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Carolina Nunes Pegoraro
Graduação em Odontologia - FOB USP
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Cursos de extensão em áreas conexas à Dentística e Prótese
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PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
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DA CONDIÇÃO INICIAL DO PACIENTE
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ORAL
DIAGNÓSTICO
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PRÓTESE
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7- Procedimentos de Ortodontia
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Reabilitação
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Reabilitação
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Reabilitação
DIAGNÓSTICO História médica e dental completa
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DIAGNÓSTICO
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PRINCÍPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
 Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a
oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos
permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e
distribuição de forças axiais incidentes, além de promoverem o efeito
mastigatório e determinar a dimensão vertical de oclusão. Os contatos
oclusais podem ser do tipo:
Cúspide x fóssulas Cúspide x cristas marginais
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
 Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a
oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos
permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e
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PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
0clusão mutuamente protegida Estática x
Dinâmica
 Os dentes posteriores apresentam morfologia preparada para receber
apenas forças axiais ao contrário dos dentes anteriores que não
reagem bem frente a esse tipo de força. Assim é possível pensar que
devemos proteger os dentes anteriores de forças axiais e os dentes
posteriores de forças horizontais ou oblíquas, pois são cenários
deletérios.
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
 O movimento de lateralidade deve ocorrer por meio da face palatina do
canino superior e da ponta da cúspide do canino inferior.
 O movimento de protrusão deve ocorrer por meio da face palatina dos
incisivos centrais superiores e borda incisal dos incisivos inferiores
 Durante os movimentos mandibulares deve ocorrer desoclusão dos
dentes posteriores. Caso ocorra algum toque posterior, esses dentes
estão sujeitos a lesões cervicais, hipersensibilidade e outras
complicações.
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
 Ao planejar qualquer caso de reabilitação, sejam laminados cerâmicos,
facetas, coroas totais, protocolos, enfim, deve-se sempre avaliar a
relação da face palatina do incisivo superior com a incisal do incisivo
inferior.
 Para manter o equilíbrio busque sempre estabelecer a guia anterior
com toque somente em incisivos e a guia lateral com toque somente em
caninos. Isso irá garantir movimentos de protrusão e lateralidade mais
fluidos. Sem sobrecarga dental e muscular
Quando ocorrem interferências oclusais, a incidência de forças
oblíquas sobre o dente resulta em compressão na região de fulcro
em um lado do dente e tração no lado oposto. As forças de tração
rompem as ligações químicas entre os cristais de hidroxiapatita.
Criam-se então espaços adicionais onde pequenas moléculas podem
penetrar e impedir o restabelecimento das ligações químicas entre os
cristais. Desta forma, a estrutura cristalina rompida seria mais
suscetível à dissolução química e às forças físicas como aquelas
oriundas da escovação.
LEE; EAKLE. J. Prosth. Dent. ,v.52, n.3, p.374,1984.
ATRIÇÃO DENTAL
Devido à ausência de guias de desoclusão ou interferências
oclusais deflectivas que desviam a mandíbula da sua
trajetória normal, são geradas forças de atrição mais intensas.
