O documento discute os impactos das chuvas torrenciais em áreas urbanas altamente impermeabilizadas e a importância de se preservar espaços permeáveis. Também critica a transposição do Rio São Francisco por ser uma obra eleitoreira que beneficia grupos políticos em vez de levar água para a população.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 614 an 04 abril_2017
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 614– ANO XIII Nº 31 – 04 de abril de 2017
AS ÀGUAS DE MARÇO
Luiz Ferreira da Silva, 80.
Há uma interação entre o solo e a água
no sistema hidrológico, de modo a se
preservarem e contribuírem para o
ecossistema a que estejam inseridos Uma
chuva que cai numa Cidade, cuja Natureza foi
alterada, é sempre motivo de preocupação. A
ação do homem sem a devida atenção às
características do solo e aspectos físico-
hídricos, como por exemplo, as construções
em áreas declivosas, ocasionam catástrofes.
No ambiente natural, a chuva é uma
dádiva; sempre benvinda. Ela, ao cair, é
amortecida pelas árvores, evitando que a sua
energia destrua o solo, causando erosão.
E nas grandes Cidades, a exemplo da
Capital Paulista ou mesmo Salvador,
constantemente alagadas pelas chuvas
torrenciais? Imaginemos, como exemplo
hipotético, uma área central formando uma
camada de asfalto de 100 km2
(quadrado de
10 km por 10 km), sob uma forte chuva de 50
mm, que não é difícil de ocorrer. Como se
sabe 1 mm de chuva corresponde a uma
lâmina de 1mm em 1m2
; ou seja, 1 litro nesta
área. Dessa forma, uma chuva de 50 mm
sobre esta superfície significa 5 bilhões de
litros precipitados para serem escoados,
comprometendo a rede de drenagem via
“bocas de lobo”.
É fácil entender que a solução não está
nos piscinões, mas na maneira correta de se
edificar todo sistema viário, de modo a
contemplar áreas livres de compactação, que
seriam gramadas ou arborizadas. Em outras
palavras, como exemplo, as grandes avenidas
teriam que dispor de um canteiro central livre
para a referida função “drenante”. E, mais
ainda, a depender da largura da via, laterais
também providas desse espaço livre para
infiltração vertical das águas pluviais, com
uma faixa de grama e/ou árvores de médio
porte (arbustos floridos), em junção à calçada
de pedestres. Nada, pois, de superfície
compacta contínua, seja de asfalto, cimento,
ou mesmo paralelepípedo. Ademais da
concepção ecológica, há o aspecto cênico de
uma avenida arborizada.
Não é só na urbanização, mas também nas
construções de edifícios que se deveria atentar
para essa necessidade voltada aos danos
materiais e ecológicos. É comum os prédios
cobrirem todo o seu espaço territorial com
cimento, nada deixando a descoberto, a não ser
diminutos jardins. Ter-se-ia que se estabelecer
um percentual de área sem compactação.
Até casas em belos condomínios,
tendem a ocupar todo o espaço com grandes
mansões, sem a preocupação da infiltração
vertical aqui discutida, em compensação à
cobertura cimentada do solo.
E, ademais, as estradas, outra
preocupação a mais. Não se trata de uma
questão de beleza e nem fito ecológica,
porém com a mesma função de direcionar as
águas para os lençóis freáticos. (Maceió, 20
de março de 2017).
2. OS MERCADORES DE SONHO E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO
FRANCISCO
Bem social, direito de todos, transformado em bem econômico, direito de alguns.
Entrevista especial com Dom Luiz Flávio Cappio
http://www.ihu.unisinos.br/566069-transposicao-do-rio-sao-francisco-e-uma-obra-eleitoreira-e-
significa-o-fortalecimento-de-grupos-politicos-entrevista-especial-com-dom-luiz-flavio-cappio
24/03/2017
"O Projeto de Transposição de Águas do
Rio São Francisco é eleitoreiro, e por isso é
muito oportuno usá-lo em momentos como
este que temos pela frente, as eleições de
2018”, afirma Dom Luiz Flávio Cappio à IHU
On-Line, em entrevista concedida por e-mail,
ao comentar a inauguração de primeira parte
da transposição do Rio São Francisco, que foi
comemorada tanto pelo governo Golpista,
quanto pelos ex-presidentes Lula e Dilma.
