O documento discute a visão moderna de separar a natureza da cultura e como isso influenciou a educação e a ciência. Também reflete sobre como a crise ambiental desafia essa visão ao mostrar a interconexão entre todos os elementos da realidade. Por fim, defende a ideia de "saber ambiental" como uma abordagem interdisciplinar necessária para lidar com os problemas ecológicos.
Este documento discute a evolução da ciência ao longo do tempo, desde os primeiros tempos em que a religião dominava até a era moderna da experimentação. Também aborda os limites éticos da ciência e a necessidade de uma "ciência com consciência".
O documento discute os desafios da ciência moderna. A ciência trouxe avanços, mas também problemas como a fragmentação do conhecimento e o descolamento da ciência da realidade social. A ciência precisa se autoanalisar e promover a interdisciplinaridade para enfrentar esses problemas de forma ética.
O documento discute vários tópicos relacionados à ecologia de populações e à história e filosofia da ciência, incluindo: 1) a definição de ciência; 2) diferentes tipos de cientistas; 3) a descoberta do fósforo no século 17; 4) a contribuição de Thomas Kuhn à filosofia da ciência; 5) as visões de Paul Feyerabend sobre o método científico; 6) as críticas do pós-modernismo à ciência.
O documento discute a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar para estudar as relações entre natureza e sociedade de forma complexa. Ele destaca pré-condições para o desenvolvimento de uma ciência da complexidade, como a contextualização do conhecimento e a articulação de diferentes saberes, e os desafios da pesquisa interdisciplinar, como a coordenação de diversas disciplinas e a superação de limitações disciplinares fragmentadas.
O documento discute os riscos da ciência e da tecnologia para a humanidade, argumentando que embora tenham trazido benefícios, também aumentaram o poder destrutivo e ameaçam valores éticos. Defende uma atitude crítica perante a ciência e limites como a bioética e ecoética para proteger a vida e a natureza.
O documento discute a complexidade da ciência moderna e seus impactos ambivalentes na sociedade. Defende que a ciência trouxe progressos técnicos sem precedentes, mas também ignorância e riscos. Argumenta que é necessário superar a visão simplista da ciência como "boa" ou "má" e entender sua intrínseca ambivalência.
O conhecimento do conhecimento científico(Morin)Francione Brito
1) O documento discute as ideias de vários pensadores sobre a natureza do conhecimento científico, incluindo os positivistas do Círculo de Viena, Popper, Kuhn e Lakatos.
2) É argumentado que a ciência envolve elementos aparentemente "impuros" como imaginação, crenças e paradigmas, mas que esses elementos são necessários para o funcionamento da ciência.
3) A ciência é descrita como um processo recursivo de auto-produção baseado em objetividade, consenso, sociedade e tradi
1) A educação no Brasil enfrenta uma crise histórica devido à desigualdade social e redução de investimentos no setor.
2) Nos últimos 40 anos, a urbanização rápida e o modelo econômico priorizaram a indústria em detrimento da educação.
3) É necessário pensar em uma escola de qualidade para todos como um direito de cidadania, não apenas em quantitativo.
Este documento discute a evolução da ciência ao longo do tempo, desde os primeiros tempos em que a religião dominava até a era moderna da experimentação. Também aborda os limites éticos da ciência e a necessidade de uma "ciência com consciência".
O documento discute os desafios da ciência moderna. A ciência trouxe avanços, mas também problemas como a fragmentação do conhecimento e o descolamento da ciência da realidade social. A ciência precisa se autoanalisar e promover a interdisciplinaridade para enfrentar esses problemas de forma ética.
O documento discute vários tópicos relacionados à ecologia de populações e à história e filosofia da ciência, incluindo: 1) a definição de ciência; 2) diferentes tipos de cientistas; 3) a descoberta do fósforo no século 17; 4) a contribuição de Thomas Kuhn à filosofia da ciência; 5) as visões de Paul Feyerabend sobre o método científico; 6) as críticas do pós-modernismo à ciência.
O documento discute a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar para estudar as relações entre natureza e sociedade de forma complexa. Ele destaca pré-condições para o desenvolvimento de uma ciência da complexidade, como a contextualização do conhecimento e a articulação de diferentes saberes, e os desafios da pesquisa interdisciplinar, como a coordenação de diversas disciplinas e a superação de limitações disciplinares fragmentadas.
O documento discute os riscos da ciência e da tecnologia para a humanidade, argumentando que embora tenham trazido benefícios, também aumentaram o poder destrutivo e ameaçam valores éticos. Defende uma atitude crítica perante a ciência e limites como a bioética e ecoética para proteger a vida e a natureza.
O documento discute a complexidade da ciência moderna e seus impactos ambivalentes na sociedade. Defende que a ciência trouxe progressos técnicos sem precedentes, mas também ignorância e riscos. Argumenta que é necessário superar a visão simplista da ciência como "boa" ou "má" e entender sua intrínseca ambivalência.
O conhecimento do conhecimento científico(Morin)Francione Brito
1) O documento discute as ideias de vários pensadores sobre a natureza do conhecimento científico, incluindo os positivistas do Círculo de Viena, Popper, Kuhn e Lakatos.
