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Ministério da Saúde
ESCOLA POLITÉCNICADE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO - FIOCRUZ
CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALTÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
EM CITOPATOLOGIA
Vulvovaginite: Principais agentes etiológicos, características
clínicas e análises citológicas
Camila Guardiano do Nascimento
Orientadora: Gysele Guimarães Carvalho Rocha
Rio de Janeiro
2016
INTRODUÇÃO
Proteção
Ambiente saudável para
reprodução
Barreira contra patógenos
oportunistas
LINHARES, GIRALDO & BARACAT, 2010.
http://yasalud.com/lactobacillus/
CAMPANER et al, 2007.
Gram-positivas
Composição da Microbiota Vaginal é variável
• Variações hormonais
• Sangue menstrual
• Gestação
• Uso de contraceptivos
• Intercurso sexual
• Uso de duchas
• Desodorantes íntimos
• Antibióticos
• Medicamentos com ação imunossupressora
(LINHARES, GIRALDO & BARACAT, 2010)
Formato bacilar
Produtores de ácido lático
Bacilos de döederlein
Peróxido de hidrogênio (H2O2)
Bacteriocinas (NETO, 2011).
• Citologia cérvico-vaginal (BONFANTI & GONÇALVES, 2010).
• Consequências das alterações microbianas: Vaginite ou
Vulvovaginite.
• Responsáveis pele frequente procura por consultas
ginecológicas.
• Desconforto físico
• Emocional
• Embaraços conjugais e sociais
• Possíveis problemas com a gestação e problemas com a
esterilidade (FERRACIN & OLIVEIRA, 2005).
• Abandono da Anamnese (SANTOS, VEIGA & ANDRADE, 2011).
OBJETIVO GERAL
• Descrever as características clínicas e citológicas associadas
aos principais agentes, apontando a anamnese como uma
importante ferramenta no diagnóstico dessa inflamação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever detalhadamente os principais microrganismos
frequentemente associados a infecção.
• Descrever as características clínicas relatadas e como esses
patógenos se apresentam na citologia esfoliativa.
Metodologia
• Revisão bibliográfica cujo tema é a Vulvovaginite e os principais agentes
causadores.
• Como fonte para a realização desse trabalho foram utilizados livros e os
bancos de dados Pubmed, Scielo e Google acadêmico, no período de
Agosto à Dezembro de 2016.
• Os descritores utilizados para a busca por trabalhos foram: vulvovaginite,
vaginites, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Candida sp.,
microbiota vaginal, Lactobacillus, Aparelho reprodutor feminino, Anamnese
e citologia cérvico-vaginal.
• As fotos contidas nesse trabalho foram fotografadas de lâminas do arquivo
do SITEC/DIPAT – INCA no período de Novembro à Dezembro de 2016.
DESENVOLVIMENTO
Citologia vaginal
Figura 3. Ilustração das cinco diferentes
camadas do epitélio escamoso estratificado da
ectocérvice e da vagina
Fonte: LIMA, 2012.
Relação patógeno/hospedeiro
As células das camadas intermediárias e superficiais são
ricas em glicogênio, originado a partir da metabolização
pelas células basais da glicose oriunda do estroma.
Depois do fígado, este é o tecido mais rico em glicogênio
(SOUZA, 2009).
DESENVOLVIMENTO
Vulvovaginite
Inflamação que acomete a região da vagina e a vulva
(ALESSI & OKASAKI, 2007).
Possui a capacidade de progredir e esses
microrganismo podem ascender às tubas
uterinas e aos ovários, ganhar o espaço
peritoneal, vasos sanguíneos e linfáticos
(BIBBO, 2008).
• Um grande número de mulheres pode abrigar
infecções genitais assintomáticas ou com
discretas manifestações clínicas (BIBBO, 2008).
• Normalmente uma infecção vaginal pode
produzir uma série de sintomas clínicos como o
aumento das secreções vaginais (leucorréia),
prurido e desconforto vulvar geral, dispareunia,
disúria e edema local ocorrendo em diferentes
intensidades (ALESSI & OKASAKI, 2007).
DESENVOLVIMENTO
Origem fisiológica
Origem Infecciosa
Entrevista detalhada sobre:
• As práticas e comportamento sexuais,
• Ciclos menstruais,
• Hábitos de higiene
• Medicações (FEUERSCHUETTE et al, 2010).
