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AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 580 – ANO XII Nº 47 – 12 de julho de 2016
O RIO CACHOEIRA, A “SECA ÚMIDA” TROPICAL
E O MONOTRILHO LÚDICO.
Luiz Ferreira da Silva
Vivi quase três décadas apreciando a
beleza do Rio Cachoeira (Figura 1), por um
lado, e preocupado pelo outro - o problema
ambiental.
Figura 1.
O Rio Cachoeira embelezando Itabuna.
(In www.ba24horas.com.br).
A primeira coisa que salta aos nossos
olhos é ele ter construído toda Itabuna,
fornecendo areias do seu leito.
Como isso é possível, sendo ele um rio
rochoso, como visualizado na figura 2.
Figura 2.
Lavadeiras usufruindo das pedras do Rio Cachoeira.
(Acervo de J. Rezende)
Ora, é a indicação clara do assoreamento
da sua bacia pela insensatez da deterioração
da mata ciliar. Era até lúdico a procissão de
jegues carregando areias, bem como os
“areieiros” enchendo as sua canoas, registrados
na figura 3. Mas ninguém enxergava.
Figura 3.
Retirada de areias oriundas do assoreamento.
(Acervo de J. Rezende)
Outra constatação; a alimentação hídrica
pelo Rio Almada, via as águas inservíveis das
residências.
Explico: o Almada fornece a água aos
Itabunenses que a esgota através das
descargas dos banheiros com os rejeitos indo
diretamente para o Rio Cachoeira.
Dessa forma, em certas ocasiões em
que o Rio Almada ficava quase seco, desnudo
com suas pedras a mostra, era recarregado
daquela maneira “by pass”, passando a ser
dependente daquele. O Rio Cachoeira
“afluente” do Rio Almada?
Também, poucos se apercebiam dessa
escassez de água e da poluição hidro sanitária.
Em razão da cegueira, nada foi feito.
Muitas conversas, poesias e cânticos.
Esqueceu-se de se reconstituir as matas
ciliares, de regularizar o fluxo hídrico com
pequenas barragens, de investir no
esgotamento sanitário e de se desenvolver
um projeto de educação ambiental.
O problema do Rio Cachoeira se
agravou com a estiagem prolongada que vem
afetando, inclusive, o cultivo do cacau.
Vale a pena discorrer sobre esta
“calamidade” que vejo estampada nos jornais
locais, deixando o pessoal atordoado e os
ecologistas de plantão deitando teorias
catastróficas, como se fosse um fenômeno do
outro mundo e que tal jamais tivesse
acontecido na região.
Lembro-me muito bem, no início da
década de 70, o Dr. Paulo Alvim coordenando
um Simpósio sobre a seca na região, com a
presença de renomados pesquisadores
internacionais, como a Dra. Simpson e o Dr.
Montiz, da Inglaterra, bem como o Dr. João
Ramos, pesquisador da FUNCEME, Ceará.
Durante o evento, foi feita nucleação de
nuvens para fabricação de chuvas artificiais
com uma técnica desenvolvida pelo
pesquisador cearense. Isso em plena mata
úmida tropical sul baiana.
Tanto hoje como naquela época, o
quantitativo de chuva, considerando uma
série decenal não de ter variado tanto assim.
Talvez, como no caso presente, o problema
seja de má distribuição. Seja o que for o
problema é cíclico e a região não vai virar
semiárido, continuando úmida tropical.
Espero que esteja certo nesse meu
vaticínio. Que me corrijam ou me confirmem
os competentes Climatologistas do CEPEC.
Reforçando essa concepção, vale a
pena recorrer ao Técnico Agrícola José
Rezende, conhecedor de pé no chão do sul
da Bahia, por força da sua especialização em
fotointerpretação e andanças coletando solos
com os pesquisadores da Geociência
(CEPEC):
- “Quando trabalhei no Diagnostico em
1972, descobri um VILAREJO próximo a
ITABELA, como o nome de QUEIMADO.