Na avaliação de Dom Cappio, “numa situação
de total insegurança política e falta de
candidatos sérios com propostas igualmente
sérias, essa obra e essas ‘inaugurações’ se
constituem em prato cheio para esses que
sempre enganaram e continuam enganando o
povo, mormente os mais pobres e
necessitados de água e alimentos”.
Um dos principais opositores da transposição
do rio São Francisco, Dom Cappio avalia que
a transposição “foi o preço pago por Lula para
garantir sua vitória no 2º turno das eleições de
2002”, e teve o apoio “da bancada cearense
capitaneada por Ciro Gomes”. Segundo ele,
“o grande interesse da bancada cearense
eram os imensos investimentos a serem feitos
no território do estado do Ceará e garantir,
quem sabe no futuro, água para o
agronegócio naquele estado”. Portanto,
adverte, “essa obra significa o fortalecimento
dos grupos políticos afinados ao governo
federal, a garantia de grandes investimentos
em infraestrutura, a valorização das terras por
onde devem passar os canais, o
armazenamento de água para os grandes
projetos agroindustriais”.
IHU On-Line - O senhor foi um dos
principais opositores da transposição do
rio São Francisco. Como se sentiu ao ver a
inauguração de parte da obra?
Dom Luiz Flávio Cappio - Sempre dizíamos,
e este é um dos vícios da obra, que a
Transposição de Águas do Rio São Francisco
sempre foi, é, e se tem mostrado agora com
maior evidência, uma “obra eleitoreira”. As
obras garantiram o 2º mandato do presidente
Lula, o 1º e o 2º mandato da presidente
Dilma. Falar em água no Nordeste é uma
fonte certa de votos, principalmente do povo
mais sofrido, carente e pobre. Sempre às
vésperas das eleições se recomeçavam as
obras, muitas vezes paradas. Fazia parte
importante das propagandas eleitorais dos
candidatos. Quantas fotos desses mesmos
candidatos passeando pelas obras e fazendo
tantos pronunciamentos de propaganda
enganosa. Isso sempre levou o povo ao
delírio, principalmente o povo sedento e
faminto. Voto certo nas urnas. Sempre foi
assim.
Pergunto, qual comunidade tem se
beneficiado das águas da Transposição?
Quem tem coragem de beber aquela água
que corre centenas de quilômetros a céu
aberto, sujeita a toda ordem de sujeira e
dejetos? Agora, novamente, às vésperas das
eleições gerais de 2018, numa situação de
total insegurança política e falta de candidatos
sérios com propostas igualmente sérias, essa
obra e essas “inaugurações” se constituem
em prato cheio para esses que sempre
enganaram e continuam enganando o povo,
mormente os mais pobres e necessitados de
água e alimentos. Se continuarem com este
importante “cabo eleitoral”,terão vitória certa,
principalmente no Nordeste.
3. Respondendo à pergunta, digo: sinto-me mais
uma vez ludibriado. Indignado pela falta de
respeito e insensibilidade diante do sofrimento
e carência de tanta gente que acredita a partir
de suas necessidades básicas, diante da
arrogância e falta de ética e cidadania dos
falsos “mercadores de sonhos”.
IHU On-Line - No último domingo, dia 19 de
março, foi realizada a "Grande festa do
povo brasileiro. Inauguração da
Transposição do Rio São Francisco com
Lula e Dilma". Como o senhor avaliou esse
evento e a postura de parte da esquerda
brasileira, que vibrou com a conclusão de
parte da obra?