2) É argumentado que a ciência envolve elementos aparentemente "impuros" como imaginação, crenças e paradigmas, mas que esses elementos são necessários para o funcionamento da ciência.
3) A ciência é descrita como um processo recursivo de auto-produção baseado em objetividade, consenso, sociedade e tradi
1) A educação no Brasil enfrenta uma crise histórica devido à desigualdade social e redução de investimentos no setor.
2) Nos últimos 40 anos, a urbanização rápida e o modelo econômico priorizaram a indústria em detrimento da educação.
3) É necessário pensar em uma escola de qualidade para todos como um direito de cidadania, não apenas em quantitativo.
O documento discute a relação entre ética, ciência e ideologia. Apresenta exemplos históricos de como a ciência foi usada para fins não éticos e discute os limites da ciência em responder questões morais e espirituais sobre a natureza humana.
Humberto Maturana foi um neurobiólogo chileno que desenvolveu a teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer. Ele co-fundou a Escola Matríztida em Santiago para ensinar sobre a dinâmica da Matriz Biológico-Cultural da Existência Humana e contribuiu para as teorias pós-críticas sobre identidade e diferença. Sua obra explora questões como cognição, linguagem, relações humanas e educação de uma perspectiva sistêmica e construtivista.
Este documento discute as ideias do pensador Edgar Morin sobre o pensamento complexo e a educação holística. Morin defende uma visão transdisciplinar e dialógica do conhecimento que une razão e emoção, ciência e arte. Ele também critica a especialização excessiva e defende que a educação deve ensinar estudantes a lidar com a incerteza do mundo e pensar de forma complexa.
A ciência e a tecnologia podem ser usadas para fins de dominação e controle social quando desenvolvidas com base em interesses econômicos e políticos, em detrimento do progresso humano. Filósofos como Horkheimer, Adorno e Foucault criticaram como a razão instrumental é usada para manipular as pessoas. Uma reorientação dos rumos do desenvolvimento tecnológico exigiria mudanças na estrutura social.
Este documento discute a definição, origem e limites da ciência. Aborda como a ciência surgiu na Grécia Antiga com os filósofos pré-socráticos e se consolidou com Galileu na idade moderna. Também explora os limites da ciência, como sua influência pela política e economia e questões éticas emergentes de novos avanços científicos e tecnológicos.
O documento discute três tipos de conhecimento: 1) conhecimento científico, que produz novas tecnologias, mas também novos problemas éticos e ambientais; 2) conhecimento teórico fornecido pelas teorias científicas; 3) conhecimento comum derivado da experiência.
Revisitando a "epistemologia": esboço de uma ecologia sociotécnica do trabalh...UNITINS
Este documento discute a noção de "epistemologia social" e como a cognição humana é mediada por artefatos sociotécnicos. Aprendizagem e conhecimento são processos sociais que dependem de tecnologias como livros, ferramentas de pesquisa e sistemas de organização do conhecimento. Ao longo da história, esses artefatos moldaram como pensamos e ampliaram nossas habilidades cognitivas.
O documento apresenta um resumo das quatro primeiras jornadas científicas organizadas por Morin em 1998 na França, que tinham como objetivo promover uma abordagem interdisciplinar dos saberes científicos e humanistas. A primeira jornada tratou de concepções de mundo, a segunda da Terra, a terceira da vida e a quarta da humanidade, abordando cada tema por meio de artigos de diferentes especialistas que discutem os assuntos de forma ampla e complexa.
1) O texto discute o construtivismo, uma teoria segundo a qual o conhecimento não é dado ou estático, mas sim construído através da interação entre o indivíduo e o meio físico e social.
2) De acordo com Piaget, sujeito e objeto se constituem mutuamente nesta interação, sem existência prévia, através da ação do sujeito sobre o objeto e da acomodação às resistências do objeto.
3) Para a educação, o construtivismo significa que o processo educacional deve ser de constru
A Sociedade dos Corpos Dóceis? Uma Metáfora Perfeita! - Claudinéia Barbosa - ...Claudinéia Barbosa
A partir das notáveis considerações de Michael Foucaut, provoco reflexões sobre a trajetória evolutiva do ser humano, considerando um “olhar” atento sobre as “realidades” que proporcionam experiências empíricas, pretendendo discutir sobre a precisa capacidade de interpretar o que existe e o que é vislumbrado nos micro-espaços e para além deles. E estimular a arte de pensar sobre por que o ser humano existe e para que é dotado de potencialidades, das quais a maioria ainda latentes por falta de reconhecimento do próprio ser humano. Que condicionado por uma educação de controle, não os permitiram pensar em si mesmos enquanto seres em evolução.
A vida da vida - O Método II e Cabeça Bem-Feita - Edgar MorinEduardo Costa
1. O documento discute a noção de sujeito, abordando sua emergência biológica e os diferentes níveis de subjetividade.
2. É argumentado que o sujeito não deve ser excluído da ciência e que há uma unidade prévia entre corpo e espírito.
