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ENSAIOS ( Granulometria )
Prof. Me. Rainy Soares
Granulometria
• A granulometria é uma propriedade que
reflete a distribuição dos tamanhos dos
grãos de um agregado, ou seja,
determinam-se as porcentagens de uma
amostra que pertence a uma determinada
faixa granulométrica, de acordo com o
tamanho dos grãos.
• A distribuição granulométrica é
determinada por meio de um ensaio
descrito na NBR 7217, que consiste no
peneiramento de uma amostra de
material.
Objetivo
• Caracterizar os agregados quanto ao
tamanho e à distribuição de suas
partículas.
• Peneiras: São elementos com molduras
com uma determinada malha em que
parte do agregado ficará retida.
Malha da peneira: É a
separação (L) livre entre os
arames da malha.
• A composição granulométrica tem grande
influência nas propriedades das
argamassas e concretos.
• Determinação: É determinada através de
peneiramento, através de peneiras com
determinada abertura constituindo uma
série padrão.
• A granulometria de um agregado tem
grande influência sobre a qualidade dos
concretos e argamassas, tanto no estado
plástico (trabalhabilidade), como após
endurecido (resistência )
DEFINIÇÕES
• Composição Granulométrica -
proporção relativa das massas dos
diferentes tamanhos dos grãos que
constituem o agregado, expressa em
percentagem.
• Percentagem retida - percentagem em
massa, em relação à amostra total do
agregado, que fica retida numa
determinada peneira, tendo passado pela
peneira da série normal ou intermediária
imediatamente superior.
• Percentagem retida acumulada - soma
das percentagens retidas nas peneiras de
abertura de malha maior e igual a uma
determinada peneira.
• Curva granulométrica - representação
gráfica das percentagens retidas
acumuladas em cada peneira em relação
à dimensão da abertura de sua malha. A
percentagem retida acumulada é
representada em escala natural
(ordenada) e a abertura da peneira em
escala logarítmica (abscissa).
• Dimensão máxima característica -
grandeza correspondente à abertura
nominal, em milímetro, da malha da
peneira da série normal ou intermediária,
na qual o agregado apresenta uma
percentagem retida acumulada, em
massa, igual ou imediatamente inferior a
5%.
Dimensão máxima característica = 2,4mm
• Módulo de finura - soma das
percentagens retidas acumuladas em
massa de agregado, em todas as peneiras
da série normal, dividida por 100.
APARELHAGEM
• balança com resolução de 0,1% da massa
da amostra;
• estufa;
• agitador mecânico (facultativo);
• bandejas;
• escova ou pincel;
• peneiras + tampa e fundo.
• Peneiras:
RESULTADO
EXEMPLO
Peneiras	
#mm M.	RET %	RET %RET.	ACU
4,8 125 25,15 25,15
2,4 15 3,02 28,17
1,2 50 10,06 38,23
0,6 115 23,14 61,37
0,3 150 30,18 91,55
0,15 32 6,44 97,99
FUNDO 10 2,01 100,00
TOTAL 497 100,00
Peneiras
#mm M. RET % RET
%RET.
ACU
31,5 18 1,01 1,01
25 78 4,36 5,37
19 980 54,81 60,18
12,5 350 19,57 79,75
9,5 283 15,83 95,58
6,3 50 2,80 98,38
FUNDO 29 1,62 100,00
TOTAL 1788 100,00
DMC:__________________
MF:____________________
DMC:__________________
MF:____________________
Calcule a tabela de granulometria encontre o DMC e o MF de cada tabela.
1,01
5,37
60,18
79,75
95,58
98,38
100,00
MASSA UNITÁRIA
Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu
volume sem compactar, considerando-se também os vazios entre os
grãos.
É utilizada para transformar massa em volume e vice-versa. Massa
unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume
compactado segundo um determinado processo, considerando-se
também os vazios entre os grãos.
Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição
destes.
FINALIDADE
• Utilizado na transformação de massa para
volume com vazios entre os grãos de
agregados.