Dom Luiz Flávio Cappio - O Projeto de
Transposição de Águas do Rio São Francisco é
eleitoreiro, e por isso é muito oportuno usá-lo
em momentos como este que temos pela
frente, as eleições de 2018. Falar em obras
hídricas no Nordeste brasileiro é fonte certa de
votos. Daí se explica a grande festa de
inauguração das obras. É interessante quando
a chamada esquerda promove tal festa. Além
de ideologizar a obra, que deveria ser vista a
partir de sua função social, é vista a partir de
sua função ideológica. Infelizmente é o que
acontece. E no caso, é a esquerda servindo de
capacho para os interesses da direita, a qual
será beneficiada, e não o povo, de quem a
chamada esquerda deveria estar a serviço.
IHU On-Line - O que essa transposição
significa para o Nordeste?
Dom Luiz Flávio Cappio – O Projeto de
Águas do Rio São Francisco foi o preço pago
por Lula para garantir sua vitória no 2º turno
das eleições de 2002, conseguindo assim o
apoio da bancada cearense capitaneada por
Ciro Gomes. O grande interesse da bancada
cearense eram os imensos investimentos a
serem feitos no território do estado do Ceará
e garantir, quem sabe no futuro, água para o
agronegócio naquele estado. Essa obra
significa o fortalecimento dos grupos políticos
afinados ao governo federal, a garantia de
grandes investimentos em infraestrutura, a
valorização das terras por onde devem passar
os canais, quem sabe - digo quem sabe
porque esta afirmação não é garantida -, o
armazenamento de água para os grandes
projetos agroindustriais. Esse é o grande
significado do Projeto para o Nordeste. Não
faz parte do objetivo do projeto a oferta de
água para a população, tão decantado pela
propaganda enganosa do governo.
IHU On-Line - Como os ribeirinhos e a
população que vivem às margens do São
Francisco têm reagido a essa obra? Ainda
há uma resistência à transposição? Como
essa resistência tem aparecido ao longo
desta década?
Dom Luiz Flávio Cappio - Podemos observar
três tipos de reação: a) de pessoas
esclarecidas que são visceralmente contra o
projeto, por entenderem o seu verdadeiro
significado; b) de boa parte do povão que
acredita piamente em tudo o que os
governantes e principalmente a mídia diz,
sem nenhum espírito crítico. Levados pela
necessidade querem crer nesta utopia de ter
água em abundância; c) aqueles que “não são
nem a favor e nem contra, muito pelo
contrário”.
A resistência ao projeto tem acontecido nos
grupos organizados das comunidades que
conhecem a realidade do rio e as
consequências de um macroprojeto dessa
natureza, nas universidades que, a partir do
dado teórico, avaliam as reais possibilidades
de um projeto como esse, nas pessoas que
convivem com o rio e sabem de sua
debilidade e já estão cansadas das falsas
promessas de anos a fio. Esse projeto jamais
foi discutido com a sociedade civil. Foi
concebido e decidido dentro de quatro
paredes, levado por interesses escusos. Toda
nossa luta de alguns anos atrás foi na
tentativa de discutir o projeto, pensar a melhor
alternativa de oferta de água para o
Nordeste. Mas todas as portas nos foram
fechadas. Ele já estava decidido.
IHU On-Line - O senhor se encontrou com o
ex-presidente Lula depois do fim do seu
“jejum de oração”, que ficou conhecido
como sua greve de fome por conta da
transposição do rio São Francisco. À época o
senhor comentou que o ex-presidente Lula
lhe disse que estava convicto de que a
realização da obra era a melhor opção para o
Nordeste, mas que aceitaria abrir um debate
com a sociedade e que poderia mudar de
ideia caso argumentos como os seus fossem
convincentes. Que avaliação faz desse
encontro, anos depois? A transposição do
São Francisco foi de fato tema de discussão
na sociedade? Por que avalia que o ex-
presidente não mudou de opinião?
