SlideShare uma empresa Scribd logo
http://historiaeatualidade.blogspot.com
professor.fael@terra.com.br
Material Único
História e Atualidades
Professor Rafael Magno Noronha =]
1
Escravidão
Africana
2
3
4
5
6
7
8
Escravos e Escravismos.
Escravidão: situação da pessoa
Escravismo: situação da sociedade.
“A Escravidão elimina da pessoa
qualquer vestígio de sua humanidade,
mas não acaba com a sua inteligência”
9
Tornando-se Escravo...
Vencidos numa Guerra.
Endividamento.
Tráfico de Escravos.
“Os europeus não inventaram o comércio
de escravos, mas só se aproveitaram
de um estado de coisas que vinha de
tempos remotos”
10
Escravidão no Brasil
Registro mais antigo: 1533.
Legalização em 1559.
11
Rota da Escravidão (Economia)
Brasil
Portugal
África
12
Transporte do Escravo
Navio Negreiro – as peças em questão
são os próprios negros, trazidos de
forma desumana, como qualquer outro
tipo de peça, como alimentos e
instrumentos de trabalho.
Geralmente o escravo ficava na parte
menos nobre do navio: o porão.
13
Navio Negreiro – Castro ALves
Era um sonho dantesco... o
tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a
noite,
Horrendos a dançar...
14
Navio Negreiro – Castro ALves
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
15
Navio Negreiro – Castro ALves
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
16
Navio Negreiro – Castro ALves
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
17
Vocabulário
Dantesco: infernal
Tombadilho: cabine do comandante
Luzernas: clarão ou frestas
Tinir: soar
Amplidão: Extensão, imensidão
Peste por jaguar: a doença como
inimiga
18
Eliminando o Preconceito
Histórico...
África: o continente africano possui uma
rica História sem a presença do branco
europeu.
Para o Brasil vieram diferentes origens
de africanos.
Escravo Negro: as mãos e os braços do
Brasil.
19
Identidade
[Do lat. tard. identitate.]
S. f.
1. Qualidade de idêntico.
2. Conjunto de caracteres próprios e
exclusivos de uma pessoa: nome, idade,
estado, profissão, sexo, defeitos físicos,
impressões digitais, etc.
3. O aspecto coletivo de um conjunto de
características pelas quais algo é
definitivamente reconhecível, ou
conhecido. 20
Alimentação
Religião
Cultura
Artes
Identidade Afro-
Brasileira
21
Identidade Brasileira
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de
cabelo loiro, traz na alma, quando não
na alma e no corpo, a sombra ou pelo
menos a pinta do indígena ou do
negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande
e Senzala.
22
Fazenda de Açúcar
Lavoura
Senzala
Casa Grande
Capela
Engenho de
Açúcar
23
Tipos de Escravidão
escravo de ganho
escravo junto ao senhor – doméstico
escravo na mineração
escravo na lida
A escravidão assumiu várias formas,
permitindo-nos analisar um contexto
mais amplo ou mais específico.
24
Zumbi
25
Movimentos Sociais Contra a
Escravidão
Grande Violência contra o escravo
As fugas
Quilombos
Revoltas
Resistência Cotidiana
26
Quilombos
Os quilombos, que na língua banto significam
"povoação", funcionavam como núcleos
habitacionais e comerciais, além de local de
resistência à escravidão, já que abrigavam
escravos fugidos de fazendas.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno
refúgio de escravos localizado na Serra da
Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou,
chegando a reunir quase 30 mil pessoas.
Transformou-se num estado autônomo, resistiu
aos ataques holandeses, luso-brasileiros e
bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído
em 1716.
27
Pense um pouco
O estudo sobre a escravidão também
deve nos fazer entender a questão do
preconceito hoje.
28
Para pensar
“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de
cabelo loiro, traz na alma, quando
não na alma e no corpo, a sombra
ou pelo menos a pinta do indígena
ou do negro...” Gilberto Freyre, em
Casa Grande & Senzal
29
Leis Abolicionistas
Lei de 7 de novembro de 1831 –
Lei Feijó
Art. 1º. Todos os escravos, que
entrarem no território ou portos do
Brasil, vindos de fora, ficam livres.
30
Bill Aberdeen
Em 1845, o parlamento britânico
aprovou a Bill Aberdeen, lei que
autorizava a Marinha do Reino Unido
a interceptar os navios negreiros
brasileiros e submetia suas
tripulações a tribunais ingleses. A lei
foi um golpe de morte no comércio de
escravos entre a África e o Brasil.
31
Leis Abolicionistas
Lei nº. 581 – de 4 de setembro de 1850 – Lei Eusébio de
Queiroz
Art. 1º. As embarcações brasileiras encontradas em
qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos,
nseadas, ancoradouros, ou mares territoriais do Brasil,
tendo a seu bordo escravos, cuja importação é proibida pela
Lei de sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um, ou
havendo-os desembarcado, serão apreendidas pelas
autoridades, ou pelos navios de guerra brasieliros e
consideradas importadoras de escravos.
Aquelas que não tiverem escravos a bordo, porém que se
encontrarem com os sinais de se empregarem no tráfico de
escravos, serão ingualmente apreendidas, e consideradas
em tentativa de importação de escravos.
32
Leis Abolicionistas
Lei nº. 2040 – de 28 de setembro de
1871 – Lei do Ventre Livre
Declara de condição livre os filhos de
mulher escrava que nascerem desde a
data desta lei, libertos os escravos da
Nação e outros, e providencia sobre a
criação e tratamento daqueles filhos
menores e sobre a libertação anual de
escravos. 33
Leis Abolicionistas
Lei n.º 3.270 de 28 de Setembro de
1885
Art. 1° Proceder-se-á em todo o Império
a nova matrícula dos escravos, com
declaração do nome, nacionalidade,
sexo, filiação, se for conhecida,
ocupação ou serviço em que for
empregado idade e valor calculado
conforme a tabela do §3º
34
Leis Abolicionistas
Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353) de 13 de Maio de 1888
Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o
Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os
súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela
sancionou a lei seguinte:Art. 1.º: É declarada extinta desde
a data desta lei a escravidão no Brasil.Art. 2.º: Revogam-se
as disposições em contrário.Manda, portanto, a todas as
autoridades, a quem o conhecimento e execução da
referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e
guardar tão inteiramente como nela se contém.
35
36