3. A compreensão do outro como sujeito é vista como essencial para o conhecimento, que deve buscar a objetividade a partir da subjetividade.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
O documento apresenta um plano de exposição sobre Edgar Morin, contendo sua biografia, principais obras, pensamentos e os sete saberes necessários à educação do futuro. Serão abordados tópicos como a vida de Morin, o Método, Ciência com Consciência, Introdução ao Pensamento Complexo e os sete saberes propostos por Morin para a educação. Diferentes expositores irão apresentar sobre esses assuntos em ordem sequencial.
O autor descreve três desafios da educação moderna: 1) Há uma inadequação crescente entre os saberes compartimentados em disciplinas e as realidades complexas do mundo; 2) A hiperespecialização impede a visão do global e do essencial, fragmentando problemas que não podem ser parcelados; 3) É necessário apreender o "tecido junto" das coisas, ou seja, sua natureza complexa, com componentes inseparáveis.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
Apresentação possibilidades e limites do conhecimento humafelixmirandajj
O documento discute os limites e possibilidades do conhecimento humano. Apresenta diferentes perspectivas sobre a natureza falível e incerta do conhecimento, destacando que errar faz parte da condição humana e que nunca podemos ter certeza absoluta. Conclui que enfrentar a incerteza requer a convergência de diferentes ciências e ensinos.
Vivemos num mundo cada vez mais diverso e global mas a maioria de nós ainda se utiliza de uma forma de pensar cartesiana, linear, que tem se mostrado insuficiente para dar conta da complexidade na qual estamos inseridos. Neste texto Edgar Morin nos mostra a importância de mudarmos nossa maneira de pensar.
Este documento apresenta a estrutura administrativa de um Centro Municipal de Ensino Infantil, listando os nomes dos gestores, pedagoga e professoras responsáveis pelas turmas do turno matutino, assim como a professora de Educação Especial.
O documento discute os saberes e pilares necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin e Jacques Delors. Morin defende ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento e o conhecimento pertinente. Delors propõe quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Ambos enfatizam a necessidade de uma educação holística e contextualizada.
O documento discute o pensamento complexo, definindo-o como uma abordagem que reconhece a interligação entre as partes de um sistema e inclui a aleatoriedade e a incerteza. O pensamento complexo busca entender os fenômenos de forma globalizada e contextualizada, ao invés de reduzi-los a explicações simplistas.
1. O documento descreve a evolução dos paradigmas ao longo da história, do antropocentrismo na Grécia Antiga até o pós-modernismo. 2. O positivismo é caracterizado como um modelo de pensamento moderno baseado no empirismo e na razão científica. 3. O pós-modernismo critica os padrões modernos e enfatiza uma visão sistêmica e complexa do mundo baseada nas conexões entre unidades.
1. O documento descreve a evolução dos paradigmas ao longo da história, do antropocentrismo na Grécia Antiga até o pós-modernismo. 2. O positivismo é caracterizado como um modelo de pensamento moderno baseado no empirismo e na razão científica. 3. O pós-modernismo critica os padrões modernos e enfatiza uma visão sistêmica e complexa do mundo baseada nas conexões entre unidades.
O documento discute a relação entre ética, ciência e ideologia. Apresenta exemplos históricos de como a ciência foi usada para fins não éticos e discute os limites da ciência em responder questões morais e espirituais sobre a natureza humana.
Humberto Maturana foi um neurobiólogo chileno que desenvolveu a teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer. Ele co-fundou a Escola Matríztida em Santiago para ensinar sobre a dinâmica da Matriz Biológico-Cultural da Existência Humana e contribuiu para as teorias pós-críticas sobre identidade e diferença. Sua obra explora questões como cognição, linguagem, relações humanas e educação de uma perspectiva sistêmica e construtivista.
Este documento discute as ideias do pensador Edgar Morin sobre o pensamento complexo e a educação holística. Morin defende uma visão transdisciplinar e dialógica do conhecimento que une razão e emoção, ciência e arte. Ele também critica a especialização excessiva e defende que a educação deve ensinar estudantes a lidar com a incerteza do mundo e pensar de forma complexa.
A ciência e a tecnologia podem ser usadas para fins de dominação e controle social quando desenvolvidas com base em interesses econômicos e políticos, em detrimento do progresso humano. Filósofos como Horkheimer, Adorno e Foucault criticaram como a razão instrumental é usada para manipular as pessoas. Uma reorientação dos rumos do desenvolvimento tecnológico exigiria mudanças na estrutura social.
Este documento discute a definição, origem e limites da ciência. Aborda como a ciência surgiu na Grécia Antiga com os filósofos pré-socráticos e se consolidou com Galileu na idade moderna. Também explora os limites da ciência, como sua influência pela política e economia e questões éticas emergentes de novos avanços científicos e tecnológicos.
O documento discute três tipos de conhecimento: 1) conhecimento científico, que produz novas tecnologias, mas também novos problemas éticos e ambientais; 2) conhecimento teórico fornecido pelas teorias científicas; 3) conhecimento comum derivado da experiência.
Revisitando a "epistemologia": esboço de uma ecologia sociotécnica do trabalh...UNITINS
Este documento discute a noção de "epistemologia social" e como a cognição humana é mediada por artefatos sociotécnicos. Aprendizagem e conhecimento são processos sociais que dependem de tecnologias como livros, ferramentas de pesquisa e sistemas de organização do conhecimento. Ao longo da história, esses artefatos moldaram como pensamos e ampliaram nossas habilidades cognitivas.