Como sempre fui curioso com estes nomes na
região e fui informado que aquela Mata
Atlântica foi alvo de várias queimadas pela
seca devastadora de 1951”.
- “Aqui perto de Coaraci, a seca foi tão
grande na década de 40, que o lugarejo levou
o nome de Cerqueiro Grande”.
É preciso contextualizar o hoje. Antes, a
população era menor e, em consequência, a
demanda por água bem aquém da exigida
presentemente, o que agrava mais ainda a
estiagem momentânea e a faz mais danosa,
sobretudo por não ter havido um
planejamento hidrológico com espírito de
antevisão.
Culpa de quem? Há problemas do tempo
– é claro -, mas a ação antrópica
inconsequente é prevalente!
Vale a pena se ater a outro aspecto do
Rio Cachoeira, o da sua beleza cênica. O leito
de pedras, além dessa condição lúdica,
proporciona uma ictiologia favorável à
produção de pitus, havendo até uma curva
que recebeu o seu nome.
Conversando com Zé Haroldo, de
saudosa memória, expôs-me uma ideia de
ligar Itabuna-Ilhéus através de um monotrilho
sobre o rio. Acrescentei-lhe que seria até fácil,
pois as rochas facilitariam a implantação dos
pilares, E fomos desenvolvendo, como uma
brincadeira, esta ideia que, naquela ocasião,
poderia ter um tempero de maluquice, razão
pela qual a colocamos na nossa caixa preta
de sonhos.
Mas, pensem bem. Além da validade
como transporte, haveria o diferencial turístico
– passeio, apreciando-se as roças de cacau
com suas barcaças secando as preciosas
sementes e outros aspectos ecológicos.
Então, não parece coisa de malucos ou
parece? Deixo isso com o prezado leitor.
Hoje, 24 anos fora da região fico triste
com a terra que me acolheu e plantei dois
filhos Grapiúnas, ao constatar a morte do Rio
Cachoeira e a insensibilidade do poder
público.
(Maceió, 20 de junho de 2016).
CHIKUNGUNYA
(MSF – Médicos sem Fronteiras)
A chikungunya é uma doença viral transmitida
por mosquitos, detectada primeiramente
durante um surto no sul da Tanzânia em
1952. O nome chikungunya deriva de uma
palavra em Makonde, língua falada por um
grupo de pessoas que vive no sudeste da
Tanzânia e no norte de Moçambique, e
significa “aqueles que se dobram”,
descrevendo a aparência encurvada de
pessoas que sofrem com a dor nas
articulações característica.
Desde que o vírus foi isolado na Tanzânia, há
relatos de surtos em vários países do mundo.
Nas Américas, em outubro de 2013, teve
início uma grande epidemia de chikungunya
em diversas ilhas do Caribe. Estudos recentes
identificaram que de 38% a 63% da
população local havia sido infectada pelo
vírus durante a epidemia.
A letalidade da chikungunya, segundo a
Organização Pan-Americana da Saúde, ainda
precisa ser bem estudada, mas acredita-se
que seja menos frequente que na dengue.
Por outro lado, a doença gera um grande
impacto social por causa do alto número de
casos; da incapacidade de trabalhar, às
vezes, a longo prazo; das consequências dos
efeitos colaterais de medicamentos
inapropriados; e das consequências da não
obtenção de um diagnóstico preciso.
O que causa a chikungunya e como se
transmite?
A chikungunya é uma arbovirose causada
pelo vírus chikungunya (CHIKV), da família
Togaviridae e do gênero Alphavirus.
O vírus chikungunya é transmitido de uma
pessoa para outra pela picada de mosquitos
fêmeas infectadas. Geralmente estão
envolvidos os mosquitos Aedes aegypti e
Aedes albopictus, duas espécies que também
podem transmitir outros vírus, incluindo
dengue e zika. Esses mosquitos normalmente
picam durante o período diurno, embora sua
atividade possa ser maior no início da manhã
e no fim da tarde.
