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S 
Animais Marinhos 
Venenosos
Esponjas Marinhas 
S Classe Calcarea 
S * Marinhas de águas profundas 
S * Pequenas e tubulares (<10 cm de altura) 
S * Espículas calcárias 
S Classe Demospongiae (95 % das espécies conhecidas) 
S * Marinhas e dulcícolas 
S * Espículas silíceas e espongina 
S Classe Hexactinellida 
S * Marinhas de grandes profundidades 
S * Grandes (de 7cm a 1,3 m de altura) 
S * Sem pinacoderme, natureza sincicial. 
S * Espículas silíceas triaxónicas com seis pontas
Classe Calcarea
Classe Demospongiae
Classe Hexactinellida
Mecanismo de 
Envenenamento 
S Peçonhentos; 
S Toxinas no muco na pinacoderme; 
S Modo de penetração: danos causados 
pelas espículas.
Composição do Veneno 
S Presença de histaminas em esponjas do 
Pacífico. 
Ação do Veneno: 
S Irritante; 
S Dermatite de padrão eczematoso no 
ponto de contato.
Quadro Clínico 
S Dermatite de aparição rápida; 
S Aparição de eritema, edema, vesícula, 
pápulas e bolhas; 
S Prurido intenso e pode haver dor; 
S Localização mais comum é em mãos;
Quadro Clínico 
S Manifestações sistêmicas: febre, frio, vertigem, 
náuseas, cãibra; 
S Reações alérgicas reportadas: eritema multiforme 
e anafilaxia; 
S Contato com olhos: lesões de córnea; 
S Quadro evolui para cura em cerca de duas 
semanas.
Tratamento 
S Em eczemas leves: uso de fita adesiva para 
extração de espículas, uso local de ácido 
acético 5%, e uso de anti-histamínicos e 
corticosteróides tópicos. 
S Em lesões mais graves: anti-histamínicos 
sistêmicos. 
S No caso de eritema multiforme: 
corticosteróides sistêmicos. 
S No caso de broncoespasmo ou anafilaxia: 
epinefrina.
Tedania ignis 
“Esponja de fogo“
Fibula nolitangere 
“Bolo venenoso ou Touch-me-not sponge“
Chondrilla nucula 
“Esponja fígado de frango “
Arraias 
S Os peixes acantotóxicos possuem espinhos ou 
ferrões pontiagudos e retrosserrilhados , 
envolvidos por bainha de tegumento sob a qual 
estão as glândulas de veneno existentes nas 
nadadeiras dorsais, peitorais ou na cauda. 
S Com exceção do niquim, cujas glândulas estão na 
base dos ferrões. 
S Os peixes venenosos ou sarcotóxicos são todos 
aqueles que, uma vez ingeridos, causam acidentes 
por conter toxinas na pele, músculos, vísceras e 
gônadas. 
S As intoxicações mais encontradas são: 
tetrodontóxico, ciguatóxico e escombrótico. As 
suas toxinas são termoestáveis
Arraias 
S Acidentes humanos provocados por peixes marinhos 
ou fluviais são denominados de Ictismo. 
S Algumas espécies provocam acidentes por ingestão 
(acidente passivo), enquanto outras por ferroadas ou 
mordeduras (acidente ativo). 
S Os acidentes ativos ocorrem quando a vítima invade 
o meio ambiente destes animais ou no seu manuseio.
Ação do Veneno 
S Pouco se conhece sobre os órgãos produtores e os venenos dos peixes 
brasileiros. 
S Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de caráter 
necrosante e a dor é o sintoma proeminente. 
S O veneno das arraias é composto de polipeptídeos de alto peso 
molecular. Em sua composição já foram identificadas a serotonina, a 
fosfodiesterase e a 5-nucleotidase. 
S É um veneno termolábil que ocorre na maioria desse grupo 
S Os acidentes considerados peçonhentos ou acantotóxicos são causados 
principalmente por arraias marinhas (Dasyatis guttatus, D. americana, 
Gymnura micrura, etc), arraias fluviais (Potamotrygon hystrix, P. motoro)
Origem do Veneno 
• Ferrão é recoberto por uma 
bainha de tegumento que está 
associado a células granulares 
de veneno encontradas em 
sulcos ou ranhuras 
ventrolaterais dos ferrões. 