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãOO Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãO
ecsette
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras Histórias
Carlos Glufke
 
Abolição escravatura
Abolição escravaturaAbolição escravatura
Abolição escravatura
Adilson P Motta Motta
 
Escravidão
EscravidãoEscravidão
Escravidão
Rodrigo
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º ano
André Moraes
 
Escravatura
EscravaturaEscravatura
Escravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colôniaEscravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colônia
Luana Silveeira
 
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
manuelacarvalho
 
Trabalho escravatura
Trabalho escravaturaTrabalho escravatura
Trabalho escravatura
André Castro
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidão Abolição da escravidão
Abolição da escravidão
Isaquel Silva
 
Escravatura ApresentaçãO
Escravatura   ApresentaçãOEscravatura   ApresentaçãO
Escravatura ApresentaçãO
joana
 
Liberdade e Exclusão
Liberdade e ExclusãoLiberdade e Exclusão
Liberdade e Exclusão
Luan Ismar
 
Trabalho Escravo
Trabalho EscravoTrabalho Escravo
Trabalho Escravo
Ninho Cristo
 
O trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasilO trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasil
Rodolfo Ferreira de Oliveira
 
Libertação de escravos no Brasil
Libertação de escravos no BrasilLibertação de escravos no Brasil
Libertação de escravos no Brasil
Cristina Van Opstal
 
A escravidao
A escravidaoA escravidao
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuaisEscravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
Ana Julia M. Martins
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidãoAbolição da escravidão
Abolição da escravidão
Michel Vieira
 
Escravidão no Brasil do século XIX
Escravidão no Brasil do século XIXEscravidão no Brasil do século XIX
Escravidão no Brasil do século XIX
araujombarbara
 

Mais procurados (19)

O Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãOO Negro ApóS A AboliçãO
O Negro ApóS A AboliçãO
 
Escravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras HistóriasEscravidão: Outras Histórias
Escravidão: Outras Histórias
 
Abolição escravatura
Abolição escravaturaAbolição escravatura
Abolição escravatura
 
Escravidão
EscravidãoEscravidão
Escravidão
 
Trabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º anoTrabalho escravo 3º ano
Trabalho escravo 3º ano
 
Escravatura
EscravaturaEscravatura
Escravatura
 
Escravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colôniaEscravidão negra africana no brasil colônia
Escravidão negra africana no brasil colônia
 
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
A escravatura é um fenómeno humano que se dá desde os primórdios da human...
 
