A origem dos continentes e a teoria da deriva continental
1.
2. No início do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener desenvolveu uma
teoria chamada deriva continental, que originou os estudos sobre os movimentos
das placas tectônicas. Segundo essa teoria, os continentes atuais são originários
de um único e gigantesco continente que existiu há centenas de milhões de anos,
denominado Pangeia.
3. Wegener chegou a essa conclusão depois de observar, por exemplo, que a costa
leste da América do Sul parecia se encaixar na costa oeste do continente africano.
Além disso, alguns fósseis de animais e vegetais que viveram na mesma época,
há milhões de anos, foram encontrados tanto na América quanto na África e em
outros continentes.
4.
5. Há cerca de 230 milhões de anos, o continente Pangeia teria começado a se
dividir em dois grandes blocos: Laurásia e Gondwana. Esses blocos também
teriam
se afastado lentamente um do outro e se fragmentado. Esse processo, de milhões
de anos, teria dado origem aos atuais continentes.
No final da década de 1960, a ciência propôs a teoria das placas tectônicas para
explicar os movimentos dos continentes.
6. A Laurásia foi uma grande massa de continental localizada no hemisfério norte,
que se formou há cerca de 200 milhões de anos, composta pelas América do Norte
e Eurásia (Europa e Ásia)
7. Gondwana ou Gonduana incluía a maior parte das zonas de terra firme que hoje
constituem os continentes do hemisfério sul, incluindo a Antártida, América do
Sul, África, Madagáscar, Seicheles, Índia, Oceania, Nova Guiné, Nova Zelândia,
8.
9.
10. A litosfera (ou crosta terrestre) é composta de materiais rochosos, denominados
placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre o material do manto e movem-se
muito lentamente, cerca de alguns centímetros por ano, ora se aproximando, ora
se
afastando uma da outra.
11. Esse movimento é causado pelas correntes de convecção, por meio das quais os
materiais mais quentes do manto sobem para perto da base da litosfera. Ao
chegar, eles perdem calor e descem, dando lugar aos materiais mais quentes que
estão subindo.
As correntes causam o deslocamento das placas .
12. Os limites entre as placas tectônicas em movimento podem ser convergentes
(as placas se chocam e há colisão), divergentes (as placas se separam e se afastam)
ou transformantes (as placas atritam ao lado uma da outra). Esses movimentos
contribuem para a modificação contínua da superfície terrestre.
13.
14. Quando a placa tectônica sofre uma ruptura, o material do manto tende a escapar
por ela. Se esse material transborda até a superfície na forma de fragmentos de
rochas,
gases, lavas e cinzas, ocorre o fenômeno do vulcanismo, isto é, a erupção de
vulcões.
Quando um vulcão está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, como
emissão de gás e tremores, dizemos que ele é ativo. Vulcão inativo ou dormente
é aquele que não se encontra em atividade, mas que poderá entrar novamente
em erupção (e por isso costuma ser constantemente monitorado). Há também
vulcões extintos, ou seja, que provavelmente não entrarão em erupção.
15.
16. O território brasileiro está situado no centro da Placa Sul-Americana, portanto,
dis-
tante das áreas de choque das placas. Isso explica por que não existem atualmente
no Brasil vulcões que apresentem erupções .
Mas já ocorreram atividades vulcânicas, por exemplo, em Poços de Caldas (Minas
Gerais), no Atol das Rocas (Rio Grande do Norte) e no Arquipélago de Fernando
De Noronha (Pernambuco). Na região da Amazônia, há vulcões extintos que
podem estar entre os mais antigos do mundo .
17. Aprendemos desde sempre que no Brasil não existiam vulcões, mas na verdade
aqui encontra-se o vulcão mais antigo do mundo! A cerca de 2 Bilhões de anos a
região amazônica possuía diversos vulcões em atividade constante, sobretudo, nas
regiões dos Rios Tapajós e Xingu, e próximo ao município de Itaituba, Estado do
Pará.
Descoberto em 2002, o Vulcão Amazonas é um dos responsáveis pelo solo fértil e
pelas riquezas minerais da região, onde acredita-se que existam
depósitos gigantescos de ouro, segundo Pesquisadores do Instituto de Geociências
da USP.
18. Região de Poços de Caldas, Sul de Minas Gerais – Águas termais sulfurosas!
Poços de Caldas não está dentro de um antigo e enorme vulcão, mas em uma
região onde ocorreu diversas atividades e manifestações vulcânicas (podendo ter
existido inúmeros vulcões pequenos) conhecida como caldeira.
Atividade vulcânica em algumas regiões do Brasil possibilitou o nosso solo se
tornasse fértil .
19. Os terremotos ou abalos sísmicos ocorrem há bilhões de nos. Eles são vibrações
que acontecem a todo momento na crosta terrestre, causadas pelo movimento das
placas tectônicas.
Todos os dias ocorrem milhares de pequenos terremotos que as pessoas não
percebem vibrações são mais intensas, podem provocar transformações nas
paisagens, grande destruição e, em áreas muito habitadas, a morte de muitas
pessoas e muitos seres vivos.
Os abalos sísmicos são registrados por equipamentos conhecidos como
sismógrafos. Graças a esses equipamentos e com base em estudos sobre os
movimentos das placas tectônicas, é possível estimar onde existe maior risco de
terremotos e buscar prevenir a população contra possíveis tragédias.
20.
21.
22. Os tsunamis (termo em japonês) ou maremotos (termo de origem latina) são ondas
gigantes que podem se propagar em velocidade superior a 800 km/h. Esses
movimentos ou tremores que ocorrem no fundo dos oceanos ,
Em grandes profundidades, as ondas viajam em altas velocidades, mas não têm
altura significativa. Quando chegam próximo à costa, em áreas de águas rasas, os
tsunamis perdem velocidade, mas ganham altura: algumas ondas podem alcançar
20 metros, causando enorme destruição.