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RAFAEL SANTOS ADRIANO




PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E
          PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS




                    FLORIANÓPOLIS
                      JUNHO 2011
RAFAEL SANTOS ADRIANO




PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E
          PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS




                              Trabalho de Conclusão de Curso
                              apresentado ao Curso de Graduação
                              em Administração de Empresas da
                              Faculdade de Ciências Sociais de
                              Florianópolis, como   requisito à
                              obtenção do título de Bacharel em
                              Administração.




           Orientador: MSc. Gustavo Gomes Bublitz




                      FLORIANÓPOLIS
                        JUNHO 2011
FOLHA DE APROVAÇÃO




Rafael Santos Adriano



Planejamento estratégico da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios
para Todos




Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em
Administração de Empresas da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis,
como requisito à obtenção do título de Bacharel em Administração, submetido à
Banca Examinadora e considerado aprovado em __/__/___.




        _____________________________________________________
                         MSc. Gustavo Gomez Bublitz
                            Orientador - Cesusc




        _____________________________________________________
                        Prof. MSc. Cláudia Rita Petrus
                         Membro da Banca - Cesusc
Dedico esse trabalho primeiramente a Deus que
me deu saúde e a oportunidade de estudar.
Dedico também principalmente aos meus pais
que são as minhas referências e meus melhores
amigos, onde sempre me incentivavam a buscar
conhecimento e crescimento na vida. Dedico
também este trabalho a minha esposa Flávia
Vieira, e a todos os meus colegas que me
acompanharam em toda minha trajetória na
faculdade e nos momentos que compartilhamos.
AGRADECIMENTOS




Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de poder estudar e
de batalhar para alcançar todos os meus sonhos e objetivos.
Agradeço também aos meus pais, Nilson e Elizabeth, que são o meu herói e heroína
da minha vida. A minha esposa Flávia, e a minha sócia e grande amiga Aline
Pascale Palma, agradeço do fundo do meu coração a todos, por terem paciência e
compreensão comigo durante esse período acadêmico.
Obrigado aos meus amigos, que me deram apoio em todas as dificuldades
acadêmicas e profissionais, especialmente ao meu amigo Thiago dos Santos da
Silva, Conrado A. Laurindo, Saulo Messias e Bruno Dutra Vieira que foram muito
importantes durante essa minha trajetória na faculdade.
Meus agradecimentos a todos os meus professores que dividiram um pouco de suas
experiências comigo, e especialmente agradeço ao professor Gustavo Gomez
Bublitz, que se tornou uma referência de profissional a ser seguido por mim, além de
ser um grande amigo que levarei para toda a minha vida.
E também agradeço a todas as pessoas que direta ou diretamente colaboraram para
o meu crescimento profissional e pessoal, e para a realização deste trabalho.


Muito obrigado.
RESUMO



O trabalho acadêmico de conclusão de curso buscou planejar e elaborar
estrategicamente os processos e as ações principais variáveis dos pilares que
sustentam as relações institucionais e mercadológicas com os mercados da
empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios Para Todos, tendo como
objetivo desse trabalho acadêmico de conclusão de curso propor a implantação do
planejamento estratégico da empresa WorkPar, baseados nos princípios da análise
de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H O sucesso futuro da empresa WorkPar – Redes e
Parcerias de Negócios para Todos, relaciona-se com o que elas faz no presente e o
que ela aprendeu pelo passado, proporcionando às empresas, a possibilidade de
alcance de objetivos e metas de forma organizada, com foco de atuação ajustado,
equipe preparada a superação de novos desafios, para o crescimento institucional e
mercadológico da organização. De forma com que se utilizem profissionais
capacitados e com técnicas adequadas a empresa poderá se apresentar ao
mercado mais eficiente e competitivo perante seus concorrentes e se diferenciando
no seu ramo de atuação, possibilitando a abrir novas portas para grandes parcerias.




Palavras chave: Planejamento, Estratégia, Competitividade, S.W.O.T, 5W2H
ABSTRACT




The academic work of completing the course sought to strategically plan and develop
the processes and actions main variables of the pillars supporting the institutional
relations and marketing company with markets WorkPar - Network and Business
Partners For All, with the aim of this scholarly work completion of course propose the
implementation of the strategic planning WorkPar, based on the principles of SWOT
analysis and the tool 5W2H the future success of the company WorkPar - Network
and Business Partners for All, is related to what they do at present and what she
learned from the past, offering companies the possibility of achieving goals and
objectives in an organized, focused set of performance, the team prepared to new
challenges for the growth of institutional and marketing organization. In order to use
that trained professionals with appropriate technical company can present to the
market more efficient and competitive against its competitors and differentiating
themselves in their field of expertise, enabling to open new doors to great
partnerships.




Keywords: Planning, Strategy, Competitiveness, S.W.O.T, 5W2H
LISTA DE SIGLAS




S.W.O.T – Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats)

5W2H – O quê (What), Quem (Who), Pra Quem (For who), Quando (When), Onde
(Where), Por quê (Why) e Como (How)
LISTA DE FIGURA



Figura 1: Organograma WorkPar .............................................................................. 27
Figura 2: Elementos do ambiente externo ................................................................. 30
Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva ............................ 43
Figura 4: Modelo do processo Estratégico ................................................................ 51
Figura 5: Ciclo de vida do setor ................................................................................. 53
Figura 6: Missão da empresa .................................................................................... 56
Figura 7: Conceituação geral da função controle ...................................................... 64
LISTA DE TABELAS


Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos ....... 21
Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos ............................................. 31
Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter .......................................................... 32
Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis ....................................................... 45
Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis .................................................... 46
Tabela 6 – Matriz S.W.O.T. ....................................................................................... 48
Tabela 7: Exemplo da repartição dos quadrantes da matrizz de S.W.O.T ................ 79
Tabela 8: Primeiro quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................. 82
Tabela 9: Segundo quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................ 85
Tabela 10: Terceiro quadrante da matriz de S.W.O.T ............................................... 88
Tabela 11: Apresentação dos resultados entre o cruzamento dos fatores ................ 93
Tabela 12: Tabela baseada no conceito 5W2H CONSONNI (2005) ......................... 96
SUMÁRIO



1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA .................................. 13
1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar .................................................. 14
1.1.2 Pergunta da pesquisa ................................................................................. 14
1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo Geral.............................................................................................. 14
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 15
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15
1.4 ESTRUTURA CAPITULAR .............................................................................. 16
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................. 17
2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 18
2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo ..................................................... 18
2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................... 19
2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS ...................................................... 20
2.3.1 E-deas .......................................................................................................... 22
2.4 FORÇA DE TRABALHO .................................................................................. 23
2.5 CLIENTES E MERCADOS .............................................................................. 23
2.6 FORNECEDORES E INSUMOS ...................................................................... 24
2.7 SOCIEDADE .................................................................................................... 24
2.8 PARTES INTERESSADAS .............................................................................. 25
2.9 AMBIENTE COMPETITIVO ............................................................................. 25
2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS ........................................................................ 25
2.11 ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................... 26
2.12 ORGANOGRAMA .......................................................................................... 27
3 REVISÃO TEÓRICA........................................................................................... 28
3.1 CONCEITOS PRELIMINARES ........................................................................ 28
3.1.1 Estratégia ..................................................................................................... 28
3.1.2 Análise do Geral do Ambiente ................................................................... 29
3.1.3 Análise do setor .......................................................................................... 31
3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes: .................................................................................... 33
3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores: ...................................................................... 34
3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores: ...................................................................... 34
3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos: ............................................................................. 36
3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes: ..................................................... 36
3.1.4 Vantagem Competitiva ............................................................................... 37
3.1.5 Retorno Acima da Média ............................................................................ 38
3.1.7 Planejamento Estratégico .......................................................................... 39
3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T ..................................................................................... 41
3.2.1 Ambiente Externo ....................................................................................... 42
3.2.2 Ambiente Interno ......................................................................................... 43
3.2.3 Matriz de S.W.O.T ........................................................................................ 47
3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA...................................................................... 51
3.3.1 Missão .......................................................................................................... 54
3.3.2 Visão ............................................................................................................ 56
3.3.3 Valores ......................................................................................................... 58
3.3.4 Objetivos ...................................................................................................... 58
3.3.5 Metas ............................................................................................................ 61
3.3.6 Ações estratégicas ..................................................................................... 62
3.4 CONTROLE E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGICA............................................. 64
3.4.1 5W2H ............................................................................................................ 65
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 67
4.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA.................................................................... 67
4.2 DEFINIÇÃO DO UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA ............................ 69
5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO ........................ 70
5.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ............................................................... 70
5.1.1 Oportunidades de Melhorias ...................................................................... 70
5.1.2 Forças .......................................................................................................... 71
5.1.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 72
5.1.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 72
5.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO .............................................................. 73
5.2.1Oportunidades.............................................................................................. 73
5.2.2 Ameaças ...................................................................................................... 74
5.2.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 75
5.2.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 76
6 PROPOSIÇÃO DE UM PLANO ABORDANDO ESTRATÉGIAS E SUGESTÕES
............................................................................................................................... 77
6.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ......................................................................... 77
6.1.1 A Missão Da WorkPar É: ............................................................................ 77
6.1.2 A Visão Da WorkPar É: ............................................................................... 78
6.1.3 Os Valores Da WorkPar São: ..................................................................... 78
6.2 MATRIZ DE S.W.O.T ....................................................................................... 79
6.3 CONTROLE E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA ............................................... 94
7 SUGESTÕES DE MELHORIAS ......................................................................... 98
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 99
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 101
13




1 INTRODUÇÃO




           Neste   capítulo   será   apresentado     a   contextualização    do   tema   e
problemática, dos objetivos geral e específicos, justificativa e estrutura capitular.




1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA




           Um dos fatores relevantes da administração que muitas empresas pecam
independentes do seu porte é a ausência de planejamento estratégico que é um
diferencial competitivo importantíssimo para se destacar perante as outras empresas
que atuam no mesmo segmento.
           Planejar estrategicamente implica em identificar e fazer uma profunda
reflexão sobre todos os fatores organizacionais da empresa e, além disso, ela precisa
estar disposta a promover as mudanças de melhorias necessárias para o seu
crescimento.
           A metodologia tradicional, clássica, ensinada pelos gurus da administração,
apresenta certa complexidade na aplicação, especialmente para as micro e pequenas
empresas que na maioria das vezes não tem a cultura de planejamento desenvolvida,
não tem recursos suficientes para investimentos em curto prazo e não tem tempo
para recuperação de caixa com o que precisará ser implementado.
           Estudo de mercado, análise da competitividade, verificação das ameaças e
das oportunidades de melhoria, são alguns dos parâmetros para o plano de ação e
para definição de objetivos e metas para a organização.
           O planejamento estratégico é uma ferramenta gerencial, que necessita de
continuidade na sua aplicação, de acompanhamento das metas e seu sucesso
depende do envolvimento de toda a empresa. A sensibilização começa pelas
lideranças da empresa e se isso não acontecer, o planejamento ficará sem
responsáveis e sem propósito.
14




1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar



          A WorkPar desenvolve e articula negócios em rede, com espírito de
cooperação estratégica entre os parceiros e integrantes, para que todos tenham as
mesmas oportunidades de alcançar seus objetivos e resultados.
          No portfólio da empresa estão produtos específicos para atendimento as
micro e pequenas empresas, bem como consultorias para empresas de maior porte,
focadas na expansão de mercado.
          Com este foco, a ausência do planejamento estratégico na WorkPar, pode
gerar uma desordem organizacional, devido as conseqüências negativas de curto
prazo, onde este trabalho propõe a realização do planejamento estratégico na
empresa, com um horizonte de curto e médio prazo, mais adequado aos negócios da
empresa e ao ambiente em que ela está inserida.
          Considera-se neste trabalho o curto prazo sendo até 12 meses e médio
prazo até 24 meses.


1.1.2 Pergunta da pesquisa



          Ante ao exposto, pergunta-se: Qual a viabilidade de implantação do
planejamento estratégico na WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos,
buscando à melhoria da gestão organizacional?




1.2 OBJETIVOS



1.2.1 Objetivo Geral



          Elaborar o planejamento estratégico para a empresa WorkPar – Redes e
Parcerias de Negócios para Todos.
15




1.2.2 Objetivos Específicos



         Realizar análise dos ambientes interno e externo da empresa
           WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, mediante a matriz
        de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H;
         Elaborar a missão, visão e valores para WorkPar – Redes e Parcerias de
        Negócios para Todos, e verificar se estão de acordo com o foco de atuação
        definido;
         Desenvolver plano de ações de curto e médio prazo com estratégias
        e metas factíveis em um horizonte de até 24 meses;




1.3 JUSTIFICATIVA




          As motivações que justificam o desenvolvimento deste trabalho de
conclusão de curso iniciam na a importância da elaboração do planejamento
estratégico para a empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, a
fim de que a empresa tenha mais claro aonde deseja chegar e qual o caminho que irá
escolher para alcançar este objetivo.
          Ainda como motivação para o trabalho está o desenvolvimento de
estratégias que elevem as ações da empresa para níveis menos operacionais, mais
objetivas e adequadas para uma micro empresa.
          Neste trabalho, as questões organizacionais da empresa estudada,
aparecerão diretamente como pontos cruciais a serem desenvolvidos para o alcance
dos resultados corporativos estabelecidos.
          A    metodologia    utilizada   neste   trabalho   de   desenvolvimento   de
planejamento estratégico da WorkPar propõe aplicação de conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo da faculdade, com destaque para planejamento estratégico e no
plano de ação.
           O planejamento estratégico proposto irá considerar o porte e o tempo de
vida da empresa, no que diz respeito à complexidade da metodologia aplicada, porém
16




irá fazer uma profunda reflexão sobre cada aspecto relevante no contexto empresarial
da WorkPar.




1.4 ESTRUTURA CAPITULAR




          Este trabalho está organizado em cinco capítulos:
          No primeiro encontra-se a introdução, composta da contextualização do
tema e do problema, os objetivos, gerais e específicos, a justificativa e a organização
da pesquisa.
          No segundo, está a caracterização da empresa através de seu perfil, que
contém as características básicas do local estudado e o diagnóstico organizacional.
          O terceiro capítulo é composto pela revisão teórica, onde são apresentados
os seguintes tópicos: conceitos preliminares, análise de S.W.O.T e controle e
execução da estratégia.
          No quarto capítulo será apresentada a metodologia aplicada para o
delineamento de pesquisa e a definição do universo e amostra da pesquisa.
          No quinto capítulo, apresenta-se a descrição e análise dos dados e suas
interpretações de acordo com a realidade da empresa WorkPar.
          No sexto capítulo apresentam-se a missão, visão e valores da WorkPar,
como também a aplicação da matriz de S.W.O.T, demonstrando os indicadores
mediante os cruzamentos desta matriz. Conseqüentemente, será apresentado o
controle e execução da estratégia utilizando a ferramenta 5W2H.
          No sétimo e oitavo capítulo estão às sugestões de melhorias e
considerações finais respectivamente e por fim, referências bibliográficas.
17




2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA




          Este capítulo aborda os aspectos referentes à organização descritos sobre
a caracterização e a descrição da empresa. As informações apresentadas a seguir,
foram obtidas mediante informações internas da organização.
18




2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO




          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu para se
tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e comercial de
empresas de todos os segmentos e portes.
          Para isso, a WorkPar traz ao mercado brasileiro, consultoria, programas de
desenvolvimento empresarial e projetos para a formação de redes estratégicas e para
a expansão de mercado em qualquer estado do Brasil.
          Com soluções objetivas e direcionadas de acordo com o negócio e o porte
da empresa, a WorkPar apóia as empresas e instituições brasileiras no seu
desenvolvimento por meio de implementação e melhorias de processos e ferramentas
de gestão para o alcance dos resultados desejados.
          Planejamento, articulação de negócios e execução de ações estratégicas
são os principais instrumentos de trabalho da WorkPar em parceria com as empresas.




2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo



          Hoje em dia muitas companhias estão familiarizadas com a idéia de
“declarações da missão” como uma articulação da visão do negócio. A declaração da
missão proderá definir o propósito do negócio e seus limites e suas aspirações
(CHRISTOPHER 1992).
          Encontrar organizações que possuem esta declaração para o negócio
como um todo e seus componentes-chave. O que algumas companhias descobriram
é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da declaração da missão de
serviço do cliente.(CHRISTOPHER 1992, p. 192)
          A WorkPar – Rede e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu no ano de
2010 para se tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e
comercial de empresas de todos os segmentos e portes.
          O principal aspecto do ambiente competitivo da empresa alvo de estudo
deste trabalho, é a definição de consultoria, não como conceito, mas como tipo de
serviço a ser oferecido, pois esta expressão está muito comum no cotidiano
19




empresarial, mercadológico e significa a aplicação de vários tipos de serviços, em
todos os segmentos, para todos os tipos de empresas.
          Neste sentido, a WorkPar definiu um produto específico, formatado para
alcançar uma fatia de mercado desassistida, que são as micro e pequenas empresas
de Santa Catarina. Este produto, na realidade é um programa que oferece 4 (quatro)
categorias de serviços essenciais. Ele chama-se E-DEAS e tem como essência a
formação de uma rede de negócios.
          A WorkPar propõe as empresas a expansão de mercados, seja por meio
do E-DEAS ou por outro projeto de crescimento empresarial.




2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO




      A história da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos começou
a partir de um desejo de liberdade empresarial e profissional, aonde, por mais
“romântico” que pudesse ser seu objetivo mercadológico, ele seria aplicado na prática
e acreditassem ou não, este sonho tinha estratégias e foco estabelecidos.
      Em 2010 a sócia-fundadora Aline Pascale, Bacharel e Publicidade e
Propaganda e especialista em Gestão Empresarial e Marketing, saiu da empresa
aonde era funcionária e criou a WorkPar.
      Com essência absolutamente empreendedora, a WorkPar logo ganhou mais
sócios e parceiros que tem consciência e as melhores características cooperativas,
possuem    o   envolvimento   e   comprometimento    necessário   para      cumprir   os
compromissos e alcançar os objetivos.
      Ao longo dos meses e das tentativas, a WorkPar conseguiu definir melhor seu
foco, portfólio, público-alvo e estratégias, porém a aplicação destas questões ainda
mutantes, adaptáveis e ajustáveis até atingirem a maturidade dos processos
necessários.
20




2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS




          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, é estruturada da
seguinte forma:


       1. Planejamento e Negócios
       2. Desenvolvimento Organizacional
       3. Desenvolvimento Humano e Profissional
       4. Projetos e Empreendedorismo
       5. Administrativo Financeiro (área meio)


          Cada uma destas cinco partes se caracteriza em uma área de negócios
que tem seu próprio portfólio orientado pelo foco único da empresa, que é:


        Desenvolver empresas e suas possibilidades de negócios para expansão
          de mercado e evolução de resultados.


