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As Origens do EstadoAs Origens do Estado
Providência em Portugal:Providência em Portugal:
as novas fronteiras entreas novas fronteiras entre
público e privadopúblico e privado
Artigo de: Miriam Halpern Pereira
Ler História, 37 (1999), 45-61
Discentes:
Hugo Luz
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Espaço temporal 3 décadas do Séc.XX
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Definição de Estado Providência
“(…)não se confunde nem com estado social
tradicional nem com Estado Higienista, com os
quais coexiste e são ambos importantes em
Portugal.” Pereira,p.47
Não é serviço de assistência social.
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Richard Titmuss
Segurança social  desprovidos de meios próprios
Estado providência  objectivo uma sociedade
socialmente mais equilibrada.
Pontos de acção:
 Viabilizar o acesso a diferentes serviços,
especialmente socorro na doença e assistência
médica.
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Pierre Rosanvallon
Estado Higienista
Condições e aspectos da vida humana adquirem
interesse público.
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As formas de solidariedade adoptadas são ditadas
por considerações de justiça e pela intenção de
implementar uma redistribuição da riqueza.
Caso português
Séc.XIX  O que existia  Seguros de mercadorias e
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 Surgem as associações mutualistas
Problemas destas associações: limites financeiros e irregularidade
na distribuição territorial.
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apenas na área dos acidentes de trabalho.
Acidentes de trabalho
Problemas:
- Com a Definição de fronteiras entre o domínio privado
e o domínio público.
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empresas – logo encerradas no Código civil.
- Com a atribuição da responsabilidade do acidente (se
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tecnologias.
O que o seguro social veio garantir
- A indemnização ao trabalhador.
1911 – Aprovada em concelho mutualista
Processo de promulgação da lei:
 Lento
Posição das partes:
A favor
Os que haviam prometidos a lei aquando da luta contra a
monarquia, considerando as associações mutualistas e a
protecção patronal demasiadamente avulsas e com uma
cobertura limitada do território.
Concordância mas com proposta de alteração
Queriam um alargamento da abrangência da lei a:
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◦ Empregados do comércio
◦ Marítimos
Francisco Cruz  necessidade de se distinguir bons e maus
trabalhadores.
Ponto problemático: Defensores da obrigatoriedade dos
seguros sociais vs partidários da liberdade e da escolha
individual.
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 à velhice;
 à doença;
 ao desemprego.
Os contra
 Os que discordando só pretendem protelar a promulgação da
lei.
Argumento: financiamento de estado aplicado
 Patronato industrial representada pela Associação Industrial
de Lisboa
Fins de 1912 - foi aprovada em Parlamento.
Criado o Instituto de Seguros Sociais Obrigatórios e
Previdência Geral  criado
I Guerra Mundial  mudança de atitudes
 1º ano pós-guerra – grande agitação social e politica.
 Pacote de leis sociais: lei dos seguros sociais ofuscada pela
lei das 8 horas de trabalho
 Teve consequências futuras
 Fomentou o acesso à cultura e à alfabetização
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 - Trabalho pesado em minas
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Âmbito Provado:
•Mutualismo
•Paternalismo Patronal
Âmbito Público:
Seguro obrigatório
sob tutela do
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Autora  motivo forte para fracasso  A inflação  pós-
guerra que desactualizara o escalão que limitava a
inscrição.
 1920 - salário máximo dos beneficiários de
900$00 para 1000$00.
 Salários  aumentos de 1000 e 1500%  impossível
ajustamento.
 1925/26  alguma estabilidade que permitiu fixar o limite
máximo do universo dos beneficiários em 6.000$00.
 Em resumo em 1919 era 900$ em 1928 já era 9.000$
Onde resultou?
 Desastres de trabalho.
 Outros seguros apenas o movimento mutualista voluntário
funcionou.
1928  Salazar  toma posse  ministério da finanças do
qual dependia o Instituto Nacional de Seguros Obrigatórios
e Previdência.  Salazar suspende os diplomas por
considerar demasiado estatizantes e desagradarem às
companhias de seguros.
Criação de um Estado corporativo  remeteu
de novo esta área ao domínio privado, sendo
os patrões e empregados quem tomava a
iniciativa.