A doença geralmente aparece entre 4 e 8 dias
após a picada de um mosquito infectado,
embora o intervalo possa variar entre 2 e 12
dias.
Sintomas da chikungunya
A chikungunya causa febre e graves dores
nas articulações. Outros sintomas incluem dor
muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e
erupção cutânea.
A dor nas articulações é, por vezes,
debilitante e pode ter duração variada. A
maioria dos pacientes se recupera
completamente, mas, em alguns casos, a dor
nas articulações pode persistir por diversos
meses, ou até mesmo anos.
Diagnóstico da chikungunya
Existem diferentes formas de realizar o
diagnóstico confirmatório para a infecção pelo
vírus chikungunya. Os meios diagnósticos
mais utilizados são os testes serológicos, tais
como o imuno ensaio ligado a enzima
(ELISA), que pode confirmar a presença de
anticorpos IgM e IgG contra o vírus
chikungunya, sendo que as maiores
concentrações de IgM são registadas entre 3
e 5 semanas após o início dos sintomas e
persistem aproximadamente por dois meses.
As amostras recolhidas durante a primeira
semana após o início dos sintomas devem ser
analisadas com métodos sorológicos e
moleculares (RT-PCR). O método molecular
busca identificar a presença de material
genético do vírus, sendo mais complexo e
caro que os métodos serológicos, portanto,
nem sempre estão disponíveis para toda a
população.
O vírus pode ser isolado no sangue nos
primeiros dias de infecção. Os resultados de
RT-PCR a partir de amostras clínicas também
podem ser utilizados na genotipagem do
vírus, permitindo a identificação de amostras
de diferentes origens geográficas.
Como tratar a chikungunya?
Não há nenhum tratamento específico com
medicamentos antivirais para a chikungunya.
O tratamento é direcionado principalmente
para aliviar os sintomas. Não há nenhuma
vacina comercial para evitar a infecção pelo
chikungunya.
A presença do mosquito Aedes aegypti, vetor
do vírus que vive em habitações humanas, é
um fator de risco significativo para a
chikungunya.
Para evitar a transmissão do vírus, é
fundamental que as pessoas reforcem as
ações de eliminação dos criadouros dos
mosquitos, assim como façam o uso
repelentes e roupas que cubram as áreas
expostas do corpo. As medidas são as
mesmas para o controle da dengue e do zika,
como, por exemplo, verificar se a caixa d’água
está bem fechada; não acumular vasilhames
no quintal; verificar se as calhas não estão
entupidas; e colocar areia nos pratos dos
vasos de plantas; entre outras iniciativas
desse tipo.
A POESIA DA SEMANA
CONTRASTE
Derval Evangelista de Magalhães
Advogado, ex-ceplaqueano.
Na riqueza - tanta luxúria e tanto dano
Tanto esnobismo que a morte nem é
apercebida
Na pobreza – tanta miséria e tanto engano
Que se torna duro encarar a vida.
Na riqueza- tanta orgia desmedida
Tanta alegria vã desperdiçada.
Na pobreza – tanta luta renhida.
Tanta tristeza, tanta indigência abafada.
Na riqueza – tanto comodismo, tanta
veneração
Que todo sonho se faz realidade.
Na pobreza – tanto conflito, tanta humilhação
Que por mais claro que se veja, há sempre
obscuridade.
NAVEGUE...
Fernando Pessoa
Navegue, descubra tesouros, mas não os tire
do fundo do mar, o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira
trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas
lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas
só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda
parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar
muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam
correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-
o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta
jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você
possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o
século vira e se o milênio é outro, se a idade
aumenta; conserve a vontade de viver, não se
chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as
portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas
feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas
vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma
história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se
faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita
que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e
satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa
agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe
ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não
deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
"Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O
mais é nada".