          Esta definição auxiliou ainda, outra definição da empresa, que foi a de que
aspectos estariam e evidencia no seu trabalho. Assim, comunicação, capacitações,
pessoas e processos, se tornaram a base do seu portfólio atual.
          A seguir, estão relacionados os temas de consultorias e treinamentos
elaborados pela empresa e o programa de desenvolvimento de micro e pequenas
empresas, desenvolvido pela WorkPar.
21




                          PRODUTOS/SERVIÇOS WORKPAR
    Áreas de                Serviços (consultorias e treinamentos abertos e in
    negócios                                    company)
                         Desenvolvimento e acompanhamento do programa de estágio;
 Desenvolvimento         Desenvolvimento de Estágio;
Humano e Pessoal         Desenvolvimento Humano e Profissional em empresas inovadoras;
                         Desenvolvimento de líderes na pequena e média empresa;
                         Desenvolvimento de equipes na pequena e média empresa;
                         Desenvolvimento de liderança na geração “Y”;
                         Um estranho ninho. Aprendendo com as diferenças (inserção de
                          deficientes intelectuais nas empresas);
                         Estruturação de Sistema de encaminhamento de estudantes ao mercado
                          de trabalho por meio do estágio ou emprego – voltado para instituições de
                          ensino.
                          Segurança do Trabalho
                         Formação e treinamento de Brigada de Emergência;
Desenvolvimento          CIPA: Comissão interna e prevenção de acidentes;
                         Curso de auditor interno;
 Organizacional          Prevenção e combate de incêndio;
                         Primeiros socorros;
                         NR10;
                         Treinamento de Guincheiros.
   Projetos e            Elaboração de projetos e captação de recursos públicos;
Empreendedorismo         Gestão Documental nas empresas.
                        Comunicação e marketing para micro e pequenas empresas;
   Gestão de            Noções e praticas de planejamento estratégico para empresas de
                          pequenos portes;
    Negócios
                        Relações com o mercado para a competitividade;
                        Expansão de negócios estaduais e interestaduais.
Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos
Fonte: Autor (2011)




            Os produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos
apresentados na tabela 1 são realizados conforme processos de negócios
devidamente      estruturados,     mapeados       e   disseminados        entre   os    sócios        e
colaboradores da empresa.
            Todas as áreas oferecem serviços nas modalidades consultorias/projetos e
treinamentos com o objetivo de disseminar as informações sem criar dependências do
cliente com a empresa.
            A WorkPar oferece os serviços de consultoria para as empresas com o
intuito de desenvolver uma rede de parcerias entre empresas como o mesmo objetivo.
            A seguir será apresentado o programa E-DEAS desenvolvido pela empresa
WorkPar, voltado para empresas de micro e pequeno porte.
22




2.3.1 E-deas



          É um programa associativo criado pela WorkPar com o objetivo essencial
de apoiar o desenvolvimento contínuo de empresas de menor porte, onde
disponibiliza ferramentas de gestão que atendem necessidades do dia-a-dia das
empresas, que são de fácil acesso tanto financeiro, como operacional.
          O programa tende a formar uma rede empresarial de apoio e fortalecimento
dos relacionamentos comerciais, onde sistematiza e potencializa negociações de
compra e venda de serviços, produtos e matérias primas entre os parceiros
integrantes do programa.
          O publico alvo do E-DEAS são empresas de micro e pequeno porte, que
precisam de serviços essenciais para o seu dia-a-dia, para a gestão e o
desenvolvimento dos negócios, mas que não tem recursos suficientes para
contratação de consultorias.
          Os serviços oferecidos se dividem nas quarto categorias seguintes:


        Categoria 1:
          Educação corporativa: cursos, treinamentos, capacitações e palestras,
captação de fornecedores;
        Categoria 2:
          Eventos:feiras, encontros e reuniões de negócios entre os associados;
        Categoria 3:
          Serviços: criação e layout (design e publicidade), mídia, publicidade
promocional;
        Categoria 4:
          Recrutamento e seleção de colaboradores e estagiários;


          As vantagens oferecidas para os integrantes do programa E-DEAS são as
mais variadas e vantajosas, entretanto cita-se as informações e serviços que auxiliam
os negócios da empresa, capacitações para enfrentar um ambiente mais competitivo,
divulgação de produtos e serviços para outras empresas, integrar uma rede
colaborativa de negócios que facilitam o desenvolvimento e crescimento dos negócios
23




da empresa por meio da troca de experiências e informações e preparar a empresa
para a possibilidade de novos negócios.
          Os benefícios colhidos para os integrantes do programa E-DEAS destaca-
se como sendo o acesso a serviços essenciais mais baratos e acessível a realidade
das micro e pequenas empresas, oferece a qualidade necessária para cumprir os
objetivos da empresa e oferece agilidade com entregas em curto prazo.




2.4 FORÇA DE TRABALHO




          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, tem sua força de
trabalho composta por colaboradores e sócios da organização.
          Sua equipe tem 5 sócios, 3 colaboradores diretos e 3 indiretos e todos
participam da estruturação de processos, divulgação da empresa e captação de
clientes e negócios.




2.5 CLIENTES E MERCADOS




          Os clientes da WorkPar são pequenas e medias empresas que necessitam
de auxílio para crescer como organização e no seu segmento. Para atender esta
necessidade, o desenvolvimentos da expansão dos seus negócios dentro das suas
condições, a WorkPar criou o Programa E-DEAS que tem seu público como as micros
e pequenas empresas.
          De acordo com a sua Missão, a WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios
para Todos, trabalha para firmar parcerias que contribuam para o desenvolvimento
das empresas de todos os segmentos e portes, visando sempre soluções objetivas e
direcionadas. Desta forma, o negócio da WorkPar se consolida com a articulação de
negócios em rede cooperativa e no desenvolvimento empresarial institucional e
mercadológico.
24




2.6 FORNECEDORES E INSUMOS




          Identificam-se como pontos fracos da WorkPar a necessidade de ter um
processo de aquisição adequado para que possa fazer comparação de preços entre
os fornecedores e a avaliação do fornecedor que entregou o produto e/ou serviço,
fazendo dessa maneira um índice para ter uma avaliação dos fornecedores potenciais
e daqueles que precisam ser feito uma capacitação para melhoria dos seus produtos
e/ou serviços.
          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, por ser uma
micro empresa e muito jovem no mercado, ainda não tem definidos seus fornecedores
potenciais, entretanto, suas necessidades são atendidas por fornecedores locais,
adotando sempre o fator custo benefício.




2.7 SOCIEDADE




          A sociedade é atendida pela WorkPar com a promoção de ações
importantes de parceiros e isto é visto como uma oportunidade de negócios para a
empresa. Enquanto ameaças neste quesito, a empresa ainda não identificou
nenhuma e procura ser parceira de ações escolhidas a fim de relacionar sua marca e
imagem a fatores de ganhos sociais.
          As colocações acima, materializam-se com a parceria recém formada com
o Instituto Lixo Zero Brasil, a fim de promovê-lo, bem como de promover o conceito
como negócio e como iniciativa cidadã.
25




2.8 PARTES INTERESSADAS




          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, considera como
partes interessadas, as empresas parceiras, sociedade, formadores de opinião e
coletivos empresariais, especialmente. Com isto, busca o seu crescimento tanto
institucional como mercadológico.
          Para alcançar as partes interessadas, a empresa utiliza canais de
comunicação de baixo custo e de alcances específicos, como internet, e-mail
marketing e redes sociais.
          O      contato   com   a imprensa    e formadores   de   opinião acontece
especificamente em determinadas situações demandantes destes contatos.




2.9 AMBIENTE COMPETITIVO




          A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, identifica seus
concorrentes com facilidade e em todas as suas áreas é possível verificá-los, porém
diretamente não afetam o negócio e a WorkPar busca a diferenciação no mercado
mediante a qualidade em seus serviços, preço acessível e baixo nível de
complexidade para seus clientes e parceiros.
          Identifica-se como pontos fortes da WorkPar a capacidade de articulação e
de formação de rede de parcerias, que torna a empresa consistente e competente
neste quesito.
          O ambiente competitivo da empresa compõem com a criação do Programa
E-DEAS, por exemplo, o atendimento a uma fatia muito grande de empresas
carentes, sem suporte nos serviços que o Programa oferece, afasta a possibilidade de
grandes ameaças e torna a WorkPar interessante para seu parceiros credenciados.




2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS
26




          Os principais desafios estratégicos da WorkPar – Redes e Parcerias de
Negócios para Todos, estão na captação de clientes potenciais para o Programa E-
DEAS e na expansão de negócios de clientes parceiros como o Portal Educativo
Kademi que contratou a empresa para sua introdução no mercado catarinense.
          O Kademi é uma plataforma educacional, voltada para estimular o jovem
com idade entre 7 à 12 anos a continuar estudando fora da escola, em um ambiente
lúdico e educacional.
          Entre os desafios estratégicos, estão também a ampliação da rede de
parcerias a ponto de estabelecer uma cadeia produtiva competente e que o ganha-
ganha nos negócios seja claro e prioridade para todos.




2.11 ASPECTOS RELEVANTES




          Na sua atuação, os aspectos relevantes atuais dos negócios da WorkPar,
estão concentrados na sua infra-estrutura e em pessoal, especialmente pela
necessidade de girar novos negócios com expectativas de sustentabilidade da
empresa e abertura de novos negócios.
          Neste sentido, a empresa precisa estar concentrada na sua capacidade de
entrega do que vende, pois este é o principal fator de estruturação e fortalecimento da
empresa no mercado em que atua.
27




2.12 ORGANOGRAMA




Figura 1: Organograma WorkPar
Fonte: Autor (2011)
28




3 REVISÃO TEÓRICA




          Neste capítulo do trabalho de conclusão de curso presente, serão
abordados os fundamentos acadêmicos relevantes ao tema abordado. Nestes estão
os conceitos de estratégia, análise de cenários, definição de missão, visão, valores e
fatores críticos, definição de objetivos, metas, ações e suas perspectivas, criação de
controles e execução do planejamento estratégico.



3.1 CONCEITOS PRELIMINARES




          Este trabalho apresentará conceitos com objetivo de esclarecer os
principais termos utilizados neste trabalho, no intuito de interagir o leitor sobre os
assuntos que serão abordados.




3.1.1 Estratégia



          O desenvolvimento de uma estratégia competitiva é, em essência, o
desenvolvimento de uma fórmula ampla de um modo como uma empresa irá competir
entre as organizações, pois em um ambiente instável e competitivo, aspectos vitais
como saber onde a organização está inserida e onde anseia chegar é de suma
importância para a sobrevivência de uma organização. (PORTER, 2005).
          Ghemawat (2007) diz que o conceito de estratégia originou na Grécia
antiga, com o significativo de magistrado ou chefe militar. Com o passar dos tempos
esse estudo foi se aperfeiçoando, entretanto, continuou sendo direcionado para os
militares. Mas na revolução industrial, houve uma incrementação desse conceito para
se adequar dentro das organizações passando a estratégia ser vista com outros
olhos, como uma maneira para buscar competitividade industrial.
          Seguindo uma ordem cronológica, para com Wright, Kroll E Parnell (2000)
o conceito de estratégia, iniciou em meados do século XX, pela necessidade de ter
29




um estudo sobre a educação em administração, que interagisse finanças,
contabilidade, economia, marketing e administração. Dessa forma, nasce a disciplina
chamada “Política de Negócios”, que, tempos depois engloba outras concepções
como macro ambiente da empresa, objetivos gerais, missão, entre outros, passando a
denominar-se administração estratégica. Entretanto, o estudo da administração
estratégica, considera-se como um fator vital para o administrador de empresas, pois
incentiva a obter uma visão mais ampla do negócio administrado, aumentando sua
capacidade percepção dos fatores externo e interno da organização, proporcionando
com assertividade um verdadeiro líder organizacional, no entanto o objetivo se
descreve a seguir.
          Para Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 144) “estratégia é um conjunto
integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é explorar as
competências essenciais e alcançar uma vantagem competitiva”.
          Dessa forma, o sucesso das organizações, depende das ações estratégias
e de uma da missão e objetivo que a empresa buscará conseguir mediante seus
parceiros, no entanto deve-se observar os interessados na organização desde
clientes à fornecedores..




3.1.2 Análise Geral do Ambiente



          A análise geral tem como verificar as situações internas da organização e
os fatores externos, destes pode interferir em diversos aspectos relevantes e
importantes para a organização. Uma boa análise do ambiente onde a organização
está inserida, faz com que tenha o conhecimento sobre suas ações que ela deve
efetuar para cata situação.
          Para falar sobre a analise geral do ambiente, é necessário saber que, o
ambiente geral é constituído dos elementos de alcance mais amplo na sociedade que
influenciam o setor e as empresas correlatas, onde se agrupam em seis segmentos
ambientais como descritos a seguir: demográfico, econômico, político-legal,
sociocultural, tecnológico e global. (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2006).
          A figura abaixo demonstra na visão de Hitt, Ireland e Hoskisson (2006) de
maneira sintetizada o ambiente externo na organização:
30




                                      Econômico




       Demográfico                                               Sociocultural
                                  Ambiente do Setor
                                   (ou da indústria)
                             Ameaças de novos entrantes
                                Poder dos fornecedores
                                Poder dos compradores
                                 Produtos Substitutos
                               Intensidade da rivalidade
                              ______________________
                              Ambiente do concorrente
                                                                     Global
      Político-legal




                                    Tecnológico


Figura 2: Elementos do ambiente externo
Fonte: Hitt Ireland e Hoskisson (2005, p. 50)


             Para a melhor compreensão de cada elemento, Hitt, Ireland e Hoskisson
(2005) detalham cada segmento e elemento na tabela abaixo:




                           O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos
 Segmento Demográfico              Tamanho da população       Composto étnico
                                    Estrutura etária           Distribuição da renda
 Segmento Econômico                Distribuição geográfica    Taxa da poupança individual
                                    Taxas de inflação          Taxas de poupança
                                                                  comercial
                                                                Produtos interno bruto
 Segmento Político-Legal           Leis antitruste            Leis trabalhistas de
                                    Leis tributárias             treinamento
                                    Filosofia de               Filosofia e políticas
                                      desregulamentação           educacionais
 Segmento Sociocultural            A mulher na força de       Questões ambientais
                                      trabalho                  Mudanças nas preferências
31




                                    Diversidade da força de      de trabalho e carreira
                                      trabalho                  Mudanças nas preferências
                                    Atitudes em relação a        relacionadas com as
                                      qualidade de vida           características de produtos e
                                      profissional                serviços
 Segmento Tecnológico              Inovação de produto        Enfoque das despesas em
                                    Aplicações dos               Pesquisa e desenvolvimento
                                      conhecimentos               do governo e da iniciativa
                                                                  privada
                                                                Novas tecnologias de
                                                                  comunicações
 Segmento Global                   Eventos políticos          Países recém-
                                      importantes                 industrializados
                                    Mercados globalizados      Atributos culturais e
                                      críticos                    institucionais diferentes
Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos
Fonte: Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 50)




             Dessa forma, é perceptível que o acompanhamento constante do ambiente
geral, faz precaver e auxiliar as organizações a tomar decisões sobre suas ações.
Medidas como essa, estimulam as organizações a ficarem atenta as constantes
mudanças do mercado e do mundo, como se prevenindo das possíveis ameaças e se
destacando com seus diferenciais competitivos, como será abordado no item 3.1.4.



3.1.3 Análise do setor



             Para se definir os fatores externos que podem favorecer as organizações,
deve se estudar conseqüentemente após a analise do ambiente geral, o ambiente do
setor, que será abordados assuntos mais próximos as organizações e onde ela está
inserida incluindo os fatores influentes sobre ela.
32




            No entanto para se entender a analise do setor, percebe-se que a
definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 51), fala que o ambiente do setor é:
                        [...] representado pelo conjunto de fatores – a ameaça de novos entrantes,
                        fornecedores e o poder de barganha dos compradores, produtos substitutos e
                        o grau de intensidade da rivalidade entre os concorrentes – que exerce
                        influência direta sobre a empresa, suas ações e reações competitivas.


            Complementa-se a definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005) tendo o
desafio de localizar uma posição em um setor no qual uma empresa possa influenciar
favoravelmente esses fatores ou se defender com a eficácia da influencia destes, ou
seja, quanto maior a capacidade da companhia em influenciar favoravelmente o
ambiente de seu setor, maior será a probabilidade de auferir retorno acima da média.
            A analise do setor relaciona-se com a análise dos cincos elementos, onde
também ficaram conhecidas como “cincos forças de Porter”. Esse modelo foi criado
para fazer o diagnóstico e avaliação da rentabilidade estrutural de um setor,
analisando sua lógica, ou seja, quanto maior a sua força, menor será a rentabilidade
da empresa, no entanto, também pode se dizer em outras palavras que os fortes
concorrentes, fornecedores e compradores que queiram colocar um produto no
mercado onde tenham muitos produtos substitutos, este por sua vêz será um setor
que não trará muita rentabilidade (FERNANDES; BERTON, 2006).
            A figura abaixo, mostra o modelo as cincos forças de portes na visão de
Fernandes; Berton (2006).