• Os acidentes acontecem, na 
maioria nas extremidades dos 
membros inferiores , como 
tornozelos e pé em decorrência 
das vitimas , durante o banho 
pisarem sobre a arraias.
S No acidente por peixe peçonhento ou acantotóxico 
pode haver um ferimento puntiforme ou lacerante 
acompanhado por dor imediata e intensa dor no 
início, durando horas ou dias. 
S O eritema e edema são regionais, em alguns casos 
acomete todo o membro atingido . Nos casos 
graves segue-se linfangite, reação ganglionar, 
abscedação e necrose dos tecidos no local do 
ferimento. 
S As lesões, quando não tratadas, podem apresentar 
infeção bacteriana secundária, levando semanas 
para curar e deixando cicatrizes indeléveis. Podem 
ocorrer manifestações gerais como: fraqueza, 
sudorese, náuseas, vômitos, vertigens, 
hipotensão, choque e até óbito.
S Estes animais possuem habilidade de inocular o 
veneno através de estruturas do apêndice caudal, 
possuem um ou dois ou mais ferrões, que podem 
determinar ferimentos perfurocortantes de estruturas 
e extensão variáveis. 
S Estas características do ferrão favorece o ferimento, 
pois ao penetrar na pele das vitimas, a bainha que 
recobre é danificada , expondo as células glanulares 
de veneno, na retirada do exporão, por ser 
retroserrilhado, o ferimento se amplia, facilitando a 
absorção das toxinas acentuando os sinais e 
sintomas.
Manifestações Clínicas 
S A dor parece ser mais intensa e desproporcional 
ao tamanho do ferimento, em geral a dor tona-se 
mais intensa nos primeiros 90 minutos e 
posteriormente, vai diminuindo podendo durar 
entre 6 a 48 horas. 
S O sintoma principal é dor no local do ferimento, 
que pode ser puntiforme ou lacerante, 
acompanhado por sangramento local. Dependendo 
do local e extensão do trauma, pode ocorrer óbito.
Tratamento 
S Como não se dispõe de antiveneno especifico, o tratamento dos 
acidentes por peixes no Brasil é sintomático. 
S As primeira medidas incluem irrigar ou lavar o ferimento com água 
ou solução fisiológica em abundância, com o objetivo de remover a 
maior quantidade possível de toxinas, imergir a extremidades 
ferida em água morna ou colocar sobre a região acometida 
compressa morna. 
S Também deverá ser feito um um bloqueio anestésico com lidocaína 
à 2% sem adrenalina, para realizar o dedridamento do ferimento 
visando retirar restos de tecidos e de ossos do ferrão do peixe, se 
necessário, realiza uma sultura, deixando um dreno no local. 
Recomenda se imunização antitetânica, antibioticoterapia e 
analgésicos.
Arraias
Peixes Venenosos 
S Intoxicação pelo Baiacu (Tetrodotoxina) 
S Ação do veneno: é uma das mais potentes toxinas da natureza. 
S Seu violento efeito neurotóxico é utilizado como defesa. 
S A intoxicação por consumo de carne de baiacu ocorre em todo o 
mundo, inclusive no Brasil. 
S A maior concentração de tetrodotoxina nos baiacus está nos 
ovários, fígados, intestinos e na pele do peixe. 
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Baiacu
Mandis 
S Mandis: são responsáveis pela maioria dos acidentes 
provocados por animais venenosos nos rios do Brasil. 
S O Mandi habita remansos das margens dos rios, locais com 
areia e cascalho no fundo. 
S É um peixe omnívoro, alimentando-se de larvas bentônicas 
de insetos, algas, moluscos, peixes e fragmentos de 
vegetais. 
S Suas nadadeiras possuem manchas negras e pequenas, 
com esporões farpados (com muco tóxico) nas nadadeiras 
peitorais e dorsal.
