A crise financeira internacional teve origem na expansão do crédito nos EUA, facilitada por taxas de juros baixas. Isso inflou os preços dos ativos, especialmente imóveis. A crise se espalhou com a quebra de instituições financeiras nos EUA e Europa. No Brasil, medidas anteriores reduziram a vulnerabilidade externa e o crescimento continua forte, mas os efeitos globais podem desacelerar a economia.
2. $QWHFHGHQWHV
• Atual crise financeira tem origem no longo período de
taxas de juros baixas nos EUA.
• Aumento da produtividade e baixo custo da mão-de-obra
na China criaram condições para a política monetária
expansionista do Federal Reserve.
• Conseqüência foi o aumento substancial do crédito e a
inflação do preço dos ativos (em especial, dos imóveis).
2
4. &UpGLWR H $ODYDQFDJHP
• Expansão do crédito foi acompanhada por inovações financeiras
que visavam retirar o risco dos balanços das instituições e
aumentar a alavancagem do sistema.
• O risco, no entanto, permaneceu nos bancos via garantias de
crédito ou de reputação.
• Aumento da alavancagem foi facilitado por um quadro regulatório
liberal, em especial no que se refere aos bancos de investimento.
• Quadro benigno se reverte a partir de meados de 2007, com a
queda do preço dos imóveis e o aumento dos atrasos de
pagamento das hipotecas.
4
7. &UHGLW 'HIDXOW 6ZDSV %DQFRV
(8$ H (XURSD
Falência
Lehman Brothers
600
500
venda
EUA
pontos base
400 Bear Stearns
300 Quebra
Northern Rock (UK)
200
100 Europa
0
Jun Ago Out Dez Jan Mar Mai Jul Set
07 07 07 07 08 08 08 08 08
Fonte: Thompson Financial 7
9. (IHLWRV VREUH D (FRQRPLD %UDVLOHLUD
• Nos últimos anos, o Brasil aproveitou o bom cenário
internacional para reforçar sua capacidade de
resistência a choques externos.
• Eliminação da dívida cambial pública interrompeu o
antigo ciclo de propagação de choques externos.
9
10. 3URSDJDomR GH &ULVHV GH &RQILDQoD
QD (FRQRPLD %UDVLOHLUD 3DVVDGR
CRISE DE
CONFIANÇA
PRESSÃO SOBRE
TAXA DE CÂMBIO
AUMENTO DA DÍVIDA
PÚBLICA/PIB
DIVIDA CAMBIAL
10
11. 3URSDJDomR GH &ULVHV GH &RQILDQoD
QD (FRQRPLD %UDVLOHLUD +RMH
CRISE DE
CONFIANÇA
PRESSÃO SOBRE
TAXA DE CÂMBIO
REDUÇÃO DA DÍVIDA
PÚBLICA/PIB
DIVIDA CAMBIAL
11
12. 'tYLGD &DPELDO 3,%
36
30
24
18
% PIB
12
6
0
-6
Jul
-12 -10,7%
Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan
02 03 04 05 06 07 08
Fonte: BCB 12
13. 'tYLGD /tTXLGD GR 6HWRU 3~EOLFR 3,%
58
54
50
% PIB
46
42
Jul
40,6%
38
Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan
02 03 04 05 06 07 08
Fonte: BCB 13
14. 5HVHUYDV ,QWHUQDFLRQDLV
220 18 Set
208,7
165
US$ bilhões
110
abr
15,9
55
0
Jan Jan Jan Jan Jan Set
03 04 05 06 07 08
Fonte: BCB 14
17. $YHUVmR D 5LVFR H 5LVFR %UDVLO
2,600 3.0
2.4
2,100 Risco Brasil
1.8
1.2
Pontos base
1,600
0.6
Índice de Aversão a Risco
0.0
1,100
-0.6
600 -1.2
-1.8
100 -2.4
Jan Jan Jan Jan Jan Jan Jan Set
02 03 04 05 06 07 08 08
Fonte: JP Morgan Chase e Bloomberg 17
21. &ULDomR GH (PSUHJRV
distribuição por setores nos últimos 12 meses
Administração Pública
Agricultura e Extrativa 1%
3%
Construção Civil
15% Outros Serviços
37%
Indústria
22%
Comércio
22%
Fonte: MTE 21
22. 0DVVD 6DODULDO 5HDO
média móvel de 3 meses
130
125
crescimento
120
2008
2003=100
115
110
6,5%
105
100
95
Jan Jan Jan Jan Jan Jul
03 04 05 06 07 08
Fonte: IBGE 22