                          ENTRANTES POTENCIAIS




                             Concorrentes na
                                Indústria

   FORNECEDORES                                       COMPRADORES


                            Rivalidade entre as
                                 Empresas




                             SUBSTITUTOS


Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter
Fonte: Fernandes e Berton (2006, p. 70)
33




           Porter (2005) foi o criador deste modelo, entretanto, para Porter (1999) diz
que esse modelo determina a rentabilidade de um setor, fazendo com que tenham
elementos de importância em escala maior na elaboração das formulações
estratégicas. Porter (2005) também diz que o posicionamento da organização diante
do modelo das cinco forças, estabelece o enfretamento do ambiente setorial a seu
favor, onde os executivos das organizações devem compreender esses fatores, pois
determinam as particularidades do ambiente
           Desse modo, o modelo apresentado na figura 2, pode ser mais analisado
profundamente com as considerações a seguir:




3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes:



           Grandes barreiras e/ou expectativas de sérias retaliações reduzem a
ameaça de entrada (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 60)
           As ameaças de novos entrantes para Porter (1999, p. 29) diz que os novos
entrantes em um setor trazem novas capacidades, sendo o desejo de ganhar
participação no mercado e, em geral recursos substanciais para a organização.
           No entanto, para Fernandes e Berton (2006), é um mercado muito atrativo,
onde não existem barreiras relevantes, entretanto, corre-se o risco de entrada de
novos concorrentes, entretanto, as novas empresas se previnam nos aspectos de
barreiras de entrada em economia de escala, diferenciação de produtos, necessidade
de capitais, custo na organização para mudanças, alteração nos canais de
comunicações,    desvantagens em       custos   individuais   em   escala   e   políticas
governamentais e de retaliação esperada de empresas que já estão ativas no
mercado.
34




3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores:



          Os fornecedores podem gerar e buscar alcançar a lucratividade de um
setor incapaz de repassar os aumentos de custos a seus próprios preços. Estas
condições que tornam os fornecedores poderosos basicamente espelham aquelas
que tornam os compradores poderosos (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 68).
          Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 73), diz que os fornecedores se
entendem como sendo:
                    O aumento de preços e a redução da qualidade dos produtos vendidos são
                    meios em potencial através dos quais os fornecedores podem exercer o seu
                    poder sobre as empresas que concorrem em uma dada indústria. Caso ela se
                    mostre incapaz de superar os aumentos de custos através de sua estrutura
                    de preços, o seu lucro será reduzido pela ação do fornecedor.


          Os fornecedores poderosos, segundo Porter (1999, p. 34), dispõem de
condições de espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar os
aumentos de custo no próprio preço.
          Desse modo, observa-se que em um extremo, uma organização pode
operar de forma bastante lucrativa um setor com grandes barreiras de entrada, baixa
intensidades de concorrência entre empresas semelhantes, sem produtos substitutos.
Por outro lado, uma empresa que atua em setor com pequenas barreiras de entrada,
concorrência intensa, muitos produtos substitutos e compradores e/ou fornecedores
fortes, sofreria uma forte pressão para gerar um lucro adequado (WRIGHT, KROLL E
PARNELL, 2000)




3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores:



          Os compradores dos insumos de um setor podem diminuir a lucratividades
daquele setor negociando uma qualidade mais alta ou mais serviços e colocando uma
empresa contra a outra (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 67)
          De acordo com, Hitt Ireland e Hoskisson (2005) os compradores se tornam
poderosos quando se juntam em determinados grupos para juntos conseguirem
35




diminuir seus custos, no entanto, esses resultados são alcançados incentivando-se a
realização de batalhas competitivas entre as empresas dos setor, tornando o cliente
(grupo de compradores) poderoso nos seguintes aspectos:
         Estiver adquirindo grande parte do total da produção do setor;
         O produto que estiver sendo adquirido de um setor responder por uma
           parcela significativa dos custos do comprador;
         O comprador tiver a possibilidade de mudar para outro produto a custos
           reduzidos, se houver;
         Os produtos da indústria não fornecem diferenciados ou padronizados e o
           comprador apresentar uma ameaça concreta de integração para trás no
           setor do vendedor.


           Neste sentido, considera-se também a visão de Wright, Kroll E Parnell,
(2000 p.67) onde diz que os compradores têm poder nas seguintes circunstâncias
descritas a seguir:
         Concentram-se ou compram grandes quantidades em relação ao total de
           vendas do setor. Se alguns compradores adquirem uma proporção
           considerável das vendas de um setor, eles detêm grande poder sobre os
           preços;
         Os produtos que os compradores adquirem representam uma porcentagem
           significativa de seus custos;
         Os produtos adquiridos pelos compradores são padronizados e sem
           diferenciação;
         Os compradores enfrentam poucos custos de mudança;
         Os compradores têm lucros baixos.
         Os compradores podem fazer uma integração para trás (tornando-se o
           seus próprios fornecedores);
         O produto do setor tem importância relativamente pequena para a
           qualidade dos produtos ou serviços do comprador;
         Os compradores estão plenamente informados.


           Desse modo, entende-se que para consolidar sua posição com a força do
poder de barganha dos compradores, a empresa deve escolher seus compradores,
36




em determinados seguimentos para que estes tenham o mínimo de força para efetuar
compras significativas (FERNANDES; BERTON, 2006).




3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos:



          Os produtos substitutos são os diferentes bens ou serviços que se originam
fora de um determinado setor e que desempenham as mesma funções ou funções
semelhantes às de um produto fabricado nesse setor. Por exemplo. Como substituto
do açúcar, cita-se como exemplo a Zero - Cal impõe um limite máximo aos preços dos
fabricantes de açúcar, ou seja, a Zero - Cal o e o açúcar desempenham a mesma
função, porém com diferentes características (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005).
          Segundo Porter (1999, p.28) os produtos impõem um teto aos preços, os
produtos ou serviços substitutos limitam o potencial de um setor.
          Na visão de Fernandes e Berton (2006) os produtos que tenham a mesma
função ofertada por uma empresa, são considerados um produto substituto, no
entanto, este representa os riscos para o setor onde a organização esteja inserida,
pois ao passar do tempo, interferem no preço e na demanda da empresa.
          De modo geral os produtos substitutos representam uma forte ameaça a
uma empresa se o cliente enfrentar apenas alguns custos de mudança, caso houver o
preço do produto substituto for inferior ao produto ofertado pela organização, ou seja,
a sua qualidade e desempenho forem iguais ou superiores às do produto concorrente”
(HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75).



3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes:



          A concorrência intensifica-se quando um ou mais empresas de um setor
detectam a oportunidade de melhorar sua posição, ou sentem uma pressão
competitiva das outras. Essa competição manifesta-se na forma de cortes de preços,
batalhas publicitárias, introdução de novos produtos ou reformulação dos já existentes
37




e melhorias no atendimento aos clientes e nas garantias (WRIGHT, KROLL E
PARNELL, 2000 p. 64)
          Devido ao fato de as empresas de um dado setor serem mutuamente
dependentes, as ações adotadas por uma delas geralmente provocam retaliação da
concorrência. Então, em muitos setores, há as que concorrem ativa e vigorosamente
para alcançar competitividade estratégica e retornos superiores à média. (HITT;
IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75 e 77).
           Para se tentar a chegar em um equilíbrio, Fernandes e Berton (2006) diz
que quando a instabilidade no setor fica maior nas empresas, elas são incentivada a
lutar, desse modo a concorrência proporciona o crescimento das empresas mediante
da batalha pelo mercado externo.
          No entanto, para se fazer a analise do setor, mostra-se que a empresa tem
um posicionamento real no mercado atuante, onde as informações que se relacionam
com diversos fatores, fazem parte do ambiente onde estão inseridas, identificando e
oportunizando dentre as ameaças e oportunidade que atuam sobre a organização,
isto ocorre também pela oportunidade de utilizar os pontos fortes e fracos da
organização.




3.1.4 Vantagem Competitiva



          As organizações para serem competitivas, devem ser capazes de
minimizar as dificuldades que aparecem utilizando mediante as cinco forças
competitivas seguintes: concorrentes, substitutos, entrantes potencial, fornecedores e
clientes. Essas forças fazem com que a organização reduza sua rentabilidade, pois
influencia os preços, custos e o investimento utilizado. Os fornecedores influenciam
os valores dos produtos para a venda. Os produtos substitutos influenciam as
empresas a fazer sua avaliação do desempenho oferecido para determinação do
preço final. (PORTER, 2005)
38




          Vantagem competitiva para Porter (2005, p. 2) é:
                     A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa
                     consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de
                     fabricação pela empresa.



          Na visão de Porter (2005) existe dois tipos de vantagem competitiva a
liderança em custos e a diferenciação. Essa escolha é por parte da empresa, pois
devido isto será norteado pelos seus gestores a seguir a linha que irá identificar o
ambiente competitivo que a empresa irá se alocar ou a atividade que irá desenvolver,
proporcionando uma maneira de se destacar perante seus concorrentes.
          Para se entender o significado de uma vantagem competitiva, Hitt, Ireland e
Hoskisson (2005) dizem que é alcançar quando a empresa é bem sucedida na
implementação de uma estratégia que gere valor, que outras empresas não
conseguem reproduzir ou acreditam que seja muito dispendioso meditá-la.
          Dessa forma, uma organização deve usufruir de planos e estratégias para
estar a frente dos seus concorrentes mantendo uma vantagem competitiva potencial.
Isso pode ocorrer pela escolha da organização se utilizar uma estratégia de menor
custo ou abordará uma estratégia por diferenciação elevando seus custos dos seus
produtos e/ou serviços, isso faz distinguir a classe dos seus consumidores. Indiferente
da estratégia que será abordado o objetivo será sempre o mesmo, em ter vantagem
perante seus concorrentes, lucratividade e consolidação no mercado.




3.1.5 Retorno Acima da Média



          Retorno acima da média é aquele que ultrapassa as expectativas
esperada. Grande parte das organizações esperam que seu melhoramento seja
sempre contínuo, otimizando sua produção e melhorando seus serviços. Estes
aspectos são fundamentais para a sobrevivência de uma organização que pretende
se solidificar no mercado e crescer progressivamente, entretanto, formular estratégias
adequadas para cada etapa e situações da organizações, possibilita a eficácia
organizacional.
39




          Desse modo Hitt, Ireland e Hoskisson (2005 p.5) diz que o:
                     Retorno superior à média é aquele que supera aquilo que um investidor
                     espera obter de outros investimentos com um quantidade semelhante de
                     risco.


          Para se obter o retorno acima da média deve ser implantado
planejamentos estratégicos e ações competentes para análise do ambiente macro
incluindo as concorrências, dessa forma, gerando retorno na maioria das vezes pelas
características externas, invés de recursos internos. (HITT, IRELAND E HOSKISSON,
2005)
          Para se investir no intuito de obter retorno médio, deve se comparar com
outros investimentos que tenham riscos similares, entretanto, as organizações não
terão um diferencial competitivo perante seus concorrentes, mas se os resultados
estiveram abaixo da média, certamente o fracasso do investimento a longo prazo irá
ser perdido, isso é devido que investidores escolherão empresas que tenham no
mínimo retorno médio (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005).
          As empresas que anseiam retorno acima da média deve se posicionar de
maneira divergente aos seus concorrentes, tendo dessa maneira um diferencial
competitivo, mas, esse diferencial será por pouco tempo, até que eles o imitem.
          Contudo, para obter resultados desejados e resultados que superem as
expectativas, é necessário que as ações estratégicas sejam pré requisitos para a
organização. Desse modo, o processo de administração estratégica é empregado
para coincidir condições de um mercado que está em constante mudança com a
estrutura competitiva dos recursos, capacidades e competências de uma empresa (as
fontes dos insumos estratégicos) também em constante evolução. Para tanto, o
interno deve ser analisado a seguir (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005)




3.1.7 Planejamento Estratégico



          O conhecimento do ambiente onde a empresa atua e conhecer os recursos
disponíveis, sabendo onde quer chegar e buscar de forma planejada é vital para a
sobrevivência no mercado cada vez mais hostil.
40




          Como conseqüência, o planejamento pode ser conceituado como um
processo, considerando os aspectos abordados pelas dimensões anteriormente
apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo
mais eficiente, eficaz, com a melhor concentração de esforços e recursos pela
empresa (OLIVEIRA, 1999 p. 33)
          Para Oliveira (1999) o planejamento estratégico é um processo que
viabiliza os executivos a estabelecer o caminho que a empresa irá seguir, visando
otimizar sempre todos os aspectos organizacionais.
          De acordo com Dutra et al. apud Serra (2008, p. 56) quando o
planejamento, é bem executado, ajudará o empreendimento a concretizar sua visão,
corrigir rumos e a encontrar oportunidades.
          Com o planejamento estratégico adequado, posiciona-se em frente aos
concorrentes, atingindo os objetivos e metas traçados, fazendo desta uma ferramenta
gerencial para obter resultados mediante os resultados disponíveis, diante de
dificuldades externas e internas (KOTLER, 2000)
          Além disso, o planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de
um conjunto de providencias a serem tomadas pelo executivo para a situação em que
o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e
meios de agir sobre variáveis e fatores de modo que possa exercer alguma influencia;
o planejamento é ainda um processo continuo um exercício mental que é executado
pela empresa independentemente de vontade especifica dos seus executivos”
(OLIVEIRA, 1999 p. 33).
          O processo do planejamento estratégico deve ser continuo, composto de
várias etapas, funciona de forma não linear em decorrência de haver variabilidade nas
empresas. Esta variabilidade é devida ás ações externas que a organização tem de
suportar em diferentes níveis de influencias e intensidades (OLIVEIRA, 1999).
          Dessa maneira, o planejamento estratégico eficaz, é aquele que põem os
metas estabelecidas a favor da organização, para prosseguir o seu caminho traçando
os seus objetivos, mas que seja disseminado perante todos os colabores de forma
transparente e clara os caminhos que a organizações pretende seguir.
41




3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T




           A análise de S.W.O.T é subjacente à missão de uma empresa, pois existe
uma análise de seus pontos fortes e fracos internos e das oportunidades e ameaças
impostas pelo ambiente externo (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000)

           Para Fernandes e Berton (2006, p. 136)
                     Todas as análises de ambiente externo e da organização desembocam no
                     que a literatura em administração vem chamando de análise SWOT – do
                     inglês   strengths   (forças),   weaknesses  (fraquezas), opportunities
                     (oportunidades) e threats (ameaças). Esse conceito resume os principais
                     aspectos do ambiente e as capacidades da empresa que têm maior impacto
                     para o desenvolvimento da estratégia.


           Para Oliveira (1999) na primeira etapa de um o planejamento estratégico,
inicia-se por um diagnóstico. A primeira etapa deve determinar como a empresa se
encontra no momento, ponderando seus aspectos interno e externo. Essa etapa é
importante por nela é feita o levantamento dos pontos fortes e fracos da organização
e analisando as oportunidades e ameaças do ambiente externo mediante a análise
S.W.O.T.
           Para entender melhor o objetivo da análise de S.W.O.T, Wright, Kroll E
Parnell (2000, p. 86) afirma que:
                     [...] O objetivo é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem
                     de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as
                     ameaças ambientais. Com isso, a empresa tenta enfatizar seus pontos fortes
                     e moderar o impacto se seus pontos fracos. A análise também é útil para
                     revelar pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e identificar
                     pontos fracos que podem ser corrigidos. A contraposição das informações
                     sobre o ambiente com o conhecimento das capacidades da empresa permite
                     à administração formular estratégias realistas para que seus objetivos sejam
                     atingidos.

           Para Fernandes; Berton, (2006) análise S.W.O.T é a junção dos fatores
analisados no ambiente interno e externo, pois permite que a organização elabore as
estratégias de acordo com os objetivos e metas desejados. Analisando o mercado
observa-se que as oportunidades e ameaças do ambiente externo enxergam-se
pontos positivos e negativos da organização
           O comprometimento entre os colaboradores internos e externos, tanto
quanto o comprometimento social e ambiental das organizações desse estar
42




intrínsecos nas organizações, pois para crescer, as organizações precisam considerar
em sua cultura que estes fatores devem e merecem ser respeitados e desenvolvidos.
          Desse modo, para melhor compreensão da análise de S.W.O.T, a seguir
será visto os tópicos do ambiente externo, interno e a matriz de S.W.O.T
respectivamente.




3.2.1 Ambiente Externo



          Todo sistema é influenciado por fatores externos, ou seja, fatores que não
se tem o controle sobre eles, sendo estes considerados um sistema aberto
          Para as organizações serem cada vez mais competitivas, elas precisam
minimizar as ameaças externas imposta pelas cinco forças competitivas do mercado
externo como sendo: concorrentes, produtos/serviços substitutos, produto/serviços
entrantes em potencial, fornecedores e clientes. Estas forças impulsionam a
organização a diminuir sua rentabilidade, devido influenciar seus, custos, os preços
dos produtos/serviços e o investimento necessário para a ação. (PORTER, 1999)
          Segundo Porter (1999), os fornecedores determinam os preços das
matérias-primas e dos serviços prestados, os clientes influenciam nos valores dos
produtos/serviços fornecidos, os investimentos atendem as exigências especificas nos
produtos/serviços ofertados pelo mercado, já os investimentos em publicidade,
incentivam as áreas para inovação, os produtos substitutos induzem as organizações
a avaliar o seu desempenho e estipular o preço de venda final, novos entrantes
limitam o preço e determina os investimentos, por fim, os concorrentes influenciam
nos preços do mercado.
          Devido à competitividade ser cada vez mais árdua entre as organizações,
as forças mencionadas por Porter, deve ser compreendido principalmente perante
seus concorrentes, pois eles podem mudar o posicionamento estratégico das
organizações.
43




3.2.2 Ambiente Interno



             O mercado está cada vez mais acirrado e seleto para as empresas que
nele desejam permanecer, portanto um estudo interno completo, onde informem os
seus pontos fortes e fracos, possibilita fazer melhorias organizacionais importante
para se manter competitiva perante seus concorrentes.
             Ao explorar suas competências essências e atender aos elevados padrões
da concorrência globalizada, a empresa gera valor para seus clientes (HITT,
IRELAND E HOSKISSON, 2005 p.101).
             Valor para Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 101) é:
                        Constituído pelas características e atributos de desempenho que as
                        empresas proporcionam sob a forma de bens ou serviços pelos os quais o
                        cliente esta disposto a pagar.