Mandi
Peixe Escorpião 
S Peixe escorpião: possui toxinas, neurotoxinas e 
efeitos lesivos direto sobre o miocárdio. 
S Suas barbatanas anal e dorsal possuam ferrões 
venenosos. 
S As glândulas venenosas pesam algumas gramas 
mas seu veneno é perigoso. 
S O muco que cobre sua pele também é venenoso e 
pode causar arranhões.
Peixe Escorpião
Peixe Pedra 
S Peixe Pedra: É considerado o peixe mais venenoso do 
mundo, pois a sua picada pode ser fatal para os seres 
humanos. Ao pisar na região dorsal de um peixe pedra, ele 
libera uma toxina venenosa causando dor intensa, tão 
intensa que nem morfina consegue aliviar. 
S Sua cor marrom-esverdeada da ao peixe pedra a 
capacidade de se camuflar entre as pedras, transformando-o 
em um alvo fácil de ser pisado. 
S A pessoa que pisar em um peixe pedra, tem 
aproximadamente 24horas para procurar ajuda, pois o nível 
de toxina pode ser fatal para os seres humanos.
Peixe Pedra
Ouriço do Mar “Echinoidea” 
S O ouriço do mar é um invertebrado parente das estrelas do mar, 
pertencentes ao filo Echinodermata. 
S Suas características físicas: esqueleto calcário, dotado de 
carapaça e protegido por longos e venenosos espinhos, a coloração 
mais comum é o negro, mas são frequentes tons relativamente 
discretos de verde, castanho, púrpura, azul e vermelho. Fazem 
parte da paisagem das praias e rochedos do litoral brasileiro. 
S Os ouriços do mar preto existem ao longo de toda a costa e 
provocam acidentes traumáticos sendo responsáveis por cerca de 
50% dos acidentes atendidos em pronto- socorros nas cidades 
litorâneas. 
S
Veneno 
S 
Ação do Veneno: 
Algumas espécies de ouriços do 
mar apresentam veneno com 
efeito hipotensor, além de efeitos 
hemolíticos, cardiotónicos e 
neurotóxicos.
Quadro Clínico 
S Os efeitos imediatos de uma 
lesão por ouriço de mar 
normalmente são ardência 
local, seguida de edema, 
vermelhidão e uma dor forte. 
S Complicações mais severas 
podem incluir infecção 
bacteriana, entorpecimento ou 
paralisia.
Tratamento 
Os espinhos dos ouriços-do-mar 
deverão ser extraídos de imediato. 
A coloração azulada que a 
superfície cutânea adquire no 
ponto em que o espinho penetrou 
pode ajudar a localizá-lo. 
Como o vinagre dissolve a maioria 
dos espinhos dos ouriços-do-mar, 
é provável que seja suficiente 
aplicar várias compressas ou 
banhos de vinagre. 
É necessário lavar 
cuidadosamente a zona que rodeia 
a ferida, antibióticos tópicos 
devem ser aplicados. O médico faz 
uma pequeníssima incisão para 
extrair o espinho, que é muito 
frágil.
Água-Viva e Caravelas 
S A água-viva e as Caravelas são animais marinhos que não 
possuem cérebro, ossos ou coração. 
S Possui sensores luminosos e táteis espalhados pelo corpo. 
Seus tentáculos possuem células chamadas cnidócitos, 
dotadas de filamentos que injetam toxinas na pele de suas 
vítimas, produzindo a sensação de queimadura. 
S As toxinas são usadas para defesa e para captura de suas 
presas e variam de uma espécie para outra, mas 
geralmente há uma combinação de substâncias 
paralisantes, necrosantes e destruidoras de glóbulos 
vermelhos.
Caravelas e Águas-Viva
Sintomas 
S Sensação de ferroada com aumento progressivo 
da dor, e vermelhidão; 
S 
Coceira e aparecimento de pápulas ou vesículas; 
S Espasmo muscular, náusea e diarréia.