O documento apresenta um resumo das quatro primeiras jornadas científicas organizadas por Morin em 1998 na França, que tinham como objetivo promover uma abordagem interdisciplinar dos saberes científicos e humanistas. A primeira jornada tratou de concepções de mundo, a segunda da Terra, a terceira da vida e a quarta da humanidade, abordando cada tema por meio de artigos de diferentes especialistas que discutem os assuntos de forma ampla e complexa.
1) O texto discute o construtivismo, uma teoria segundo a qual o conhecimento não é dado ou estático, mas sim construído através da interação entre o indivíduo e o meio físico e social.
2) De acordo com Piaget, sujeito e objeto se constituem mutuamente nesta interação, sem existência prévia, através da ação do sujeito sobre o objeto e da acomodação às resistências do objeto.
3) Para a educação, o construtivismo significa que o processo educacional deve ser de constru
A Sociedade dos Corpos Dóceis? Uma Metáfora Perfeita! - Claudinéia Barbosa - ...Claudinéia Barbosa
A partir das notáveis considerações de Michael Foucaut, provoco reflexões sobre a trajetória evolutiva do ser humano, considerando um “olhar” atento sobre as “realidades” que proporcionam experiências empíricas, pretendendo discutir sobre a precisa capacidade de interpretar o que existe e o que é vislumbrado nos micro-espaços e para além deles. E estimular a arte de pensar sobre por que o ser humano existe e para que é dotado de potencialidades, das quais a maioria ainda latentes por falta de reconhecimento do próprio ser humano. Que condicionado por uma educação de controle, não os permitiram pensar em si mesmos enquanto seres em evolução.
A vida da vida - O Método II e Cabeça Bem-Feita - Edgar MorinEduardo Costa
1. O documento discute a noção de sujeito, abordando sua emergência biológica e os diferentes níveis de subjetividade.
2. É argumentado que o sujeito não deve ser excluído da ciência e que há uma unidade prévia entre corpo e espírito.
3. A compreensão do outro como sujeito é vista como essencial para o conhecimento, que deve buscar a objetividade a partir da subjetividade.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
O documento apresenta um plano de exposição sobre Edgar Morin, contendo sua biografia, principais obras, pensamentos e os sete saberes necessários à educação do futuro. Serão abordados tópicos como a vida de Morin, o Método, Ciência com Consciência, Introdução ao Pensamento Complexo e os sete saberes propostos por Morin para a educação. Diferentes expositores irão apresentar sobre esses assuntos em ordem sequencial.
O autor descreve três desafios da educação moderna: 1) Há uma inadequação crescente entre os saberes compartimentados em disciplinas e as realidades complexas do mundo; 2) A hiperespecialização impede a visão do global e do essencial, fragmentando problemas que não podem ser parcelados; 3) É necessário apreender o "tecido junto" das coisas, ou seja, sua natureza complexa, com componentes inseparáveis.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
Apresentação possibilidades e limites do conhecimento humafelixmirandajj
O documento discute os limites e possibilidades do conhecimento humano. Apresenta diferentes perspectivas sobre a natureza falível e incerta do conhecimento, destacando que errar faz parte da condição humana e que nunca podemos ter certeza absoluta. Conclui que enfrentar a incerteza requer a convergência de diferentes ciências e ensinos.
Vivemos num mundo cada vez mais diverso e global mas a maioria de nós ainda se utiliza de uma forma de pensar cartesiana, linear, que tem se mostrado insuficiente para dar conta da complexidade na qual estamos inseridos. Neste texto Edgar Morin nos mostra a importância de mudarmos nossa maneira de pensar.
Este documento apresenta a estrutura administrativa de um Centro Municipal de Ensino Infantil, listando os nomes dos gestores, pedagoga e professoras responsáveis pelas turmas do turno matutino, assim como a professora de Educação Especial.
O documento discute os saberes e pilares necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin e Jacques Delors. Morin defende ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento e o conhecimento pertinente. Delors propõe quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Ambos enfatizam a necessidade de uma educação holística e contextualizada.
O documento discute o pensamento complexo, definindo-o como uma abordagem que reconhece a interligação entre as partes de um sistema e inclui a aleatoriedade e a incerteza. O pensamento complexo busca entender os fenômenos de forma globalizada e contextualizada, ao invés de reduzi-los a explicações simplistas.
1. O documento descreve a evolução dos paradigmas ao longo da história, do antropocentrismo na Grécia Antiga até o pós-modernismo. 2. O positivismo é caracterizado como um modelo de pensamento moderno baseado no empirismo e na razão científica. 3. O pós-modernismo critica os padrões modernos e enfatiza uma visão sistêmica e complexa do mundo baseada nas conexões entre unidades.
1. O documento descreve a evolução dos paradigmas ao longo da história, do antropocentrismo na Grécia Antiga até o pós-modernismo. 2. O positivismo é caracterizado como um modelo de pensamento moderno baseado no empirismo e na razão científica. 3. O pós-modernismo critica os padrões modernos e enfatiza uma visão sistêmica e complexa do mundo baseada nas conexões entre unidades.