             Os componentes da analise interna que conduzem à vantagem competitiva
e a competitividade estratégica segundo Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 102) está
descrito na figura baixo:


                                                                                  Competitividad
                                                                                   e estratégica


                                                                  Vantagem
                                                                 competitiva


                                                             A descoberta
                                                                  das
                                 Competências
                                                             competências
                                   essenciais
                                                               essenciais

                                              Os quatro
                   Capacidade                                               Análise da
                                             critérios das
                                                                            cadeia de
                                              vantagens
                                                                             valores
    Recursos:                                sustentáveis
    Tangíveis
   Intangíveis                             •Valioso
                                            •Raro                       Terceirizar
                                        •De imitação
                                         dispendiosa
                                       •insubstituível
Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva
Fonte: Hitt, Ireland E Hoskisson, 2005 p. 102
44




          Analisando o ambiente interno das organizações, devem-se determinar as
potencialidades e vulnerabilidades que a organização tem, e suas potencialidades
para se transformar em possibilidades futuras em termos mercadológicos, financeiros,
tecnológicos, humanos e organizacionais (CHIAVENATO, 2000).
          No entanto par se analisar internamente, precisa-se levantar os pontos
fortes e fracos de uma organização.
          Segundo Wright, Kroll E Parnell (2000) os pontos fracos e fortes de uma
empresa constituem seus recursos como: recursos humanos, organizacionais, físicos
e vantagem competitiva.
          Esses aspectos citados acima são importante para a sobrevivência do
mercado como será visto a seguir:
          A análise dos aspectos internos seguintes é vital para a sobrevivência
perante o mercado (CHIAVENATO, 2000):
        Missão e visão;
        Recursos disponíveis;
        Estrutura organizacional e características que envolve o sistema;
        Tecnologia empresarial
        Capital intelectual
        Estilo da administração (liderança e aspectos motivacionais);
        Cultura organizacional


          Contudo, as dificuldade e os desafios são inevitáveis, mas se tomarem
decisões eficazes estão implícitos nas evidencias preliminares que sugerem que a
metade das decisões organizacionais vem a fracassar. Porem é preciso identificar as
competências essenciais da empresa antes que ela própria posso tomar decisões
estratégicas importantes, inclusive as relacionadas com o ingresso em um mercado
ou a retirada deste, o investimento em novas tecnologias, entretanto aspecto de
interpretação organizacionais perante o planejamento importante para sua
sobrevivência (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005).
          A análise do ambiente interno das empresas serve para conhecer melhor
as suas fragilidades e forças para que possa ser transformado em diferenciais
competitivos para aproveitar as oportunidades, e conseguir minimizar seus pontos
fracos otimizando todos os aspectos inclusive os recursos tangíveis e intangíveis
disponíveis que será abordado a seguir:
45




           Segundo Hitt, Ireland E Hoskisson, (2005) os recursos tangíveis são bens
que podem ser vistos e quantificados, tais quais os recursos intangíveis incluem bens
que se encontram profundamente enraizados na historia da organização da empresa,
que se acumularam com o passar do tempo.
           Destes, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) cita como recursos tangíveis e
intangiveis os que estão descritos na tabela abaixo respectivamente


Recursos Tangíveis
                                               Capacidade de levantar capital

          Recursos financeiros                 Habilidade da empresa em gerar fundos
                                                  internamente
                                               Estrutura de comunicação da empresa e seus

        Recursos Organizacionais                  sistemas formais de planejamento, controle e
                                                  coordenação.
                                               Grau de sofisticação e ponto de localização da

            Recursos Físicos                      fábrica e dos equipamentos da empresa
                                               Acesso a matérias-primas
                                               Estoque     de   tecnologia,   como    patentes,

         Recursos Tecnológicos                    mascas   registradas,   direitos   autorais   e
                                                  segredos comerciais.
Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis
Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106)
46




Recursos Intangíveis
                                                Conhecimentos
             Recursos Humanos                   Confiança
                                                Capacidade Gerencial
                                                Rotinas de Organização
                                                Idéias
          Recursos de Inovação                  Capacidade científica
                                                Capacidade de inovar
                                                Reputação junto aos clientes
                                                Nome da marca
         Recursos de Reputação                  Percepção de qualidade, durabilidade e
                                                confiabilidade do produto
                                                Reputação junto aos fornecedores
                                                Interações e relações de eficiência,
                                                eficácia, suporte e beneficio recíproco
Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis
Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106)


             Como fonte de capacidade onde será abordado a seguir, os recursos
tangíveis são elementos cruciais da estrada do desenvolvimento da vantagem
competitiva. Como discutimos anteriormente, o valor estratégico dos recursos
aumenta ainda mais se são integrados ou combinados, no entanto isto são
exclusividade dos recursos tangíveis, onde os intangíveis de uma empresa são o
resultado daquilo que a empresa será capaz de fazer como fruto de equipes de
recursos trabalhando em conjunto. (HITT, IRELAND E HOSKISSON 2005)
             De acordo com Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), as capacidades são
representadas pela habilidade que a empresa tem de organizar os recursos que foram
integrados propositadamente para alcançar uma condição final desejada, onde as
fundações de muitas das capacidades assentam-se sobre as habilidade e
conhecimento dos empregados da empresa e, freqüentemente sobre uma perícia
funcional.
             Portanto, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) afirma que cada vez mais os
líderes de negócios, apóiam a idéia que o conhecimento possuído pelo capital
47




humano da empresa está entre as capacidades mais significativas de uma
organização, podendo, em última análise, ser a raiz de todas as vantagens
competitivas.
          Desse modo, a análise do ambiente interno é de suma importância para os
gestores e executivos, para que com essa analise possa sugerir e incrementar suas
estratégias organizacionais, junto com a análise do ambiente externo que já foi citado
anteriormente.




3.2.3 Matriz de S.W.O.T



          Fazer a análise da matriz S.W.O.T, indica para as organizações quais
estratégias a empresa deverá seguir, aperfeiçoando e ponderando seus pontos fortes
e fracos da empresa, e as oportunidades e ameaças do ambiente externo, de
amaneira que esta análise fosse uma fotografia geral da organização e do ambiente
externo que a empresa está inserida, a partir desta visão o gestor começa a
estabelecer onde metas de onde empresa deverá chegar e o que fará para alcançar
seus objetivos (OLIVEIRA, 1999).
          Os objetivos da matriz de S.W.O.T segundo Wright, Kroll E Parnell (2000)
diz que é para possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagens de
determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças
ambientais.
48




                             Na visão de OLIVEIRA (1999) as informações do ambiente interno e
externo, são configuradas de acordo com o quadro abaixo:


                                                                 ANÁLISE INTERNA

                                                                PREDOMINÂNCIA DE

                                                          PONTOS FRACOS    PONTOS FORTES
                       PREDOMINÂNCIA DE
     ANÁLISE EXTERNA




                                                            Estratégia        Estratégia
                                            AMEAÇAS       SOBREVIVÊNCIA      MANUTENÇÃO




                                                            Estratégia        Estratégia
                                          OPORTUNIDADES   CRESCIMENTO     DESENVOLVIMENTO


Tabela 6 – Matriz S.W.O.T.
Fonte: OLIVEIRA (1999, p. 130)


                             A seguir será explicado a matriz de S.W.O.T de acordo com a tabela
acima:
                              Ameaça: é representada por qualquer condição no ambiente geral que
possa vir a prejudicar os esforços da empresa para alcançar a competitividade
estratégica (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005 p. 53).
                              Oportunidade: é representada por uma condição no ambiente geral que
pode ajudar a empresa a alcançar a competitividade estratégica (HITT, IRELAND E
HOSKISSON, 2005 p. 52).
                              Estratégia de Crescimento: é conseguido por meio do aumento das
vendas da capacidade de produção e da força de trabalho. Algumas empresas
buscam deliberadamente esse caminho para o crescimento, em vez de tomar os
rumos alternativos da aquisição de outras empresas (WRIGHT, KROLL E PARNELL,
2000 p. 132).
49




            Segundo Oliveira (1999 p. 183) a estratégia de crescimento embora a
empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando
situações favoráveis que podem transformar em oportunidades, quando efetivamente
é utilizada a favor da organização. Neste estão inseridas as seguintes estratégias:
            a) Estratégia de inovação: a empresa está sempre procurando antecipar-se
aos seus concorrentes através de freqüentes desenvolvimentos e lançamentos de
novos produtos e serviços, no entanto, a empresa deve ter acesso rápido e direto a
todas as informações possíveis e necessárias em mercado onde a evolução
tecnológica é muito rápida e constante.
            b) Estratégia de internacionalização: neste caso a empresa estende suas
atividades para fora do país de origem. Embora o processo seja lento e geralmente
arriscado, é uma estratégia que pode ser bastante interessante para empresas
grandes que tenham o sistema logístico estruturado.
            c) Estratégia de joint venture: trata-se de uma estratégia usada para entrar
em novo mercado, onde ambas empresas ficam associadas para fazer um produto.
             Estratégia de Sobrevivência: a sobrevivência buscada pelas empresas
deve ter mudanças conforme a procura para encontrar opções que garantam a sua
permanência no mercado. Estas empresas vivem ciclos de altos e baixos marcados
pela incerteza, pela velocidade da informação e pelo avanço tecnológico
(PREVIDELLI; MEURER, 2005).


            Já na visão de Oliveira (1999 p. 181) diz que a estratégia de sobrevivência
pode ser uma situação adequada como condição mínima para atingir outros objetivos
mais tangíveis no futuro, como lucros maiores, vendas mais elaboradas, etc. Nessa
estratégia se encaixa as seguintes situações:


            a) Redução de custos: é a estratégia mais utilizada em período de
recessão.
            b) Desinvestimento: é comum as empresas se encontrarem em conflito de
linhas de produtos que deixam de ser interessante.
50




             Estratégia de Manutenção: essa estratégia é conforme o conceito de
Oliveira (1999 p.182) onde diz que é uma postura preferível quando a empresa está
enfrentando ou espera encontrar dificuldades, e a partir dessa situação prefere tomar
uma atitude defensiva diante das ameaças. Neste contexto, a estratégia de
manutenção se divide em três formas:
            a) Estratégia de estabilidade: está estratégia procura, principalmente, a
manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado ou, ainda, o seu retorno em caso
de perda.
            b) Estratégia de nicho: neste caso a empresa procura dominar um
segmento de mercado em que atua, concentrando os seus esforços e recursos em
preservar algumas vantagens competitivas.
            c) Estratégia de especialização: por ultimo, essa estratégia diz que a
empresa procura conquistar ou manter liderança no mercado através da concentração
dos esforços de expansão numa única ou poucas atividades da relação
produto/mercado.


             Estratégia de Desenvolvimento: A interpretação da matriz de S.W.O.T
tenta enfatizar seus pontos fortes e moderar o impacto de seus pontos fracos, a
matriz também é útil para revelar pontos fracos que podem ser corrigidos. Entretanto,
a contraposição das informações sobre o ambiente com o conhecimento das
capacidades da empresa permite à administração formular estratégias realistas para
que seus objetivos sejam atingidos (Wright, Kroll E Parnell, 2000).
            Desse modo, percebe-se que as estratégias de nível empresarial, de nível
de unidade de negócio e de nível funcional estão inter-relacionadas. Assim, os pontos
fracos e fortes de cada uma dessas estratégias podem aumentar ou inibir a eficácia
da organização como um todo (Wright, Kroll E Parnell, 2000).
51




3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA




            A essência da formulação de estratégias em lidar com a concorrência, pois
a estratégia tem uma forte abordagem para consolidar uma vantagem competitiva
para a empresa (OLIVEIRA 1999).
            Para Fernandes e Berton (2006) interpreta-se a analise do ambiente
interno conforme figura abaixo:




Figura 4: Modelo do processo Estratégico
Fonte: Fernandes e Berton (2006)


            Ainda Wright, Kroll, e Parnell (2000), diz que a para formulação estratégica,
precisa-se considerar como um processo que tem etapas inter relacionadas, para se
atingir os objetivos propostos e vantagens competitivas perante seus concorrentes.
            Uma vantagem competitiva é que em estratégia de nível de negócios é um
conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é alcançar
uma vantagem competitiva através da exploração das competências que o mercado
externo estabelece para produtos/serviços específicos e individuais (HITT, IRELAND
E HOSKISSON, 2005).
            Dessa forma, deve se levar em consideração a atratividade e o ciclo de
vida em uma análise do ambiente, onde será visto a seguir:
52




          Segundo Fernandes e Berton (2006) a analise da atratividade do setor,
deve se levar em consideração diversos recortes a serem feitos ao se estudar o
ambiente dentro da administração estratégica, mas de maneira geral, a técnica
consiste em:
        Identificar os fatores externos críticos que impactam a atratividade do
          negócio;
        Avaliar o grau de atratividade de cada um dos fatores identificados, tanto
          para o presente como para o futuro;
        Extrair dessa análise as oportunidade e ameaças associadas ao negócio.


          No entanto Fernandes e Berton (2006 p.89) diz que existem fatores
externos críticos que são classificados em cinco categoriais: fatores de mercado,
competitivos, econômicos e governamentais, tecnológicos e fatores sociais, onde
cada um desse fatores será explanado a seguir:


        Fatores de mercado: tamanho e taxa de crescimento de mercado,
          diferenciação de produtos, sensibilidade de preços, ciclos econômicos,
          sazonalidade, mercados cativos, rentabilidade da indústria:
        Fatores competitivos: intensidade competitiva, grau de concentração,
          barreiras para entrada no mercado, barreiras para saída do mercado,
          volatilidade das ações, grau de integração, existência de substitutos,
          utilização da capacidade de produção;
        Fatores econômicos e governamentais: inflação, comercio exterior e valor
          do cambio, nível salarial, suprimento de matéria-prima e mão de obra,
          legislação,   regulação   do   mercado,   taxação    de   impostos,   apoio
          governamental;
        Fatores tecnológicos: maturidade e volatilidade, complexidade do projeto,
          patentes, exigência de P&D de produtos e de processos;
        Fatores sociais: impactos ecológicos, ética do trabalho, proteção ao
          consumidor, demografia, sindicalização e interculturalidade.
53




            De acordo Fernandes e Berton (2006), ao se conhecer sobre a atratividade
do setor, são visto que é de muita importância saber o ciclo de vida do setor para a
formulação do planejamento estratégico.
            Portanto para Fernandes e Berton (2006) a idéia de um ciclo de vida para
diferentes setores sugere que toda indústria obedece a um ciclo composto de quatro
etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Essa curva de maturidade
pode ser prolongada ou encurtada, segundo a emergência de tecnologias
concorrentes, ou ainda a posição do setor mediante a curva, determina o tipo de
estratégia a ser seguida, como será visto na figura 3:




Figura 5: Ciclo de vida do setor
Fonte: Fernandes e Berton (2006 p.87)
54




          E para se entender o objetivo do planejamento estratégico, Oliveira (1999)
diz que pode ser definido como a formulação de processos, técnicas e atitudes
administrativas, para elaborar possibilidade que avaliem as implicações futuras de
decisões presentes em função dos objetivos empresariais, no intuito de facilitarão a
tomada de decisão no futuro, com eficiência, coerente, e eficaz.
          Segundo Oliveira (1993) a formulação estratégica aplica nas organizações
vem sendo uma administração do futuro, de maneira estruturada, sistêmica e intuitiva,
consolidando um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar
harmoniosamente o processo de planejamento. Este processo almeja ser um todo,
tendo controle perante os fatores ambientais, organizacionais e direcionais dos
recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental, visando o
melhoramento continuo das relações interpessoais.
          Considera-se que formulação para o planejamento estratégico é um
processo para se gerenciamento para executivos e gestores, com finalidade de
elaborar os objetivos e metas da organização, selecionando ações a estabelecidas e
previamente acordada com as condições internas e externas que foram levantadas na
análise do ambiente (FERNANDES; BERTON, 2006).
          Portanto, a formulação estratégica empresarial é complexa, pois depende
de inúmeros fatores e condições que se alteram e modificam incessantemente
(OLIVEIRA 1999).




3.3.1 Missão



          O surgimento das empresas seguem os mais variados motivos, entretanto,
algumas sempre visando o lucro, outras buscam benefícios sociais e ambientais,
porém, todas têm como uma de suas funções entre o meio em que estão inseridas,
em ter que disseminar sua missão para benefícios de ambos.
          A missão da empresa deve ser definida em termos de satisfazer a alguma
necessidade do ambiente externo, e não em termos de oferecer algum produto ou
serviço (Kotler, 1980:83 apudy OLIVEIRA 1999)
          Para Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), missão é a declaração do propósito
e do alcance únicos da empresa em termos de produto e de mercado.
55




          O motivo central do planejamento, ou seja, a determinação de “onde a
empresa quer ir”, o autor refere-se a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou
poderá atuar, sendo a missão que representa a razão da empresa. (OLIVEIRA, 1999)
          Para Oliveira (1999 p. 119) a missão da empresa exerce a função:
                     Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isto dentro de um período
                     de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores, crenças,
                     expectativas, conceitos e recursos.


          No sentido figurado, a missão empresarial estabelece “qual vai ser o jogo”,
e em “que campo vai ser jogado”. Com referencia as “regras do jogo”, estas serão
estabelecidas na fase seguinte, ou seja, quanto ao estabelecimento prescritivo do
planejamento estratégico. (OLIVEIRA, 1999)
          Segundo Christopher (1992, p. 192) hoje em dia muitas companhias estão
familiarizadas com a idéia de “declarações da missão” como uma articulação da visão
do negócio. A declaração da missão produra definir o propósito do negócio e seus
limites e suas aspirações. Não é raro encontrarmos organizações que possuem esta
declaração para o negócio como um todo e seuscomponentes-chave. O que algumas
companhias descobriram é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da
declaração da missão de serviço do cliente.
          Dessa forma, a missão estratégica flui a partir da intenção estratégica,
tendo como base a missão estratégica, ou seja, entendendo como sendo o propósito
e uma forma para alcançar a melhor forma de seus produtos e as necessidades do
mercado, atendendo as competências essenciais internas da organização (HITT,
IRELAND E HOSKISSON, 2005).
          De acordo com Oliveira (1999, p. 119) define como a função da missão
sendo:
                     “... Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isso dentro de um
                     período de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores,
                     crenças, expectativas, conceitos e recursos.”