CIENTISTAS CONFIRMAM QUE PUNHAL DE TUTANCÂMON É
EXTRATERRESTRE
NOTICIAS
De acordo com uma equipe científica, a
lâmina de um dos punhais encontrados no
túmulo do Rei Tutancâmon tem origem
extraterrestre.
A conclusão é de uma equipe de
pesquisadores italianos e egípcios, que
publicaram um artigo detalhado na revista
Meteoritics & Planetary Science, em que
afirmam que um dos punhais encontrados no
túmulo do jovem faraó contém uma folha de
ferro que é de procedência extraterrestre. A
origem deste material é tema de debate
desde a descoberta da tumba do Rei Tut por
Howard Cater, em 1922, já que os egípcios
não fabricavam ferro. Desde então, pipocam
teorias sobre uma procedência alienígena do
ferro do punhal, mas nunca uma análise
conclusiva pode ser feita até agora.
O novo estudo, no entanto, parece mudar esse
cenário. As análises realizadas em duas áreas
do punhal — exposto no Museu Egípcio do Cairo
— mostraram uma elevada percentagem de
níquel (11%), apenas compatível com o ferro de
meteoritos. Os traços de cobalto no metal
confirmam a hipótese, segundo os
pesquisadores. Para o estudo foram usadas
técnicas de análise com fluorescência e raios-x e
tudo foi feito sem que o punhal fosse retirado do
museu para evitar danos.
Mais impressionante ainda é que os
estudiosos acreditam saber qual foi o
meteorito que deu origem ao ferro do punhal
do faraó. Eles comparam amostras de todos
os 20 meteoritos de ferro conhecidos na
região e concluíram que a folha do objeto de
Tutancâmon veio de uma pedra chamada
Kharga, localizada há 16 anos no porto de
Mersa Matruh, a 240 quilômetros a oeste de
Alexandria.
Vale recordar que os antigos egípcios
consideravam o ferro um metal supremo,
inclusive superior ao ouro, provavelmente
porque era escasso, ao não dispor de minas
para sua extração nem tecnologias para seu
tratamento.
Fonte:
http://seuhistory.com/noticias/cientistas-
confirmam-que-punhal-de-tutancamon-e-
extraterrestre
A PIADA DA SEMANA
Fidel está fazendo um dos seus famosos
discursos na Praça da Revolução:
- E a partir de agora temos de fazer mais
sacrifícios! - Ouve-se uma voz na multidão: -
Trabalharemos o dobro!
- O Comandante continua: - E temos de
entender que haverá menos alimentos!
- A mesma voz: - Trabalharemos o triplo! -
Fidel prossegue:
- E as dificuldades vão aumentar! -
Trabalharemos o quádruplo!
- Fidel vira-se para o chefe da segurança e
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oOo
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AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 580 an 12 julho_2016.ok

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 580 – ANO XII Nº 47 – 12 de julho de 2016 O RIO CACHOEIRA, A “SECA ÚMIDA” TROPICAL E O MONOTRILHO LÚDICO. Luiz Ferreira da Silva Vivi quase três décadas apreciando a beleza do Rio Cachoeira (Figura 1), por um lado, e preocupado pelo outro - o problema ambiental. Figura 1. O Rio Cachoeira embelezando Itabuna. (In www.ba24horas.com.br). A primeira coisa que salta aos nossos olhos é ele ter construído toda Itabuna, fornecendo areias do seu leito. Como isso é possível, sendo ele um rio rochoso, como visualizado na figura 2. Figura 2. Lavadeiras usufruindo das pedras do Rio Cachoeira. (Acervo de J. Rezende) Ora, é a indicação clara do assoreamento da sua bacia pela insensatez da deterioração da mata ciliar. Era até lúdico a procissão de jegues carregando areias, bem como os “areieiros” enchendo as sua canoas, registrados na figura 3. Mas ninguém enxergava. Figura 3. Retirada de areias oriundas do assoreamento. (Acervo de J. Rezende) Outra constatação; a alimentação hídrica pelo Rio Almada, via as águas inservíveis das residências. Explico: o Almada fornece a água aos Itabunenses que a esgota através das descargas dos banheiros com os rejeitos indo diretamente para o Rio Cachoeira. Dessa forma, em certas ocasiões em que o Rio Almada ficava quase seco, desnudo com suas pedras a mostra, era recarregado daquela maneira “by pass”, passando a ser
