2. Carolina Nunes Pegoraro
Graduação em Odontologia - FOB USP
Mestrado em Dentística Restauradora - FOB USP
Doutorado em Dentística Restauradora - FOUSP
Cursos de extensão em áreas conexas à Dentística e Prótese
(enceramento, oclusão e planejamento de reabilitações )
22 anos de prática docente nas áreas de Dentística, Clínica
Integrada, Anatomia dental e Materiais Odontológicos
4. Apesar de o restabelecimento da função ser o
principal objetivo dos tratamentos de saúde, a
estética também é importante e deve ser
considerada no momento do diagnóstico e
planejamento do caso.
SAÚDE
5. Estética Conceito de Beleza
SUBJETIVIDADE
PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
6. Os conceitos de beleza vão além do que se considera somente
como algo que é agradável ou que impressiona os sentidos. Na
verdade, quando se conceitua algo como belo, uma série de
outros fatores devem ser considerados, como os fatores
psicológicos, sociais, culturais, étnicos, etários, o tempo em que
se vive, bem como os aspectos individuais.
A palavra estética (do grego aisthésis: percepção, sensação)-
estudo da natureza do BELO.
O que é estético ou não é algo inerente aos olhos do observador
PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
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13. Nos capítulos
anteriores
SEQUÊNCIA DE TERAPIA EM REABILITAÇÃO ORAL
CRITÉRIOS PARA NORTEAR O EXAME E O DIAGNÓSTICO
DA CONDIÇÃO INICIAL DO PACIENTE
DPR (Decisões Procedimentos e Resultados)
14. SUCESSO DA REABILITAÇÃO
ORAL
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
História medica e dental
completa
Exame clínico e fisico
detalhado
Avaliação da oclusão
Determinação da sequência
correta de
procedimentos
Execução dos
procedimentos
Literatura e evidências clínicas
Cuidado e avaliação contínua
16. FASE I- PREPARATÓRIA
1- Resolução de urgências:
Controlar dor e infecções agudas
Tratar traumatismos
2- Avaliar prioridades do caso- Risco
Sequência da Terapia em
Reabilitação
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21.
22. FASE I- PREPARATÓRIA
3- Endodontia, Periodontia e Cirurgia
Bio e necropulpectomias, cirurgias parendodônticas,
Retratamentos
RAR, controle de biofilme, cirurgias periodontais
Exodontias de dentes condenados, exodontias de dentes
inclusos/impactados; cirurgias pré protéticas (regularização
de rebordos, etc)
Sequência da Terapia em
Reabilitação
23. FASE I- PREPARATÓRIA
4- Adequação do meio: processos educativos
Controle da dieta
Instruir higiene oral
Sequência da Terapia em
Reabilitação
24. FASE I- PREPARATÓRIA
5- Adequação do meio: processos curativos
Selar lesões ativas de cárie – escavação em massa (CIV)
Selamento de cicatrículas e fissuras (pacientes de alto risco)
Controle da formação do biofilme
Uso de fluoretos e agentes químicos (clorexidina)
Sequência da Terapia em
Reabilitação
25. FASE II- REABILITAÇÃO
6- Procedimentos de Dentística
Restaurações definitivas
Clareamento, Microabrasão do esmalte
Reanatomizações
Sequência da Terapia em
Reabilitação
27. FASE II- REABILITAÇÃO
8- Procedimentos Protéticos
Laminados PPF PPR PT Próteses sobre implantes
Sequência da Terapia em
Reabilitação
28. FASE III- MANUTENÇÃO
09- Consultas periódicas de acordo com a classificação de
risco
Exames clínico e complementares
Avaliação da higiene
Profilaxia e controle de placa
Avaliação do tratamento implementado
Sequência da Terapia em
Reabilitação
29. DIAGNÓSTICO História médica e dental completa
Exame clínico e físico detalhado
Avaliação detalhada da oclusão
Decisões Procedimentos Resultados
31. Exame físico - Avaliar
Dentes com necessidade de terapia endodôntica
Dentes retidos / impactados
Dentes ausentes
Oclusão e Desoclusão
Face
Anseios do paciente
DIAGNÓSTICO
32. Exame Físico - Avaliar
Lesões de tecido mole
Presença da doença cárie e seus sinais clínicos: Lesões cariosas
incipientes ou já estabelecidas
Lesões não cariosas: erosão, abrasão, abfração, atrição
Análise dos dentes presentes: alterações de forma, tamanho,