          Na realidade, a missão da empresa representa um horizonte no qual a
empresa decide atuar e vai realmente entrar em cada dos negócios que aparecem
neste horizonte, dede que seja viável sobre os vários aspectos considerados. A figura
abaixo mostra a concepção de missão perante Oliveira (1999 p. 119)
56




                                                       MISSÃO
                                     Amplitude para
   Empresa                             estudo de
                                      viabilidade




Figura 6: Missão da empresa
Fonte: Oliveira, 1999 p. 119




            Dessa forma, desenvolvimento da missão organizacional deve ser
desenvolvida de acordo com a análise de S.W.O.T, pois nela é possível verificar os
pontos fortes e fracos da organização e todos os recursos disponíveis para
estabelecer seus objetivos e metas a serem atingidas, assim, a compreensão do
ambiente onde a organização está inserida, estabelece o sentido de sua missão,
determinando as ações estratégicas adequadas que será desenvolvidas (WRIGHT,
KROLL E PARNELL 2000).
            Portanto, para se atingir o sucesso estratégico da organização, precisa-se
ter claro a missão e os objetivos que a organização irá seguir, onde estes facilitaram e
contemplaram a gestão dos gestores responsáveis, colaboradores, e todos os
interessados pela empresa.




3.3.2 Visão



            A visão para uma organização deve refletir o que a empresa almeja ser no
futuro, pois a visão dispõe para a organização o rumo que a organização irá tomar e
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  • 1. RAFAEL SANTOS ADRIANO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS FLORIANÓPOLIS JUNHO 2011
  • 2. RAFAEL SANTOS ADRIANO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA WORKPAR – REDES E PARCERIAS DE NEGÓCIOS PARA TODOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Administração de Empresas da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: MSc. Gustavo Gomes Bublitz FLORIANÓPOLIS JUNHO 2011
  • 3. FOLHA DE APROVAÇÃO Rafael Santos Adriano Planejamento estratégico da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Administração de Empresas da Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Administração, submetido à Banca Examinadora e considerado aprovado em __/__/___. _____________________________________________________ MSc. Gustavo Gomez Bublitz Orientador - Cesusc _____________________________________________________ Prof. MSc. Cláudia Rita Petrus Membro da Banca - Cesusc
  • 4. Dedico esse trabalho primeiramente a Deus que me deu saúde e a oportunidade de estudar. Dedico também principalmente aos meus pais que são as minhas referências e meus melhores amigos, onde sempre me incentivavam a buscar conhecimento e crescimento na vida. Dedico também este trabalho a minha esposa Flávia Vieira, e a todos os meus colegas que me acompanharam em toda minha trajetória na faculdade e nos momentos que compartilhamos.
  • 5. AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de poder estudar e de batalhar para alcançar todos os meus sonhos e objetivos. Agradeço também aos meus pais, Nilson e Elizabeth, que são o meu herói e heroína da minha vida. A minha esposa Flávia, e a minha sócia e grande amiga Aline Pascale Palma, agradeço do fundo do meu coração a todos, por terem paciência e compreensão comigo durante esse período acadêmico. Obrigado aos meus amigos, que me deram apoio em todas as dificuldades acadêmicas e profissionais, especialmente ao meu amigo Thiago dos Santos da Silva, Conrado A. Laurindo, Saulo Messias e Bruno Dutra Vieira que foram muito importantes durante essa minha trajetória na faculdade. Meus agradecimentos a todos os meus professores que dividiram um pouco de suas experiências comigo, e especialmente agradeço ao professor Gustavo Gomez Bublitz, que se tornou uma referência de profissional a ser seguido por mim, além de ser um grande amigo que levarei para toda a minha vida. E também agradeço a todas as pessoas que direta ou diretamente colaboraram para o meu crescimento profissional e pessoal, e para a realização deste trabalho. Muito obrigado.
  • 6. RESUMO O trabalho acadêmico de conclusão de curso buscou planejar e elaborar estrategicamente os processos e as ações principais variáveis dos pilares que sustentam as relações institucionais e mercadológicas com os mercados da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios Para Todos, tendo como objetivo desse trabalho acadêmico de conclusão de curso propor a implantação do planejamento estratégico da empresa WorkPar, baseados nos princípios da análise de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H O sucesso futuro da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, relaciona-se com o que elas faz no presente e o que ela aprendeu pelo passado, proporcionando às empresas, a possibilidade de alcance de objetivos e metas de forma organizada, com foco de atuação ajustado, equipe preparada a superação de novos desafios, para o crescimento institucional e mercadológico da organização. De forma com que se utilizem profissionais capacitados e com técnicas adequadas a empresa poderá se apresentar ao mercado mais eficiente e competitivo perante seus concorrentes e se diferenciando no seu ramo de atuação, possibilitando a abrir novas portas para grandes parcerias. Palavras chave: Planejamento, Estratégia, Competitividade, S.W.O.T, 5W2H
  • 7. ABSTRACT The academic work of completing the course sought to strategically plan and develop the processes and actions main variables of the pillars supporting the institutional relations and marketing company with markets WorkPar - Network and Business Partners For All, with the aim of this scholarly work completion of course propose the implementation of the strategic planning WorkPar, based on the principles of SWOT analysis and the tool 5W2H the future success of the company WorkPar - Network and Business Partners for All, is related to what they do at present and what she learned from the past, offering companies the possibility of achieving goals and objectives in an organized, focused set of performance, the team prepared to new challenges for the growth of institutional and marketing organization. In order to use that trained professionals with appropriate technical company can present to the market more efficient and competitive against its competitors and differentiating themselves in their field of expertise, enabling to open new doors to great partnerships. Keywords: Planning, Strategy, Competitiveness, S.W.O.T, 5W2H
  • 8. LISTA DE SIGLAS S.W.O.T – Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats) 5W2H – O quê (What), Quem (Who), Pra Quem (For who), Quando (When), Onde (Where), Por quê (Why) e Como (How)
  • 9. LISTA DE FIGURA Figura 1: Organograma WorkPar .............................................................................. 27 Figura 2: Elementos do ambiente externo ................................................................. 30 Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva ............................ 43 Figura 4: Modelo do processo Estratégico ................................................................ 51 Figura 5: Ciclo de vida do setor ................................................................................. 53 Figura 6: Missão da empresa .................................................................................... 56 Figura 7: Conceituação geral da função controle ...................................................... 64
  • 10. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos ....... 21 Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos ............................................. 31 Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter .......................................................... 32 Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis ....................................................... 45 Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis .................................................... 46 Tabela 6 – Matriz S.W.O.T. ....................................................................................... 48 Tabela 7: Exemplo da repartição dos quadrantes da matrizz de S.W.O.T ................ 79 Tabela 8: Primeiro quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................. 82 Tabela 9: Segundo quadrante da matriz de S.W.O.T ................................................ 85 Tabela 10: Terceiro quadrante da matriz de S.W.O.T ............................................... 88 Tabela 11: Apresentação dos resultados entre o cruzamento dos fatores ................ 93 Tabela 12: Tabela baseada no conceito 5W2H CONSONNI (2005) ......................... 96
  • 11. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA .................................. 13 1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar .................................................. 14 1.1.2 Pergunta da pesquisa ................................................................................. 14 1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 14 1.2.1 Objetivo Geral.............................................................................................. 14 1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................. 15 1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15 1.4 ESTRUTURA CAPITULAR .............................................................................. 16 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................. 17 2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 18 2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo ..................................................... 18 2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................... 19 2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS ...................................................... 20 2.3.1 E-deas .......................................................................................................... 22 2.4 FORÇA DE TRABALHO .................................................................................. 23 2.5 CLIENTES E MERCADOS .............................................................................. 23 2.6 FORNECEDORES E INSUMOS ...................................................................... 24 2.7 SOCIEDADE .................................................................................................... 24 2.8 PARTES INTERESSADAS .............................................................................. 25 2.9 AMBIENTE COMPETITIVO ............................................................................. 25 2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS ........................................................................ 25 2.11 ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................... 26 2.12 ORGANOGRAMA .......................................................................................... 27 3 REVISÃO TEÓRICA........................................................................................... 28 3.1 CONCEITOS PRELIMINARES ........................................................................ 28 3.1.1 Estratégia ..................................................................................................... 28 3.1.2 Análise do Geral do Ambiente ................................................................... 29 3.1.3 Análise do setor .......................................................................................... 31 3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes: .................................................................................... 33 3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores: ...................................................................... 34 3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores: ...................................................................... 34 3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos: ............................................................................. 36 3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes: ..................................................... 36 3.1.4 Vantagem Competitiva ............................................................................... 37 3.1.5 Retorno Acima da Média ............................................................................ 38 3.1.7 Planejamento Estratégico .......................................................................... 39 3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T ..................................................................................... 41 3.2.1 Ambiente Externo ....................................................................................... 42 3.2.2 Ambiente Interno ......................................................................................... 43 3.2.3 Matriz de S.W.O.T ........................................................................................ 47 3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA...................................................................... 51 3.3.1 Missão .......................................................................................................... 54 3.3.2 Visão ............................................................................................................ 56 3.3.3 Valores ......................................................................................................... 58 3.3.4 Objetivos ...................................................................................................... 58
  • 12. 3.3.5 Metas ............................................................................................................ 61 3.3.6 Ações estratégicas ..................................................................................... 62 3.4 CONTROLE E EXECUÇÃO DA ESTRATÉGICA............................................. 64 3.4.1 5W2H ............................................................................................................ 65 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 67 4.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA.................................................................... 67 4.2 DEFINIÇÃO DO UNIVERSO E AMOSTRA DA PESQUISA ............................ 69 5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO ........................ 70 5.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO ............................................................... 70 5.1.1 Oportunidades de Melhorias ...................................................................... 70 5.1.2 Forças .......................................................................................................... 71 5.1.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 72 5.1.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 72 5.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO .............................................................. 73 5.2.1Oportunidades.............................................................................................. 73 5.2.2 Ameaças ...................................................................................................... 74 5.2.3 Pontos Fortes .............................................................................................. 75 5.2.4 Pontos Fracos ............................................................................................. 76 6 PROPOSIÇÃO DE UM PLANO ABORDANDO ESTRATÉGIAS E SUGESTÕES ............................................................................................................................... 77 6.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES ......................................................................... 77 6.1.1 A Missão Da WorkPar É: ............................................................................ 77 6.1.2 A Visão Da WorkPar É: ............................................................................... 78 6.1.3 Os Valores Da WorkPar São: ..................................................................... 78 6.2 MATRIZ DE S.W.O.T ....................................................................................... 79 6.3 CONTROLE E EXECUÇÃO DE ESTRATÉGIA ............................................... 94 7 SUGESTÕES DE MELHORIAS ......................................................................... 98 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 99 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 101
  • 13. 13 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo será apresentado a contextualização do tema e problemática, dos objetivos geral e específicos, justificativa e estrutura capitular. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMÁTICA Um dos fatores relevantes da administração que muitas empresas pecam independentes do seu porte é a ausência de planejamento estratégico que é um diferencial competitivo importantíssimo para se destacar perante as outras empresas que atuam no mesmo segmento. Planejar estrategicamente implica em identificar e fazer uma profunda reflexão sobre todos os fatores organizacionais da empresa e, além disso, ela precisa estar disposta a promover as mudanças de melhorias necessárias para o seu crescimento. A metodologia tradicional, clássica, ensinada pelos gurus da administração, apresenta certa complexidade na aplicação, especialmente para as micro e pequenas empresas que na maioria das vezes não tem a cultura de planejamento desenvolvida, não tem recursos suficientes para investimentos em curto prazo e não tem tempo para recuperação de caixa com o que precisará ser implementado. Estudo de mercado, análise da competitividade, verificação das ameaças e das oportunidades de melhoria, são alguns dos parâmetros para o plano de ação e para definição de objetivos e metas para a organização. O planejamento estratégico é uma ferramenta gerencial, que necessita de continuidade na sua aplicação, de acompanhamento das metas e seu sucesso depende do envolvimento de toda a empresa. A sensibilização começa pelas lideranças da empresa e se isso não acontecer, o planejamento ficará sem responsáveis e sem propósito.
  • 14. 14 1.1.1 O planejamento estratégico na WorkPar A WorkPar desenvolve e articula negócios em rede, com espírito de cooperação estratégica entre os parceiros e integrantes, para que todos tenham as mesmas oportunidades de alcançar seus objetivos e resultados. No portfólio da empresa estão produtos específicos para atendimento as micro e pequenas empresas, bem como consultorias para empresas de maior porte, focadas na expansão de mercado. Com este foco, a ausência do planejamento estratégico na WorkPar, pode gerar uma desordem organizacional, devido as conseqüências negativas de curto prazo, onde este trabalho propõe a realização do planejamento estratégico na empresa, com um horizonte de curto e médio prazo, mais adequado aos negócios da empresa e ao ambiente em que ela está inserida. Considera-se neste trabalho o curto prazo sendo até 12 meses e médio prazo até 24 meses. 1.1.2 Pergunta da pesquisa Ante ao exposto, pergunta-se: Qual a viabilidade de implantação do planejamento estratégico na WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, buscando à melhoria da gestão organizacional? 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Elaborar o planejamento estratégico para a empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos.
  • 15. 15 1.2.2 Objetivos Específicos  Realizar análise dos ambientes interno e externo da empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, mediante a matriz de S.W.O.T e a ferramenta 5W2H;  Elaborar a missão, visão e valores para WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, e verificar se estão de acordo com o foco de atuação definido;  Desenvolver plano de ações de curto e médio prazo com estratégias e metas factíveis em um horizonte de até 24 meses; 1.3 JUSTIFICATIVA As motivações que justificam o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso iniciam na a importância da elaboração do planejamento estratégico para a empresa WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, a fim de que a empresa tenha mais claro aonde deseja chegar e qual o caminho que irá escolher para alcançar este objetivo. Ainda como motivação para o trabalho está o desenvolvimento de estratégias que elevem as ações da empresa para níveis menos operacionais, mais objetivas e adequadas para uma micro empresa. Neste trabalho, as questões organizacionais da empresa estudada, aparecerão diretamente como pontos cruciais a serem desenvolvidos para o alcance dos resultados corporativos estabelecidos. A metodologia utilizada neste trabalho de desenvolvimento de planejamento estratégico da WorkPar propõe aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da faculdade, com destaque para planejamento estratégico e no plano de ação. O planejamento estratégico proposto irá considerar o porte e o tempo de vida da empresa, no que diz respeito à complexidade da metodologia aplicada, porém