  • 2. dependente daquele. O Rio Cachoeira “afluente” do Rio Almada? Também, poucos se apercebiam dessa escassez de água e da poluição hidro sanitária. Em razão da cegueira, nada foi feito. Muitas conversas, poesias e cânticos. Esqueceu-se de se reconstituir as matas ciliares, de regularizar o fluxo hídrico com pequenas barragens, de investir no esgotamento sanitário e de se desenvolver um projeto de educação ambiental. O problema do Rio Cachoeira se agravou com a estiagem prolongada que vem afetando, inclusive, o cultivo do cacau. Vale a pena discorrer sobre esta “calamidade” que vejo estampada nos jornais locais, deixando o pessoal atordoado e os ecologistas de plantão deitando teorias catastróficas, como se fosse um fenômeno do outro mundo e que tal jamais tivesse acontecido na região. Lembro-me muito bem, no início da década de 70, o Dr. Paulo Alvim coordenando um Simpósio sobre a seca na região, com a presença de renomados pesquisadores internacionais, como a Dra. Simpson e o Dr. Montiz, da Inglaterra, bem como o Dr. João Ramos, pesquisador da FUNCEME, Ceará. Durante o evento, foi feita nucleação de nuvens para fabricação de chuvas artificiais com uma técnica desenvolvida pelo pesquisador cearense. Isso em plena mata úmida tropical sul baiana. Tanto hoje como naquela época, o quantitativo de chuva, considerando uma série decenal não de ter variado tanto assim. Talvez, como no caso presente, o problema seja de má distribuição. Seja o que for o problema é cíclico e a região não vai virar semiárido, continuando úmida tropical. Espero que esteja certo nesse meu vaticínio. Que me corrijam ou me confirmem os competentes Climatologistas do CEPEC. Reforçando essa concepção, vale a pena recorrer ao Técnico Agrícola José Rezende, conhecedor de pé no chão do sul da Bahia, por força da sua especialização em fotointerpretação e andanças coletando solos com os pesquisadores da Geociência (CEPEC): - “Quando trabalhei no Diagnostico em 1972, descobri um VILAREJO próximo a ITABELA, como o nome de QUEIMADO. Como sempre fui curioso com estes nomes na região e fui informado que aquela Mata Atlântica foi alvo de várias queimadas pela seca devastadora de 1951”. - “Aqui perto de Coaraci, a seca foi tão grande na década de 40, que o lugarejo levou o nome de Cerqueiro Grande”. É preciso contextualizar o hoje. Antes, a população era menor e, em consequência, a demanda por água bem aquém da exigida presentemente, o que agrava mais ainda a estiagem momentânea e a faz mais danosa, sobretudo por não ter havido um planejamento hidrológico com espírito de antevisão. Culpa de quem? Há problemas do tempo – é claro -, mas a ação antrópica inconsequente é prevalente! Vale a pena se ater a outro aspecto do Rio Cachoeira, o da sua beleza cênica. O leito de pedras, além dessa condição lúdica, proporciona uma ictiologia favorável à produção de pitus, havendo até uma curva que recebeu o seu nome. Conversando com Zé Haroldo, de saudosa memória, expôs-me uma ideia de ligar Itabuna-Ilhéus através de um monotrilho sobre o rio. Acrescentei-lhe que seria até fácil, pois as rochas facilitariam a implantação dos pilares, E fomos desenvolvendo, como uma brincadeira, esta ideia que, naquela ocasião, poderia ter um tempero de maluquice, razão pela qual a colocamos na nossa caixa preta de sonhos. Mas, pensem bem. Além da validade como transporte, haveria o diferencial turístico – passeio, apreciando-se as roças de cacau com suas barcaças secando as preciosas sementes e outros aspectos ecológicos. Então, não parece coisa de malucos ou parece? Deixo isso com o prezado leitor. Hoje, 24 anos fora da região fico triste com a terra que me acolheu e plantei dois filhos Grapiúnas, ao constatar a morte do Rio Cachoeira e a insensibilidade do poder público. (Maceió, 20 de junho de 2016).
