O documento descreve a história da escravidão no Brasil desde sua introdução no século XVI até a abolição em 1888. Detalha como os africanos eram capturados e trazidos para o Brasil, as condições de vida como escravos, formas de resistência como fugas e quilombos, e o preconceito que enfrentaram após a abolição.
Os africanos, contra a sua vontade, começaram a vir para o Brasil com mais intensidade com o avanço das plantações de cana-de-açúcar no nordeste na segunda metade do século XVI.
Esses povos vieram de diversas partes da África com características físicas, culturais, religiosas e línguas diferentes. Grande parte deles vieram da costa oeste do continente africano e de regiões localizadas ao Sul do equador, alguns grupos vieram de Moçambique na costa leste.
Abolição da escravatura no Brasil.pptxANDRÉA LEMOS
A Abolição da Escravatura foi o acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da Independência, em 1822. No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava a libertação dos escravos no país.
Os africanos, contra a sua vontade, começaram a vir para o Brasil com mais intensidade com o avanço das plantações de cana-de-açúcar no nordeste na segunda metade do século XVI.
Esses povos vieram de diversas partes da África com características físicas, culturais, religiosas e línguas diferentes. Grande parte deles vieram da costa oeste do continente africano e de regiões localizadas ao Sul do equador, alguns grupos vieram de Moçambique na costa leste.
Abolição da escravatura no Brasil.pptxANDRÉA LEMOS
A Abolição da Escravatura foi o acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da Independência, em 1822. No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava a libertação dos escravos no país.
Perto de Nisa, no Alentejo, morava um casal de Mouros. Eles eram muito felizes e esperavam o primeiro filho.
Numa noite, a mulher começou a ter dores de parto. O marido logo procurou a ajuda de uma parteira, que se prontificou a auxiliá-los.
Como tudo correu bem, o casal quis retribuir, oferecendo-lhe... carvão! A parteira ficou muito ofendida e, no caminho até casa, foi-se desfazendo da oferta.
Chegando a casa, notou que tinha moedas de ouro! Correu para trás à procura do restante carvão, só que o mouro seguira-a e apanhara os pedaços do chão.
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
3. O SIGNIFICADO DA PALAVRA ESCRAVO
A palavra escravo vir do latim “sclavus”, que significa "pessoa que é
propriedade de outra”, e de “slavus”, que significa “eslavo”, pois muitas
pessoas desta etnia foram capturadas .
4. A ESCRAVIDÃO NO BRASIL
A história da escravidão ou história da escravatura abrange
muitas culturas, nacionalidades e religiões desde os tempos antigos até os dias atuais. No
entanto, as posições sociais, econômicas e legais dos escravos diferiram bastante em
diferentes sistemas de escravidão em diferentes épocas e lugares.[1]
A escravidão ocorreu relativamente de forma rara entre as populações de caçadores-
coletores[2] porque ela se desenvolve sob condições de estratificação social.[3] A escravidão se
operava nas primeiras civilizações (como a Suméria, na Mesopotâmia,[4] que remonta a 3500
a.C.). Ela aparece presente no Código de Hamurabi da Mesopotâmia (c. 1860 AEC), que se
refere a ela como uma instituição estabelecida.[5] A escravidão tornou-se comum em grande
parte da Europa durante o início da Idade Média e continuou nos séculos seguintes.
As guerras bizantino-otomanas (1265-1479) e as guerras otomanas na Europa (séculos XIV a
XX) resultaram na captura de um grande número de escravos cristãos.
Os holandeses, franceses, espanhóis, portugueses, britânicos, árabes e vários reinos da África
Ocidental desempenharam um papel proeminente no comércio de escravos no Atlântico,
principalmente após 1600. A República de Ragusa tornou-se o primeiro país europeu a proibir
o tráfico de escravos em 1416. Na era moderna, a Dinamarca-Noruega aboliu o comércio em
1802
5. PORQUE OS NEGROS DA ÁFRICA?
A expansão marítima e comercial europeia, a partir do século XV, mudou
drasticamente a história da humanidade ao unir três continentes: a Europa, a
África e a América (poderíamos considerar a Ásia também, mas essa é uma
outra história). Em busca de enriquecimento, os europeus (os portugueses
foram pioneiros), organizaram todo um aparato político, econômico e militar
que lhes garantiu o controle sobre africanos e americanos. Dessa forma surgiu
o que chamamos de sistema colonial, que durou do século XVI ao século
XIX....
A escravidão no Brasil foi implantada
no início do século XVI. Em 1535
chegou a Salvador (BA), o primeiro
navio com negros escravizados- Este
ano é o marco do início da escravidão
no Brasil que só terminaria 353 anos
depois em 13 de maio de 1888, com a
Lei Áurea.