  • 16. 16 irá fazer uma profunda reflexão sobre cada aspecto relevante no contexto empresarial da WorkPar. 1.4 ESTRUTURA CAPITULAR Este trabalho está organizado em cinco capítulos: No primeiro encontra-se a introdução, composta da contextualização do tema e do problema, os objetivos, gerais e específicos, a justificativa e a organização da pesquisa. No segundo, está a caracterização da empresa através de seu perfil, que contém as características básicas do local estudado e o diagnóstico organizacional. O terceiro capítulo é composto pela revisão teórica, onde são apresentados os seguintes tópicos: conceitos preliminares, análise de S.W.O.T e controle e execução da estratégia. No quarto capítulo será apresentada a metodologia aplicada para o delineamento de pesquisa e a definição do universo e amostra da pesquisa. No quinto capítulo, apresenta-se a descrição e análise dos dados e suas interpretações de acordo com a realidade da empresa WorkPar. No sexto capítulo apresentam-se a missão, visão e valores da WorkPar, como também a aplicação da matriz de S.W.O.T, demonstrando os indicadores mediante os cruzamentos desta matriz. Conseqüentemente, será apresentado o controle e execução da estratégia utilizando a ferramenta 5W2H. No sétimo e oitavo capítulo estão às sugestões de melhorias e considerações finais respectivamente e por fim, referências bibliográficas.
  • 17. 17 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Este capítulo aborda os aspectos referentes à organização descritos sobre a caracterização e a descrição da empresa. As informações apresentadas a seguir, foram obtidas mediante informações internas da organização.
  • 18. 18 2.1 DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu para se tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e comercial de empresas de todos os segmentos e portes. Para isso, a WorkPar traz ao mercado brasileiro, consultoria, programas de desenvolvimento empresarial e projetos para a formação de redes estratégicas e para a expansão de mercado em qualquer estado do Brasil. Com soluções objetivas e direcionadas de acordo com o negócio e o porte da empresa, a WorkPar apóia as empresas e instituições brasileiras no seu desenvolvimento por meio de implementação e melhorias de processos e ferramentas de gestão para o alcance dos resultados desejados. Planejamento, articulação de negócios e execução de ações estratégicas são os principais instrumentos de trabalho da WorkPar em parceria com as empresas. 2.1.1 Concorrência e Ambiente Competitivo Hoje em dia muitas companhias estão familiarizadas com a idéia de “declarações da missão” como uma articulação da visão do negócio. A declaração da missão proderá definir o propósito do negócio e seus limites e suas aspirações (CHRISTOPHER 1992). Encontrar organizações que possuem esta declaração para o negócio como um todo e seus componentes-chave. O que algumas companhias descobriram é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da declaração da missão de serviço do cliente.(CHRISTOPHER 1992, p. 192) A WorkPar – Rede e Parcerias de Negócios para Todos, nasceu no ano de 2010 para se tornar uma parceira importante para o desenvolvimento institucional e comercial de empresas de todos os segmentos e portes. O principal aspecto do ambiente competitivo da empresa alvo de estudo deste trabalho, é a definição de consultoria, não como conceito, mas como tipo de serviço a ser oferecido, pois esta expressão está muito comum no cotidiano
  • 19. 19 empresarial, mercadológico e significa a aplicação de vários tipos de serviços, em todos os segmentos, para todos os tipos de empresas. Neste sentido, a WorkPar definiu um produto específico, formatado para alcançar uma fatia de mercado desassistida, que são as micro e pequenas empresas de Santa Catarina. Este produto, na realidade é um programa que oferece 4 (quatro) categorias de serviços essenciais. Ele chama-se E-DEAS e tem como essência a formação de uma rede de negócios. A WorkPar propõe as empresas a expansão de mercados, seja por meio do E-DEAS ou por outro projeto de crescimento empresarial. 2.2 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO A história da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos começou a partir de um desejo de liberdade empresarial e profissional, aonde, por mais “romântico” que pudesse ser seu objetivo mercadológico, ele seria aplicado na prática e acreditassem ou não, este sonho tinha estratégias e foco estabelecidos. Em 2010 a sócia-fundadora Aline Pascale, Bacharel e Publicidade e Propaganda e especialista em Gestão Empresarial e Marketing, saiu da empresa aonde era funcionária e criou a WorkPar. Com essência absolutamente empreendedora, a WorkPar logo ganhou mais sócios e parceiros que tem consciência e as melhores características cooperativas, possuem o envolvimento e comprometimento necessário para cumprir os compromissos e alcançar os objetivos. Ao longo dos meses e das tentativas, a WorkPar conseguiu definir melhor seu foco, portfólio, público-alvo e estratégias, porém a aplicação destas questões ainda mutantes, adaptáveis e ajustáveis até atingirem a maturidade dos processos necessários.
  • 20. 20 2.3 PRODUTOS/SERVIÇOS E PROCESSOS A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, é estruturada da seguinte forma: 1. Planejamento e Negócios 2. Desenvolvimento Organizacional 3. Desenvolvimento Humano e Profissional 4. Projetos e Empreendedorismo 5. Administrativo Financeiro (área meio) Cada uma destas cinco partes se caracteriza em uma área de negócios que tem seu próprio portfólio orientado pelo foco único da empresa, que é:  Desenvolver empresas e suas possibilidades de negócios para expansão de mercado e evolução de resultados. Esta definição auxiliou ainda, outra definição da empresa, que foi a de que aspectos estariam e evidencia no seu trabalho. Assim, comunicação, capacitações, pessoas e processos, se tornaram a base do seu portfólio atual. A seguir, estão relacionados os temas de consultorias e treinamentos elaborados pela empresa e o programa de desenvolvimento de micro e pequenas empresas, desenvolvido pela WorkPar.
  • 21. 21 PRODUTOS/SERVIÇOS WORKPAR Áreas de Serviços (consultorias e treinamentos abertos e in negócios company)  Desenvolvimento e acompanhamento do programa de estágio; Desenvolvimento  Desenvolvimento de Estágio; Humano e Pessoal  Desenvolvimento Humano e Profissional em empresas inovadoras;  Desenvolvimento de líderes na pequena e média empresa;  Desenvolvimento de equipes na pequena e média empresa;  Desenvolvimento de liderança na geração “Y”;  Um estranho ninho. Aprendendo com as diferenças (inserção de deficientes intelectuais nas empresas);  Estruturação de Sistema de encaminhamento de estudantes ao mercado de trabalho por meio do estágio ou emprego – voltado para instituições de ensino. Segurança do Trabalho  Formação e treinamento de Brigada de Emergência; Desenvolvimento  CIPA: Comissão interna e prevenção de acidentes;  Curso de auditor interno; Organizacional  Prevenção e combate de incêndio;  Primeiros socorros;  NR10;  Treinamento de Guincheiros. Projetos e  Elaboração de projetos e captação de recursos públicos; Empreendedorismo  Gestão Documental nas empresas.  Comunicação e marketing para micro e pequenas empresas; Gestão de  Noções e praticas de planejamento estratégico para empresas de pequenos portes; Negócios  Relações com o mercado para a competitividade;  Expansão de negócios estaduais e interestaduais. Tabela 1: Produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos Fonte: Autor (2011) Os produtos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos apresentados na tabela 1 são realizados conforme processos de negócios devidamente estruturados, mapeados e disseminados entre os sócios e colaboradores da empresa. Todas as áreas oferecem serviços nas modalidades consultorias/projetos e treinamentos com o objetivo de disseminar as informações sem criar dependências do cliente com a empresa. A WorkPar oferece os serviços de consultoria para as empresas com o intuito de desenvolver uma rede de parcerias entre empresas como o mesmo objetivo. A seguir será apresentado o programa E-DEAS desenvolvido pela empresa WorkPar, voltado para empresas de micro e pequeno porte.
  • 22. 22 2.3.1 E-deas É um programa associativo criado pela WorkPar com o objetivo essencial de apoiar o desenvolvimento contínuo de empresas de menor porte, onde disponibiliza ferramentas de gestão que atendem necessidades do dia-a-dia das empresas, que são de fácil acesso tanto financeiro, como operacional. O programa tende a formar uma rede empresarial de apoio e fortalecimento dos relacionamentos comerciais, onde sistematiza e potencializa negociações de compra e venda de serviços, produtos e matérias primas entre os parceiros integrantes do programa. O publico alvo do E-DEAS são empresas de micro e pequeno porte, que precisam de serviços essenciais para o seu dia-a-dia, para a gestão e o desenvolvimento dos negócios, mas que não tem recursos suficientes para contratação de consultorias. Os serviços oferecidos se dividem nas quarto categorias seguintes:  Categoria 1: Educação corporativa: cursos, treinamentos, capacitações e palestras, captação de fornecedores;  Categoria 2: Eventos:feiras, encontros e reuniões de negócios entre os associados;  Categoria 3: Serviços: criação e layout (design e publicidade), mídia, publicidade promocional;  Categoria 4: Recrutamento e seleção de colaboradores e estagiários; As vantagens oferecidas para os integrantes do programa E-DEAS são as mais variadas e vantajosas, entretanto cita-se as informações e serviços que auxiliam os negócios da empresa, capacitações para enfrentar um ambiente mais competitivo, divulgação de produtos e serviços para outras empresas, integrar uma rede colaborativa de negócios que facilitam o desenvolvimento e crescimento dos negócios
  • 23. 23 da empresa por meio da troca de experiências e informações e preparar a empresa para a possibilidade de novos negócios. Os benefícios colhidos para os integrantes do programa E-DEAS destaca- se como sendo o acesso a serviços essenciais mais baratos e acessível a realidade das micro e pequenas empresas, oferece a qualidade necessária para cumprir os objetivos da empresa e oferece agilidade com entregas em curto prazo. 2.4 FORÇA DE TRABALHO A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, tem sua força de trabalho composta por colaboradores e sócios da organização. Sua equipe tem 5 sócios, 3 colaboradores diretos e 3 indiretos e todos participam da estruturação de processos, divulgação da empresa e captação de clientes e negócios. 2.5 CLIENTES E MERCADOS Os clientes da WorkPar são pequenas e medias empresas que necessitam de auxílio para crescer como organização e no seu segmento. Para atender esta necessidade, o desenvolvimentos da expansão dos seus negócios dentro das suas condições, a WorkPar criou o Programa E-DEAS que tem seu público como as micros e pequenas empresas. De acordo com a sua Missão, a WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, trabalha para firmar parcerias que contribuam para o desenvolvimento das empresas de todos os segmentos e portes, visando sempre soluções objetivas e direcionadas. Desta forma, o negócio da WorkPar se consolida com a articulação de negócios em rede cooperativa e no desenvolvimento empresarial institucional e mercadológico.
  • 24. 24 2.6 FORNECEDORES E INSUMOS Identificam-se como pontos fracos da WorkPar a necessidade de ter um processo de aquisição adequado para que possa fazer comparação de preços entre os fornecedores e a avaliação do fornecedor que entregou o produto e/ou serviço, fazendo dessa maneira um índice para ter uma avaliação dos fornecedores potenciais e daqueles que precisam ser feito uma capacitação para melhoria dos seus produtos e/ou serviços. A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, por ser uma micro empresa e muito jovem no mercado, ainda não tem definidos seus fornecedores potenciais, entretanto, suas necessidades são atendidas por fornecedores locais, adotando sempre o fator custo benefício. 2.7 SOCIEDADE A sociedade é atendida pela WorkPar com a promoção de ações importantes de parceiros e isto é visto como uma oportunidade de negócios para a empresa. Enquanto ameaças neste quesito, a empresa ainda não identificou nenhuma e procura ser parceira de ações escolhidas a fim de relacionar sua marca e imagem a fatores de ganhos sociais. As colocações acima, materializam-se com a parceria recém formada com o Instituto Lixo Zero Brasil, a fim de promovê-lo, bem como de promover o conceito como negócio e como iniciativa cidadã.
  • 25. 25 2.8 PARTES INTERESSADAS A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, considera como partes interessadas, as empresas parceiras, sociedade, formadores de opinião e coletivos empresariais, especialmente. Com isto, busca o seu crescimento tanto institucional como mercadológico. Para alcançar as partes interessadas, a empresa utiliza canais de comunicação de baixo custo e de alcances específicos, como internet, e-mail marketing e redes sociais. O contato com a imprensa e formadores de opinião acontece especificamente em determinadas situações demandantes destes contatos. 2.9 AMBIENTE COMPETITIVO A WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, identifica seus concorrentes com facilidade e em todas as suas áreas é possível verificá-los, porém diretamente não afetam o negócio e a WorkPar busca a diferenciação no mercado mediante a qualidade em seus serviços, preço acessível e baixo nível de complexidade para seus clientes e parceiros. Identifica-se como pontos fortes da WorkPar a capacidade de articulação e de formação de rede de parcerias, que torna a empresa consistente e competente neste quesito. O ambiente competitivo da empresa compõem com a criação do Programa E-DEAS, por exemplo, o atendimento a uma fatia muito grande de empresas carentes, sem suporte nos serviços que o Programa oferece, afasta a possibilidade de grandes ameaças e torna a WorkPar interessante para seu parceiros credenciados. 2.10 DESAFIOS ESTRATÉGICOS
  • 26. 26 Os principais desafios estratégicos da WorkPar – Redes e Parcerias de Negócios para Todos, estão na captação de clientes potenciais para o Programa E- DEAS e na expansão de negócios de clientes parceiros como o Portal Educativo Kademi que contratou a empresa para sua introdução no mercado catarinense. O Kademi é uma plataforma educacional, voltada para estimular o jovem com idade entre 7 à 12 anos a continuar estudando fora da escola, em um ambiente lúdico e educacional. Entre os desafios estratégicos, estão também a ampliação da rede de parcerias a ponto de estabelecer uma cadeia produtiva competente e que o ganha- ganha nos negócios seja claro e prioridade para todos. 2.11 ASPECTOS RELEVANTES Na sua atuação, os aspectos relevantes atuais dos negócios da WorkPar, estão concentrados na sua infra-estrutura e em pessoal, especialmente pela necessidade de girar novos negócios com expectativas de sustentabilidade da empresa e abertura de novos negócios. Neste sentido, a empresa precisa estar concentrada na sua capacidade de entrega do que vende, pois este é o principal fator de estruturação e fortalecimento da empresa no mercado em que atua.
  • 27. 27 2.12 ORGANOGRAMA Figura 1: Organograma WorkPar Fonte: Autor (2011)
  • 28. 28 3 REVISÃO TEÓRICA Neste capítulo do trabalho de conclusão de curso presente, serão abordados os fundamentos acadêmicos relevantes ao tema abordado. Nestes estão os conceitos de estratégia, análise de cenários, definição de missão, visão, valores e fatores críticos, definição de objetivos, metas, ações e suas perspectivas, criação de controles e execução do planejamento estratégico. 3.1 CONCEITOS PRELIMINARES Este trabalho apresentará conceitos com objetivo de esclarecer os principais termos utilizados neste trabalho, no intuito de interagir o leitor sobre os assuntos que serão abordados. 3.1.1 Estratégia O desenvolvimento de uma estratégia competitiva é, em essência, o desenvolvimento de uma fórmula ampla de um modo como uma empresa irá competir entre as organizações, pois em um ambiente instável e competitivo, aspectos vitais como saber onde a organização está inserida e onde anseia chegar é de suma importância para a sobrevivência de uma organização. (PORTER, 2005). Ghemawat (2007) diz que o conceito de estratégia originou na Grécia antiga, com o significativo de magistrado ou chefe militar. Com o passar dos tempos esse estudo foi se aperfeiçoando, entretanto, continuou sendo direcionado para os militares. Mas na revolução industrial, houve uma incrementação desse conceito para se adequar dentro das organizações passando a estratégia ser vista com outros olhos, como uma maneira para buscar competitividade industrial. Seguindo uma ordem cronológica, para com Wright, Kroll E Parnell (2000) o conceito de estratégia, iniciou em meados do século XX, pela necessidade de ter
  • 29. 29 um estudo sobre a educação em administração, que interagisse finanças, contabilidade, economia, marketing e administração. Dessa forma, nasce a disciplina chamada “Política de Negócios”, que, tempos depois engloba outras concepções como macro ambiente da empresa, objetivos gerais, missão, entre outros, passando a denominar-se administração estratégica. Entretanto, o estudo da administração estratégica, considera-se como um fator vital para o administrador de empresas, pois incentiva a obter uma visão mais ampla do negócio administrado, aumentando sua capacidade percepção dos fatores externo e interno da organização, proporcionando com assertividade um verdadeiro líder organizacional, no entanto o objetivo se descreve a seguir. Para Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 144) “estratégia é um conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é explorar as competências essenciais e alcançar uma vantagem competitiva”. Dessa forma, o sucesso das organizações, depende das ações estratégias e de uma da missão e objetivo que a empresa buscará conseguir mediante seus parceiros, no entanto deve-se observar os interessados na organização desde clientes à fornecedores.. 3.1.2 Análise Geral do Ambiente A análise geral tem como verificar as situações internas da organização e os fatores externos, destes pode interferir em diversos aspectos relevantes e importantes para a organização. Uma boa análise do ambiente onde a organização está inserida, faz com que tenha o conhecimento sobre suas ações que ela deve efetuar para cata situação. Para falar sobre a analise geral do ambiente, é necessário saber que, o ambiente geral é constituído dos elementos de alcance mais amplo na sociedade que influenciam o setor e as empresas correlatas, onde se agrupam em seis segmentos ambientais como descritos a seguir: demográfico, econômico, político-legal, sociocultural, tecnológico e global. (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2006). A figura abaixo demonstra na visão de Hitt, Ireland e Hoskisson (2006) de maneira sintetizada o ambiente externo na organização:
  • 30. 30 Econômico Demográfico Sociocultural Ambiente do Setor (ou da indústria) Ameaças de novos entrantes Poder dos fornecedores Poder dos compradores Produtos Substitutos Intensidade da rivalidade ______________________ Ambiente do concorrente Global Político-legal Tecnológico Figura 2: Elementos do ambiente externo Fonte: Hitt Ireland e Hoskisson (2005, p. 50) Para a melhor compreensão de cada elemento, Hitt, Ireland e Hoskisson (2005) detalham cada segmento e elemento na tabela abaixo: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos  Segmento Demográfico  Tamanho da população  Composto étnico  Estrutura etária  Distribuição da renda  Segmento Econômico  Distribuição geográfica  Taxa da poupança individual  Taxas de inflação  Taxas de poupança comercial  Produtos interno bruto  Segmento Político-Legal  Leis antitruste  Leis trabalhistas de  Leis tributárias treinamento  Filosofia de  Filosofia e políticas desregulamentação educacionais  Segmento Sociocultural  A mulher na força de  Questões ambientais trabalho  Mudanças nas preferências