DESENVOLVIMENTO
Embora o exame de Papanicolaou tenha sido preconizado
fundamentalmente para o rastreio das alterações epiteliais de
natureza pré-neoplásica ou neoplásica do colo uterino, é possível
através dele identificar a presença de certos agentes infecciosos
(BONFANTI & GONÇALVES, 2010).
Fonte: Blog. PSF Vilar Carioca.
Fonte: Página UmComo, saúde da mulher.
MicrobiotaAnfibiôntica Humana
DESENVOLVIMENTO
Fonte: Blog Biologia Virtual.
Bactérias
Fungos
Protozoários
FERREIRA, DOMINGUES & UZEDA, 2013.
Fatores como: Sitio anatômico , pH, Temperatura,
disponibilidade de oxigênio, água e nutrientes são
determinantes para o estabelecimento das espécies
(HICKEY et al, 2015).
DESENVOLVIMENTO
Primeiro Contato
População bacteriana excede ao total do número de
células que formam o corpo
JAWETZ, MELNICK & ADELBERG, 2000
Lactobacillus sp.
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Figura 4: Citologia (Papanicolaou, 400x) Lactobacillus sp.
(bacilos de Dördelein) (seta).
Fonte:Arquivo SITEC/INCA/2016.
Megasphaera e Leptotrichia
MORENO, GIRALDO & BARACAT, 2010
Gardnerella vaginalis
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Figura 5. Citologia (Papanicolaou, 400x). Clue-cell (célula-guia)
Gardnerella vaginalis.
Fonte: Arquivo SITEC/INCA/2016.
Bactéria Facultativa
Imóvel
Cocobacilar
Gram-variável
Coloniza preferencialmente o
TGF
Gardnerella vaginalis +
Anaeróbios
SILVEIRA, SOUZA & ALBINI, 2010
SMITH, OGBARA & ENG, 1992
DESENVOLVIMENTO
Proliferação
Aminopeptidases
Putrecinas
Cadaverinas
Trimetilamina
Fluxos vaginais ou
urina
Características Clínicas
SILVEIRA, SOUZA & ALBINI, 2010
WATSON, 2006.
Candida sp.
DESENVOLVIMENTO
Colonizam a microbiota da pele
e mucosa humana
Desequilíbrio = Candidíase
Fatores de virulência
Origem endógena ou exógena
Fonte: Estomatologia online
TOZZO & GRAZZIOTIN, 2012.
• Prurido
• Ardor
• Dispareunia
• Corrimento esbranquiçado frequente
• Edema
• Rubor
DESENVOLVIMENTO
Características Clínicas
• Dermatites
• Reações alérgicas
• Líquen escleroso
• Herpes genital primário
• Vulvites químicas
SOBEL, 1998
JACYNTHO, 2011
Figura 7. Citologia (Papanicolaou, 400x). a) Blastoconídeos (seta) e b) Pseudo-hifas (seta) de Candida sp.
Fonte: Arquivo SITEC/INCA/2016.
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TOZZO & GRAZZIOTIN, 2012
FERRACIN & OLIVEIRA , 2005
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Figura 8. Morfologia de Trichomonas
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Fonte: REY, 2010.
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Meio úmido, pH 4,9 a 7,5
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LEMOS & GARCÍA-ZAPATA, 2014
Figura 9. Citologia (Papanicolaou, 400x). Alterações
citomorfológicas associadas ao T. vaginalis. T. vaginalis (seta) e
pseudoeosinofilia e haloperinuclear (ponta de seta).
Fonte:Arquivo SITEC/INCA/2016.
DESENVOLVIMENTO
Vias de transmissão
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3 a 20 dias de incubação
Sua incidência depende de
vários fatores
Fagocita hemácias e células do SI
Para obtenção de energia : Glicose,
maltose, galactose e Glicogênio.
BRAVO, 2010
Citologia ginecológica auxilia na
identificação
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Características clínicas
• Odor
• Edema
• Dor no baixo ventre
• Dor durante o coito ou dificuldade de executá-lo
• Leucorréia exacerbada ou espumosa
• Cor acinzentada, amarelada ou esverdeada (FERRACIN & OLIVEIRA, 2005)
CONCLUSÃO
Agente Etiológico Apresentação na
citologia
Alterações celulares
G. vaginalis
Formação de clue-cells devido a
sua propriedade de aderência ao
citoplasma da célula epitelial.
Redução do núcleo (Picnose).
Candida sp.
Forma de pseudo-hifas podendo
ser septadas ou não e os
bastoconídeos.
Visualizadas geralmente abaixo
de um conjunto de células
epiteliais, causam
pseudoeosinofilia, halos
perinucleares e tumefação
celular.
