Controle ou controle: debate sobre tecnologia no cotidiano
1. PROPOSTA DE REDAÇÃO 01 – 3º ano
TEXTO 1
O ser humano é um ser que cria. É da sua natureza.
Quando Einstein dizia “eu só quero entender como Deus
pensa, todo o resto é trivial”, ele se referia à sua busca quanto
ao entendimento das leis da Criação. Quais princípios estão na
base de tudo o que existe, que já está criado e que está sendo
criado?
Gradualmente, século após século, década após
década, ano após ano, cada vez mais rapidamente vamos
descobrindo como tudo funciona. E vamos usando nossas
descobertas para criar. Criar o quê? Tudo o que imaginamos.
Veja como exemplo o que aconteceu na década de 60.
Milhares e milhares de cientistas foram desafiados a criar
soluções para resolver a equação “homem na Lua” – algo até
então considerado impossível. Uma quantidade extraordinária
de tecnologias que foram criadas para fazer o homem chegar
lá, tecnologias que, depois, acabaram incorporadas em nosso
dia-a-dia, em nossas lavouras, indústrias, escritórios, em
nossos lares.
É assim. Imaginamos replicar a natureza e criamos a
agricultura. Soltamos nossa imaginação, queremos voar e
criamos máquinas voadoras. Queremos ir à Lua e criamos
meios de chegar lá. Estamos, o tempo todo, criando meios de
viabilizar o impossível. E tecnologia nada mais é que a
extensão do nosso dom de criar. Criamos a partir do que
imaginamos e visualizamos. Criamos pelo nosso pensamento.
Pela energia de nossos sentimentos, da nossa vontade e
motivação. Pelo que comunicamos. Pela força de nossas
palavras. Criamos pela força da energia que mobilizamos
através de nossas ações.
Adaptado de: http://super.abril.com.br/
TEXTO 2
https://grooverpr.wordpress.com/category/prca-2330/
TEXTO 3
Toca o despertador e, antes mesmo de ir ao banheiro,
uma olhada rápida no celular para saber se tem SMS ou e-
mail. Então, antes de sentar à mesa para o café, uma passada
pelo Twitter. Já foi o suficiente para atrasar a saída de casa. E
o dia mal começou, até o fim da jornada, serão muitas as
vezes em que a tecnologia, seja por meio do computador,
Internet, sites de relacionamento etc., vai se destacar mais do
que qualquer outra tarefa.
[...] Apesar de, a princípio, não parecer tão grave,
esse tipo de dependência pode fazer com que a pessoa abra
mão de uma vida saudável, ao deixar de lado a boa
alimentação, sono e atividades físicas. “A vida social real, não
virtual, também fica muito comprometida, só há comunicações
através dos aparelhos. As pessoas não sabem muito bem
como interagir olho no olho, muitas vezes não consegue
manter uma conversa sem parar para atender o celular”, diz a
especialista.
Trecho de: http://www.aspirina.com.br/
TEXTO 4
http://hup.hu/szavazasok/20140512
Sabemos dos inegáveis benefícios que a tecnologia
nos traz, sendo uma facilitadora de tarefas e encurtadora de
distâncias. A questão, no entanto, que parece se levantar
quando entramos em contato com ela é: estamos viciados em
tecnologia? Chegamos a um ponto em que ela nos atrapalha?
Sabendo disso, escreva um texto dissertativo-
argumentativo sobre o seguinte tema:
USO DE TECNOLOGIAS NO COTIDIANO:
CONTROLAMOS OU SOMOS CONTROLADOS?
Nesta redação será OBRIGATÓRIO adotar um
posicionamento contra ou a favor, NÃO SENDO PERMITIDA A
ADOÇÃO DE UMA POSTURA INTERMEDIÁRIA, assim,
aqueles que optarem por uma tese que não seja nem contra
nem a favor da questão proposta no tema (ex.: a tecnologia é
uma ferramenta positiva, mas precisamos usá-la com
moderação) perderá 2,0 (dois) pontos da nota total.
ATENÇÃO – sua redação será anulada se você
a) fugir ao recorte do tema na proposta escolhida;
b) desconsiderar a coletânea;
2. c) não atender ao tipo de texto da proposta escolhida.
d) desenvolver um texto inferior a 7 linhas.
Boa prova!
Professora Irene Sena - 2015
PROPOSTA DE REDAÇÃO 02 – 3º ano
TEXTO 1
TEXTO 2
TEXTO 3
A água é elemento natural, fundamental e insubstituível e exige de
todos, Poder Público e sociedade, uma ação permanente pelo seu
uso racional e pela sua preservação e conservação.
Dotado de fontes consideradas inesgotáveis, o Brasil se defronta,
ultimamente, com um novo pesadelo: a falta de água. O problema já
atinge grandes centros urbanos, como a cidade de São Paulo que,
embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar
imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captá-la de
bacias distantes, alterando cursos d´água e a distribuição natural na
região.
Na última década, a quantidade distribuída aos brasileiros cresceu
30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de
3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de todo produto
ofertado pelos sistemas públicos.
Mesmo sendo o primeiro País em disponibilidade hídrica em rios do
mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso
em várias regiões do Brasil. Concentra em torno de 12% da água
doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e
volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do
território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as
condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma
extensa e densa rede de rios, com exceção do semiárido, onde os
rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída
de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A
Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais,
possui 78% da água superficial; e no sudeste essa relação se inverte:
a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do
total da água.
A água limpa está cada vez mais rara na zona costeira e a de beber
cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como o produto
disponível vem sendo usado: com desperdício - que chega entre 50%
e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim,
parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural
renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em
razão de processos de urbanização, industrialização e produção
agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos
de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente
relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à
urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na
zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma
irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar)
ser destruída para a realização de atividades como agricultura e
pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas
atividades também acabam por poluí-la.
Goiás, que abriga três das principais bacias hidrográficas do País,
tem uma preocupação especial com essa questão e decidiu
promover, via Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos (SEMARH), uma grande discussão a respeito,
para melhor conhecer a problemática e já indicar os melhores
caminhos.
O I Encontro das Águas de Goiás, no Centro de Convenções de
Goiânia, de 23 a 25 deste mês, tem como tema principal “A água
como fator de produção e sustentabilidade”, e vai envolver todos os
setores da sociedade em um grande esforço de capcitação e debate
do fututo da gestão das águas em Goiás. Com a iniciativa pretende
contribuir para que se tenha água em quantidade e qualidade para
os usos das atuais e futuras gerações.
Paralelamente, o II Seminário Estadual de Recursos Hidricos contará
com várias palestras. Dentre os painéis, a discussão sobre a água e
sua relação com a indústria, a mineração, a política, a gestão, a
energia, a agricultura, a sociedade e o saneamento. Ao mesmo
tempo, a preocupação com a produção de água e a sua ligação com
um novo instrumento de organização do meio rural, o Cadastro
Ambiental Rural (CAR).
O encontro é uma oportunidade especial de a sociedade civil se
organizar para conhecer, definir suas pautas e se instrumentalizar
para lutar por uma causa comum e fundamental: a defesa da água
como recurso imprescindível à vida e a toda e qualquer atividade
exercida pelo homem.
Jales Naves é jornalista e superintendente executivo da Secretaria de
Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh)
Com base nos três textos acima redija um texto dissertativo
INSTRUÇÕES PARA PRODUÇÃO DA REDAÇÃO
Seu texto deve ser escrito na norma culta da Língua Portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
Dê um título à sua redação.