  • 31. 31  Diversidade da força de de trabalho e carreira trabalho  Mudanças nas preferências  Atitudes em relação a relacionadas com as qualidade de vida características de produtos e profissional serviços  Segmento Tecnológico  Inovação de produto  Enfoque das despesas em  Aplicações dos Pesquisa e desenvolvimento conhecimentos do governo e da iniciativa privada  Novas tecnologias de comunicações  Segmento Global  Eventos políticos  Países recém- importantes industrializados  Mercados globalizados  Atributos culturais e críticos institucionais diferentes Tabela 2: O Ambiente Geral: Segmentos e Elementos Fonte: Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 50) Dessa forma, é perceptível que o acompanhamento constante do ambiente geral, faz precaver e auxiliar as organizações a tomar decisões sobre suas ações. Medidas como essa, estimulam as organizações a ficarem atenta as constantes mudanças do mercado e do mundo, como se prevenindo das possíveis ameaças e se destacando com seus diferenciais competitivos, como será abordado no item 3.1.4. 3.1.3 Análise do setor Para se definir os fatores externos que podem favorecer as organizações, deve se estudar conseqüentemente após a analise do ambiente geral, o ambiente do setor, que será abordados assuntos mais próximos as organizações e onde ela está inserida incluindo os fatores influentes sobre ela.
  • 32. 32 No entanto para se entender a analise do setor, percebe-se que a definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 51), fala que o ambiente do setor é: [...] representado pelo conjunto de fatores – a ameaça de novos entrantes, fornecedores e o poder de barganha dos compradores, produtos substitutos e o grau de intensidade da rivalidade entre os concorrentes – que exerce influência direta sobre a empresa, suas ações e reações competitivas. Complementa-se a definição de Hitt, Ireland e Hoskisson (2005) tendo o desafio de localizar uma posição em um setor no qual uma empresa possa influenciar favoravelmente esses fatores ou se defender com a eficácia da influencia destes, ou seja, quanto maior a capacidade da companhia em influenciar favoravelmente o ambiente de seu setor, maior será a probabilidade de auferir retorno acima da média. A analise do setor relaciona-se com a análise dos cincos elementos, onde também ficaram conhecidas como “cincos forças de Porter”. Esse modelo foi criado para fazer o diagnóstico e avaliação da rentabilidade estrutural de um setor, analisando sua lógica, ou seja, quanto maior a sua força, menor será a rentabilidade da empresa, no entanto, também pode se dizer em outras palavras que os fortes concorrentes, fornecedores e compradores que queiram colocar um produto no mercado onde tenham muitos produtos substitutos, este por sua vêz será um setor que não trará muita rentabilidade (FERNANDES; BERTON, 2006). A figura abaixo, mostra o modelo as cincos forças de portes na visão de Fernandes; Berton (2006). ENTRANTES POTENCIAIS Concorrentes na Indústria FORNECEDORES COMPRADORES Rivalidade entre as Empresas SUBSTITUTOS Tabela 3: Modelo das Cinco Forças de Porter Fonte: Fernandes e Berton (2006, p. 70)
  • 33. 33 Porter (2005) foi o criador deste modelo, entretanto, para Porter (1999) diz que esse modelo determina a rentabilidade de um setor, fazendo com que tenham elementos de importância em escala maior na elaboração das formulações estratégicas. Porter (2005) também diz que o posicionamento da organização diante do modelo das cinco forças, estabelece o enfretamento do ambiente setorial a seu favor, onde os executivos das organizações devem compreender esses fatores, pois determinam as particularidades do ambiente Desse modo, o modelo apresentado na figura 2, pode ser mais analisado profundamente com as considerações a seguir: 3.1.3.1 Ameaça de novos entrantes: Grandes barreiras e/ou expectativas de sérias retaliações reduzem a ameaça de entrada (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 60) As ameaças de novos entrantes para Porter (1999, p. 29) diz que os novos entrantes em um setor trazem novas capacidades, sendo o desejo de ganhar participação no mercado e, em geral recursos substanciais para a organização. No entanto, para Fernandes e Berton (2006), é um mercado muito atrativo, onde não existem barreiras relevantes, entretanto, corre-se o risco de entrada de novos concorrentes, entretanto, as novas empresas se previnam nos aspectos de barreiras de entrada em economia de escala, diferenciação de produtos, necessidade de capitais, custo na organização para mudanças, alteração nos canais de comunicações, desvantagens em custos individuais em escala e políticas governamentais e de retaliação esperada de empresas que já estão ativas no mercado.
  • 34. 34 3.1.3.2 Poder de barganha dos fornecedores: Os fornecedores podem gerar e buscar alcançar a lucratividade de um setor incapaz de repassar os aumentos de custos a seus próprios preços. Estas condições que tornam os fornecedores poderosos basicamente espelham aquelas que tornam os compradores poderosos (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 68). Hitt, Ireland e Hoskisson (2005, p. 73), diz que os fornecedores se entendem como sendo: O aumento de preços e a redução da qualidade dos produtos vendidos são meios em potencial através dos quais os fornecedores podem exercer o seu poder sobre as empresas que concorrem em uma dada indústria. Caso ela se mostre incapaz de superar os aumentos de custos através de sua estrutura de preços, o seu lucro será reduzido pela ação do fornecedor. Os fornecedores poderosos, segundo Porter (1999, p. 34), dispõem de condições de espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar os aumentos de custo no próprio preço. Desse modo, observa-se que em um extremo, uma organização pode operar de forma bastante lucrativa um setor com grandes barreiras de entrada, baixa intensidades de concorrência entre empresas semelhantes, sem produtos substitutos. Por outro lado, uma empresa que atua em setor com pequenas barreiras de entrada, concorrência intensa, muitos produtos substitutos e compradores e/ou fornecedores fortes, sofreria uma forte pressão para gerar um lucro adequado (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000) 3.1.3.3 Poder de barganha dos compradores: Os compradores dos insumos de um setor podem diminuir a lucratividades daquele setor negociando uma qualidade mais alta ou mais serviços e colocando uma empresa contra a outra (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 67) De acordo com, Hitt Ireland e Hoskisson (2005) os compradores se tornam poderosos quando se juntam em determinados grupos para juntos conseguirem
  • 35. 35 diminuir seus custos, no entanto, esses resultados são alcançados incentivando-se a realização de batalhas competitivas entre as empresas dos setor, tornando o cliente (grupo de compradores) poderoso nos seguintes aspectos:  Estiver adquirindo grande parte do total da produção do setor;  O produto que estiver sendo adquirido de um setor responder por uma parcela significativa dos custos do comprador;  O comprador tiver a possibilidade de mudar para outro produto a custos reduzidos, se houver;  Os produtos da indústria não fornecem diferenciados ou padronizados e o comprador apresentar uma ameaça concreta de integração para trás no setor do vendedor. Neste sentido, considera-se também a visão de Wright, Kroll E Parnell, (2000 p.67) onde diz que os compradores têm poder nas seguintes circunstâncias descritas a seguir:  Concentram-se ou compram grandes quantidades em relação ao total de vendas do setor. Se alguns compradores adquirem uma proporção considerável das vendas de um setor, eles detêm grande poder sobre os preços;  Os produtos que os compradores adquirem representam uma porcentagem significativa de seus custos;  Os produtos adquiridos pelos compradores são padronizados e sem diferenciação;  Os compradores enfrentam poucos custos de mudança;  Os compradores têm lucros baixos.  Os compradores podem fazer uma integração para trás (tornando-se o seus próprios fornecedores);  O produto do setor tem importância relativamente pequena para a qualidade dos produtos ou serviços do comprador;  Os compradores estão plenamente informados. Desse modo, entende-se que para consolidar sua posição com a força do poder de barganha dos compradores, a empresa deve escolher seus compradores,
  • 36. 36 em determinados seguimentos para que estes tenham o mínimo de força para efetuar compras significativas (FERNANDES; BERTON, 2006). 3.1.3.4 Ameaça de produtos substitutos: Os produtos substitutos são os diferentes bens ou serviços que se originam fora de um determinado setor e que desempenham as mesma funções ou funções semelhantes às de um produto fabricado nesse setor. Por exemplo. Como substituto do açúcar, cita-se como exemplo a Zero - Cal impõe um limite máximo aos preços dos fabricantes de açúcar, ou seja, a Zero - Cal o e o açúcar desempenham a mesma função, porém com diferentes características (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005). Segundo Porter (1999, p.28) os produtos impõem um teto aos preços, os produtos ou serviços substitutos limitam o potencial de um setor. Na visão de Fernandes e Berton (2006) os produtos que tenham a mesma função ofertada por uma empresa, são considerados um produto substituto, no entanto, este representa os riscos para o setor onde a organização esteja inserida, pois ao passar do tempo, interferem no preço e na demanda da empresa. De modo geral os produtos substitutos representam uma forte ameaça a uma empresa se o cliente enfrentar apenas alguns custos de mudança, caso houver o preço do produto substituto for inferior ao produto ofertado pela organização, ou seja, a sua qualidade e desempenho forem iguais ou superiores às do produto concorrente” (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75). 3.1.3.5 Intensidade da rivalidade entre os concorrentes: A concorrência intensifica-se quando um ou mais empresas de um setor detectam a oportunidade de melhorar sua posição, ou sentem uma pressão competitiva das outras. Essa competição manifesta-se na forma de cortes de preços, batalhas publicitárias, introdução de novos produtos ou reformulação dos já existentes
  • 37. 37 e melhorias no atendimento aos clientes e nas garantias (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 64) Devido ao fato de as empresas de um dado setor serem mutuamente dependentes, as ações adotadas por uma delas geralmente provocam retaliação da concorrência. Então, em muitos setores, há as que concorrem ativa e vigorosamente para alcançar competitividade estratégica e retornos superiores à média. (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005 p. 75 e 77). Para se tentar a chegar em um equilíbrio, Fernandes e Berton (2006) diz que quando a instabilidade no setor fica maior nas empresas, elas são incentivada a lutar, desse modo a concorrência proporciona o crescimento das empresas mediante da batalha pelo mercado externo. No entanto, para se fazer a analise do setor, mostra-se que a empresa tem um posicionamento real no mercado atuante, onde as informações que se relacionam com diversos fatores, fazem parte do ambiente onde estão inseridas, identificando e oportunizando dentre as ameaças e oportunidade que atuam sobre a organização, isto ocorre também pela oportunidade de utilizar os pontos fortes e fracos da organização. 3.1.4 Vantagem Competitiva As organizações para serem competitivas, devem ser capazes de minimizar as dificuldades que aparecem utilizando mediante as cinco forças competitivas seguintes: concorrentes, substitutos, entrantes potencial, fornecedores e clientes. Essas forças fazem com que a organização reduza sua rentabilidade, pois influencia os preços, custos e o investimento utilizado. Os fornecedores influenciam os valores dos produtos para a venda. Os produtos substitutos influenciam as empresas a fazer sua avaliação do desempenho oferecido para determinação do preço final. (PORTER, 2005)
  • 38. 38 Vantagem competitiva para Porter (2005, p. 2) é: A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pela empresa. Na visão de Porter (2005) existe dois tipos de vantagem competitiva a liderança em custos e a diferenciação. Essa escolha é por parte da empresa, pois devido isto será norteado pelos seus gestores a seguir a linha que irá identificar o ambiente competitivo que a empresa irá se alocar ou a atividade que irá desenvolver, proporcionando uma maneira de se destacar perante seus concorrentes. Para se entender o significado de uma vantagem competitiva, Hitt, Ireland e Hoskisson (2005) dizem que é alcançar quando a empresa é bem sucedida na implementação de uma estratégia que gere valor, que outras empresas não conseguem reproduzir ou acreditam que seja muito dispendioso meditá-la. Dessa forma, uma organização deve usufruir de planos e estratégias para estar a frente dos seus concorrentes mantendo uma vantagem competitiva potencial. Isso pode ocorrer pela escolha da organização se utilizar uma estratégia de menor custo ou abordará uma estratégia por diferenciação elevando seus custos dos seus produtos e/ou serviços, isso faz distinguir a classe dos seus consumidores. Indiferente da estratégia que será abordado o objetivo será sempre o mesmo, em ter vantagem perante seus concorrentes, lucratividade e consolidação no mercado. 3.1.5 Retorno Acima da Média Retorno acima da média é aquele que ultrapassa as expectativas esperada. Grande parte das organizações esperam que seu melhoramento seja sempre contínuo, otimizando sua produção e melhorando seus serviços. Estes aspectos são fundamentais para a sobrevivência de uma organização que pretende se solidificar no mercado e crescer progressivamente, entretanto, formular estratégias adequadas para cada etapa e situações da organizações, possibilita a eficácia organizacional.
  • 39. 39 Desse modo Hitt, Ireland e Hoskisson (2005 p.5) diz que o: Retorno superior à média é aquele que supera aquilo que um investidor espera obter de outros investimentos com um quantidade semelhante de risco. Para se obter o retorno acima da média deve ser implantado planejamentos estratégicos e ações competentes para análise do ambiente macro incluindo as concorrências, dessa forma, gerando retorno na maioria das vezes pelas características externas, invés de recursos internos. (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005) Para se investir no intuito de obter retorno médio, deve se comparar com outros investimentos que tenham riscos similares, entretanto, as organizações não terão um diferencial competitivo perante seus concorrentes, mas se os resultados estiveram abaixo da média, certamente o fracasso do investimento a longo prazo irá ser perdido, isso é devido que investidores escolherão empresas que tenham no mínimo retorno médio (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2005). As empresas que anseiam retorno acima da média deve se posicionar de maneira divergente aos seus concorrentes, tendo dessa maneira um diferencial competitivo, mas, esse diferencial será por pouco tempo, até que eles o imitem. Contudo, para obter resultados desejados e resultados que superem as expectativas, é necessário que as ações estratégicas sejam pré requisitos para a organização. Desse modo, o processo de administração estratégica é empregado para coincidir condições de um mercado que está em constante mudança com a estrutura competitiva dos recursos, capacidades e competências de uma empresa (as fontes dos insumos estratégicos) também em constante evolução. Para tanto, o interno deve ser analisado a seguir (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005) 3.1.7 Planejamento Estratégico O conhecimento do ambiente onde a empresa atua e conhecer os recursos disponíveis, sabendo onde quer chegar e buscar de forma planejada é vital para a sobrevivência no mercado cada vez mais hostil.
  • 40. 40 Como conseqüência, o planejamento pode ser conceituado como um processo, considerando os aspectos abordados pelas dimensões anteriormente apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa (OLIVEIRA, 1999 p. 33) Para Oliveira (1999) o planejamento estratégico é um processo que viabiliza os executivos a estabelecer o caminho que a empresa irá seguir, visando otimizar sempre todos os aspectos organizacionais. De acordo com Dutra et al. apud Serra (2008, p. 56) quando o planejamento, é bem executado, ajudará o empreendimento a concretizar sua visão, corrigir rumos e a encontrar oportunidades. Com o planejamento estratégico adequado, posiciona-se em frente aos concorrentes, atingindo os objetivos e metas traçados, fazendo desta uma ferramenta gerencial para obter resultados mediante os resultados disponíveis, diante de dificuldades externas e internas (KOTLER, 2000) Além disso, o planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providencias a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre variáveis e fatores de modo que possa exercer alguma influencia; o planejamento é ainda um processo continuo um exercício mental que é executado pela empresa independentemente de vontade especifica dos seus executivos” (OLIVEIRA, 1999 p. 33). O processo do planejamento estratégico deve ser continuo, composto de várias etapas, funciona de forma não linear em decorrência de haver variabilidade nas empresas. Esta variabilidade é devida ás ações externas que a organização tem de suportar em diferentes níveis de influencias e intensidades (OLIVEIRA, 1999). Dessa maneira, o planejamento estratégico eficaz, é aquele que põem os metas estabelecidas a favor da organização, para prosseguir o seu caminho traçando os seus objetivos, mas que seja disseminado perante todos os colabores de forma transparente e clara os caminhos que a organizações pretende seguir.
  • 41. 41 3.2 ANÁLISE DE S.W.O.T A análise de S.W.O.T é subjacente à missão de uma empresa, pois existe uma análise de seus pontos fortes e fracos internos e das oportunidades e ameaças impostas pelo ambiente externo (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000) Para Fernandes e Berton (2006, p. 136) Todas as análises de ambiente externo e da organização desembocam no que a literatura em administração vem chamando de análise SWOT – do inglês strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Esse conceito resume os principais aspectos do ambiente e as capacidades da empresa que têm maior impacto para o desenvolvimento da estratégia. Para Oliveira (1999) na primeira etapa de um o planejamento estratégico, inicia-se por um diagnóstico. A primeira etapa deve determinar como a empresa se encontra no momento, ponderando seus aspectos interno e externo. Essa etapa é importante por nela é feita o levantamento dos pontos fortes e fracos da organização e analisando as oportunidades e ameaças do ambiente externo mediante a análise S.W.O.T. Para entender melhor o objetivo da análise de S.W.O.T, Wright, Kroll E Parnell (2000, p. 86) afirma que: [...] O objetivo é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças ambientais. Com isso, a empresa tenta enfatizar seus pontos fortes e moderar o impacto se seus pontos fracos. A análise também é útil para revelar pontos fortes que ainda não foram plenamente utilizados e identificar pontos fracos que podem ser corrigidos. A contraposição das informações sobre o ambiente com o conhecimento das capacidades da empresa permite à administração formular estratégias realistas para que seus objetivos sejam atingidos. Para Fernandes; Berton, (2006) análise S.W.O.T é a junção dos fatores analisados no ambiente interno e externo, pois permite que a organização elabore as estratégias de acordo com os objetivos e metas desejados. Analisando o mercado observa-se que as oportunidades e ameaças do ambiente externo enxergam-se pontos positivos e negativos da organização O comprometimento entre os colaboradores internos e externos, tanto quanto o comprometimento social e ambiental das organizações desse estar
  • 42. 42 intrínsecos nas organizações, pois para crescer, as organizações precisam considerar em sua cultura que estes fatores devem e merecem ser respeitados e desenvolvidos. Desse modo, para melhor compreensão da análise de S.W.O.T, a seguir será visto os tópicos do ambiente externo, interno e a matriz de S.W.O.T respectivamente. 3.2.1 Ambiente Externo Todo sistema é influenciado por fatores externos, ou seja, fatores que não se tem o controle sobre eles, sendo estes considerados um sistema aberto Para as organizações serem cada vez mais competitivas, elas precisam minimizar as ameaças externas imposta pelas cinco forças competitivas do mercado externo como sendo: concorrentes, produtos/serviços substitutos, produto/serviços entrantes em potencial, fornecedores e clientes. Estas forças impulsionam a organização a diminuir sua rentabilidade, devido influenciar seus, custos, os preços dos produtos/serviços e o investimento necessário para a ação. (PORTER, 1999) Segundo Porter (1999), os fornecedores determinam os preços das matérias-primas e dos serviços prestados, os clientes influenciam nos valores dos produtos/serviços fornecidos, os investimentos atendem as exigências especificas nos produtos/serviços ofertados pelo mercado, já os investimentos em publicidade, incentivam as áreas para inovação, os produtos substitutos induzem as organizações a avaliar o seu desempenho e estipular o preço de venda final, novos entrantes limitam o preço e determina os investimentos, por fim, os concorrentes influenciam nos preços do mercado. Devido à competitividade ser cada vez mais árdua entre as organizações, as forças mencionadas por Porter, deve ser compreendido principalmente perante seus concorrentes, pois eles podem mudar o posicionamento estratégico das organizações.