- O documento discute diferentes formas de conhecimento, incluindo conhecimento mítico, senso comum, filosófico, religioso, e científico.
- A ciência é definida como uma maneira sistemática de conhecer e explicar o universo físico e social através de métodos como observação objetiva e teste de hipóteses.
- As ciências sociais são importantes para compreender a sociedade humana e como ela muda ao longo do tempo.
O documento discute o papel das Ciências Humanas no ensino médio, enfatizando a importância de: 1) Compreender as inter-relações entre fenômenos naturais, sociais e culturais; 2) Usar estratégias de pesquisa que coloquem o aluno como construtor do conhecimento; 3) Abordar temas como gênero, etnia e sexualidade que interferem no processo de humanização.
O documento fornece informações sobre extensão universitária, definindo-a como um processo educativo que envolve ações científicas, culturais e artísticas voltadas para a integração entre a universidade e a sociedade. A extensão deve promover a socialização do conhecimento e uma relação dialética entre a universidade e a comunidade. Ela é obrigatória por lei e pode incluir atividades de estágio curricular.
O documento discute a diferença entre ciência e filosofia. A ciência busca explicações objetivas e leis universais para entender e controlar a natureza através de experimentos e métodos sistemáticos. A filosofia não busca respostas definitivas, mas sim questionar e refletir sobre os significados fundamentais da existência humana, Deus e o mundo por meio de uma atitude crítica. Embora distintas, a ciência e a filosofia representam formas válidas de compreensão da realidade.
1. O documento discute os impactos das tecnologias de comunicação na sociedade e no indivíduo, argumentando que apesar de prover mais informação e aparatos técnicos, podem reduzir contatos pessoais e aumentar a solidão.
2. A ecologia da comunicação estabelece uma ponte entre a teoria da comunicação e a ecologia humana, estudando a relação entre o meio humano interno e o meio comunicativo externo.
3. As tecnologias de comunicação seguem uma "economia de sinais" onde
O documento discute os fundamentos epistemológicos da medicina. Aborda o que é conhecimento, suas definições e formas, incluindo conhecimento como processo e resultado. Também discute a capacidade humana de conhecer através da cognição e como o conhecimento médico se desenvolveu como uma modalidade científica do conhecimento humano.
O documento discute o conhecimento, especificamente o conhecimento médico. Ele define conhecimento como um processo de apropriação de propriedades do objeto e também como o resultado desse processo. O conhecimento médico é entendido como uma modalidade de conhecimento científico sobre doenças, pacientes e tratamentos. O conhecimento médico deve ser o mais rigoroso em termos éticos e científicos devido à vulnerabilidade dos pacientes.
Sobre a pesquisa ação na educação a11v1133Martha Hoppe
Este artigo discute a relação entre teoria e prática no contexto da pesquisa-ação na educação. Primeiro, aborda a produção do conhecimento no mundo moderno e a tensão entre sujeito e objeto. Em seguida, analisa diferentes perspectivas sobre a pesquisa-ação, destacando a importância da articulação entre reflexão e ação. Por fim, aponta riscos como a instrumentalização da teoria e o praticismo na educação.
1) O documento introduz os fundamentos da sociologia aplicada às organizações, discutindo a evolução histórica da sociologia e seus principais conceitos.
2) Apresenta os diferentes tipos de conhecimento na sociologia, incluindo senso comum, senso crítico e conhecimento científico.
3) Discutem-se os modos de produção ao longo da história e seu papel na transformação das sociedades, como o modo de produção capitalista.
1. O documento discute como as teorias científicas atuais enfatizam que o conhecimento está ligado ao conhecedor e à cultura na qual está inserido.
2. O construtivismo é apresentado como uma concepção epistemológica que assume que o conhecimento é uma construção do sujeito cognoscente.
3. O autor reflete se o construtivismo representa uma continuidade ou ruptura com concepções anteriores sobre o conhecimento.
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
Este modelo educativo está longe de formar indivíduos livres pensadores, eticamente responsáveis e cidadãos conscientes, que consigam atender às exigências prementes de si mesmos, da sociedade e do Ambiente. O resultado deste sistema é a crise multidimensional, cuja crise ecológica é a sua manifestação mais evidente
A pós-modernidade é caracterizada pela perplexidade diante de inúmeros dilemas nos campos do saber e da vida. Os três principais métodos de pesquisa pós-moderna são a desconstrução, a interpretação e a desmistificação, que compartilham três dispositivos comuns: o relativismo, a imanência e a auto-reflexividade.
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...cerradounb
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil
LARANJEIRA, N.P.F.; RODRIGUES, L.P.F.; LULKIN, C; BARBOSA, C.A.; DHELOMME, A.M.
O documento discute a importância da pesquisa na universidade e fornece detalhes sobre a formação acadêmica e experiência profissional de um professor e pesquisador. Ele também aborda brevemente diferentes eras históricas que influenciaram o desenvolvimento do conhecimento, como a era dos faraós, a civilização greco-romana e a ciência islâmica.