7. NAVIOS NEGREIROS
Difícil saber quantos africanos foram trazidos para o Brasil ao longo de três
séculos de tráfico negreiro.
Muitos registros que poderiam tornar os dados mais precisos foram perdidos
ou destruídos. As estimativas indicam que entre 3.300.000 e oito milhões de
pessoas desembarcaram nos portos brasileiros para serem vendidas como
escravas, de meados do século XVI até 1850, quando o tráfico foi efetivamente
abolido pela Lei Eusébio de Queiroz.
Lei Eusébio de Queirós [nota 1] ou lei nº 581,
de 4 de setembro de 1850, promulgada
no Segundo Reinado, proibiu a entrada de
africanos escravos no Brasil, criminalizando
quem a infringisse, conforme o seu artigo 3
8.
9.
10. COMO CAPTURAVAM 0 ESCRAVO
Muitos escravos eram oriundos das tribos do interior da África, Angola,
Moçambique.
Muito eram capturados pelos portugueses ou espanhóis em pleno dia, em seus
afazeres domésticos, tribos que não falavam o mesmo idioma pelas suas
diferenças étnicas, mesmo possuindo características parecidas.
Pois cada tribo possuía uma cultura com costumes diferentes
´Famílias inteiras foram separadas, pelo tráfico negreiro.
11.
12. A MÃ0 –DE –OBRA ESCRAVA
Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até
meados do século XVII, quando, então, começaram a ser superados em
números pelos escravos africanos. Escravizar um indígena, em comparação
com um africano, era muito mais acessível para os colonos portugueses, mas
uma série de questões tornavam essa prática mais problemática.
13.
14. OS GRANDES LEILÕES DE NEGROS
Sempre que um navio negreiro estava prestes a chegar
com um novo “carregamento”, os leilões eram
anunciados à base de clientes — senhores de escravos
— que poderia se interessar em adquirir mais um cativo.
Assim que a embarcação atracava, os prisioneiros eram
enfileirados e passavam por uma chamada para
reconhecimento, em seguida eram enviados para celas
onde tomariam banho e se arrumariam para os leilões.
Nessas celas pré-leilões, os recém chegados eram
obrigados a passar óleo no corpo ou alcatrão para que
ganhassem um aspecto mais saudável, visto que após a
longa viagem muitos estavam debilitados. Durante esse
período ainda podiam ser marcados a ferro
incandescente para identifica-los como escravos. Era a
marca final da perda total da humanidade.
15. OS NEGROS FUGITIVOS
os africanos escravizados não aceitaram pacificamente a escravidão, as fugas
de escravos, os quilombos e a resistência cotidiana foram uma das principais
características da resistência escrava no Brasil.
As fugas foram uma das formas encontradas para se resistir e opor-se aos castigos
físicos, às longas jornadas de trabalho e a toda sorte de arbitrariedades a que eram
submetidos os negros escravizados. Estudos historiográficos produzidos nas
últimas décadas no Brasil vêm apresentando novas abordagens no estudo sobre a
escravidão. Alguns desses estudos apontam a existência de dois tipos principais de
fuga realizadas pelos negros: as fugas de rompimento e as fugas
reivindicativas.
As fugas de rompimento eram as que questionavam na prática a escravidão, pois
o escravo lutava para alcançar sua liberdade do jugo de seu senhor. Na fuga de
rompimento, o escravo superava a fiscalização e o controle exercido por feitores e
outros funcionários das fazendas, embrenhando-se pelas matas e também pelas
cidades para construir uma nova vida. A formação de quilombos foi a principal
característica da fuga de rompimento.
ALFORRIA
Liberdade do
senhor para o
escravo
Capitão do
mato
16.
17. A função principal do capitão-do-mato era
a manutenção da ordem escravocrata no
Brasil. Para isso, realizavam castigo, caça
e captura de escravos fugidos, assim
como participavam das expedições
punitivas de guerra aos quilombos.
18.
19. A LEI DO VENTRE LIVRE Lei do Ventre Livre, também
conhecida como Lei Rio
Branco, foi uma lei
apresentada na Câmara dos
Deputados em 12 de
maio de 1871, sendo
promulgada em 28 de
setembro do mesmo ano[1]. A
fim de limitar a duração da
escravidão no Brasil Imperial, a
lei propunha, a partir da data de
sua promulgação, a concessão
da alforria às crianças nascidas
de mulheres escravizadas
no Império do Brasil.
