1) O documento discute os problemas causados pelo projeto da nova ponte entre Ilhéus e Pontal, incluindo o bloqueio de ruas, remoção de um colégio público e falta de acessos para o bairro do Pontal.
2) Também critica a engenharia da obra por ter removido o enrocamento de forma irreversível e por ter reduzido o orçamento e qualidade devido à operação Lava Jato.
3) Aponta que a ponte não atende a demanda atual e futura e que o projeto não foi discutido
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
A nova ponte ilhéus terceiro trecho.
1. NOVA PONTE ILHÉUS/PONTAL: SONHO OU PESADELO?
TERCEIRO TRECHO - UMA ENGENHARIA QUE NÃO TEM VERGONHA.
Já passamos pela cabeceira do aeroporto e pela Litorânea Sul. Chegamos agora no Ex-Colégio
Estadual Padre Luiz Palmeira e vamos começar subir a bendita PONTE. Até agora o projeto deixou
pra trás um rastro de PESADELOS e até chegar ao final eles vão continuar acontecendo. Vejam no
terceiro trecho:
1º - Neste trecho fica bem evidente o bloqueio da Rua Castro Alves e da Av. Lomanto Junior que se
tornarão VIELAS, bloqueadas pela Rodovia BA-001.
2. 2º - Neste trecho, antes mesmo de concluído, o projeto já está fazendo jorrar lagrimas. Na certeza
de que aqui podiam provocar qualquer IMPACTO SOCIAL com a complacência dos governantes e a
anuência dos seus cidadãos, os idealizadores do projeto, direcionaram o trajeto da obra de forma
que tirasse do mapa o único COLÉGIO PUBLICO DO 2º GRAU, sem a preocupação de uma prévia
compensação pelo grande DANO SOCIAL.
Em maio de 2013 publicamos a matéria: r2cpress.com. br/v1/2013/05/25/ponte-do-pontal-ha-
razoes-e-razoes, advertindo sobre a ameaça que pairava sobre o Colégio e NINGUÉM fez nada. Em
junho de 2013, protocolamos uma denuncia junto ao Ministério Publico Estadual e, de concreto,
sobre este PROBLEMA nenhuma providencia foi tomada. Agora, que o leite está derramado, vejo a
correria de alguns aparecendo, SÓ APARECENDO, em favor do EX-COLÉGIO. Demagogicamente, se
noticia que o terreno aonde funcionava o Clube Social do Pontal, será usado para construir um
Novo Colégio. Os defensores das causas perdidas nos respondam: Quanto tempo vai levar até um
Novo Colégio ser construído? Até lá os atuais alunos e os futuros vão ter que se espremer em salas
superlotadas. Na realidade, nesta Cidade o que importa mesmo é a “ponte, ponte, ponte, ponte,
ponte...”. “Não sei pra que Colégios”.
3º - A correria TARDIA para salvar o Colégio, também se repetirá quando chegar a hora das
desapropriações. Vai ser um corre, corre. Aí vai aparecer OPORTUNISTAMENTE, um bando de
IRMÃS DULCES querendo proteger os MORADORES que serão FERRADOS por este abacaxi. É assim
que aqui funciona. Nada é previamente evitado. Habituaram-se a chorar o leite derramado.
4º - Neste trecho subindo a bendita Ponte percebemos o DESCASO com os atores principais, que
nunca foram chamados para discutir este obscuro projeto. Eles se preocuparam em apenas
prolongar a BA-001, acabando com as nossas avenidas litorâneas. Como estas ANTAS idealizaram
este projeto e não deixaram alças de acessos para um BAIRRO tão populoso quanto o PONTAL?
Não precisa ser especialista para perceber a necessidade de uma rampa de descida à direita, para
conectar com a Lomanto Junior e outra rampa de subida, com acesso por debaixo da Ponte, pela
Nova Brasília. Eles pensaram (sic): “Quem mora no Pontal TEM que usar a Velha Ponte”. “Se
quiserem passar pela Nova Ponte vão ter que ir até a VIELA da 13 de maio e pegar o retorno da
cabeceira do aeroporto”. É muita incompetência e descaso.