Trabalho escravatura
Trabalho escravaturaTrabalho escravatura
Trabalho escravatura
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidão Abolição da escravidão
Abolição da escravidão
 
Escravatura ApresentaçãO
Escravatura   ApresentaçãOEscravatura   ApresentaçãO
Escravatura ApresentaçãO
 
Liberdade e Exclusão
Liberdade e ExclusãoLiberdade e Exclusão
Liberdade e Exclusão
 
Trabalho Escravo
Trabalho EscravoTrabalho Escravo
Trabalho Escravo
 
O trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasilO trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasil
 
Libertação de escravos no Brasil
Libertação de escravos no BrasilLibertação de escravos no Brasil
Libertação de escravos no Brasil
 
A escravidao
A escravidaoA escravidao
A escravidao
 
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuaisEscravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
Escravidão no Brasil, Leis abolicionistas e Problematizações atuais
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidãoAbolição da escravidão
Abolição da escravidão
 
Escravidão no Brasil do século XIX
Escravidão no Brasil do século XIXEscravidão no Brasil do século XIX
Escravidão no Brasil do século XIX
 

Destaque

Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
Professora Natália de Oliveira
 
Castro Alves - O Poeta dos Escravos
Castro Alves - O Poeta dos EscravosCastro Alves - O Poeta dos Escravos
Castro Alves - O Poeta dos Escravos
Evaí Oliveira
 
Navio Negreiro - Castro Alves
Navio Negreiro - Castro AlvesNavio Negreiro - Castro Alves
Navio Negreiro - Castro Alves
Kleber Brito
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
Ana Carolina Martins
 
Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro Alves
Isabella Ruas
 
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino FundamentalAbolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Alinnie Moreira
 
EXPANSÃO 8ºano
EXPANSÃO 8ºanoEXPANSÃO 8ºano
EXPANSÃO 8ºano
Joao Guerra
 
Sociedade Germânica
Sociedade GermânicaSociedade Germânica
Sociedade Germânica
Cristiane Freitas
 
8 aula 6 república velha
8   aula 6 república velha8   aula 6 república velha
8 aula 6 república velha
profdu
 
8 aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
8   aula 18 martin luther king eu tenho um sonho8   aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
8 aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
profdu
 
8 aula 16 ditadura militar brasileira
8   aula 16 ditadura militar brasileira8   aula 16 ditadura militar brasileira
8 aula 16 ditadura militar brasileira
profdu
 
Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.
secretaria estadual de educação
 
8 aula 17 a crise do modelo socialista
8   aula 17 a crise do modelo socialista8   aula 17 a crise do modelo socialista
8 aula 17 a crise do modelo socialista
profdu
 
8 aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
8   aula 19 a nova ordem e a globalização da economia8   aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
8 aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
profdu
 
Os povos germânicos
Os povos germânicosOs povos germânicos
Os povos germânicos
Izaac Erder
 
8 aula 4 revolução russa e iniício do
8   aula 4 revolução russa e iniício do8   aula 4 revolução russa e iniício do
8 aula 4 revolução russa e iniício doprofdu
 
8 aula 8 a guerra fria
8   aula 8 a guerra fria8   aula 8 a guerra fria
8 aula 8 a guerra fria
profdu
 
8 aula 15 governos jk, jânio e jango
8   aula 15 governos jk, jânio e jango8   aula 15 governos jk, jânio e jango
8 aula 15 governos jk, jânio e jango
profdu
 
8 aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
8   aula 14 tensões e conflitos no oriente médio8   aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
8 aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
profdu
 
Neocolonialismo
NeocolonialismoNeocolonialismo
Neocolonialismo
profdu
 

Destaque (20)

Escravidão no brasil
Escravidão no brasilEscravidão no brasil
Escravidão no brasil
 
Castro Alves - O Poeta dos Escravos
Castro Alves - O Poeta dos EscravosCastro Alves - O Poeta dos Escravos
Castro Alves - O Poeta dos Escravos
 
Navio Negreiro - Castro Alves
Navio Negreiro - Castro AlvesNavio Negreiro - Castro Alves
Navio Negreiro - Castro Alves
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Navios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro AlvesNavios Negreiros - Castro Alves
Navios Negreiros - Castro Alves
 
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino FundamentalAbolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
Abolição e Proclamação da República no Brasil - Ensino Fundamental
 