  • 3. CHIKUNGUNYA (MSF – Médicos sem Fronteiras) A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos, detectada primeiramente durante um surto no sul da Tanzânia em 1952. O nome chikungunya deriva de uma palavra em Makonde, língua falada por um grupo de pessoas que vive no sudeste da Tanzânia e no norte de Moçambique, e significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a dor nas articulações característica. Desde que o vírus foi isolado na Tanzânia, há relatos de surtos em vários países do mundo. Nas Américas, em outubro de 2013, teve início uma grande epidemia de chikungunya em diversas ilhas do Caribe. Estudos recentes identificaram que de 38% a 63% da população local havia sido infectada pelo vírus durante a epidemia. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, ainda precisa ser bem estudada, mas acredita-se que seja menos frequente que na dengue. Por outro lado, a doença gera um grande impacto social por causa do alto número de casos; da incapacidade de trabalhar, às vezes, a longo prazo; das consequências dos efeitos colaterais de medicamentos inapropriados; e das consequências da não obtenção de um diagnóstico preciso. O que causa a chikungunya e como se transmite? A chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. O vírus chikungunya é transmitido de uma pessoa para outra pela picada de mosquitos fêmeas infectadas. Geralmente estão envolvidos os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, duas espécies que também podem transmitir outros vírus, incluindo dengue e zika. Esses mosquitos normalmente picam durante o período diurno, embora sua atividade possa ser maior no início da manhã e no fim da tarde. A doença geralmente aparece entre 4 e 8 dias após a picada de um mosquito infectado, embora o intervalo possa variar entre 2 e 12 dias. Sintomas da chikungunya A chikungunya causa febre e graves dores nas articulações. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. A dor nas articulações é, por vezes, debilitante e pode ter duração variada. A maioria dos pacientes se recupera completamente, mas, em alguns casos, a dor nas articulações pode persistir por diversos meses, ou até mesmo anos. Diagnóstico da chikungunya Existem diferentes formas de realizar o diagnóstico confirmatório para a infecção pelo vírus chikungunya. Os meios diagnósticos mais utilizados são os testes serológicos, tais como o imuno ensaio ligado a enzima (ELISA), que pode confirmar a presença de anticorpos IgM e IgG contra o vírus chikungunya, sendo que as maiores concentrações de IgM são registadas entre 3 e 5 semanas após o início dos sintomas e persistem aproximadamente por dois meses. As amostras recolhidas durante a primeira semana após o início dos sintomas devem ser analisadas com métodos sorológicos e moleculares (RT-PCR). O método molecular busca identificar a presença de material genético do vírus, sendo mais complexo e caro que os métodos serológicos, portanto, nem sempre estão disponíveis para toda a população. O vírus pode ser isolado no sangue nos primeiros dias de infecção. Os resultados de RT-PCR a partir de amostras clínicas também podem ser utilizados na genotipagem do vírus, permitindo a identificação de amostras de diferentes origens geográficas. Como tratar a chikungunya? Não há nenhum tratamento específico com medicamentos antivirais para a chikungunya. O tratamento é direcionado principalmente para aliviar os sintomas. Não há nenhuma vacina comercial para evitar a infecção pelo chikungunya.