Pós-Primeira Guerra MundialPós-Primeira Guerra Mundial
Inflação
Crise económica e financeira
Agitação social e política
Relatório de Beveridge (1942)
Novo intervencionismo
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Salazar ministro das finanças em 1928.
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Revolução de 25 de Abril de 1974 – democracia.
Estado-Providência
Tese de Gosta Esping-AndersenTese de Gosta Esping-Andersen
 Tipologia dos Estados-Providência:
O autor considera que os regimes de Bem-Estar das
sociedades avançadas partilham algumas
características/indicadores, podendo ser agrupados em três
categorias:
 Liberal ou Anglo-Saxónico
 Social Democrata ou Escandinavo
 Corporativista ou Continental
Estado-Providência Liberal ou Anglo-SaxónicoEstado-Providência Liberal ou Anglo-Saxónico
 preferência pelo mercado e algumas formas de assistência pública,
alguns planos de seguros obrigatórios modestos.
 o Estado encoraja o mercado:
◦ de forma passiva – garantindo um mínimo;
◦ de forma activa – subsidiando esquemas/sistemas privados de
protecção social.
 nível de “desmercadorização” bastante baixo.
 medidas de protecção social (assistência pública) destinadas a um
número reduzido de indivíduos (os que não têm capacidade de
recorrer ao mercado para obter os recursos de que necessitam)
 ideologia liberal:
◦ “individualismo competitivo”;
◦ ética do trabalho – cada um esforça-se por alcançar um
determinado conjunto de bens com base no seu esforço/mérito;
◦ estigmatização das categorias que dependem da assistência pública
 Exemplos: EUA; Canadá e Austrália.
Estado-Providência Social Democrata ouEstado-Providência Social Democrata ou
EscandinavoEscandinavo
 sistema universalista:
◦ direitos atribuídos a todos os cidadãos;
◦ a todos é garantida uma protecção social (maximalista) numa
base igualitária.
 nível mais elevado de “desmercadorização”: ainda
assim, esta é parcial, sendo necessário que os indivíduos
complementem os esquemas de protecção social (ex. seguros
privados). O facto de uns conseguirem e outros não dá lugar à
estratificação.
 característico dos países em que a social-democracia é a
força política dominante
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Estado-Providência Corporativista ouEstado-Providência Corporativista ou
ContinentalContinental
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◦ da família
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◦ do estado (autoritário)
existência/aplicação do princípio da
subsidiariedade.
não se acredita tanto no mercado (sistemas
privados) – apelo, antes, ao papel das
organizações de grupo (comunitárias,
mutualistas, da igreja, etc.).
◦ ou seja, não são instituições estatais, nem de mercado
que fornecem a protecção social, mas sim
organizações/instituições corporativistas (de
grupo).
Estado-Providência Corporativista ouEstado-Providência Corporativista ou
ContinentalContinental (cont.)(cont.)
sistema menos redistributivo
preservam-se as diferenças de “status”; os
direitos estão associados à classe e ao “status”
modelo característico de países conservadores
e fortemente “corporativistas”
Exemplos: Portugal, Espanha, Grécia e Itália.
Em resumo
 Génese do Estado Providência
 vontade de fundir as tradições antigas de
inter-ajuda.
 De ambos os lados se manifestou vontade
 Caso português foi mal sucedido  Estado
queria alargar essa tradição mas sem investir (ao
contrario de Inglaterra).
 Momento de tumultos financeiros
Complicou.
 Inicio da ditadura  fim da relação democrática que o
seguro social obrigatório detinha
 Portugal  três modelos de Estado providencia definidos
por Gota Esping:
 1919-20 – Estado Providência Liberal
 Dos anos 30-40 até 1974 – Estado corporativo e
conservador
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democrata - principio de universalismo – abrangência das
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  • 1. As Origens do EstadoAs Origens do Estado Providência em Portugal:Providência em Portugal: as novas fronteiras entreas novas fronteiras entre público e privadopúblico e privado Artigo de: Miriam Halpern Pereira Ler História, 37 (1999), 45-61 Discentes: Hugo Luz Francisca Assis Teixeira Inês Pinto
  • 2. Espaço temporal 3 décadas do Séc.XX Estado Providência Questionado Razão Alternativas Surgimento Vontade Educação e Formação profissional Movimento não unicamente operário
  • 3. Onde surge Alemanha Bismarck Polémica Defensores dos seguros sociais obrigatórios vs partidários da escolha individual Difusão da ideia na Europa entre 1911 e 1920
  • 5. Esping Andersen – “Desmercantilização” Definição de Estado Providência “(…)não se confunde nem com estado social tradicional nem com Estado Higienista, com os quais coexiste e são ambos importantes em Portugal.” Pereira,p.47 Não é serviço de assistência social.