Manifestação
Tratamento 
S 1. imobilizar o membro afetado; 
S 2. inativar os nematócitos com vinagre ou ácido acético por 
dez minutos; 
S 3. não utilizar água fresca, álcool porque aumentam a 
liberação de veneno pelo nematócito; 
S 4. não esfregar a área atingida - simplesmente tentar retirar 
os tentáculos; 
S 5. passar creme de barbear e cuidadosamente passar a 
lâmina de barbear sobre a área atingida para retirar os 
nematócitos; 
S 6. cremes com corticóides ou anestésicos podem ser 
aplicados depois da limpeza para alívio da dor.
FIM

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Animais Marinhos Venenosos

  • 1. S Animais Marinhos Venenosos
  • 2. Esponjas Marinhas S Classe Calcarea S * Marinhas de águas profundas S * Pequenas e tubulares (<10 cm de altura) S * Espículas calcárias S Classe Demospongiae (95 % das espécies conhecidas) S * Marinhas e dulcícolas S * Espículas silíceas e espongina S Classe Hexactinellida S * Marinhas de grandes profundidades S * Grandes (de 7cm a 1,3 m de altura) S * Sem pinacoderme, natureza sincicial. S * Espículas silíceas triaxónicas com seis pontas
  • 6. Mecanismo de Envenenamento S Peçonhentos; S Toxinas no muco na pinacoderme; S Modo de penetração: danos causados pelas espículas.
  • 7. Composição do Veneno S Presença de histaminas em esponjas do Pacífico. Ação do Veneno: S Irritante; S Dermatite de padrão eczematoso no ponto de contato.
  • 8. Quadro Clínico S Dermatite de aparição rápida; S Aparição de eritema, edema, vesícula, pápulas e bolhas; S Prurido intenso e pode haver dor; S Localização mais comum é em mãos;
  • 9. Quadro Clínico S Manifestações sistêmicas: febre, frio, vertigem, náuseas, cãibra; S Reações alérgicas reportadas: eritema multiforme e anafilaxia; S Contato com olhos: lesões de córnea; S Quadro evolui para cura em cerca de duas semanas.
  • 10. Tratamento S Em eczemas leves: uso de fita adesiva para extração de espículas, uso local de ácido acético 5%, e uso de anti-histamínicos e corticosteróides tópicos. S Em lesões mais graves: anti-histamínicos sistêmicos. S No caso de eritema multiforme: corticosteróides sistêmicos. S No caso de broncoespasmo ou anafilaxia: epinefrina.
  • 12. Fibula nolitangere “Bolo venenoso ou Touch-me-not sponge“
  • 13. Chondrilla nucula “Esponja fígado de frango “
  • 14. Arraias S Os peixes acantotóxicos possuem espinhos ou ferrões pontiagudos e retrosserrilhados , envolvidos por bainha de tegumento sob a qual estão as glândulas de veneno existentes nas nadadeiras dorsais, peitorais ou na cauda. S Com exceção do niquim, cujas glândulas estão na base dos ferrões. S Os peixes venenosos ou sarcotóxicos são todos aqueles que, uma vez ingeridos, causam acidentes por conter toxinas na pele, músculos, vísceras e gônadas. S As intoxicações mais encontradas são: tetrodontóxico, ciguatóxico e escombrótico. As suas toxinas são termoestáveis
  • 15. Arraias S Acidentes humanos provocados por peixes marinhos ou fluviais são denominados de Ictismo. S Algumas espécies provocam acidentes por ingestão (acidente passivo), enquanto outras por ferroadas ou mordeduras (acidente ativo). S Os acidentes ativos ocorrem quando a vítima invade o meio ambiente destes animais ou no seu manuseio.