posição, cor e textura
Presença de acúmulo de placa e tártaro – qualidade e condições
do periodonto de proteção e sustentação
DIAGNÓSTICO
33. Avaliação das lesões de dentina e esmalte
Superfícies lisas e livres
Superfícies proximais
Superfícies oclusais
Superfícies radiculares
DIAGNÓSTICO
Lesões cariosas
x
Lesões não cariosas
47. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a
oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos
permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e
distribuição de forças axiais incidentes, além de promoverem o efeito
mastigatório e determinar a dimensão vertical de oclusão. Os contatos
oclusais podem ser do tipo:
Cúspide x fóssulas Cúspide x cristas marginais
48. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
Os dentes posteriores superiores e inferiores se relacionam durante a
oclusão através dos contatos de intercuspidação. Esses contatos
permitem estabilidade da mandíbula e dos músculos mastigatórios e
distribuição de forças axiais incidentes, além de promoverem o efeito
mastigatório e determinar a dimensão vertical de oclusão. Os contatos
oclusais podem ser do tipo:
Cúspide x fóssulas Cúspide x cristas marginais
49. PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
0clusão mutuamente protegida Estática x
Dinâmica
Os dentes posteriores apresentam morfologia preparada para receber
apenas forças axiais ao contrário dos dentes anteriores que não
reagem bem frente a esse tipo de força. Assim é possível pensar que
devemos proteger os dentes anteriores de forças axiais e os dentes
posteriores de forças horizontais ou oblíquas, pois são cenários
deletérios.
DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
50. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
O movimento de lateralidade deve ocorrer por meio da face palatina do
canino superior e da ponta da cúspide do canino inferior.
O movimento de protrusão deve ocorrer por meio da face palatina dos
incisivos centrais superiores e borda incisal dos incisivos inferiores
Durante os movimentos mandibulares deve ocorrer desoclusão dos
dentes posteriores. Caso ocorra algum toque posterior, esses dentes
estão sujeitos a lesões cervicais, hipersensibilidade e outras
complicações.
51. DIAGNÓSTICO / AVALIAÇÃO
PRÍNCIPIOS DE OCLUSÃO A SEREM
CONSIDERADOS
Ao planejar qualquer caso de reabilitação, sejam laminados cerâmicos,
facetas, coroas totais, protocolos, enfim, deve-se sempre avaliar a
relação da face palatina do incisivo superior com a incisal do incisivo
inferior.
Para manter o equilíbrio busque sempre estabelecer a guia anterior
com toque somente em incisivos e a guia lateral com toque somente em
caninos. Isso irá garantir movimentos de protrusão e lateralidade mais
fluidos. Sem sobrecarga dental e muscular
52.
53. Quando ocorrem interferências oclusais, a incidência de forças
oblíquas sobre o dente resulta em compressão na região de fulcro
em um lado do dente e tração no lado oposto. As forças de tração
rompem as ligações químicas entre os cristais de hidroxiapatita.
Criam-se então espaços adicionais onde pequenas moléculas podem
penetrar e impedir o restabelecimento das ligações químicas entre os
cristais. Desta forma, a estrutura cristalina rompida seria mais
suscetível à dissolução química e às forças físicas como aquelas
oriundas da escovação.
LEE; EAKLE. J. Prosth. Dent. ,v.52, n.3, p.374,1984.
56. Devido à ausência de guias de desoclusão ou interferências
oclusais deflectivas que desviam a mandíbula da sua
trajetória normal, são geradas forças de atrição mais intensas.
Esse desgaste é comum com o avançar da idade, porém se
torna patológico quando ocorre precoce e rapidamente
57.
58. SUCESSO DA REABILITAÇÃO
ORAL
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
História medica e dental
completa
Exame clínico e fisico
detalhado
Avaliação da oclusão
Determinação da sequência
correta de
procedimentos
Execução dos
procedimentos
Literatura e evidências clínicas
Cuidado e avaliação contínua