EXPANSÃO 8ºano
EXPANSÃO 8ºanoEXPANSÃO 8ºano
EXPANSÃO 8ºano
 
Sociedade Germânica
Sociedade GermânicaSociedade Germânica
Sociedade Germânica
 
8 aula 6 república velha
8   aula 6 república velha8   aula 6 república velha
8 aula 6 república velha
 
8 aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
8   aula 18 martin luther king eu tenho um sonho8   aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
8 aula 18 martin luther king eu tenho um sonho
 
8 aula 16 ditadura militar brasileira
8   aula 16 ditadura militar brasileira8   aula 16 ditadura militar brasileira
8 aula 16 ditadura militar brasileira
 
Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.Revisão do conteúdo do 7º ano.
Revisão do conteúdo do 7º ano.
 
8 aula 17 a crise do modelo socialista
8   aula 17 a crise do modelo socialista8   aula 17 a crise do modelo socialista
8 aula 17 a crise do modelo socialista
 
8 aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
8   aula 19 a nova ordem e a globalização da economia8   aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
8 aula 19 a nova ordem e a globalização da economia
 
Os povos germânicos
Os povos germânicosOs povos germânicos
Os povos germânicos
 
8 aula 4 revolução russa e iniício do
8   aula 4 revolução russa e iniício do8   aula 4 revolução russa e iniício do
8 aula 4 revolução russa e iniício do
 
8 aula 8 a guerra fria
8   aula 8 a guerra fria8   aula 8 a guerra fria
8 aula 8 a guerra fria
 
8 aula 15 governos jk, jânio e jango
8   aula 15 governos jk, jânio e jango8   aula 15 governos jk, jânio e jango
8 aula 15 governos jk, jânio e jango
 
8 aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
8   aula 14 tensões e conflitos no oriente médio8   aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
8 aula 14 tensões e conflitos no oriente médio
 
Neocolonialismo
NeocolonialismoNeocolonialismo
Neocolonialismo
 

Semelhante a 01 8º ano história rafa- escravidão

01 8º ano história rafael - escravidão.
01 8º ano história   rafael  - escravidão.01 8º ano história   rafael  - escravidão.
01 8º ano história rafael - escravidão.
Rafael Noronha
 
Abolição e República
Abolição e RepúblicaAbolição e República
Abolição e República
Gabriel Caseiro
 
2º ano colonização 2 e escravidão
2º ano colonização 2 e escravidão2º ano colonização 2 e escravidão
2º ano colonização 2 e escravidão
Rafael Noronha
 
Eugenio racismo
Eugenio racismoEugenio racismo
EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009
Nelson Silva
 
Consciência Negra
Consciência NegraConsciência Negra
Consciência Negra
secretaria
 
áFrica entre nós 06 08
áFrica entre nós 06 08áFrica entre nós 06 08
áFrica entre nós 06 08
FRANCISCO PALOSQUE
 
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptxPROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
CaunBatista
 
A crise do Império brasileiro.ppt
A crise do Império brasileiro.pptA crise do Império brasileiro.ppt
A crise do Império brasileiro.ppt
IgordeLima8
 
87
8787
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim NabucoAbolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Rafael Sol
 
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim NabucoAbolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Tamanduá Sem Bandeira
 
06 10 leis abolicionistas
06 10 leis abolicionistas06 10 leis abolicionistas
06 10 leis abolicionistas
FRANCISCO PALOSQUE
 
fsdfasdfasdf
fsdfasdfasdffsdfasdfasdf
fsdfasdfasdf
Josinaldo Sousa
 
Enviando malheiros1
Enviando malheiros1Enviando malheiros1
Enviando malheiros1
Onésimo Remígio
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
GabrielaDuarte699486
 
Escravidao no-brasil-vol-1
Escravidao no-brasil-vol-1Escravidao no-brasil-vol-1
Escravidao no-brasil-vol-1
Veridiano Souza
 
E.b
E.bE.b
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Valéria Shoujofan
 
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900) O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
Emerson Mathias
 

Semelhante a 01 8º ano história rafa- escravidão (20)

01 8º ano história rafael - escravidão.
01 8º ano história   rafael  - escravidão.01 8º ano história   rafael  - escravidão.
01 8º ano história rafael - escravidão.
 