  • 16. Ação do Veneno S Pouco se conhece sobre os órgãos produtores e os venenos dos peixes brasileiros. S Os acidentes acantotóxicos (arraias, por exemplo) são de caráter necrosante e a dor é o sintoma proeminente. S O veneno das arraias é composto de polipeptídeos de alto peso molecular. Em sua composição já foram identificadas a serotonina, a fosfodiesterase e a 5-nucleotidase. S É um veneno termolábil que ocorre na maioria desse grupo S Os acidentes considerados peçonhentos ou acantotóxicos são causados principalmente por arraias marinhas (Dasyatis guttatus, D. americana, Gymnura micrura, etc), arraias fluviais (Potamotrygon hystrix, P. motoro)
  • 17. Origem do Veneno • Ferrão é recoberto por uma bainha de tegumento que está associado a células granulares de veneno encontradas em sulcos ou ranhuras ventrolaterais dos ferrões. • Os acidentes acontecem, na maioria nas extremidades dos membros inferiores , como tornozelos e pé em decorrência das vitimas , durante o banho pisarem sobre a arraias.
  • 18. S No acidente por peixe peçonhento ou acantotóxico pode haver um ferimento puntiforme ou lacerante acompanhado por dor imediata e intensa dor no início, durando horas ou dias. S O eritema e edema são regionais, em alguns casos acomete todo o membro atingido . Nos casos graves segue-se linfangite, reação ganglionar, abscedação e necrose dos tecidos no local do ferimento. S As lesões, quando não tratadas, podem apresentar infeção bacteriana secundária, levando semanas para curar e deixando cicatrizes indeléveis. Podem ocorrer manifestações gerais como: fraqueza, sudorese, náuseas, vômitos, vertigens, hipotensão, choque e até óbito.
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  • 20. S Estes animais possuem habilidade de inocular o veneno através de estruturas do apêndice caudal, possuem um ou dois ou mais ferrões, que podem determinar ferimentos perfurocortantes de estruturas e extensão variáveis. S Estas características do ferrão favorece o ferimento, pois ao penetrar na pele das vitimas, a bainha que recobre é danificada , expondo as células glanulares de veneno, na retirada do exporão, por ser retroserrilhado, o ferimento se amplia, facilitando a absorção das toxinas acentuando os sinais e sintomas.
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  • 22. Manifestações Clínicas S A dor parece ser mais intensa e desproporcional ao tamanho do ferimento, em geral a dor tona-se mais intensa nos primeiros 90 minutos e posteriormente, vai diminuindo podendo durar entre 6 a 48 horas. S O sintoma principal é dor no local do ferimento, que pode ser puntiforme ou lacerante, acompanhado por sangramento local. Dependendo do local e extensão do trauma, pode ocorrer óbito.
  • 23. Tratamento S Como não se dispõe de antiveneno especifico, o tratamento dos acidentes por peixes no Brasil é sintomático. S As primeira medidas incluem irrigar ou lavar o ferimento com água ou solução fisiológica em abundância, com o objetivo de remover a maior quantidade possível de toxinas, imergir a extremidades ferida em água morna ou colocar sobre a região acometida compressa morna. S Também deverá ser feito um um bloqueio anestésico com lidocaína à 2% sem adrenalina, para realizar o dedridamento do ferimento visando retirar restos de tecidos e de ossos do ferrão do peixe, se necessário, realiza uma sultura, deixando um dreno no local. Recomenda se imunização antitetânica, antibioticoterapia e analgésicos.
  • 25. Peixes Venenosos S Intoxicação pelo Baiacu (Tetrodotoxina) S Ação do veneno: é uma das mais potentes toxinas da natureza. S Seu violento efeito neurotóxico é utilizado como defesa. S A intoxicação por consumo de carne de baiacu ocorre em todo o mundo, inclusive no Brasil. S A maior concentração de tetrodotoxina nos baiacus está nos ovários, fígados, intestinos e na pele do peixe. S Cerca de cinco pessoas por ano morrem devido a tetrodotoxina.
  • 27. Mandis S Mandis: são responsáveis pela maioria dos acidentes provocados por animais venenosos nos rios do Brasil. S O Mandi habita remansos das margens dos rios, locais com areia e cascalho no fundo. S É um peixe omnívoro, alimentando-se de larvas bentônicas de insetos, algas, moluscos, peixes e fragmentos de vegetais. S Suas nadadeiras possuem manchas negras e pequenas, com esporões farpados (com muco tóxico) nas nadadeiras peitorais e dorsal.