O documento discute a necessidade de uma ciência com consciência de si mesma e dos impactos sociais de seus avanços. Aborda como a especialização e o controle econômico da ciência levam à irresponsabilidade generalizada e como a razão fechada rejeita aspectos complexos da realidade. Defende um pensamento complexo que reconheça o irracional e dialogue com ele, ao invés de rejeitá-lo.
O documento discute a construção histórico-social da ciência, incluindo:
1) A ciência evoluiu historicamente desde o século XVII com Galileu e Newton e é influenciada pelo contexto social;
2) Há diferentes perspectivas sobre a objetividade da ciência, como descrito por Popper e Kuhn;
3) A ciência tem um papel social importante em melhorar a qualidade de vida, mas também reflete valores sociais.
Semelhante a 02 EA como ferramenta p uma engenharia mais conciente (20)
Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
2. “ Uma das questões que atravessam a crise
do conhecimento na contemporaneidade,
afetando diretamente a educação, diz
respeito a como se pode acessar a realidade
e compreendê-la”CARVALHO,
(2008,P113)
http://obviousmag.org/despertando_consciencias/2015/06/o-
que-e-a-realidade.html
3.
4. Diferentes visões:
Pensar na realidade como algo mediado pela
dimensão simbólica (cultural) e situa a produção
de conhecimento e, consequentemente, a
educação dentro de processos compreensivos e
interpretativos, produtores de subjetividades e
modos de vida.
Tendência de tornar a realidade como algo
possível de ser captado em si, como um fato que
dispensa a mediação da cultura. Essa visão funda,
ao mesmo tempo, o método cientifico como
próprio da racionalidade moderna também
chamada de razão instrumental.
5.
6.
7. O paradigma cientifico moderno, sua
crise e as consequências para a educação
René´Descartes (1956-1965), trouxe a legitimação do
conhecimento para dentro do mundo humano.
8. Assim, já não havia uma instância externa a operar
como fonte de verdade para compreender a vida.
A explicação do mundo e a autocompreensão dos
seres humanos eram agora imanentes, ou seja,
estavam no mundo e já não dependiam de uma fonte
externa.
Portanto, o acesso à verdade imanente ao mundo,
dava-se por intermédio do próprio sujeito humano, o
qual , entendido do sujeito da razão, capaz de pensar
logicamente (racionalmente), podia chegar a uma
compreensão objetiva real.
10. Essa mudança de posição, que centrava o
sujeito humano e a razão – sendo aquele
considerado sujeito da razão – como fonte do
conhecimento verdadeiro, inaugurou a
chamada “revolução cientifica” e,
consequentemente, fundou a modernidade.
As forças cósmicas e os deuses já não
habitavam a natureza, e tudo o que existia
devia ser submetido ao conhecimento
racional.
11.
12. Physis : a natureza de todas as
coisas
Physis – palavra grega para designar coesmos.
Essa palavra representa uma existência do mundo em
que a natureza é parte do cosmos e não se separa dele.
Na tradução latina do grego, a palavra mais próxima
seria natureza (natura); contudo, esta noção não
corresponde à cosmovisão grega.
Physis designava a natureza de todas as coisas que
nascem e se desenvolvem sem a assistência dos
humanos, isto é, que se desenvolvem por si mesmas,
independentemente da vontade humana.
13. Tem-se um pensamento onde viam a natureza
como uma totalidade ou um organismo vivo,
marcado pelas relações de interpendência dos
fenômenos espirituais e materiais, a
racionalidade moderna separou rigorosamente o
sujeito e o objeto do conhecimento;
https://br.pinterest.com/pin/545146729873197058/
14. Para tanto, o encontro do humano com o mundo teve
de ser “purificado” ou ainda “desencantado”.
Isto é, a compreensão do mundo teve de isentar-se das
paixões, dos afetos, de todo e qualquer tipo de
“contaminação” por sensibilidades, sentidos,
propriedades anímicas, cosmológicas e moldes de
experiênciar o real não correspondentes ao modelo da
razão.
16. Do Senso Comum ao Conhecimento Cientifico vai
uma distância considerável, apesar de que, ao longo
dos tempos se verifique uma aproximação.
O primeiro baseia-se nos sentidos, crenças, tradições,
acredita no que vê ou sente, é fruto das experiências
do quotidiano, ou naquilo que se tornou evidente
através da evolução da ciência.
Esta por sua vez, procura através do raciocínio
objetivo, assente na faculdade racional do ser humano
e em métodos experimentais, a comprovação daquilo
que os sentidos nos mostram.
17. O Senso Comum é um saber que se adquire através da vida que se leva em
sociedade, por isso, é um saber informal adquirido de forma espontânea
através do contacto com o próximo, com situações e objetos que rodeiam o
indivíduo.
Apesar das suas limitações, o senso comum é fundamental, sem o qual os
membros integrantes da sociedade não conseguiriam orientar-se na sua vida
quotidiana.
É um saber muito simples, superficial e informal, que não exige grandes
esforços nem bases consistentes que atestem a sua veracidade ou
proveniência, ao contrário das ciências, que assentam em conhecimentos
formais porque requerem um longo processo de
aprendizagem/conhecimento.
O Senso Comum tem fatores positivos e negativos.