T. Vaginalis
São vista estruturas redondas, ovais
ou piriformes com seu citoplasma
cinza-azulado com núcleo
excêntrico, mal definido.
Pseudoeosinofilia, halos
perinucleares, ativação nuclear,
hiperceratose e perda da borda
citoplasmáticada célula epitelial.
Citologia esfoliativa possui papel
relevante
A identificação é obtida através
da morfologia e as alterações
celulares provocadas
Rememorar os acontecimentos
referentes à saúde da paciente é
importante para o tratamento
Resistência
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALESSI AMB, OKASAKI ELJ. Diagnóstico, tratamento e prevenção de vaginoses e vulvovaginites durante a gestação. Rev Enferm
UNISA 2007; 8: 5-8.
BIBBO, M. Comprehensive Cytopathology. Third Edition. Saunders Elsevier, Chapter 7, p. 91-125.
BRAVO, R.S. et al. Tricomoníase vaginal: O que se passa? DST - J bras Doenças Sex Transm 2010; 22(2): 73-80.
CARVALHO MG. Presença de 20% ou mais de clue cells como um critério diagnóstico de vaginose bacteriana em
esfregaços de Papanicolaou. Dissertação (mestrado em citologia). Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2005.
CASTRO,A.A., Atuação do enfermeiro frente a pacientes com tricomoníase: Revisão integrativa da literatura. Distrito Federal,
2013. Monografia de conclusão de curso de enfermagem.
CONSOLARO, M.E.L., SUZUKI, L.E. Bactérias do trato genital feminino detectadas pela colposcitologia. Arq. Ciênc. Saúde Unipar,
2(3): 289-294, 1998.
DE CARLI, G. A. et al. Parasitologia Humana. 11. ed. EditoraAtheneu, 2005.
.
FONSECA, C.G.; PASSOS, M.R.L. DST- J bras Doenças Sex Transm, 2 (2,3,4): 52-55, 1990.
JAWETZ, E.; MELNICK, J.;ADELBERG, E. Microbiologia Médica. 21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000.
JUNIOR, JE. Guia prático de condutas sobre higiene genital feminina. FEBRASGO - Federação Brasileira dasAssociações de
Ginecologia e Obstetrícia- São Paulo – 2009.
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excesso de fungos, como candidíase. doenças sexualmente transmissíveis, principalmente tricomoníase.

  • 1. Ministério da Saúde ESCOLA POLITÉCNICADE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO - FIOCRUZ CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALTÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO EM CITOPATOLOGIA Vulvovaginite: Principais agentes etiológicos, características clínicas e análises citológicas Camila Guardiano do Nascimento Orientadora: Gysele Guimarães Carvalho Rocha Rio de Janeiro 2016
  • 2. INTRODUÇÃO Proteção Ambiente saudável para reprodução Barreira contra patógenos oportunistas LINHARES, GIRALDO & BARACAT, 2010. http://yasalud.com/lactobacillus/ CAMPANER et al, 2007.
  • 3. Gram-positivas Composição da Microbiota Vaginal é variável • Variações hormonais • Sangue menstrual • Gestação • Uso de contraceptivos • Intercurso sexual • Uso de duchas • Desodorantes íntimos • Antibióticos • Medicamentos com ação imunossupressora (LINHARES, GIRALDO & BARACAT, 2010) Formato bacilar Produtores de ácido lático Bacilos de döederlein Peróxido de hidrogênio (H2O2) Bacteriocinas (NETO, 2011).
  • 4. • Citologia cérvico-vaginal (BONFANTI & GONÇALVES, 2010). • Consequências das alterações microbianas: Vaginite ou Vulvovaginite. • Responsáveis pele frequente procura por consultas ginecológicas. • Desconforto físico • Emocional • Embaraços conjugais e sociais • Possíveis problemas com a gestação e problemas com a esterilidade (FERRACIN & OLIVEIRA, 2005). • Abandono da Anamnese (SANTOS, VEIGA & ANDRADE, 2011).
  • 5. OBJETIVO GERAL • Descrever as características clínicas e citológicas associadas aos principais agentes, apontando a anamnese como uma importante ferramenta no diagnóstico dessa inflamação.
  • 6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Descrever detalhadamente os principais microrganismos frequentemente associados a infecção. • Descrever as características clínicas relatadas e como esses patógenos se apresentam na citologia esfoliativa.