  • 6. Diferenças: segurança social/ Estado Providência Richard Titmuss Segurança social  desprovidos de meios próprios Estado providência  objectivo uma sociedade socialmente mais equilibrada. Pontos de acção:  Viabilizar o acesso a diferentes serviços, especialmente socorro na doença e assistência médica.
  • 7. Diferenças Estado Higienista/ Estado providência Pierre Rosanvallon Estado Higienista Condições e aspectos da vida humana adquirem interesse público. Estado Providência As formas de solidariedade adoptadas são ditadas por considerações de justiça e pela intenção de implementar uma redistribuição da riqueza.
  • 8. Caso português Séc.XIX  O que existia  Seguros de mercadorias e objectos  Corporações, irmandades do oficio, misericórdias…  Surgem as associações mutualistas Problemas destas associações: limites financeiros e irregularidade na distribuição territorial.  1906 – Proposta de obrigatoriedade de um seguro social apenas na área dos acidentes de trabalho.
  • 9. Acidentes de trabalho Problemas: - Com a Definição de fronteiras entre o domínio privado e o domínio público. - Séc.XIX – consideradas do âmbito privado – das empresas – logo encerradas no Código civil. - Com a atribuição da responsabilidade do acidente (se de patrão se de empregado), foi potenciado pelas novas tecnologias. O que o seguro social veio garantir - A indemnização ao trabalhador. 1911 – Aprovada em concelho mutualista
  • 10. Processo de promulgação da lei:  Lento Posição das partes: A favor Os que haviam prometidos a lei aquando da luta contra a monarquia, considerando as associações mutualistas e a protecção patronal demasiadamente avulsas e com uma cobertura limitada do território. Concordância mas com proposta de alteração Queriam um alargamento da abrangência da lei a: ◦ Trabalhadores agrícolas ◦ Empregados do comércio ◦ Marítimos
  • 11. Francisco Cruz  necessidade de se distinguir bons e maus trabalhadores. Ponto problemático: Defensores da obrigatoriedade dos seguros sociais vs partidários da liberdade e da escolha individual. Fernão Botto Machado - propondo o alargamento:  à velhice;  à doença;  ao desemprego.
  • 12. Os contra  Os que discordando só pretendem protelar a promulgação da lei. Argumento: financiamento de estado aplicado  Patronato industrial representada pela Associação Industrial de Lisboa Fins de 1912 - foi aprovada em Parlamento. Criado o Instituto de Seguros Sociais Obrigatórios e Previdência Geral  criado I Guerra Mundial  mudança de atitudes  1º ano pós-guerra – grande agitação social e politica.  Pacote de leis sociais: lei dos seguros sociais ofuscada pela lei das 8 horas de trabalho
  • 13.  Teve consequências futuras  Fomentou o acesso à cultura e à alfabetização Projecto teve 2 faces Excepções de aplicação do seguro:  - Trabalho pesado em minas  - Transportes.  - Industrias que usam matérias primas perigosas. Âmbito Provado: •Mutualismo •Paternalismo Patronal Âmbito Público: Seguro obrigatório sob tutela do Estado.
  • 14. Autora  motivo forte para fracasso  A inflação  pós- guerra que desactualizara o escalão que limitava a inscrição.  1920 - salário máximo dos beneficiários de 900$00 para 1000$00.  Salários  aumentos de 1000 e 1500%  impossível ajustamento.  1925/26  alguma estabilidade que permitiu fixar o limite máximo do universo dos beneficiários em 6.000$00.
  • 15.  Em resumo em 1919 era 900$ em 1928 já era 9.000$ Onde resultou?  Desastres de trabalho.  Outros seguros apenas o movimento mutualista voluntário funcionou. 1928  Salazar  toma posse  ministério da finanças do qual dependia o Instituto Nacional de Seguros Obrigatórios e Previdência.  Salazar suspende os diplomas por considerar demasiado estatizantes e desagradarem às companhias de seguros.