Se por um lado congrega conhecimentos e sabedoria popular e os transmite
de geração em geração fornecendo bases para uma vida adaptativa na
sociedade em que estamos inseridos, por outro lado poderá originar o
prolongamento de crenças ou opiniões menos verdadeiras e/ou
preconceituosas que se arrastam no tempo, somente ultrapassadas por
pesquisas/estudos científicos.
19. “As máquinas, como o telescópio e o
relógio, foram os protótipos da pretensão
moderna de capturar a realidade e
manipulá-la como uma engrenagem.”
https://br.stockfresh.com/image/3525157/vintage-still-life
20. No método cientifico, a separação entre
sujeito e objeto desdobrou-se em outras
polaridades excludentes com as quais
aprendemos a pensar o mundo:
natureza/cultura,
corpo/ mente
Sujeito/objeto
Razão/ emoção.
21. O que pensar dessa imagem ao separar natureza da cultura,
corpo da mente, sujeito do objeto e razão da emoção?
http://diocesecentral.blogspot.com.br/2014/05/africa-natureza-e-historia.html
22. Somos seres do nosso tempo e, por isso,
marcados por essa tradição do pensamento
ocidental.
Tal maneira de ver o mundo, a qual tem sido
denominado paradigma moderno, entrou em
crise justamente por não conseguir responder
adequadamente aos novos problemas
teóricos práticos que atravessam a vida
contemporânea, entre os quais os
ambientais.
23.
24. O que nos interessa destacar aqui é que
esse paradigma produziu uma forma
especifica de conhecer, pela qual a natureza
foi instituída como um objeto passivo de
conhecimento pelo sujeito humano,
soberano e condutor desse processo
cognitivo.
http://agentencontra.blogspot.com.br/2017/02/conquistando-monstros-e-natureza.html
25. Francis Bacon, filósofo inglês do século XVII, é
considerado um dos precursores do método
científico:
“Devemos dominar a natureza e atrelá-la a
nossos desejos”; a natureza é “obrigada a
servir”, deve ser “escravizada”, “reduzida à
obediência”.
Para ele, o cientista deveria “extrair da
natureza, sob tortura, todos os seus segredos”
A natureza estava assim colocada no banco dos
réus diante dos cientistas.
26.
27.
28. Perguntas...
O pensamento das pessoas ainda é assim?
Onde podemos atuar para mudar essa
ideia?
“Comprei uma terra, vou desmata-la para
produzir, colocar gado, plantar capim,
derrubar tudo, limpar as beiras de rios e
córregos”
31. Ao separar radicalmente a natureza da
cultura, a ciência sacrificou a diversidade em
nome da universalidade do conhecimento,
reduzindo os fenômenos culturais às
determinações das leis naturais gerais.
Nesse sentido, os saberes da Física e
Biologia tiveram grande ascensão e
ganharam legitimidade como portadores do
conhecimento verdadeiro do reale, portanto,
explicativo do humano.
33. Já as ciências humanas, entre elas a
Educação, nesse quadro da hegemonia de
uma cientificidade objetivista, ocuparam
lugar menos valorizado, devendo
espelhar-se na ciência objetiva para um
dia alcançarem tal padrão de racionalidade
e objetividade.
34. Hoje o próprio campo científico tem-se
repensado e aberto espaço ao surgimento de
novas teorias em que a incerteza ganha lugar
e as pretensões objetivadoras e normativas
perdem terreno.
Também o reconhecimento do caráter
histórico, cultural e social do fazer cientifico
abala as pretensões de verdade mutável e
cientifica, na separação e distanciamento
absolutos entre o pesquisador e o fenômeno
pesquisado.
35. É preciso conhecer algo de pontos de vista diferentes e
assim ter uma visão cientifica totalitária.
https://img.cultura10.com/wp-content/uploads/2010/01/gran_muralla_de_china.jpg
36. Nesse sentido, é importante destacar o
rebatimento desses questionamentos no
campo da educação, com o
reconhecimento do caráter social e
histórico da ciência e da tecnologia e a
crítica ao ensino de uma “ciência morta”.
37. Em oposição consciente à prática da ciência
morta, a ação docente buscará construir o
entendimento de que o processo de produção do
conhecimento que caracteriza a ciência e a
tecnologia constitui uma atividade humana, sócio-
históricamente determinad.
Submetida a pressões internas e externas, com
processos e resultados escolarizadas, e por isso
passíveis de uso e compreensão acríticos e
ingênuos; ou seja, é um processo de produção que
precisa, por essa maioria, ser apropriado e
entendido. (Delizoicov, Angotti e Pernambuco,
2002, p.34)
38. Função
SUJEITO
Intelecto ou Entendimento
Formação dos Conceitos
Diversas
Representações
Representação
Comum
2ª Fonte do Conhecimento é o
Discurso dado através dos
CONCEITOS
PENSAMENTOS
(Faculdade de Pensar
Conceitos Possíveis)
JUIZOS (Faculdade de
Julgar Juízos Possíveis)
Objeto Indeterminado
NÚMERO ou Coisa em Sí
Tábua das Categorias Função Lógica Tabuas dos Juizos
Conhecimento A PRIORE
do Objeto da Intuição
Lógica
Geral
(CIÊNCIA)
39.