AMOSTRA
• a. Separar amostra com
aproximadamente 150 % do volume do
recipiente de ensaio. b. Secar em estufa a
(105 ± 5°) °C.
EQUIPAMENTOS E
ACESSÓRIOS
Procedimento
CÁLCULO DA MASSA
UNITÁRIA
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE
MATERIAL PULVERULENTO
(NBR NM 46:2003)
• O método permite determinar, por
lavagem, a quantidade de material mais
fino que a abertura da malha da peneira
de 0,075 mm presente nos agregados
graúdos ou miúdos.
EQUIPAMENTOS
a. Balança com resolução de 0,1 g ou 0,1% da massa da
amostra.
b. Peneiras de 0,075 mm e 1,18 mm.
c. Recipiente para agitação do material.
d. Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de
100 a 110 °C.
e. Dois béqueres de vidro transparente.
f. Haste para agitação.
PROCEDIMENTO
a. Secar a amostra em estufa (100°C a 110°C) até ma ssa constante
(aproximadamente 24 horas) e registrar a massa (A), conforme Tabela 1.
b. Colocar a amostra no recipiente e adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra
vigorosamente até que o material pulverulento fique em suspensão.
c. Imediatamente, escoar a água de lavagem sobre as peneiras, colocadas em
ordem de diâmetro crescente, de baixo para cima.
d. Adicionar uma segunda quantidade de água ao recipiente, agitar e verter a
água sobre as peneiras.
e. Repetir a operação até que a água de lavagem fique clara, comparando-se
visualmente a sua limpidez com uma água limpa, usando os dois béqueres.
f. Retornar todo o material retido nas peneiras sobre a amostra lavada. g. Secar o
agregado lavado em estufa e determinar a massa restante (B).
h. Calcular o teor de material pulverulento do agregado (m):
MASSA ESPECÍFICAAPARENTE
DO AGREGADO MIÚDO
Balança com sensibilidade
de 0,1 g;
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Pipeta;
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Estufa;
Procedimento:
• Secar a amostra em estufa a 110ºC, até constância de
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• Pesar 500 g de agregado miúdo; - Colocar água no
frasco Chapman, até a marca de 200 cm3 ;
• Introduzir cuidadosamente as 500 g de agregado no
frasco, com auxílio de um funil;
• Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos
circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as
paredes do frasco não devem ter grãos aderidos);
• Fazer a leitura final do nível da água, que representa o
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  • 1. ENSAIOS ( Granulometria ) Prof. Me. Rainy Soares
  • 2. Granulometria • A granulometria é uma propriedade que reflete a distribuição dos tamanhos dos grãos de um agregado, ou seja, determinam-se as porcentagens de uma amostra que pertence a uma determinada faixa granulométrica, de acordo com o tamanho dos grãos.
  • 3. • A distribuição granulométrica é determinada por meio de um ensaio descrito na NBR 7217, que consiste no peneiramento de uma amostra de material.
  • 4. Objetivo • Caracterizar os agregados quanto ao tamanho e à distribuição de suas partículas.
  • 5.
  • 6.
  • 7. • Peneiras: São elementos com molduras com uma determinada malha em que parte do agregado ficará retida. Malha da peneira: É a separação (L) livre entre os arames da malha.
  • 8.
  • 9. • A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas e concretos. • Determinação: É determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão.
  • 10. • A granulometria de um agregado tem grande influência sobre a qualidade dos concretos e argamassas, tanto no estado plástico (trabalhabilidade), como após endurecido (resistência )
  • 11. DEFINIÇÕES • Composição Granulométrica - proporção relativa das massas dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em percentagem.
  • 12. • Percentagem retida - percentagem em massa, em relação à amostra total do agregado, que fica retida numa determinada peneira, tendo passado pela peneira da série normal ou intermediária imediatamente superior.
  • 13. • Percentagem retida acumulada - soma das percentagens retidas nas peneiras de abertura de malha maior e igual a uma determinada peneira.
