar, agora, o torque das forças em relação a um eixo perpendicular à folha de papel e que passe pelo ponto onde o fio está preso na barra (ponto B). x L − x  P (L − x ) − FV L = 0 ⇒ FV =   P ∴ FV = 1 −  P L  x   Capítulo 13 - Halliday, Resnick e Walker - 4a. edição 39 Uma tábua uniforme de comprimento L = 6,1m e peso P = 444,8N está em repouso no chão, encostada numa quina sem atrito, situada no alto de uma parede de altura h = 3,0m conforme a figura a seguir. A tábua permanece em equilíbrio para qualquer valor do ângulo θ ≥ 700 , mas escorrega para θ < 700 . Encontre o coeficiente de atrito entre a tábua e o chão. Cap13 romero@fisica.ufpb.br 8
  • 9. Prof. Romero Tavares da Silva θ é o ângulo limite para o deslizamento, e isso significa que para esse ângulo a força de atrito estático é máxima, logo ! T α Fa = µE N α ! N Pode-se perceber que os ângulos α e θ são complementares, logo: α = π/2 - θ h θ ! P ! Fa A força da quina na tábua é perpendicular à tábua pois não existe atrito entre as duas. d Como o corpo está em equilíbrio, a resultante de forças é nula e o torque resultante também é nulo. O torque em relação a um eixo que passe pelo ponto de apoio da escada no chão e que seja perpendicular à folha de papel tem a forma: -(T cosα ) h - (P senα) L/2 = 0 T = PL sen α 2h cos α A resultante de forças tem a forma: T sen α − P + N = 0 ! ! ! !  T + P + N + FaE = 0 ∴   − T cos α + F = 0 aE  ou seja: FaE µ N T cos α = = E N P − T sen α N ∴ µE = T cos α P − T sen α e usando o resultado anterior para T , encontramos:  PL sen α    cos α  2h cos α  µE =  PL sen α  P −  sen α  2h cos α  Cap13 L sen α 2h ∴ µE = = 0,3981 L sen 2 α 1− 2h cos α romero@fisica.ufpb.br 9