Dom Luiz Flávio Cappio - Quando, por
ocasião de nosso encontro com o presidente
Lula, referi-me ao grande projeto, quiçá o
4. maior de seu governo, da Agência Nacional
de Águas - ANA, intitulado “Atlas do
Nordeste”, que previa o abastecimento
hídrico das comunidades de todo o Nordeste
a partir de adutoras, levando água
diretamente para as caixas d’água dessas
mesmas comunidades mais carentes de
água. Uma verdadeira revolução na oferta de
água por parte de obras hídricas do governo
federal. Uma joia de projeto. Repito: projeto
concebido e elaborado no governo do
presidente Lula. Um projeto que, se
implementado, o levaria para a história (do
lado bom da mesma).
Disse-lhe que ele estava diante de uma decisão
de duas possibilidades: a Transposição que se
caracteriza pelo uso econômico da água, a água
transformada em mercadoria na produção de
royalties, que não é de seu governo; e o Projeto
da ANA, que garantiria a distribuição da água
para uso humano e animal (exemplos, a adutora
que garante água para a microrregião de Irecê-
BA, a adutora que garante água para a região de
Guanambi–BA, e a “adutora do sertão”, que de
Floresta-PE, abastece o sertão pernambucano).
Diante do compromisso feito em campanha
com Ciro Gomes e a bancada cearense, Lula
optou pela Transposição. Assim as águas
do Rio São Francisco se transformam em
bem econômico, direito de alguns, e deixa de
ser um bem social, direito de todos.
IHU On-Line - Um dos principais
argumentos dos governos PT e PMDB ao
defenderem a transposição do Rio São
Francisco era o de que a obra beneficiaria
12 milhões de pessoas em quatro estados,
Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande
do Norte. Por que na sua avaliação esse
argumento é frágil?
Dom Luiz Flávio Cappio - Observem a
falácia, quando afirmam que beneficiarão 12
milhões de habitantes. Nesta cifra estão
incluídos os habitantes das grandes cidades
nordestinas como Recife, João Pessoa,
Aracajú, Maceió, Natal, Fortaleza, Teresina.
Todas elas já beneficiadas por grandes obras
públicas de oferta de água. Estas cidades já
estão abastecidas, não necessitam de obra
dessa magnitude para garantir oferta d’água
para a população. Quem precisa de água são
as comunidades do grande sertão nordestino,
totalmente carentes e desassistidas. Estas
continuarão não possuindo água, pois o
Projeto não tem este objetivo.
IHU On-Line – Deseja acrescentar algo?
Dom Luiz Flávio Cappio – O Projeto de
Transposição de Águas do Rio São Francisco
é anticonstitucional por dois motivos:
a) diz a Constituição Cidadã de 1988 que a
prioridade de recursos públicos em obras
hídricas deve ser a dessedentação humana e
animal. O Projeto inverte esta prioridade,
colocando em primeiro lugar o uso econômico
da água em detrimento do uso social;
b) a mesma Constituição também afirma que
obras públicas que passam por territórios
indígenas ou comunidades tradicionais, para
serem aprovadas, devem ter o parecer do
Congresso Nacional. O Congresso jamais foi
consultado ou deu algum parecer sobre a
obra.
UMA LIÇÃO INESPERADA
João Anzanello Carrascoza
No último dia de férias, Lilico nem dormiu
direito. Não via a hora de voltar à escola e
rever os amigos. Acordou feliz da vida, tomou
o café da manhã às pressas, pegou sua
mochila e foi ao encontro deles. Abraçou-os à
entrada da escola, mostrou o relógio que
ganhara de Natal, contou sobre sua viagem
ao litoral. Depois ouviu as histórias dos
amigos e divertiu-se com eles, o coração
latejando de alegria. Aos poucos, foi matando
a saudade das descobertas que fazia ali, das
meninas ruidosas, do azul e branco dos
uniformes, daquele burburinho à beira do
portão. Sentia-se como um peixe de volta ao
mar. Mas, quando o sino anunciou o início
das aulas, Lilico descobriu que caíra numa
classe onde não havia nenhum de seus
amigos. Encontrou lá só gente estranha, que
o observava dos pés à cabeça, em silêncio.