20. OS QUILOMBOS
O mais famoso desses quilombos foi o Quilombo dos Palmares, localizado onde
hoje é o estado do Alagoas. Liderado durante um período por Zumbi, Palmares foi
liquidado pelos bandeirantes paulistas. Entretanto, Palmares teve importantes
consequências posteriores, já que o seu fim levou a coroa portuguesa a definir o
que era quilombo: toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em
parte desprovida, ainda que não tenham ranchos levantados nem se achem pilões
neles. Foi após Palmares também que surgiu uma figura comum na escravatura
brasileira: o capitão do mato, responsável por perseguições aos escravos fugidos.
Porém, Palmares não foi o principal modelo de quilombo que existiu no Brasil.
Outros tipos de quilombos se formaram, menores, principalmente os próximos às
áreas urbanas. Esses, na maioria das vezes, utilizavam os expedientes de saque e
roubos em estradas e fazendas, utilizando os produtos para comercializar em uma
rede extensa de compra e venda, auxiliados por pessoas livres nas cidades,
inclusive familiares. Tais ações minavam aos poucos o escravismo, como uma luta
de resistência que contribuiu para o seu fim.
21. QUILOMBOS DOS PALMARES
O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo que existiu na América
Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e chegou a reunir
cerca de 20 mil habitantes. Foi um dos grandes símbolos da resistência dos
escravos no Brasil e foi alvo de expedições organizadas por portugueses e
holandeses. Foi destruído em 1694 e seu líder, Zumbi, foi morto no ano
seguinte em uma emboscada.
23. A LEI ÁUREA
A abolição da escravatura foi um dos acontecimentos mais marcantes da
história do Brasil e determinou o fim da escravização dos negros no Brasil. A
abolição do trabalho escravo ocorreu por meio da Lei Áurea, aprovada no dia
13 de maio de 1888 com a assinatura da regente do Brasil, a princesa Isabel. A
abolição da escravatura foi a conclusão de uma campanha popular que
pressionou o Império para que a instituição da escravidão fosse abolida de
nosso país.
Teve, participação destacada na campanha abolicionista,
a maçonaria brasileira, sendo que quase todos os principais líderes da abolição
foram maçons. José Bonifácio, pioneiro da abolição, Eusébio de Queirós, que
aboliu o tráfico de escravos, o Visconde do Rio Branco, responsável pela Lei
do Ventre Livre, e os abolicionistas Luís Gama, Antônio Bento, José do
Patrocínio, Joaquim Nabuco, Silva Jardim e Rui Barbosa eram maçons.
24.
25. O PRECONCEITO
No Brasil, sem acesso a terra e sem qualquer tipo de indenização por tanto
tempo de trabalhos forçados, geralmente analfabetos, vítimas de todo tipo de
preconceito, muitos ex-escravos permaneceram nas fazendas em que
trabalhavam, vendendo seu trabalho em troca da sobrevivência. Aos negros
que migraram para as cidades, só restaram os subempregos, a economia
informal e o artesanato. Com isso, aumentou de modo significativo o número
de ambulantes, empregadas domésticas, quitandeiras sem qualquer tipo de
assistência e garantia; muitas ex-escravas eram tratadas como prostitutas. Os
negros que não moravam nas ruas passaram a morar, quando muito, em
míseros cortiços. O preconceito e a discriminação e a ideia permanente de
que o negro só servia para trabalhos duros, ou seja, serviços pesados,
deixaram sequelas desde a abolição da escravatura até os dias atuais.
26. As leis de proteção
A Constituição Federal de 1988 determina, no Art. 3, inciso XLI, que
"Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação”; e no Art. 5º, inciso XLI, que “a lei
punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais".
• Injúria racial Art 140 do código penal
• Lei do crime racial
Racismo ocupa o topo das denúncias na
webRacismo é crime e qualquer tipo de
preconceito baseado na ideia da existência de
superioridade de raça, manifestações de ódio,
aversão e discriminação que difundem
segregação, coação, agressão, intimidação,
difamação ou exposição de pessoa ou grupo está
qualificada por Lei, passível de punição como
violação dos Direitos Humanos.
27. NELSON MANDELA
Mandela ficou
preso durante 27
anos e ganhou o
Prêmio Nobel da
Paz em 1993,
sendo eleito em
1994 o primeiro
presidente negro
da África do Sul,
nas primeiras
eleições
multirraciais do
país.
28. PELÉ
(Três Corações, 23
de
outubro de 1940),
mais conhecido
como Pelé, é um
ex-
futebolista brasileiro
que atuava
como atacante. Ele
é amplamente
considerado como
um dos
maiores atletas de
todos os tempos.[9]
29. BARACK OBAMA
é um advogado e
político norte-americano que
serviu como o
44.º presidente dos Estados
Unidos de 2009 a 2017,
sendo o primeiro afro-
americano a ocupar o cargo