  • 43. 43 3.2.2 Ambiente Interno O mercado está cada vez mais acirrado e seleto para as empresas que nele desejam permanecer, portanto um estudo interno completo, onde informem os seus pontos fortes e fracos, possibilita fazer melhorias organizacionais importante para se manter competitiva perante seus concorrentes. Ao explorar suas competências essências e atender aos elevados padrões da concorrência globalizada, a empresa gera valor para seus clientes (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005 p.101). Valor para Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 101) é: Constituído pelas características e atributos de desempenho que as empresas proporcionam sob a forma de bens ou serviços pelos os quais o cliente esta disposto a pagar. Os componentes da analise interna que conduzem à vantagem competitiva e a competitividade estratégica segundo Hitt, Ireland e Hoskisson, (2005 p. 102) está descrito na figura baixo: Competitividad e estratégica Vantagem competitiva A descoberta das Competências competências essenciais essenciais Os quatro Capacidade Análise da critérios das cadeia de vantagens valores Recursos: sustentáveis Tangíveis Intangíveis •Valioso •Raro Terceirizar •De imitação dispendiosa •insubstituível Figura 3: Análise interna que conduzem a vantagem competitiva Fonte: Hitt, Ireland E Hoskisson, 2005 p. 102
  • 44. 44 Analisando o ambiente interno das organizações, devem-se determinar as potencialidades e vulnerabilidades que a organização tem, e suas potencialidades para se transformar em possibilidades futuras em termos mercadológicos, financeiros, tecnológicos, humanos e organizacionais (CHIAVENATO, 2000). No entanto par se analisar internamente, precisa-se levantar os pontos fortes e fracos de uma organização. Segundo Wright, Kroll E Parnell (2000) os pontos fracos e fortes de uma empresa constituem seus recursos como: recursos humanos, organizacionais, físicos e vantagem competitiva. Esses aspectos citados acima são importante para a sobrevivência do mercado como será visto a seguir: A análise dos aspectos internos seguintes é vital para a sobrevivência perante o mercado (CHIAVENATO, 2000):  Missão e visão;  Recursos disponíveis;  Estrutura organizacional e características que envolve o sistema;  Tecnologia empresarial  Capital intelectual  Estilo da administração (liderança e aspectos motivacionais);  Cultura organizacional Contudo, as dificuldade e os desafios são inevitáveis, mas se tomarem decisões eficazes estão implícitos nas evidencias preliminares que sugerem que a metade das decisões organizacionais vem a fracassar. Porem é preciso identificar as competências essenciais da empresa antes que ela própria posso tomar decisões estratégicas importantes, inclusive as relacionadas com o ingresso em um mercado ou a retirada deste, o investimento em novas tecnologias, entretanto aspecto de interpretação organizacionais perante o planejamento importante para sua sobrevivência (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005). A análise do ambiente interno das empresas serve para conhecer melhor as suas fragilidades e forças para que possa ser transformado em diferenciais competitivos para aproveitar as oportunidades, e conseguir minimizar seus pontos fracos otimizando todos os aspectos inclusive os recursos tangíveis e intangíveis disponíveis que será abordado a seguir:
  • 45. 45 Segundo Hitt, Ireland E Hoskisson, (2005) os recursos tangíveis são bens que podem ser vistos e quantificados, tais quais os recursos intangíveis incluem bens que se encontram profundamente enraizados na historia da organização da empresa, que se acumularam com o passar do tempo. Destes, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) cita como recursos tangíveis e intangiveis os que estão descritos na tabela abaixo respectivamente Recursos Tangíveis  Capacidade de levantar capital Recursos financeiros  Habilidade da empresa em gerar fundos internamente  Estrutura de comunicação da empresa e seus Recursos Organizacionais sistemas formais de planejamento, controle e coordenação.  Grau de sofisticação e ponto de localização da Recursos Físicos fábrica e dos equipamentos da empresa  Acesso a matérias-primas  Estoque de tecnologia, como patentes, Recursos Tecnológicos mascas registradas, direitos autorais e segredos comerciais. Tabela 4: Os quatro tipos de recursos tangíveis Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106)
  • 46. 46 Recursos Intangíveis Conhecimentos Recursos Humanos Confiança Capacidade Gerencial Rotinas de Organização Idéias Recursos de Inovação Capacidade científica Capacidade de inovar Reputação junto aos clientes Nome da marca Recursos de Reputação Percepção de qualidade, durabilidade e confiabilidade do produto Reputação junto aos fornecedores Interações e relações de eficiência, eficácia, suporte e beneficio recíproco Tabela 5: Os quarto tipos de recursos intangíveis Fonte: HITT, IRELAND E HOSKISSON (2005 p.106) Como fonte de capacidade onde será abordado a seguir, os recursos tangíveis são elementos cruciais da estrada do desenvolvimento da vantagem competitiva. Como discutimos anteriormente, o valor estratégico dos recursos aumenta ainda mais se são integrados ou combinados, no entanto isto são exclusividade dos recursos tangíveis, onde os intangíveis de uma empresa são o resultado daquilo que a empresa será capaz de fazer como fruto de equipes de recursos trabalhando em conjunto. (HITT, IRELAND E HOSKISSON 2005) De acordo com Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), as capacidades são representadas pela habilidade que a empresa tem de organizar os recursos que foram integrados propositadamente para alcançar uma condição final desejada, onde as fundações de muitas das capacidades assentam-se sobre as habilidade e conhecimento dos empregados da empresa e, freqüentemente sobre uma perícia funcional. Portanto, Hitt, Ireland E Hoskisson (2005) afirma que cada vez mais os líderes de negócios, apóiam a idéia que o conhecimento possuído pelo capital
  • 47. 47 humano da empresa está entre as capacidades mais significativas de uma organização, podendo, em última análise, ser a raiz de todas as vantagens competitivas. Desse modo, a análise do ambiente interno é de suma importância para os gestores e executivos, para que com essa analise possa sugerir e incrementar suas estratégias organizacionais, junto com a análise do ambiente externo que já foi citado anteriormente. 3.2.3 Matriz de S.W.O.T Fazer a análise da matriz S.W.O.T, indica para as organizações quais estratégias a empresa deverá seguir, aperfeiçoando e ponderando seus pontos fortes e fracos da empresa, e as oportunidades e ameaças do ambiente externo, de amaneira que esta análise fosse uma fotografia geral da organização e do ambiente externo que a empresa está inserida, a partir desta visão o gestor começa a estabelecer onde metas de onde empresa deverá chegar e o que fará para alcançar seus objetivos (OLIVEIRA, 1999). Os objetivos da matriz de S.W.O.T segundo Wright, Kroll E Parnell (2000) diz que é para possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagens de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças ambientais.
  • 48. 48 Na visão de OLIVEIRA (1999) as informações do ambiente interno e externo, são configuradas de acordo com o quadro abaixo: ANÁLISE INTERNA PREDOMINÂNCIA DE PONTOS FRACOS PONTOS FORTES PREDOMINÂNCIA DE ANÁLISE EXTERNA Estratégia Estratégia AMEAÇAS SOBREVIVÊNCIA MANUTENÇÃO Estratégia Estratégia OPORTUNIDADES CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO Tabela 6 – Matriz S.W.O.T. Fonte: OLIVEIRA (1999, p. 130) A seguir será explicado a matriz de S.W.O.T de acordo com a tabela acima:  Ameaça: é representada por qualquer condição no ambiente geral que possa vir a prejudicar os esforços da empresa para alcançar a competitividade estratégica (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005 p. 53).  Oportunidade: é representada por uma condição no ambiente geral que pode ajudar a empresa a alcançar a competitividade estratégica (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005 p. 52).  Estratégia de Crescimento: é conseguido por meio do aumento das vendas da capacidade de produção e da força de trabalho. Algumas empresas buscam deliberadamente esse caminho para o crescimento, em vez de tomar os rumos alternativos da aquisição de outras empresas (WRIGHT, KROLL E PARNELL, 2000 p. 132).
  • 49. 49 Segundo Oliveira (1999 p. 183) a estratégia de crescimento embora a empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transformar em oportunidades, quando efetivamente é utilizada a favor da organização. Neste estão inseridas as seguintes estratégias: a) Estratégia de inovação: a empresa está sempre procurando antecipar-se aos seus concorrentes através de freqüentes desenvolvimentos e lançamentos de novos produtos e serviços, no entanto, a empresa deve ter acesso rápido e direto a todas as informações possíveis e necessárias em mercado onde a evolução tecnológica é muito rápida e constante. b) Estratégia de internacionalização: neste caso a empresa estende suas atividades para fora do país de origem. Embora o processo seja lento e geralmente arriscado, é uma estratégia que pode ser bastante interessante para empresas grandes que tenham o sistema logístico estruturado. c) Estratégia de joint venture: trata-se de uma estratégia usada para entrar em novo mercado, onde ambas empresas ficam associadas para fazer um produto.  Estratégia de Sobrevivência: a sobrevivência buscada pelas empresas deve ter mudanças conforme a procura para encontrar opções que garantam a sua permanência no mercado. Estas empresas vivem ciclos de altos e baixos marcados pela incerteza, pela velocidade da informação e pelo avanço tecnológico (PREVIDELLI; MEURER, 2005). Já na visão de Oliveira (1999 p. 181) diz que a estratégia de sobrevivência pode ser uma situação adequada como condição mínima para atingir outros objetivos mais tangíveis no futuro, como lucros maiores, vendas mais elaboradas, etc. Nessa estratégia se encaixa as seguintes situações: a) Redução de custos: é a estratégia mais utilizada em período de recessão. b) Desinvestimento: é comum as empresas se encontrarem em conflito de linhas de produtos que deixam de ser interessante.
  • 50. 50  Estratégia de Manutenção: essa estratégia é conforme o conceito de Oliveira (1999 p.182) onde diz que é uma postura preferível quando a empresa está enfrentando ou espera encontrar dificuldades, e a partir dessa situação prefere tomar uma atitude defensiva diante das ameaças. Neste contexto, a estratégia de manutenção se divide em três formas: a) Estratégia de estabilidade: está estratégia procura, principalmente, a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado ou, ainda, o seu retorno em caso de perda. b) Estratégia de nicho: neste caso a empresa procura dominar um segmento de mercado em que atua, concentrando os seus esforços e recursos em preservar algumas vantagens competitivas. c) Estratégia de especialização: por ultimo, essa estratégia diz que a empresa procura conquistar ou manter liderança no mercado através da concentração dos esforços de expansão numa única ou poucas atividades da relação produto/mercado.  Estratégia de Desenvolvimento: A interpretação da matriz de S.W.O.T tenta enfatizar seus pontos fortes e moderar o impacto de seus pontos fracos, a matriz também é útil para revelar pontos fracos que podem ser corrigidos. Entretanto, a contraposição das informações sobre o ambiente com o conhecimento das capacidades da empresa permite à administração formular estratégias realistas para que seus objetivos sejam atingidos (Wright, Kroll E Parnell, 2000). Desse modo, percebe-se que as estratégias de nível empresarial, de nível de unidade de negócio e de nível funcional estão inter-relacionadas. Assim, os pontos fracos e fortes de cada uma dessas estratégias podem aumentar ou inibir a eficácia da organização como um todo (Wright, Kroll E Parnell, 2000).
  • 51. 51 3.3 FORMULAÇÂO ESTRATÉGICA A essência da formulação de estratégias em lidar com a concorrência, pois a estratégia tem uma forte abordagem para consolidar uma vantagem competitiva para a empresa (OLIVEIRA 1999). Para Fernandes e Berton (2006) interpreta-se a analise do ambiente interno conforme figura abaixo: Figura 4: Modelo do processo Estratégico Fonte: Fernandes e Berton (2006) Ainda Wright, Kroll, e Parnell (2000), diz que a para formulação estratégica, precisa-se considerar como um processo que tem etapas inter relacionadas, para se atingir os objetivos propostos e vantagens competitivas perante seus concorrentes. Uma vantagem competitiva é que em estratégia de nível de negócios é um conjunto integrado e coordenado de compromissos e ações, cujo objetivo é alcançar uma vantagem competitiva através da exploração das competências que o mercado externo estabelece para produtos/serviços específicos e individuais (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005). Dessa forma, deve se levar em consideração a atratividade e o ciclo de vida em uma análise do ambiente, onde será visto a seguir:
  • 52. 52 Segundo Fernandes e Berton (2006) a analise da atratividade do setor, deve se levar em consideração diversos recortes a serem feitos ao se estudar o ambiente dentro da administração estratégica, mas de maneira geral, a técnica consiste em:  Identificar os fatores externos críticos que impactam a atratividade do negócio;  Avaliar o grau de atratividade de cada um dos fatores identificados, tanto para o presente como para o futuro;  Extrair dessa análise as oportunidade e ameaças associadas ao negócio. No entanto Fernandes e Berton (2006 p.89) diz que existem fatores externos críticos que são classificados em cinco categoriais: fatores de mercado, competitivos, econômicos e governamentais, tecnológicos e fatores sociais, onde cada um desse fatores será explanado a seguir:  Fatores de mercado: tamanho e taxa de crescimento de mercado, diferenciação de produtos, sensibilidade de preços, ciclos econômicos, sazonalidade, mercados cativos, rentabilidade da indústria:  Fatores competitivos: intensidade competitiva, grau de concentração, barreiras para entrada no mercado, barreiras para saída do mercado, volatilidade das ações, grau de integração, existência de substitutos, utilização da capacidade de produção;  Fatores econômicos e governamentais: inflação, comercio exterior e valor do cambio, nível salarial, suprimento de matéria-prima e mão de obra, legislação, regulação do mercado, taxação de impostos, apoio governamental;  Fatores tecnológicos: maturidade e volatilidade, complexidade do projeto, patentes, exigência de P&D de produtos e de processos;  Fatores sociais: impactos ecológicos, ética do trabalho, proteção ao consumidor, demografia, sindicalização e interculturalidade.
  • 53. 53 De acordo Fernandes e Berton (2006), ao se conhecer sobre a atratividade do setor, são visto que é de muita importância saber o ciclo de vida do setor para a formulação do planejamento estratégico. Portanto para Fernandes e Berton (2006) a idéia de um ciclo de vida para diferentes setores sugere que toda indústria obedece a um ciclo composto de quatro etapas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Essa curva de maturidade pode ser prolongada ou encurtada, segundo a emergência de tecnologias concorrentes, ou ainda a posição do setor mediante a curva, determina o tipo de estratégia a ser seguida, como será visto na figura 3: Figura 5: Ciclo de vida do setor Fonte: Fernandes e Berton (2006 p.87)
  • 54. 54 E para se entender o objetivo do planejamento estratégico, Oliveira (1999) diz que pode ser definido como a formulação de processos, técnicas e atitudes administrativas, para elaborar possibilidade que avaliem as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais, no intuito de facilitarão a tomada de decisão no futuro, com eficiência, coerente, e eficaz. Segundo Oliveira (1993) a formulação estratégica aplica nas organizações vem sendo uma administração do futuro, de maneira estruturada, sistêmica e intuitiva, consolidando um conjunto de princípios, normas e funções para alavancar harmoniosamente o processo de planejamento. Este processo almeja ser um todo, tendo controle perante os fatores ambientais, organizacionais e direcionais dos recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental, visando o melhoramento continuo das relações interpessoais. Considera-se que formulação para o planejamento estratégico é um processo para se gerenciamento para executivos e gestores, com finalidade de elaborar os objetivos e metas da organização, selecionando ações a estabelecidas e previamente acordada com as condições internas e externas que foram levantadas na análise do ambiente (FERNANDES; BERTON, 2006). Portanto, a formulação estratégica empresarial é complexa, pois depende de inúmeros fatores e condições que se alteram e modificam incessantemente (OLIVEIRA 1999). 3.3.1 Missão O surgimento das empresas seguem os mais variados motivos, entretanto, algumas sempre visando o lucro, outras buscam benefícios sociais e ambientais, porém, todas têm como uma de suas funções entre o meio em que estão inseridas, em ter que disseminar sua missão para benefícios de ambos. A missão da empresa deve ser definida em termos de satisfazer a alguma necessidade do ambiente externo, e não em termos de oferecer algum produto ou serviço (Kotler, 1980:83 apudy OLIVEIRA 1999) Para Hitt, Ireland E Hoskisson (2005), missão é a declaração do propósito e do alcance únicos da empresa em termos de produto e de mercado.
  • 55. 55 O motivo central do planejamento, ou seja, a determinação de “onde a empresa quer ir”, o autor refere-se a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar, sendo a missão que representa a razão da empresa. (OLIVEIRA, 1999) Para Oliveira (1999 p. 119) a missão da empresa exerce a função: Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isto dentro de um período de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores, crenças, expectativas, conceitos e recursos. No sentido figurado, a missão empresarial estabelece “qual vai ser o jogo”, e em “que campo vai ser jogado”. Com referencia as “regras do jogo”, estas serão estabelecidas na fase seguinte, ou seja, quanto ao estabelecimento prescritivo do planejamento estratégico. (OLIVEIRA, 1999) Segundo Christopher (1992, p. 192) hoje em dia muitas companhias estão familiarizadas com a idéia de “declarações da missão” como uma articulação da visão do negócio. A declaração da missão produra definir o propósito do negócio e seus limites e suas aspirações. Não é raro encontrarmos organizações que possuem esta declaração para o negócio como um todo e seuscomponentes-chave. O que algumas companhias descobriram é que podem haver beneficios significativos, decorrentes da declaração da missão de serviço do cliente. Dessa forma, a missão estratégica flui a partir da intenção estratégica, tendo como base a missão estratégica, ou seja, entendendo como sendo o propósito e uma forma para alcançar a melhor forma de seus produtos e as necessidades do mercado, atendendo as competências essenciais internas da organização (HITT, IRELAND E HOSKISSON, 2005). De acordo com Oliveira (1999, p. 119) define como a função da missão sendo: “... Orientadora e delimitadora da ação empresarial, e isso dentro de um período de tempo normalmente longo, em que ficam comprometidos valores, crenças, expectativas, conceitos e recursos.” Na realidade, a missão da empresa representa um horizonte no qual a empresa decide atuar e vai realmente entrar em cada dos negócios que aparecem neste horizonte, dede que seja viável sobre os vários aspectos considerados. A figura abaixo mostra a concepção de missão perante Oliveira (1999 p. 119)
  • 56. 56 MISSÃO Amplitude para Empresa estudo de viabilidade Figura 6: Missão da empresa Fonte: Oliveira, 1999 p. 119 Dessa forma, desenvolvimento da missão organizacional deve ser desenvolvida de acordo com a análise de S.W.O.T, pois nela é possível verificar os pontos fortes e fracos da organização e todos os recursos disponíveis para estabelecer seus objetivos e metas a serem atingidas, assim, a compreensão do ambiente onde a organização está inserida, estabelece o sentido de sua missão, determinando as ações estratégicas adequadas que será desenvolvidas (WRIGHT, KROLL E PARNELL 2000). Portanto, para se atingir o sucesso estratégico da organização, precisa-se ter claro a missão e os objetivos que a organização irá seguir, onde estes facilitaram e contemplaram a gestão dos gestores responsáveis, colaboradores, e todos os interessados pela empresa. 3.3.2 Visão A visão para uma organização deve refletir o que a empresa almeja ser no futuro, pois a visão dispõe para a organização o rumo que a organização irá tomar e