  • 4. A presença do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus que vive em habitações humanas, é um fator de risco significativo para a chikungunya. Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos, assim como façam o uso repelentes e roupas que cubram as áreas expostas do corpo. As medidas são as mesmas para o controle da dengue e do zika, como, por exemplo, verificar se a caixa d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de plantas; entre outras iniciativas desse tipo. A POESIA DA SEMANA CONTRASTE Derval Evangelista de Magalhães Advogado, ex-ceplaqueano. Na riqueza - tanta luxúria e tanto dano Tanto esnobismo que a morte nem é apercebida Na pobreza – tanta miséria e tanto engano Que se torna duro encarar a vida. Na riqueza- tanta orgia desmedida Tanta alegria vã desperdiçada. Na pobreza – tanta luta renhida. Tanta tristeza, tanta indigência abafada. Na riqueza – tanto comodismo, tanta veneração Que todo sonho se faz realidade. Na pobreza – tanto conflito, tanta humilhação Que por mais claro que se veja, há sempre obscuridade. NAVEGUE... Fernando Pessoa Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá. Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra. Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos. Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu. Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde. Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu. As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces. O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe- o ir embora, agarre-o! Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave! Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa. Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela. Abra todas as janelas que encontrar e as portas também. Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho. Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho. Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas. Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for. Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso. Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam. Olhe para o lado, alguém precisa de você. Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca. Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os. Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também. Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura. Arrependa-se, volte atrás, peça perdão! Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte!
  • 5. Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se achá-lo, segure-o! "Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada". CIENTISTAS CONFIRMAM QUE PUNHAL DE TUTANCÂMON É EXTRATERRESTRE NOTICIAS De acordo com uma equipe científica, a lâmina de um dos punhais encontrados no túmulo do Rei Tutancâmon tem origem extraterrestre. A conclusão é de uma equipe de pesquisadores italianos e egípcios, que publicaram um artigo detalhado na revista Meteoritics & Planetary Science, em que afirmam que um dos punhais encontrados no túmulo do jovem faraó contém uma folha de ferro que é de procedência extraterrestre. A origem deste material é tema de debate desde a descoberta da tumba do Rei Tut por Howard Cater, em 1922, já que os egípcios não fabricavam ferro. Desde então, pipocam teorias sobre uma procedência alienígena do ferro do punhal, mas nunca uma análise conclusiva pode ser feita até agora. O novo estudo, no entanto, parece mudar esse cenário. As análises realizadas em duas áreas do punhal — exposto no Museu Egípcio do Cairo — mostraram uma elevada percentagem de níquel (11%), apenas compatível com o ferro de meteoritos. Os traços de cobalto no metal confirmam a hipótese, segundo os pesquisadores. Para o estudo foram usadas técnicas de análise com fluorescência e raios-x e tudo foi feito sem que o punhal fosse retirado do museu para evitar danos. Mais impressionante ainda é que os estudiosos acreditam saber qual foi o meteorito que deu origem ao ferro do punhal do faraó. Eles comparam amostras de todos os 20 meteoritos de ferro conhecidos na região e concluíram que a folha do objeto de Tutancâmon veio de uma pedra chamada Kharga, localizada há 16 anos no porto de Mersa Matruh, a 240 quilômetros a oeste de Alexandria. Vale recordar que os antigos egípcios consideravam o ferro um metal supremo, inclusive superior ao ouro, provavelmente porque era escasso, ao não dispor de minas para sua extração nem tecnologias para seu tratamento. Fonte: http://seuhistory.com/noticias/cientistas- confirmam-que-punhal-de-tutancamon-e- extraterrestre A PIADA DA SEMANA Fidel está fazendo um dos seus famosos discursos na Praça da Revolução: - E a partir de agora temos de fazer mais sacrifícios! - Ouve-se uma voz na multidão: - Trabalharemos o dobro! - O Comandante continua: - E temos de entender que haverá menos alimentos! - A mesma voz: - Trabalharemos o triplo! - Fidel prossegue: - E as dificuldades vão aumentar! - Trabalharemos o quádruplo! - Fidel vira-se para o chefe da segurança e pergunta: - Quem é esse idiota que vai trabalhar tanto? - O coveiro, meu comandante oOo Acessar: www.r2cpress.com.br