Esse desgaste é comum com o avançar da idade, porém se
torna patológico quando ocorre precoce e rapidamente
SUCESSO DA REABILITAÇÃO
ORAL
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
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Carol Pegoraro - SL Mandic

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  • 2. Carolina Nunes Pegoraro Graduação em Odontologia - FOB USP Mestrado em Dentística Restauradora - FOB USP Doutorado em Dentística Restauradora - FOUSP Cursos de extensão em áreas conexas à Dentística e Prótese (enceramento, oclusão e planejamento de reabilitações ) 22 anos de prática docente nas áreas de Dentística, Clínica Integrada, Anatomia dental e Materiais Odontológicos
  • 3. A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO REABILITADOR MULTIDISCIPLINAR
  • 4. Apesar de o restabelecimento da função ser o principal objetivo dos tratamentos de saúde, a estética também é importante e deve ser considerada no momento do diagnóstico e planejamento do caso. SAÚDE
  • 5. Estética Conceito de Beleza SUBJETIVIDADE PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
  • 6. Os conceitos de beleza vão além do que se considera somente como algo que é agradável ou que impressiona os sentidos. Na verdade, quando se conceitua algo como belo, uma série de outros fatores devem ser considerados, como os fatores psicológicos, sociais, culturais, étnicos, etários, o tempo em que se vive, bem como os aspectos individuais. A palavra estética (do grego aisthésis: percepção, sensação)- estudo da natureza do BELO. O que é estético ou não é algo inerente aos olhos do observador PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
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  • 13. Nos capítulos anteriores SEQUÊNCIA DE TERAPIA EM REABILITAÇÃO ORAL CRITÉRIOS PARA NORTEAR O EXAME E O DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO INICIAL DO PACIENTE DPR (Decisões Procedimentos e Resultados)
  • 14. SUCESSO DA REABILITAÇÃO ORAL DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO EXECUÇÃO História medica e dental completa Exame clínico e fisico detalhado Avaliação da oclusão Determinação da sequência correta de procedimentos Execução dos procedimentos Literatura e evidências clínicas Cuidado e avaliação contínua
  • 16. FASE I- PREPARATÓRIA 1- Resolução de urgências: Controlar dor e infecções agudas Tratar traumatismos 2- Avaliar prioridades do caso- Risco Sequência da Terapia em Reabilitação
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  • 22. FASE I- PREPARATÓRIA 3- Endodontia, Periodontia e Cirurgia Bio e necropulpectomias, cirurgias parendodônticas, Retratamentos RAR, controle de biofilme, cirurgias periodontais Exodontias de dentes condenados, exodontias de dentes inclusos/impactados; cirurgias pré protéticas (regularização de rebordos, etc) Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 23. FASE I- PREPARATÓRIA 4- Adequação do meio: processos educativos Controle da dieta Instruir higiene oral Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 24. FASE I- PREPARATÓRIA 5- Adequação do meio: processos curativos Selar lesões ativas de cárie – escavação em massa (CIV) Selamento de cicatrículas e fissuras (pacientes de alto risco) Controle da formação do biofilme Uso de fluoretos e agentes químicos (clorexidina) Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 25. FASE II- REABILITAÇÃO 6- Procedimentos de Dentística Restaurações definitivas Clareamento, Microabrasão do esmalte Reanatomizações Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 26. FASE II- REABILITAÇÃO 7- Procedimentos de Ortodontia Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 27. FASE II- REABILITAÇÃO 8- Procedimentos Protéticos Laminados PPF PPR PT Próteses sobre implantes Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 28. FASE III- MANUTENÇÃO 09- Consultas periódicas de acordo com a classificação de risco Exames clínico e complementares Avaliação da higiene Profilaxia e controle de placa Avaliação do tratamento implementado Sequência da Terapia em Reabilitação
  • 29. DIAGNÓSTICO História médica e dental completa Exame clínico e físico detalhado Avaliação detalhada da oclusão Decisões Procedimentos Resultados
  • 31. Exame físico - Avaliar  Dentes com necessidade de terapia endodôntica  Dentes retidos / impactados  Dentes ausentes  Oclusão e Desoclusão  Face  Anseios do paciente DIAGNÓSTICO
  • 32. Exame Físico - Avaliar  Lesões de tecido mole  Presença da doença cárie e seus sinais clínicos: Lesões cariosas incipientes ou já estabelecidas  Lesões não cariosas: erosão, abrasão, abfração, atrição  Análise dos dentes presentes: alterações de forma, tamanho, posição, cor e textura  Presença de acúmulo de placa e tártaro – qualidade e condições do periodonto de proteção e sustentação DIAGNÓSTICO