  • 14. • Curva granulométrica - representação gráfica das percentagens retidas acumuladas em cada peneira em relação à dimensão da abertura de sua malha. A percentagem retida acumulada é representada em escala natural (ordenada) e a abertura da peneira em escala logarítmica (abscissa).
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. • Dimensão máxima característica - grandeza correspondente à abertura nominal, em milímetro, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%.
  • 21.
  • 23.
  • 24. • Módulo de finura - soma das percentagens retidas acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal, dividida por 100.
  • 25.
  • 26. APARELHAGEM • balança com resolução de 0,1% da massa da amostra; • estufa; • agitador mecânico (facultativo); • bandejas; • escova ou pincel; • peneiras + tampa e fundo.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Peneiras #mm M. RET % RET %RET. ACU 4,8 125 25,15 25,15 2,4 15 3,02 28,17 1,2 50 10,06 38,23 0,6 115 23,14 61,37 0,3 150 30,18 91,55 0,15 32 6,44 97,99 FUNDO 10 2,01 100,00 TOTAL 497 100,00 Peneiras #mm M. RET % RET %RET. ACU 31,5 18 1,01 1,01 25 78 4,36 5,37 19 980 54,81 60,18 12,5 350 19,57 79,75 9,5 283 15,83 95,58 6,3 50 2,80 98,38 FUNDO 29 1,62 100,00 TOTAL 1788 100,00 DMC:__________________ MF:____________________ DMC:__________________ MF:____________________ Calcule a tabela de granulometria encontre o DMC e o MF de cada tabela.
  • 39. Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem compactar, considerando-se também os vazios entre os grãos. É utilizada para transformar massa em volume e vice-versa. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume compactado segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único agregado ou com uma composição destes.
  • 40. FINALIDADE • Utilizado na transformação de massa para volume com vazios entre os grãos de agregados.
  • 41. AMOSTRA • a. Separar amostra com aproximadamente 150 % do volume do recipiente de ensaio. b. Secar em estufa a (105 ± 5°) °C.
  • 45. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL PULVERULENTO (NBR NM 46:2003)
  • 46. • O método permite determinar, por lavagem, a quantidade de material mais fino que a abertura da malha da peneira de 0,075 mm presente nos agregados graúdos ou miúdos.
  • 47. EQUIPAMENTOS a. Balança com resolução de 0,1 g ou 0,1% da massa da amostra. b. Peneiras de 0,075 mm e 1,18 mm. c. Recipiente para agitação do material. d. Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 a 110 °C. e. Dois béqueres de vidro transparente. f. Haste para agitação.
  • 48. PROCEDIMENTO a. Secar a amostra em estufa (100°C a 110°C) até ma ssa constante (aproximadamente 24 horas) e registrar a massa (A), conforme Tabela 1. b. Colocar a amostra no recipiente e adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra vigorosamente até que o material pulverulento fique em suspensão. c. Imediatamente, escoar a água de lavagem sobre as peneiras, colocadas em ordem de diâmetro crescente, de baixo para cima. d. Adicionar uma segunda quantidade de água ao recipiente, agitar e verter a água sobre as peneiras. e. Repetir a operação até que a água de lavagem fique clara, comparando-se visualmente a sua limpidez com uma água limpa, usando os dois béqueres. f. Retornar todo o material retido nas peneiras sobre a amostra lavada. g. Secar o agregado lavado em estufa e determinar a massa restante (B). h. Calcular o teor de material pulverulento do agregado (m):
  • 49.
  • 50.
  • 52. Balança com sensibilidade de 0,1 g; Frasco Chapman; - Espátula; Funil; Pipeta; Pá; Estufa;
  • 53. Procedimento: • Secar a amostra em estufa a 110ºC, até constância de peso; • Pesar 500 g de agregado miúdo; - Colocar água no frasco Chapman, até a marca de 200 cm3 ; • Introduzir cuidadosamente as 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil; • Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as paredes do frasco não devem ter grãos aderidos); • Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo agregado (L); • Repetir o procedimento.
  • 54.