  • 28. Mandi
  • 29. Peixe Escorpião S Peixe escorpião: possui toxinas, neurotoxinas e efeitos lesivos direto sobre o miocárdio. S Suas barbatanas anal e dorsal possuam ferrões venenosos. S As glândulas venenosas pesam algumas gramas mas seu veneno é perigoso. S O muco que cobre sua pele também é venenoso e pode causar arranhões.
  • 31. Peixe Pedra S Peixe Pedra: É considerado o peixe mais venenoso do mundo, pois a sua picada pode ser fatal para os seres humanos. Ao pisar na região dorsal de um peixe pedra, ele libera uma toxina venenosa causando dor intensa, tão intensa que nem morfina consegue aliviar. S Sua cor marrom-esverdeada da ao peixe pedra a capacidade de se camuflar entre as pedras, transformando-o em um alvo fácil de ser pisado. S A pessoa que pisar em um peixe pedra, tem aproximadamente 24horas para procurar ajuda, pois o nível de toxina pode ser fatal para os seres humanos.
  • 33. Ouriço do Mar “Echinoidea” S O ouriço do mar é um invertebrado parente das estrelas do mar, pertencentes ao filo Echinodermata. S Suas características físicas: esqueleto calcário, dotado de carapaça e protegido por longos e venenosos espinhos, a coloração mais comum é o negro, mas são frequentes tons relativamente discretos de verde, castanho, púrpura, azul e vermelho. Fazem parte da paisagem das praias e rochedos do litoral brasileiro. S Os ouriços do mar preto existem ao longo de toda a costa e provocam acidentes traumáticos sendo responsáveis por cerca de 50% dos acidentes atendidos em pronto- socorros nas cidades litorâneas. S
  • 34. Veneno S Ação do Veneno: Algumas espécies de ouriços do mar apresentam veneno com efeito hipotensor, além de efeitos hemolíticos, cardiotónicos e neurotóxicos.
  • 35. Quadro Clínico S Os efeitos imediatos de uma lesão por ouriço de mar normalmente são ardência local, seguida de edema, vermelhidão e uma dor forte. S Complicações mais severas podem incluir infecção bacteriana, entorpecimento ou paralisia.
  • 36. Tratamento Os espinhos dos ouriços-do-mar deverão ser extraídos de imediato. A coloração azulada que a superfície cutânea adquire no ponto em que o espinho penetrou pode ajudar a localizá-lo. Como o vinagre dissolve a maioria dos espinhos dos ouriços-do-mar, é provável que seja suficiente aplicar várias compressas ou banhos de vinagre. É necessário lavar cuidadosamente a zona que rodeia a ferida, antibióticos tópicos devem ser aplicados. O médico faz uma pequeníssima incisão para extrair o espinho, que é muito frágil.
  • 37. Água-Viva e Caravelas S A água-viva e as Caravelas são animais marinhos que não possuem cérebro, ossos ou coração. S Possui sensores luminosos e táteis espalhados pelo corpo. Seus tentáculos possuem células chamadas cnidócitos, dotadas de filamentos que injetam toxinas na pele de suas vítimas, produzindo a sensação de queimadura. S As toxinas são usadas para defesa e para captura de suas presas e variam de uma espécie para outra, mas geralmente há uma combinação de substâncias paralisantes, necrosantes e destruidoras de glóbulos vermelhos.
  • 39. Sintomas S Sensação de ferroada com aumento progressivo da dor, e vermelhidão; S Coceira e aparecimento de pápulas ou vesículas; S Espasmo muscular, náusea e diarréia.
  • 41. Tratamento S 1. imobilizar o membro afetado; S 2. inativar os nematócitos com vinagre ou ácido acético por dez minutos; S 3. não utilizar água fresca, álcool porque aumentam a liberação de veneno pelo nematócito; S 4. não esfregar a área atingida - simplesmente tentar retirar os tentáculos; S 5. passar creme de barbear e cuidadosamente passar a lâmina de barbear sobre a área atingida para retirar os nematócitos; S 6. cremes com corticóides ou anestésicos podem ser aplicados depois da limpeza para alívio da dor.
  • 42. FIM