Abolição e República
Abolição e RepúblicaAbolição e República
Abolição e República
 
2º ano colonização 2 e escravidão
2º ano colonização 2 e escravidão2º ano colonização 2 e escravidão
2º ano colonização 2 e escravidão
 
Eugenio racismo
Eugenio racismoEugenio racismo
Eugenio racismo
 
EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009EscravidãO Av 70 Maio 2009
EscravidãO Av 70 Maio 2009
 
Consciência Negra
Consciência NegraConsciência Negra
Consciência Negra
 
áFrica entre nós 06 08
áFrica entre nós 06 08áFrica entre nós 06 08
áFrica entre nós 06 08
 
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptxPROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA PARA VOCÊ ESTUDAR (1).pptx
 
A crise do Império brasileiro.ppt
A crise do Império brasileiro.pptA crise do Império brasileiro.ppt
A crise do Império brasileiro.ppt
 
87
8787
87
 
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim NabucoAbolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim Nabuco
 
Abolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim NabucoAbolicionismo Joaquim Nabuco
Abolicionismo Joaquim Nabuco
 
06 10 leis abolicionistas
06 10 leis abolicionistas06 10 leis abolicionistas
06 10 leis abolicionistas
 
fsdfasdfasdf
fsdfasdfasdffsdfasdfasdf
fsdfasdfasdf
 
Enviando malheiros1
Enviando malheiros1Enviando malheiros1
Enviando malheiros1
 
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfA escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdf
 
Escravidao no-brasil-vol-1
Escravidao no-brasil-vol-1Escravidao no-brasil-vol-1
Escravidao no-brasil-vol-1
 
E.b
E.bE.b
E.b
 
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e ImigraçãoSegundo Reinando: Escravidão e Imigração
Segundo Reinando: Escravidão e Imigração
 
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900) O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
O IMAGINÁRIO NO PROCESSO DE RACIALIZAÇÃO, ESCRAVIDÃO/ABOLIÇÃO (1880 – 1900)
 

Mais de Rafael Noronha

Brasilidades aula 15 de fev 2021
Brasilidades aula 15 de fev 2021Brasilidades aula 15 de fev 2021
Brasilidades aula 15 de fev 2021
Rafael Noronha
 
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3anoCap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
Rafael Noronha
 
2ano cap1 rafa geo caderno 6
2ano cap1 rafa geo caderno 62ano cap1 rafa geo caderno 6
2ano cap1 rafa geo caderno 6
Rafael Noronha
 
1ano cap1 rafa geo
1ano cap1 rafa geo1ano cap1 rafa geo
1ano cap1 rafa geo
Rafael Noronha
 
1gm rafa 2021
1gm rafa 20211gm rafa 2021
1gm rafa 2021
Rafael Noronha
 
História – rafa = ] Especial 3º ano
História – rafa = ] Especial 3º ano História – rafa = ] Especial 3º ano
História – rafa = ] Especial 3º ano
Rafael Noronha
 
Iluminismo e revolução francesa
Iluminismo e revolução francesaIluminismo e revolução francesa
Iluminismo e revolução francesa
Rafael Noronha
 
história - rafael - revolução industrial - iluminismo
 história - rafael  - revolução industrial - iluminismo história - rafael  - revolução industrial - iluminismo
história - rafael - revolução industrial - iluminismo
Rafael Noronha
 
1º ano rafael - roma antiga e império bizantino
1º ano    rafael - roma antiga e império bizantino1º ano    rafael - roma antiga e império bizantino
1º ano rafael - roma antiga e império bizantino
Rafael Noronha
 
História rafa - guerra fria 2017
História   rafa - guerra fria 2017História   rafa - guerra fria 2017
História rafa - guerra fria 2017
Rafael Noronha
 
31 história rafael - era vargas
31  história   rafael  - era vargas31  história   rafael  - era vargas
31 história rafael - era vargas
Rafael Noronha
 
29 história rafael - república da espada e república do café com leite
29  história   rafael  - república da espada e república do café com leite29  história   rafael  - república da espada e república do café com leite
29 história rafael - república da espada e república do café com leite
Rafael Noronha
 
Desencanto e Max Weber
Desencanto e Max WeberDesencanto e Max Weber
Desencanto e Max Weber
Rafael Noronha
 
Indústria cultural atualidades rafa
Indústria cultural atualidades rafaIndústria cultural atualidades rafa
Indústria cultural atualidades rafa
Rafael Noronha
 