  • 16. Criação de um Estado corporativo  remeteu de novo esta área ao domínio privado, sendo os patrões e empregados quem tomava a iniciativa.
  • 17. Pós-Primeira Guerra MundialPós-Primeira Guerra Mundial Inflação Crise económica e financeira Agitação social e política Relatório de Beveridge (1942) Novo intervencionismo
  • 18. Caso português Salazar ministro das finanças em 1928. Estado-Novo Corporativismo Antiliberalismo Forte intervencionismo Revolução de 25 de Abril de 1974 – democracia. Estado-Providência
  • 19. Tese de Gosta Esping-AndersenTese de Gosta Esping-Andersen  Tipologia dos Estados-Providência: O autor considera que os regimes de Bem-Estar das sociedades avançadas partilham algumas características/indicadores, podendo ser agrupados em três categorias:  Liberal ou Anglo-Saxónico  Social Democrata ou Escandinavo  Corporativista ou Continental
  • 20. Estado-Providência Liberal ou Anglo-SaxónicoEstado-Providência Liberal ou Anglo-Saxónico  preferência pelo mercado e algumas formas de assistência pública, alguns planos de seguros obrigatórios modestos.  o Estado encoraja o mercado: ◦ de forma passiva – garantindo um mínimo; ◦ de forma activa – subsidiando esquemas/sistemas privados de protecção social.  nível de “desmercadorização” bastante baixo.  medidas de protecção social (assistência pública) destinadas a um número reduzido de indivíduos (os que não têm capacidade de recorrer ao mercado para obter os recursos de que necessitam)  ideologia liberal: ◦ “individualismo competitivo”; ◦ ética do trabalho – cada um esforça-se por alcançar um determinado conjunto de bens com base no seu esforço/mérito; ◦ estigmatização das categorias que dependem da assistência pública  Exemplos: EUA; Canadá e Austrália.
  • 21. Estado-Providência Social Democrata ouEstado-Providência Social Democrata ou EscandinavoEscandinavo  sistema universalista: ◦ direitos atribuídos a todos os cidadãos; ◦ a todos é garantida uma protecção social (maximalista) numa base igualitária.  nível mais elevado de “desmercadorização”: ainda assim, esta é parcial, sendo necessário que os indivíduos complementem os esquemas de protecção social (ex. seguros privados). O facto de uns conseguirem e outros não dá lugar à estratificação.  característico dos países em que a social-democracia é a força política dominante  Exemplos: Alemanha; Países Escandinavos.
  • 22. Estado-Providência Corporativista ouEstado-Providência Corporativista ou ContinentalContinental Estados caracterizados pela presença forte: ◦ da família ◦ da igreja ◦ do estado (autoritário) existência/aplicação do princípio da subsidiariedade. não se acredita tanto no mercado (sistemas privados) – apelo, antes, ao papel das organizações de grupo (comunitárias, mutualistas, da igreja, etc.). ◦ ou seja, não são instituições estatais, nem de mercado que fornecem a protecção social, mas sim organizações/instituições corporativistas (de grupo).
  • 23. Estado-Providência Corporativista ouEstado-Providência Corporativista ou ContinentalContinental (cont.)(cont.) sistema menos redistributivo preservam-se as diferenças de “status”; os direitos estão associados à classe e ao “status” modelo característico de países conservadores e fortemente “corporativistas” Exemplos: Portugal, Espanha, Grécia e Itália.
  • 24. Em resumo  Génese do Estado Providência  vontade de fundir as tradições antigas de inter-ajuda.  De ambos os lados se manifestou vontade  Caso português foi mal sucedido  Estado queria alargar essa tradição mas sem investir (ao contrario de Inglaterra).  Momento de tumultos financeiros Complicou.
  • 25.  Inicio da ditadura  fim da relação democrática que o seguro social obrigatório detinha  Portugal  três modelos de Estado providencia definidos por Gota Esping:  1919-20 – Estado Providência Liberal  Dos anos 30-40 até 1974 – Estado corporativo e conservador  A partir de 1974 – Aproximação ao regime social- democrata - principio de universalismo – abrangência das classes médias. Procurou promover a igualdade