Viu-se perdido e o sorriso que iluminava seu
rosto se apagou. Antes de começar, a
professora pediu que cada aluno se
apresentasse. Aborrecido, Lilico estudava
seus novos companheiros. Tinha um japonês
de cabelos espetados com jeito de nerd. Uma
garota de olhos azuis, vinda do Sul, pareceu-
lhe fria e arrogante. Um menino alto, que
quase bateu no teto quando se ergueu, dava
toda a pinta de ser um bobo. E a menina que
morava no sítio? A coitada comia palavras,
5. olhava-os assustada, igual a um bicho-do-
mato. O mulato, filho de pescador, falava
arrastado, estalando a língua, com sotaque de
malandro. E havia uns garotos com tatuagens
umas meninas usando óculos de lentes
grossas, todos esquisitos aos olhos de Lilico.
A professora? Tão diferente das que ele
conhecera... Logo que soou o sinal para o
recreio, Lilico saiu a mil por hora, à procura de
seus antigos colegas. Surpreendeu-se ao vê-
los em roda, animados, junto aos estudantes
que haviam conhecido horas antes. De volta à
sala de aula, a professora passou uma tarefa
em grupo. Lilico caiu com o japonês, a menina
gaúcha, o mulato e o grandalhão. Começaram
a conversar cheios de cautela, mas
paulatinamente foram se soltando, a ponto de,
ao fim do exercício, parecer que se
conheciam há anos. Lilico descobriu que o
japonês não era nerd, não: era ótimo em
Matemática, mas tinha dificuldade em
Português. A gaúcha, que lhe parecera tão
metida, era gentil e o mirava ternamente com
seus lindos olhos azuis. O mulato era um
caiçara responsável, ajudava o pai desde
criança e prometeu ensinar a todos os
segredos de uma boa pescaria. O grandalhão
não tinha nada de bobo. Raciocinava
rapidamente e, com aquele tamanho, seria
legal jogar basquete no time dele. Lilico
descobriu mais. Inclusive que o haviam
achado mal-humorado quando ele se
apresentara, mas já não pensavam assim.
Então, mirou a menina do sítio e pensou no
quanto seria bom conhecê-la. Devia saber
tudo de passarinhos. Sim, justamente porque
eram diferentes havia encanto nas pessoas.
Se ele descobrira aquilo no primeiro dia de
aula, quantas descobertas não haveria de
fazer no ano inteiro? E, como um lápis
deslizando numa folha de papel, um sorriso
se desenhou novamente no rosto de Lilico.
A POESIA DA SEMANA
Alguém me Avisou
Dona Ivone Lara
Foram me chamar
Eu estou aqui, o que é que há
Eu vim de lá, eu vim de lá
pequenininho
Mas eu vim de lá pequenininho
Alguém me avisou pra pisar nesse
chão devagarinho
Sempre fui obediente
Mas não pude resistir
Foi numa roda de samba
Que juntei-me aos bambas
Pra me distrair
Quando eu voltar na Bahia
Terei muito que contar
Ó padrinho não se zangue
Que eu nasci no samba
E não posso parar
A PIADA DA SEMANA
O português em viagem na Bahia decide ir ao
banheiro antes de sair do restaurante em que
havia acabado de almoçar. Como o banheiro
estava muito cheio e ele já estava apertado,
decidiu ir em um banheiro ao lado do
restaurante que ficava no meio de um
matagal. Ele entrou, fechou a porta e
chapiscou a louça com toda a sua força, mas
logo que terminou, percebeu que não havia
papel higiênico. Observando toda o banheiro
ele vê uma enorme taturana na parede e
exclama:
- Ora pois, baiano limpa a bunda é com uma
escovinha!
Pegou a lagarta, limpou a bunda com ela e logo
sentiu a queimação. Indignado ele reclama:
- Só podia ser coisa de baiano, até nisso
tinham que colocar pimenta!
oOo
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