Rafa república da espada e república do café com leite
Rafa  república da espada e república do café com leiteRafa  república da espada e república do café com leite
Rafa república da espada e república do café com leite
Rafael Noronha
 
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLOGrécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
Rafael Noronha
 
Basicão – 3ºano século xix
Basicão – 3ºano   século xixBasicão – 3ºano   século xix
Basicão – 3ºano século xix
Rafael Noronha
 
Basicão – 2ºano + idade moderna
Basicão – 2ºano + idade modernaBasicão – 2ºano + idade moderna
Basicão – 2ºano + idade moderna
Rafael Noronha
 
Basicão – 1ºano + índia
Basicão – 1ºano + índiaBasicão – 1ºano + índia
Basicão – 1ºano + índia
Rafael Noronha
 
00 revolução russa – 9º ano sj
00 revolução russa – 9º ano sj00 revolução russa – 9º ano sj
00 revolução russa – 9º ano sj
Rafael Noronha
 

Mais de Rafael Noronha (20)

Brasilidades aula 15 de fev 2021
Brasilidades aula 15 de fev 2021Brasilidades aula 15 de fev 2021
Brasilidades aula 15 de fev 2021
 
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3anoCap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
Cap 1 caderno 11 de geo rafa 3ano
 
2ano cap1 rafa geo caderno 6
2ano cap1 rafa geo caderno 62ano cap1 rafa geo caderno 6
2ano cap1 rafa geo caderno 6
 
1ano cap1 rafa geo
1ano cap1 rafa geo1ano cap1 rafa geo
1ano cap1 rafa geo
 
1gm rafa 2021
1gm rafa 20211gm rafa 2021
1gm rafa 2021
 
História – rafa = ] Especial 3º ano
História – rafa = ] Especial 3º ano História – rafa = ] Especial 3º ano
História – rafa = ] Especial 3º ano
 
Iluminismo e revolução francesa
Iluminismo e revolução francesaIluminismo e revolução francesa
Iluminismo e revolução francesa
 
história - rafael - revolução industrial - iluminismo
 história - rafael  - revolução industrial - iluminismo história - rafael  - revolução industrial - iluminismo
história - rafael - revolução industrial - iluminismo
 
1º ano rafael - roma antiga e império bizantino
1º ano    rafael - roma antiga e império bizantino1º ano    rafael - roma antiga e império bizantino
1º ano rafael - roma antiga e império bizantino
 
História rafa - guerra fria 2017
História   rafa - guerra fria 2017História   rafa - guerra fria 2017
História rafa - guerra fria 2017
 
31 história rafael - era vargas
31  história   rafael  - era vargas31  história   rafael  - era vargas
31 história rafael - era vargas
 
29 história rafael - república da espada e república do café com leite
29  história   rafael  - república da espada e república do café com leite29  história   rafael  - república da espada e república do café com leite
29 história rafael - república da espada e república do café com leite
 
Desencanto e Max Weber
Desencanto e Max WeberDesencanto e Max Weber
Desencanto e Max Weber
 
Indústria cultural atualidades rafa
Indústria cultural atualidades rafaIndústria cultural atualidades rafa
Indústria cultural atualidades rafa
 
Rafa república da espada e república do café com leite
Rafa  república da espada e república do café com leiteRafa  república da espada e república do café com leite
Rafa república da espada e república do café com leite
 
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLOGrécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
Grécia Antiga - 1º EM Fênix ANGLO
 
Basicão – 3ºano século xix
Basicão – 3ºano   século xixBasicão – 3ºano   século xix
Basicão – 3ºano século xix
 
Basicão – 2ºano + idade moderna
Basicão – 2ºano + idade modernaBasicão – 2ºano + idade moderna
Basicão – 2ºano + idade moderna
 
Basicão – 1ºano + índia
Basicão – 1ºano + índiaBasicão – 1ºano + índia
Basicão – 1ºano + índia
 
00 revolução russa – 9º ano sj
00 revolução russa – 9º ano sj00 revolução russa – 9º ano sj
00 revolução russa – 9º ano sj
 