40. “A natureza e o universo não constituem
simplesmente o conjunto de objetos existentes, como
pensava a ciência moderna.
Constituem sim uma teia de relações, em constante
interação.
Os seres que interagem deixam de ser apenas objetos.
Eles se fazem sujeitos, sempre relacionados e
interconectados, formando um complexo sistema de
inter-retro-relações” (Boff, 1997, p.72)
41. “O conhecimento disciplinar não pode ser
extinto por atos de vontade, por engenharia
curricular ou por decretos epistemológicos,
uma vez que a disciplinaridade dos saberes é
um dos fundamentos da modernidade (...)
Essa disciplinaridade não é uma doença que
veio de fora e atacou/contaminou nossa
maneira de pensar, ela é a nossa própira
maneira de pensar. ( Veiga-Neto, 1994, p.59)
42. A crise ambiental, de certa forma,
alimenta esses questionamentos
epistemológicos e desacomoda os modos
já aprendidos de pensar da racionalidade
moderna, ao expor a insuficiência dos
saberes disciplinares e reivindicar a
complexidade das inter-relações na base
os problemas ecológicos.
43. Enrique Leff – cunhou a expressão
“saber ambiental”
“ O saber ambiental problematiza o
conhecimento fracionado em disciplinas e
a administração setorial do
desenvolvimento, para construir um
campo de conhecimentos teóricos e
práticos orientado para a rearticulação das
relações sociedade-natureza.(Leff, 1998,
p.124)”
46. Interdisciplinaridade na prática
Cultivar uma postura de abertura e
escuta para a complexidade real.
Disposição para atuar em equipes com
diferentes formações e competências em
uma ação compartilhada.
Manter atitude investigativa: querer
saber mais, sem a pretensão de saber
tudo.
47. “Todos dependemos de um ambiente
equilibrado para viver.”
Se sua degradação atinge todos e
fere esse direto coletivo, então por
que existem tantos conflitos
relacionados à gestão e à
apropriação dos bens ambientais?
48. O ambiente como fonte de vida e
direito de todos
O motivo central desses conflitos é a tensão entre
o caráter público dos bens ambientais e sua
disputa por interesses privados.
Como sabemos, tais bens são garantidos em nossa
Constituição como públicos, no sentido de serem
indispensáveis á vida humana.
Ocorre que vivemos em uma sociedade em que
eles , assim como outros bens econômicos e
sociais, são objeto de uma distribuição desigu.al
49. O artigo 225 da Constituição Federal, em que seu
parágrafo primeiro, estabelece o caráter público do meio
ambiente:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida”.
Determina ainda:
“ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações
50. Os grupos com maior força econômica política
terminam sobrepondo seus interesses corporativos aos
interesses coletivos na distribuição dos bens
ambientais.
Apesar de nossa sociedade ser fundada a ideia de
igualdade jurídica dos cidadãos e na universalização
dos direitos – o que difere da prática.
O uso e apropriação por parte de alguns não podem
reduzir, limitar ou impedir sua disponibilidade para
todos os que dependem dele para viver com saúde.
52. Em todas as formas de manifestação, fica
claro que a reivindicação tem como objeto o
caráter público do meio ambiente.
Nesse sentido, para além dos danos
ambientais, que variam em cada caso, trata-
se, no conjunto dessas situações, de uma luta
por cidadania, pelo reconhecimento do
direito ao meio ambiente saudável, podendo-
se falar no exercício de uma cidadania
ambiental.
53. Estudo de caso
Um exemplo de conflito socioambiental foi o caso
noticiado na imprensa nacional em 2002 sobre a
contaminação e adoecimento dos moradores do
bairro Recanto dos Pássaros, na cidade de
Paulínia (SP), onde se verificou a contaminação
do solo e do lençol freático da área em que estava
instalada, na década de 70, a fabrica de pesticidas
Shell Química do Brasil.
Uma ação pública impetrada pela prefeitura de
Paulínia e pela comunidade solicitou da empresa a
remoção dos moradores e tratamento médico para
os doentes
54. Ação Civil Pública
É um instrumento jurídico que pode ser acionado
quando há algum dano ambiental.
Pode ser proposta pelo Ministério Público
(Promotorias de Meio Ambiente), com base em
denúncias encaminhadas por entidades ambientalistas
e pessoas jurídicas.
AAção Cível para coleta de provas.
Qualquer entidade ou grupo afetado pode encaminhar
suas denúncias a um promotor público, o qual tem
poderes para solicitar a instauração do Inquérito e/ou
da Ação Civil Pública.
https://iusnatura.com.br/aspectos-da-acao-civil-publica-ambiental/
55. Bibliografia citada
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental:
a formação do sujeito ecológico. 4ªed. São Paulo: Cortez,
2008. p.113-133
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: uma metáfora da
condição humana.3.ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO,M.
Ensino de Ciência: fundamentos e métodos. São Paulo:
Cortez, 2002.
LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilid, complejidad,
poder. México: Siglo Veintiuno: INAM: PNUMA, 1998.
56. “Uma mente que foi esticada por novas idéias jamais
poderá voltar à sua forma original”