  • 7. Metodologia • Revisão bibliográfica cujo tema é a Vulvovaginite e os principais agentes causadores. • Como fonte para a realização desse trabalho foram utilizados livros e os bancos de dados Pubmed, Scielo e Google acadêmico, no período de Agosto à Dezembro de 2016. • Os descritores utilizados para a busca por trabalhos foram: vulvovaginite, vaginites, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Candida sp., microbiota vaginal, Lactobacillus, Aparelho reprodutor feminino, Anamnese e citologia cérvico-vaginal. • As fotos contidas nesse trabalho foram fotografadas de lâminas do arquivo do SITEC/DIPAT – INCA no período de Novembro à Dezembro de 2016.
  • 8. DESENVOLVIMENTO Citologia vaginal Figura 3. Ilustração das cinco diferentes camadas do epitélio escamoso estratificado da ectocérvice e da vagina Fonte: LIMA, 2012. Relação patógeno/hospedeiro As células das camadas intermediárias e superficiais são ricas em glicogênio, originado a partir da metabolização pelas células basais da glicose oriunda do estroma. Depois do fígado, este é o tecido mais rico em glicogênio (SOUZA, 2009).
  • 9. DESENVOLVIMENTO Vulvovaginite Inflamação que acomete a região da vagina e a vulva (ALESSI & OKASAKI, 2007). Possui a capacidade de progredir e esses microrganismo podem ascender às tubas uterinas e aos ovários, ganhar o espaço peritoneal, vasos sanguíneos e linfáticos (BIBBO, 2008).
  • 10. • Um grande número de mulheres pode abrigar infecções genitais assintomáticas ou com discretas manifestações clínicas (BIBBO, 2008). • Normalmente uma infecção vaginal pode produzir uma série de sintomas clínicos como o aumento das secreções vaginais (leucorréia), prurido e desconforto vulvar geral, dispareunia, disúria e edema local ocorrendo em diferentes intensidades (ALESSI & OKASAKI, 2007). DESENVOLVIMENTO Origem fisiológica Origem Infecciosa
  • 11. Entrevista detalhada sobre: • As práticas e comportamento sexuais, • Ciclos menstruais, • Hábitos de higiene • Medicações (FEUERSCHUETTE et al, 2010). DESENVOLVIMENTO Embora o exame de Papanicolaou tenha sido preconizado fundamentalmente para o rastreio das alterações epiteliais de natureza pré-neoplásica ou neoplásica do colo uterino, é possível através dele identificar a presença de certos agentes infecciosos (BONFANTI & GONÇALVES, 2010). Fonte: Blog. PSF Vilar Carioca. Fonte: Página UmComo, saúde da mulher.
  • 12. MicrobiotaAnfibiôntica Humana DESENVOLVIMENTO Fonte: Blog Biologia Virtual. Bactérias Fungos Protozoários FERREIRA, DOMINGUES & UZEDA, 2013. Fatores como: Sitio anatômico , pH, Temperatura, disponibilidade de oxigênio, água e nutrientes são determinantes para o estabelecimento das espécies (HICKEY et al, 2015).
  • 13. DESENVOLVIMENTO Primeiro Contato População bacteriana excede ao total do número de células que formam o corpo JAWETZ, MELNICK & ADELBERG, 2000
  • 14. Lactobacillus sp. DESENVOLVIMENTO Figura 4: Citologia (Papanicolaou, 400x) Lactobacillus sp. (bacilos de Dördelein) (seta). Fonte:Arquivo SITEC/INCA/2016. Megasphaera e Leptotrichia MORENO, GIRALDO & BARACAT, 2010
  • 15. Gardnerella vaginalis DESENVOLVIMENTO Figura 5. Citologia (Papanicolaou, 400x). Clue-cell (célula-guia) Gardnerella vaginalis. Fonte: Arquivo SITEC/INCA/2016. Bactéria Facultativa Imóvel Cocobacilar Gram-variável Coloniza preferencialmente o TGF Gardnerella vaginalis + Anaeróbios SILVEIRA, SOUZA & ALBINI, 2010 SMITH, OGBARA & ENG, 1992
  • 17. Candida sp. DESENVOLVIMENTO Colonizam a microbiota da pele e mucosa humana Desequilíbrio = Candidíase Fatores de virulência Origem endógena ou exógena Fonte: Estomatologia online TOZZO & GRAZZIOTIN, 2012.