01 8º ano história rafa- escravidão

  • 3. 3
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. Escravos e Escravismos. Escravidão: situação da pessoa Escravismo: situação da sociedade. “A Escravidão elimina da pessoa qualquer vestígio de sua humanidade, mas não acaba com a sua inteligência” 9
  • 10. Tornando-se Escravo... Vencidos numa Guerra. Endividamento. Tráfico de Escravos. “Os europeus não inventaram o comércio de escravos, mas só se aproveitaram de um estado de coisas que vinha de tempos remotos” 10
  • 11. Escravidão no Brasil Registro mais antigo: 1533. Legalização em 1559. 11
  • 12. Rota da Escravidão (Economia) Brasil Portugal África 12
  • 13. Transporte do Escravo Navio Negreiro – as peças em questão são os próprios negros, trazidos de forma desumana, como qualquer outro tipo de peça, como alimentos e instrumentos de trabalho. Geralmente o escravo ficava na parte menos nobre do navio: o porão. 13
  • 14. Navio Negreiro – Castro ALves Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... 14
  • 15. Navio Negreiro – Castro ALves Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri! 15
  • 16. Navio Negreiro – Castro ALves Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... 16
  • 17. Navio Negreiro – Castro ALves Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm'lo de maldade, Nem são livres p'ra morrer. . 17
  • 18. Vocabulário Dantesco: infernal Tombadilho: cabine do comandante Luzernas: clarão ou frestas Tinir: soar Amplidão: Extensão, imensidão Peste por jaguar: a doença como inimiga 18
  • 19. Eliminando o Preconceito Histórico... África: o continente africano possui uma rica História sem a presença do branco europeu. Para o Brasil vieram diferentes origens de africanos. Escravo Negro: as mãos e os braços do Brasil. 19
  • 20. Identidade [Do lat. tard. identitate.] S. f. 1. Qualidade de idêntico. 2. Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa: nome, idade, estado, profissão, sexo, defeitos físicos, impressões digitais, etc. 3. O aspecto coletivo de um conjunto de características pelas quais algo é definitivamente reconhecível, ou conhecido. 20
  • 22. Identidade Brasileira “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo loiro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala. 22
  • 23. Fazenda de Açúcar Lavoura Senzala Casa Grande Capela Engenho de Açúcar 23
  • 24. Tipos de Escravidão escravo de ganho escravo junto ao senhor – doméstico escravo na mineração escravo na lida A escravidão assumiu várias formas, permitindo-nos analisar um contexto mais amplo ou mais específico. 24
  • 26. Movimentos Sociais Contra a Escravidão Grande Violência contra o escravo As fugas Quilombos Revoltas Resistência Cotidiana 26
  • 27. Quilombos Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716. 27
  • 28. Pense um pouco O estudo sobre a escravidão também deve nos fazer entender a questão do preconceito hoje. 28
  • 29. Para pensar “Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo loiro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzal 29
  • 30. Leis Abolicionistas Lei de 7 de novembro de 1831 – Lei Feijó Art. 1º. Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres. 30
  • 31. Bill Aberdeen Em 1845, o parlamento britânico aprovou a Bill Aberdeen, lei que autorizava a Marinha do Reino Unido a interceptar os navios negreiros brasileiros e submetia suas tripulações a tribunais ingleses. A lei foi um golpe de morte no comércio de escravos entre a África e o Brasil. 31
  • 32. Leis Abolicionistas Lei nº. 581 – de 4 de setembro de 1850 – Lei Eusébio de Queiroz Art. 1º. As embarcações brasileiras encontradas em qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos, nseadas, ancoradouros, ou mares territoriais do Brasil, tendo a seu bordo escravos, cuja importação é proibida pela Lei de sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um, ou havendo-os desembarcado, serão apreendidas pelas autoridades, ou pelos navios de guerra brasieliros e consideradas importadoras de escravos. Aquelas que não tiverem escravos a bordo, porém que se encontrarem com os sinais de se empregarem no tráfico de escravos, serão ingualmente apreendidas, e consideradas em tentativa de importação de escravos. 32
  • 33. Leis Abolicionistas Lei nº. 2040 – de 28 de setembro de 1871 – Lei do Ventre Livre Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos. 33
  • 34. Leis Abolicionistas Lei n.º 3.270 de 28 de Setembro de 1885 Art. 1° Proceder-se-á em todo o Império a nova matrícula dos escravos, com declaração do nome, nacionalidade, sexo, filiação, se for conhecida, ocupação ou serviço em que for empregado idade e valor calculado conforme a tabela do §3º 34
  • 35. Leis Abolicionistas Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353) de 13 de Maio de 1888 Declara extinta a escravidão no Brasil: A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:Art. 1.º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.Art. 2.º: Revogam-se as disposições em contrário.Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. 35
  • 36. 36