Vejam como DEVERIA ser a alça de acesso ao Bairro do Pontal de quem vem do Centro da Cidade
para conectar com a Lomanto Junior. Deste jeito o transito fluiria melhor. Priorizaram a intocável
MARANADA, que nunca justificou a sua existência.
C O N T I N U A
3. 5º - Pagaremos UM DIA um preço amargo pela opção que engenharia escolheu para a construção
desta Ponte. A completa remoção do gigantesco enrocamento será impossível e deixará sequelas.
Vale salientar, que a CONSTRAN começou a fazer a fundação da OBRA com outra tecnologia e com
o dobro do orçamento, mas ficaram assustados com a LAVA JATO, aí foram obrigados a tirar as
gordurinhas$$$ do projeto, reduzindo o seu orçamento pela metade e a qualidade da obra a ossos
de minhoca, na questão ambiental. Este projeto e a sua execução é uma VERGONHA para a
ENGENHARIA MODERNA. O impacto ambiental que será causado é IMPREVISIVEL e está
provocando um festival de chutometros. A única certeza é que teremos. Estes IMPACTOS
deveriam ser devidamente estudados com responsabilidade e publicitados com exatidão, não
permitindo os diagnósticos do achismos.
Em tempo: A OAS não idealizou NADA. Esta realizando o que o Estado determinou. Engenheiros da
Empresa ouvidos nos disseram que nunca viu nada igual: “Um projeto sendo executado para
solucionar um caos viário e que AINDA está em ESTUDO...”.
C O N T I N U A
4. 6º - Este projeto, segundo os seus idealizadores foi pensado para suprir uma demanda de 50 anos.
Ele não supre a demanda de hoje quanto mais a de amanhã. Por isso a EQUIVOCADA opção por
quatro pistas nos seus 2,7 km. Gostaria de lembrar aos incautos ilheenses que não foram só
desapropriados os IMOVEIS E AS JAZIDAS de PEDRA E AREIA, mas, também, 2,7 km das nossas
avenidas litorâneas que foram estadualizadas. Neste trecho quem passará a dá as cartas é o
Estado, que pode um dia dá mais um presente de grego a Ilhéus, instalando duas praças de
pedágio para quem quiser passar em sua propriedade. Ou não poderá?
7º - Se este projeto antes de ser concebido, fosse exaustivamente discutido com os atores
principais, certamente teria sido aperfeiçoado e as soluções desejadas seriam encontradas. Com
certeza prevaleceria a proposta de uma PONTE URBANA para veículos de pequeno porte, com
duas pistas, uma ciclovia e calçada segura para os pedestres. O colégio seria poupado, a Avenida
litorânea seria alinhada com o mínimo de desapropriações. Tornando este trecho com a Nova
Ponte mais uma FERRAMENTA TURISTICA para ser incorporada ao excelente PROJETO ORLA.
Nós sempre nos queixamos que Ilhéus não tem bons projetos, mas diria que temos um pronto
para ser aplicado e que colocaria a NOSSA CIDADE num patamar de primeiro mundo na questão
turística. Ao contrario do ABACAXI, o PROJETO ORLA que foi exaustivamente discutido com os
atores principais, resultando num trabalho com um conteúdo consistente e potencialmente
viável.. O que o PROETO propõe para a Avenida Soares Lopes é a geração de emprego e renda, a
venda de serviços de qualidades, a variedades de opções de laser e, principalmente, faria com que
a NOSSA CIDADE deixasse só de oferecer as belas praias aos visitantes. Só que a PORCARIA do
projeto da nova ponte INVIABILIZA todo potencial do PROJETO ORLA. Quem terá PEITO para exigir
as mudanças?
Acessem o GOOGLE e conheça os detalhes do bem elaborado PROJETO ORLA – Ilhéus/BA.
5. Na próxima matéria finalizaremos em um único texto a nossa OUSADA analise do ABACAXI do lado
do Centro da Cidade. Vocês vão se surpreender com a inexistente SOLUÇÃO VIÁRIA.