  • 33. Avaliação das lesões de dentina e esmalte Superfícies lisas e livres Superfícies proximais Superfícies oclusais Superfícies radiculares DIAGNÓSTICO Lesões cariosas x Lesões não cariosas
  • 34.  Exame Físico Diagnóstico de lesões cariosas Superfícies lisas e livres: InspeçãoVISUAL DIAGNÓSTICO
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  • 37.  Exame Físico Diagnóstico de lesões cariosas Superfícies proximais: InspeçãoVISUAL Lesões em estágio avançado Superfícies proximais: RX Interproximal Diagnóstico precoce DIAGNÓSTICO
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  • 40.  Exame físico Diagnóstico de lesões cariosas Superfícies oclusais ExameVisual RX Interproximal Laser DIAGNÓSTICO
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  • 42.  Exame Físico Abrasão dental Erosão dental (intrínseca e extrínseca) Abfração dental e Lesões oclusais não cariosas Atrição DIAGNÓSTICO
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  • 46. PRINCÍPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS
  • 47. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS  Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e distribuição de forças axiais incidentes, além de promoverem o efeito mastigatório e determinar a dimensão vertical de oclusão. Os contatos oclusais podem ser do tipo: Cúspide x fóssulas Cúspide x cristas marginais
  • 48. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS  Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e distribuição de forças axiais incidentes, além de promoverem o efeito mastigatório e determinar a dimensão vertical de oclusão. Os contatos oclusais podem ser do tipo: Cúspide x fóssulas Cúspide x cristas marginais
  • 49. PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS 0clusão mutuamente protegida Estática x Dinâmica  Os dentes posteriores apresentam morfologia preparada para receber apenas forças axiais ao contrário dos dentes anteriores que não reagem bem frente a esse tipo de força. Assim é possível pensar que devemos proteger os dentes anteriores de forças axiais e os dentes posteriores de forças horizontais ou oblíquas, pois são cenários deletérios. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
  • 50. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS  O movimento de lateralidade deve ocorrer por meio da face palatina do canino superior e da ponta da cúspide do canino inferior.  O movimento de protrusão deve ocorrer por meio da face palatina dos incisivos centrais superiores e borda incisal dos incisivos inferiores  Durante os movimentos mandibulares deve ocorrer desoclusão dos dentes posteriores. Caso ocorra algum toque posterior, esses dentes estão sujeitos a lesões cervicais, hipersensibilidade e outras complicações.
  • 51. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM CONSIDERADOS  Ao planejar qualquer caso de reabilitação, sejam laminados cerâmicos, facetas, coroas totais, protocolos, enfim, deve-se sempre avaliar a relação da face palatina do incisivo superior com a incisal do incisivo inferior.  Para manter o equilíbrio busque sempre estabelecer a guia anterior com toque somente em incisivos e a guia lateral com toque somente em caninos. Isso irá garantir movimentos de protrusão e lateralidade mais fluidos. Sem sobrecarga dental e muscular
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  • 53. Quando ocorrem interferências oclusais, a incidência de forças oblíquas sobre o dente resulta em compressão na região de fulcro em um lado do dente e tração no lado oposto. As forças de tração rompem as ligações químicas entre os cristais de hidroxiapatita. Criam-se então espaços adicionais onde pequenas moléculas podem penetrar e impedir o restabelecimento das ligações químicas entre os cristais. Desta forma, a estrutura cristalina rompida seria mais suscetível à dissolução química e às forças físicas como aquelas oriundas da escovação. LEE; EAKLE. J. Prosth. Dent. ,v.52, n.3, p.374,1984.
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  • 56. Devido à ausência de guias de desoclusão ou interferências oclusais deflectivas que desviam a mandíbula da sua trajetória normal, são geradas forças de atrição mais intensas. Esse desgaste é comum com o avançar da idade, porém se torna patológico quando ocorre precoce e rapidamente
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  • 58. SUCESSO DA REABILITAÇÃO ORAL DIAGNÓSTICO PLANEJAMENTO EXECUÇÃO História medica e dental completa Exame clínico e fisico detalhado Avaliação da oclusão Determinação da sequência correta de procedimentos Execução dos procedimentos Literatura e evidências clínicas Cuidado e avaliação contínua
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