  • 18. • Prurido • Ardor • Dispareunia • Corrimento esbranquiçado frequente • Edema • Rubor DESENVOLVIMENTO Características Clínicas • Dermatites • Reações alérgicas • Líquen escleroso • Herpes genital primário • Vulvites químicas SOBEL, 1998 JACYNTHO, 2011
  • 19. Figura 7. Citologia (Papanicolaou, 400x). a) Blastoconídeos (seta) e b) Pseudo-hifas (seta) de Candida sp. Fonte: Arquivo SITEC/INCA/2016. DESENVOLVIMENTO A citologia permite a identificação do microrganismo Dificuldade no tratamento • Doses inadequadas • Tratamentos incompletos • Uso de medicamentos visando a profilaxia TOZZO & GRAZZIOTIN, 2012 FERRACIN & OLIVEIRA , 2005
  • 20. Trichomonas vaginalis DESENVOLVIMENTO Figura 8. Morfologia de Trichomonas vaginalis Fonte: REY, 2010. Protozoário Anaeróbio Facultativo Formato : Ovóide Piriforme Flagelado Movimentos irregulares Meio úmido, pH 4,9 a 7,5 Temp. 20 a 40 °C LEMOS & GARCÍA-ZAPATA, 2014
  • 21. Figura 9. Citologia (Papanicolaou, 400x). Alterações citomorfológicas associadas ao T. vaginalis. T. vaginalis (seta) e pseudoeosinofilia e haloperinuclear (ponta de seta). Fonte:Arquivo SITEC/INCA/2016. DESENVOLVIMENTO Vias de transmissão Tricomoníase 3 a 20 dias de incubação Sua incidência depende de vários fatores Fagocita hemácias e células do SI Para obtenção de energia : Glicose, maltose, galactose e Glicogênio. BRAVO, 2010 Citologia ginecológica auxilia na identificação
  • 22. DESENVOLVIMENTO Características clínicas • Odor • Edema • Dor no baixo ventre • Dor durante o coito ou dificuldade de executá-lo • Leucorréia exacerbada ou espumosa • Cor acinzentada, amarelada ou esverdeada (FERRACIN & OLIVEIRA, 2005)
  • 23. CONCLUSÃO Agente Etiológico Apresentação na citologia Alterações celulares G. vaginalis Formação de clue-cells devido a sua propriedade de aderência ao citoplasma da célula epitelial. Redução do núcleo (Picnose). Candida sp. Forma de pseudo-hifas podendo ser septadas ou não e os bastoconídeos. Visualizadas geralmente abaixo de um conjunto de células epiteliais, causam pseudoeosinofilia, halos perinucleares e tumefação celular. T. Vaginalis São vista estruturas redondas, ovais ou piriformes com seu citoplasma cinza-azulado com núcleo excêntrico, mal definido. Pseudoeosinofilia, halos perinucleares, ativação nuclear, hiperceratose e perda da borda citoplasmáticada célula epitelial. Citologia esfoliativa possui papel relevante A identificação é obtida através da morfologia e as alterações celulares provocadas Rememorar os acontecimentos referentes à saúde da paciente é importante para o tratamento Resistência
  • 24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALESSI AMB, OKASAKI ELJ. Diagnóstico, tratamento e prevenção de vaginoses e vulvovaginites durante a gestação. Rev Enferm UNISA 2007; 8: 5-8. BIBBO, M. Comprehensive Cytopathology. Third Edition. Saunders Elsevier, Chapter 7, p. 91-125. BRAVO, R.S. et al. Tricomoníase vaginal: O que se passa? DST - J bras Doenças Sex Transm 2010; 22(2): 73-80. CARVALHO MG. Presença de 20% ou mais de clue cells como um critério diagnóstico de vaginose bacteriana em esfregaços de Papanicolaou. Dissertação (mestrado em citologia). Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 2005. CASTRO,A.A., Atuação do enfermeiro frente a pacientes com tricomoníase: Revisão integrativa da literatura. Distrito Federal, 2013. Monografia de conclusão de curso de enfermagem. CONSOLARO, M.E.L., SUZUKI, L.E. Bactérias do trato genital feminino detectadas pela colposcitologia. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, 2(3): 289-294, 1998. DE CARLI, G. A. et al. Parasitologia Humana. 11. ed. EditoraAtheneu, 2005. . FONSECA, C.G.; PASSOS, M.R.L. DST- J bras Doenças Sex Transm, 2 (2,3,4): 52-55, 1990. JAWETZ, E.; MELNICK, J.;ADELBERG, E. Microbiologia Médica. 21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2000. JUNIOR, JE. Guia prático de condutas sobre higiene genital feminina. FEBRASGO - Federação Brasileira dasAssociações de Ginecologia e Obstetrícia- São Paulo – 2009.